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    ESTUDO NO AMBIENTE DE INCLUSO DIGITAL PARACRIANAS COM DEFICINCIA INTELECTUAL

    Imidio Alves Vilela *

    Instituto de Informtica Universidade Federal de Gois (UFG), Caixa Postal 131 CEP 74001-970 Goinia GO - Brasil

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    Orientador: Iwens Gervasio Sene Jnior

    RESUMO: A incluso digital nos dias atuais se faz imprescindvel para ocrescimento, a comunicao e o desenvolvimento de toda a sociedade. Oensino a crianas com deficincias intelectuais necessita de especialatendimento e, para isso, conta-se com pouqussimas escolas preparadas. O

    objetivo deste trabalho apresentar o ensino de incluso digital para crianasdeficientes intelectuais de 3 a 5 anos e 11 meses na Associao dos Pais eAmigos dos Excepcionais de Goinia (APAE-GO). Este artigo apresenta astcnicas e a metodologia utilizadas para conseguir o envolvimento da crianacom o computador, as propostas pedaggicas com interfaces e adaptaestecnolgicas, a importncia do envolvimento de pais, a preparao de

    professores para se conseguir a qualidade do aprendizado e a legislaopertinente. Abordam-se ainda os resultados do ensino e da aprendizagem decrianas com necessidades especiais, diante das tcnicas aplicadas.

    Palavras-chave: Adaptao tecnolgica; comunicao; ensino e

    aprendizagem; incluso digital.

    * Especialista em Informtica Aplicada Educao. Tecnlogo em Redes de Computadores. Tcnicoadministrativo como jornalista na Universidade Federal de Gois.

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    ABSTRACT: STUDY ON THE ENVIRONMENT OF DIGITAL INCLUSION FORCHILDREN WITH INTELLECTUAL DISABILITIES

    Digital inclusion in present days is indispensable for the growth, communication and thedevelopment of society as a whole. THE education for children with intellectualdisabilities requires special care, and for this reason, it is with very few schools

    prepared. The objective of this paper is to present the teaching of digital inclusion forchildren with disabilities intellectuals, from 3 to 5 years and 11 months in theAssociation of Parents and Friends of the exceptional of Nia (APAE-GO). This article

    presents the techniques and methodology used to get the involvement of the child withyour computer, the pedagogical proposals with interfaces and technological adaptations,the importance of the involvement of parents, the preparation of teachers to achieve the

    quality of learning and the relevant legislation. We discuss also the results of theteaching and learning of children with special needs, in the face of the techniquesapplied.

    Keywords: technological adaptation; communication; teaching and learning; digitalinclusion.

    1. INTRODUO

    A deficincia intelectual, segundo a Associao Americana sobre DeficinciaIntelectual do Desenvolvimento (AAIDD), caracteriza-se por um funcionamentointelectual inferior mdia (QI). O portador de deficincia intelectual apresenta atrasoem seu desenvolvimento, dificuldades para aprender e realizar tarefas dirias e parainteragir com o meio social. Os principais fatores e causas que podem levar deficincia intelectual podem ocorrer em trs fases.

    Pr-natais

    Trata-se de fatores incidentes da concepo do beb ao incio de trabalho departo. Fatores genticos: alteraes cromossmicas, que provocam sndrome de Downentre outras; alteraes gnicas (erros inatos do metabolismo), que provocamfenilcetonria, entre outras. Fatores que afetam o complexo materno-fetal: tabagismo,alcoolismo, consumo de drogas, efeitos colaterais de medicamentos teratognicos(capazes de provocar danos nos embries e fetos); doenas maternas crnicas ougestacionais (como diabetes mellitus); doenas infecciosas na me, que podemcomprometer o feto: sfilis, rubola, toxoplasmose; desnutrio materna.

    Perinatais

    Dizem respeito a fatores incidentes do incio do trabalho de parto at o 30.odia

    de vida do beb hipxia ou anoxia (oxigenao cerebral insuficiente); prematuridade e

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    baixo peso: pequeno para idade gestacional (PIG); ictercia grave do recm-nascido(kernicterus).

    Ps-natais

    Concerne a fatores incidentes do 30.o dia de vida do beb at o final daadolescncia desnutrio, desidratao grave, carncia de estimulao global;infeces meningites, sarampo; intoxicaes exgenas envenenamentos provocados

    por remdios, inseticidas, produtos qumicos como chumbo, mercrio etc.; acidentes de trnsito, afogamento, choque eltrico, asfixia, quedas etc.

