Impresso Imobiliário nº 71

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Transcript of Impresso Imobiliário nº 71

OPINIÃO2 ANO VI | 2014 | Nº 71

José Humberto Pitombeira M. E - Rua Manoel Achê, 697 - sala 02 - Ribeirão Preto - SP - Jardim Irajá - [email protected]ção e Redação: José Pitombeira - João Pitombeira | Jornalista responsável: João Pitombeira MTB: 71.069/SP | Arte Final: Ney Tosca (16) 3019-2115Tiragem: 10.000 exemplares | Distribuição gratuita | Impressão: Gráfica Spaço (16) 3969-2904 - Sempre causando uma ótima impressão

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Há um notório sentimento po-pular de cansaço, de enfado,de identificação do voto como

um ato inútil, que nada mudaA proximidade das eleições permi-

Os desiludidos da Repúblicate uma breve reflexão sobre o proces-so de formação de uma cultura políti-ca democrática no Brasil. A Repúblicanasceu de um golpe militar. A partici-pação popular nos acontecimentos de

15 de novembro de 1889 foi nula. Onovo regime nasceu velho. Acabouinterrompendo a possibilidade de umTerceiro Reinado reformista e moder-nizador, tendo à frente Isabel comorainha e chefe de Estado e com osamplos poderes concedidos pelaConstituição de 1824.

A nova ordem foi edificada paraimpedir o reformismo advogado porJoaquim Nabuco, Vis-conde de Taunay eAndré Rebouças, queincluía, inclusive,uma alteração no re-gime de propriedadeda terra. Os republi-canos da propaganda— aqueles que entre1870, data do Mani-festo, e 1889, divul-garam a ideia republi-cana em atos públi-cos, jornais, panfletose livros — acabaramexcluídos do novo regime. Júlio Ribei-ro, Silva Jardim e Lopes Trovão, sópara recordar alguns nomes, foramrelegados a plano secundário, consi-derados meros agitadores.

O vazio no poder foi imediatamen-te preenchido por uma elite políticaque durante decênios excluiu a parti-cipação popular. As sucessões regula-res dos presidentes durante a Primei-

ra República (1889-1930) foram mar-cadas por eleições fraudulentas e pelaviolência contra aqueles que denunci-avam a manipulação do voto.

Os opositores — os desiludidos daRepública — passaram a questionar oregime. Se apontavam corretamenteas falácias do sistema eleitoral, indi-cavam como meio de superação,como disse um deles, desses “gover-

nichos criminosos”, aviolência, a tomadapelas armas do Esta-do. E mais: que qual-quer reforma só pode-ria ter êxito através deum governo ultracen-tralizador, instrumen-to indispensável paracombater os podero-sos, os senhores dobaraço e do cutelo,como escreveu Eucli-des da Cunha.

Assim, o ideal mu-dancista tinha no seu interior um des-prezo pela democracia. Acentuava adefesa de um novo regime para aten-der as demandas da maioria, mas comcaracterísticas autoritárias. Alguns atéimaginavam que o autoritarismo se-ria um ESTÁGIO indispensável parachegar à democracia.

A Revolução de 30 construiu omoderno Estado brasileiro. Enfrentou

De que toda eleiçãoé sempre igual,

recheada de ataquespessoais e alianças

absurdas. Da ausênciade discussões progra-máticas. De promes-sas que são descum-pridas nos primeiros

dias de governo.

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vários desafios e deu um passo adian-te no reformismo nacional. Porém,aprofundou as contradições. Se, deum lado, foram adotados o voto se-creto, a Justiça Eleitoral, o voto femi-nino, conquistas importantes, mante-ve uma visão de mundo autoritária,como ficouPATENTE desde 1935,com a repressão à rebelião comunistade novembro, e mais ainda após a im-plantação da ditadura do EstadoNovo, dois anos depois.

A v i tór ia DOS ALIADOS naSegunda Guerra Mundial deu algumaesperança de, pela primeira vez, ca-minharmos para o nascimento deuma ordem democrática. A Constitui-ção de 1946 sinalizou este momento.O crescimento econômico, a urbani-zação, o fabuloso deslocamento po-pulacional do Nordeste para o Sul-Sudeste, a explosão cultural-artística— que vinha desde os anos 1930 —foram fatores importantes para o apro-fundamento das ideias liberal-demo-cráticas, mesmo com a permanênciado autoritarismo sob novas vestes,como no ideário comunista, tão in-fluente naquele período.

