índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

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ELÍ NUNES MARQUES índices Faunísticos e Grau de Infestação por Scolytidae em Madeira de Pinus spp. Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Ciên- cias Florestais no curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal do Setor de Ciên- cias Agrárias da Universidade Federal dr Paraná. CURITIBA 1989

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ELÍ NUNES MARQUES

índices Faunísticos e Grau de Infestação por Scolytidae em Madeira de Pinus spp.

Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Ciên-cias Florestais no curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal do Setor de Ciên-cias Agrárias da Universidade Federal dr Paraná.

CURITIBA 1989

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Eli Nunes Marques

ÍNDICES FAUNÍSTICOS E GRAU DE INFESTAÇÃO POR SCOLYTIDAE EM MADEIRA DE Pmus spp.

Tese apresentada como requisito parcial para obtenpão do titulo de Doutor em Ciências Florestais no curso de P6s-Graduapao em En-genharia Florestal do Setor de Ciências Agrárias da Universida-de Federai do Paraná.

CURITI BA 1969

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇffO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA

SETOR DE CIÊNCIAS AGRARIAS COORDENAÇÃO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL

P A R E C E R

Os membros da Banca Examinadora designada pelo Colegiado do Curso de Pos-Graduaçâo em Engenharia Florestal para realizar a arguição da Tese de Doutorado apresentada pelo candidato ELI NUNES MARQUES , sob o t ftulo "ÍNDICES FAUNISTICOS E GRAU DE INFESTAÇÃO POR SCOLYTIDAE EM MADEIRA DE Pi nus spp para obtenção do grau de Doutor em Ciências Florestais-Curso de Pos-Graduaçâo em Engenharia Florestal do Setor de Ciências Agrarias da Universidade Federal do Paraná. área de concentração: SILVICULTURA , apds haver analisado o referido trabalho e arguido o candidato, . sao de parecer pela 'APROVAÇÃO' da Tese completando assim os requisitos necessários para receber o grau e o Diploma de DOUTOR EM CIÊNCIAS FLORESTAIS.

Çur i t 9 0

iba, 30 outubro de 1989

Prof.Dr$ Joacl-H m Schoenherr Primeiro Examinador

/ t f U F

1 ® m \\ iji* -f • V «5.

Prof.Dr. Sinval Silveira Neto Segundo Examinador

•Prof^Dr . Jose Cola Zanuncio Terceiro Examinador.

Prof.Dr. Ervandi1 Correa Costa «Quarto Examinador

Prof.Dr. Jose Heof i qucf Pedrosa-Macedo Presidente d*/Banc4 Examinadora

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Aos meus pais,

DEDICO

A minlia esposa, Elena

e aos meus filhos,

Lucas e Gabriel,

OFEREÇO

•0 toB>r do SEHBOR è o principio da ciência' (Pmfrbios de Saloaáo 1:7.)

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AGRADECIMENTOS

Ao Prof. Dr. José Henrique Pedrosa-Macedo, pela valiosa

orientapao e pelo apoio que viabilizou a execupao deste

trabalho.

Ao Prof. Dr. Joachim, SchOnherr pela valiosa orientapao

e treinamento para identificapao das novas espécies de

Scolyt idae.

Ao comitê orientador, nas pessoas dos professores: Dr.

Honorio Roberto Santos, Dr. Jorge Roberto Malinovski e Dr.

Ronaldo Viana Soares, pela co-orientapao.

O autor deseja expressar ainda os mais elevados

agradecimentos pela compreensão e inestimado apoio recebido

das seguintes entidades e pessoas:

- Prof. Dr. Ervandil Correa Costa e Prof. Dr. Dionislo

Link

Departamento de Defesa Fitossanitària da UFSM

- Aos engenheiros: Raul Mario Speltz, Rui Fernando

Romero Monteiro e ao técnico Luiz Cordeiro

Klabin do Paraná Agrof1orestal S.A.

- CAPES - Coordenapão de Aperfeipoamento de Pessoal de

Nível Superior.

- DAAD - Servipo Alemão de Intercâmbio Acadêmico

- Ao colega Ulisses Silva da Cunha, pela valorosa ajuda

e cooperapão

Page 6: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

- A laboratorista Hildegard Zimmermann

Albert Ludwig Universität - Freiburg/Alemanha

- A 1aboratorista Marli Felipe

Laboratório deProtepão Florestal da UFPR

- Ao acadêmico Marco Antonio Diodato

- Maria de Lourdes da Silva Wos

Secretária do Curso de Pôs-Graduapão em Engenharia

Florestal da UFPR

- As funcionárias da Biblioteca do Setor de Ciências

Agrárias da UFPR.

- Agradecimento especial â senhora Helga Wahre (DAAD),

pela presteza de apões na minha estada na Universi-

dade de Freiburg

- Finalmente, a todos que direta ou indiretamente

colaboraram para que o presente trabalho se

realizasse.

Page 7: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS X I

LISTA DE FIGURAS xi i

RESUMO X i i i

1 INTRODUÇÃO 01

2 OBJETIVOS 03

3 REVISÃO DE LITERATURA 05

3.1 POSIÇÃO SISTEMÁTICA 05

3.2 BIOECOLOGIA E ASPECTOS ECONÔMICOS 06

3.3 MÉTODOS DE COLETAS E SEUS ATRAENTES 12

4 MATERIAL E MÉTODOS 16

4.1 ÁREA DE PESQUISA 18

4.1.1 Caracterização da área de pesquisa 16

4.1.2 Local i zapão e c arac ter i z ap ão dos ta 1 íiões

em estudo 20

4.2 ESTUDO DA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE SCOLYTIDAE

NOS TALHÕES 2 3

4.2.1 Obtenp ão do material entomolégico 23

4.2.2 Método de co 1 eta 23

4.2.3 Ident if icapão das espéc ies c o 1etadas 26

4.3 AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO 26

4.3.1 An à1i s e gua1itat iva e quant i tat iva 26

v i

Page 8: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

4.3.2 Caracterização das comun idades 27

4.3.3 De 1imi tapão das comun idades 31

4.4 ESTUDO DE GRAU DE INFESTAÇÃO EM MADEIRA CORTADA .. 33

4.4.1 Metodologia adotada 33

4.4.2 Coleta das amostras 3 4

4.4.3 Ava 1 i ap ão da infestação 35

5 RESULTADOS 37

5.1 ANÁLISE QUALITATIVA 37

5.2 ANÁLISE QUANTITATIVA 43

5.2.1 Pi nus taeda 43

5.2.2 Pi nus e l 1 i o t t i i 47

5.3 DELIMITAÇÃO DAS COMUNIDADES 48

5.3.1 Índice de S imi 1 ar idade 48

5.3.2 Percentagem de S imi1 ar idade 49

5.4 EFICIÊNCIA DOS MODELOS DE ARMADILHAS 50

5.5 FLUTUAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES 53

5.6 GRAU DE INFESTAÇÃO 58

6 DISCUSSÃO 65

6.1 ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA 65

6.2 CARACTERIZAÇÃO DAS COMUNIDADES 68

6.3 DELIMITAÇÃO DAS COMUNIDADES 7 2

6.4 EFICIÊNCIA DOS MODELOS DE ARMADILHAS 7 3

6.5 FLUTUAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES 7 4

6.6 RITMO DE INFESTAÇÃO 7 6

6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 78

7 CONCLUSÕES 81

v v i i

Page 9: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

6 APÊNDICE 6 3

9 SUMMARY 9 7

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 96

v i i i

Page 10: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

LISTA DE TABELAS

TABELA

1 Distribuição dos Scolytidae identificados e seus

respectivos totais em seis comunidades florestais

c o n s t i t u í d a s por P. taeda (Pt) e P. e l 1 i o t t i i (Pe).

Telêmaco Borba, PR, 1985/86 41

2 Distribuição de freqüência e Índice de constância,

abundância e dominância das espécies da família

Scolytidae, coletadas em seis comunidades florestais

c o n s t i t u í d a s por P. taeda (Pt) e P. e l 1 i o t t i i (Pe).

Telêmaco Borba, PR, 1985/86 44

3 Percentagem de similaridade para as espécies da

família Scolytidae presentes em seis comunidades

de P. taeda (Pt) e P. e l 1 i o t t i i (Pe). T e l ê m a c o

Borba, PR, 1985/86 50

4 Total de Scolytidae coletados em seis comunidades

florestais constituídas por P. taeda (Pt) e

P. e l 1 i o t t i i (Pe), utilizando dois modelos de

armadilhas: Marques/Carrano (MC) e Marques/Pedrosa

(MP). Telêmaco Borba, PR, 1985/86 51

5 Demosntrativo dos percentuais das espécies coletadas

por armadilhas e das encontradas infestando madeira

estocada no interior de comunidades de P. taeda e

ix

Page 11: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

P. e 11 iotti i . Telêmaco Borba, PR, 1985/86 55

6 Grau de infestação segundo notas atribuídas ao

dano de Scoiytidae em amostras de madeira

arjma|Zenadas no interior das comunidades de

.p] Saeúa (Pt) e P. el ] iotti i (Pe) após o primeiro

desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86 59

7 Grau de infestapão segundo notas atribuídas ao

dano de Scoiytidae em amostras de madeira

armazenadas no interior das comunidades de

P. taeda (Pt) e P. el1iottii (Pe) apôs o segundo

desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86 60

8 Grau de infestapão segundo notas atribuídas ao

dano de Scoiytidae em amostras de madeira

armazenadas no interior das comunidades de

P. taeda (Pt) e P. e l l i o t t i i (Pe) após o terceiro

desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86 61

x

Page 12: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

LISTA DE FIGURAS

FIGURA

1 Localização da Fazenda Monte Alegre segundo as

coordenadas geográficas 19

2 Armadilha modelo Marques/Carrano 24

3 Armadilha modelo Marques/Pedrosa 25

4 Esquema do comprimento de tora e pontos de amostra-

gens para análise em laboratório e clas-

sificação do grau de infestação por Scolytidae.