    Os principais fatores que podem causar a deficincia intelectual so alteraescromossmicas e gnicas, desordens do desenvolvimento embrionrio ou outrosdistrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do crebro.

    1.1 - Projeto de Informtica na Educao Especial (Proinesp)

    Idealizado pela Secretaria de Educao Especial (SEESP) do Ministrio daEducao (MEC), o Projeto de Informtica na Educao Especial (Proinesp) vem sendodesenvolvido juntamente com a Federao Nacional das APAEs (FENAPAES) e visacontemplar escolas parceiras de instituies no governamentais que atendem pessoas

    portadoras de necessidades especiais. Mediante laboratrios de informtica, possibilita aincluso digital e a melhoria na qualidade da educao das crianas assistidas naentidade.

    O Centro de Educao Especial Helena Antipoff (CEESHA) uma das reas deatuao da Apae goiana. Para este Centro, a primeira infncia uma faseimportantssima, principalmente para os deficientes intelectuais, visto que, quanto mais

    precocemente forem estimulados e tratados, maiores as chances de conquistarautonomia e desenvolvimento social. Atende a crianas com necessidades especiaisdesde o nascimento, primeiros passos e educao infantil, com idade entre 0 e 5 anos e11 meses, e sua rea de atuao em assistncia social, educao, esporte, cultura, lazere sade. Para atender bem e com segurana, em seu espao fsico h salas de aulas,

    piscinas, salas de terapias, laboratrio de informtica e espao de lazer.

    1.2 - Metodologia, proposta pedaggica, participao mltipla e legislaoCrianas com deficincia intelectual precisam de atendimento especializado.

    Nesse sentido, neste artigo abarcam-se apenas crianas entre 3 e 5 anos e 11 meses,quando se inicia a alfabetizao, fase importantssima para a iniciao da inclusodigital. A metodologia proposta se d pela atuao do professor, de acordo com a sua

    percepo de cada indivduo, requerendo tratamento diferenciado ou at mesmoindividual. Esse tratamento ser gradativo, o que inclui desde a apresentao docomputador at a sua entrega e interesse a essa nova proposta deaprendizagem/conhecimento.

    A proposta inicial de ensino est sempre voltada, pedagogicamente, a fazer a

    criana interessar-se pelo que apresentado na tela do computador. Desse modo,empregam-se vrios meios ldicos de tentar conseguir a ateno da criana para as

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    propostas de participao e aprendizagem. Para esta proposta, faz-se imprescindvel aparticipao conjunta de professores e pais de alunos, compartilhando e trocandoinformaes para a consecuo dos meios de interao e o conhecimento das

    particularidades de cada aprendiz.Para o alcance desse propsito e a obteno de sucesso, h a necessidade de

    participao governamental com incentivos e investimentos, proporcionando condiespara que as escolas continuem se aperfeioando e alcanando as melhores condies deensino s pessoas com necessidades especiais. de conhecimento que nas escolasregulares, atualmente, impossvel at mesmo o recebimento desses alunos para o

    propsito desejado. Da a necessidade da vigilncia e da disposio para acompanhar alegislao vigente e fazer os polticos aprovar as leis para esse ensino em escolas

    pblicas.

    Diante do exposto, o objetivo deste artigo apresentar o que est sendo

    elaborado em relao aos inclusos, os resultados obtidos com a incluso digital, asdificuldades encontradas para esse fundamental dever social de ensinamento edesenvolvimento dos nossos aprendizes.

    2. MATERIAL E MTODOS

    A incluso digital para crianas com deficincia intelectual um desafio para oprofessor, que precisa se preparar para saber o qu e como desenvolver a aprendizagemda pessoa portadora, como ensinar e como envolver a criana ao computador. Ainteligncia da pessoa com deficincia obedece a padres cognitivos desconhecidos e

    isso exige que o professor tenha conhecimento de prticas diferenciadas para atender ascrianas, em grupo, ou s vezes at individualmente, sempre respeitando o ritmo decada um.

    Em entrevista com a professora Vitria,* responsvel pelo laboratrio deinformtica da Apae, Unidade I, percebe-se a necessidade de se preparar, de seespecializar, aprender sempre novas tcnicas para o atendimento s crianas comdeficincia intelectual. Isso feito com a participao em congressos, seminrios,discusses com outros professores e pais de alunos. O Ncleo de Informtica Aplicada Educao (Nied), da Universidade Estadual de Campinas, tambm oferece muito para oaprendizado de professores nessa rea.

