Impressão de fax em página inteira -...

18
i i': b. CIRCULAR TÉCNICA- JYL I. ' - - *. 7 n I @ EcoMEnonCõEs pnnn n cui.TuRA. C No NORDESTE BRASILEIRO . ,- h? I riLh trnpWa Brasileira de Pkgquisa AgropMijarTa - EMBRAPA Vinculada ao Ministerio da Agricultura Centro Nacional de Pesqulça do Algodão - CNPA Campina Gande, Psráiba

Transcript of Impressão de fax em página inteira -...

Page 1: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

i

i': b .

CIRCULAR TÉCNICA-

JYL

I . ' - - *. 7

n I @ EcoMEnonCõEs pnnn n cui.TuRA.

C

No NORDESTE BRASILEIRO . ,- h?

I

riLh trnpWa Brasileira de Pkgquisa AgropMijarTa - EMBRAPA Vinculada ao Ministerio da Agricultura Centro Nacional de Pesqulça do Algodão - CNPA Campina Gande, Psráiba

Page 2: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

Circular Técnica, nP 10 Dezembro, 1984

RECOMENDAÇÕES PARA A CULTURA

DO ALGODOEIRO HERBACEO IRRIGADO NO NORDESTE BRASILEIRO

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuãria - EMBRAPA Vinculada ao Min is tér io da Agricultura Centro Nacionbl de Pesquisa do Algodão - CNPA Campina Grande, Paraiba

Page 3: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

Exemplares desta EMBRAPA - CNPA Rua - Osvaldo Cr Telefone: (083) Te1 ex : (083)

publicatão podem ser solicitados ã:

luz, 1143 - Centenãrio 321 -360& 2236

Caixa Postal, 174 58.100 - Campina Grande, PB

Tiragem - 3000

Comité de Publicação do CNPA Pres . João Ribeiro Crisõstomo Sec . Pedro Maia Guimarães Membros E1 i rabete de O1 ivei ra Serrano

Elton Oliveira dos Santos José Gomes de Souza Napoleão Esberard de M. Beltrão Francisco de Sousa Ramal h0

, Empresa Brasileira de Pesquisa ~gropecuária . Centro Nacional de Pesquisa do A1 godão. Campina Grande. PB

Recomenda~Oes para a cul tura do a 1 godoei ro herbáceo irrigado no Nordeste bras i le i ro , por Maria J O S ~ da S i l v a e outros. Campina Grande. 1984

1 5p. (EMBRAPA-CNPA. Ci rcul ar Técnica, 10)

1 . Algodão ~erbáceo Irrigado - Cultivo - Brasil Nor deste. I. S i l v a , M.J. da, colab. 11. Holanda, A.F. de; colab. I I I . Jesus, FoMaMo de, colab. I V . Carvalho, O S .

*

I colab. V. Pinentcl, C.R.M.,~olab. V I . Guimarães, P. I

M. , colab. VII. TTt~lo. VIII. Serie C00 633.51

Page 4: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

RE-ES PARA A CULTURA DO ALODDOEIRQ Hl3U&EO IRRIGADO

rm NOmsT'E BRASILEIIEO

Esta publicação apresenta um Sistema de Producão para a cultura do algodoeiro herbáceo irrigado, elaborado com ba se em resultados de pesquisa conduzida no PerTmtro 1rrigad6 Engenheiro Arcoverdo, do Departamento Nacional de Obras Con tra as Secas (DNOCS), no munic'ipio de Condado, PB, nc perT6 - do de 1980 a 1983.

