Indicadores DEC/FEC do 2º trimestre de 2014 têm resultado...

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Esta newsletter eletrônica é destinada aos investidores da Light. Criação e texto: Quadratta Comunicação e Design. A publicação é uma realização conjunta da Superintendência de Finanças e Relações com Investidores e da Gerência de Relações com Investidores, com a Gerência de Comunicação Empresarial da Light. Sugestões e dúvidas podem ser enviadas para o email [email protected]. Caso não deseje mais receber esta newsletter, entre em contato com [email protected]. RELAÇÕES COM INVESTIDORES Newsletter | Ano II | N O 7 E por falar em Smart Grid Nunca se falou tanto em Smart Grid como agora. Isso porque as redes inteligentes estão revolucionando a distribuição e o consumo de energia elétrica. Desde 2003, a Light vem se dedicando ao tema, pois essa nova tecnologia vai aprimorar a prestação do serviço e ampliar a satisfação dos clientes. A Light será a primeira empresa da América Latina a possuir os três componentes do Smart Grid: dispositivos inteligentes, incluindo os medidores eletrônicos; Rede Mesh, para reconfiguração automática da rede em caso de falhas parciais, denominada self-healing; e sistema de softwares para apoio na tomada de decisões ou business intelligence. A implantação da medição eletrônica se deu, ini- cialmente, para o segmento de grandes clientes – indústria e comércio. A partir de 2009, a Companhia expandiu o processo para clientes residenciais. Até julho de 2014, eram 484 mil clientes telemedidos, sendo 449 mil faturados. A diferença refere-se ao período de tempo entre a instalação e a verificação se está tudo correndo bem, para que seja iniciado o faturamento. A Companhia também possui, desde 2011, uma Rede Mesh implantada para dispositivos inteligentes de automação. A partir deste ano, vai expandir o conceito para todos os medidores eletrônicos. Automação e melhoria dos processos Uma rede Smart Grid é automatizada. No caso da distribuição de energia pela Light, os dados são trafe- gados entre os equipamentos instalados em campo e a concessionária por meio de uma rede de comunicação composta, por exemplo, pelos medidores eletrônicos e pelo concentrador (veja infográfico). Em seguida, esses dados são avaliados pelo Centro de Controle de Medição (CCM). O objetivo da automação é minimizar a necessidade de intervenção humana nos processos operacionais, permitir a operação remota dos equipamentos e dar mais velocidade às ações. Esse cenário impacta diretamente na melhoria da qualidade do forneci- mento de energia (DEC e FEC), evita deslocamentos desnecessários e aumenta a eficiência operacional da concessionária, que consegue executar serviços de leitura, corte e religação de forma remota. “A parte mais visível dessa evolução, atualmente, está no uso, em larga escala, dos medidores eletrônicos de energia, que permitirão, em curto prazo, exercitar novas modalidades tarifárias e novos comportamentos de consumo. Telecomunicações, sensoriamento, siste- mas de informação e computação, combinados com a infraestrutura já existente, passam a constituir cada vez mais um arsenal poderoso que pode fazer a diferença”, explica o consultor da Light em Smart Grid, Ricardo Loss. A tecnologia Smart Grid traz também outros bene- fícios para o cliente, como, no futuro, a possibilidade de obter informações relacionadas ao seu consumo de energia por meio de site, smartphone e/ou redes sociais. Para os grandes clientes, que utilizam medido- Monitoramento a distância res especiais, tais informações são disponibilizadas no próprio medidor eletrônico. O cliente, se quiser, pode enviá-las ao computador por meio de uma “saída” de sinal do medidor. Para os clientes residenciais, essa tecnologia ainda não está disponível. A Light está em processo de contratação de uma rede de comunicação que permitirá