Impresso Imobiliário nº68

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Política, decoração, arquitetura, saúde, crônica, cinema, dona Adelaide, Téo & O Mini Mundo, além dos melhores classificados de imóveis. Leia, baixe, compartilhe!

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OPINIÃO

A cinco meses da eleição presidencialé evidente o sentimento de enfado,

cansaço, de esgotamento com a formade governar do Partido dos Trabalhado-res. É como se um ciclo estivesse se com-pletando. E terminando melancolicamen-te.

A construção do amplo arco de alian-ças que sustenta politicamente o gover-no Dilma, foi quase todo ele, organiza-do por Lula no início de 2006, quandoconseguiu sobreviver à crise do mensa-lão e à CPMI dos Correios. Naquele mo-mento buscou apoio do PMDB — tendoem José Sarney o principal aliado — e departidos mais à direita. Estabeleceu umcondomínio no poder tendo a chave docofre. E foi pródigo na distribuição deprebendas. Fez do Tesouro uma espéciede caixa 1 do PT. Tudo foi feito — e tudomesmo — para garantir a sua reeleição.Parodiando um antigo ministro da dita-dura, jogou às favas todo e qualquer es-crúpulo. No jogo do vale-tudo não tevenenhuma condescendência com o inte-resse público.

A petização do Estado teve início noprimeiro mandato, mas foi a partir de2007 que se transformou no objetivocentral do partido. Ter uma estruturapermanente de milhares de funcionáriospetistas foi uma jogada de mestre. Paraisso foram necessários os concursos —que garantem a estabilidade no empre-go — e a ampliação do aparelho estatal.Em todos os ministérios, sem exceção,aumentou o número de funcionários. Eos admitidos — quase todos eles —eram identificados com o petismo.

Desta forma — e é uma originalidadedo petismo —, a tomada do poder (oassalto ao céu, como diria Karl Marx)prescindiu de um processo revolucioná-rio, que seria fadado ao fracasso, comoaquele do final da década de 60, início dadécada de 70 do século XX. E, mais im-portante, descolou do processo eleito-ral, da vontade popular. Ou seja, indepen-dentemente de quem vença a eleição, sãoeles, os petistas, que moverão as engre-nagens do governo. E o farão, óbvio, deacordo com os interesses partidários.

Se no interior do Estado está tudodominado, a tarefa concomitante foi ade estabelecer um amplo e fiel arco dedependência dos chamados movimentossociais, ONGs e sindicatos aos interes-

ses petistas. Abrindo os cofres públicoscom generosidade — e que generosida-de! — foi estabelecido um segundo es-cudo, fora do Estado, mas dependentedele. E que, no limite, não sobrevive,especialmente suas lideranças, longe dosrecursos transferidos do Erário, semqualquer controle externo.

O terceiro escudo foi formado naimprensa, na internet, entre artistas evozes de aluguel, sempre prontas a ser-vir a quem paga mais. Fazem muito ba-rulho, mas não vivem sem as benessesestatais. Mas ao longo do consulado pe-tista ganharam muito dinheiro — e semfazer esforço. Basta recordar os genero-sos patrocínios dos bancos e empresasestatais ou até diretamente dos minis-térios. Nunca foi tão lucrativo apoiar umgoverno. Tem até atriz mais conhecidacomo garota-propaganda de banco públi-co do que pelo seu trabalho artístico.

Mas tudo tem um começo e um fim,como poderia dizer o Marquês de Mari-cá. E o fim está próximo. O cenário nãotem nenhum paralelo com 2006 ou 2010.O desenho da eleição tende à polariza-ção. E isto, infelizmente, poderá levar àocorrência de choques e até de atos deviolência. O Tribunal Superior Eleitoraldeverá ser muito acionado pelos parti-dos. E aí mora mais um problema: quemvai presidir as eleições é o ministro DiasToffoli – como é sabido, de origem pe-tista, foi advogado do partido e asses-sor do sentenciado José Dirceu.