E vá1 ido para todos os ~ u n i c T p i o s que apresentarem con dlções edafo-climãticas semelhantes ãquelas em que f o i condü zida a pesquisa e servirã de base para a irrigaçáo desta cuT

-. tura no Nordeste semi -5ri do. Estas recomendações se destinam aos colonos dos períme

tros irr igados do DNOCS e aos produtores que desejem culti var o alqodoeiro herbáceo sob condiç6es de irrigação. As r5 comnda~oes deste s i s tema poderão servi r com base i n i c i a1 dependendo das condições de clima e de solo, enquanto o ren diniento previsto para este sistema é de cerca de 3.000 kg/hà

I , PREPARO D7 SULQ

O preparo do solo deve proporcionar uma camada superfi cial fi namente destorroada, de forma a possi b i 1 i t a r condi ções adequadas à geminação. O preparo convencional do sol6 implica em uma aração, à profundidade de 20 a 25cm. devendo ser u t i 1 izado o arado de disco ou de aiveca reversyvel . Em seguida, real i z a r duas gradagens cruzadas com grade de disco de modo que o solo fique em condiç5es de receber as semn ter. Caso o terreno seja muito decl i voso, aconselha-se reà I izar um só gradagem, a f i m de evitar a erísão, d e vido ã pul veri z a ~ ã o excessiva do sol o. A etapa f f na1 do pre paro do solo é o sulcamento. O implmento u t i l i z a d o é o sul cador mas no caso de nãu haver disponibilidade do mesmo, pÕ de-se utilizar o arado de disco. deixando-se só um disco nõ implemento. Os sulcos devem ser retilrneos e devem ser com truidos no sentido perpendicular à maior decl ividade do teF reno, com espaçamnto de I,h. Quando a declividade do teF reno f o r acentuada eJou Sescnifome, aconselha-se o uso de

Page 5: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

sulcos em contorno. Estes são construidos na direção das curvas de nTve1, marcadas no terreno com o auxTl i o de um n l vel de luneta e de uma mira ou de um nivel de mangueira. A condução da água para d i s t r i b u i ç ã o nos sulcos em contorno de ve ser fe i ta por canais revestidos ou tubulações na direçáõ morro abaixo. Deve haver um sistema de drenagem para c01 e tar o excesso de água de irrigação, evitando possíveis trans bordamentos . Após o preparo do sol o, recomenda-se amostrã - gem dlo solo para análises quiniica e f i s i c a .

2. PLANTIO

O p lan t io realizado manualmente (enxada ou matraca) de ve ser f e i t o na base do carnalhão nos sulcos de irrigação, em covas espaçadas de O 30m, colocando-se em me'di a 4 a 6 semn t e s por cova. Em seguida, deve-se cobr i r as semntes com uma f i n a camada de sola.

r* Coro r-* Cova

A lâmina de irrigação deve ser baseada nas proprieda des fisico-h'idricas do solo. No caso da impossibilidade dã deternii nação dessas propri edades , pode-se consul tar a Tabel a 1 . A fórmul a u t i 1 i zada para o cãl cul o da I J^mi na de água é a seguinte:

- L1 - (CcaPm) x D a p x P r e x f

10 em que:

Cc = capacidade de campo, em percentagem em peso L1 = 1 âni na Iígui da a se7 apl icada no sol o, em m

Page 6: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

iL. d rn d W- Vi- 4 a d

Page 7: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

Pm = ponto de murchamento, em percentageni em peso Dap = densidade aparente do solo, em c~/crn~ Pre = prcifundidade e f e t i v a do sistema rad icu la r , em

cm f = fator de d i sponi b i 1 i dade da cul tura a ser i rri I

gada, sendo considerado, neste s i stema, 0,5 (5019).

