Indicadores de Desempenho Outubro de 2011 -...
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UFSM
Curso:
Metodologia do Planejamento, Indicadores e
Cadastro de Plano de Ação de Projetos
Administrativos
Área de conhecimento – Planejamento e gestão
Unidade 02 – Indicadores de Desempenho
COPLIN – PROPLAN – UFSM
UFSM
Conteúdo:
• Conceitos de Indicadores
• Desenvolvimento e interpretação
• Impactos na utilização
• Aplicabilidade na UFSM
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Métricas, medidas e indicadores:
Medida: serve para verificar ou avaliar pela comparação,
um valor com um padrão estabelecido.
Métrica: Medida quantitativa do grau de um sistema,
componente, ou processo – possui um dado atributo.
Indicador: dispositivo ou variável que pode ser ajustado a
determinado estado, com base nos resultados de um
processo ou na ocorrência de uma condição específica.
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Gerentes experientes e conhecedores de elaboração e
implementação de estratégia são enfáticos quando dizem que
é muito mais fácil desenvolver um bom plano estratégico que
executar o conteúdo do plano.
A tarefa de implementação da estratégia é considerada a
parte mais complicada e que consome mais tempo no
gerenciamento estratégico, pois consiste em adequar a
maneira como as atividades cotidianas estão sendo realizadas
e o que precisa ser feito para executar eficientemente a
estratégia.
Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
A tarefa de desenvolver e implementar sistemas de
avaliação de desempenho e acompanhamento das ações
estratégicas tem apresentado muitas dificuldades. Isto se
deve a vários fatores:
• falta de decisão sobre o que medir;
• a falta de alinhamento entre a missão, os
objetivos estratégicos e as práticas diárias da
empresa;
• dificuldades para implementar o sistema de
medição.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
A implementação da estratégia tem se tornado um desafio
maior e mais demorado que a sua elaboração, devido a vários
motivos:
- o grande leque de atividades gerenciais envolvidas;
- muitas ações diferentes dos gerentes para executar
cada atividade;
- as habilidades necessárias para o gerenciamento
de pessoas;
- a perseverança necessária dar continuidade a
várias iniciativas;
- discordâncias e a resistência para as mudanças.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Enquanto a elaboração da estratégia é uma atividade
empreendedora orientada para o mercado, a implementação da
estratégia é principalmente uma atividade orientada para a
mudança e para o gerenciamento de pessoas e processos de
negócios.
Para implementação e execução da estratégia, é preciso efetuar
uma avaliação do que a organização deve fazer de maneira
diferente.
A quantidade de mudança interna que é necessária para
implementar a estratégia depende do grau em que as práticas
internas desviam-se do que a estratégia exige.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
• Planos passam a fazer parte das atividades
cotidianas da organização;
• Processo deve ser monitorado através de
Sistemas de Medição de Desempenho;
• O sucesso e a continuidade de uma empresa
dependem de seu desempenho.
Então:
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Acompanhamento da implementação
estratégica
• Durante a implementação, as atividades maiscríticas para o cumprimento dos objetivosestratégicos devem ser monitoradas.
• Fatores Críticos de Sucesso (FCS): representamas atividades ou características fundamentaispara o sucesso empresarial, devem estardiretamente relacionados ao cumprimento dosOE da organização, e ser monitorados por umsistema de medição de desempenho.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Modelos de sistemas de medição de
desempenho:
Medidas financeiras de desempenho, desenvolvidas
através de sistemas tradicionais de custos originários a
partir de 1920, têm sido criticadas por várias razões:
- promover análises de curto prazo;
- não estar relacionadas com a estratégia da organização;
- promover otimização local;
- não incentivar a melhoria contínua;
- não estar externamente focadas.
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Modelos de sistemas de medição de
desempenho:
Uma das mais importantes limitações é que medidas
financeiras são “indicadores de ocorrência” (lagging
indicators), refletem o resultado das decisões passadas,
sem oferecer fatores que provocaram este desempenho
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
A partir de 1980, vários esquemas (frameworks) de
sistemas de medição de desempenho foram
desenvolvidos com o intuito de estabelecer uma
visão balanceada entre indicadores financeiros e
não-financeiros.