Se a oposição conseguir enfrentar evencer todas estas barreiras, não vai tertarefa fácil quando assumir o governo eencontrar uma máquina estatal sob con-trole do partido derrotado nas urnas. Asdezenas de milhares de militantes vão —se necessário — criar todo tipo de difi-culdades para a implementação do pro-grama escolhido por milhões de brasi-leiros. Aí — e como o Brasil é um paísdos paradoxos — será indispensável aonovo governo a utilização dos DAS (car-gos em comissão). Sem eles, não conse-guirá governar e frustrará os eleitores.

Teremos então uma transição diferen-te daquela que levou ao fim da PrimeiraRepública, em 1930; à queda de Vargas,em 1945; ou, ainda, da que conduziu aoregime militar, em 1964. Desta vez amudança se dará pelo voto, o que não épouco em um país com tradição autori-

tária. O passado petista — que imaginaser eterno presente — terá de ser en-frentado democraticamente, mas comfirmeza, para que seja respeitada a von-tade das urnas.

É bom não duvidar do centralismodemocrático petista. Não deve ser es-quecido que o petismo é o leninismotropical. Pode aceitar sair do governo,mas dificilmente sairá do aparelho deEstado. Se a ordem de sabotar o eleitoem outubro for emitida, os militantes-funcionários vão segui-la cegamente. Cla-ro que devidamente mascarados com slo-gans ao estilo de “nenhum passo atrás”,de “manter as conquistas”, de impedir o“retorno ao neoliberalismo”. E com umaonda de greves.

A derrota na eleição presidencial nãosó vai implodir o bloco político criadono início de 2006, como poderá tambémlevar a um racha no PT. Afinal, o papel deLula como guia genial sempre esteve li-gado às vitórias eleitorais e ao controle

Adeus, PTTudo tem um começo e um fim, como poderia dizer o Marquês de Maricá. E o fim está próximo

Marco Antonio VillaHistoriador, é autor, entre outros

livros, de ‘Ditadura à brasileira. 1964-1985. A democracia golpeada à

esquerda e à direita’ (Leya).FONTE: O Globo

do aparelho de Estado. Não tendo nemum, nem outro, sua liderança vai ser ques-tionada. As imposições de “postes”, sem-pre aceitas obedientemente, serão criti-cadas. Muitos dos preteridos irão semanifestar, assim como serão recorda-das as desastrosas alianças regionais im-postas contra a vontade das liderançaslocais. E o adeus ao PT também poderáser o adeus a Lula.

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INTERIORES

A organização de uma casa sobreviveà falta de alguns equipamentos, mas

não a de um armário planejado. Ele é omobiliário fixo de um espaço, produzi-do sob medida em marcenarias ou emgrandes indústrias moveleiras, utilizan-do placas de MDF e MDP, com a finalida-de de aproveitar cada cantinho onde vocêqueira guardar seus utensílios de servi-ços, alimentos, roupas, livros, etc.

Um armário planejado representa umconsiderável investimento em relaçãoaos outros custos da obra, pois este pro-duto precisa durar por décadas, ser prá-tico, funcional e resistente a vários mo-dismos. Esse mobiliário deve ser proje-tado e calculado analisando os utensíliosque você já possui e os que você preten-de armazenar ao passar do tempo.

NAS COZINHAS E LAVANDERIAS esco-lha todos os eletrodomésticos necessá-rios para o seu dia a dia. Logo, determineos pontos elétricos, hidráulicos e de gás,para realizar cada função. Entre a pia e ofogão, planeje um bom gaveteiro com trêsgavetas, sendo duas baixas para panos,guardanapos e talheres e outra gaveta altapara guardar panelas e louças que você usadiariamente. Evite armários muito altosque dificulte o seu alcance aos utensíliose à limpeza. Os armários baixos, em ge-ral, têm 60 cm de profundidade e devemestar a 20 cm do chão, enquanto os armá-rios altos têm 35 cm a 40 cm de profundi-dade e devem estar a 60 cm da bancada,para evitar que as pessoas batam a cabeçaneles. Ao lado da geladeira, planeje umdespenseiro – armário alto e vertical, paraorganizar os alimentos não perecíveis.Quando se tratar de uma cozinha gour-met ou uma copa, invista em nichos de-corativos mesclando cores mais aconche-gantes ou padrões amadeirados. Na lavan-deria, um armário com prateleiras e umnicho vertical para as vassouras, rodo e

tábua de passar, atenderá muito bem àsnecessidades deste espaço.

