Independencias

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Independência América Espanhola e Latina A vinda da Família Real à Independência do Brasil Surgimento do capitalismo Industrial Independência das Américas Revolução Industrial Inglesa

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Independência América Espanhola e Latina

A vinda da Família Real à Independência do Brasil

Surgimento do capitalismo Industrial

Independência das Américas

Revolução Industrial Inglesa

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Podemos ficar sabendo várias histórias de independências que ocorreram no continente americano.

Mas vamos citar os referencias e alguns das histórias do no mundo.

América do Norte, América do Sul e América Central

As Independências na América ocorreram de maneiras diferenciadas. A influência dos países colonizadores acrescentou características específicas às colônias da Espanha, de Portugal e da Inglaterra.

Independência da América

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Independência da América: EUA

Podemos citar que o primeiro país a ficar independente foi o Estados Unidos.

O movimento de independência começou na América no século XVIII.

Nesta ocasião, as Treze Colônias, que eram de propriedade da Inglaterra, se manifestaram contra as cobranças cada vez mais intensas feitas por sua metrópole. A coroa inglesa implementou uma série de impostos que exigia muito dos colonos.

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Independência da América: EUA

Revoltados, estes organizaram manifestações e assumiram posturas radicais, tendo como resultado uma guerra entre colônia e metrópole.

A primeira recebeu o apoio da França, histórica rival da Inglaterra, e acabou conquistando sua independência na década de 1770.

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Independência da América: EUA

Imagem representando a Independência dos Estados Unidos

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Independência da América: HaitiO Haiti  vivenciou uma revolta dos escravos

contra as classes dominantes. A Revolução Haitiana, que começou em 1789,

uniu os negros que viviam no local exercendo trabalho compulsório em combate contra a escravidão e os abusos dos soberanos.

O evento acabou se tornando a única independência na América movida por escravos.

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Independência da América: EUA

A conseqüência foi o descontentamento das metrópoles em relação ao Haiti, passando a boicotar o novo país ou tratá-lo de maneira diferenciada.

Até hoje é possível notar os efeitos que o descaso de outros países deixaram e deixam em um país que uniu escravos para acabar com tal forma de exploração no trabalho.

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Independência da América: Haiti

Imagem representando a Independência dos Haiti

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Localização do Haiti no Mapa Mundi

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Natureza do Haiti

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Bairro do Haiti

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Independência da América: Espanhola

Já as colônias espanholas na América receberam a influência de uma série de fatores em seus processos de independência.

A Espanha era detentora do maior território colonial no continente americano, suas posses iam do atual México até o extremo sul do continente.

Nestas terras se fortificou uma elite local conhecida como criollos, que eram os filhos dos espanhóis nascidos no Novo Mundo.

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Independência da América: Espanhola

Os criollos desenvolveram suas atividades e seus interesses na América, contestando, várias vezes, atitudes metropolitanas.

Internamente, o fortalecimento dos criollos e a insatisfação com as exigências da metrópole influenciaram nos movimentos de emancipação.

Os criollos manifestaram-se em favor de maior liberdade política e econômica.

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Já no cenário internacional, o exemplo da independência dos Estados Unidos, davam suas contribuições para o processo.

O resultado foi uma série de independências no território americano que antes pertencia à Espanha, fragmentando toda a imensa colônia em vários países durante o século XIX.

Sem dúvida, a elite letrada da América Espanhola inspirou-se no conjunto de ideias iluministas.

Independência da América: Espanhola

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Independência da América: Espanhola

Bolívar, grande líder das independências americanas

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Mapa do Império Espanhol.

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Mapa do Continent

e American

o

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Independência da América: MéxicoEm 16 de setembro de 1810, a independência da Espanha

foi declarada pelo padre Miguel Hidalgo y Costilla, na pequena cidade de Dolores Hidalgo, Guanajuato.

Em 1813, foi convocado o Congresso de Chilpancingo e, em 6 de novembro, foi assinada a Ata solene da declaração de independência da América Setentrional.

em 1821 os representantes da Coroa Espanhola e Iturbide assinaram o Trabalho de Córdoba, que reconheceu a independência do México, nos termos do Plano de Iguala.

