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  • Instituto Politcnico de Santarm

    Escola Superior de Desporto de Rio Maior

    Projeto de Investigao

    Incidncia da entorse do tornozelo segundo

    a posio dos atletas de 12-13 anos de

    idade de futebol 11 em campo

    1Ano Treino Desportivo (Ps-Laboral)

    Metodologia da Investigao em Desporto

    Docente: Teresa Bento

    David Catela

    Flix Romero

    Discente: Pedro Soares

    Rio Maior, 14 de Maio de 2012

  • ndice 1- Introduo ......................................................................................................................... 3

    1.1- Enquadramento............................................................................................................. 3

    1.2 - Reviso Bibliogrfica ......................................................................................................... 6

    1.3 - Apresentao do Problema/ Questes ............................................................................. 8

    1.4 Objetivo (s) ....................................................................................................................... 8

    2- Formulao de Hipteses Hiptese Nula (ho) e Operacional (H1) .................................. 8

    3- Metodologia ...................................................................................................................... 9

    3.1- Caracterizao da amostra................................................................................................. 9

    3.2 Plano operacional ........................................................................................................... 10

    3.3 Instrumentos .................................................................................................................. 10

    3.4- Procedimentos ................................................................................................................. 10

    4- Bibliografia ...................................................................................................................... 11

    Anexos ..................................................................................................................................... 12

  • 1- Introduo

    1.1- Enquadramento

    A realizao deste projeto de investigao no mbito da UC de

    Metodologia da Investigao em Desporto visa o estudo da incidncia da

    entorse do tornozelo segundo a posio em campo dos atletas de futebol 11.

    Para isso, elaborou-se um inqurito/questionrio aos mdicos de todas as

    equipas e uma entrevista a todos os jogadores de todas as equipas, aps

    uma breve introduo do tema entorse, mais precisamente em que consiste,

    de modo a se tentar obter a maior veracidade possvel de respostas.

    O estudo ser realizado no Complexo Desportivo Carlos Loureno,

    localizado na Pontinha, no torneio internacional de futebol infantil, que

    organizado pelo CAC ( Clube Atltico e Cultural).

    Neste torneio estaro presentes 8 equipas de futebol, que so: C.A.

    Cultural, S.L. Benfica, F.C. Porto, Sporting C.P., F.C. Barcelona, Olympique

    Lyonnais, P.F.C. Academy e Shandong L.T.

    A palavra entorse (do latim exprimere, pressionar para fora),

    segundo a literatura, define-se como uma leso articular, na qual pode

    existir rotura de algumas fibras do ligamento de sustentao, mas a

    continuidade do ligamento permanece intacta, sem deslocamento ou fratura

    (Sacco et al., 2004).

    A articulao o local onde dois ou mais ossos se renem e contactam

    (Seeley, Stephens, & Tate, 2003) . As articulaes designam-se de acordo

    com os ossos ou partes de ossos envolvidos e, classificam-se de acordo com

    a funo ou tipo de tecido conjuntivo que mantm os ossos unidos e, com a

    eventual existncia de lquido entre eles (Seeley, Stephens, & Tate, 2003).

  • A extremidade distal da tbia e do perneo forma com o astrgalo uma

    articulao em trclea, altamente modificada, chamada articulao do

    tornozelo, ou tbio-trsica. Os mallos interno e externo do tornozelo, so

    bastante extensos, enquanto as margens anterior e posterior so quase

    inexistentes. Em consequncia cria-se uma articulao em trclea, a partir

    de uma disposio bi-cnica modificada. Uma cpsula fibrosa rodeia a

    articulao, sendo a parte interna e externa espessada por ligamentos. Os

    movimentos possveis nesta articulao so: a flexo plantar , flexo dorsal,

    a inverso e a everso (Seeley, Stephens, & Tate, 2003).