O ano de 1964 foi oponto culminante des-te processo. A demo-cracia foi golpeada àdireita e à esquerda.Para uns era o instru-mento da subversão,para outros um biom-bo utilizado pela bur-guesia para manter suadominação de classe.Os que permaneceramna defesa do regimedemocrático ficaram isolados, exclu-ídos deste perverso jogo autoritário.Um desses foi San Tiago Dantas.

Paradoxalmente foi durante o re-gime militar — especialmente no pe-ríodo ditatorial, entre os anos 1968-1978 — que os valores democráticosganharam enorme importância. A re-sistência ao arbítrio foi edificando umconjunto de valores essenciais paratermos uma cultura política democrá-tica. E foram estes que conduziram aofim do regime e à eleição de Tancre-do Neves, em janeiro de 1985.

No último quartel de século, con-tudo, apesar das sucessivas eleições,

a cultura democráticapouco avançou, prin-cipalmente nos últi-mos 12 anos. As presi-dências petistas refor-çaram o autoritaris-mo. A transformaçãoda luta armada emícone nacional é umbom (e triste) exem-plo. Em vez de recor-dar a luta democráti-ca contra o arbítrio, o

governo optou pela santificação da-queles que desejavam substituir a di-tadura militar por outra, a do “prole-tariado”.

O processo eleitoral reforça estequadro de hostilidade à política. Amera realização das eleições — queé importante — não desperta grandeinteresse. Há um notório sentimen-to popular de cansaço, de enfado, deidentificação do voto como um atoinútil, que nada muda. De que todaeleição é sempre igual, recheada deataques pessoais e alianças absurdas.Da ausência de discussões programá-ticas. De promessas que são descum-

pridas nos primeiros dias de gover-no. De políticos sabidamente corrup-tos e que permanecem eternamentecomo candidatos — e muitos deleseleitos e reeleitos. Da transformaçãoda eleição em comércio muito ren-doso, onde não há política no senti-do clássico. Além da insuportávelpropaganda televisiva, com os JIN-GLES, a falsa alegria dos eleitores eos candidatos dissertando sobre o quenão sabem.

O atual estágio da democraciabrasileira desanimaria até o doutorPangloss. A elite política permanecede costas para o país, ignorando asmanifestações de insatisfação. E,como em um movimento circular,as ideias autoritárias estão de volta.Vai se formando mais uma geraçãode desiludidos com a República. Atéquando?

Marco Antonio VillaHistoriador, é autor, entre outroslivros, de ‘Ditadura à brasileira.

1964-1985. A democracia golpeadaà esquerda e à direita’ (Leya).

FONTE: O Globo

A elite política per-manece de costaspara o país, igno-

rando as manifesta-ções de insatisfação.

E, como em ummovimento circular,as ideias autoritári-

as estão de volta.

CRÕNICA4 ANO VI | 2014 | Nº 71

Ameia idade nos traz, além doscalos de culpa, dos desencontros e das dores lombares a certeza

de que nossos heróis, aqueles que con-tribuíram para nossa formação, ficarampelo caminho. Pelo menos boa partedeles. Todo ano muitos deles enchemo balaio de nossa inevitável solidão. Fo-ram João Ubaldo Ribeiro, Rubem Al-ves e Ariano Suassuna. Três grandes ti-gres de nossa língua, pátria e coração.Noutro dia, divagando enquanto faziaalgo que não me lembro, (mesmo!),imaginei quantos outros tão grandescomo eles também se foram dos cora-ções e mentes de muitos do Afeganis-tão, na Indochina ou de um rincão daÁsia Menor... Talvez uma ilha qualquer,de um oceano qualquer.