a integração dos sistemas de medição e automação, trazendo uma maior eficiência operacional e a possibilidade de implantação do Smart Grid no seu conceito máximo. A implantação dessa rede permitirá aumentar significativamente a quantidade de medidores eletrônicos, que são dotados de alarmes e balanço energético, permitindo melhor direcionamento na detecção de irregularidades. A ex- pectativa da Companhia é chegar a 40% de clientes telemedidos até 2018, com atuação, principalmente, nas regiões Leste, Oeste, Baixada e comunidades paci- ficadas, onde o índice de perda não técnica é elevado. O concentrador concentra a leitura de todas as caixas de medição eletrônica de uma determinada região e envia para o CCM utilizando a rede inteligente da Light. Essas informações são retransmitidas por uma torre de operadora via rede inteligente da Light para o Centro de Controle da Medição (CCM) No CCM, que fica na sede da Light, é feito o monitoramento e a detecção de qualquer irregularidade na rede. Esse consumo é registrado pelo medidor eletrônico O display digital fica na casa do cliente e mostra o consumo de energia para seu acompanhamento. Indicadores DEC/FEC do 2º trimestre de 2014 têm resultado positivo Em função das iniciativas implantadas pelo plano de ação iniciado em julho de 2013, a Light vem apresentando melhorias no desempenho de dois importantes indicadores: DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora). A média móvel dos últimos 12 meses referente ao DEC, expresso em horas, atingiu o valor de 13,80 no segundo trimestre de 2014, representando uma redução de 32,65% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já a média móvel referente ao FEC, expressa em vezes, foi de 7,03, ou seja, 22,32% menor do que no segundo trimestre de 2013. O Superintendente de Distribuição da Light, Dalmer Souza, atribui o bom desempenho desses indicadores a quatro pilares. O primeiro é a mudança na estrutura organizacional da Diretoria de Distribuição, ocorrida em maio de 2013. “Criamos a figura do Gerente Regional e delimitamos as regionais com metas específicas. Cada Gerente é responsável por acompanhar uma determinada área”, explica o Superintendente. O segundo pilar é a criação de um Projeto Especial, denominado P1, ancorado no PMO da Light, para entender a evolução da performance dos indicadores ao longo do ano. “So- ma-se a isso o terceiro pilar, que são a gestão e o acompanhamento diário dos indicadores da Companhia, identificando as causas das possíveis falhas na rede e informando as regionais para que atuem com agilidade diretamente sobre elas”, acrescenta. Por fim, o Superintendente cita o quarto e último pilar para esse cenário positivo, que se reverte na satisfação do cliente: o desdobramento das responsabilidades até o nível operacional da Light. “A força de trabalho está mais comprometida e motivada. Todos, inclusive os Técnicos de Campo, são responsáveis pelo desempenho dos indica- dores. Mas vale citar também os investimentos, a capacitação técnica dos profissionais, a maior interação entre as áreas de operação, o planejamento dos serviços e a criação do Plano de Crise”, pontua Souza. Outras ações podem ser associadas aos resultados positivos, entre elas, o incremento nas podas de árvores e os serviços de manutenção preventiva na rede elétrica. AÇÕES PARA MELHORAR OS INDICADORES DEC/FEC Período de Jul/2013 a Jun/2014 I. Na rede de distribuição aérea: - 970 inspeções/manutenções em circuitos de média tensão; - 3.353 substituições de transformadores; - 132.667 podas de árvores. II. Na rede de distribuição subterrânea: - 22.754 inspeções em câmaras transformadoras; - 58.145 inspeções em caixas de inspeção; - Manutenção em 177 transformadores, 177 chaves e em 1.226 protetores. DEC FEC Jul/13 Jul/13 Jun/14 Palestrante internacional fala sobre Smart Grid no encontro de investidores No dia 9 