NOS BANHEIROS sob a pia, a 30 cmdo chão, planeje um conjunto de armá-rio com portas e ao lado um conjuntode gavetas. Opte pelos puxadores embu-tidos e continue apostando nas coresneutras. Quando houver espaço, incluauma gaveta alta para armazenar roupa

Os armários devem ser planejados

Vale para tudo:·Solicite armários com portas mais lar-

gas, pois essa proporção aproveitarámelhor os seus espaços. Para vãos mai-ores que 80 cm, utilize prateleiras comespessura de 25 mm;

·Entre a diversidade de cores e acaba-mentos, invista no branco, pois umeterno armário deve agrupar à constru-ção da casa e desaparecer na decora-ção;

·Vidros e pinturas são acabamentos mui-to sofisticados, porém de difícil manu-tenção. Evite-os em regiões gorduro-sas e de impactos com objetos pontia-gudos, por exemplo, em gavetas de ta-lheres na cozinha;

·Corrediças, dobradiças e puxadores cor-respondem de 30% a 40% do valor totaldo armário. Economize nas corrediçassolicitando apenas as gavetas necessá-rias;

·No ato do contrato, confira todas ascores e acabamentos que você esco-lheu. Logo após o acordo, solicite a vi-sita de um medidor para conferir as di-mensões do seu espaço;

·Escolha a empresa que fará os seus ar-mários, informando-se sobre a idonei-dade do negócio em sites, redes soci-ais, revistas e até mesmo no PROCON.Exija uma garantia superior a 05 anos.

Qual é a diferença entre o

MDP e o MDF?O MDP é um painel feito de partícu-

las de madeira prensadas com resina sin-tética em alta temperatura. È ideal paraa produção do corpo interno dos armá-rios, pois este material adere melhoràs ferragens e estrutura com segurançapara as prateleiras. O MDF é um painelde fibras também prensadas com resi-na em alta temperatura. É utilizado paraa produção de frentes dos armários,pois aderem a diferentes acabamentos.A boa combinação entre esses doismateriais, resulta em um armário deexcelente qualidade.

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suja. Atualmente, não se utiliza armári-os superiores à bancada. Quando se fize-rem necessários, não precisam passar de20 cm de profundidade e recomenda-serevestir as portas com espelhos.

NOS ROUPEIROS E CLOSET os armá-rios devem ocupar toda a parede, dochão ao teto. Armários com portas decorrer são mais elegantes, recomenda-dos para espaços pequenos e são fáceisde manusear. Porém sempre impedemque uma parte do armário seja acessadaenquanto outra está aberta. Já os armá-rios de portas com dobradiças, permi-tem acesso a todo o armário e são reco-mendados para ambientes maiores. Aorganização interna é particular de cadapessoa: as mulheres pedem por mais sa-pateiras e os homens por mais cabides.Crianças e adolescentes pedem por maisprateleiras e gavetas. Não se esqueça dedeixar um espaço extra para armazenarmalas, roupas de cama e banho.

Mateus José - Arquiteto e consultorem ambientações.

[email protected]

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FALA DONA ADELAIDE

Dona Adelaide é uma assídua leitor

a do IMPRESSO IMOBILIÁRIO, e com

sua perspicácia, lucidez e humor,

colabora com suas opiniões, que

publicamos com muito gosto.

Nasceu em 1915 e suas posições às

vezes não cabem no que hoje entende-

mos por “politicamente correto”.

Quando indignada, costuma praguejar

e soltar alguns impropérios.

Fala Dona

Adelaide!

Escreva-nos com sua opinião sobre as posições de

Dona Adelaide, seja também nosso colaborador.