Pensadores de nomes impronunci-áveis e conceitos idem. Nunca sabere-mos. Acontece que eles não eram nos-sos. Pelo menos não como foram e sãoesses nossos queridos defuntos. Mes-mo que tenham tentado ou consegui-do falar com a voz das aldeias univer-sais, não pisaram ou respiraram dosnossos quintais. Não comeram de nos-so fubá, batucaram nosso samba oufalaram e sentiram o arrepio na pala-vra “saudade”. Todo minuto morre al-guém em algum canto deste mundo.Vasto mundo. E como diria o celebreJoão Grilo, personagem de Suassuna:

“Coisa mais sem solução!”Os nossos mortos morrem mais que

outrem. Doem mais que os outros.Parte da vida de muitas das pesso-

as que tenho apego foram tocadas comos pensamentos, a graça e o desassos-sego perpetrados por esses nossos tãoqueridos mortos.

Pessoalmente, guardo os detalhesdo porque cada um me tocou.

Minha introdução ao teatro come-çou com Ariano Suas-suna.

No colegial inter-pretei o padeiro do“Alto da Compadeci-da”. Desde lá, as traqui-nagens poéticas, esté-ticas e éticas do mes-tre Suassuna teimam em rondar mi-nha atividade profissional e quotidia-na. Como em um chiste agradável doacaso, minha filhota Nathália represen-tou em uma peça escolar a mulher dopadeiro.

Peripécias Suassúnicas.João Ubaldo tocou fortemente mi-

nha “alminha brasileira” logo nas pri-meiras páginas de “Viva o povo brasi-leiro”.

Eu, que já delirara com seu “Sargen-to Getúlio”, livro e filme, enveredeipelo universo de sua linguagem tangí-vel, seu estilo meio Glauber Rocha e

Darcy Ribeiro de olhar o Brasil.Em uma visita a Bahia, além do

Pelourinho e da Lagoa do Abaeté, mi-nha pretensão era chegar à Ilha de Ita-parica. Quem sabe sentar em um dosbares em que ele bebericou e formatousua prole de personagens e causos. Jána fila da barca, prestes a embarcarpara a ilha, a ex-esposa, avessa aos ba-lanços das águas desistiu na últimahora. Nada que eu não possa resolver,

tão logo possa.Ruben Alves foi tra-

zido até nós em con-versas botequeiras como, também grande edu-cador, Claudemir Be-lintane.

Conhecedor de nos-so trabalho como arte educadores, nospresenteou com um VHS , (fita de ví-deo), de Ruben Alves elucubrando so-bre educação, arte, viver e ser.

Em meados de 1998, escrevi, pro-duzi e venho apresentando o espetá-culo “Escola não é gaiola” em escolasdo município de São Paulo.

Neste segundo semestre de 2014, anossa Cia Teatro Salada Vinte entrouem um edital da Fundação para o De-senvolvimento da Educação e vemapresentando, em 25 cidades do inte-rior do estado de São Paulo esse mes-mo espetáculo, com grande sucesso.

Voando pra frenteEm certo dia, uma querida amiga

citou Ruben Alves: “A escola gaiola”Confesso, fiquei contrariado. Acha-

va que tinha inventado o trocadilho,título de nosso trabalho.

O óbvio encontro das ideias e darima me aglutinaram ainda mais aomestre. Tanto que nem abri processo!

A ele então, presto meus amores,tantos e fartos:

“Escolas que são gaiolas existempara que os pássaros desaprendam aarte do vôo. Pássaros engaiolados sãopássaros sob controle. Engaiolados, oseu dono pode levá-los para onde qui-ser. Pássaros engaiolados sempre têmum dono. Deixaram de ser pássaros.Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amampássaros engaiolados. O que elas amamsão pássaros em vôo. Existem para daraos pássaros coragem para voar. Ensi-nar o vôo, isso elas não podem fazer,porque o vôo já nasce dentro dos pás-saros. O vôo não pode ser ensinado.Só pode ser encorajado” – Ruben Al-ves.

Agora cabe a nós, que aqui estamos,tentar continuar o voo destas águias.

E o caminho é para frente. Sempre.Haja asa.Bóra lá?

Jeff Gennaro.

E como diria ocelebre João Grilo,

personagem deSuassuna: ‘’Coisa

mais sem solução!’’