Telêmaco Borba, PR, 1985/86 34

5 Agrupamento final segundo o Índice de similaridade

para as espécies da família Scolytidae, em seis

diferentes c o m u n i d a d e s de F. taeúa(Pt) e P. e 1 J i o t t i i

(Pe) com diferentes números de desbastes. Telêmaco

Borba, PR, 1985/86 49

6 Percentagem de insetos coletados por dois modelos

de armadilhas em seis comunidades florestais,

Telêmaco Borba, PR, 1985/86 53

7 Flutuação populacional da família Scolytidae e das

seis espécies mais importantes que infestaram madeira

estocada no interior da floresta, além da espécie pre-

dominante em P. taeda. Telêmaco Borba, PR - 1985/86... .56

8 Flutuação populacional da familia Scolytidae e

x i

Page 13: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

das seis espécies mais importantes que infestaram

madeira estocada no interior da floresta, além

da espécie predominante em F. e l l i o t t i i . Telêmaco

Borba, PR, 1985/86

Índice de infestação por\ Scoiytidae em madeira

estocada no ecossistema florestal (floresta de P.

taeda com três diferentes número de desbastes)

durante seis meses números de desbastes. Telêmaco

Borba, PR, 1985/86

Índice de infestapão por Scoiytidae em madeira

estocada no ecossistema florestal (floresta de

P. e l l i o t t i i com três diferentes números

de desbastes) durante seis meses. Telêmaco Borba,

PR, 1985/86

X i i

Page 14: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

RESUMO

Este trabalho ojetivou caracterizar.-e delimitar, seis comunidades florestais em relação as espécies da Família Scolytidae (Ordem Coleoptera). Efetuou-se coletas mensais no período de junho de 1965 a outubro de 1986 em Pinus taeda e P. e l l i o t t i i . O experimento foi conduzido na fazenda Monte Alegre de propriedade da Klabin do Paraná Agrof1orestal S.A., município de Telêmaco Borba-PR. Foram instaladas e avaliado o desempenho de dois modelos de armadilhas de impacto, o denominado "Marques/Carrano" e o modelo "Marques/Pedrosa", à 1,30 m de altura do solo. O etanol comercial foi empregado como isca atrativa. Em cada local foram instaladas três armadilhas de cada modelo. Para a caracterização das comunidades foram analisados os indices de freqüência, constância, abundância, dominância e de diversidade. Pára a delimitação das comunidades foram determinados os indices de similaridade e a percentagem de similaridade. Realizou-se também exploração simuladas durante 12 meses e manteve-se a madeira estocada no interior da floresta num gerlodo máximo de seis meses, para observar o grau de infestapao por Scolytidae em função do mês em que foi realizado o corte e o tempo de estocagem. Coletou-se 54.023 especimes com predominância absoluta dos besouros ambrósias. Foram identificadas 61 espécies pertencentes a 22 gêneros. Vinte e três destas espécies sao do gênero Xyleborus. A espécie Hypothenemus eruditus representou 39,32% de todas as coletas. As espécies mais freqüentes, abundantes, constantes e dominantes nas seis c o m u n i d a d e s foram: H. eruditus, H. obscurus, Xyl eborus gracilis e X. hagedorni. Foram observadas 10 espécies de Scolytidade infestando a madeira estocada no interior da floresta, sendo que a espécie X. ferrugineus foi responsável por 77, 40* do dano. Nas comunidades de mais idade as madeiras foram mais infestadas, e o ataque foi observado apartir de 30 dias de estocagem em todos os meses do ano.

x i i i

Page 15: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

1 . INTRODUÇÃO

O Paraná, um estado com elevado desenvolvimento no

setor madeireiro, tem, a nível nacional, participação importan-

te na implantação de florestas homogêneas.

A Lei número 5.106, de 02/09/66, proporcionou um grande

estimulo fiscal ao plantio de florestas. O Decreto-Lei número

1.134, de 18/11/70, que criou o FISET (Fundo de Investimento

Setorial), com a finalidade de fornecer incentivos fiscais

aos ref1 orestamentos, também contribuiu para a intensificação

desta atividade econômica, bem como programas do governo fede-

ral, especialmente o Programa Nacional de Papel e Celulose, o

Programa de Exportação e o Plano Nacional da Siderurgia.

Pela crescente demanda de matéria-prima das indústrias

de papel e celulose (chapas de aglomerados, laminados, compen-

sados e madeiras serradas, entre outras), foi necessário optar

por florestas puras equianas, com prioridade para espécies de

rápido crescimento e fácil manejo, como ocorre com as do gênero

Pinus e, no Sul do Brasil principalmente com as espécies P.

taeda e P. e l 1 i o t t i i .

Como resultado desta prática, o Brasil possuía, em

1985 cerca de 5,5 milhões de hectares de florestas plantadas,

chegando em 1988 a uma área de 7,0 milhões, das quais aproxi-

madamente 50v. com coníferas e o restante com folhosas (IBDF,

Page 16: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

2

1985). Os Estados do centro sul lideram em áreas refloresta-

das. Para suprir a necessidade do setor madeireiro, estima-se

que até o final do século a área plantada deverá atingir 16

milhões de hectáres.

A implantapão destas essências em macipos puros

acarreta problemas relacionados com a sua própria protepão. As

ocorrências de incêndios florestais, pragas e doenpas são

preocupapões constantes desde a semeadura até a utilizapão

final da madeira. Em algumas regiões, os insetos-praga são um

dos fatores de-elevapão dos custos de produpão. Em Minas Gerais

os desfolhadores desfolham anualmente milhares de hectares de

florestas. Os esco 1itldeos, por exemplo, são insetos sempre

presentes nestes povoamentos, podendo danificar arvores

debilitadas ou recêm-cortadas, provocando perdas consideráveis

(MARQUES, 1984; CARRANO MOREIRA, 1985 e COSTA et alii, 1987 ).

È irrefutável que medidas preventivas sempre são mais

econômicas e mais efetivas no controle de populapões de inse-

tos-praga. Para isto, entretanto, são indispensave is os conhe-

cimentos prévios de suas populapões bem como os fatores que

influem em suas flutuapões.

Durante este trabalho, efetuou-se a análise faunlstica

da família Scolytidae, ordem Coleoptera, em seis talhões de

Pinus spp. Foi executada ainda explorapão a nível piloto para

estudar o grau de infestapão por- estes insetos em madeira

estocada no interior da floresta. A região de Monte Alegre,

situada no segundo planalto do Paraná., foi escolhida para

a realizapao do estudo, por possuir extensos ref1 orestamentos

puros de Pinus spp. e Eucalyptus spp.

Page 17: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

2. OBJETIVOS

O objetivo principal deste trabalho foi estudar a IV

populaçao da família Scolytidae em povoamentos puros equianos

de Pinus taeda L i n e u s e Pinus e 1 1 i o t t i i Engelman, s i t u a d o s na

região centro-paranaense, através das seguintes etapas:

a) analisar quantitativa e qualitativamente as principais

espécies da família Scolytidae presentes nas áreas de

estudo;

b) estudar os índices faunisticos através da freqüência,

constância, abundância, dominância, índice de diversidade,

índice de similaridade e percentagem de similaridade das

espéc ies;

c) testar a eficiência das armadilhas modelo "Marques/Carrano"

e "Marques/Pedrosa";

d) determinar a flutuação populacional das diversas espécies

infestantes;

e) estabelecer correlações entre as espécies capturadas por

armadilhas e as infestantes dos troncos armazenados no

interior da floresta;

f) estimar o grau de infestação em madeira bruta recém-

Page 18: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

4

cortada, em funpão do mês de corte e do tempo de armazena-

mento;

g) fornecer subsídios aos sistemas de exploração, para reduzir

infestações por Scolytidae.

Page 19: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

3. REVISÃO DE LITERATURA

3.1. POSIPÃO SISTEMÁTICA

A c1asslficapão taxonômica da ordem Coleoptera 6

divergente de autor para autor. BORROR & DeLONG (1969)

subdividiram a ordem em três subordens, das quais a maior e

mais evoluída é a subordem Polyphaga. Jâ foram descritas

mais de 277.000 espécies, sendo um vasto número delas nocivas

às plantas cultivadas e seus produtos. Das 18 superfaml1 ias,

a mais evoluída é a Curcu1ionidae (WOOD, 1982a). Dentro desta

superfaml1 ia, a família Scolytidae tem se destacado no setor

florestal por seus danos às essências florestais e seus

subprodutos.

A subdivisão da familia Scolytidae em subfamllias

apresenta várias divergências, dependendo de cada autor.

BORROR & DeLONG (1969) e COSTA LIMA (1939) consideraram a

divisão em Scolytinae, Hylesininae e Ipinae. Jâ SCHEDL

(1966 ), considerou cinco subfamllias: Scolytinae, Hylesininae,

Ipinae, Hyloctoninae e Sco1ytop1atypinae, estimando cerca de

5.680 espécies distribuídas nas cinco subfamllias. Entretanto,

WOOD (1982a) reconheceu apenas Hylesininae e Scolytinae e

estimou a existência de aproximadamente 6.000 espécies em todo

o mundo. GRÜNE (1979) citou que os escolitldeos possuem uma

Page 20: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

variação de tamanho de um a nove milímetros de comprimento;

possuem pronoto liso, granulado ou com tubérculos; élitros de

cor marrom a preto, com fileiras de pontuações e cerdas

filiformes ou escamiformes. As antenas são do tipo capitadas,

com segmentos distintos ou fundidos; tíbias distintamente

marginadas e tarsos cilíndricos, sendo que em algumas espécies

0 terceiro segmento é bilobado. O autor considerou a família

subdividida em três subfamllias: Scolytinae, Hylesininae e

1 pinae.

3.2. BIOECOLOGIA E ASPECTOS ECONÔMICOS

A família Scolytidae é dividida em dois grupos, con-

forme seus hábitos bioeco 1 ôgicos: besouros-ambrosia e besou-

ros-da-casca (FURNISS & CAROLIN, 1977 ). Os besouros-ambrosia

são aqueles que perfuram galerias profundas, atingindo o floe-

ma e muitas vezes o xilema das árvores. Alimentam-se de

fungos cultivados no interior das galerias, com os quais vivem

em simbiose, motivo pelo qual são denominados de "besouros-

ambrosia". Todas as espécies de besouros-ambrosia da família

Scolytidae pertencem, de acordo com BEAVER (1976), â tribo

Xyleborini.

Muitos autores consideram secundários este grupo de

insetos, pois ele seleciona para seus ataques hospedeiros

enfraquecidos ou decadentes, árvores recém-abatidas, madei-

ra verde e outras formas de madeira úmida, bem como restos de

expl orapão (BEAVER, 1976; BROWNE, 1962; DYER, 1963, SAUNDERS

Page 21: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

7

& KNOKE, 1967). Algumas poucas espécies atacam árvores sadias

ou fisio 1 6gicamente deficientes, podendo transmitir-1hes

fungos patogênicos. No Brasil, foram encontradas algumas espé-

cies atacando árvores sadias (BEAVER, 1976).

Em estudos realizados durante dois anos por GAGNE &

KEARBY (1978) sobre as relapões biológicas da broca de madeira

de Juglans spp. (nogueira), r e l a t o u - s e que Xyleborus celsus

é uma espécie bivoltina e passa o inverno como adulto, sendo

que o tempo necessário para completar as fases de ovo a

adulto é de 35 dias.