de junho, ocorreu o 7º Encontro Anual Light e Investidores, orga- nizado pela área de Relações com Investidores em parceria com a Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC). O evento contou com a presença de acionistas, investidores, analistas de mercado e representantes da própria Companhia, além de uma palestra especial com o consultor em redes inteligentes – Smart Grid – Michael Wiebe. O Diretor Financeiro e de Relações com Investi- dores, João Bastista Zolini Carneiro, iniciou o painel com a apresentação dos resultados operacionais e financeiros relativos ao primeiro trimestre de 2014. Em seguida, foi aborda- da a estrutura do Projeto de Combate às Perdas e seus resultados, citando, principalmente, a criação das Áreas de Perda Zero (APZs), em 2012. Desde o início das APZs, as perdas não técnicas nessas áreas caíram 30 pontos percentuais, passando de 50% para 20%, em junho de 2014. O Superintendente citou também a Medição Eletrônica. Atual- mente, a Companhia tem mais de 500 mil medidores eletrônicos instalados. Os resultados da área de Geração, Comercialização e Serviços e Desenvolvimento de Novos Negócios foram apresentados pelo Diretor de Energia, Evandro Vasconce- los, que falou sobre a expansão da geração e destacou a importância da estratégia de comercialização de energia para a Companhia. A Gerente de Comunicação, Jordana Garcia, apresentou o plano de comunica- ção da Light e a Superintendente de Regulação, Ângela Magalhães, destacou os principais pontos a serem discutidos no 4º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica. Também participaram do painel a Diretora de Gente, Andreia Junqueira; e o Diretor de Gestão Empresarial, Paulo Carvalho. O Diretor de Finanças e Relações com Investidores, João Zolini, recebe da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do RJ o selo APIMEC por mais um ano de parceria No final do encontro, a área de RI apresentou o Guidance, com as proje- ções da Companhia para o ano de 2017, com dados de Mercado, OPEX, PDD (Provisão para Devedores Duvidosos), EBITDA, Inves- timentos e Dívida Líquida. A rede do futuro O consultor em redes inteligentes, com mais de 15 anos de experiência no desen- volvimento de projetos nos EUA, Canadá, Austrália e Oriente Médio, Michael Wiebe, aceitou o convite da Light e apresentou a palestra “Smart Grid: a rede do futuro”. Segundo Wiebe, os clientes, no mundo todo, têm novas expectativas em relação aos serviços de forneci- mento de energia elétri- ca. O Smart Grid permite modernizar completa- mente a rede de distri- buição para atendê-las cada vez melhor. Sobre a Light, citou o pioneirismo da Compa- nhia no uso do Smart Grid para melhorar a satisfa- ção do cliente, reduzir as perdas não técnicas e aprimorar a gestão, os sistemas de cobrança e os processos operacionais. O consultor apresentou informações técnicas sobre o Smart Grid, falou dos bene- fícios para as concessionárias de energia e citou as cifras bilionárias que envolvem projetos desse porte. Segundo ele, a Light está entre as dez companhias mundiais que mais investem em Smart Grid atualmente. É sempre muito bom manter essa tradição de apresentar o Guidance todo ano, com um período mais extenso, para dar uma visão de longo prazo da empresa. Foi interessante também ver o resultado da última revisão tarifária e dos investimentos classificados como obrigação especial, contrapartida de geração de caixa da companhia, assim como os detalhes sobre a implantação do Smart Grid, detalhamento do capex da empresa. Isso ajuda muito a fazermos uma avaliação mais segura da Light. - Pedro Batista (3G Radar) - Henrique Peretti (JP Morgan) A Light tentou mostrar, com a apresentação do Smart Grid, aquilo que os investidores mais pensam e mais avaliam em relação à Light, que é a questão das perdas. Os profissionais da companhia são extremamente competentes. Foi