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FALA DONA ADELAIDE6 ANO VI | 2014 | Nº 71

Outro dia, meu bisneto mais pe-queno... nem sei se é o maisnovo, mais é o mais pequeno,

veio me dar um abraço. Quase mederruba da cadeira de roda! O desgra-mado tem uma força! Tamém, o es-fomeado só come bestera o dia interovendo a telivisão! Se fosse um porco,tava na hora do assado! Mais me é lin-do o maledeto... Do que eu tava fala-no? Ah, então... chegou da escolinhadele gritando: “Bisa, faiz cem ano daprimeira guerra! Parabéns!!!” Parabénsé um cazzo! Eu nasci em 1915, a guer-ra começou em 1914 e terminô em1918. E foi uma miséria! Parabéns...Mal sabe ele! Me falô que disse na es-cola que eu era dos tempo da primeraguerra. Era uma nenezinha eu! Meu pai

Caros leitores,Dona Adelaide é uma assídua leitora do IMPRESSO IMOBILIÁRIO, e com sua perspicácia, lucidez

e humor, colabora com suas opiniões, que publicamos com muito gosto.Nasceu em 1915 e suas posições às vezes não cabem no que hoje entendemos por “politicamente correto”.

Quando indignada, costuma praguejar e soltar alguns impropérios.

Fala Dona Adelaide!contava que os parente da Itália que-ria tudo vim pro Brasil! Viero mesmomuitos de vários lugar. E muita outragente de tudo a Europa! Fugindo daguerra mais canalha de todas! Fugin-do da dor e da fome! Tinham come-çado a usá os tanque de guerra, asbomba que matava de longe, os pro-duto químico! Tinhaacabado a guerra dehome contra home...Naquela guerra não ti-nha ninguém bonzi-nho! Os alemão, osfranceis, os russo, osingrêis... Ih, tudo elesse metero na encren-ca! Diz que nesse tem-po é que cortaro as

Arábia dos petrólho e as África dos di-amante e dos preto em fatia, que nembolo, cada um dos país mais forte eesganado querendo se dar melhor.Ficá mais poderoso e rico! Por isso queaté hoje nesses lugar ninguém se en-tende. Se num bastasse, em 1918, logodespois da guerra, veio a gripe espa-

nhola! Meu pai diziaque minha mãe, queDeus a tenha, me en-rolava que nem umcharuto nos cobertôpra eu vivê... A gripematou mais de trintamilhão de gente! Maisminha mãezinha mesalvô... Tira aquelamerd... de salgadinho

do moleque! Ele vai morrê de tantocomê! Ma que belo é ele! Benza Deus...

Despois veio a segunda guerra! Ah,os alemão ganharo a copa de futebol?Êh, parabéns pra eles! Esses alemão...

Escreveu o que eu mandei? Então,manda.

...cada um dos paísmais forte e esgana-do querendo se darmelhor. Ficá mais

poderoso e rico! Porisso que até hojenesses lugar nin-guém se entende.

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INTERIORES8 ANO VI | 2014 | Nº 71

Durante a fase de acabamentosde uma obra, a escolha dos re-vestimentos para os pisos re-

presenta um momento muito impor-tante para qualquer construção e re-forma. Muitas são as opções de mate-riais, cores, tamanhos e texturas queprecisam ser bem estudadas e anali-sadas para não comprometer as fun-ções de cada ambiente.

1º passo – escolha o tipo de re-vestimento.

Antes de tomar qualquer atitude,divida o imóvel em quatro áreas: inti-ma (dormitórios, closets), social (hall,salas escritório), molhadas (banheiro,cozinha e lavanderia) e externas (cor-redores, varandas e piscina). Essa di-visão é muito importante, pois iden-tifica as características de cada espa-ço assim como as agressões naturais

Escolha o revestimento certo para

o seu piso em quatro passose artificiais que os revestimentos po-dem sofrer.

Para áreas intimas e sociais, reco-menda-se utilizar madeira, laminadose carpetes, inclusive as cerâmicascomo uma opção para as regiões maisquentes. Já as áreas molhadas neces-sitam de materiais re-sistentes à água e agordura e que sejamde fácil manutenção.Os porcelanatos, osmármores e granitos,os ladrilhos hidráuli-cos e as pastilhas, es-tão entre as melhoresopções. Os revesti-mentos das áreas ex-ternas devem possuiras mesmas caracterís-ticas que os das áreasmolhadas, inclusive

suportar as agressões do sol e dachuva. Os mais indicados nessecaso são as pedras, os porcela-natos e os cimentícios.

