INCONTINÊNCIA URINÁRIA Fisioterapia Ginecológica e Obstétrica Prof a Cristiane Magaldi.

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA Fisioterapia Ginecológica e Obstétrica Prof a Cristiane Magaldi

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INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Fisioterapia Ginecológica e Obstétrica

Profa Cristiane Magaldi

ANATOMIA

ÓRGÃOS PÉLVICOS

Petros P. The Female Pelvic Floor 2a ed (Springer,2007)

Músculo detrusor

ConstituiçãoConstituição- mucosa- mucosa- submucosa- submucosa(plexo venoso)(plexo venoso)- muscular- muscular

Coaptação Coaptação da da mucosamucosa

URETRAURETRA

Esfíncter interno e externo

COLO VESICAL OU URETRA PROXIMAL (Junção U-V)

Centro da continência

Fechamento da uretra

Sustentação da bexiga

ANATOMIA FUNCIONAL

SUSPENSÃO

SUSTENTAÇÃO

CONTINÊNCIA

- URETRAL

- ANAL

FÁSCIAS

LIGAMENTOS

Petros P. The Female Pelvic Floor 2a ed (Springer,2007)

FÁSCIA ENDOPÉLVICA

Localização

Função

Adaptado de Hoyte, L.

LIGAMENTO ÚTERO-SACRO LIGAMENTO CARDINAL

Ligamentos

MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO (MAP)

SUSPENSÃO

SUSTENTAÇÃO

CONTINÊNCIA

- URETRAL

- ANAL

MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

DIAFRAGMA PÉLVICO

DIAFRAGMA UROGENITAL

Petros P. The Female Pelvic Floor 2a ed (Springer,2007)

DIAFRAGMA PÉLVICO

M. elevador do ânus:

- m. pubococcígeo (ou puboretal)

- m. ísquiococcígeo /íliococcígeo (ou ísquioretal)

M. coccígeo

DIAFRAGMA UROGENITAL

m. transverso superficial do períneo

m. transverso profundo do períneo

m. bulbo cavernoso / m. bulbo esponjoso

m. ísquiocavernoso

MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

NETTER, F. H. Atlas Interativo de Anatomia Humana, Artmed, 1999

Sustentar os órgãos pélvicos

Suportar o aumento da pressão intra-abdominal

Garantir controle esfincteriano às aberturas do períneo

Manter a continência urinária e fecal

Permitir atividades reprodutivas e sexuais

músculos do assoalho pélvico não movem um

membro ou articulação

MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

NETTER, F. H. Atlas Interativo de Anatomia Humana, Artmed, 1999

Sustentar os órgãos pélvicos

Suportar o aumento da pressão intra-abdominal

Garantir controle esfincteriano às aberturas do períneo

Manter a continência urinária e fecal

Permitir atividades reprodutivas e sexuais

músculos do assoalho pélvico não movem um

membro ou articulação

MÚSCULOS DO ASSOALHO PÉLVICO

NETTER, F. H. Atlas Interativo de Anatomia Humana, Artmed, 1999

Sustentar os órgãos pélvicos

Suportar o aumento da pressão intra-abdominal

Garantir controle esfincteriano às aberturas do períneo

Manter a continência urinária e fecal

Permitir atividades reprodutivas e sexuais

músculos do assoalho pélvico não movem um

membro ou articulação

70% de fibras tipo I (contração lenta)- ação antigravitacional- tônus constante- continência no repouso

30% de fibras tipo II (contração rápida)- aumento súbito da pressão abdominal

ANATOMIA FUNCIONAL

SUSPENSÃO

SUSTENTAÇÃO

CONTINÊNCIA

- URETRAL

- ANAL

AÇÃO INTEGRADA

APARELHO DE SUSPENSÃO

APARELHO DE SUSTENTAÇÃO

Petros P. The Female Pelvic Floor 2a ed (Springer,2007)

PRESSÃO ABDOMINAL X SUPORTE PÉLVICO

PressãoAbdominal

Eixo deSaída da Pelve

NEUROFISIOLOGIA DA MICÇÃO

NERVO PUDENDO

ASSOALHO PÉLVICO

SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO

Esfíncter estriado uretral

Esfíncter anal externo

SU

PO

RT

E

LV

ICO

Sistema Nervoso Simpático (T10/T12-

L2)

Fase de enchimento

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Sistema Nervoso Parassimpático

(S2-S4)

Fase de esvaziamento

vesical

SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

CICLO DA MICÇÃO M. detrusor relaxado: reservatório

M. detrusor contraído: bomba Rins → Ureteres→ Bexiga

↓  Armazenamento de Urina

↓Início da micção

↓ Esvaziamento da Bexiga

Sensação de esvaziamento

CONTINÊNCIA Capacidade normal de uma pessoa para

acumular urina e fezes, com controle consciente sobre o tempo e o lugar para urinar ou defecar.

- Fechamento da uretra: esfíncter interno, esfíncter externo, coaptação da mucosa

- Sustentação bexiga e junção U-V: fáscia pubocervical e m. elevador do ânus 

P uretral > P vesical

INCONTINÊNCIA URINÁRIA

Segundo a Sociedade Internacional de Continência (SIC), Incontinência Urinária é a perda involuntária de urina, determinando desconforto social ou higiênico, podendo ser demonstrável de modo objetivo (BATES et al,1979).

IUE – Incontinência Urinária de Esforço Perda involuntária de urina pela uretra em situações

de aumento da P abdominal e na ausência de atividade contrátil do detrusor

Etiopatogenia

- Hipermobilidade do colo vesical e uretra proximal

- Insuficiência esfincteriana uretral: fibrose por correção de IU, trauma, radiação, deficiência estrogênica

FATORES PREDISPONENTES Parto vaginal: trauma muscular e nervoso

  Deficiência estrogênica

  Tabagismo: tosse crônica, nicotina, alteração na

síntese e qualidade do colágeno

  Obesidade

DEFICIÊNCIA ESTROGÊNICA

INCONTINÊNCI URINÁRIA URGÊNCIA

É a perda urinária causada por contrações não inibidas do músculo detrusor.

Está presente em 2% da população com I.U.

 

   Urgência (IUU)

   Frequência

   Noctúria

IUM – Incontinência Urinária Mista

IUE + IUU = IUM

ASSOALHO PÉLVICO

Fibras tipo I – 70% Vermelhas, resistentes à fadiga

Fibras tipo II – 30% Brancas, fadigáveis

Recrutamento das unidades motoras Contração voluntária: tipo I tipo II EE : tipo II tipo I

Períneo lesado (após fisioterapia) Tipo I (35%) Tipo II(65%)