INDICADORES DE COMPETITIVIDADE PARA POLOS COMERCIAIS … · Indicadores de Competitividade para...

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INDICADORES DE COMPETITIVIDADE PARA POLOS COMERCIAIS DE RUA

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  • Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas Sebrae

    Indicadores de Competitividade para Polos Comerciais de Rua

    Braslia-DF 2016

  • 2016. Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas - SebraeTODOS OS DIREITOS RESERVADOSA reproduo no autorizada desta publicao, no todo ou em parte, constitui violao dos direitos autorais (Lei n 9.610/1998).

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    Diretor-Presidente Guilherme Afif Domingos

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    Diretor de Administrao e FinanasVinicius Lages

    UNIDADE DE ATENDIMENTO SETORIAL COMRCIO

    GerenteJuarez de Paula

    Coordenao Tcnica e RedaoMauricio Tedeschi

    ApoioLucas Nickson (Estagirio)

    UNIDADE DE COMUNICAO

    GerenteMaria Cndida Bittencourt

    Ncleo de EditoraoLorena OrtalePaula Stefanini

    Reviso OrtogrficaDiscovery - Formao Profissional Ltda - ME.

    Projeto Grfico e Diagramao Vanessa Farias - Grupo Informe Comunicao Integrada Ltda.

    I39 Indicadores de competitividade para polos comerciais de rua. / Mauricio Tedeschi (Coordenador) Braslia : Sebrae, 2016.

    41p.

    ISBN - 9788573337174

    1.Desenvolvimento local I. Sebrae. II. Tedeschi, Mauricio (coord.) III. Ttulo

    CDU 332.1

  • Apresentao ...................... 6

    Ambiente Legal ..................10

    Servios Pblicos .............. 14

    Infraestrutura ....................20

    Ambiente Empresarial .....30

    Ambiente Social ................36

    Observaes Finais ..........40

    SUMRIO

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    APRESENTAO

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    Os polos comerciais de rua so importantes centros de projeo da

    vitalidade socioeconmica de um territrio. Em um espao comercial h uma srie de

    foras atuantes que se relacionam com polticas pblicas, conceitos de urbanismo, economia local, competitividade empresarial e relaes humanas. Considerando que um dos principais objetivos da

    revitalizao de um espao comercial melhorar sua competitividade, o desafio est em compreender todos esses aspectos no sentido de transformar o

    conceito de competitividade em indicadores concretos e mensurveis.

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    Este trabalho pretende apontar os indicadores mais relevantes que, em uma

    avaliao conjunta, permitam identificar as deficincias e virtudes de um espao comercial,

    facilitando o diagnstico sobre o nvel de competitividade e a atratividade de um espao

    comercial, instrumentando o Servio Brasileiro de Apoio s Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), as instituies parceiras e o prprio empresariado na definio de prioridades de interveno. A diviso dos indicadores em cinco dimenses representa uma forma de organizao da informao com vistas otimizao operacional, j que cada dimenso possui uma cadeia de responsabilidades distinta. As dimenses e seus respectivos indicadores esto representados a seguir.

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    AMBIENTE EMPRESARIAL

    AMBIENTE SCIOECONMICO

    INFRAESTRUTURA

    SERVIOS PBLICOS

    AMBIENTE LEGAL

    Figura 1 Dimenses dos Indicadores

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    AMBIENTE LEGAL

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    Entende-se por ambiente legal o conjunto de leis, polticas pblicas, agncias

    governamentais e grupos de presso que regulam ou influenciam as atividades

    exercidas no territrio, influenciando as condies de operao das empresas

    e a competitividade do espao.

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    Seus principais indicadores so:

    COMRCIO

    Legislao de apoio ao comrcio local: a existncia de leis de apoio ao comrcio local demonstra a preocupao e a viso do Poder Pblico em valorizar os empresrios que tm mais capacidade de fazer retornar os benefcios para a comunidade;

    Legislao que regulamenta fachadas/poluio visual: com o objetivo de valorizar a regio, garantir a visibilidade das fachadas e melhorar o aspecto e a beleza destas, a existncia e aplicao de leis que preveem o ordenamento e a padronizao das placas de publicidade representam um ganho de competitividade para o espao comercial;

    LOJA

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    Legislao que regulamenta ou orienta a reforma de caladas: melhorar os espaos de circulao de pedestres uma tendncia e uma necessidade em espaos comerciais. Independentemente da polmica sobre a responsabilidade pelas caladas, leis, regras ou mesmo orientaes que induzam melhoria e padronizao das caladas so importantes;

    Abertura legal para flexibilizao do horrio de trabalho: para o comrcio de rua poder competir com shopping centers e e-commerce, os lojistas precisam valer-se de horrios diferenciados, especialmente em perodos prximos de datas comemorativas. Um bom relacionamento com sindicatos importante para que se possa negociar a flexibilizao eventual destes horrios.

