Imunologia

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REVISÃO (falar de coisas à “toua” sobre imunologia) Do ponto vista serológico, isto é no soro (plasma sem factores da coagulação), a resposta imunitária é mediada pela IgM e num segundo contacto a resposta é madura com as IgG. A terceira classe que encontramos abundantemente no soro é a IgA. Esta IgA é segregada para as superfícies da mucosa, passando do meio interno e tendo a sua acção na porção externa do organismo (é segregado nas mucosas intestinais e também segregada nas lágrimas). A IgE está relacionada com as reacções alérgicas, ou seja na hipersensibilidade tipo I. Neste processo a IgE actua como receptor específico dos mastócitos e dos basófilos (estas duas células têm bastante histamina no seu interior). O MHC é um sistema de antigénios. Existe o MHC I (está na superfície das células) e o MHC II (esta só em algumas células de resposta imunitária). É um sistema de histocompatibilidade major, o que significa que desencadeia reacções imunogénicas muito potentes. Isto para nós termos uma ideia: Grupo Sanguíneo B, significa que as células vermelhas têm na sua superfície o antigénio B. No caso do sistema ABO, virtualmente toda a gente tem uma substancia a superfície dos antigénios que é a substancia H e no caso das pessoas do grupo B têm uma L-fucose ligada à substancia H, modificando a conformação antigénica deste antigénio. Já nas pessoas que são AB, têm a substancia H modificada umas pela L-fucose e outras pela N-acetilgalactosamina. As pessoas do tipo O têm uma substancia H não modificada. (PS: Existe uma coisa muito rara que é o fenótipo de Bombain em que as pessoas não produzem a substancia H e portanto se tiverem de fazer uma transfusão estão lixadas). Quando se diz que uma pessoa é B+ (Vanessa), ou seja Rh+, diz-se que o sistema ABO tem um antigénio do tipo B à superfície e o sistema Rh é mais complexo podendo ser C, D e E e provavelmente a pessoa deverá ser D. Existem outros sistemas sanguíneos à superfície do GV, como o k, o MMO, o Duff, o Yy mas não queremos saber deles porque os Grupos Rh e ABO são fortemente imunogénicos e os outros são pouco imunogénicos, ou seja não desencadeia reacções

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REVISO (falar de coisas toua sobre imunologia)Do ponto vista serolgico, isto no soro (plasma sem factores da coagulao), a resposta imunitria mediada pela IgM e num segundo contacto a resposta madura com as IgG. A terceira classe que encontramos abundantemente no soro a IgA. Esta IgA segregada para as superfcies da mucosa, passando do meio interno e tendo a sua aco na poro externa do organismo ( segregado nas mucosas intestinais e tambm segregada nas lgrimas). A IgE est relacionada com as reaces alrgicas, ou seja na hipersensibilidade tipo I. Neste processo a IgE actua como receptor especfico dos mastcitos e dos basfilos (estas duas clulas tm bastante histamina no seu interior).O MHC um sistema de antignios. Existe o MHC I (est na superfcie das clulas) e o MHC II (esta s em algumas clulas de resposta imunitria). um sistema de histocompatibilidade major, o que significa que desencadeia reaces imunognicas muito potentes. Isto para ns termos uma ideia:Grupo Sanguneo B, significa que as clulas vermelhas tm na sua superfcie o antignio B. No caso do sistema ABO, virtualmente toda a gente tem uma substancia a superfcie dos antignios que a substancia H e no caso das pessoas do grupo B tm uma L-fucose ligada substancia H, modificando a conformao antignica deste antignio. J nas pessoas que so AB, tm a substancia H modificada umas pela L-fucose e outras pela N-acetilgalactosamina. As pessoas do tipo O tm uma substancia H no modificada. (PS: Existe uma coisa muito rara que o fentipo de Bombain em que as pessoas no produzem a substancia H e portanto se tiverem de fazer uma transfuso esto lixadas). Quando se diz que uma pessoa B+ (Vanessa), ou seja