Para se estabelecer o turno de rega, pode-se utilizar o coeficiente da cultura ( K ) 0,65. Ecte coeficiente pode ser u t i l i z a d o em qualquer uma das fórmulas ezprricas u t i l i z a das para o cá1 culo da evapotranspiração. Depois de cal culã da a evapotranspiração da região, calcula-se o turfio de reg: por meio da fórmula:

T.R = L1 - E r P

onde : T.R = intervalo entre as irrigaçces, em d ia

= lâmina de água apl icada na irrigação, em mn k = evapotranspiraqão potencial d i á r i a da regi%. P em m / d i a

Não estando disponiveis os dados de evaporação do 10 cal , as irrigações devem ser feitas, baseando-se nos primí ros sintomas de def iciências hrdricas da planta (murcha e; tre 9:00 e 9:30 horas da manhã, cor verde azulada das fol hac e mudança da coloração dos brotos temi na is ) . Deve-se irri gar a cultura sempre que 50% da água tiver sido consumida p6 l a s plantas ( f a t o r de disponibi l idade). Na Tabela 2, temos6 um guia para estimar a parte de água utiliz~vel que tenha si do extraãda do solo. Pode-se, ainda, adotar o seguinte pro cedimento. para solos a luv ia is francos; nos primeiros 50 d i as apCs a emergência, aplicar uma lâmina de 5 h , a cada 18 ou 20 dias (perfaz um tota l de 2 a 3 irr igações neste perh do); dos 50 aos 80 dias, aplicar uma lâmina de 70m, com i: tervalos de 10 a 15 dias (perfazendo um t o t a l de 2 irrigà ções) e dos 80 aos 100 dias , se não houver umidade suficiefi t e no solo, para garanti r o desenvolvimento normal da maturã ção dos frutos. aplicar uma lâmina de 80m, perfazendo um t o ta l de 420 a 4 7 h , aplicados num total de 5 a 6 irrigações;

Page 8: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

- n 5r

C r 6 C L r D m T r n C m e -

rn 0 4 " - O .s - -3 m 0 0 0 1 O v19 - a - = C .

- 2 3 ,-a" - 0 5 1 4

t Vi . u m 0 -I -

V h b p 5 , C m - ~ n

I r n n e -- - 3 s u w i

E Y * C I

z = M

C * rD

4 * i r i r

z W i b

7 Cii C m 1 iD C O P m - 3 - .i 3

3 U C P -

t- C Vi .a Q - E 3

L " = -L - m r i m w ?-%ir

- 8 m -I- i1 * n r r n -. m P

N m w n O O 0 . * m r n n

b w 3 rD n -

~ e i n w m a 0 - 3 3 % -,c .D

0 111 a i o Z , Z - ; $ - O a-. O P n n - u 5 --.C O

"0 --1

P 7 3 4 3 0 Q . P

9rR' 6i

a 5 7 3 3 - w - I * # cio 5

OLS* I i . LP

w D I , I 2 a O 4 O i - P II - . " X cr 0 - 4 i D E O

0 " Z J Z 2 m cri 3 "= 2-r: 2 *l h-. z m s s a * * P I p 3

7 *t c17 0

2.2 ," e,,, , O D i -

4 Pi

" n 3 m b o +

O Pia E O

w c - rn m O - 3 X

22-E 2 E * e m m u " E XEP.c

s - i r i Z O o r c - l l ú 0

3 ' 4 E P 1 Q. *-e-. 7

ntD3 IY m g 5

r i r , W D r 3 m W

-l - 1 w ~ ' r n z s

& t õ S i o a i -.

e v

CT rn

ELE9 i r C P 4 II

w - 3 m 3 0 - P X e a . n u 4

"PW, 5 s CL e m p-

a n e o P m Z Z P Ã "

n W P S 2 0 7 3 0.0

O 1 eL-. - * Co zmm 3 rr n * r D >

7 PI v

C 1 1 O 1

z rn

0 0 - - * 7 O

0i m

21 tXE 0 7 7 D 4

VI

- n n > rrn 5 +ulQ x O

CIO 4 6 1 s a - S - 4n p P -.+a7 -m

IDO 4

r n - 3 =r ' D f W *

m -c b C * > r - O

L 2 2 2 ' O

- 2 2 , g ! r D - O 4 ,

0 ,

4 e.- sl ~ n - . - 1 m = P - 5 IP

.o 0i

C a a u * - -

Page 9: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

durante to& o c i c l o da cultura (neste total já está i n c l u i da UM 1 âmi na de cerca de 1 O h , apl icada antes do plantio):

4. TRATOS CULTURAIS

4.1 . Desbaste

Deve ser real izado 10 a 15 dias após a emergência quan do as plantas atingirem cerca de 2 0 n de a1 tura. Consiste e i t a operação em se selecionar as duas melhores plantas em cá da cova e e1 iminar as demais por mio de um puxão 1 ateral pã ra não afetar as que ficarem. Deve ser f e l t o com o solo ti -. do e associá-lo a uma parte da adubação e a ma limpa.