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    SERVIOS PBLICOS

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    Essa dimenso diz respeito s atividades e aos servios ligados

    Administrao Pblica e essenciais para o bem-estar de toda a comunidade.

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    Tendo como foco a competitividade de um espao comercial, alguns indicadores so mais relevantes:

    FREQUNCIA DO RECOLHIMENTO DO LIXO

    Trata-se de um indicador importante, pois uma baixa

    frequncia pode gerar acmulo de lixo, atraindo animais e insetos, prejudicando a circulao das

    pessoas e afetando a imagem do espao comercial.

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    FREQUNCIA DE PATRULHAMENTO

    A presena da polcia inibe aes

    de marginais e gera sensao de segurana para lojistas e consumidores.

    PRESENA DE POSTOS DE POLCIA EM UM

    RAIO DE 1 KM

    Esse indicador relevante, j que o

    tempo de chegada da polcia, a partir de seu acionamento, tende a

    ser reduzido.

    NDICE DE CRIMINALIDADE

    Pode ser obtido na Secretaria de Segurana para ser comparado com espaos comerciais mais atraentes.

    POLCIAPOLCIA

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    ABASTECIMENTO DE ELETRICIDADE

    Assim como para o indicador anterior,

    a instabilidade ou a baixa confiabilidade de um sistema de fornecimento de

    energia eltrica pode ser prejudicial ao

    comrcio, em especial a segmentos mais vulnerveis, como os relacionados

    alimentao.

    ABASTECIMENTO DE GUA

    A eventual falta de abastecimento de gua pode gerar transtornos

    para empresrios e clientes, em especial

    para bares, lanchonetes e restaurantes. importante verificar se h estabilidade do sistema ou se cortes

    e interrupes so frequentes.

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    TRANSPORTE PBLICO

    A acessibilidade por meio de

    transporte coletivo importante, j que h cada vez menos espaos para circulao e estacionamento de carros. Esse

    item deve avaliar a facilidade de acesso ao espao comercial

    por esse meio.

    LIMPEZA PBLICA

    Alm do recolhimento, a

    limpeza pblica por meio de varries

    peridicas tambm deve ser avaliada,

    pois um indicador bastante percebido

    pelos consumidores.

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    INFRAESTRUTURA

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    Conjunto de elementos fsicos, em geral de carter pblico, que

    viabilizam e qualificam a mobilidade e a comodidade das pessoas em seus diferentes meios de

    locomoo.

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    So indicadores que se relacionam diretamente com a infraestrutura:

    Largura da calada: com base em diversos ma-nuais de acessibilidade que definem padres e es-pecificaes, a calada dividida em trs faixas: de servio, livre e de acesso:

    Figura 2 Referncia para Caladas

    (Fonte: Prefeitura de So Paulo)

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    A faixa de servio destinada coloca-o de rvores, rampas de acesso para veculos ou portadores de deficincias, poste de iluminao, sinalizao de trnsi-to e mobilirio urbano, como bancos, flo-reiras, caixa de correio e lixeiras. Deve ter uma inclinao de, no mximo, 8,33%;

    A faixa livre destinada circulao dos pedestres e deve ter, no mnimo, 1,2 m de largura, variando para mais de acordo com a largura da calada, alm de obedecer a uma inclinao mxima de 3%;

    A faixa de acesso permite a chegada at os imveis e representa o restante da cal-ada, obedecendo a uma inclinao mxi-ma de 8,33%. Para mais detalhes a res-peito das especificaes recomendadas, deve-se procurar manuais e cartilhas sobre a regulamentao dos espaos pblicos.

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    Mobilirio urbano: elementos e pequenas cons-trues integrantes da paisagem urbana, de natu-reza utilitria ou no, implantados mediante auto-rizao do Poder Pblico em espaos pblicos e privados:

    Lixeiras: as lixeiras devem estar instaladas apenas na faixa de servios. Recomenda-se uma distncia de 50 m entre cada lixeira;

    Bancos: a presena de bancos um convi-te permanncia do pedestre/consumidor, deixa o ambiente mais confortvel, acolhe-dor e promove a interao entre as pessoas.