Augustun de Iturbide autoproclamou-se imediatamente imperador do Primeiro Imperio Mexicano.

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Independência da América: Espanhola

Imagem representando a Independência do México

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Independência da América: México

Miguel Hidalgo y Costilla

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Independência da América: Venezuela

Em 1809 ocorreu a primeira insurreição independentista encabeçada pelo general Francisco de Miranda.

A independência foi proclamada em 5 de Julho de 1811, mas Miranda foi preso e foram necessários dez anos de luta contra as forças espanholas até a decisiva batalha de Carabobo (1821).

A Venezuela integrou então a República da Grande Colômbia, junto com a Colômbia, Equador e Panamá.

Após a morte de Simón Bolivar, o grande herói da independência, a Venezuela retirou-se da Grande Colômbia.

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Independência da América: Venezuela

Imagem representando

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Independência da América: Venezuela

Francisco de Miranda

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Independência da América: Venezuela

Simón Bolivar

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Independência da América: Honduras

Com a independência da Espanha, em 1821, tornou-se parte do império de Augustín de Iturbide.

As Honduras lideraram, a partir de 1824, a União ou República Federal das Províncias Unidas da América Central até 1838, ano em que se retiraram daquela federação, proclamando a total independência de Honduras a 5 de novembro daquele ano.

A situação de Estado data de quando a união se rompeu e uma ininterrupta sucessão de caudilhos dominou o país no restante do século XIX.

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Independência da América: Honduras

Bandeira da Honduras

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A Inconfidência MineiraA Inconfidência Mineira foi um dos mais importantes

movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial. Ocorreu em Minas Gerais no ano de 1789, em pleno ciclo do ouro.

No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil. No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de industrias fabris em território brasileiro.

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A Inconfidência Mineira: Os Inconfidentes 

O grupo, liderado pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conhecido por Tiradentes era formado pelos poetas Tomas Antonio Gonzaga e Cláudio Manuel da Costa, o dono de mina Inácio de Alvarenga, o padre Rolim, entre outros representantes da elite mineira. A idéia do grupo era conquistar a liberdade definitiva e implantar o sistema de governo republicano em nosso país. Sobre a questão da escravidão, o grupo não possuía uma posição definida. Estes inconfidentes chegaram a definir até mesmo uma nova bandeira para o Brasil. Ela seria composta por um triangulo vermelho num fundo branco, com a inscrição em latim: Libertas Quae Sera Tamen (Liberdade ainda que Tardia).

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A Inconfidência Mineira: Os Inconfidentes 

Os inconfidentes haviam marcado o dia do movimento para uma data em a derrama seria executada. Desta forma, poderiam contar com o apoio de parte da população que estaria revoltada. Porém, um dos inconfidentes, Joaquim Silvério dos Reis, delatou o movimento para as autoridades portuguesas, em troca do perdão de suas dívidas com a coroa. Todos os inconfidentes foram presos, enviados para a capital (Rio de Janeiro) e acusados pelo crime de infidelidade ao rei. Alguns inconfidentes ganharam como punição o degredo para a África e outros uma pena de prisão. Porém, Tiradentes, após assumir a liderança do movimento, foi condenado a forca em praça pública.

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A Inconfidência Mineira: Os Inconfidentes 

Embora fracassada, podemos considerar a Inconfidência Mineira como um exemplo valoroso da luta dos brasileiros pela independência, pela liberdade e contra um governo que tratava sua colônia com violência, autoritarismo, ganância e falta de respeito.

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Tiradentes: Joaquim José da Silva Xavier

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Imagem representando a morte de Tiradentes

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Imagem representando a morte de Tiradentes

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Cláudio Manuel da Costa

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Padre Rolim

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Inácio de Alvarenga

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Tomas Antonio Gonzaga

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Joaquim Silvério dos Reis

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1808 – A vinda da Família Real Em janeiro de 1808, Portugal estava preste a ser

invadido pelas tropas francesas comandadas por Napoleão Bonaparte. Sem condições militares para enfrentar os franceses, o príncipe regente de Portugal, D. João, resolveu transferir a corte portuguesa para sua mais importante colônia, o Brasil. Contou, neste empreendimento, com a ajuda dos aliados ingleses.