muito bom, positivo, com algumas novidades em relação à Light. Pude perceber que a Light está conseguindo resolver o problema das perdas não técnicas, o que vai torná-la uma empresa mais saudável financeiramente. E isso é bom para todos, inclusive para seus empregados. Combatendo as perdas, a Companhia pode crescer e empregar mais pessoas. Fiquei bastante impressionado com o evento, principalmente com a participação do público, que estava interessado não apenas no que eu tinha a dizer sobre Smart Grid, mas no progresso da Light. - Michael Wiebe, consultor em redes inteligentes O consultor em redes inteligentes, Michael Wiebe, realiza palestra especial sobre Smart Grid Light divulga resultados do 2T14 O consumo total de energia, no 2º trimestre de 2014, foi 3,0% superior ao consumo do mesmo trimestre do ano anterior, alcançando 6.495 GWh. Esse resultado foi influenciado, principalmente, pelo crescimento do consumo nos segmentos resi- dencial e comercial, que cresceram 8,0% e 2,8%, respectivamente. A receita líquida consolidada do trimestre, des- considerando a receita de construção, totalizou R$ 1.601,5 milhões, 1,4% acima da receita registrada no 2º trimestre de 2013. Em relação ao EBITDA consolidado do trimestre, o valor registrado foi de R$ 239,3 milhões, 13,9% abaixo do apurado no 2º trimestre de 2013, o que pode ser explicado, principalmente, pelo maior gasto com compra de energia pela distribuidora – na parcela não coberta pelo aporte da CDE –, cujo repasse futuro para as tarifas está assegurado pela regulamentação. Ajustado pelo ativo regulatório (CVA), o EBITDA totalizou R$ 359,7 milhões no período, o que representa uma retração de 9,4% em relação ao mesmo trimestre de 2013. O lucro líquido no trimestre totalizou R$ 15,3 milhões, uma redução de 73,8%, em função do aumento dos custos não gerenciáveis de compra de energia da distribuidora. Ajustado pela CVA, o lucro líquido totalizou R$ 94,7 milhões, 30,8% inferior ao resultado do 2º trimestre de 2013. Já as perdas não técnicas dos últimos 12 meses, calculadas sobre o mercado faturado de baixa ten- são (critério Aneel), apresentaram uma redução de 0,5 p.p. quando comparadas ao trimestre passado, atingindo 41,9% em junho de 2014. A taxa de arrecadação do trimestre foi de 103,5% do total faturado, 0,7 p.p. abaixo do índice do mesmo período do ano passado. A constituição de provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD) representou 1,7% da receita bruta de faturamento de energia da distribuidora, totalizando R$ 36,1 mi- lhões, ou seja, uma melhora de 0,8 p.p em relação ao provisionado no 2º trimestre de 2013. Investimentos No primeiro semestre de 2014, o total investido pela Light somou R$ 357,8 milhões, 9,5% acima do investido no mesmo período de 2013. O segmento de distribuição concentrou o maior vo- lume, R$ 332,2 milhões, apresentando um crescimento de 21,8% frente ao valor investido no primeiro semestre de 2013. Entre os investimentos realizados, se destacam aqueles direcionados ao desenvolvimento de redes de distribuição e expansão, em um montante de R$ 154,8 milhões, com o intuito de atender ao crescimento de mercado, aumentar a robustez da rede e melhorar a qualidade, inclusive na rede subterrânea; o projeto de combate às perdas de energia – blindagem de rede, sis- tema de medição eletrônica e regularização de fraudes – no qual foi investido o montante de R$ 119,7 milhões; e os R$ 36,4 milhões destinados a investimentos especí- ficos para a Copa e para as Olimpíadas nesse semestre. Nos investimentos em comercialização e eficiência energética, houve uma redução de R$ 33,1 milhões no 1º semestre de 2013 para R$ 5,0 milhões no 1º se- mestre de 2014, devido ao término da construção de um grande projeto de cogeração em abril deste ano. * Dados reapresentados referentes ao segundo trimestre de 2014. 9,05 20,49 13,80 Jun/14 7,03 * *