4.2. Limpas O controle das plantas daninhas, f e i t o manualmente, de

ve ser realizado 5 dias após a emrgênci a ou quando surgi re i as primeiras ervas. As demais se farão à proporção que se f 1 terem necessári as, de modo a evi t a r que haja concorrência de erva com a cultura. De modo gera l , 3 a 4 limpas szo suf i cientes, tendo-se o cuidado de manter a cultura no limpo no5 primeiros 65 dias após a emergência.

5.1 . Pri nci pai s Pragas e seu Controle

O controle f i tossan i tã r io deve ser f e i t o quando as pra gas atingirem o n íve l de dano obtido por amostragem em f ichá prõpri a (Figura 1 ) .

Para se real i zar a amostragem, deve-se andar em zig- zag e observar urna planta a cada 25 passos. mas no caso de áreas m u i t o pequenas. as observa~ões poderão ser fe i tas a i n tervalos menores; por exemplo, a cada 9 passos. Quando a cuT tura f o r nova e as plantas tiverem menos de 3 folhas verdà de i ras , deve-se observar a infestação em 30cm de l i n h a ou nÜ - ma cova, em vez de uma planta a cada 25 passos.

Na ficha, anotar-se-á com x as pragas observadas na co 1 una correspondente e também o número de plantas da c01 unã da esquerda de 1 a 45. Os xsãoanotados acumulativamnte;

Page 10: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

FIGURA. 11 b p l o h FK)U PETD~R~FIcA pom nqi&8 onda o LAGARTA DbS MA&

Page 11: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

portanto, sem deixar espaços entre um e outro. O mosquito do alqodoelro ( ~ a r ~ a p h i c 2 torrssi Lima) pri

mira praga da coluna a esquerda, é controlado quando encoií tramos 53% de amostras atacadas, correspondendo à planta 24; na f icha de amostragem onde se localiza o alvo (8). A segun da coluna é representada pela lagarta rosca (Agmtis ips? Za, Hunf) a qual é controlada com 13% de infestação. A sê gui r , tem-se, respectivamente, a coluna do pulgão do algodó eiro ( ~ p h i s g o s s y p i i Glover). da lagarta da folha oÜ curuqueré ( ~ t b a m a argit taceo Hubner) , do ácaro vermelho do algodoei ro (Tetranhchus tudeni Zacher) e da 1 agarta rosada (Pectimphora gosstjpieZZa Saund) . Portanto, toda vez que o x a t i n g i r o alvo, a praga deve ser controlada.

As observações devem ser f e i t a s da seguinte maneira: para a lagarta rosca, anotar com x a presença de plantas mor - - t a s pela lagarta; tanto para o mosquito como para o pulgao, considera-se planta atacada aquela em que f o r encontrada uma colônia desses insetos. Para o curuquerê, observa-se a ter cei ra fo l ha do ãpi ce ou tenninal da p l anta e esta é consi dè rada infestada quando já são observados os danos na partè superior da folha. Finalmente, para a .lagarta rosada, cole ta-se uma macã por planta para verificar qualquer sinal d e dano-gal eria, minas verruga na parte interna do fruto ou a próprialarva. I : r n a ç ~ a s e r a b e r t a d e v e s e r f i m quando apertada entre o polegar e indicador e estar local i zada na parte mais a1 t a da planta.

