Implementação do PNAD

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Plano Nacional de Avaliação da Dor na UCI PNAD

Transcript of Implementação do PNAD

Plano Nacional de Avaliação da Dor na UCI

PNAD

Viseu, 19 de Abril de 2010

Como avalio a dor do doente crítico??

Ausência de uniformização de ferramentas avaliação da intensidade da Dor do doente internado nas Unidades de Cuidados Intensivos Portuguesas.

Problemática

Objectivo da SPCI

Designar uma escala comportamental, para avaliação da dor em doentes sedados que não comunicam, a adoptar pelas UCI`s Portuguesas.

Objectivo Geral

Designar uma escala comportamental, das duas indicadas, como instrumento de medida, para avaliar a dor em doentes críticos, que não comunicam, sedados e submetidos à ventilação mecânica, a adoptar pelas UCI´s Portuguesas.

Objectivos Específicos • Promover o desenvolvimento de competências

na área da avaliação da dor em doentes críticos;

• Avaliar as propriedades, como instrumento de medida, de duas escalas de avaliação da dor em doentes críticos, que não comunicam e submetidos à ventilação mecânica.

• Conhecer a opinião dos enfermeiros participantes no PNAD, sobre a aplicabilidade das escalas propostas.

1ª Intervenção

Divulgação Oficial do Projecto Semana Europeia da Dor

Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos lança projectos pioneiro de avaliação da dor … Semana Europeia da Dor, que se assinalou entre 11 e 15 de Outubro, serviu para a

Sociedade Portugue … as unidades de cuidados intensivos do país vão passar a usar duas escalas para avaliação da dor, se … para avaliar a dor do doente – que após a formação

conseguirão disseminar aos restantes elementos d … http://www.ordemenfermeiros.pt/comunicacao/Paginas/SociedadePortuguesaCuidadosInten

sivos.aspx 20-10-2010 - 28KB

1ª Fase 2ª Fase

3ª Fase 4ªFase

5ª Fase

Fases da implementação do PNAD

Fases da implementação do PNAD

1ª Fase

Formação dos Enfermeiros de Referência pelo GAD-SPCI.

Plataforma de Formação

• Desenvolveram uma formação uniformizada

GAD

• Formam Enfermeiros de Referência

Enf. Ref. • Formação em serviço

ENFº

Fases da implementação do PNAD

Fases da implementação do PNAD

2ª Fase

Formação das equipas de enfermagem pelos Enfermeiros de Referência.

Matisse - 1909-10

Enfermeiros de Referência

Fases da implementação do PNAD

3ª Fase

Aplicação de duas escalas de avaliação da intensidade da dor em doentes críticos, que não comunicam e submetidos à ventilação mecânica.

Que cumpram todos os critérios de inclusão e nenhum de exclusão.

População Alvo

Critérios de Inclusão

Estar submetido a ventilação mecânica

Incapacidade para

comunicar, de forma verbal e/ou motora

Auto-avaliação

Ventilação Espontânea

Tetraplegia Bloqueantes Neuromusculares

ECG=3

Polineuropatia Morte Cerebral

Critérios de Exclusão

Avaliação da intensidade da dor

Todos os turnos (MTN)

Enfermeiro

com formação do PNAD

Procedimento

doloroso .

Procedimento

Ass.Enf.____________________________________ Ass.Enf.____________________________________ Ass.Enf.____________________________________

ANTES DO PROCEDIMENTO (5-10 MINUTOS ANTES)

DURANTE MOBILIZAÇÃO/C. POSTURAL OU DEPOIS DA ASPIRAÇÃO DE SECREÇÕES

APÓS PERIODO DE RECUPERAÇÃO (15 MIN. DEPOIS DO PROCEDIMENTO)

EVA Sem dor Pior dor imaginável _____________________________________________________________ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 EVN

EVA Sem dor Pior dor imaginável _____________________________________________________________ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 EVN

EVA Sem dor Pior dor imaginável _____________________________________________________________ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 EVN

Expressão Facial

Relaxada Ligeiramente contraída(ex.sobrancelhas arqueadas) Contracção Franca(ex.pálpebras cerradas) Fácies com sinal de dor

1 2 3 4

Tónus dos Membros Superiores

Sem movimento Ligeira Flexão Membros em flexão e punhos cerrados Membros retraídos