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Esta newsletter eletrônica é destinada aos investidores da Light. Criação e texto: Quadratta Comunicação e Design.A publicação é uma realização conjunta da Superintendência de Finanças e Relações com Investidores e da Gerência de Relações com Investidores,

com a Gerência de Comunicação Empresarial da Light. Sugestões e dúvidas podem ser enviadas para o email [email protected] não deseje mais receber esta newsletter, entre em contato com [email protected].

Relações com investidoRes Newsletter | Ano II | NO 7

E por falar em Smart GridNunca se falou tanto em Smart Grid como agora.

Isso porque as redes inteligentes estão revolucionando

a distribuição e o consumo de energia elétrica. Desde

2003, a Light vem se dedicando ao tema, pois essa

nova tecnologia vai aprimorar a prestação do serviço

e ampliar a satisfação dos clientes.

A Light será a primeira empresa da América Latina a

possuir os três componentes do Smart Grid: dispositivos

inteligentes, incluindo os medidores eletrônicos; Rede

Mesh, para reconfiguração automática da rede em caso

de falhas parciais, denominada self-healing; e sistema

de softwares para apoio na tomada de decisões ou

business intelligence.

A implantação da medição eletrônica se deu, ini-

cialmente, para o segmento de grandes clientes –

indústria e comércio. A partir de 2009, a Companhia

expandiu o processo para clientes residenciais. Até

julho de 2014, eram 484 mil clientes telemedidos,

sendo 449 mil faturados. A diferença refere-se ao

período de tempo entre a instalação e a verificação

se está tudo correndo bem, para que seja iniciado

o faturamento.

A Companhia também possui, desde 2011, uma

Rede Mesh implantada para dispositivos inteligentes de

automação. A partir deste ano, vai expandir o conceito

para todos os medidores eletrônicos.

Automação e melhoria dos processosUma rede Smart Grid é automatizada. No caso da

distribuição de energia pela Light, os dados são trafe-

gados entre os equipamentos instalados em campo e a

concessionária por meio de uma rede de comunicação

composta, por exemplo, pelos medidores eletrônicos

e pelo concentrador (veja infográfico). Em seguida,

esses dados são avaliados pelo Centro de Controle de

Medição (CCM).

O objetivo da automação é minimizar a necessidade

de intervenção humana nos processos operacionais,

permitir a operação remota dos equipamentos e

dar mais velocidade às ações. Esse cenário impacta

diretamente na melhoria da qualidade do forneci-

mento de energia (DEC e FEC), evita deslocamentos

desnecessários e aumenta a eficiência operacional da

concessionária, que consegue executar serviços de

leitura, corte e religação de forma remota.

“A parte mais visível dessa evolução, atualmente,

está no uso, em larga escala, dos medidores eletrônicos

de energia, que permitirão, em curto prazo, exercitar

novas modalidades tarifárias e novos comportamentos

de consumo. Telecomunicações, sensoriamento, siste-

mas de informação e computação, combinados com a

infraestrutura já existente, passam a constituir cada vez

mais um arsenal poderoso que pode fazer a diferença”,

explica o consultor da Light em Smart Grid, Ricardo Loss.

A tecnologia Smart Grid traz também outros bene-

fícios para o cliente, como, no futuro, a possibilidade

de obter informações relacionadas ao seu consumo

de energia por meio de site, smartphone e/ou redes

sociais. Para os grandes clientes, que utilizam medido-

Monitoramento a distância

res especiais, tais informações são disponibilizadas no

próprio medidor eletrônico. O cliente, se quiser, pode

enviá-las ao computador por meio de uma “saída”

de sinal do medidor. Para os clientes residenciais, essa

tecnologia ainda não está disponível.

A Light está em processo de contratação de uma

rede de comunicação que permitirá a integração dos

sistemas de medição e automação, trazendo uma maior

eficiência operacional e a possibilidade de implantação

do Smart Grid no seu conceito máximo. A implantação

dessa rede permitirá aumentar significativamente a

quantidade de medidores eletrônicos, que são dotados

de alarmes e balanço energético, permitindo melhor

direcionamento na detecção de irregularidades. A ex-

pectativa da Companhia é chegar a 40% de clientes

telemedidos até 2018, com atuação, principalmente,

nas regiões Leste, Oeste, Baixada e comunidades paci-

ficadas, onde o índice de perda não técnica é elevado.