    O malolo interno o local de insero do ligamento deltide. Este

    apresenta-se na forma de leque, composto pelas camadas superficial e

    profunda, e tem como principal funo impedir o valgismo do tornozelo

    (Cohen & ABDALA, 2003).

    O tornozelo , das grandes articulaes do corpo, a mais

    frequentemente sujeita a traumatismos, sendo a leso mais usual a entorse,

    que resulta da inverso forada da articulao tbio-trsica. O feixe

    perneo-calcaniano o que se rompe com mais frequncia, seguindo-se o

    perneo-astragaliano. A fratura peronial pode resultar de uma inverso

    grave, uma vez que o astrgalo pode deslizar contra o mallo externo e

    fratur-lo (Seeley, Stephens, & Tate, 2003).

    Segundo Prentice (2002) (citado por Beiro e Marques, 2007), as

    entorses so, em geral, causadas por inverso ou everso bruscas, a maioria

    das vezes em combinao com flexo plantar ou flexo dorsal, podendo ser

    classificadas de acordo com a localizao ou o mecanismo de leso. A

    entorse em inverso a mais comum e resulta em leses dos ligamentos

    laterais, enquanto a entorse em everso ocorre com menor frequncia

    devido anatomia ssea e ligamentar. A entorse do tornozelo constitui

  • cerca de 25% das leses que ocorrem nos desportos, envolvendo corridas e

    saltos e, destas, 85% so causadas por um mecanismo de inverso associado

    ou no a flexo plantar. (Cohen & ABDALA, 2003);( Safran, 2002; Thacker

    et al., 2002); (Garrick, 1997)(citado por Reis e Oliveira, sem data).

    Segundo Garrick (1997) (citado por Reis e Oliveira, sem data) o

    complexo ligamentar externo da articulao tbio-tarsica uma das

    estruturars mais frequentemente lesada em atletas. Em 85% dos casos

    ocorre um processo de entorse na sequencia de um mecanismo de inverso

    associado ou no a flexo plantar.

    As entorses da articulao do tornozelo so as leses que mais

    acontecem aos atletas durante as atividades fisicas (Nawata, Nishihara,

    Hayashi, & Teshima, 2005); (Suda, Amorim & Sacco, 2009) (citado por Reis

    e Oliveira, sem data).

    Os desportos em que os atletas realizam frequentemente saltos e

    recees em apoio unipodal, apresentam um elevado risco de leso na

    articulao tbio-trsica (Thacker et al., 1999).

    No futebol existe um elevado ndice de leses e a maioria ocorrem nos

    membros inferiores, especialmente no tornozelo (Mohammadi, 2007).

    Segundo Alloza (2000), Silvestre e Lima (2003) (citado por Beiro e

    Marques, 2007) a entorse pode ser classificado em aguda (quando ocorre o

    primeiro episdio de entorse at completar duas semanas) e crnica (aps

    duas semanas ou recidivas).

    As entorses so tipicamente classificadas em grau I,II ou III, baseado

    no modelo patoanatmico, que consiste na combinao de fatores detetados

    durante o exame fsico (Whitman et al., 2005) (citado por Rodrigues e

    Diefenthaeler, 2008).

  • Segundo Collins et al. (2004) ( citado por Rodrigues e Diefenthaeler,

    2008) o compartimento externo da articulao do tornozelo a estrutura

    do corpo com maior vulnerabilidade a sofrer a entorse. O ligamento

    talofibular anterior o mais frequentemente acometido, seguido pelo

    ligamento calcneo fibular e pelo ligamento talofibular posterior.

    Na regio lateral do tornozelo, temos os ligamentos talofibulares

    anterior e posterior e o calcneofibular, que so considerados ligamentos

    colaterais (Rasch, 1989). O talofibular anterior funciona como o principal

    ligamento que resiste inverso do tornozelo, sendo mais frequentemente

    lesado durante os entorses em inverso (Lasmar et al., 2002; Starkey &

    Ryon, 2001; Siznio & Xavier, 2003) (citado por Beiro e Marques, 2007).