Os sistemas de indicadores de desempenho devem
ser derivados da própria estratégia, e incluir medidas
financeiras e não-financeiras.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Modelos de sistemas de medição de
desempenho
• Modelo dos Três Níveis de Desempenho, de Rummler eBrache;
• Matriz Quantum de Medição de Desempenho, de Hronec;
• Balanced Scorecard, de Kaplan e Norton;
• Sistema Abrangente de Medição de Desempenho, deEccles e Pyburn;
• Processo de Gerenciamento de Desempenho, de Neely etal.;
• Sistema de Medição de Desempenho Consistente, deFlapper et al.;
• Sistema de Medição de Desempenho Integrado, de Bititciet al.
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Modelos de sistemas de medição de
desempenho
Ponto comum: os elementos monitorados em um sistema
de medição de desempenho devem fazer parte de uma
cadeia de relações de causa e efeito, e estar direcionadas
para o cumprimento dos objetivos estratégicos da
empresa.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Fundamentos da Medição
PROCESSO
Um processo é uma série de tarefas logicamente
interrelacionadas que quando executadas produzem
resultados esperados.
Tarefas
que agregam
valor ou não
Entrada
(fornecedores)Saída
(clientes)
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Lógica da medição de PROCESSOS
AtividadesSaída
(clientes)
Entrada
(fornecedores)
Medição
Análise
Crítica
Melhorias
Feedback
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Indicadores de Desempenho
“As empresas não implementam estratégias, são as pessoas
que fazem isto”.
Kaplan e Norton (2001) alertam para a importância do
envolvimento dos líderes da organização como
coordenadores da mudança.
“Se as pessoas, no topo, não atuarem como líderes vibrantes
do processo, as mudanças não ocorrerão e a estratégia não
será implementada, perdendo-se a oportunidade de
desempenho extraordinário”.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Indicadores de Desempenho
Carvalho numa pesquisa com mais de 1.000 entrevistas, constatou o seguinte:
80% das pessoas não sabiam responder a questão:
Como você sabe que sua área vai bem?
dos que respondem a esta primeira pergunta, 90%
não respondem à segunda:
Esta é a forma de medição que sua empresa deseja?
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Indicadores de Desempenho
• Ou seja, somente 2% das pessoasentrevistadas tinham metas claras e coerentescom as políticas e estratégias estipuladas pelaalta administração das empresas.
• Esta é a função do que se chamadesdobramento das diretrizes: “traduzir” asorientações da alta direção em metas emétodos com o objetivo de alcançá-las(executá-las).
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Indicadores de Desempenho
• DEFINIÇÕES:
– “É a quantificação de quão bem um negócio (suas atividades e processos) atinge uma meta especificada.” (RUMMLER & BRACHE)
– “Medidas de desempenho são os sinais vitais de uma organização.” (HRONEC)
– “Gerenciar é controlar e agir corretivamente. Sem indicadores, não há medição. Sem medição não há controle. Sem controle não há gerenciamento.” (JURAN)
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
PORQUE USAR INDICADORES ?
• Compreensão de prioridades de atuação;
• Objetividade de avaliação;
• Profissionalização das decisões;
• Término de feudos internos;
• Possibilidade de acompanhamento histórico;
• Definição de papéis e responsabilidades;
• Permite o auto gerenciamento.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
BENEFÍCIOS:
• Proporcionar referenciais para atividadesinternas;
• Balizar as mudanças na organização;
• Monitorar melhorias dos processos e dosresultados;
• Medir graus de Eficiência e Eficácia daorganização.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Medidas de Desempenho
- Medidas de desempenho são sinais vitais daorganização.
- Elas comunicam a estratégia para baixo, osresultados dos processos para cima e ocontrole e melhoria dentro dos processos.