Para a broca do a1 godoei r o ( E u t i m b o t h s bmsi t ieneis Hamb), não se faz amostragem. Ela é controlada mediante er radicação e queima dos res tos de cultura, associado à rotã ção de cultura. Caso i s t o não tenha sido f e i t o e a área fo; a1 tamente infestada pela praga no ano anterior, o controle deve ser f e i t o com duas aplicações de paratiom (Folidol) na dosagem de 1809 do p.a./ha, aos 20 e/ou 35 dias após a emer - gênci a , com a pulverizagão d i r i g i d a ao colo da planta.

O mosgui to do algodoeiro é controlado com aplicação do demetom meti 1 ico (Metasystox i ) na dosagem de 1259 de p.a. ha .

C

Controla-se a 1 agarta rosca, mediante o uso de i s c a a base de 2009 de tri clorfon (Dipterex 80 PS) mais 5009 de açij

Page 12: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

car (ou 1 kg de m l a ç o ) mais 10 kg de farelo (de pualgwr cg real) mais 6 a 10 litros de ãgwa. Mistura-se tudo ate se obter uma pasta dura, que sera distr ibuida na área de ocor rência da praga. No caso de se optar por pul veriza$ão. p6 de-se usar o confecloro (Toxapheno 65 CE) na dosagem de 600 m1/100t de água.

Para o controle do pulgão, usa-se o demetoi mti l ico (Metasystox i) na dosagem de 4209 de p.a./ha.

O curuquer6 do algodoeiro é controlado por endossulfam (Thiodan) a 230-525 gramas do p.a./ha, diflubenzurin ( D i m i l i n ) a 12,5g do p.a./ha ou triclorfon (Dipterex) na dosageni de 400-5009 do p,a./ha.

O ãcaros são controlados por dicofol (Kel thane) na do I sagem de 277,5g do p.a./ha.

O periodo crTt ico para o controle da lraarta rosada se i n i c i s duas semanas após a primei ra flor até o aparecimento dos p r i mei vos capul hos . Os f nset i c i das usados são : carbari 1 (Sevin, Carvin) na dosagem de 1,2 a 1,5 kg/ha e decanietina (Decis) na dosagem de 400 cc/ha.

üeve ser baseada nos resul tados da anã1 i se do sol o. A adubação fosfatada e a potãssica devem ser aplicadas por oca si ão do pl ant i o. E a n i trogenada , apl i cada parcel adamnte; sendo 1 /3 apl icado após o p l ant io, de preferência de imedia t o após ma irrigação. Na impossi b i ! idade de se fazer umã analise de solo, recomenda-se a aplicação de 60 kg de N/ha O adubo deve ser apl icado em sulcos paralelos à 1 i nha de plantio, 3 a 5cm abaixo do nyvel das sementes ou plantas, e os sulcos deverão ser cobertos com cerca de 3cm de solo após a colocação do adubo.

Page 13: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

7. COLHEITA E ARMA2 EflAMENTC

Serão efetuadas duas col hei tas manuais. A p r i m i r a , quando 60% dos capul hos estiverem abertos, 1 inipos, secos e 1 ivres de orvalho; a segunda, 20 a 30 dias após a prir ieira. Deve-se armazenar a produção em lugares isentos de umidade e impureza. t a i s com pena de galinha, cordão, agave e com bom arejamento,

Deve ser f e i t a diretamente ãs usinas de beneficiamento ou cooperati vas credenci adas , evi tarado-se os i ntemedi drios .

- Recomenda-se aplicar unia irr igação antes do plant io , de ta l maneira que pelo menos os primeiros 60cm de solo se - jam umedecidos para possibilitar uma germinacão uniforme e um bom desenvol v imnto radicular. O plantio só deve ser fe5 to depoi s que toda a água t i v e r sido i n f i 1 trada. As i rrigã ções deverão ser fe i tas nas primi ras horas do d i a ou no f i na1 da tarde, para ev i tar que haja rn grande incidênc5 a de

Page 14: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

queda de flores e de maçãs. As irrigações devem ser suspen sas quando o primeira capul ho abrSr, desde que c desenvolvi mento da cultura seja uniforme, e haja no solo umidade s u f í I ciente para o amadurecimento das maçãs.