2º passo – escolha as corese texturas.

Após esco-lher o tipo de re-vestimento, seatente para ascores e texturas.Para as áreasmolhadas mo-dere as texturase relevos, poisquando em ex-cesso dificultam a lim-peza. As texturas nes-sas áreas servem ape-nas para reforçar oatrito com o piso, ou

seja, para evitar escorregões. Quantoàs cores, ouse com cautela, não se es-quecendo que ainda terá paredes, mó-veis e objetos para compor a decora-ção do ambiente.

Antes de tomar qual-quer atitude, divida o

imóvel em quatroáreas: intima (dor-mitórios, closets),social (hall, salas

escritório), molha-das (banheiro, cozi-nha e lavanderia) e

externas (corredores,varandas e piscina).

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3° passo – calcule as áreasApós fazer todas essas escolhas, faça um levanta-

mento de áreas calculando a metragem quadrada decada espaço. Recomenda-se acrescentar de 10% a15% à quantia final das áreas, pois durante o assenta-mento dos revestimentos há cortes e imperfeiçõesque resultam em perda de material.

4º passo – instalando o revestimentoAntes de começar o assentamento dos revestimen-

tos no piso, é bom planejar uma paginação: recomen-do a instalação a partir do lado oposto à porta, daesquerda para a direita. Esse canto é sempre o pri-meiro plano que se olha ao entrar em um ambiente.Evite assentar pisos na diagonal, pois o desperdíciode material é maior e deixa o ambiente visualmentemais compacto. E, por falar em compacto, se o seuimóvel for pequeno evite variações nos tipos de re-vestimentos. Aposte em peças maiores e que se ade-quem a todos os espaços. Uma ótima escolha seriamos porcelanatos retificados 60x60cm, pois quando as-sentados sobre a maioria do piso do imóvel, garanteuma amplitude e conexão entre os ambientes.

Você está construindo, reformando ou deseja mu-dar algum ambiente? Envie suas dúvidas e sugestõespara [email protected]

Mateus Joséarquiteto e consultor em ambientações

MÚSICA10 ANO VI | 2014 | Nº 71

João Pitombeira

O grupo de rap “Moio Sujo’’,de Ribeirão Preto, lançou nosúltimos dias uma música fei-

ta numa parceria internacional. Orap ‘’Conexxion verdadeira’’ foi gra-vado com os franceses do “MS Crew”.Até aí, tudo bem. Sem novidade. En-tre 1967 e 1979 Tom Jobim e FrankSinatra lançaram dois álbuns. “Ga-

rota de Ipanema” virou “The girlfrom Ipanema” e as parcerias de bra-sileiros com artistas do exterior nãopararam por aí. Margareth Menezesgravou com David Byrne, Vanessa DaMata com Ben Harper, Fabio jr. comBonnie Tyler e até a Sandy (desta vezo Junior nem precisou fazer figura-ção) gravou com Andrea Bocceli, epor aí vai.

A diferença é que o contato

aconteceu por acaso e a parce-ria foi totalmente feita pela in-ternet entre dois grupos como mesmo nome, no mesmo es-tilo musical, em dois continen-tes diferentes. “Quando come-çamos o Moio Sujo usávamosa sigla MS e, por coincidência,no Youtube, aparecia ‘’MSCrew França’’ nos vídeos rela-cionados. São dois grupos compraticamente o mesmo nome.

Conexxion verdadeira

Entre 1967 e 1979Tom Jobim e FrankSinatra lançaram

dois álbuns. “Garo-ta de Ipanema”virou “The girl

from Ipanema” e asparcerias de brasi-leiros com artistas

do exterior nãopararam por aí.

Ouvi o som e achei louco e logopensei numa parceria”, conta BetoDogtyle, um dos rappers do MoioSujo.