- É a quantificação de quão bem as atividadesdentro de um processo ou seu output atingemuma meta especificada.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Indicadores são parâmetros qualificados e/ouquantificados que servem para detalhar em quemedida os objetivos de um projeto foramalcançados, dentro de um prazo delimitado detempo e numa localidade específica.
Como o próprio nome sugere, são uma espéciede “marca” ou sinalizador, que busca expressaralgum aspecto da realidade sob uma forma quepossamos observá-lo ou mensurá-lo
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
A primeira decorrência desta afirmação é,justamente, que eles indicam, mas não são aprópria realidade.
Baseiam-se na identificação de uma variável,ou seja, algum aspecto que varia de estado ousituação, variação esta que consideramos capazde expressar um fenômeno que nos interessa.
Febre = fenômeno
Temperatura corporal = indicador
Graus Celsius = variável de medida
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
O indicador deve atender aos seguintesrequisitos:
Seletividade: os indicadores devem estar relacionados a
fatores essenciais ou críticos do processo a ser avaliado,identificados a partir de uma perspectiva estratégica.
Representatividade: o indicador deve ser escolhido ou
formulado de forma que possa representar satisfatoriamente oprocesso ou aspecto a que se refere.
Simplicidade: deve ser de fácil compreensão e aplicação,
principalmente para aquelas pessoas diretamente envolvidas com acoleta, processamento e avaliação dos dados.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Baixo custo: deve ser gerados a custo baixo. O custo para
coleta, processamento e avaliação não deve ser superior aobenefício trazido pela medida.
Acessibilidade (transparência): os dados para cálculo
do indicador devem ser de fácil acesso e estaremdisponibilizados, preferencialmente, através de mecanismosvisuais.
Estabilidade: devem ser coletados com base em
procedimentos rotinizados incorporados às atividades daempresa e que permitam sua comparação ou a análise detendências ao longo do tempo.
Abordagem experimental: inicialmente é recomendável
desenvolver os indicadores considerados como necessários etestá-los.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Comparação externa: alguns indicadores devemser desenvolvidos para permitir a comparação dodesempenho da empresa com o de outras empresasdo setor ou empresas de outros setores, a fim depoderem ser utilizados como benchmarks e naavaliação da competitividade da empresa dentro doseu setor de atuação.
Melhoria contínua: os indicadores devem serperiodicamente avaliados e, quando necessário,devem ser modificados ou ajustados para atender asmudanças no ambiente organizacional e nãoperderem seu propósito e validade.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Aspectos Básicos da Medição de Desempenho:
-Medidas de desempenho devem ser consistentes comos objetivos da empresa, fazendo a ligação entre asatividades do negócio e o processo de planejamentoestratégico;
-Apresentar um quadro equilibrado dos diferentesaspectos de desempenho;
- Apresentar as informações de forma rápida, com fácilinterpretação por todos os segmentos da organização;
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Medição de Desempenho Tradicional:
• MEDIDAS DEPARTAMENTAIS X MEDIDAS DE PROCESSOS
A Medição de Desempenho tradicional é voltada para aeficiência de uso dos recursos nos departamentos(custos incorridos x produção realizada).
“A medição de desempenho dos departamentos éimportante mas não suficiente. Há necessidade demedição da eficiência e eficácia dos processos queefetivamente respondem pelos resultados daempresa”.
Hronec
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Medição de Desempenho Tradicional:
• MEDIDAS FINANCEIRAS X OUTRAS DIMENSÕES
Geralmente a Medição de Desempenho ébaseada em medidas econômicas efinanceiras (custos, margem de contribuição,
lucro e outras)
“As medidas financeiras por si só não ajudam aadministração a focalizar o que é verdadeiramenteimportante para o cliente (qualidade, atendimento,prazos, preços, serviços e outras)”.