Rh+, diz-se que o sistema ABO tem um antignio do tipo B superfcie e o sistema Rh mais complexo podendo ser C, D e E e provavelmente a pessoa dever ser D.Existem outros sistemas sanguneos superfcie do GV, como o k, o MMO, o Duff, o Yy mas no queremos saber deles porque os Grupos Rh e ABO so fortemente imunognicos e os outros so pouco imunognicos, ou seja no desencadeia reaces suficientemente fortes para destruir os GV. Por exemplo a Vanessa poder ter um sangue O e ns estarmos-lhe a dar um tipo de sangue M (em relao ao grupo sanguneo MMO) que ela no desencadeia reaco imunitria suficientemente forte para destruir os GV. No entanto se ela tiver uma doena cronica e decidir fazer transfuses 3 a 4x por ano (partindo do principio que ela Y e o sangue a ser transfundido y), pode indo fazer estmulos sucessivos e criar uma resposta imunitria secundaria, uma memria imunitria suficiente para ter uma sensibilidade a estes grupos chamados atpicos. Da mesma forma, na superfcie de todas as nossas clulas nucleadas temos o complexo major de histocompatibilidade A,B e C e que so muito imunognicos e por isso quando queremos fazer um transplante destas clulas, as mesmas tem que ser pelo menos nestes grupos compatveis. Quando ns transplantamos um rim ou um fgado ou um corao, procura-se saber quais so os tipos destes grupos fortemente imunognicos. Por exemplo no fgado o sistema ABO tambm tem que ser o mesmo. Pelo contrario o transplante mais frequente que fazemos o de eritrcitos, e estes no tm MHC (HLA), e portanto quando transplantamos eritrcitos s nos preocupamos com o sistema ABO e o factor Rhesus que so nestas clulas os antignios mais imunognicos. Existem os linfcitos NK, T citotxicos, T helper e os supressores. O que distingue a esta imunidade dos mecanismos inespecfico de defesa? A especificidade ( dirigido apenas contra aquele antignio). Ex. Como matamos os judeus? Primeiro temos de os identificar atravs do smbolo que tm em estrela. O que o nosso sistema imunitrio faz a mesma coisa, identifica um pormenor, e quando identificado elimina-o.Os mecanismos inespecficos de defesa so o caso da lisozima, a inflamao, a acidez do estomago. O Omeprazol bloqueia a libertao de HCl, mas as pessoas que tomam-no no adoecem, isto porque os alimentos so cozidos e assim o nmero de microrganismos so fortemente reduzidos. Estas pessoas tambm fazem bem a digesto at porque a mesma no feita em grande parte no estomago.INFLAMAOImaginemos o Pedro francamente apaixonado pela Filipa (Mal), e o Pedro oferece uma rosa, e a rosa tem espinhos, ela vai agarrar na rosa e pufs! Corta-se! Os tecidos e os vasos sanguneos volta ficaram danificados, portanto toda esta zona fica cheia de sangue. Ento se o sangue sair para tecido intersticial isto , o que vai sair plasma (protenas), moncitos, eritrcitos, neutrfilos que fazem fagocitose e depois fazem fuso das suas vesiculas de fagocitose com lisossomas e consequente digesto dos antignios. Posto isto os neutrfilos sofrem apoptose, transformando-se em pus. Estas clulas que fazem fagocitose tambm libertam substncias intracelulares que fazem vasodilatao e aumento da permeabilidade dos vasos. No entanto tambm existem molculas que esto em circulao como os anticorpos que se ligam a restos celulares, a bactrias que infectaram o tecido, etc. e desencadeiam aquelas reaces por parte do organismo. Ao aumentar a permeabilidade dos capilares acontece que o fluido que esta dentro dos vasos sanguneos sai, aumentando assim o fluido que est fora dos vasos. Apesar da sada de fluidos, tambm saem clulas como os moncitos (transformam-se em macrfagos). Assim o dedo da Filipa tem vasos dilatados, liquido a sair dos vasos e edema dos tecidos traumatizados. Qual a diferena entre a fagocitose feita pelos neutrfilos e a fagocitose feita por clulas da linhagem macrofgica monoctica estacionaria?-No morrem, portanto os macrfagos colocam o antignio superfcie da clula e ligado ao MHC II.