Ao lado de Pimas, D’Santos eTesta, Beto trocou emails com YanJullien e Olivier Nabil Kaakeh, doMS Crew, de Montpellier. “O Testatambém fala um pouco de inglês aídesembolamos a idéia”, explica

Dogtyle. As gravações foram reali-zadas parte na Moio Rec com pro-dução de Henrique Testa e parte emMontpellier e foram trocadas poremail. “É a oportunidade de conhe-cer uma cultura nova, dos dois la-dos, e mostrar que pra união nãoexistem fronteiras de línguas, luga-res e raças, é universal”, afirmaBeto Dogtyle.

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SAÚDE12 ANO VI | 2014 | Nº 71

Nossa maior fonte de energia,inegavelmente, é o nosso cérebro. Várias pesquisas em uni-

versidades americanas e européias de-monstram que nada criado pelo ho-mem pode ser comparado à energiaque o nosso cérebro emite. Ora, nãose discute que somos o que pensamose mais ainda, que interiorizamos omeio em que vivemos. Isso significadizer que o comando de nosso cére-bro é exclusivamente de verdades nasquais QUEREMOS crer.

Kenneth Kushner em seu livro “OArqueiro Zen e a Arte de Viver” afirma:O treinamento Zen é árduo. De umamaneira ou de outra, pelo esforço oupelo sofrimento, todo estudante teráque superar obstáculos. Trata-se deuma constante luta contra o Ego - sedede pensamentos e emoções que obs-curecem a nossa percepção. É impor-tante nos darmos conta de que nos-sos pensamentos, uma vez emitidos,criam, geram uma energia de atraçãoe que tudo em nossa volta tende a serconforme cremos.

Desta forma é importante conhe-cermos as verdades e os porquês de

“Física Quantica - Somos

e emitimos frequências”sermos efetivamente o que pensamos.Mais forte ainda: o que falamos é tan-to pior conforme formos agir.

É fundamental sabermos que tudoretorna, portanto, mui-to zelo no pensar é oque faz a diferença.Tudo o que projetamosiremos colher. O Dr.Bruce Lipton, cientistaamericano, comandouuma pesquisa nos Esta-dos Unidos buscandoprovar que as células,independente da dis-tância, de alguma for-ma se comunicam.Queria comprovar a for-ça do nosso pensamen-to. A ação se resumia em colher amos-tra de sangue de uma pessoa e anali-sar um simples hemograma.

Guardar uma amostra deste mes-

mo sangue em condições que permi-tissem uma análise futura. Armazená-la a 500 milhas (800 Km) do doador.Em seguida Lipton submeteu a mes-

ma pessoa a um estres-se profundo. Quandoela estava emocional-mente bastante altera-da, colheu nova amos-tra de sangue. Fez novohemograma. Certa-mente que as altera-ções eram visíveis, parapior. Os níveis de coles-terol, glicemia, etc.,estavam alterados emrelação ao hemogramaanterior.

Quando Lipton foiaté a amostra de sangue que estavaarmazenada a 500 milhas de distân-cia, sabem o que aconteceu? Subme-teu-a um novo exame e ela apresen-

tou-se exatamente igual à última aná-lise feita sob estresse. Ou seja, o san-gue da pessoa, armazenado a 500milhas, tinha se alterado, ficando igualao da última coleta. De alguma for-ma, inexplicavelmente, as células secomunicaram, pois o sangue apresen-tava as mesmas características.

Cada vez mais as pessoas e princi-palmente os cientistas, estão se dan-do conta de que existe uma força in-comensurável em nosso pensamento.Mas é tanta força que não se conseguemedir ou avaliar. Não conseguimos,portanto, medir o estrago que fazemoscom nossa vida quando afirmamos:“Eu não consigo”...

Miguel Galli TerapeutaQuântico/Holistico

[email protected](Fonte : http://

webnota10.blogspot.com)

É importante nosdarmos conta de

que nossos pensa-mentos, uma vezemitidos, criam,

geram uma energiade atração e que

tudo em nossa voltatende a ser confor-

me cremos.