Hronec
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Competitividade e Desempenho:
• MEDIÇÃO DE DESEMPENHO NO PASSADO
– Enfocava um pequeno número de variáveis - Resultados Físicose Financeiros
– Voltava-se mais para a Medição do Uso dos Recursos naEmpresa de forma Isolada
• MEDIÇÃO DE DESEMPENHO ATUAL
– Necessidade de enfocar as Diversas Dimensões Competitivas(Qualidade)
– Volta-se para o Desempenho da Empresa no Cenário (Mercado,Concorrência e Negócio)
O Resultado Financeiro é decorrente em grandeparte das Demais Dimensões
UFSM
Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Estratégias e Indicadores:
• A manutenção da Competitividade dependedo alinhamento da organização com aestratégia escolhida.
• O sistema de Medição de Desempenho deveinduzir nos processos da empresa seusobjetivos e estratégias.
• Não basta escolher a rota; é preciso medir seestou nela
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
PROCESSO PARA IDENTIFICAÇÃO DOS INDICADORES
ò Perguntar:Como se mostraria que os Objetivos
escolhidos estão sendo alcançados?
• Que tipo de medida concreta poderia ser utilizada para
indicar como a Unidade está trabalhando em relação acada Objetivo?
ò Número de Indicadores: pode haver um ou maispor Objetivo Estratégico(média de 3 a 5);
ò Trabalhar assim em cada Objetivo separadamente,até que não haja mais progresso;
ò Apresentar a lista dos Objetivos com seusIndicadores, para aprovação Superior.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
CRITÉRIOS PARA OBTENÇÃO DE BONS INDICADORES
Consistência com os Objetivos definidos;
Cobrir todos os importantes aspectos de cada
Objetivo, para não haver menor atenção para estedeterminado Objetivo;
Validade. (conseguir medir o Objetivo proposto)
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
CRITÉRIOS PARA OBTENÇÃO DE BONS INDICADORES
Teste de Validade (proposto por Pritchard):
• Caso a Unidade estivesse muito acima em uma
determinada medida, isso seria bom para a Organização?
• Quais são as implicações, a longo prazo, para uma
Unidade que produz um índice que parece bom?
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
CRITÉRIOS PARA OBTENÇÃO DE BONS INDICADORES:
Devem ser controlados pela Unidade.
Devem ser significativos e bem entendidos pelo
pessoal da Unidade;
Devem cobrir todos os Objetivos e cobrir cada
Objetivo completamente;
Devem ser quantificáveis e inteligíveis a um custo
aceitável de coleta.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
CRITÉRIOS PARA OBTENÇÃO DE BONS INDICADORES:
RUMMLER e BRACHE (1992) sustentam que a eficiênciade um sistema de medidas de desempenho de umaempresa está na seleção de medidas relacionadas aobjetivos preestabelecidos
Um sistema de indicadores é sempre resultado doprocesso de diálogo e negociação entre os diferentessujeitos envolvidos.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
SISTEMA
PRODUTIVOCLIENTE
RECURSOS
MEDIDAS
DE
EFICIÊNCIA
MEDIDAS
DE
EFICÁCIA
SISTEMA DE MEDIÇÃO DE DESEMPENHO:
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Sistema de indicadores:
• Qual a combinação mais adequada de indicadores
quantitativos e qualitativos, tangíveis e intangíveis, diretose indiretos?
• Dar mais ênfase à eficiência ou eficácia?
• Quantos indicadores são necessários para fornecer umabase confiável de informação para o monitoramento e aavaliação?
Um conjunto de fatores interfere nestas decisões e por issofalamos, mais propriamente, de sistema de indicadores.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Sistema de indicadores:
A escolha dos indicadores também ocorre em funçãodos ângulos que se quer avaliar:
• Eficiência diz respeito à boa utilização dos recursos(financeiros, materiais e humanos) em relação àsatividades e resultados atingidos.
____________Capacidade
Resultado
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Sistema de indicadores:
A escolha dos indicadores também ocorre em funçãodos ângulos que se quer avaliar:
Eficácia observa se as ações permitiram alcançar osresultados previstos. Um programa de capacitaçãopermitiu aos seus participantes adquirir novashabilidades e conhecimentos?