- Regra geral , os sulcos devem ter m a decl i v i dade de O,? a 0,3%, quando eles são 1 inrpos de vegetasão e quando se quer apl i car as maiores vazoes. No entanto. podem t e r até 1 a 1 3%. desde que t e tenha cuidado com a erosão e se apl - i que as menores vazões.

- As vazões nos sulcos deverão ser compativeis com a textura do solo e a declividade do terreno. Na Tabela 3, o comprimento e a vazão recomndados para os sulcos, segundo a decl ividade, a textura e a l ;mina de água a ser apl icada, po - dem ser v i s tas.

- Os solos ideais para a exploratão do algodoeiro i rri gado são os solos profundos. de textura média, com bom arejã - mente e boa capacidade de retenção de água.

- kve -se dar preferência a irrigações pesadas (maior tempo de aplicação de água) e com intervalos de i r r igação longos. No entanto, se o solo t iver baixa capacidade de re tensão, deve-se i rri gá.1 o freqüentemente ( intervalos de i rri gaçao mais curtas) de modo que a cul tura não venha a sofrer danos por f a l t a de umidade suficiente ao seu desenvolviniento nomial, - Deve-se u t i l i zar cul ti vares recomendadas pelos órgãos competentes e sementes de boa qualidade. São indicadas as çul ti vares BR1 , SZ! 0450-8909 e CNPA 2H.

- A época ideal para a obtenção de a l t a produtividade com um custo de produção baixo ~ s t á entre a 23 juinzena de abril e a 18 quinzena de maio, sendo por isso recomendada n e s L sistema.

Page 15: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

- brcliw db Sulco

( I )

0.25 150 150 220 26s 250 356 43s 320 460 535 omm 75 105 145 180 170 245 30(1i 225 31 0 380 0.75 50 80 I 135 145 140 1901 235 175 250 305

200 1SO 230 260 16Q 1x1 175 i1 5 140 105 145 18s 110 8a 120 145 ' 85 65 rn , 105

'I -

Uatbb Gxlma Perilifsifvriel

I

(U.1

#WIPRIWUrO bDJ sam (li) T E X T U R A

6RáSU r n ? A I FIM

ESPESW M ~ I M m M C E S ~ ~ I A (m)

Page 16: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

TABELA 4. COEFICEEHTES TECNICOS POR HECTARE DE ALGODOEIRO IRRIMDO, t[mSIDERMDO A f NFRA- ESTRüTURd Jã EXISTENTE

D i scrlmi nação Unidade Quant7 dade - - - - - - -

SERVIÇOS Preparo da Ama - Aração h/@q 4 - Gradagem (Cwzada) h/maq . 4 - Sulcamnto hJmãq . 1 P lant io - Coveamnto - Semeadura (Enxada) - Com Matraca Tratos Culturais

-- - Capina (4 capinas) - Desbaste - Irr igação (6 irrigações) - Apl icação do Adubo Tratos ~i tossani tários - Aplicação de inseticidas

b l hei ta

INSUMOS Sementes - Algoda0 InsetZsidas - Dipterex - Qecis Adubação -- Irrigação - Diesel

(7 aplicações) h/d

h/d

Page 17: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem

ESSA CIRCULAR FOI IMPRESSA COM O APOIO FINANCEIRO

DO BANCO DO NORDESTE DO BRAS I L S. A .

Page 18: Impressão de fax em página inteira - ainfo.cnptia.embrapa.brainfo.cnptia.embrapa.br/.../33381/1/RECOMENDACOES-PARA-A-CULTURA.pdf · E vá1 ido para todos os ~unicTpios que apresentarem