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CINEMA/HQ14 ANO VI | 2014 | Nº 71

PONTOS DE DISTRIBUIÇÃO DO IMPRESSO IMOBILIÁRIO

ANA MARIA PÃES & FRIOSRua Miguel Del Ré, 658BAND PÃESAvenida Independência, 1764BELLA CITTÁ PÃES ESPECIAISAvenida Portugal, 1760DAMA TABACARIANovo Mercadão da CidadeDELICATTA PÃES & DELÍCIASAvenida Presidente Vargas, 584DOÇURA PÃES & DOCESAvenida Plínio de C. Prado, 400DROGARIA PADRE EUCLIDESRua Manoel Achê, 222ELITE PANAvenida Treze de Maio, 756EMPÓRIO DAMASCORua Cmte Marcondes Salgado, 1137EMPÓRIO DO CINEMAAvenida Nove de Julho, 885EMPÓRIO TOSCANARua Campos Salles, 1928FIORELA GOURMETRua São Sebastião, 1078IRAJÁ FRIOSRua Chile, 1421MERC. E PANIFICADORA VILA SANTANARua Marino Paterline, 91METROPOLITAN BUSINESS CENTERAvenida Antonio Diederichsen, 400

NEW CENTURYAvenida Presidente Vargas, 2001PALADAR PANIFICADORARua do Professor, 985PANIFICADORA CENTENÁRIOPraça Barão do Rio Branco, 367Rua Roque Pipa, 576PANIFICADORA JARDIM PAULISTARua Henrique Dumont, 593PANIFICADORA SÃO JOSÉRua Casemiro de Abreu, 286PANIFICADORA SÃO RAFAELAvenida Caramuru, 2141PANIFICADORA VILLA VERDERua Iría Alves, 177PANIFICADORA VISCONDERua Visconde de Inhaúma, 991QUITANDA DO CARLÃORua Álvares Cabral, 1381SAN BRUNOSRua Eliseu Guilherme, 611SANTA RITA PÃES & DOCESRua Benedicta R. Domingos, 787TIMES SQUARE BUSINESSAvenida Presidente Vargas, 2121VILA SUCREÊRua Atibaia, 369VILA VENTURA BATATARIARua Chile, 401ZAP MATERIAIS DE CONSTRUÇÃORua Mário de Sousa, 530

AUTO POSTO CARRO NOBREAvenida Maurílio Biagi, 1224AUTO POSTO FLÓRIDA RIBEIRÃO PRETOAvenida Independência, 2410AUTO POSTO PORTAL DA PRESIDENTEAvenida Presidente Vargas, 80FREE STOP AUTO POSTOAvenida Presidente Vargas, 1176GENIUS AUTO POSTOAvenida Francisco Junqueira, 2640GRAND PRIX CENTRO AUTOMOTIVOAvenida Portugal, 674POSTO ANTONIO MARTINÊZAvenida Maria de J. Condeixa, 700

POSTO FÓRUMAvenida Presidente Kennedy, 1631POSTO FIÚZZA AUTO SERVICEAvenida Prof João Fiúsa, 1941POSTO INDEPENDENCE SERVICEAvenida Independência, 3520POSTO MIRANTE DO GOLFEAvenida Braz Olaia Acosta, 2235POSTO MONTE CARLO IAvenida Presidente Vargas, 1211POSTO MONTE CARLO IIAvenida Caramuru/Fiúsa, 1841POSTO PRESIDENTEAvenida Presidente Vargas, 1765

LOJAS DE CONVENIÊNCIA - POSTOS DE COMBUSTÍVEIS

Os fatos recentes que nos envol-veram a todos neste país, (e noresto do mundo), algumas ex-

periências pessoais e as expectativasde futuro que aglutinarão todos nósnos próximos meses viraram um motepara os filmes que hora lhes indico.

Então... vejamos:Analistas com salário bem pago e

lauta exposição na mídia, (que juramentender do riscado), jogam a toda aculpa do nosso pífio resultado nesta

Questão de sobrevivênciacopa sobre o técnico Fe-lipão. Como palmeiren-se concordo.

Mas como cidadão eempresário (micro-mini-ni-mí), tenho muitas dú-vidas.

Quando divido res-ponsabilidades commeus parceiros de traba-lho, estou sempre portrás cuidando para que

tudo funcione. O quenão é uma praxe emnosso DNA. Ocorre quea incompetência alheianos escorre pelas mãos.