Nosso endereço para este espaço: [email protected]

Nesta páscoa minha casa virou uma bagunça! Toda páscoa aqui é uma ba-

gunça! Vem gente de tudo lugar. Faz chur-rasco, pizza, macarronada, galinhada...Mas ninguém come tanto! Metade da cu-mida vai tudo pro lixo! Vem gente queeu nem conheço! Tem uns vinte ano quetudo eles se reúne porque pode ser aúrtima páscoa com a Biza, que é eu! Tudomundo não quer ficar sem a páscoa coma Biza! Os troxa pensa que eu vô morrê!E eles pensa que eu acredito que elesvem por minha causa! Eles vem pra en-chê a cara de cachaça! Fica tudo dançan-do umas música barulhenta e se esfre-gando, primo cum prima... Deus que meperdoa... Bom, tudo eles me traz pre-sente. É um monte de chinelinho, pantu-fa, cobertor e penhoar... Tem até bichi-nho di pilúcia! Vai tudo pro guarda rou-

pa. Só uso os meu velhinho que já tá ama-ciado, com uns furo que eu costuro de-vagar com os remendo, e fica bom! Ospresente vai tudo pro asilo dos velhodespois que eu morrê! Mas neste ano,foi diferente. Treis neto, cinco bisnetoe a moça que cuida de mim num viero!Tava tudo com dengue! Meu bisneto queeu mais gosto ficou doente! A namoradadele foi bater perna no sítio da famíliadela e o coitadinho ficou suzinho! Gra-zie a Dio o menino se sarvô! Já mandeiele separá dela! Mas ele é menino bom,diz que ama a desgraçada! Istudioso ele!Vai sê médico! Cazzo, um médico quepega dengue!!!! Mas ele me pegô as mãoe disse que os pernilongo não escolhegente pra picar! Pica rico e pica pobre!Disse que o Lula pudia ter mudado ascoisa lá atráz. Que quando ele foi presi-dente podia arrumar a iducação, a saúde,uma tar de saniarmento basco! Que é aágua que nós bebe que se mistura com amerda que nós caga! E eu disse porqueele num feiz? Parece que ele precisavavender carro e televisão e geladeira efogão...

Intão, como o home vai pra lua, usaos cumputador e faiz uns robô que pen-sa que nem nois e num consegue acabarcom os mosquito da dengue?

Ele é um menino bom demais. Umanjo! Ele brincou que talvez um dia, vãoinventá uma “Borsa Dengue”.

Ganha mais dinheiro quem tiver maismordida de mosquito!

E tudo mundo vai continua feliz!Ele pensa que eu não intindi...Abre as janela que eu quero os meus

mosquito tamém!Escreveu o que eu mandei? Então,

manda.

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CRÔNICA

Ninguém sabe precisar quando começou a ocupação. Uns contam que foi

com Ducarmo, a benzedeira.Lá pelos anos de 1951 a cortadora de

cana Maria do Carmo, de sobrenome Silvaou Santos, vinda de qualquer parte do inte-rior do estado, fugindo das surras do mari-do Osvaldo, com seus cinco filhos de varia-das idades e um carregando nas magras en-tranhas montou o primeiro barraco.

Usou para a construção de tudo o quecolhiam nos arrabaldes e do que dava arodovia. Ela e as crianças. Foram restosdos caixotes caídos dos caminhões, lata-rias em frangalhos dos acidentes graves,papelões, lonas e plásticos trazidos pelovento forte do espaço aberto e algo sel-vagem.

Logo chegou Chico Pedra que, sempedir licença, se estabeleceu logo ao ladode Ducarmo. Dizem os antigos que foiassim chamado por ser o primeiro a cons-truir seu casebre usando também das pe-dras do arredor. E pedra lá era o que nãofaltava. Tinha fugido de um presídio noAcre. Mais de setenta anos à cumprir depena por mortes variadas. Pegou a famí-lia, ou parte dela e, cansado da fuga, deci-diu ficar por lá mesmo.

Não tardou e eram mais de trinta, cin-quenta, cem casebres, barracos, choupa-nas, casinhas, muquifos, cafofos...

E assim nasceu a Favela do Deus meAjude. Ou a famigerada Favela Buraco Du-carmo.

Por mais de vinte anos Maria do Car-

mo foi parteira, benzedeira e médica, con-selheira sentimental, e mãe de todos quepor lá se achegaram.