Em março de 1808, a corte portuguesa foi instalada no Rio de Janeiro. Muitos moradores, sob ordem de D. João, foram despejados para que os imóveis fossem usados pelos funcionários do governo. Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.

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1808 – A vinda da Família RealUma das principais medidas tomadas por D.

João foi abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi à Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Os produtos ingleses chegavam ao Brasil com impostos de 15%, enquanto de outros países deveriam pagar 24%. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses. Esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira.

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D. João adotou várias medidas econômicas que favoreceram o desenvolvimento brasileiro. Entre as principais, podemos citar: estímulo ao estabelecimento de indústrias no Brasil, construção de estradas, cancelamento da lei que não permitia a criação de fábricas no Brasil, reformas em portos, criação do Banco do Brasil e instalação da Junta de Comércio.

1808 – A vinda da Família Real

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Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes em nosso país. Criou o Museu Nacional, a Biblioteca Real, a Escola Real de Artes e o Observatório Astronômico. Vários cursos foram criados (agricultura, cirurgia, química, desenho técnico, etc) nos estados da Bahia e Rio de Janeiro.

1808 – A vinda da Família Real

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Os franceses ficaram em Portugal durante poucos meses, pois o exército inglês conseguiu derrotar as tropas de Napoleão. O povo português passou a exigir o retorno do rei que se encontrava no Brasil. Em 1820, ocorreu a Revolução do Porto, sendo que os revolucionários vitoriosos passaram a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação de uma Constituição. Pressionado pelos portugueses, D. João VI resolveu voltar para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D. Pedro como príncipe regente. 

1808 – A vinda da Família Real

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Dom João VI

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Brasão da Família Real Lusa

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Brasão da Família Real Lusa

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Brasão da Família Real LusaPasseio da chegada da família real

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Banco do Brasil - 1808

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Banco do Brasil - Hoje

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Museu Nacional- 1808

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Museu Nacional- Hoje

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Biblioteca Nacional- 1808

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Biblioteca Nacional - Hoje

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Escola Real de Artes - 1808

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Escola Real de Artes - Hoje

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Observatório Astronômico - 1808

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Observatório Astronômico – Hoje

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Independência do BrasilA Independência do Brasil é um dos fatos

históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.

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Independência do Brasil: Dia do Fico

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

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Independência do BrasilApós o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série

de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o “cumpra-se", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

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Independência do BrasilO príncipe fez uma rápida viagem à Minas

Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

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Independência do BrasilEstas notícias chegaram as mãos de D. Pedro

quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou : " Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

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Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

Independência do Brasil

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Período RegencialO Período Regencial é uma época da História

do Brasil entre os anos de 1831 e 1840. Quando o imperador D. Pedro I abdicou do poder em 1831, seu filho e herdeiro do trono D. Pedro de Alcântara tinha apenas 5 anos de idade. A Constituição brasileira do período determinava, neste caso, que o país deveria ser governado por regentes, até o herdeiro atingir a maioridade (18 anos).

O Brasil passou por uma grave crise política e diversas revoltas durante o período regencial. Assim considerando um período tumultuado.

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Período RegencialA crise política deveu-se, principalmente, a

disputa pelo controle do governo entre diversos grupos políticos: Restauradores (defendiam a volta de D. Pedro I ao poder); Moderados (voto só para os ricos e continuação da Monarquia) e Exaltados (queriam reformas para melhorar a vida dos mais necessitados e voto para todas as pessoas).

As revoltas ocorrem basicamente por dois motivos: más condições de vida de grande parte da população (mais pobres) e vontade das elites locais em aumentar seu poder e serem atendidas pelo governo.

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Revoltas: Cabanagem (1835 a 1840)

Motivada pelas péssimas condições de vida em que vivia a grande maioria dos moradores da província do Grão-Pará.

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Revoltas:Balaiada (1838 – 1841)Ocorreu na província do Maranhão. A causa

principal foi a exploração da população mais pobre por parte dos grandes produtores rurais.