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    Paisagismo: a finalidade do paisagismo melhorar a integrao do homem com a natureza, amenizar os ele-mentos artificiais e embelezar o espao, reforando sua atratividade:

    Floreiras: a presena de floreiras dispostas de maneira organizada deve ser suficiente para gerar valor percebido beleza cnica do local;

    Arborizao: a arborizao tem importantes fun-es, como: propiciar sombra, diminuir o impacto das chuvas, purificar o ar e diminuir a poluio so-nora, alm de melhorar a esttica e a paisagem do espao e contribuir para a qualidade de vida local;

    Canteiros: os canteiros so importantes para melhorar o escoamento das guas das chuvas, diminuindo a dependncia das galerias. Essa in-tercesso entre concreto e reas verdes tambm contribui para a diminuio da temperatura, sendo especialmente importante em regies quentes e em pocas de calor excessivo.

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    reas de convivncia (praas, parklets e outras):

    so importantes para que o espao comercial seja tambm um local de per-

    manncia e de convivncia, e no apenas de circulao, reforando a funo social do espao

    pblico como local de encontro e de interao so-cial. Estas reas de convivncia tambm so uma

    forma de encorajar os deslocamentos a p e de bici-cleta pela cidade.

    Proteo para chuva: dias de chuva costumam espan-tar o consumidor das ruas, pois este acaba optando pe-los shopping centers. Nesse sentido, qualquer tipo de proteo que minimize a exposio das pessoas con-siderado um item diferencial com relao a outros polos comerciais de rua.

    Vagas de estacionamento: ainda so consideradas item decisivo para a atratividade do espao. Para

    a apreciao desse indicador, deve ser identifi-cada a oferta de vagas (pblicas e de esta-

    cionamentos privados) no apenas na prpria rua, mas tambm nas

    reas prximas.

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    Ciclovias: uma rua comercial tende a ser mais competitiva se favorecer o trfego de bicicletas e de pedestres. Nesse senti-do, a existncia de ciclovias proporciona maior proteo e se-gurana para seus usurios e pode ser considerada como um diferencial competitivo em locais em que h a cultura do uso da bicicleta como meio de locomoo.

    Paraciclos: estrutura que visa facilitar e oferecer segurana para o ciclista estacionar a bicicleta ao atingir o seu destino final, encorajando a mobilidade por transporte no motorizado.

    Sinalizao: afeta a experincia de compra, cria facilidades ou dificuldades de acesso e informao aos consumidores.

    Acessibilidade: diversos manuais de acessibilidade indicam os elementos e os requisitos para a acessibilidade (piso ttil, ram-pas, disposio do mobilirio e etc.). Na inexistncia desses, podem ser avaliadas as condies da calada em termos de interrupes da padronizao e da qualidade do piso.

    ndice de acidentes de trnsito: esse indicador demonstra se h necessidade de melhorias relativas organizao do trfego de veculos e de pedestres.

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    Velocidade mdia do trfego de automveis: indicador que afeta o

    bem-estar do pedestre; quanto maior a ve-locidade, maior o risco e a sensao de um am-

    biente inspito para as pessoas.

    Incidncia de congestionamentos: os congestiona-mentos geram rudos e dificuldade de locomoo, dei-

    xando o ambiente desconfortvel para pedestres e pre-judicando a acessibilidade de consumidores que utilizam esse meio de locomoo.

    Bocas de lobo para drenagem: devem ser em nmero suficiente e estarem localizadas corretamente. A verifica-o do histrico de alagamento no local apontar se h necessidade de interveno.

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    Iluminao: deve ser padronizada, eficiente e sem interrup-es. Pode ser um diferencial competitivo se possuir tambm uma funo cnica que destaque alguns elementos naturais ou arquitetnicos do espao comercial.

    Localizao da faixa exclusiva de nibus (se houver): uma faixa de circulao de nibus prxima calada estressante e desagradvel para pedestres, seja pelo barulho, seja pela polui-o, ou mesmo pelo risco de atropelamentos. A faixa exclusiva, se houver, deve estar localizada no centro da via de mo dupla, afastada da circulao de pedestres.

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    AMBIENTE EMPRESARIAL

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    Aqui esto relacionados indicadores diretamente ligados iniciativa privada, representada

    coletiva ou individualmente, desde sua forma de organizao at o

    conjunto de ofertas de produtos, servios e facilidades.