    1.2 - Reviso Bibliogrfica

    Segundo Beiro e Marques, num estudo realizado em 26 atletas da

    equipe juvenil do Cricima Esporte Clube, nos anos de 2005 e 2006, visando

    analisar a incidncia de entorses do tornozelo e as suas recidividades,

    observou-se que o movimento mais frequentemente o de inverso.

    Constatou-se que 14 (54%) j tiveram entorse do tornozelo e 12 (46%) no.

    Dos atletas que j sofreram entorse de tornozelo, seis (43%) relataram que

    isso ocorreu apenas uma vez, sete (50%), duas vezes, e um (7%), trs vezes.

    Em relao s causas das entorses, cinco atletas (36%) relataram a

    ocorrncia de trauma direto no tornozelo, seis (43%) relataram

    irregularidade do terreno de jogo, um (7%) alegou existirem outros

    obstculos (ex.: pisou a bola, no p de outro atleta) e dois (14%), por

    consequncia de desequilbrio corporal.

  • Quanto ao mecanismo de leso da primeira entorse do tornozelo,

    prevaleceram significativamente as entorses em inverso, no caso de 12

    atletas (86%), seguido de dois atletas (14%) com entorses em everso.

    Em relao incidncia dos entorses do tornozelo segundo a posio

    dos atletas, trs (21%) destes aconteceram em defesas, um (7%) em lateral

    esquerdo, cinco (36%) em jogadores do meio campo e cinco (36%) em

    avanados. Neste estudo no existia um programa de fisioterapia preventiva

    da entorse do tornozelo.

    Segundo Lopes (2008), num estudo realizado por Junge e Dvorak

    (2004), na realizao de uma reviso de literatura, concluram que a maioria

    das leses no futebol causada por trauma; entre 9% e 34% de todas as

    leses durante a poca so classificadas como leso de uso excessivo

    (overuse). Uma causa importante de leso no futebol o contacto com outro

    jogador, onde 12% a 28% das leses so atribudas a faltas no jogo. A

    percentagem de leses de no-contacto varia de 26% a 59%. As leses de

    no-contacto ocorrem principalmente durante a corrida e a mudana de

    direo. Aproximadamente 20-25% de todas as leses so recidivantes do

    mesmo tipo e posio.

    Massada (2000), refere um estudo onde visvel a principal incidncia

    de leses em futebol no membro inferior (76,3), em comparao ao membro

    superior e tronco. A coxa (28,9%) apresenta valores mais elevados,

    seguindo-se logo o tornozelo (26,3). Como leso mais frequente na

    globalidade, a entorse do tornozelo apresenta os valores mais elevados

    (23,7), com uma grande diferena para a segunda leso mais frequente

    (rotura do quadricpite (10,5%).

    Numa investigao realizada para caracterizar epidemiologicamente a

    populao portuguesa no que se refere a leses relacionadas com a prtica

    de exerccio fsico, concluram o seguinte: os tipos de leses mais

  • frequentes, em desportos de contacto como o futebol, foram as entorses e

    distenses, sendo os joelhos, coxas e ps as zonas mais afetadas (Cantos et

    al; 2004) (citado por Lopes, 2008).

    1.3 - Apresentao do Problema/ Questes

    Ser a posio em campo dos atletas de futebol 11 uma variante de

    influncia na incidncia da leso da entorse do tornozelo?

    1.4 Objetivo (s)

    O objetivo deste estudo ser verificar se a leso da entorse do

    tornozelo influnciada pela variante posio dos atletas em campo e se

    existe posies em campo mais propicias a provocarem entorses devido s

    exigncias que estas requerem dos atletas.

    2- Formulao de Hipteses Hiptese Nula (ho) e Operacional (H1)

    Hiptese Nula (ho): No existe diferena significativa entre a posio em

    campo dos atletas na incidncia da entorse do tornozelo.