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Revoltas:Sabinada (1837-1838)Ocorreu na província da Bahia. Motivada pela

insatisfação de militares e camadas médias e ricas da população com o governo regencial.

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Revoltas: Guerra dos Farrapos (1835 – 1845)Ocorreu no Rio Grande do Sul. Os revoltosos

(farroupilhas) queriam mais liberdade para as províncias e reformas econômicas.

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Revoltas dos MalêsA Revolta dos Malês foi um movimento que

ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres, conhecidos como negros de ganho (alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros). Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo. Em função destas condições, encontravam muitas dificuldades para ascender socialmente.

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Ilustração da Revolta dos Malês

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Regentes que governaram o Brasil no período

Regência Trina Provisória (1831):

Brigadeiro Francisco Lima e Silva

Senador Vergueiro Marques de Caravelas

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Regentes que governaram o Brasil no período

Regência Trina Permanente (1831 a 1835):

José da Costa Carvalho João Bráulio Muniz Brigadeiro Francisco Lima e Silva

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Regentes que governaram o Brasil no período

Regência Una de Feijó (1835 a 1837):

Diogo Antonio de Feijó

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Regentes que governaram o Brasil no período

Regência Interina de Araújo Lima (1871):

Pedro de Araújo Lima

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Regentes que governaram o Brasil no período

Regência Una de Araújo Lima (1838 a 1840):

Pedro de Araújo Lima

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Período Regencial: Golpe da Maioridade

Os políticos brasileiros e grande parte da população acreditavam que a grave crise que o país enfrentava era fruto, principalmente, da falta de um imperador forte e com poderes para enfrentar a situação.

Em 23 de julho de 1840, com apoio do Partido Liberal, foi antecipada pelo Senado Federal a maioridade de D. Pedro II (antes de completar 14 anos) e declarado o fim das regências. Esse episódio ficou conhecido como o Golpe da Maioridade. Foi uma forma encontrada pelos políticos brasileiros de dar poder e autoridade ao jovem imperador para que as revoltas pudessem ser debeladas e a ordem restaurada no Brasil.

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Dom Pedro II – aos 12 anos

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Curiosidades:

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Curiosidades:

Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga – Dom Pedro II

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Revolução Industrial InglesaA Revolução Industrial teve início no século

XVIII, na Inglaterra, com a mecanização dos sistemas de produção.

Enquanto na Idade Média o artesanato era a forma de produzir mais utilizada, na Idade Moderna tudo mudou.

A burguesia industrial, ávida por maiores lucros, menores custos e produção acelerada, buscou alternativas para melhorar a produção de mercadorias.

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Revolução Industrial InglesaTambém podemos apontar o crescimento

populacional, que trouxe maior demanda de produtos e mercadorias.

Foi a Inglaterra o país que saiu na frente no processo de Revolução Industrial do século XVIII.

A Inglaterra possuía grandes reservas de carvão mineral em seu subsolo, ou seja, a principal fonte de energia para movimentar as máquinas e as locomotivas à vapor.

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Revolução Industrial InglesaA mão-de-obra disponível em abundância

(desde a Lei dos Cercamentos de Terras ), também favoreceu a Inglaterra, pois havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII.

O século XVIII foi marcado pelo grande salto tecnológicos nos transportes e máquinas.

As máquinas a vapor, principalmente os gigantes teares, revolucionou o modo de produzir.

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Revolução Industrial InglesaNa área de transportes, podemos destacar a

invenção das locomotivas a vapor (maria fumaça) e os trens a vapor.

As fábricas do início da Revolução Industrial não apresentavam o melhor dos ambientes de trabalho.

Eram ambientes com péssima iluminação, abafados e sujos.

Os salários recebidos pelos trabalhadores eram muito baixos e chegava-se a empregar o trabalho infantil e feminino. Os empregados chegavam a trabalhar até 18 horas por dia e estavam sujeitos a castigos físicos dos patrões.

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Esquema Síntese da Revolução Industrial.

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Imagem de cidade na era da industrialização do séc. XIX

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Trabalhadora na maquina de Tear.

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Símbolo da Industrialização.