Os antignios so apresentados por clulas da linhagem macrofgica estacionria ligado a antignios MHC(HLA) II. Portanto os macrfagos so clulas apresentadoras de antignios. Os linfcitos T helper que depois vo desencadear e coordenar a resposta imunitria. Portanto a grande diferena da fagocitose induzida por neutrfilos que no fim suicidam-se, por apoptose, transformam-se em pus. Quando a fagocitose feita por clulas da linhagem monoctica macrofgica estacionaria, os restos da digesto fagoctica do fagocitrio so colocados superfcie ligado ao MHC II e esto disponveis por reconhecimento por os linfcitos T helper. Tudo isto cria uma zona de amplificao da resposta custa destas alteraes vasculares, vasodilatao, aumento da permeabilidade, sada de clulas e molculas para o espao intersticial. As consequncias destas ocorrncias locais: edema, vasodilatao, dor (a destruio tecidular leva a libertao de substancias que vo estimular as terminaes nervosas livres), rubor e calor. A inflamao tem o sufixo ite (meningite, tendinite, etc.).Portanto a inflamao um processo de resposta inespecfica do organismo que poder dar origem a uma resposta especfica atravs das clulas apresentadoras do antignio ou no! Imaginemos que a filipa d com a mala na cara do pedro, aqui no vai haver nenhum antignio externo apresentado para causar inflamao da zona afectada. Os nicos antignios a causar uma reaco inflamatria neste caso so os auto- antignios e estes esto sujeitos a uma qualidade fantstica do sistema imunitrio que nos preserva e se denomina como intolerncia imunitria. Esta propriedade permite a distino daquilo que self do que non-self. Ex. Em Moambique, o vrus da hepatite B passado verticalmente de me para filho em fase perinatal. Acontece que o feto contacta com os antignios do vrus da hepatite muito cedo e ganha assim tolerncia imunitria. Assim no desencadeia hepatite mas tolera o vrus e assim um portador crnico do vrus fica com uma resposta imunitria muito baixa/fraca, o vrus fica na criana durante dcadas at que se mete no genoma da criana, faz alteraes genmicas graves e provoca um hepatoma. Isto para dizer que na primeira fase da nossa vida, o sistema imunitria ganha tolerncia aos antignios que em relao me esto em contacto. Os antignios com o qual contactamos na vida fetal no desencadeiam resposta imunitria mas sim tolerncia imunitria, por isso que o nosso Pedro pode libertar uma data de antignios que so fagocitados mas que no levam a uma resposta imunitria porque so antignios do self. Portanto, a especifidade, a memria e a intolerncia imunitria so 3 propriedades essenciais do sistema imunitrio.A inflamao uma resposta local, tecidual e vascular, inespecfica (no existe especificidade contra um determinado antignio). A inflamao tem um impacto sistmico grande uma vez que as mesmas substanciais que so activas localmente, podem ser arrastadas pela corrente sangunea e terem uma aco sistmica. o caso da febre (ex. O Henrique est a ver o Ipad, um camio passa por cima da perna e esmaga-lhe a perna, no existe infeco mas existe a libertao de uma data de substncias que criam uma resposta inflamatria com febre mesmo sem que haja uma resposta especifica contra antignios estranhos. Por exemplo frequente doentes com neoplasias terem febre, ou seja mesmo no estando infectados. A inflamao pode ser aguda ou crnica. A inflamao aguda quer dizer que tem haver menos com o tempo que dura, mas mais a haver com a tendncia que tem para se resolver espontaneamente e com a tendncia para se perpetuar nas inflamaes cronicas. H frequentemente progresso de inflamao aguda para inflamao cronica. Leso em sequncia: Leso tecidual, vasodilatao, aumento da permeabilidade, desgranulao dos granulcitos, fagocitose e (..). (possvel sequencia apresentada em diagrama na aula)A inflamao aguda boa, tem predomnio de neutrfilos, enquanto que a cronica tem linfcitos o que indica que j houve tempo para criar uma resposta especifica que vai perpetuar esta inflamao. Como j foi dito a aguda tende a resolver-se e a cronica tende