    Com o objetivo de atender, como meio de estimular a independncia funcionalda criana, o professor, inicialmente, precisa despertar o interesse da criana para ocomputador, o que muito difcil, porque ela est sempre mais interessada em algoativo, em movimento. Para Almeida (2002, p. 25), preciso que os educadores tratemesse sujeito no como um ser inferior e limitado, mas como um ser que aprende demaneiras diferentes das usuais e dos padres estabelecidos pela sociedade dos seresnormais. E narra o caso de uma criana que, brincando na piscina aquecida,divertindo-se, na hora de ir para o computador mostrara-se no satisfeita com a troca.Foi, ento, necessrio contar com a criatividade da professora, que a fotografou e passoua imagem para a tela do computador, obtendo xito ao estimular a criana a se ver no

    * Vitria Rgia R. Martins, psicloga, especialista em Psicopedagogia e Neuropsicologia. coordenadora doPrograma de Informtica na Educao Especial (PROINESP) e do Programa de Estimulao Precoce ProgamaPrimeiros Passos (PPP).

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    computador. Desse modo, a professora conquistou o interesse da criana, que comeou,com entusiasmo, a participar ativamente, vindo a demonstrar mais e mais interesse pornovidades e imagens na tela.

    Importante tambm a participao dos pais que, interagindo com o professor,trocam informaes e explicitam melhores maneiras de chamar a ateno da criana,fazendo com que ela adquira confiana na convivncia e entrega ao educador. O

    professor Miguel Chacon (1999) escreve:

    Deve-se procurar dar s pessoas com deficincia condies e formas de vida o maisadaptadas possveis ao estilo de vida normal da sociedade em que vive. Issoimplica que, desde os primeiros anos de vida, haja a participao da famlia nesse

    processo de integrao e que na idade escolar se d, em continuidade, a todiscutida integrao escolar.

    Todo o trabalho deve ser feito com pacincia, bons tratos e criatividade, sempre emconjunto com os pais e demais profissionais.

    A comunicao tambm muito importante. Deve-se respeitar a individualidadee utilizar adequadamente determinados tratos, de acordo com o educando, que s vezesno fala, mas que se manifesta por meio de gestos e expresses faciais. Para isso, o

    professor precisa conhecer as peculiaridades de cada um. Muitas vezes apenas comolhares (mediante o que poderia chamar de comunicao teleptica) se conseguem oentendimento e a compreenso da criana.

    As aulas de informtica so uma extenso da sala de aula. Os professoresconversam e trocam informaes acerca do desenvolvimento da sala de informtica,com a criao de imagens e textos estudados. preciso considerar que o ensino gradativo e que, muitas vezes, o professor precisa repassar novamente para os alunosuma aula que j desenvolveu. Com ateno no grupo, faz-se a observao e se repassamos contedos novamente para os que no conseguiram acompanhar. O importante atender a todos, at que consigam apreender o que ensinado. Alm disso, muitas vezes necessrio um atendimento mais individualizado para aquele aluno que mostrainteresse em uma atividade especfica. Isso faz com que ele continue recebendo asinformaes pelo assunto, imagem, som, enfim pelo que mais o chama a ateno, o quecolabora efetivamente para o seu aprendizado.

    O ensinamento na informtica sempre trabalhado de forma ldica, brincandocom as imagens, sons e movimentos, dando sequncia ao que foi abordado emmomentos anteriores, seja na sala de aula, na piscina, na terapia ou no parque. Devemser criados programas que envolvam animais, o alfabeto, msicas, ou seja, aquilo quemais chama ateno dos educandos. Com alegria, certamente desenvolvero maissatisfatoriamente o aprendizado.

    2.1 - Criao, softwarese adaptaes tecnolgicas

    O professor precisa continuamente aprimorar seus conhecimentos.

    fundamental acompanhar as novidades tecnolgicas, para apresent-las aos aprendizes.Para Almeida (2002, p. ....), o professor transforma-se no estimulador da curiosidade

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    do aluno por querer conhecer, por pesquisar, por buscar informaes mais relevantes.Na informtica, os professores contam com inmeras possibilidades de criao, fazendomontagens com alfabetos, sons, imagens, movimentos e filmes.