    Hiptese Operacional (h1): Existe diferena significativa entre a posio

    em campo dos atletas na incidncia da entorse do tornozelo.

    Pertinncia: O propsito deste estudo de criar um plano de treino

    especfico para os atletas que estejam mais propcios a entorses, tendo em

    conta as suas posies em campo e o que estas requerem dos mesmos.

  • 3- Metodologia

    O local escolhido para a realizao desta pesquisa no Complexo

    Desportivo Carlos Loureno na Pontinha, no torneio internacional de futebol

    infantil, que organizado pelo CAC ( Clube Atltico e Cultural).

    A recolha de dados da amostra ser realizada nos dias do torneio, no

    final de todos os jogos desse mesmo dia, para que todos os jogadores das

    equipas estejam sujeitos s mesmas condies.

    3.1- Caracterizao da amostra

    A amostra em estudo ser todos os jogadores do gnero masculino de

    ambas as equipas que tenham idade compreendida entre os 12 e os 13 anos e

    com o mnimo de seis anos de experincia e um mximo de sete anos. Tendo

    em conta que uma equipa de futebol disponibiliza de 11 jogadores titulares e

    sete substitutos, que faz um total de 18 jogadores por equipa, o nosso N

    ser 144 elementos, visto que o torneio entre oito equipas.

    Em relao s posies em estudo, vamos definir para o estudo a posio

    de guarda-redes, defesa (apenas defesa central), mdios (constitudo pelos

    jogadores que jogam no sector mdio e no corredor central do terreno de

    jogo), nos corredores laterais considera-se a posio de defesa lateral/ala

    e mdio ala/extremo e por fim no sector mais ofensivo o ponta de

    lana/avanado.

  • 3.2 Plano operacional

    Varivel independente: Posio em campo.

    Variveis dependentes: Tipo de leso e grau de leso.

    Variveis de controlo: Idade (em anos), experincia na modalidade (em anos)

    e gnero.

    3.3 Instrumentos

    Para a recolha de informao do projeto de investigao realizou-se um

    inqurito/questionrio fechado (com observaes) para os mdicos dos

    clubes de futebol e uma entrevista aos jogadores de todos os clubes

    3.4- Procedimentos

    Todos os jogadores que aceitarem participar no estudo, assinaro um

    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE. Cada integrante da

    amostra tem que responder a uma entrevista avaliativa sobre entorse de

    tornozelo.

    A aplicao da entrevista tem como principal objetivo, investigar a

    incidncia de entorses segundo a posio dos atletas em campo.

    Os mdicos de todos os clubes foram sujeitos realizao de um

    inqurito/ questionrio a cerca da entorse do tornozelo nos jogadores do

    clube, elaborado aps a reviso de literatura sobre o assunto e

    posteriormente validado por profissionais com conhecimento na rea, com o

    objecctivo de comparar os resultados com os da entrevista aos jogadores.

  • 4- Bibliografia

    Beiro, M. & Marques, T. (2007). Estudo dos fatores desencadeantes do entorse do tornozelo

    em jogadores de futebol e elaborao de um programa de fisioterapia preventiva.

    Revista de pesquisa e extenso em sade. Vol. 3, No1. Disponvel em:

    http://periodicos.unesc.net/index.php/saude/article/viewArticle/6 Consultado em: 15-

    04-2012.

    Cohen, M., & ABDALA, R. (2003). LESOES NOS ESPORTES: DIAGNOSTICO, PREVENAO E

    TRATAMENTO: Revinter.

    Lopes, B. (2008). A importncia do Treino Proprioceptivo na Preveno Da Entorse do

    Tornozelo em Futebolistas. Faculdade De Desporto. Universidade Do Porto. Disponvel

    em: http://repositorio-aberto.up.pt/handle/10216/14910

    http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/14910/2/7322.pdf Consultado em: 25-04-

    2012.