FURNISS & CAROLIN (1977) definiram besouro-da-casca

como sendo aqueles que perfuram galerias e vivem entre a

casca e o lenho das árvores, alimentam-se de madeira e atacam

principalmente o tronco de árvores vivas; são considerados

insetos primários. PEDROSA-MACEDO (1984) citou os genêros

Hyl urgus, Pteleobius e Pagíocerus e n c o n t r a d o s em Araucaria

angus t i f o 1 i a, tendo coletado, em Euca 1 yptus dunnii, Sco 1 ytops i s

brasiliensis Eggers, 1931, cujo hospedeiro natural é Prunus

b r a s i l i e n s i s (-P. s e l l o w i ) (Koehne ) . A o c o r ê n c i a de Scolytus

rugulosus Ratzeberg, 1837 em ameixeira e macieira, na

localidade de Videira, SC, foi relatada por BLEICHER & BLEICHER

( 1977 ) .

COSTA et a l i i (1987) e CARRANO MOREIRA (1985)

capturaram em povoamentos de Pinus spp. e Eucalyptus spp.,

através de armadilhas de impacto, as espécies Pagiocerus

puntactus Eggers, 1928, Pte1eobius contactus Chapuis, 1873 e

P. birsutus (Schedl, 1963 ).

Page 22: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

8

BEAVER (1976) e SAMINIEGO & GARA (1970) consideraram

a tribo Xyleborini, de toda a família Scolytidae nos trópicos

americanos, como o grupo mais importante economicamente,

tanto pelas incalculáveis quantidades de madeira que se perdem

anualmente, como pelo ataque de muitas espécies a culturas

agrícolas, entre elas cacau, café, seringueira, mangueira,

abacateiro e erva-mate.

Estudos sobre a intensidade de ataque contra madeira

durante o processo de exploração, na região tropical, até o

momento são inexistentes. Muito embora haja uma clara necessi-

dade destes estudos e suas relações com os fatores climáticos.

BEAVER (1976) afirmou que o ataque pode iniciar poucas horas

apôs a derrubada da árvore, especialmente se já existir con-

centração de escolitldeos na área. BROWNE (1961) constatou

que, para abrir as galerias, hé necessidade da umidade da

madeira ser superior a 40*; porém, uma vez abertas, os besouros

podem sobreviver em condições de umidade inferiores a este

teor. O ataque destes insetos a árvores abatidas reduz o valor

comercial destas, principalmente para serraria e laminado

podendo comprometer, ainda, a qualidade da matéria prima para

fabricação de papei.

NORRIS et alii (1968) observaram a interação entre

Xyleborus ferrugineus (Fabricius, 1 8 0 1 ) e X. posticus

Eichhoff, 186.8 em árvores de cacau acometidas pela murcha de

Ceratocystis, em Turrialba, Costa Rica. Os autores observaram

ainda que os insetos não se estabeleceram com sucesso em

árvores sadias. A maior intensidade de ataque foi verificada

nos troncos até 12,5 cm acima do solo.

Page 23: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

9

O Xyleborus ferrugineus (Fabricius, 1601) pode

atacar plantas, sadias de cacau e transmitir o fungo patogênico

Ceratocystis fimbriata El lis & Halsted, muito comum na América

Central, do Sul e Região do Caribe (BEAVER, 1976 e SAUNDERS

& KNOKE, 1967). Outras culturas de importância agrícola são

também atacadas, incluindo mangueira, cafeeiro e seringueira,

quando enfraquecidas por outras causas.

Foi relatada por BLEICHER & BLEICHER (1977) a

ocorrência de Xyleborus saxeseni Ratzeberg, 1637 associado a

um fungo, ainda não identificado, causando mortalidade em

pomares de ameixa em Videira-SC. Estes autores descreveram

também a ocorrência de Cortbylus abbreviatus Eichhoff, 1666 em

macieira, no município de Urubici-SC.

A broca do café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867),

segundo GALLO et a l i l (1978), é de importância econômica

reconhecida, causando a destruição parcial ou total das

sementes do café.

SILVA et a l i i (1968) relacionaram a ocorrência de

diversos gêneros da subfamllia Ipinae que são prejudiciais,

principalmente, a abacateiro, ameixeira, castanheira, coqueiro,

macieira e pessegueiro. Destacam-se por sua importância

econômica: Corthylus sp. em Eucalyptus spp.; Hypothenemus sp.

em cajueiro; H. hampei em café; H. obscurus (Fabricius, 1801)

(zSthephanoderes obscurus) em abacateiro, coqueiro-anão e

mangueira; Dryocoetoides a l t e r (Eggers, 1 9 3 1 ) em Eucalyptus

sp, Xyleborus obliquus (Eggers, 1 9 2 8 ) ( z X . b r a s i 1 i e n s i s ) em

cafeeiro; X. bagedorni Iglesias, 1914 em Acacia sp.

Page 24: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

10

MARQUES (1984) estudou a distribuição de Scolytidae

em três áreas com diferentes idades de Pinus taeda e

constatou a presença de 26 espécies pertencentes a seis

genêros. Vários trabalhos de levantamento sistemático têm

sido realizados nas diversas regiões do Brasil, e em todos os

ecossistemas em que foram realizadas as coletas observou-se uma

diversidade muito grande de espécies da família Scolytidae.

Os ecossistemas pesquisados foram: mata nativa, área de

cerrado, ref1 orestamentos com Araucaria angustifolia (Bert.),

Pinus taeda, P. e l 1 i o t t i i e Eucal yptus dunnii (MARQUES, 1984;

CARRANO MOREIRA, 1985; COSTA et alii 1987 e MARTINS et. alii,

1988).

MACEDO (1975) relatou o ataque de Xyleborus

ferrugineus a eucaliptais do Estado de são Paulo, afetando um

número considerável de plantas, e, examinando toras de

Eucalyptus sp. recèm-cortadas, descascadas e empilhadas,

constatou estarem muito atacadas por esco1itideos. Da mesma

forma, coletando toras de Pinus sp. da região de Agudos-SP,

que haviam permanecido seis meses empilhadas na floresta,

constatou intenso ataque de um escolitldeo do gênero

Xyleborus.

BEAVER (1976) relatou observações realizadas no

nordeste do Estado de Mato Grosso, onde constatou 30 espécies

de Xyleborini (Scolytidae) dos gêneros Dryocoetoides,

Sampson ius, Xyleborinus e Xyleborus. S e t e e s p é c i e s são

relatadas para o Brasil pela primeira vez, sendo que as

espécies Xyleborus a f f i n i s Eichhoff, 1867; X. ferrugineus

Fabricius, 1801; X. retusus Eichhoff, 1868 e Premnobius

Page 25: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

cavipennis Eichhoff, 1878 são de conhecida importância

econômica, como vetores de fungos patogênicos de mangueira e

cacaueiro. Foram encontradas algumas espécies atacando árvores

sadias. Os danos são expressos através de suas galerias, que

podem ser encontradas em madeiras recém-cortadas, antes de

secarem.

Em coletas manuais efetuadas em alguns municípios do

Estado de são Paulo, BERTI FILHO (1979) observou as seguintes

espécies com seus respectivos hospedeiros: Scolytus

submarginatus Schedl, 1937 em Dalbergia nigra (Vell.) Fr.

Ali., Hypothenemus obscurus em Eucalyptus sp. e Xyleborus

spinulosus Blandford, 1898 em Pinus patula Schl. & Cham.

SCH8NHERR . & PEDROSA-MACEDO (1981), estudando a

ocorrência qualitativa de Scolytidae e Platypodidae no período

de 1972 a 1980, nos Estados de são Paulo, Paraná e Santa

Catarina, coletaram, em povoamentos de Pinus spp. e Araucaria

angus t i í o 1 i a, as s e g u i n t e s espécies: Hypothenemus eruditus

Westwood, 1836; H. obscurus; Corthylus robustus Schedl, 1936;

Xyleborus ade1ographus Eichhoff, 1867; X. a f f i n i s ; X.

ferrugineus; X. retusus Eichhoff, 1868; X. obliquus (-X.

bras i 1 iens is)\ X. g r a c i l i s ; X. hagedorni e Theoborus

vi 11 o sus .

MARQUES (1984) concluiu, em seu trabalho de

levantamento de Scolytidade em Pinus taeda, segundo a análise

faunística, que as espécies dominantes foram: Xyleborus

obliquus (-X. b r a s i 1 i e n s i s ) , X. ferrugineus e X. hagedorni.

Em coletas periódicas realizadas numa área de produpão

Page 26: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

12

de sementes de Eucalyptus urophyla S.T. Biake e E. saligna

S.H., CARVALHO (1984) obteve diversas famílias de coleôpteros.

Dentro da família Scolytidae foram coletados exemplares dos

g ê n e r o s Monarthrum, Fremnobius e Xyleborus.t as e s p é c i e s

Xyleborus a f f i n i s , X. ferrugineus e X. spjendidus. O autor

concluiu ainda que a maioria das espécies coletadas pertencia

á família Scolytidae, sendo que em Eucalyptus urophylla e E.

saligna, respectivamente, 68'/. e 7 1'/.. dos insetos capturados

eram seus representantes.

ROSSETTO et a l i i (1980) observaram, em plantios de

mangueiras, na região de Ribeirão Preto - SP, as seguintes

espécies da família Scolytidae: Hypocrypha1us mangiferae

Stebb.; Microcorthylus minimus Schedl; Xyleborus mascarensis

Eichh.; X. ferrugineus Fab.; X. bagedorni Iglesia; X.

cavipennis Eichh.; X. ambitiosus Schauf.; X. gracilis Eichh.;

X. spinulosus Blandf.; X. b r a s i l i e n s i s Eggers; Stepbanoderes

heterolepis Costa Lima e Ampbicranus rasilis Schedl.

3.3. MÉTODOS DE COLETAS E SEUS ATRAENTES

As armadilhas são muito usadas, em seus diversos

modelos, para a coleta dos Scolytidae. Para tornâ-las mais

eficientes, utilizaram-se diversas substâncias atrativas. Os

Xyleborini selecionam seus hospedeiros durante o voo através

de odores emanados por Arvores mortas, recém-cortadas e ainda

com altos teores de umidade (CADE et a l i i , 1970; GAGNE &

KEARBY, 1978; MOECK, 1970, 1971, 1978 e 1981; SAMANIEGO &

Page 27: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

GARA, 1970). Segundo CHAPMAN (1963) e THATCHER et alii

(1979), a atração primária via estimulo olfativo é o principal

mecanismo de seleção de hospedeiros. O termo "primário"

designa a atração exercida pelo hospedeiro antes deste ser

atacado pelos besouros. CARLE (1974) e WOOD (1982b) afirmaram

que os besouros pioneiros são guiados por oleosinas voláteis,

hidrocarbonetos, terpenos ou álcoois emanados pelos tecidos dos

hospede iros .