____________Planejado
Resultado
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Sistema de indicadores:
• Efetividade examina em que medida os resultados,em termos de benefícios ou mudanças gerados, estãoincorporados de modo permanente à realidade dapopulação atingida.
• Impacto diz respeito às mudanças em outras áreasnão diretamente vinculadas, em virtude de seusresultados, demonstrando seu poder de influência eirradiação.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
As medições têm um importante papel namelhoria da comunicação entre os diferentesníveis gerenciais da empresa.
Nível estratégico: as medidas são utilizadas para
guiar e avaliar a implementação da estratégia
corporativa e sua disseminação aos demais níveis;
Nível operacional: as medições têm o papel de
informar às pessoas envolvidas quanto ao desempenhodos processos e auxiliar na identificação das causas dosproblemas.
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Planejamento da Medição de Desempenho:
• O grande risco de um sistema deindicadores é um plano que não valenada.
• Chega-se ao “nada” mais rápido(Carvalho, 1995).
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Características de um bom sistema de indicadores:
É coerente com a visão e com a concepção queas organizações envolvidas têm sobre osobjetivos centrais e as dimensões que umprojeto deve considerar e resulta danegociação transparente e não impositiva dosdiferentes interesses e expectativas;
Considera as particularidades do contexto e foidesenvolvido a partir de um bom conhecimentoda realidade na qual se vai intervir;
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Características de um bom sistema de indicadores.....
Define indicadores que captam os efeitos atribuíveis àsações, serviços e produtos gerados pelo próprio projeto;
Tem indicadores bem definidos, precisos erepresentativos dos aspectos centrais da estratégia daempresa, sem ter pretensão de dar conta da totalidade;
Está orientado para o aprendizado, estimulando novasreflexões e a compreensão pelos vários envolvidossobre a complexidade dos fatores que podem determinarou não o alcance dos objetivos;
Prevê e especifica os meios de verificação que serãoutilizados, bem como os responsáveis pela coleta deinformação, pela análise e tomada de decisões;
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Fonte: Apresentação Prof. Possamai – PPGEP/UFSC
Características de um bom sistema de indicadores....
Combina, de modo adequado à natureza do processo,indicadores relativos à eficiência, eficácia e efetividade;
É simples, capaz de ser compreendido por todos, e nãoapenas por especialistas, sem ser simplista;
É viável do ponto de vista operacional e financeiro;
Fornece informações relevantes e em quantidade quepermite a análise e a tomada de decisão;
Aproveita as fontes confiáveis de informaçãoexistentes, poupando recursos, tempo e energia doprojeto.
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Considerações sobre a construção de
indicadores:
1 – definição de um entendimento comum sobre os
conceitos
2 – descrever as definições sobre os indicadores
3 – definir bases de comparação
4 – publicar e melhorar os indicadores
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Despesa Valor Percentual
Pessoal 434.686.493,00 65,17 80,29 535.596.976,00
8.488.733,00 1,27
92.421.750,00 13,86
OCC 116.289.488,00 17,43 19,71 131.446.903,00
492.549,00 0,07
8.352.319,00 1,25
6.237.776,00 0,94
74.771,00 0,01
667.043.879,00 100,00
Orçamento UFSM / 2011 – Lei Orçamentária Anual
UFSM
Unidade Mat. Perm. % MatPerm. Part. IDR Des Correntes Pesquisa Extensão Total
CCNE 440.542,00 12,53 15,699 866.741,79 90.411,34 90.411,34 1.488.106,48
CCR 434.891,00 12,37 17,230 951.268,30 89.251,60 89.251,60 1.564.662,51
CCS 618.000,00 17,57 16,435 907.376,35 126.830,61 126.830,61 1.779.037,57
CE 250.000,00 7,11 6,622 365.600,62 51.306,88 51.306,88 718.214,38
CCSH 342.146,00 9,73 13,296 734.072,16 70.217,78 70.217,78 1.216.653,71
CT 374.077,00 10,64 13,911 768.026,31 76.770,90 76.770,90 1.295.645,10
CAL 182.153,00 5,18 6,582 363.392,22 37.382,81 37.382,81 620.310,84
CEFD 105.000,00 2,99 4,370 241.267,70 21.548,89 21.548,89 389.365,48
CESNORS 25.000,00 0,71 5,855 323.254,55 5.130,69 5.130,69 358.515,93
REITORIA 320.000,00 9,10
BIBLIOTECA 425.000,00 12,08
3.516.809,00 100,00 100,00 5.521.000,00 721.746,00 721.746,00 9.430.511,99
Distribuição dos Recursos interno na UFSM
UFSM
Fonte: Apresentação UNIPAMPA
HISTÓRICO
1992 - Primeiros estudos realizados pelo FORPLAD
1993 - Levantamento de informações para alimentar
o modelo
1994 : Portaria Mec nº 1.286, de 30/08/94 cria a
Comissão de Verificação de Dados.