    Cohen, M., & ABDALA, R. (2003). LESOES NOS ESPORTES: DIAGNOSTICO, PREVENAO E

    TRATAMENTO: Revinter.

    Mohammadi, F. (2007). Comparison of 3 Preventive Methods to Reduce the Recurrence of

    Ankle Inversion Sprains in Male Soccer Players. The American Journal of Sports

    Medicine, 35(6), 922-926. doi: 10.1177/0363546507299259

    Nawata, K., Nishihara, S., Hayashi, I., & Teshima, R. (2005). Plantar pressure distribution during

    gait in athletes with functional instability of the ankle joint: preliminary report. Journal

    of Orthopaedic Science, 10(3), 298-301. doi: 10.1007/s00776-005-0898-4 Disponvel

    em: http://dx.doi.org/10.1007/s00776-005-0898-4 Consultado em: 03-04-

    2012

    Thacker, S. B., Stroup, D. F., Branche, C. M., Gilchrist, J., Goodman, R. A., & Weitman, E. A.

    (1999). The Prevention of Ankle Sprains in Sports. The American Journal of Sports

    Medicine, 27(6), 753-760. Disponvel em:

    http://www.fdfac.com/service/serv_pdf/AmJSportsMed.pdf Consultado em: 01-05-

    2012

    Sacco, I. d. C. N., Takahasi, H. Y., Vasconcellos, . A., Suda, E. Y., Bacarin, T. d. A., Pereira, C. S., .

    . . Vasconcelos, J. C. P. d. (2004). Influncia de implementos para o tornozelo nas

    respostas biomecnicas do salto e aterrissagem no basquete. Revista Brasileira de

    Medicina do Esporte, 10, 447-452. Disponvel :

    http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-

    86922004000600001&nrm=isso Consultado em: 20-04-2012

  • Anexos

    MODELO do TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

    Dados de identificao

    Ttulo do Projeto:

    ________________________________________________________

    _________________________

    Pesquisador Responsvel:

    ________________________________________________________

    _________________

    Instituio a que pertence o Pesquisador Responsvel:

    __________________________________________________

    Telefones para contato: (___) ______________ - (___)

    _________________ - (___) _______________

    Nome do voluntrio:

    ________________________________________________________

    ______________________

    Idade: _____________ anos R.G.

    __________________________

    Responsvel legal (quando for o caso):

    ________________________________________________________

    _______

    R.G. Responsvel legal: _________________________

  • O Sr. () est sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa

    ____________ (nome do projeto), de responsabilidade do pesquisador

    _________ (nome).

    Especificar, a seguir, cada um dos itens abaixo, em forma de texto contnuo,

    usando linguagem acessvel compreenso dos interessados,

    independentemente de seu grau de instruo:

    Justificativas e objetivos

    descrio detalhada dos mtodos (no caso de entrevistas, explicitar se

    sero obtidas cpias gravadas e/ou imagens)

    desconfortos e riscos associados

    benefcios esperados (para o voluntrio ou para a comunidade)

    explicar como o voluntrio deve proceder para sanar eventuais dvidas

    acerca dos procedimentos, riscos, benefcios e outros assuntos relacionados

    com a pesquisa ou com o tratamento individual

    esclarecer que a participao voluntria e que este consentimento poder

    ser retirado a qualquer tempo, sem prejuzos continuidade do tratamento

    garantir a confidencialidade das informaes geradas e a privacidade do

    sujeito da pesquisa

    explicitar os mtodos alternativos para tratamento, quando houver

    esclarecer as formas de minimizao dos riscos associados (quando for o

    caso)

    possibilidade de incluso em grupo controle ou placebo (quando for o caso)

  • nos casos de ensaios clnicos, assegurar - por parte do patrocinador,

    instituio, pesquisador ou promotor - o acesso ao medicamento em teste,

    caso se comprove sua superioridade em relao ao tratamento convencional

    valores e formas de ressarcimento de gastos inerentes participao do

    voluntrio no protocolo de pesquisa (transporte e alimentao), quando for o

    caso

    formas de indenizao (reparao a danos imediatos ou tardios) e o seu

    responsvel, quando for o caso

    Eu, __________________________________________, RG n

    _____________________ declaro ter sido informado e concordo em

    participar, como voluntrio, do projeto de pesquisa acima descrito.