1 2 3 4

Adaptação à Ventilação

Adaptado Reacção esporádica ao ventilador Luta contra o ventilador Impossível de ventilar

1 2 3 4

Ausência de dor = 3 pontos Dor Intensa = 12 pontos

Escala Comportamental da Dor

Expressão Facial

Relaxada Ligeiramente contraída(ex.sobrancelhas arqueadas) Contracção Franca(ex.pálpebras cerradas) Fácies com sinal de dor

1 2 3 4

Tónus dos Membros Superiores

Sem movimento Ligeira Flexão Membros em flexão e punhos cerrados Membros retraídos

1 2 3 4

Adaptação à Ventilação

Adaptado Reacção esporádica ao ventilador Luta contra o ventilador Impossível de ventilar

1 2 3 4

Ausência de dor = 3 pontos Dor intensa= 12 pontos

Escala Comportamental da Dor

Expressão Facial

Relaxada Ligeiramente contraída(ex.sobrancelhas arqueadas) Contracção Franca(ex.pálpebras cerradas) Fácies com sinal de dor

1 2 3 4

Tónus dos Membros Superiores

Sem movimento Ligeira Flexão Membros em flexão e punhos cerrados Membros retraídos

1 2 3 4

Adaptação à Ventilação

Adaptado Reacção esporádica ao ventilador Luta contra o ventilador Impossível de ventilar

1 2 3 4

Ausência de dor = 3 pontos Dor Intensa = 12 pontos

Escala Comportamental da Dor

ESCID 0 1 2 Pontuação

parcial

Musculatura facial

Relaxada

Em tensão, testa franzida e/ou fácies de dor

Testa franzida

habitualmente e/ou dentes

cerrados

Tranquilidade

Tranquilo, relaxado,

movimentos normais

Movimentos ocasionais

de inquietude e/ou mudança

de posição

Movimentos frequentes, incluindo

cabeça e/ou extremidades

Tónus muscular

Normal

Aumentado. Flexão dosdedos

das mãos e/ou pés

Rígido

Adaptação à VM (Descartar outras

causas)

Tolera V.M.

Tosse, mas tolera

V.M.

Luta com o ventilador

Conforto

Confortável e/ou tranquilo

Tranquiliza-se ao toque e/ou

à voz. Fácil de distrair

Difícil de confortar, ao toque e à voz

PONTUAÇÃO TOTAL /10

0: Sem dor 1-3: Dor ligeira.

Contemplar outras causas

4-6: Dor moderada >6: dor intensa

ESCID 0 1 2 Pontuação

parcial

Musculatura facial

Relaxada

Em tensão, testa franzida e/ou fácies de dor

Testa franzida

habitualmente e/ou dentes

cerrados

Tranquilidade

Tranquilo, relaxado,

movimentos normais

Movimentos ocasionais

de inquietude e/ou mudança

de posição

Movimentos frequentes, incluindo

cabeça e/ou extremidades

Tónus muscular

Normal

Aumentado. Flexão dosdedos

das mãos e/ou pés

Rígido

Adaptação à VM (Descartar outras

causas)

Tolera V.M.

Tosse, mas tolera

V.M.

Luta com o ventilador

Conforto

Confortável e/ou tranquilo

Tranquiliza-se ao toque e/ou

à voz. Fácil de distrair

Difícil de confortar, ao toque e à voz

PONTUAÇÃO TOTAL /10

0: Sem dor 1-3: Dor ligeira.

Contemplar outras causas

4-6: Dor moderada >6: dor intensa

ESCID 0 1 2 Pontuação

parcial

Musculatura facial

Relaxada

Em tensão, testa franzida e/ou fácies de dor

Testa franzida

habitualmente e/ou dentes

cerrados

Tranquilidade

Tranquilo, relaxado,

movimentos normais

Movimentos ocasionais

de inquietude e/ou mudança

de posição

Movimentos frequentes, incluindo

cabeça e/ou extremidades

Tónus muscular

Normal

Aumentado. Flexão dosdedos

das mãos e/ou pés

Rígido

Adaptação à VM (Descartar otras

causas)

Tolera V.M.

Tosse, mas tolera

V.M.