Para muitos autores, a atração primária ê resultante da

produção de um atraente primário volátil, como da fermentação

anaeróbica de carboidratos da madeira durante sua

deterioração. Quando o odor não é detectado, a dispersão é

aleatória. Encontrado o hospedeiro, o inseto pioneiro libera

atraentes sexuais (feromonas), atraindo machos e fêmeas de sua

própria espécie (GRAHAM, 1968; SAMANIEGO & GARA, 1970; MOECK,

1970 e 1971; e CADE et a l i i , 1974). Segundo CHAPMAN ( 1963 ),

esta atração secundária supera a atração primária após a

invasão, mas desaparece á medida que a tora é invadida.

Estudos realizados por GRAHAM (1968) permitiram demonstrar em

laboratório o desenvolvimento de atraentes voláteis de fioema

por período de 4 a 40 horas, mediante fermentação anaeróbica.

MOECK (1970), através de extratos de madeira e casca

atrativas, identificou o etanol como o componente mais concen-

trado do fioema de coníferas e folhosas. CADE et alii (1970)

e MOECK (1970) comprovaram este resultado mediante

cromatografia gasosa. Testando 15 essências florestais dife-

rentes, MOECK (1970) concluiu que sob condições apropriadas

Page 28: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

14

muitas delas são capazes de produzir etanol.

MOECK (1970 e 1971) concluiu que o etanol è atrativo, em

condipoes de campo, a muitas espécies de escolitldeos e

outros insetos. Para SAMANIEGO & GARA (1970), o etanol ê um

poderoso atraente primário para esta família, variando sua

eficiência de acordo com a concentrapão. Utilizando uma

solupão de melapo fermentado, FROST & DIETRICH (1929)

capturaram representantes de 40 famílias de coleôpteros, sendo

11 espécies de besouros-ambrosia e da casca. NORRIS & BAKER

(1969) concluiram que o etanol é, em dietas artificiais, um

estimulante alimentar para X. ferrugineus. Neste caso, as

fêmeas construíram galerias em maior número do que la ausência

do álcool. Para McLEAN & BORDEN (1977), o etanol seria mais uma

espécie de etimulante alimentar do que um atrativo.

Muitos são os modelos de armadilhas utilizados na

coleta de insetos. A "armadilha de janela", para insetos

voadores, consiste em um anteparo de vidro sustentado por uma

moldura de madeira, tendo em sua parte inferior uma calha

contendo óleo combustível ou água. Este modelo de armadilha

foi sugerido por CHAPMAN & KINGHORN (1955), sendo muito

eficiente para a captura de escolitldeos. Sua eficiência foi

comprovada por CHAPMAN & KINGHORN (1958), DYER (1962), CHAPMAN

( 1963 e 1966 ) e DYER 8, CHAPMAN (1965).

Os coleôpteros são insetos mais facilmente coletados

por este tipo de armadilha, por possuírem corpos compactos e

pesados, vôo lento e instável e pouca habilidade para mudar

bruscamente de direpão, de acordo com CHAPMAN & KINGHORN

(1958).

Page 29: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

O modelo original foi modificado por NIJHOLT & CHAPMAN

(1968), que diminuíram o painel de impacto e adaptaram um

frasco coletor removível junto â calha, porém, não utilizando

substâncias atrativas.

Novas modificações foram realizadas por MOECK (1970 ),

adaptando uma bandeja contendo o etanol, sendo o inicio do uso

desse produto como atrativo. ROLING & KEARBY (1975) introduzi-

ram o uso de um funil na parte inferior do painel. A isca de

etanol 50'/. foi colocada no interior do frasco preso â extre-

midade do funil. Neste modelo de armadilha, sugerido por DYER

& CHAPMAN (1965) e constituído de um vaso metálico contendo

isca e um painel de vidro, MOECK (1978) empregou etanol 10*

como atrativo. MARQUES (1984) utilizou um modelo modificado da

armadilha tipo "ROECHLING" e comparou sua eficiência relativa

com o modelo denominado "Esco 1itldeo/Curitiba", e em ambos os

modelos foi utilizado o etanol comercial como atrativo.

A armadilha de funil múltiplo foi idealizada por

LINDGREN (1983). É constituída de oito funis em linha e com

frasco coletor disposto na parte inferior do conjunto, sendo

usada para teste com feromonas de esc o 1i11deos.

CARVALHO (1984) empregou armadilha iuminosa modelo

"Luiz de Queiroz", adaptada para o uso de etanol, para coleta

de insetos da ordem Coleoptera.

ROLING & KEARBY (1975) realizaram coletas com

armadilhas em níveis que variaram entre 0, 3 a 5,5 metros,

concluindo que a grande maioria de Xyleborus ferrugineus foi

capturada em armadilhas montadas a alturas inferiores a 1, 30m.

Page 30: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

MARQUES (1984), CARVALHO (1984), COSTA et alii (1987) e

MARTINS et a l i i (1988), utilizaram i,30m como altura padrão de

coleta em seus trabalhos. CARRANO MOREIRA (1985), realizou

coletas com armadilhas de impacto instaladas a 0, 5 e 1, 30m,

não constatando diferença significativa entre as duas alturas.

A madeira serve como fonte de alimento ou meio de

desenvolvimento e abrigo a uma gama muito grande de insetos e

outros organismos (RESTREPO, 1978).

Diferentes espécies de besouros danificando a madeira

de P.oocarpa Schiede, estocadas com casca, foram relatadas por

SCHMUTZENHOFER (1978). Salienta ainda o autor a importância da

estocagem correta da madeira destinada â construção, para evi-

tar-se desta forma, Infestação de espécies danosas.

Em estudos realizados por BERTI FILHO (1982), para

observar os efeitos e o grau de intensidade de broca (larvas e

adultos) e de fatores de deterioração em seis espécies de

madeira, tanto nativas como exóticas, deixadas no próprio local

do corte, constatou-se a presença especialmente de escolitldeos

e cerambicldeos como agentes fundamentais propiciadores do

inicio de deterioração da madeira cortada e estocada no seu

ecossistema natural.

COSTA (1986) observou que madeira de bracatinga cortada e

mantida no ecossistema sofreu infestação por vários grupos de

coleópteros, sendo os Scolytidae os primeiros a infestar.

Para avaliação de intensidade de infestação,

SHAVLIASHVILI et a l i i (1976) desenvolveram uma fórmula onde

consideraram três classes de ataques do besouro Denóroctonus

micans (Col.; Scolytidae):

Page 31: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

17

Classe 1: 1 a 5 orifícios de entrada por planta

Classe 2: 6 a 15 orifícios de entrada por planta

Classe 3: mais de 15 orifícios de entrada por planta.

Page 32: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

4. MATERIAL E MÉTODOS

4.1. ÁREA DE PESQUISA

4.1.1.Caracterização da área de pesquisa

O estudo foi realizado na Fazenda Monte Alegre, de

propriedade da Klabin do Paraná Agrof1oresta1 S/A., no Muni-

cípio de Telêmaco Borba-PR, situado na região centro-paranaen-

se, segundo planalto, entre os meridianos 50° 21' e 50° 43' de

longitude oeste e entre os paralelos 24° 03' e 24° 26' de

latitude sul (FIGURA 1).

A topografia da região apresenta-se ondulada e o mais

importante acidente geográfico é o rio Tibagi, principal

afluente do rio Paranapanema, que por sua vez é um dos forma-

dores do rio Paraná. A altitude média da região está em torno

de 850 metros acima do nível do mar.

Os fatores climáticos médios anuais da região são:

precipitação: 1.450 mm; temperatura média: 19°C e umidade

relativa do ar: 76, 5*.

De acordo com a c1assificação de Koeppen, referida

por MAACK (1968), o clima da região pertence ao tipo "Cfb", ou

seja, temperado úmido com chuvas durante todo o ano e verão

fresco. Segundo a c1assificação de zona de vida de HOLDRIDGE

Page 33: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

19

FIGURA 1. Localização da Fazenda Monte Alegre segundo as coorde-nadas geográficas.

Page 34: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

(1982), a região onde realizou-se a presente pesquisa está

situada na formapão ecológica "Bosque úmido temperado".

Quanto á vegetapão natural, existem formapões básicas

na região: matas primárias de Araucaria angustifolia, matas

secundárias resultantes da explorapão dos pinheiros e campo

com matas ciliares (MAACK, 1968).

Os ref1 orestamentos da região, realizados especialmen-

te mas áreas de campo e em substituipão às matas secundárias

degradadas, estão sendo feitos principalmente com as seguintes

espécies: P. taeda, P. e 11 i o t t i i, A. a n g u s t i f o l ia e Eucalyptus

spp.

A atividade florestal se baseia no plantio, explo-

rapão e industrializapão de madeira para papel e celulose, e

para madeira serrada, que constitui a base da economia da

região. O servipo de protepão florestal, especialmente quanto

á doenpas e pragas, não tem sido prioridade nas empresas que se

dedicam á atividade florestal, apesar dos sérios perigos que

estas representam.

4.1.2. Localizapão e caracteri zapão dos ta 1hões em estudo

A escolha dos talhões para estudo, foi feita em funpão

da espécie, dos desbastes efetuados nos mesmos e da distância

á sede da fazenda (Lagoa).

0 estudo foi realizado em povoamento puros de P. taeda

e P. el1iotti i, sendo instaiado em três diferentes talhões de

cada essência, com estágios de desenvolvimento progressivos

Page 35: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

21

entre s i.

a ) Pinus taeda

Talhão número 174-A, guarda florestal Boa Esperança,

plantio realizado em 1978, área de 9,4 hectares,

denominado neste trabalho Ptl. O primeiro desbaste foi

realizado em abril de 1985, aos sete anos de idade.

b ) Pinus taeda

Talhão número 150, guarda florestal Agronomia, plantio

realizado em 1974, área de 35,3 hecatares, denominado neste

trabalho de Pt2. O primeiro desbaste foi realizado em

outubro de 1981, aos sete anos de idade e o segundo desbaste

foi realizado em marpo de 1985, aos onze anos de idade.

c) Pinus taeda

Talhão número 64, guarda florestal Fazenda Velha, plantio

realizado em 1969, área de 11 hectares, denominado neste

trabalho de Pt3. O primeiro desbaste foi realizado em julho

de 1977, aos oito anos de idade, o segundo desbaste foi

realizado em agosto de 1981, aos doze anos de idade e o

terceiro desbaste foi realizado em maio de 1985, aos

dezesseis anos de idade.