a perpetuar-se e sobretudo na aguda a reparao tende a ser com um tecido igual ao que estava l antes, enquanto que a cronica j no. Esta distino muito importante. Uma hepatite aguda cura espontaneamente, o fgado fica igual ao que era antes. Na hepatite cronica existe inflamao e cicatrizao com tecido fibroso. Uma pancreatite cronica cria uma fibrose no pncreas. Este tecido fibroso que no se assemelha nada com o que l estava antes que leva s situaes de perda cronica de funo. O tecido normal substitudo pelo tecido fibroso.INTERVALOAs clulas vivem em homeostase, isto em equilbrio com o seu meio. Esta homeostase perturbada por um elemento que traduz stress celular e stress celular indica perturbao. Assim a clula e os tecidos vo responder, podendo ocorrer uma adaptao celular ou tecidular ou pode conduzir a leso. Por outro lado se ocasionalmente a leso reversvel, esta tambm poder ser irreversvel e quando assim o , a clula morre. Esta morte conduzida pela leso tipicamente morte por necrose. Em ocasies normais mas tambm por ocasies anormais, a morte d-se por apoptose.A primeira noo que temos de ter que as agresses no so todas iguais, so de tipos duraes e intensidades diferentes. Leses duradouras mas de baixa intensidade tendem a levar a adaptao. Se houver leses de durao curta mas de grande intensidade, isso leva a leso celular e muitas das vezes esta irreversvel. Depois tambm depende da adaptabilidade, existem clulas que se adaptam muito facilmente e outras que so pouco adaptveis. De uma forma geral, clulas que so facilmente substituveis so pouco adaptveis (clulas do epitlio), enquanto que clulas que so difceis de substituir so adaptveis (clulas nervosas, muscular). (no percebi a passagem, talvez percebamos quando tivermos os slides da inflamao)Os mecanismos so mltiplos mas existem dois que provocam leses irreversveis. As mitocndrias so organitos que servem para produzir energia. Geralmente este ATP ir servir para o anabolismo, para o movimento e para o transporte activo sobretudo! O transporte activo necessita de ATP a toda a hora! No fundo estas duas leses de tecido tm a ver com aquilo que mais fundamental numa clula que ter uma membrana entre a clula e o exterior. Quando esta funo fica comprometida, a morte irreversvel, fazendo assim com que ocorra estupefaco o que significa que a clula perdeu a sua limitao para o exterior. Depois existem alteraes internas, citoplasmticas e nucleares. Isto significa que houve um agressor violento. A apoptose uma morte programada, preparada de uma clula. Esta morte poder ser natural, ou patolgica. Existem vrias situaes patolgicas em que a morte celular desencadeada pela apoptose. Exemplo: na fase embrionria todos ns temos uns canais que vo dar origem aos rgos genitais masculinos ou femininos. E portanto neste desenvolvimento existem sempre uns que desaparecem por apoptose e os outros desenvolvem. Nas reaces imunitrias uma das formas de liquidao da imunidade celular as clulas T citotxicas induzirem a apoptose das clulas infectadas. Portanto assim estamos a falar de situaes diferentes de apoptose: uma fisiolgica e outro de morte programada num quadro de infeco. Outro caso o dos vrus (so praticamente agentes intracelulares), em que a forma de defesa dos vrus induzir a apoptose nas clulas que esto infectadas para cortar o ciclo de replicao viral. Na inflamao aguda os neutrfilos depois de fagocitarem e fazer a digesto do fagocitado desencadeiam a apoptose. Se nos tivermos um canal excretor obstrudo, o aumento de presso vai induzir a apoptose das clulas que segregam para esse canal.Vimos assim como a leso irreversvel pode causar morte e agora vamos olhar para a adaptao celular:Imaginem que queremos pedir mais de um rgo do que aquilo que ele consegue dar. Uma das formas que podemos melhorar a capacidade funcional de um rgo, produzir alguma hiperplasia, isto um aumento de um nmero de clulas num rgo ou tecido que vai assim aumentar de volume. Exemplo: A Filipa Mal decide perdoar ao Pedro, aceita um pedido humildosssimo de