1995 : Recursos de manutenção das IFES passaram
a ser alocados de acordo com um modelo matemático.
UFSM
Fonte: Apresentação UNIPAMPA
Composição da matriz de OCC
A distribuição do orçamento de custeio e capital para
cada universidade federal é feita com base em sua
participação no conjunto das universidades federais do
país, segundo o critério a seguir:
Matriz OCC =
80% (aluno equivalente) +
20% (índice de qualidade e
produtividade)
UFSM
Fonte: Apresentação UNIPAMPA
Aluno Equivalente (80% do valor da Matriz)
• O AEq é o principal indicador utilizado para análise
dos custos de manutenção das IFES.
• O cálculo desse indicador resultou de estudos
realizados pela SESU/MEC e pela ANDIFES, com o
apoio do FORPLAD
• Para o cálculo do AEq são utilizados 4 indicadores,
referentes as atividades educacionais nos níveis de:Graduação,
Mestrado,
Doutorado e
Residência Médica.
UFSM
Fonte: Apresentação UNIPAMPA
Cálculo do Aluno Equivalente
• Graduação
O número de estudantes de graduação é convertido em número
equivalente de estudantes através da seguinte fórmula:
Nfte = Número de alunos equivalentes (graduação);
N di= Número de diplomados;
D = Duração padrão do curso; (CONFORME TABELA MEC)
R = Coeficiente de retenção; (CONFORME TABELA MEC)
N i= Número de ingressantes;
BT = Bônus por turno noturno; (BÔNUS DE 15%)
BFS = Bônus por curso fora de sede; (BÔNUS DE 10%)
PG = Peso do Grupo. (CONFORME TABELA MEC)
Obs.: O cálculo acima é feito para todos os cursos e a soma destes valores
resultará no número total de alunos equivalentes de graduação da Universidade.
UFSM
Fonte: Apresentação UNIPAMPA
Cálculo do Aluno Equivalente
• Residência Médica
Aluno Equivalente Total
UFSM
Fonte: Apresentação UNIPAMPA
Índice de qualidade e produtividade
(20% do valor da Matriz)
Para o cálculo são utilizados os seguinte dados:
• Total de alunos equivalentes com peso de 50% neste índice
• Os outros 50% são baseados em 3 elementos:* Número de cursos de mestrado, doutorado e residência médica
* Número de alunos diplomados nos cursos de mestrado, doutorado e
residência médica
* Somatório dos conceitos CAPES
O número final é resultado da soma desses três elementos,
considerando-se seus pesos.
UFSM
Fonte: Apresentação UNIPAMPA
Exemplos de cálculos de alunos equivalentes
variando-se apenas os valores de concluintes
UFSM
Fonte: Apresentação UNIPAMPA
Demonstração do impacto do número de concluintes
no orçamento da UNIPAMPA, considerando o valor total
distribuído pelo MEC, em 2011
• 100% de concluintes - R$ 40.802.840,00
• 60% de concluintes - R$ 30.005.254,00
• 20% de concluintes - R$ 19.063.330,00
Considerando o valor distribuído em 2011, 1% a mais ou a
menos de concluintes, representa uma variação de R$
250.000,00 de acréscimo ou redução no valor alocado.