O concentradorconcentra a leiturade todas as caixasde medição eletrônicade uma determinada regiãoe envia para o CCMutilizando a redeinteligente da Light.

Essas informaçõessão retransmitidas por umatorre de operadora via redeinteligente da Light parao Centro de Controleda Medição (CCM)

No CCM, que ficana sede da Light, é feitoo monitoramentoe a detecção de qualquerirregularidade na rede.

Esse consumoé registradopelo medidoreletrônico

O display digital ficana casa do cliente e mostrao consumo de energiapara seu acompanhamento.

Indicadores DEC/FEC do 2º trimestre de 2014 têm resultado positivo

Em função das iniciativas implantadas pelo plano de ação iniciado em julho de 2013,

a Light vem apresentando melhorias no desempenho de dois importantes indicadores:

DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência

Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora).

A média móvel dos últimos 12 meses referente ao DEC, expresso em horas, atingiu o

valor de 13,80 no segundo trimestre de 2014, representando uma redução de 32,65% em

relação ao mesmo período do ano anterior. Já a média móvel referente ao FEC, expressa

em vezes, foi de 7,03, ou seja, 22,32% menor do que no segundo trimestre de 2013.

O Superintendente de Distribuição da Light, Dalmer Souza, atribui o bom desempenho

desses indicadores a quatro pilares. O primeiro é a mudança na estrutura organizacional

da Diretoria de Distribuição, ocorrida em maio de 2013. “Criamos a figura do Gerente

Regional e delimitamos as regionais com metas específicas. Cada Gerente é responsável

por acompanhar uma determinada área”, explica o Superintendente.

O segundo pilar é a criação de um Projeto Especial, denominado P1, ancorado no PMO

da Light, para entender a evolução da performance dos indicadores ao longo do ano. “So-

ma-se a isso o terceiro pilar, que são a gestão e o acompanhamento diário dos indicadores da

Companhia, identificando as causas das possíveis falhas na rede e informando as regionais

para que atuem com agilidade diretamente sobre elas”, acrescenta.

Por fim, o Superintendente cita o quarto e último pilar para esse cenário positivo,

que se reverte na satisfação do cliente: o desdobramento das responsabilidades até o

nível operacional da Light. “A força de trabalho está mais comprometida e motivada.

Todos, inclusive os Técnicos de Campo, são responsáveis pelo desempenho dos indica-

dores. Mas vale citar também os investimentos, a capacitação técnica dos profissionais,

a maior interação entre as áreas de operação, o planejamento dos serviços e a criação

do Plano de Crise”, pontua Souza.

Outras ações podem ser associadas aos resultados positivos, entre elas, o incremento

nas podas de árvores e os serviços de manutenção preventiva na rede elétrica.

AÇÕES PARA MELHORAR OS INDICADORES DEC/FEC Período de Jul/2013 a Jun/2014

I. Na rede de distribuição aérea:- 970 inspeções/manutenções em circuitos de média tensão;- 3.353 substituições de transformadores;- 132.667 podas de árvores.

II. Na rede de distribuição subterrânea:- 22.754 inspeções em câmaras transformadoras;- 58.145 inspeções em caixas de inspeção;- Manutenção em 177 transformadores, 177 chaves e em 1.226 protetores.

DEC FEC

Jul/13

Jul/13

Jun/14

Palestrante internacional fala sobre Smart Grid no encontro de investidores

No dia 9 de junho, ocorreu o 7º Encontro Anual Light e Investidores, orga-

nizado pela área de Relações com Investidores em parceria com a Associação

dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (APIMEC).

O evento contou com a presença de acionistas, investidores, analistas de mercado

e representantes da própria Companhia, além de uma palestra especial com o

consultor em redes inteligentes – Smart Grid – Michael Wiebe.