    A professora Vitria diz que, se est chovendo l fora, o educador buscaimagens de filmes com chuvas, sons de gua caindo. Os aprendizes gostam deacompanhar isso no computador. Se eles vivenciam na sala de aula situaesenvolvendo os bichos de uma fazenda, eles iro gostar tambm de v-los na tela. Assim,deve-se apresentar animal por animal, se possvel com seus respectivos sons, paraajudar a criana a reconhecer o animal e o som que este emite. Reitera-se, portanto, anecessidade de o professor criar animaes e montagens que ajudaro na conquista einteresse dos alunos.

    H softwares especficos para a rea educacional especial que podem serencontrados no comrcio local, e grande nmero deles aberto para adaptaes ao seu

    modelo e interesse de abordagem. Outros fazem parte do pacote Windows, como oVisio, o Powerpoint e o Paint, alm de gravaes de sons e imagens consideradasinteressantes para as aplicaes.

    No Visio, so encontradas imagens vetoriais que podem ser ampliadas emanipuladas com facilidade. Elas possibilitam trabalhar com diagramas de diversostipos, montagem de organogramas, fluxogramas, modelagem de dados, plantas baixas,cartazes. Com criatividade, pode-se desenvolver uma gama de atividades que auxiliarona criao do desenho/montagem.

    O PowerPoint um software utilizado para criao e edio para exibies eapresentaes grficas. Nele, escolhe-se a temtica e usam-se, com facilidade, imagens,

    sons, textos e vdeos, contando com ferramentas que ajudam na animao e montagemde diversas maneiras e escolhas.

    O Paint um softwarepara desenhos simples e s vezes tambm utilizado paraedio de imagens. As suas ferramentas so de grande importncia para utilizao, comfacilidade, por exemplo, de apagadores, preenchimentos com cores, selees de umadeterminada cor, lpis, pincel, spray, linhas e outros. um softwaremuito interessante

    para as brincadeiras e ensino com as crianas especiais.

    Os trs ltimos softwares apresentados so da Microsoft, portanto exigemlicenas com pagamentos, mas contam com descontos especiais para escolas e, emcontato com a Microsoft, at doaes para casos especiais. Mas h tambm diversossoftwares livres que podem ser baixados e adaptados, alguns com inmeras ferramentasde interao e desenvolvimento com criatividade e soma de conhecimentos.

    Trabalham-se, com ateno, as preferncias de cada aluno ou grupo, utilizandodiferentes ferramentas para o ensino da criana com deficincia intelectual. Para ascrianas que j conseguem digitar, so usados teclados normais, mas h tambmteclados especiais para atividades com quem tem dificuldades ou comprometimentomotor. So vrias pranchas utilizadas, umas somente com letras, outras com nmeros,somente lado direito, lado esquerdo, alto contraste com reduzidas informaes na

    prancha, tudo que favorece o trabalhado segundo as dificuldades dos alunos.

    H mouses especiais tambm e so vrios modelos: movimento do cursoratravs de rolos, com formatos de caneta, cinco botes, toque de dedo na tela quecomanda o cursor do mouse. Existem, tambm, j disposio para downloadgratuito,

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    da APAE e de casa eu estou comeando a dar meus primeiros passos aos 9anos de idade.

    As campanhas, com certeza, deram certo, os deputados se fizeram acordar ereeditaram o destaque, que j foi incorporado ao PNE. Mas at quando ser necessriolutar?

    A nossa legislao, no Captulo III - Da Educao, da Cultura e do Desporto -Seo I - Da Educao, diz:

    Art. 208 - O dever do Estado com a educao ser efetivado mediante agarantia de:I - ensino fundamental obrigatrio e gratuito, assegurada, inclusive, suaoferta gratuita para todos os que a ele no tiveram acesso na idade prpria;II - progressiva universalizao do ensino mdio gratuito:

    III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficincia,preferencialmente na rede regular de ensino(grifo nosso);IV - atendimento em creche e pr-escola s crianas de zero a seis anos deidade.

    O Parecer CNE/CEB 17/2001, homologado pelo Ministro de Estado daEducao em 15 de agosto de 2001, diz:

    Art. 1 - A presente Resoluo institui as Diretrizes Nacionais para aeducao de alunos que apresentem necessidades educacionais especiais, naEducao Bsica, em todas as suas etapas e modalidades.Pargrafo nico. O atendimento escolar desses alunos ter incio naeducao infantil, nas creches e pr-escolas, assegurando-lhes os servios deeducao especial sempre que se evidencie, mediante avaliao e interaocom a famlia e a comunidade, a necessidade de atendimento educacionalespecializado.Art. 2 - Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo sescolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidadeseducacionais especiais, assegurando as condies necessrias para uma

    educao de qualidade para todos.(Grifo nosso).