Chico Pedra, por profissão de fé ouprecisão matou lá mesmo mais de dez.Razão não faltou. E se faltasse, ele inven-tava.

Respeitado e temido, foi prefeito,xerife e vingador. Determinou as regrasde convivência, as datas festivas, apadri-nhou crianças e fundou o primeiro clubede futebol e a escola de samba.

Dizem que os outros cinco filhos deDucarmo eram dele. Além de dezenas debastardos espalhados pela ocupação.

Na década de 1990 , Chico Ducarmo,o sétimo filho de Ducarmo, que era tam-bém o quinto de Chico Pedra, entrou paraum movimento popular de esquerda.

Lá aprendeu as táticas de ocupação deterras, os princípios da guerrilha urbana eos discursos para a comunidade e a mí-dia.

Nas muitas eleições principais, todosos candidatos por ele apoiados se elege-ram.

Não tardou e o tráfico, negócio inevi-tável, fechou acordos com Chico Ducar-mo para a distribuição da televisão à caboe internet piratas, do gás, e da organiza-ção dos bailes na comunidade.

Agora, Chico Ducarmo se tornou pre-feito eleito da recém instituída Cidade Du-carmo.

Todos estão muito felizes na outrora“favela/comunidade” que deu início à tan-

ta luta.Afinal, as creches, o saneamento bási-

co, as casas de cultura, a regulamentaçãodo comércio, a segurança, a pavimenta-ção, os endereçamentos postais, as es-colas... as promessas todas... tudo isso!

Ora, tudo isso será resolvido em bre-ve. Ele é dos nossos!

Chico Ducarmo, dizem, enriqueceu.Nem vive mais na favela. Na “comunida-de”.

A oposição diz que ele responde à vá-rios processos por corrupção, associaçãoao crime organizado, peculato, apropria-ção indébita, assassinato, tráfico de influ-ências, enriquecimento indébito...

Intrigas da mídia reacionária em con-junto com suas terríveis forças reacioná-rias!

Historietas brasileirasMas a justiça prevalecerá!Chico Ducarmo é o povo!“O povo”...Os pobres trabalharão para a vitória de

Chico Ducarmo para Senador, Governador,talvez Presidente da República...

Então, no próximo carnaval, defenden-do as cores da Unidos do Buraco Ducar-mo, como na letra do histórico samba,todos sairão às ruas entoando “a vida vaimelhorar... a vida vai melhorar”.

- Putz! Que historinha manjada!- Coloca essa mesmo. É fechamento...- Acho muito burguesa essa posição...- Burguesa o que? Seu esquerdista de...- Não me chama de reaça, não me cha-

ma de reaça!

Jeff Gennaro

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Segundo a OMS, até 2025, o Brasil seráo sexto país do mundo em número

de idosos. Estima-se que hoje no Brasilexistam 19 milhões de pessoas acima dos60 anos de idade. No ano de 2020 serão30 milhões, ou seja; mais de 50% de cres-cimento segundo estudos recentes rea-lizados pelas consultorias Bain & Com-pany e Euromoinitor. O aumento destafaixa etária é uma novidade, e certamen-te irá trazer mudanças nos serviços aserem oferecidos a esta parcela da po-pulação.

A expectativa de vida atualmente giraem torno dos 73 anos e a projeção paraquem nasce hoje é de se chegar aos 81anos. Essa mudança é resultado dos avan-ços da medicina, da ciência, da melhoriae do acesso à saúde.

Determinadas atitudes que tomamosao longo da vida vão se refletir na cha-mada terceira idade e os hábitos saudá-veis mostrarão seus frutos nessa fase,podendo transformá-la na melhor idade.

O Ministério da Saúde através do Pro-grama “Brasil Saudável”, cria políticaspúblicas a nível nacional, que promovammodos de viver mais saudáveis em to-das as etapas da vida, favorecendo a prá-tica de atividades físicas no cotidiano eno lazer, o acesso a alimentos saudáveise a redução do consumo de tabaco. Es-tas questões são a base para o envelhe-cimento saudável, um envelhecimentoque traga também um ganho substancialem qualidade de vida e saúde.