O Diretor Financeiro e

de Relações com Investi-

dores, João Bastista Zolini

Carneiro, iniciou o painel

com a apresentação dos

resultados operacionais

e financeiros relativos ao

primeiro trimestre de 2014.

Em seguida, foi aborda-

da a estrutura do Projeto

de Combate às Perdas e

seus resultados, citando,

principalmente, a criação

das Áreas de Perda Zero

(APZs), em 2012. Desde o

início das APZs, as perdas

não técnicas nessas áreas caíram 30 pontos percentuais, passando de 50% para 20%,

em junho de 2014. O Superintendente citou também a Medição Eletrônica. Atual-

mente, a Companhia tem mais de 500 mil medidores eletrônicos instalados.

Os resultados da área de Geração, Comercialização e Serviços e Desenvolvimento

de Novos Negócios foram apresentados pelo Diretor de Energia, Evandro Vasconce-

los, que falou sobre a expansão da geração e destacou a importância da estratégia

de comercialização de energia para a Companhia.

A Gerente de Comunicação, Jordana Garcia, apresentou o plano de comunica-

ção da Light e a Superintendente de Regulação, Ângela Magalhães, destacou os

principais pontos a serem discutidos no 4º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica.

Também participaram do painel a Diretora de Gente, Andreia Junqueira; e o

Diretor de Gestão Empresarial, Paulo Carvalho.

O Diretor de Finanças e Relações com Investidores, João Zolini, recebe da Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais do RJ o selo APIMEC por mais um ano de parceria

No final do encontro, a

área de RI apresentou o

Guidance, com as proje-

ções da Companhia para

o ano de 2017, com dados

de Mercado, OPEX, PDD

(Provisão para Devedores

Duvidosos), EBITDA, Inves-

timentos e Dívida Líquida.

A rede do futuroO consultor em redes inteligentes, com mais de 15 anos de experiência no desen-

volvimento de projetos nos EUA, Canadá, Austrália e Oriente Médio, Michael Wiebe,

aceitou o convite da Light e apresentou a palestra “Smart Grid: a rede do futuro”.

Segundo Wiebe, os clientes, no mundo todo, têm novas expectativas em relação

aos serviços de forneci-

mento de energia elétri-

ca. O Smart Grid permite

modernizar completa-

mente a rede de distri-

buição para atendê-las

cada vez melhor.

Sobre a Light, citou o

pioneirismo da Compa-

nhia no uso do Smart Grid

para melhorar a satisfa-

ção do cliente, reduzir

as perdas não técnicas e

aprimorar a gestão, os

sistemas de cobrança e os

processos operacionais.

O consultor apresentou informações técnicas sobre o Smart Grid, falou dos bene-

fícios para as concessionárias de energia e citou as cifras bilionárias que envolvem

projetos desse porte. Segundo ele, a Light está entre as dez companhias mundiais

que mais investem em Smart Grid atualmente.

É sempre muito bom manter essa tradição de apresentar o Guidance todo ano, com um período mais extenso, para dar uma visão de longo prazo da empresa. Foi interessante também ver o resultado da última revisão tarifária e dos investimentos classificados como obrigação especial, contrapartida de geração de caixa da companhia, assim como os detalhes sobre a implantação do Smart Grid, detalhamento do capex da empresa. Isso ajuda muito a fazermos uma avaliação mais segura da Light.- Pedro Batista (3G Radar)

- Henrique Peretti (JP Morgan)

A Light tentou mostrar, com a apresentação do Smart Grid, aquilo que os investidores mais pensam e mais avaliam em relação à Light, que é a questão das perdas. Os profissionais da companhia são extremamente competentes. Foi muito bom, positivo, com algumas novidades em relação à Light.