Page 36: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

2 2

d) Pi nus e l l i o t t i i

Talhão número 215 e 216, guarda florestal Boa Esperança,

plantio realizado em 1978, área de 4,1 hectares,

denominados neste trabalho de Pel. O primeiro desbaste foi

realizado em abril de 1985, aos sete anos de idade.

e) Pinus e l l i o t i i

Talhão número 61-A, guarda florestal Boa Esperança,

plantio realizado em 1974, área de 25 hectares, denominado

neste trabalho de Pe2. O primeiro desbaste foi realizado

em julho de 1981, aos sete anos de idade e o segundo

desbaste foi realizado em maio de 1895, aos onze anos de

idade.

f ) Pinus e l l i o t t i i

Talhão número 101, guarda florestal Fazenda Velha, plantio

realizado em 1969, área de 18,5 hectares, denominado neste

trabalho de Pe3. O primeiro desbaste foi realizado em

outubro de 1977, aos oito anos de idade, o segundo em maio

de 1981, aos onze anos de idade e o terceiro em abril de

1985, aos quatorze anos de idade.

Os talhões acima descritos serão referidos como

comunidades florestais e, quando citados em separados poderá

ser utilizado o código acima estabelecido.

Page 37: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

23

4.2. ESTUDO DA FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE SCOLYTIDAE NOS TALHÕES

4.2.1. Obtenç ão do mater i a 1 entorno lógico

Foram instaladas dois modelos de armadilhas contendo

isca atrativa: "Marques/Carrano" (FIGURA 2), e armadilha mode-

lo "Marques/Pedrosa" (FIGURA 3).

Em cada talhão em estudo, foram instaladas seis arma-

dilhas, dispostas em duas linhas de três armadilhas. Tanto a

distância entre as linhas, como a distância entre armadilhas

foram de trinta metros. A distância mínima observada entre o

conjunto e a bordadura do talhão foi de dez metros, e cada

armadilha instaladas a 1,30 metro de altura. Cada armadilha

foi iscada com 5ml de etanol comercial, renovado a cada coleta

reali zada.

4.2.2. Método de co1eta

Foram realizadas coletas mensais, num período de

dezesete meses (junho de 1985 a novembro de 1986). Em cada

coleta foi retirado todo material entomológico coletado e

qual foi colocado em frasco apropriados para o transporte até

o laboratório para as devidas triagens e identificações.

Os dezesete meses de coleta teve como finalidade

monitorar o período compreendido para o estudo de infestação

por Scolytidae em madeira estocada no povoamento.

Page 38: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

LEGENDA

1 COBERTURA CÓNICA

2 PAINEL DE IMPACTO

3 TUBO PLÁSTICO

4 FUNIL

5 FRASCO COLETOR

FIG. 2 ARMADILHA MODELO MARQUES/CARRANO

Page 39: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

LEGENDA

1 COBERTURA CÓNICA

2 PAINEL DE IMPACTO

3 TUBO PLÁSTICO

4 FUNIL

5 FRASCO COLETOR

FIGL3 ARMADILHA MODELO MARQUES/PEDROSA

Page 40: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

2 6

4.2.3. Identificapão das espécies co1etadas

O processo de identificapão do material entomológico M

proveniente das coletas foi realizado através de comparapao

direta, com base nos exemplares da colepão "Pedrosa-

Macedo/Sch&nherr", existente no Laboratório de Protepao

Florestal do Departamento de Silvicultura e Manejo da UFPR,

que tem por base a colepão "SCHEDL/Museu de História Natural

de Viena-Àustria". Os exemplares não identificados por

comparapao com a colepão da UFPR foram levados pelo autor

ao Instituto de Zoologia Florestal da Universidade de

Freiburg-Alemanha e posteriormente ao Museu de História Na-

tural de Viena, para as respectivas identificapões. Além destes

dois centros, foi enviado material ao Prof. Dr. S.L. WOOD,

Universidade de Provo Utah-USA. Neste trabalho, foi adotada a

c1assificapão proposta por WOOD (1982a).

4.3. AVALIAÇÃO DA POPULAÇÃO

4.3.1. Anà1ise qualitativa e quantitativa

Os insetos oriundos das coletas foram separados ini-

cialmente a nível de ordem e posteriormente a nível de famí-

lia. Os exemplares da família Scolytidae foram identificados

a nivel de gênero e espécie.

A análise quantitativa foi realizada através da conta-

gem direta dos exemplares identificados. A identificapão do

material entomológico oriundo das coletas teve como base a

Page 41: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

27

c 1 assificapão adotada pelos autores SCHEDL e WOOD, além das

colepões do Laboratório de Protepão Florestal do Departamento

de Silvicultura e Manejo da UFPR e do Museu de História

Natural de Viena-Àustria.

4.3.2. Caracter i zapão das comunidades

A análise faunlstica dos talhões, agora denominados

comunidades, foi realizada através de Índices faunlsticos,

sendo empregados os de freqüência relativa, constância,

abundância, dominância e de diversidade. Os Índices

faunlsticos foram calculados para cada comunidade separadamen-

te e comparados entre si.

a) índice de freqüência

Foi obtido somando-se os dados das coletas realizadas

no período de levantamento, calculando-se as percentagens de

indivíduos de cada espécie em relapão ao total de indivíduos

capturados separadamente.

b) índice de constância

Foi determinado para cada espécie, durante o período

de coletas, nas seis comunidades, através da fórmula sugerida

por DAJOZ ( 1974):

P C (•/. ) = . 100

N

Page 42: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

2 8

onde:

C = constância

P = número de coletas em que constou a espécie estudada

N = número total de coletas efetuadas.

Obtidas as percentagens, as espécies foram agrupadas

em categorias, de acordo com a c 1 ass if icapão de BODENHEIMER

(1955). Assim, consideraram-se as seguintes categorias:

Espécies constantes (X) = presentes em mais de 50* das

co1etas;

Espécies acessórias (Y) = presentes entre 25-50K das

co1etas;

Espécies acidentais (Z) = presentes em menos de 25* das

co1etas.

c) índice de abundância

Para o cálculo da abundância das populapões em cada

comunidade, empregou-se uma medida de dispersão, conf-orme

SILVEIRA NETO et a l i i (1976), através do cálculo do desvio

padrão, erro padrão da média e intervalo de confiança (TC)., no

qual utilizando-se o teste "t" a 5* e 1* de probabilidade.

Estabe1eceram-se as seguintes classes de abundância para as

espéc ies:

rara (r) = número de indivíduos menor que o limite

inferior do IC a 1* de probabilidade;

Page 43: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

2 9

c omum (c) =

dispersa (d) = número de indivíduos situados entre os

limites inferiores do IC a 5Z e 1* de

probabi1 idade;

número de indivíduos situados dentro do

IC a 5'/ de probabilidade;

abundante (a) = número de indivíduos situados entre os

limites superiores ao IC a 5* e iz de

probabi1 idade;

número de indivíduos maior que o limite

superior ao IC a de probabi1idro.

muito abun- (m) dante

Índice de dominância

Este Índice foi medido para cada comunidade deter-

minando-se a dominância das espécies para o total das

coletas. Foram utilizadas as equapoes propostas por SAKAGAMI &

MATSUMURA (1967).

Limite superior (LS) = (-

onde:

nt - 2(K + 1 )

n 2 = 2(N - K + 1 )

nl • F o n2 + nl • Fo

) . 100

Limite inferior (LI) = ( 1 «1 • F 0

n 2 + n ^ . FQ -). 100

Page 44: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

30

onde:

NJ = 2(N - K + 1 )

n 2 = 2(K + i )

N = número total de indivíduos capturados

K = número de indivíduos de cada espécie

F 0 = valor obtido através da tabela de distribuição de F

ao nível de 5* de probabilidade, nos graus de liber-

dade estabelecidos pelos valores de n^ e n2.

Foram consideradas dominantes as espécies que apresen-

taram LI maior que LS para K = 0.

e) índice de Diversidade

Este Índice foi empregado a fim de determinar a diver-

sificação de espécies nas comunidades. È dado através da

fórmula proposta por MARGALEF (1951).

S - 1 a :

LN

onde:

S

LN =

número de espécies de cada comunidade

logaritmo neperiano do número de indivíduos de cada

comun idade.

Page 45: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

3 1

4.3.3. De I imi tap ao das cornun idades

A delimitapao das comunidades foi estabelecida atra-

vés de índice de Similaridade e Percentagem de Similaridade

para as coletas nas seis comunidades, o que possibilitou as

comparapões das mesmas entre si.

a) índice de Similaridade

Foi calculado de acordo com MOUNTFORD (1960), através

da fórmula:

2 . j IS 1

2ab - (a + b) . j

onde:

a = número de espécies no hâbitat A

b = número de espécies no hâbitat B

j = número de espécies encontradas em ambos os hàbitats.

Para comparapão entre várias comunidades, através do

índice de Similaridade (I), calculado para comparapão de lo-

cais, dois a dois, foi preenchido um diagrama de trelipa e, a

seguir, utilizou-se a fórmula geral para comparapão entre

Aj, Aj A,,, e Blf B2, . . . ., Bn, dada por:

1 m n IS2 = E E It ( Ai . Bj)

mn i = l j = 1

Os novos Índices (I £, I3 ... I n ) foram calculados com

Page 46: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

32

o preenchimento de novas trelipas, até completa separapão das /v

comunidades, obtendo-se, assim, a c 1 assificapao final.

b) Percentagem de Similaridade

Foi calculada pela somatória dos menores valores da

percentagem total de indivíduos das espêceis comuns ás duas

comunidades comparadas, de acordo com SILVEIRA NETO et alii

(1976).

KS = £ min. (a, b, c, n )

onde:

a = menor percentagem da espécie A, presente em duas

c omun idades;

b = menor percentagem da espécie B, presente em duas

comunidades;

n = menor percentagem da espécie N, presente em duas

comun idades.

A interpretapão estatística das diferentes comparapSes

entre as comunidades é dada pelo intervalo de confianpa da

média a 5'/., segundo a equapão:

IC = m + t . s (m)

A c1assificapão da similaridade foi denominada de

alta, média e baixa em funpão do intervalo de confianpa da

Page 47: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

3 3

média ao nivel de 5v. de probabilidade.

4.4. ESTUDO DO GRAU DE INFESTAÇÃO EM MADEIRA CORTADA

4.4. i. Método 1og i a adotada

O estudo do grau de infestapão dos Scolytidae foi

realizado por meio da observapão e análise da madeira estocada

no interior da-comunidade florestal.

a) Corte de árvores

O material lenhoso foi obtido através do corte

(derrubada, desga1hamento, trapamento) e empilhamento na

floresta. Esta operapão teve inicio em junho de 1985, prosse-

guindo mensalmente até maio de 1986, com a finalidade de

possibilitar a infestapão em todos os meses do ano.

b) Toras

As árvores derrubadas, apôs o desga1hamento, foram

trapadas em toras, com comprimento de 2,40 metros, sendo

deixadas uma ao lado da outra no local do corte, que foi

denominado de ponto de amostragem, visando uma estocagem

durante um período máximo de 180 dias. Estas toras foram

identificadas com etiquetas, onde constavam a data do corte,

a espécie florestal e o número da tora em relapão a base da

Page 48: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

34

árvore. O número de toras estocadas por data de corte variou

entre dez e .quinze toras armazenadas, visando aleatorizar a

tomada de amostras.