Envelhecimento e qualidade de vida:dois aspectos que antes pareciam tãodistantes um do outro, hoje se torna-ram cada vez mais próximos. Porém,com os recentes avanços nas áreas liga-

das à saúde, as pessoas estão conseguin-do viver mais e melhor. Para a Organiza-ção Mundial da Saúde: “Qualidade devida é a percepção do indivíduo acercade sua posição na vida, de acordo com ocontexto cultural e os sistemas de valo-res nos quais vive e em relação a seusobjetivos, expectativas, padrões e preo-cupações”.

Para o idoso viver mais e melhor de-pende de algumas estratégias que de-vem ser traçadas para melhorar os as-pectos que estão sendo negligenciadosou não estão sendo vividos em plenitu-de. Algumas destas estratégias postula-das abaixo constam em uma cartilha vei-culada pelo Ministério da Saúde no anode 2013, que por sua vez contem dicasimportantes para envelhecer com saú-de. Esta cartilha está disponível nas Uni-dades Básicas de Saúde de nosso muni-cípio.

1o Participe de atividades que movi-

mentam o corpo – Movimente-se.Pratique alguma atividade física res-peitando suas limitações; antes in-forme-se com o seu médico qualatividade física indicada para o seuperfil. Divirta-se, converse comoutras pessoas.

2º Mantenha a mente sempreocupada – A leitura freqüente dejornais, revistas ou sites, a parti-cipação em redes sociais, fazerpalavras cruzadas, participar de di-ferentes atividades irá colocá-los apar do que acontece no mundo, oque contribui para preservar suamemória.

3º Alimentação saudável e higienebucal – Procure fazer várias refeições aodia, diversificando os alimentos, incluin-do as verduras, os legumes e as frutas,beba bastante água, diminua o sal, evitebebidas alcoólicas e o tabaco, mantenhaa higienização bucal, especialmente apósas refeições.

4º Invista em sua afetividade – Na-moro não tem idade, exerça sua afetivi-dade; lembre-se que a atividade sexual nãotermina aos 60 anos, logo, você deve seprevenir das doenças sexualmente trans-missíveis. Por isso não se esqueça douso do preservativo.

5º Conheça seus direitos – muitasvezes sofremos violência e não damos adevida atenção. Não fique acuado, con-verse com alguém de sua confiança ouligue para o Disque 100 e proteja seusdireitos.

6º Mantenha as vacinas em dia

7º Atenção aos medicamentos –tome apenas os medicamentos receita-dos pelo seu o médico. Evite a autome-dicação. Toda vez que for ao seu médicoleve o nome dos remédios que esta usan-do.

8º Previna-se contra as quedas –Evite objetos espalhados pelo chão e ta-petes. Fique atento à presença de ani-mais domésticos para evitar que trope-ce neles. Use calçados confortáveis depreferência antiderrapantes. Atenção aosubir e descer escadas. Use os corrimõesou o apoio de outra pessoa. Mantenha oambiente sempre iluminado.

9º Renove sua vitalidade com des-canso – a falta de descanso ou de sonopode causar irritabilidade, incapacidadepara concentração e raciocínio alterados

10º Como garantir seus direitos –Estatuto do Idoso Lei no 10.741/2003.

O envelhecimento pode acarretar al-guns riscos à saúde, causados por fato-res biológicos, estilo de vida, históricode saúde e doença, baixa escolaridade,isolamento social e diferença de oportu-nidades. Assim, é vital investirmos naconscientização dos idosos e de toda asociedade, buscando a promoção de umenvelhecimento saudável.

Cuide-se e viva melhor!

Dr. Fabio Augusto BrassarolaInstituto de Cirurgia

de Ribeirão [email protected]

SAÚDE

Envelhecer com saúde – A melhor idade

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Na hora de escolher o reservatório deágua, analise bem a facilidade de ma-

nutenção e o custo final do produto. Aseguir analisamos três materiais e suasvantagens.