perdo e casam, so felizes, a Filipa esquece de tomar a pilula durante trs dias seguidos, e a vem um pequeno Pedro (Pedrinho). De repente a Filipa teve uma hiperplasia do endomtrio. O pequeno zigoto Pedro migrou, transformou-se num embrio, num feto Pedro. A Filipa tambm teve uma hiperplasia mamria, multiplicaram-se as clulas da glndula mamria que produzem leite. Tambm existem hiperplasias patolgicas. Imaginem o nosso amigo Pedro daqui a uns anos a ter uma hiperplasia da prstata, que ao longo dos anos nos homens vai hiperplasiando. Mas tambm podemos aumentar a capacidade funcional dos tecidos de outra forma, o caso de hipertrofiar, isto , aumentar o tamanho de cada uma das clulas (clulas tumorais, clulas com excesso de gordura, etc. no so consideradas hipertrofia). Normalmente os tecidos que hipertrofiam so os tecidos musculares e os tecidos de multiplicao rpida hiperplasiam. No fundo seja qual for o resultado isto vai conduzir a uma hipertrofia de um rgo ou tecido. E depois: (continuando o exemplo) A nossa Filipa deu luz o nosso pequeno Pedro que esteve 6 meses a amamentar e agora vai voltar a trabalhar. Neste caso acontece que a glndula mamria vai hipotrofiar (mas nos dizemos atrofia e isto est mal dito porque o prefixo a significa ausncia/nada e isso no verdade), mas ns dizemos atrofia, e no hipotrofia como deveria ser. Neste caso a atrofia foi fisiolgica. Exemplo: No caso do Henrique que tinha partido a perna, os seus msculos atrofiaram. No entanto no caso da Filipa (glndula mamria) tinha ocorrido uma hiperplasia, uma multiplicao, e assim perdendo o estmulo hormonal vai ocorrer apoptose e uma serie de clulas vo morrer e outras vo ficar mais pequenas. Assim sendo a atrofia que aconteceu no Henrique por imobilizao era uma atrofia patolgica e a da filipa era fisiolgica. No caso de praticantes de desporto de alta competio, depois de se parar acontece uma atrofia muscular por desuso. Tambm existem atrofias por perda de nervos, por exemplo pessoas que tm compresses das razes nervosas que tm por hrnias discais (d uma dor horrorosa que a dor citica). Se for a raiz motora vai comprometer o estmulo aos msculos e vai atrofiar os msculos que seriam enervados por aqueles nervos. Tambm existe atrofia por desnutrio, e basta olhar para as crianas de frica. Da atrofia causada por perda de estimulao endcrina, que o caso da Sofia (era praticante de Ginstica e depois de parar os msculos atrofiaram), e depois tambm existe a atrofia de depresso que tem uma serie de mecanismos envolvidos, como o caso da diminuio do aporte sanguneo, a presso mecnica ou ate a leso dos nervos ( o que acontece por exemplo com os doentes que esto acamados e criam as ulceras de presso)A metaplasia so alteraes que nem sempre so reversveis no qual um tipo celular substitudo por outro tipo celular aparentemente normais. Exemplo: Imaginem que aqueles doentes que tm os dentes todos partidos e que esto a raspar constantemente no bordo da lngua e que vo transformar o epitlio num outro que fortemente queratinizado, uma coisa muito parecida com a pele. A isto se chama uma leucoplasia da lngua. Ou imaginem por exemplo os doentes que tm um refluxo gastro esofgico muito intenso. O esfago tem epitlio pavimentoso estratificado no queratinizado e o estomago tem um epitlio colunar simples. Este epitlio colunar simples que est bem adaptado para contactar com o HCl, mas se o mesmo estiver constantemente a passar pelo esfago, vai haver uma eroso do tecido e substituio por um outro s que agora este colunar simples. Ou seja houve uma alterao do patrimnio gentico daquelas clulas e isso no nada saudvel. Estas metaplasias so zonas de risco oncognico. Por exemplo, a presena de epitlio intestinal no esfago que se chama epitlio de Barrett a zona onde ocorre o adenocarcinoma do esfago (cancro digestivo que tem maior aumento percentual no mundo inteiro). A neoplasia uma proliferao celular descontrolada, no sentido em que no obedece s limitaes de crescimento/ diviso impostas pelo organismo (limites normais).