4.4.2. Coleta das amostras

As amostragens das toras provenientes dos cortes

mensais tiveram inicio trinta dias apôs o primeiro corte

(julho de 1985).

Desta forma, obtiveram-se seis toras referentes a cada

derrubada, que variaram de 30 a 180 dias de estocagem.

De cada ponto amostrai foi retirada mensalmente, ao

acaso, uma tora, e desta retiradas três sepoes de 20 cm de

comprimento, distribuídas ao longo da tora, sendo a primeira

da extremidade mais grossa, onde encontrava-se a etiqueta de

identificapão, a segunda a i/3 do comprimento e a terceira a

2/3 do comprimento (FIGURA 4).

2, 40 m

[-0, 2m-j (-0, 2m-j [-0, 2m-j

Base 1/3 2/3

FIGURA 4. Esquema do comprimento de tora e pontos de amostragens para análise em laboratório e c1assificapao do grau de infestapão por Scolytidae. Telêmaco Borba, PR - 1985/86.

Page 49: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

3 5

4,4.3. Ava Ii ap ao da Infestapao

As amostras de madeira foram levadas ao Laboratório de

Protepão Florestal para análise da infestapão. No laboratório,

foi executada uma avaliapão macroscópica do material lenhoso,

e em seguida procedeu-se à retirada da casca das amostras.

Após o descascamento, foi examinado o número de furos

constantes na superfície do lenho, seguindo-se o desdobramento

do material lenhoso, a fim de se observar o grau de

comprometimento pelo besouro-ambrosia.

Foi levada em considerapão, principalmente, a presenpa

de fungo como comprometimento máximo. Além disto, foram

identificados todos os besouros que estavam presentes no

interior da madeira. O grau de infestapão foi caracterizado em

três níveis: baixo, médio e alto, sendo os mesmos subdivididos

em três subgrupos, adotando-se o sistema de notas para

caracterizar cada um dos níveis, como segue:

BAIXO

0 - Sem infestapao

1 - Galerias superficiais entre a casca e o lenho

2 - Galerias até 1 cm

3 - Galerias até 2 cm no lenho

MÉDIO

4 - Galerias até 2 cm e com fungo

5 - Galerias com mais de 2 cm e apenas uma espé-cie presente

6 - Galerias com mais de 2 cm e fungo presente

Page 50: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

36

Galerias com fungo e vestígio de câmara pupal

Galerias profundas, com fungo nos três pontos de amostragem

Galerias com fungo e sinais e reinfestapão

Page 51: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

5. RESULTADOS

5.1. ANALISE QUALITATIVA

Foram identificadas 81 espécies, distribuídas em 22

gêneros da família Scolytidae, coletadas nas seis comunidades

florestais e relacionadas a seguir:

Ordem: COLEOPTERA

Família: Scolytidae

Subfamllia: Hylesininae

Tribo: Bothrostern ini

Chramesus sp.

Cnesinus bispinatus Schedl, 1976

Cnesinus àryographus Schedl, 1951

Cnes inus nova-teutonicus Schedl, 1951

Pagiocerus puntactus Eggers, 1933

Pte1eobius contactus Chapuis, 1873

Pteleobius hirsutus (Schedl, 1 9 6 3 )

Sternobothrus sp.

Sternobotbrus suturalis (Eggers, 1 9 3 1 )

Subfamllia: Scolytinae

Tribo: Corthylini

Amphi cranus r a s i l i s Schedl, 1950

Araptus sp.

Page 52: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

Corthylus sp^

Corthylus sp2

CorthyJ us s P3

Corthylus sp^

Corthylus sp5

Corthylus sp^

Corthylus ahruptedec1ivis Schedl, 1966

Corthylus convexicauda Eggers, 1931

Corthylus letzneri Ferrari, 1867

Corthylus nudipennis Schedl, 1950

Corthylus papulans Eichhof, 1868

Corthylus puntactus Eggers, 1943

Corthylus robustus Schedl, 1936

Corthylus ruiopi1osus Schedl, 1954

Corthylus schaufuss i Schedl, 1937

Corthylus sutura 1i s Eggers, 193 1

Corthylocurus vernacu1 us Schedl, 1951

Mi crocorthylus minimus Schedl, 1950

Mi crocorthylus minutiss imus Schedl, 1952

Monarthrum sp.

Monarthrum b r a s i l i e n s i s Schedl, 1936

Monarthrum c r i s tatus B l a n d f o r d , 1905

Tri col us sp.

Tricolus a f f i n i s Eggers, 1931

Tricolus b i f i d u s Schedl, 1939

Tricolus elegatus Schedl, 1939

Tricolus perdi l i gens Schedl, 1950

Tricolus pernanu1 us Schedl, 1939

Page 53: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

Tricô J us sen ex Schedl, 193 9

Tricolus subincisuralis Schedl, 1939

Tribo: Cryphalini

Cryptocarenus diadematus Eggers, 1937

Cryptocarenus hevea (Hagedorni, 1 9 1 2 )

Cryptocarenus s e r i a t u s Eggers, 1933

Hypothenemus bolivianus (Eggers, 1 9 3 1 )

Hypothenemus eruditus W e s t w o o d , 1836

Hypothenemus obscurus (Fabricius, 1801)

Tribo: Dryocoetini

Coccotrypes palmarum Eggers, 1933

Tribo: Micracini

Hylocurus sp^

Hylo cur us spg

Hylocurus s P3

Hylocurus dimorphus (Schedl, 1 9 3 1 )

Hylocurus trispinatus Schedl, 1932

Fseudothysanoes b e l l u s Schedl, 1954

Tribo: Xyleborini

Dryocoetoides a l t e r (Eggers, 1 9 3 1 )

Sampson ius dampfi Schedl, 1940

Theoborus v i l l o s u s (Blandford, 1 8 9 8 )

Xyl eborus ade1ographus E i c h h o f f , 1867

Xyleborus a f f i n i s Eichhoff, 1867

Xyl eborus b i s s e r i a t u s Schedl, 1963

Xyleborus catharinensis Eggers, 1928

Xyleborus cuneatus E i c h h o f f , 1878

Page 54: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

40

Xyleborus e x i l i s Schedl, 193 4

Xyleborus f e r r u g ineus (Fabri c ius, 1801

Xyleborus g r a c i l i s Eichhoff, 1868

Xyleborus hagedorni Iglesias , 1914

Xyleborus 1inearico11is Sche dl, 1937

Xyleborus neivai Eggers, 192 8

Xyleborus obliquus (Le Conte , 1878)

Xyleborus obtusitruncatus Se hedl, 1949

Xyleborus paraguayensis Sche dl, 1949

Xyleborus pseudograci1is Sch edl, 1937

Xyleborus retusus Eichhoff, 1868

Xyleborus s entosus Eichhoff, 1868

Xyleborus solitarinus Schedl , 1950

Xyleborus spinolosus Blandfo rd, 1898

Xyleborus spinosul us Schedl, 1934

Xyleborus squamulatus Eichhoff, 1868

Xyleborus truncate1 us Schedl , 1949

Xyleborus volvulus (Fabriciu s, 1775)

Xylocurus SP.

No talhão de Pinus taeda, apôs o primeiro desbaste,

foram coletadas 49 espécies; apôs o segundo, 47 espécies e

apôs o terceiro, 52 espécies. Em P. e l l i o t t i i , apôs o

primeiro desbaste, foram coletadas 53 espécies, apôs o

segundo, 53 espécies e apôs o terceiro, 58 espécies. Os

gêneros que participaram com maior número de espécies foram:

Xyleborus, com 23, e Corthylus, com 16 espécies. Na TABELA 1

estão representados os valores quantitativos referentes aos

Page 55: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

4 1

TABELA 1. Distribuição dos Scolytidae identificados e seus respectivos totais em seis comunidades florestais constituídas por P. taeda (Pt) e P. e l l i o t t i l (Pe). Telêmaco Borba, PR, 1985/86.

ESPÉCIES Pti P12 PU SCHA- I Pei Pe? Pe3 SOÍA I TOTAL I

Mphicranus rasilis 18 24 42 0.14 12 9 21 0,09 63 0,63 Araptus sp 2 2 0,00 2 0,00 Chrasesus sp 8 10 16 0,07 18 0,03 Cnesisus bispinatus 2 2 0,00 2 0,00 Coesisus âryographus 1 r 0,00 2 1 1 4 0,02 5 0,00 Cnesisus Bova-teutosicus 5 5 0,02 3 8 11 0,05 16 0,03 Coccotrypes pilairit 2 2 0,00 2 0,00 Corthylocurus vernáculos i 37 38 0,13 12 6 18 0,07 56 0,10 Corthylus íPj 11 11 0,05 11 0,02 Coriscos spj 7 7 14 0,06 14 0,03 Corthylus spj 15 2 17 0,06 42 43 13 96 0,41 115 0,21 Corthylus i p j 11 7 18 0,07 18 • 0,03 Corthylus sp^ 6 6 0,02 6 0,01 Corthylus tp 6 1 5 4 10 0,03 10 0,02 Corthylus abrupteieclivis 2 12 137 146 0,49 8 i 39 48 0,20 194 0,36 Corthylus eonmciiuái 37 14 45 96 0L32 4 50 54 108 0,45 204 0,38 Corthylus letmeri 2 4 6 0,02 6 0,01 Corthylus Buiipmis 55 45 41 141 0,47 38 41 51 130 0,54 271 0,50 Corthylus papulans T 4 11 0,04 12 36 13 61 0,25 72 0,13 Corthylus puntactus 1 1 1 0,00 Corthylus robustus 2 6 ii 19 0,06 16 19 11 46 0,19 65 0,12 Corthylus rufopilosus 1 1 0,00 Corthylus schaufussi 32 186 218 0,73 49 24 86 159 0,66 377 0,70 Corthylus suturalis 19 19 5 40 0,13 9 26 31 66 0,27 106 0,20 Cryptocarenus áiaSeoatus 1 61 39 101 0,34 42 20 61 123 0,51 224 0,41 Cryptocarenus hereae 32 189 684 905 3,02 228 365 333 926 3,85 1831 3,39 Cryptocarenus seria tus 8 328 891 1227 4,10 162 310 343 815 3,38 2042 3,78 Dryocoetoiáts alter 4 10 14 0,05 1 10 32 43 0,18 57 0,11 Hylocurus i p j 2 2 2 0,00 Hylocurus j p j 2 2 2 * 0,00 Hylocurus $Pj 1 4 6 0,02 6 0,01 Hylocurus óimrphus 1 1 2 4 42 8 54 0,22 56 0,10 Hylocurus trispinatus 2 2 1 1 3 0,00 Hypotheuem bolinam 303 234 721 2,4! 66 38i 172 619 2,57 1340 2,48 Hypotheneeus eruáitus 2506 7381 4094 13983 46,68 1034 2660 3569 7263 30,16 21246 39,32 Hypolhenms obscurus Li i 235 1064 1410 4|7i 300 406 425 1133 4,71 2543 *,T1 Microcorthylus BÍBÍBUS 21 91 180 292 0,97 75 86 207 370 1,54 662 1,23 Microcorthylus BÍBUUSSÍBUS 16 64 171 251 0,84 57 74 115 246 1,02 497 0,92 Monarthrm sp 17 17 0,06 17 0,03 Marthrm brasiliensis 25 47 30 102 0,34 3 6 37 46 0,19 .148 -0,27 MonarUtrue cristatus 11 2 13 0,05 13 0,02 Faglocerus puntactus 1 5 34 40 0,13 8 46 18 72 0,30 112 .0,21 Pseuúothysasoes beJlus 1 1 1 0,00