A escolha da caixa-d’água, um dosmais itens mais importantes de umaconstrução, começa na eleição de suacapacidade. Em teoria a conta é mui-to simples: multiplique o numero demoradores pelo consumo médio diá-rio por pessoa (aproximadamente 150

litros) e por mais dois dias,como adicional de reserva.Uma familia de 5 integrantes,por exemplo, deve dispor deuma caixa-d’água de 1500 litros(5x150x2). Vale lembrar quelimpezas preventivas devemser realizadas a cada seis me-ses.

Reservatório de Fibra deVidro (Fortlev)

- apesar da manutenção trabalho-sa, é o material mais vendido no

Brasil- a tampa possui encaixa simples, é ven-dida com parafusos que garantem sua fi-xação- a proteção contra raios ultravioleta au-menta sua vida útil- 1,5 mil litros / 88 x 174 cmCusto sem instalação: R$ 450,00

Reservatório de Polietileno(Aqualimp)

- a superfície interna lisa protege do acu-mulo de sujeira nas laterais

- possui tampa rosqueável: com ¼ devolta, já está totalmente vedada- conta com tratamento UV, solução queimpede a deformação da estrutura dian-te de calor excessivo- 1,5 mil litros / 120 x 134 cmCusto sem instalação: R$ 900,00

Reservatório de Aço Inox(Sander Inox)

- o material metálico agiliza a limpeza,embora a abertura pequena complique oprocesso- além de muito resistente, oferece águafresta por mais tempo, pois a condutivi-dade de calor é pequena- com traço simples e acabamento prate-ado, ganha pontos no quesito estético- 1,5 mil litros / 115 x 162 cmCusto sem instalação: R$ 1.700,00

Limpeza do reservatórioSegunda a ANVISA, quando não devi-

damente vedada e protegida, a caixa-d’água pode também se tornar local pro-pício aÌ proliferação do mosquito Aedesaegypti, vetor da dengue, doença infec-ciosa objeto de ações sistemáticas de

DIÁRIO DA CONSTRUÇÃO

A caixa-d’água ideal para vocêsaúde pública. A vedação da caixa d’aguadeve ser observada não sóì no encaixeda tampa com o corpo principal do re-servatório, mas também no extravasor(ladrão) que também deve ser protegidopara evitar o acesso de insetos.

Até há pouco tempo, o amianto eralargamente utilizado na confecção de cai-xas-d’água, especialmente as de peque-no volume. Por conter fibras tóxicas,prejudiciais a saúde, não eì mais permi-tido o uso do amianto na fabricação decaixas-d’água ou quaisquer outros pro-dutos, nos termos da Lei Estadual no12.684/2007. Aconselha-se que as caixas-d’água em amianto, ainda em uso, sejamsubstituídas por outras de material ató-xico e descartadas com os devidos cui-dados.

Ronaldo LeãoArquiteto e Urbanista com mestradoem Inovação, Tecnologia e Desenho,

pela Universidad de Sevilla, naEspanha.

www.moarquitetura.com

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CINEMA

Com o passar dos anos e o acumulode “FEBEAPA – Festival de Besteira

Que Assola o País” como diria Sér-gio Porto, o Stanislaw Ponte Preta,tenho percebido que meu humor, as-sim como o de determinados ami-gos e agregados mais sofisticadostem-se tornado mais ácido e con-tundente. Algo até cruel em contra-

ponto ao besteirol do “bom mocis-mo” institucionalizado . Toda a baseque sempre se determinou como oprincípio do riso, do escárnio e dagraça se originou do conceito do ri-dículo e da inevitável desgraça hu-mana. Conceito este que pode mu-dar de s i tuação, dependendo doponto de vista, da postura política

e do que o “politica-mente correto” vigen-te vir a determinar emsua época.

Enfim, coisas que só otempo, os historiadores eas embalagens de sucri-lhos podem explicar.

Tendo passado e vi-vido, (com certa cons-ciência), os aconteci-mentos históricos dosúltimos 35 anos, sejameles políticos, sociaisou morais, achei queestes dois f i lmes podiam brincarcom alguns de nossos conceitos es-tabelecidos. Entre eles o da convi-vência pacífica. Quanto ao brincar,entenda-se: brincar.