    Ou

    Eu, __________________________________________, RG n

    _______________________, responsvel legal por

    ____________________________________, RG n

    _____________________ declaro ter sido informado e concordo com a

    sua participao, como voluntrio, no projeto de pesquisa acima descrito.

    Niteri, _____ de ____________ de _______

    _________________________________

    ____________________________________

    Nome e assinatura do paciente ou seu responsvel legal Nome e

    assinatura do responsvel por obter o consentimento

  • _________________________________

    ____________________________________

    Testemunha Testemunha

    Informaes relevantes ao pesquisador responsvel:

    Res. 196/96 item IV.2: O termo de consentimento livre e esclarecido

    obedecer aos seguintes requisitos:

    a) ser elaborado pelo pesquisador responsvel, expressando o cumprimento

    de cada uma das exigncias acima;

    b) ser aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa que referenda a

    investigao;

    c) ser assinado ou identificado por impresso dactiloscpica, por todos e

    cada um dos sujeitos da pesquisa ou por seus representantes legais; e

    d) ser elaborado em duas vias, sendo uma retida pelo sujeito da pesquisa ou

    por seu representante legal e uma arquivada pelo pesquisador.

    Res. 196/96 item IV.3:

    c) nos casos em que seja impossvel registrar o consentimento livre e

    esclarecido, tal fato deve ser devidamente documentado, com explicao

    das causas da impossibilidade, e parecer do Comit de tica em Pesquisa.

    Casos especiais de consentimento:

    Pacientes menores de 16 anos dever ser dado por um dos pais ou, na

    inexistncia destes, pelo parente mais prximo ou responsvel legal;

    Paciente maior de 16 e menor de 18 anos com a assistncia de um dos pais

    ou responsvel;

  • Paciente e/ou responsvel analfabeto o presente documento dever ser

    lido em voz alta para o paciente e seu responsvel na presena de duas

    testemunhas, que firmaro tambm o documento;

    Paciente deficiente mental incapaz de manifestao de vontade

    suprimento necessrio da manifestao de vontade por seu representante

    legal.

  • Por cada pergunta abaixo, faa uma cruz na opo mais correta e

    responda da melhor forma possvel a todas as questes.

    1- frequente a existncia de entorses nos jogadores de futebol? Sim

    No

    2- Dos jogadores que sofrem a leso verifica-se recidividade da mesma?

    Sim No

    3- A que se deve a leso da entorse do tornozelo?

    ________________________________________________________

    ________________________________________________________

    ________________________________________________________

    ________________________________________________________.

    4- Qual o tipo de entorse mais frequente? Inverso Everso

    5- Qual o grau de leso mais frequente? Grau I Grau II Grau 3

    6- Qual a incidncia da entorse do tornozelo, em relao posio dos

    jogadores em campo?

    ________________________________________________________

    ________________________________________________________

    ________________________________________________________.

    INQURITO SOBRE A ENTORSE DO TORNOZELO DOS

    JOGADORES DE FUTEBOL AO MDICO

    Nome:

    Clube:

  • ENTREVISTA SOBRE A ENTORSE DO TORNOZELO AOS

    JOGADORES DE FUTEBOL

    Idade (Anos):

    Experincia (Anos):

    Clube:

    Perguntas:

    Sabe o que uma entorse?

    J alguma vez teve uma entorse?

    Aps a primeira entorse j teve mais entorses? Quantas?

    Quanto tempo teve para recuperar da leso?

    Quais as posies em que jogou?

    Qual a posio em que jogavas quando tiveste a entorse?