Page 56: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

4 2

Tabela 1.... Continuação

ESPECIES Pti Pt2 Pt3 SGHA I Pel Pe2 Pe3 SOMA I TOTAL r

Pteleobius ceelictus 4 4 0,01 4 11 1 16 0,07 20 0,04 Pteleobius birsutus i 1 0,00 1 0,00 Simpsonios ámpfi 6 4 12 0,04 21 11 32 0,13 44 0,06 Steraobolhrus tp 16 13 31 0,13 31 0,06 Steraobolhrus svtmlis 3 7 52 62 0,21 13 24 36 75 0,31 137 0,25 Tbeoborus rillosus 2 24 4 30 0,10 16 28 46 .0,19 76 0,14 TricoJus tp 4 4 0,01 1 1 2 0,00 6 0,01 TricoJus iffinis 7 i 4 12 0,04 1 5 6 0,02 18 0,03 TricoJus bifiâus 23 13 9 45 0,15 2 2 0,00 47 0,09 TricoJus eiegilus. 21 21 0,07 2 2 0,00 23 0,00 TricoJus perdiJigess 2 10 12 0,05 12 0,02 TricoJus peramlus 4 4 8 0,03 2 2 0,00 20 0,00 TricoJus senei 9 21 30 0,10 11 1 12 0,05 42 0,06 TricoJus subiBcisanJis 44 4 52 0,17 30 1 7 38 0,16 90 0,17 lyleborus ióelográphus 1 1 0,00 1 0,00 lyleborus iffiais 52 44 10 106 0,35 4 52 55 111 0,46 217 0,40 lyleborus biseriatus 36 75 43 154 0,51 35 42 116 193 0,80 347 0,6» lyleborus cítíuriDeosis 32 165 4 204 0,66 21 22 43 0,16 247 0,46 lyleborus cuBeitus 1 1 0,00 1 0,00 XyJeborus exilis 1 1 1 0,00 lyleborus ierrugioeus 136 163 412 711 2,37 19 217 336 574 2,38 1285 2,36 lyleborus grid J is 336 586 964 1886 6,30 389 1336 2266 3991 16,57 5877 10,86 lyleborus bigeôoroi 29 599 3394 4022 13,43 110 736 1367 2213 9,19 6235 11,54 lyleborus hoesricollis 63 105 636 804 2,66 117 614 9T8 1709 7,10 2513 4,65 lyleborus neim e 52 9 69 0,23 2 30 60 92 0,36 161 0,30 lyleborus obliquus 41 86 241 368 1.23 17 175 235 427 i,T7 795 1,47 lyleborus obtusitruacstus 1 1 17 17 0,07 16 0,03 lyleborus pinguayeosis 26 49 16T 244 0,81 3 52 126 181 0,75 425 0,79 lyleborus pseuâogracilis 4 14 47 65 0,22 12 40 52 0,22 117 0,22 lyleborus retusus 216 40 . 400 1,60 95 189 125 409 1,70 889 1,65 lyleborus seatosus 16 16 0,05 3 1 4 0,02 20 0,04 lyleborus soliUriaus 1 1 7 7 0,03 8 0,01 lyleborus spiooJosus 6 7 13 0,04 15 11 13 39 0,16 52 0,10 lyleborus spinosulus 4 6 10 0,03 10 6 16 0,07 26 0,05 lyleborus tqimulstus 129 86 396 615 2,05 56 565 494 1115 4,63 1730 3,20 lyleborus truBCitellus 16 21 37 0,12 2 1 19 22 0,09 59 . 0,11 lyleborus volvulus 1 1 2 2 0,00 lyJocurus tp 1 1 1 0,00

TOTAL «27 11065 14666 29958 100,00 3163 8854 12046 24065 100,00 54023 100,00

I de Coleta I , « 20,5 27,1 55,4 5,9 16,4 22,3 44,6 100,0

Total lie Generoj 13 14 17 17 16 17 16 20 22

Total de esptciei 49 4T 52 64 53 53 56 71 81

Índice de Diversidade 5,7 4,9 5,3 6.1 6.4 5.7 6.0 6.6 7.4

Page 57: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

43

totais de Scolytidae coletados por comunidade. Durante o

período de coleta, foram coletados 54.023 esco 1 it ldeos, sendo

que 55,4 * foram coletados em P. taeda, distribuídos da

seguinte forma: 7,8* no talhão de primeiro desbaste, 20, 5* no

talhão de segundo e 27, 1* no talhão de terceiro desbaste. Já

nas áreas de P. e l l i o t t i i , foram coletados 44, 6* do total,

distribuídos da seguinte forma: 5, 9* no talhão de primeiro

desbaste, 16, 4* no de segundo e 22, 3* no de terceiro. O

gênero Hypothenemus, através de três espécies, apresentou

46, 5* do total de Scolytidae coletado. A espécie H. eruditus

foi predominante nas seis comunidades (TABELA 2).

5.2 ANALISE QUANTITATIVA

5 . 2 . 1 . Pinus taeda

Segundo a TABELA 2, destacaram-se pela f.r.eqüência, em

P. taeda as espécies Hypothenemus eruditus, com 59,3/. no talhão

de primeiro desbaste, 66,7* no de segundo e 27,9* no de

terceiro; Xyieborus gracilis, com 7,9* no talhão de primeiro

desbaste, 5, 3* no de segundo e 6, 5* no de terceiro; X.

hagedorni, com 0, 6* no talhão de primeiro desbaste, 5,4* no

de segundo e 3 2,2* no de terceiro; H. bolivianus, com 4,3* no

talhão de pimeiro desbaste, 2,7* no de segundo e 1,6* no de

terceiro; e Cryptocarenus seriatus, com 0, 1* no talhão de

primeiro desbaste, 2,9* no de segundo e 6,0* no de terceiro

Page 58: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

4 4

TABELA 2. Distribuição de freqüência (F) e Índices de cons-tância (C), abundância (A) e dominância (D) das espécies da família Scolytidae, coletadas em seis comunidades florestais constituídas por F. taeda (Pt) e P. e11iotti i (Pe). Telêmaco Borba, PE -1985/86.

ESPÉCIES Ptl

F CAD Pt?

F CAD PU

F CAD Pei

F CAD Pe?

F CAD Pe3

F CAD

tòphicmus rasilis 0,16 1 C S 0,16 2 c j 0,38 2 c s 0,07 2 c s Araptus sp 0,01 2 C D

Chraaesus sp 0,09 y C D 0,06 y c í Cnesisus òlspinatus 0,06 2 C D

Cneíiflus iryographus 0,01 I C D 0,06 1 c 0 0,01 1 C D 0 , 0 1 I C D

Csesisus Bora-teutonicus 0,04 I c c 0,09 2 c s 0,09 2 c S Coccotrypes paisana 0,04 1 c D

Corthylocurus versaculus 0 , 0 2 2 C D 0,25 yc $ 0,13 2 C S 0,05 X C Q

Corthylus spj 0 , 1 2 2 C í

Corthylus spj 0,22 x c s 0,07 2 C D Corthylus spj 0,35 1 c D 0,01 í c n 1.33 X c s 0,48 2 c s 0,10 y c s Corthylus 0,34 y c s 0 . 0 7 I C D

Corti/Jus jpj 0,19 y c Í Corthylus spj 0,02 z c n 0,04 z c 0 0,02 2 c n Corthylus abrupteâeclivis 0, 04 I C D 0,10 1 C s 0,90 y c i 0,25 y c s 0 , 0 1 2 C s 0,32 2 c s Corthylus coBmicauâí 0,67 7 C S 0,12 I c s 0,30 2 c s 0,12 2 C D 0,56 : c s 0,44 2 c s Corthylus letmeri 0 , 0 4 : c D 0,03 1 c c Corthylus Buáipenais 1,30 y c s 0,40 y C s 0,26 2 c s 1,20 x c s 0,46 2 C S 0,42 y c s Corthylus papulaBs 0, 16 I C D 0,03 1 c D 0,38 2 c s 0,40 2 C S 0,10 2 c t Corthylus pustactus 0,03 2 C D Corthylus robustus 0,04 I c D 0,05 2 c D 0,07 2 c s 0,50 y c s 0,21 2 C s 0,09 2 c s Corthylus rufopilosus 0 , 0 1 1 C D Corthylus schaufussi 0,28 I c S 1,27 x c s 1,55 y c s 0,27 2 C S 0,71 y c J Corthylus suturalis 0,45 I c S 0,14 t c s 0,03 2 c 11 0 , 2 6 2 C S 0,29 y : s 0,25 y c s Cryptocaresus óiaóesatus 0,02 1 c D 0,55 I C s 0,26 2 C S 1,36 X C J 0,22 y c s 0 , 5 0 y c s CryptocareBus heveae 0,75 y c 1 1,71 x c s 4, 67 X c s 7,22 X c s 4,12 x c s 2,77 X c t Cryptocaresus seriatus 0,16 : c í 2,96 X c s 6,08 X c S 5,13 X c s 3,50 X C S 2,85 X c 1 Dryocoetoiies alter 0,03 1 c s 0,06 1 c 1 0 , 0 3 1 c E 0,11 t c s 0,26 yc s Hylocurus spj 0,04 1 c D

Hylocurus í p j 0,04 I e n

Hylocurus SP3 0,04 I c D 0,02 2 C D

Hylocurus ómrplws 0,02 2 c n 0,01 : c E 0,12 2 C II 0, 47 2 c s 0,06 2 C s Hylocurus trispinatus 0,04 I c D 0,01 2 C D