Até porque, o que estamos vivendocomo paradigma de seriedade e bonscostumes, escorrerá em breve muitosuavemente fossa abaixo. Até o que opróximo paradigma determinar como se-remos.

Os outros e o infernoA FAMÍLIA

O cineasta Luc Bessonnão é dos meus francesespreferidos. Sua estéticanão é das piores, até aocontrário, costuma agra-dar pelos exotismos epela tentativa de assinatu-ra de estilo, própria dosfranceses. Mas fica longede um intelectual da arte.

O melhor deste filmeem particular é o fato deque ele usa de sua “fran-

cesibilidade crua” para contar uma his-tória bastante congruente com as discre-pâncias, amores e ódios entre francesese americanos.

Como uma família de mafiosos ítalo/yankees lidaria com a vida dos comunsse, por acaso isso se fizesse extrema-mente necessário?

A maioria das pessoas comuns ten-tam sempre tratar com o quotidiano deforma pacifica e honesta. Pagam seus

ANA MARIA PÃES & FRIOSR. Miguel Del Ré, 658BAND PÃESAv. Independência, 1764BELLA SÍCILIAAv. Independência, 294BELLA CITTÁ PÃES ESPECIAISAv. Portugal, 1.760DAMA TABACARIA - Bóx 50Novo Mercadão da CidadeDELICATTA PÃES & DELÍCIASAv. Presidente Vargas, 584DOÇURA PÃES E DOCESAv. Plinio de Castro Prado,400DROGARIA PADRE EUCLIDESRua Manoel Achê, 222ELITE PANAv. Treze de Maio, 756EMPÓRIO DAMASCORua Marcondes Salgado,1137EMPÓRIO DO CINEMAAv. Treze de Maio, 1199Av. Nove de Julho,885EMPÓRIO TOSCANARua Campos Salles nº 1928IRAJÁ FRIOSRua Chile, 1421

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Edição e Redação: José Pitombeira | João PitombeiraJornalista responsável: João Pitombeira MTB: 71.069/SPArte Final: Ney Tosca (16) 3019-2115Tiragem: 10.000 exemplaresImpressão: Gráfica Spaço (16) 3969-2904Sempre causando uma ótima impressão

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15Nº 68 - 2014 (16) 3043-6118 - 3237-3900

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impostos, aceitam o “inaceitável” e en-golem em seco o infinitamente intragá-vel...

Pelo menos deveria.Pois este é o retrato de uma família

incomum. Como talvez todos nós deve-ríamos ser um dia na vida.

Segundo a Lei de Talião, pelo jeito,isso não demora.

OS INQUILINOS (OS INCOMODADOSQUE SE MUDEM)

Os espectadores abertos ao pensa-mento nunca passam incólumes por um

filme deSergio Bi-a n c h i .D e s d e“Quantovale ou épor quilo”ou “Cro -nicamen-te inviá-vel”, tudoque carre-ga sua as-sinatura égarant iade um ci-

nema forte e marcante.Muito longe das “comédias de costu-

me” hoje produzidas, diga-se, necessá-rias para a indústria cinematográfica na-cional, seu cinema se pauta no que nostranstorna. No que nos transforma.

Conta-se que o primeiro filme exibi-do para uma plateia era o de um tremchegando à uma estação.

Pessoas correram horrorizadas, hou-ve tumulto, desespero e desmaios cole-tivos.

Bianchi faz algo similar com nossossentidos de espectadores primordiais.Mesmo que nos mantendo sentados,atentos e algo civilizados, as situaçõesapresentadas nos deixam com a inquie-tude e os questionamentos essenciaispara que nos sintamos parte da conversaentre o olhar, o fato e a indignação.

Independente de sua postura políti-ca.

Ah, sobre a sinopse do filme, melhorvê-lo.

Ninguém sai sem uma opinião.ELENCO: Marat Descartes, Leona Ca-

valli, Caio Blat, Cassia Kiss...DIREÇÃO: Sergio Bianchi

Que um dia possamos nos salvar denós mesmos, do inferno e dos outros.

Jeff Gennaro é ator e diretor da CiaTeatro Salada Vinte

(São Paulo/SP.)[email protected]

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