Aquela “comissãotécnica” não daria boacoisa. Ainda mais amando de governos,egos, interesses corpo-rativos e patrocínios...Ah, “isquici”, a FIFA!

Longe de mim tratar com simpa-tia do poder absoluto de um indiví-duo, porém, mais uma vez fomos lo-grados.

O chefe, o Boss, o “cara”... o heróitem que ser REALMENTE o sujeito.

Questão de sobrevivência. Pessoal-mente, não contrataria ninguém des-sa turma pra organizar o churrasco deaniversário do meu cachorro.

Então, seguindo essa linha, lhes in-dico esses dois filmes que tratam de

Aquela “comissãotécnica” não

daria boa coisa.Ainda mais a

mando de gover-nos, egos, interes-ses corporativos epatrocínios... Ah,“isquici”, a FIFA!

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rapia para tratar de umabursite, adquirida da que-da de uma escadinha do-méstica de dois metrose meio. Assim, filmes so-bre alpinismo e escaladasnão me atraem. Detestoaté elevadores panorâmi-cos! Pra que esses carastem que fuçar no alto deuma montanha? Então,“127 Horas” me tocouespecialmente pela capa-cidade de sobrevivênciado personagem, seu auto-humor e abela interpretação de James Franco.

Aron Ralston, o sujeito que real-mente viveu a história contada é umherói da sobrevivência.

Primeiro porque tudo o que fez evivenciou ficou gravado em vídeo,comprovando sua experiência.

Segundo, porque, apesar dos pesa-res, continua pirando em outras aven-turas similares.

Nas antigas lendas que nos forma-ram enquanto civilização humana, osverdadeiros heróis matavam dragões,monstros marinhos, trafegavam por

terras e mares desconhe-cidos e salvavam belasdonzelas antes de chegara qualquer forma de po-der.

Ou seja, provavamduramente o seu direitoà realeza ou ao estrela-to.

Já hoje... Basta umleco-leco.

ELENCO: JamesFranco, Amber Tam-blyn, Kate Mara

DIREÇÃO: Danny Boyle

Acho que já me referi a isso em ar-tigo anterior, se não, lá vai:

Depois que a cultura Greco-roma-na e filosofia deixaram de ser ensina-das nas escolas, tivemos que nos sub-meter à lideres, ídolos e heróis que vãodo palavrório sindical à mídia do BigBrother. Passando pelo futebol. Pobresde nós.

Jeff Gennaro é ator e diretor da CiaTeatro Salada Vinte (São Paulo/SP.)

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caráter, sobrevivência e índole pesso-al.

Quanto às falhas, o tempo da mídiae do “porém” escamoteiam ou apa-gam, o estrito do necessário, nunca.

ATÉ O FIM

Comecemos então pela abstração,pelo fictício e pelo fantasioso.

Este filme nos conta a epopeia deum homem de meia idade, com con-dições financeiras além do que possi-bilita o resto dos mortais, e que deci-de fazer um longo passeio com seuveleiro. Experiente, sabe dos perigosque o mar oferece, masos enfrenta. Pois é exa-tamente neste ponto queo personagem nos toca.Maduro e senhor da situ-ação, com conhecimen-tos técnicos que poucosde nós, espectadoresconcebem, ele se vêabaulado pelos humoresde Poseidon, o deus dosmares. Como que em umtratado grego sobre a pe-

quenez humana, defrontamos nossoherói moderno com a grandiosidadeda natureza. Da forma que ela real-mente se apresenta e sempre se apre-sentará, independente dos deuses.

Nada que nosso cartão de crédito,smartphone ou muleta tecnológicapossam resolver. Como ritmo de nos-sas emoções ouvindo o “Estudo paté-tico” de Scriabin.

A interpretação de Robert Redfordé magnífica. Humana e sincera.

Nunca imaginei que meu ídolo de“Butch Cassidy and the SundanceKid”pudesse ser tão consistente. Otempo é um dos deuses mais lindos.

ELENCO: Robert Re-dford

DIREÇÃO: J. C. Chan-dor

127 HORAS

Vamos agora para fa-tos reais. Nunca gostei dealtura. Principalmentedepois de ter que perderum bom tempo de mi-nha vida fazendo fisiote-

(16) 3043-6118 - 3237-3900