Luta com o ventilador

Conforto

Confortável e/ou tranquilo

Tranquiliza-se ao toque e/ou

à voz. Fácil de distrair

Difícil de confortar, ao toque e à voz

PONTUAÇÃO TOTAL /10

0: Sem dor 1-3: Dor ligeira.

Contemplar outras causas

4-6: Dor moderada >6: Dor Intensa

Fases da implementação do PNAD

4ª Fase

Aplicação de um questionário aos enfermeiros que participaram no PNAD.

Norte

14 UCI´s

439 Enf.

428 PNAD

97,5%

4

Centro

10 UCI´s

257 Enf.

236 PNAD

91,8%

1

Sul

8 UCI´s

172 Enf.

165 PNAD

95,9%

1

Lisboa

27 UCI´s

536Enf.

468PNAD

87,3%

6

Ilhas

2UCI´s

67Enf.

49PNAD

73,3%

Nacional

61UCI´s

1471Enf.

1346PNAD

91,5%

Dentro do período previsto

59%

15 dias após o período previsto

28%

1 mês após o período previsto

13%

1. Qual o período de implementação do projecto na unidade?

Superior a 1 mês 2% De 1 semana

a 1 mês 26%

Até 1 semana 72%

2. Quanto tempo passou desde a apresentação do projecto até à

formação do grupo?

Receptivo 96%

Pouco receptivo

4%

3. Qual a reacção do grupo?

Nenhuma 28%

Tempo para formar a

totalidade da equipa

47%

Interpretação das escalas

15%

Conhecimento reduzido sobre a

temática 10%

4. Quais as principais dificuldades sentidas na formação do grupo?

Nenhuma 14%

Interpretação das escalas

40%

Apropriação dos critérios de

inclusão/ exclusão

26%

Tempo para acompanhar a

equipa 4%

Incluir na prática clínica

9%

Falta de conhecimentos

sobre a temática

7%

5. Quais as principais dificuldades sentidas pelo grupo?

6.1 falta de motivação

19% 6.2 conjuntura organizacional

24%

6.3 falta de reconhecimento/envolvimento

das chefias: 2%

6.4 falta de tempo

49%

Não respondeu 6%

6. O que esteve na base dessas dificuldade?

Sensibilização/ motivação para a avaliação da

dor 59%

A implementação

de um instrumento

para a avaliação da dor

15%

Formação uniformizada

9%

Potencialidades do PNAD

17%

7. Principais pontos fortes na implementação?

Esclarecimento de dúvidas

62%

Formação à equipa e

individualmente 26%

Motivar a equipa

8%

Não foi necessário

4%

8. Qual o apoio prestado ao grupo durante o período de implementação?

Elevado 49% Bom

32%

Razoável 8%

Insuficiente 11%

9. Qual o nível de envolvimento do grupo?

Sem intercorrências

68%

Dificuldade na sistematização

dos registos 8%

Falta de tempo 6%

Resistência da estrutura

organizacional 9%

Não respondeu 9%

10. Como decorreu o processo?

Sim 85%

Não 11%

Não respondeu

4%

11. As expectativas iniciais foram atingidas?

Sensibilização para a

problemática da dor

36%

Integração no PNAD 32%

Ganhos na objectividade da avaliação

da dor 11%

Envolvimento da Equipa

21%

12.1 Quais os principais desvios Positivos?

Critérios de inclusão/ exclusão restritos

21% Falha na sistematização

dos registos 15%

Falta de motivação da

equipa 13%

Falta de tempo 13%

Instrumento de registo confuso

4%

Logística 2%

Nenhum 32%

12.2 Quais os principais desvios Negativos?

Uniformização da avaliação da

dor 13%

Avaliação sistemática da

dor 30%

Possibilidade de

implemantação de uma das

escalas 21%

Intervenção no alívio da dor

2%

Não respondeu 34%

13. Oportunidades de melhoria identificadas:

Sim 72%

Não 28%

14. Registou-se alguma mudança na preocupação com a percepção da

avaliação da dor?

Fases da implementação do PNAD

5ª Fase

Apresentação dos resultados no Congresso Monotemático da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos.

Agradecemos a atenção!

Em nome de todos os Enfermeiros do GAD-SPCI

Alguma questão?

[email protected]