INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM ENSAIOS DE ECOTOXICIDADE … · CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZA...

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INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM ENSAIOS DE ECOTOXICIDADE COM Artemia sp. INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM ENSAIOS DE ECOTOXICIDADE COM Artemia sp. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Química Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Departamento de Química Roberta L. Santos Neves Joseneide M. da S. Antonio Roberta L. Ziolli Roberta L. Santos Neves Joseneide M. da S. Antonio Roberta L. Ziolli Jun/2008 Jun/2008

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INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM ENSAIOS DE ECOTOXICIDADE COM Artemia sp.

INCERTEZA DE MEDIÇÃO EM ENSAIOS DE ECOTOXICIDADE COM Artemia sp.

Pontifícia Universidade Católicado Rio de Janeiro

Departamento de Química

Pontifícia Universidade Católicado Rio de Janeiro

Departamento de Química

Roberta L. Santos Neves Joseneide M. da S. Antonio

Roberta L. Ziolli

Roberta L. Santos Neves Joseneide M. da S. Antonio

Roberta L. Ziolli

Jun/2008Jun/2008

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

INCERTEZA DA MEDIÇÃO

⇒ Parâmetro associado ao resultado de uma medida que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser razoavelmente atribuídos ao medidos (VIM, 1993);

⇒ A incerteza pode ser expressa como um desvio-padrão ou um múltiplo calculado;

⇒ Considerar explicitamente todas as fontes possíveis de incerteza e avaliar cada componente;

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

ARTEMIA sp.

- microcrustáceo de água salgada;

- os náuplios são atraídos pela luz;

- adaptável à grande faixa de salinidade;

- adaptável à grande faixa de temperatura;

- ciclo de vida curto;

- filtradores não seletivos.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

ENSAIO COM ARTEMIA sp.

- utilizado em testes de toxicidade de novos compostos;

- utilizado em monitoramento de efluentes;

- utilizado no monitoramento ambiental;

- ...

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

ENSAIO COM ARTEMIA sp.

⇒ Eclosão dos cistos – 24h;

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

ENSAIO COM ARTEMIA sp.

⇒ Transferência dos náuplios para novo recipiente – 24h;

⇒ Exposição dos náuplios ao dicromato de potássio – 24h;

⇒ Contagem dos indivíduos mortos e vivos.

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

ENSAIO COM ARTEMIA sp.

⇒ Escolha da faixa de concentração a ser testada;

% d

e m

orto

s

concentração

PROBITBliss, C.I., 1934

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

ENSAIO COM ARTEMIA sp.

Mensurando:

y = 12.405x - 18.495R2 = 0.9301

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

12.0

1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4

log (dose)

Prob

i%

mor

tos

em u

nida

de P

robi

t

log (concentração)

, , , ,,,,,

,

,

,

,

,

,

,

)10

1099,49(

50 10 ab

CL−

=CL50: concentração letal para 50%

da população

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITODIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

IDENTIFICAÇÃO DO MENSURANDO

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITODIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

IDENTIFICAÇÃO DO MENSURANDO

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZASolução de dicromato de potássio

Concentração

Massa

Repetição

Certificado

Pureza

Balão volumétrico

Volume

VPmC ×

=1

Incerteza das grandezas de entrada

ns

rep =µK

U balbal =µK

U balãovolume =µ

KU pur

pur =µ )( 22repbalm µµµ +=

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZASolução de dicromato de potássio

VPmC ×

=1

ixy

∂∂

Coeficiente de sensibilidade

VP

mC

=∂∂ 1

21

VPm

VC ×

=∂∂

Vm

PC

=∂∂ 1

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZASolução de dicromato de potássio

VPmC ×

=1

ixyy

∂∂

×)(µComponentes da incerteza

Incerteza combinada

2)(

2)(

2)()( 1111 PCVCmCCC µµµµ ++=

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITODIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

IDENTIFICAÇÃO DO MENSURANDO

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZAFator de diluição

Vf

Fator de diluição

Vi

i

fV

Vf =

KU adormicropipet

Vi =µ Incerteza relativa

VV )(µ

KUbalãovol

Vf.=µ

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZAFator de diluição

Vf

Fator de diluição

Vi

i

fV

Vf =

Incerteza relativa Incerteza relativa combinada

22 )()(i

Vi

f

Vff

VVfµµµ

+=⇒

VV )(µ

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZAConcentração da amostra

∏= n

ii

dil

f

CC 1

incertezas calculadas anteriormente

2

1

2

2

2

1

)()()( 121

CffCCff

dil

Cdilµµµµ

++=

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITODIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

IDENTIFICAÇÃO DO MENSURANDO

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZARepetitividade

ns

repe =µ

Reprodutibilidade

nscombinado

repro =µ

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITODIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

IDENTIFICAÇÃO DO MENSURANDO

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZA

Resposta dos náuplios de diferentes origens

ns

origem =µ

Diferentes origens:

- Maramar – Great Salt Lake, E.U.A.

- Inve – Great Salt Lake, E.U.A.

- Bioartemia – Grossos, RN, Brasil

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITODIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO

IDENTIFICAÇÃO DO MENSURANDO

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZARegressão Probit

⇒Tratada como a incerteza da regressão linear;

⇒ Como o eixo x é o log (concentração) foi calculado o antilog da incerteza da regressão.

Diferente de um procedimento analítico instrumental, em ensaios de ecotoxicidade é necessário calcular

uma regressão probit para cada ensaio.

CÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZACÁLCULO DAS FONTES DE INCERTEZARegressão Probit

Testes Incerteza (mg L-1)

1 1,070

2 1,135

3 1,081

4 1,128

5 1,063

6 1,098

7 1,207

Média 1,112

Mediana 1,098

Desvio padrão 0,050

%CV 4,5

RESULTADOSRESULTADOSFontes de Incerteza Incerteza (mg L-1)

Concentração 1,44

Curva probit 1,11

Repetitividade 1,83

Reprodutibilidade 2,15

População 12,71

UC 13,15

Incerteza (mg L-1)Fontes de Incerteza

3,36UC

2,15Reprodutibilidade

1,83Repetitividade

1,11Curva probit

1,44Concentração

0.0 2.0 4.0 6.0 8.0 10.0 12.0 14.0

Concentração

Curva probit

Repetitividade

Reprodutibilidade

Populacao

UC

, , , , , , ,,

RESULTADOSRESULTADOS

Cálculo da incerteza expandida

cukU ×=

Fator de abrangência (k) – fator numérico usado comomultiplicador da incerteza padrão combinada para obtera incerteza expandida

CL50 = 70,61 ± 6,72 mg L-1

TRABALHOS FUTUROSTRABALHOS FUTUROS

Estudar outros modelos para o cálculo da CL50;

Estudar as grandezas de influências tais como salinidade e temperatura;

Estudar diferentes volumes para incubação;

Estudar organismos de diferentes níveis tróficos.

OBRIGADA!