Pude perceber que a Light está conseguindo resolver o problema das perdas não técnicas, o que vai torná-la uma empresa mais saudável financeiramente. E isso é bom para todos, inclusive para seus empregados. Combatendo as perdas, a Companhia pode crescer e empregar mais pessoas. Fiquei bastante impressionado com o evento, principalmente com a participação do público, que estava interessado não apenas no que eu tinha a dizer sobre Smart Grid, mas no progresso da Light.- Michael Wiebe, consultor em redes inteligentes

O consultor em redes inteligentes, Michael Wiebe, realiza palestra especial sobre Smart Grid

Light divulga resultados do 2T14O consumo total de energia, no 2º trimestre de

2014, foi 3,0% superior ao consumo do mesmo

trimestre do ano anterior, alcançando 6.495 GWh.

Esse resultado foi influenciado, principalmente,

pelo crescimento do consumo nos segmentos resi-

dencial e comercial, que cresceram 8,0% e 2,8%,

respectivamente.

A receita líquida consolidada do trimestre, des-

considerando a receita de construção, totalizou R$

1.601,5 milhões, 1,4% acima da receita registrada

no 2º trimestre de 2013.

Em relação ao EBITDA consolidado do trimestre, o

valor registrado foi de R$ 239,3 milhões, 13,9% abaixo

do apurado no 2º trimestre de 2013, o que pode ser

explicado, principalmente, pelo maior gasto com compra

de energia pela distribuidora – na parcela não coberta

pelo aporte da CDE –, cujo repasse futuro para as tarifas

está assegurado pela regulamentação. Ajustado pelo

ativo regulatório (CVA), o EBITDA totalizou R$ 359,7

milhões no período, o que representa uma retração de

9,4% em relação ao mesmo trimestre de 2013.

O lucro líquido no trimestre totalizou R$ 15,3

milhões, uma redução de 73,8%, em função do

aumento dos custos não gerenciáveis de compra de

energia da distribuidora. Ajustado pela CVA, o lucro

líquido totalizou R$ 94,7 milhões, 30,8% inferior ao

resultado do 2º trimestre de 2013.

Já as perdas não técnicas dos últimos 12 meses,

calculadas sobre o mercado faturado de baixa ten-

são (critério Aneel), apresentaram uma redução de

0,5 p.p. quando comparadas ao trimestre passado,

atingindo 41,9% em junho de 2014.

A taxa de arrecadação do trimestre foi de 103,5%

do total faturado, 0,7 p.p. abaixo do índice do

mesmo período do ano passado. A constituição de

provisões para crédito de liquidação duvidosa (PCLD)

representou 1,7% da receita bruta de faturamento

de energia da distribuidora, totalizando R$ 36,1 mi-

lhões, ou seja, uma melhora de 0,8 p.p em relação

ao provisionado no 2º trimestre de 2013.

InvestimentosNo primeiro semestre de 2014, o total investido

pela Light somou R$ 357,8 milhões, 9,5% acima do

investido no mesmo período de 2013.

O segmento de distribuição concentrou o maior vo-

lume, R$ 332,2 milhões, apresentando um crescimento

de 21,8% frente ao valor investido no primeiro semestre

de 2013. Entre os investimentos realizados, se destacam

aqueles direcionados ao desenvolvimento de redes de

distribuição e expansão, em um montante de R$ 154,8

milhões, com o intuito de atender ao crescimento de

mercado, aumentar a robustez da rede e melhorar a

qualidade, inclusive na rede subterrânea; o projeto de

combate às perdas de energia – blindagem de rede, sis-

tema de medição eletrônica e regularização de fraudes

– no qual foi investido o montante de R$ 119,7 milhões;

e os R$ 36,4 milhões destinados a investimentos especí-

ficos para a Copa e para as Olimpíadas nesse semestre.

Nos investimentos em comercialização e eficiência

energética, houve uma redução de R$ 33,1 milhões

no 1º semestre de 2013 para R$ 5,0 milhões no 1º se-

mestre de 2014, devido ao término da construção de

um grande projeto de cogeração em abril deste ano.

* Dados reapresentados referentes ao segundo trimestre de 2014.

9,05

20,49

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