    Primeiro, preciso destacar, como o prprio texto diz, que se trata de "educao dequalidade para todos". Por isso, ensinar os deficientes intelectuais requer espao fsico para

    atender, se possvel at individualmente, criana mais necessitada, bem como laboratriosespeciais com adaptaes tecnolgicas, formao especial para qualificao de professores eboa infraestrutura fsica para atendimento.

    Enfrentam-se muitos problemas nas escolas pblicas. Muitas prefeituras encontramdificuldades at mesmo para reformar as j instaladas, para resolver casos simples de goteirasem salas de aula, por exemplo. H dificuldades de atendimento em creches at mesmo para ascrianas normais. Assistimos todos os anos na televiso a apelos de mes, diante da falta deespao para suas crianas. Algumas solues vm de convnios entre governantes, Apaes ePestalozzi, e de algumas associaes governamentais, com mdicos, terapeutas e professores.Mas faltam escolas com infraestrutura preparada para atender aos deficientes intelectuais.

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    3. CONSIDERAES FINAIS

    A incluso digital para crianas deficientes intelectuais possvel e

    imprescindvel. importante a comunicao e compartilhamento de informaes entrepais e professores, o que pode ser realizado por meio de encontros. Treinamentos eaperfeioamentos com os professores so fundamentais para atender aos aprendizes.

    Ao serem apresentadas ao computador, as crianas se veem parte dele. Por meiodessa ferramenta, possvel descobrir os seus interesses e propiciar a memorizao doque lhes foi ensinado em sala de aula pelo professor, melhorando, consequentemente,sua autoestima e colaborando tambm na convivncia com os pais.

    As crianas apreendem novas informaes por intermdio de imagens efenmenos da natureza, manuseando o computador, seja com teclado, mousee toquesna tela. Encontrando letra por letra, elas vo teclando o seu prprio nome, outros nomes

    e logo j se veem resolvendo alguns exerccios fantsticos e brincando com joguinhos.Em um importante depoimento da professora Vitria, ela conta a histria vividacom uma aluna. Esta, ao ver, em um jornal escrito, uma foto da professora, guardou emsua memria e, distante do jornal, contou para sua me o que havia visto. Sua me noentendeu, porm, no dia seguinte, a criana localizou o jornal e mostrou prpria

    professora e sua me a foto, deixando-as impressionadas com a memorizao e guardada informao. O interesse pelo computador se faz presente nas crianas que, por vezes,deixam a terapia, no piso superior, e descem em busca do laboratrio para brincar e

    participar de atividades na informtica.H leis que dizem garantir escolas s pessoas com necessidades especiais.

    Porm, h muito ainda a fazer para que as escolas pblicas estejam prontas para receb-

    las. Os governantes das trs esferas da nossa poltica administrativa precisam estarimbudos desse propsito.O legislativo cria e aprova as leis. Associado a isso, porm, deve haver um

    trabalho eficiente dos governantes na formao e contratao de corpo docente, naconstruo fsica e de laboratrios apropriados, alm de estrutura capaz de atender comeficincia os deficientes.

    4. REFERNCIAS

    AAIDD American Association on Intellectual and Developmental Disabilities.Definition of Intellectual Disability. Disponvel em: http://www.aaidd.org/content_100.cfm?navID=21. Acesso em: 31 maio 2012.

    ALMEIDA de, Amlia Leite. Informtica na educao especial. Comunicao &Educao, So Paulo, v. 25, p. 16 a 27, set./dez. 2002.

    APAE, Goinia-GO. Distrbios de comportamento Parte 1. Disponvel em:. Acesso em: 9 maio 2012.

    BORGES, Emlia Teresinha. A educao que queremos: o desafio da incluso.Disponvel em: . Acessoem: 30 abr. 2012.

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    CEESHA Centro de Educao Especial Helena Antipoff. Disponvel em:. Acesso em: 7 maio 2012.

    CEPAT Centro Educacional Professor Ansio Teixeira. Disponvel em:. Acesso em: 7 maio 2012.

    CEPROLIM Centro Profissionaliante Doutor Lincoln Marques da Rocha. Disponvel em:. Acesso em: 7 maio 2012.

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