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    OFERTA DE WI-FI LIVRE

    A disponibilidade de internet gratuita

    pode ser um diferencial para atrair e reter os

    consumidores. comum clientes optarem por um

    determinado lugar pelo simples fato de

    ele oferecer Wi-Fi gratuito.

    HORRIO DE FUNCIONAMENTO

    DO COMRCIO

    Operar em horrios

    diferenciados em perodos de alta demanda fundamental para manter-se

    competitivo frente a opes de

    shopping centers e comrcio eletrnico.

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    PRESENA DE GRANDES REDES

    Indicador que deve ser analisado com cautela,

    pois a presena de uma grande loja pode

    funcionar como ncora, atraindo pessoas e

    qualificando o mix do espao comercial, mas tambm pode ser negativa se o

    modelo de atuao da grande empresa for

    de carter predatrio e monopolizador de fluxo.

    MIX DE LOJAS

    A avaliao desse indicador depende da caracterstica e

    da vocao da rua. A existncia de um mix bem distribudo em geral algo positivo,

    mas uma rua tambm pode destacar-

    se em funo da presena macia

    de um determinado segmento. Shopping

    centers podem ser usados como

    referncia.

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    MIX DE SERVIOS

    Em um espao comercial, importante

    que a composio do mix contemple empreendimentos de servios como

    restaurantes, lanchonetes, bancos,

    lotricas, agncias pblicas e outros,

    pois essa oferta gera relevante fluxo de

    pessoas. Novamente, os shopping centers

    podero servir de referncia.

    REALIZAO DE PROMOES COLETIVAS

    Esse indicador representa maturidade em questo

    de organizao e marketing

    coletivo.

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    PERCENTUAL DE IMVEIS VAZIOS

    Indicador claro de desequilbrio entre oferta e demanda.

    Deve ser feita uma comparao

    com espaos comerciais de ruas

    concorrentes.

    PRESENA DE VENDEDORES

    AMBULANTES NO REGULAMENTADOS

    Os ambulantes causam diversos transtornos,

    pois ocupam espao de circulao nas caladas,

    no so formalizados para trabalhar de forma

    regular, no pagam impostos e concorrem de forma desleal com o

    comrcio formal.

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    AMBIENTE SOCIAL

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    Essa dimenso diz respeito aos aspectos demogrficos, s relaes sociais,

    ao comportamento de consumo e sociedade civil organizada.

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    QUALIFICAO DE DEMANDA POTENCIAL

    O potencial de demanda delimitado em nvel geogrfico

    pela rea de influncia do espao comercial, sendo depois qualificado

    em nveis demogrficos, a fim de segmentar o perfil socioeconmico

    e identificar preferncias, hbitos e costumes.

    EXISTNCIA DE GOVERNANA

    A organizao dos empresrios fator determinante

    para a competitividade de um espao comercial. Pode ser formal

    ou informal, desde que seja atuante no sentido de buscar

    melhorias para o local.

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    Indicadores de Competitividade para Polos Comerciais de Rua

    DIAS DE FLUXO POR SEMANA

    A sazonalidade de fluxo pode prejudicar a competitividade de

    empresas de alguns segmentos. Alm disso, ruas que mantm fluxo

    de pessoas durante finais de semana so mais conectadas

    com a comunidade.

    REALIZAO DE EVENTOS SOCIAIS/

    ARTSTICOS E CULTURAIS

    Um territrio com vida cultural e social ativa fortalece seu vnculo com a comunidade,

    atraindo e fidelizando consumidores.

    PRESENA ATIVA DE RGOS DE FOMENTO

    A atuao positiva de entidades como o Sebrae, o Servio Nacional

    de Aprendizagem Comercial (Senac), Associao Comercial, Cmara de Dirigentes Lojistas e

    outras, capaz de alicerar a construo de um ambiente

    mais competitivo.

    FLUXO DE PESSOAS

    Por motivos inequvocos, esse um dos principais indicadores para a competitividade de um

    polo comercial de rua.

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    OBSERVAES FINAIS

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    A partir da identificao dos principais indicadores de

    competitividade (objetivo principal deste trabalho), deve-se buscar um aprofundamento

    tcnico, a partir de literatura especializada, referncias e boas prticas, evoluindo at a construo

    de um diagnstico que permitir a anlise e a comparabilidade entre polos comerciais. fundamental,

    ainda, que estes indicadores sejam revisitados e atualizados periodicamente para que reflitam, de

    fato, a atratividade de um espao comercial, como foco nas necessidades e tendncias de

    comportamento dos consumidores.