Hypolhmm bolivianos 4,35 X c s 2,74 x c s 1,60 y c S 2,09 X c s 4,30 y c s 1,43 y cs Hypothenem eruóitus 59,30 x D s 66,70 X B s 27, 90 X B s 32,70 X 1 s 30,00 X B S 29,70 X B S HypotheBemis obscurus 2,63 I c s 2,12 X C s 7 , 2 6 X C s 9,49 X c s 4,60 X C i 3,53 X c t Microcorthylus niním 0,49 y C S 0,82 y C s 1,23 y c s 2,37 X c s 0,99 y c s 1,72 I C s Microcorthylus BÍBUUSSÍBUS 0,37 1 C S 0,57 1 C s 1,17 yc s 1,80 y c s 0,83 y c s 0,95 y c i fkaarthrua sp 0,11 2 c s Honarlbrim brasiliensis 0,59 f C í 0,42 2 c s 0,20 y c s 0,09 2 C D 0,06 2 C O 0,30 1 c s Mosarthrua cri status 0,34 2 c s 0,01 2 c n Pagiocerus pustactus 0,02 I C O 0,04 2 c N 0,23 : c s 0,25 2 C s 0, 51 2 C s 0,151 c i Pseuiothysaaoes bellus 0, 02 2 C 0

Page 59: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

TABELA 2.... Continuapão

ESPÉCIES Ptl Pt2 Pt3 • Pei Pe2 Pe3

ESPÉCIES F CAD F CAD F CAD F CAD F CAD F C A D

PleJeobius contacius 0,02 1 c n 0,12 i c c 0,12 i c i 0,01 x C D

PteJeobius hirsutas 0,01 x C D

Saspsonius dànpfi 0,07 1 c s 0,02 i c n 0,23 i c s 0,09 x C S

Sternobothrus sp 0,20 y c s 0,18 y C S

Sternobothrus suturai is 0,07 i c n 0,06 I c D 0,35 y c s 0,41 y c s 0,27 i c s 0,31 y c s Theoborus villosus 0,04 i c D 0,21 I c s 0,02 i c n 0,20 t c s 0,23 y c t TricoJus sp 0,09 I c n 0,03 i c n 0,01 x c n Tricalus affinis 0, ib 1 C D 0,01 1 C D 0,02 t c n 0,01 x c n 0,04 x c c Tricolus bifidus 0,54 i c t 0,11 i c t 0,06 i c n 0,06 i c n Tricoius elegatus 0,14 y c s 0,01 x c n TricoJus perdiligens 0,02 x c n 0,08 x c s Tricolus pernanuJus 0,09 i c D 0,02 1 c n 0,06 t c n TricoJus senei 0,08 i c ( 0,14 y c s 0,34 i c s 0,01 x c n Tricolus subincisuralis 0,09 X c ii 0,39 y c : 0,02 i c n 0,94 y c s 0,01 x c n 0,05 x c s lyleborus adelographus 0,01 x c n lyleborus affinis 1,23 y c s 0,39 y c t 0,06 i c s 0,12 t c D 0,58 y c s 0,45 y c l lyleborus biseriatus 0,85 y e s 0, 67 y c s 0,29 y c s 1,11 y C S 0,47 y c s 0,96 y c t lyleborus catbarinensis 0,75 y c t 1,52 y c t 0,02 1 c n 0,23 x c s 0,18 y c s lyleborus cuueatus 0,01 x c G

lyleborus exil is 0,01 s c n lyleborus ferrugineus 3,22 y c t 1,47 y c s 2,81 y : s 0,60 y c s 2.45 x c s 2,81 x c s lyleborus graciJis 7,95 x c i 5,30 x c t 6,58 x c s 12,30 x c s 15,10 x c s 18,80 x • s lyleborus higedorni 0,68 y e s 5,41 x c t 32,20 x D s 3,40 i c s 8,30 x c s 11,40 x c s lyleborus linearicollis 1,49 7 c x 0,94 y c » 4,34 y c s 3, T0 y c s 6,92 y c x 8,13 x c s lyleborus neivai 0,18 I C l 0,47 y c í 0,06 1 c n 0,06 I c n 0,33 x c s 0,49 y c s lyleborus obliquus 0,97 y c i 0, 67 y c s 1, 65 x c s 0,53 y c s 1,97 y c s 1,95 y c s lyleborus obtusitrunca tus 0,01 i c n 0,14 x c s lyleborus paraguayensis 0,66 y c s 0,44 1 c t 1,14 1 c s 0,09 : c n 0,58 x c s 1,05 y c s lyleborus pseudogracilis 0,09 i c D 0,12 i c s 0,32 i c s 0,38 y c s 0,33 y c s lyleborus retusus 5,11 y c t 0,36 i c t 1,53 y c s 3,01 y c s 2,13 y c s 1,04 y c t lyleborus seniosos 0,10 1 c s 0,09 i c n 0,01 x c n lyleborus solitariaus 0,01 i c n 0,04 i c n lyleborus spinolosus 0,14 i c n 0,04 i c n 0,47 : c n 0,12 x c s 0,10 x c x lyleborus spinosulus 0,09 i c li 0,04 i c n 0,11 x c s 0,06 x c t lyleborus squamilatus 3,05 y c s 0,79 y c t 2,72 x c s i, Tf X c s 6,37 x c s 4,10 x c s lyleborus truncatellus 0,14 t c s 0,14 i c s .0,06 I c n 0,01 x c n 0,15 y c s lyleborus rol vuJus 0,02 i c D 0,01 1 c D lyJocurus sp 0,01 x c n

TOTAL DE COLETA 4227 11065 14666 3163 8854 12048

I do Total Geral 7,8 20,5 5,9 16,4 22,3

LEGENDA: F = FSEQÔÊ8CIA (i) C : COBSTAHCIA A : ABUNDÂNCIA D : DOMINÂNCIA X : constante • = auito abundante s : dooinante 1 - acessória a : abundante n : nâo doiinante 1 --acidental C : COSUQ

Page 60: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

4 6

(TABELA 2).

Na TABELA 2 estão ainda representados os Índices de

Constância, Abundância e Dominância de todas as espécies

coletadas em cada comunidade, destacando-se H. eruditus, que

apresentou-se como uma espâcie constante, muito abundante e

dominante em todas as comunidades. H. obscurus e X. gracilis

também foram constantes em todas as comunidades. No talhão de

primeiro desbaste, apenas quatro espécies foram constantes e as

demais distribuídas em acessórias e acidentais, enquanto no

talhão de segundo desbaste sete espécies foram constantes, 12

acessórias e as 28 restantes acidentais. Jà no talhão de

terceiro desbaste, nove espécies foram constantes, 13

acessórias e 30 acidentais. Quanto ao Índice de abundância, as

espécies se distribuíram em apenas muito abundantes e comuns,

sendo que nos talhões de primeiro e segundo desbastes apenas a

espécie H. eruditus foi classificada como muito abundante,

enquanto no talhão de terceiro desbaste teve essa classifi-

cação, além de H. eruditus, a espécie X. hagedorni.

A dominância das espécies ficou assim distribuída:

49*. 75'/. e 67* das espécies foram c 1 ass if içadas como

dominantes nos talhões apôs o primeiro, segundo e terceiro

desbastes, respectivamente, ficando as demais c1assifiçadas

como não dominantes.

O Índice de diversidade para P. taeda, em seus

diversos talhões, foi 5, 7 para o primeiro desbaste, 4,9 para o

segundo e 5, 3 para o terceiro (TABELA 1).

Page 61: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

47

5.2.2. Pínus e l l i o t t i i

Na TABELA 2, estão representadas as distribuições de

freqüência das espécies nas três comunidades, destacando-se as

espécies H. eruditus, com 32,7* no talhão de primeiro desbaste,

30* no de segundo e 29,7* no de terceiro; X. gracilis, com

12, 3* no talhão de primeiro desbaste, 15, 1* no de segundo

e 18,8* no terceiro; X. hagedorni, com 3,4* no talhão de

primeiro desbaste, 8,3* no segundo e 11,4* no terceiro. Jâ as

e s p é c i e s Cryptocarenus s e r i a t u s e C. hevea a p r e s e n t a r a m um

decréscimo em percentagem â medida que o povoamento se

desenvolveu.

A distribuição das espécies nas comunidades segundo o

Índice de constância foi a seguinte: 13 espécies constantes no

talhão de primeiro desbaste, oito espécies no segundo e dez

espécies no terceiro. Foram classificadas como espécies

acessórias 14 no talhão de primeiro desbaste, 12 no segundo e

21 no terceiro. Jâ o número de espécies acidentais nos talhOes

foi de 26 no talhão de primeiro desbaste, 34 no segundo e 27

espécies no terceiro.

Para o índice de abundância, apenas Hypothenemus

eruditus foi classificada como muito abundante em todas as

comunidades e Xyleborus gracilis no talhão de terceiro

desbaste; as demais espécies foram classificadas como comuns

em todos os talhões.

O Índice de dominância distribuiu as espécies em dois

grupos: dominantes e nâo dominantes, sendo que 64* no talhão

de primeiro desbaste, 78* no segundo e 76* no de terceiro foram

Page 62: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

4 8

dominantes.

Para P. e l l i o t t i i , o Índice de diversidade ficou assim

determinado: 6,4 para o talhão de primeiro desbaste, 5,7 para

o de segundo e 6, 0 para o de terceiro.

5.3. DELIMITAÇÃO DAS COMUNIDADES

5.3.1. índ ice de S imi1 ar idade

O Índice de similaridade foi calculado entre as seis

diferentes comunidades com o propósito de determinar a

semelhança existente entre elas, em função das diferentes

espécies da família Scolytidae de cada talhao. O Índice pode

ser sintetizado em termos percentuais, conforme é mostrado na

FIGURA 5.

Page 63: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

19

Pt3 Pe3 Pt2 Pti Pe 2 Pei

16, 3* 15, 1*

11, 0* 10, 3*

9, 7*

FIGURA 5. Agrupamento final segundo o índice de similaridade para as espécies da família Scolytidae, em seis di-ferentes comunidades de F. taeda (Pt) e F. e l l i o t t i i (Pe) com diferentes números de desbaste. Telêmaco

Borba, PR - 1985/86.

5.3.2. Percentagem de Símil ar idade

Com base na freqüência das espécies em cada comuni-

dade (TABELA 2), calculou-se a percentagem de similaridade

entre os ta 1hões.

Ao nível de 5'/ de probabilidade, dado pelo intervalo

de confiança da média, as comunidades apresentaram média per-

centagem de similaridade, enquanto a 10* de probabilidade,

apenas entre os talhões de terceiro e segundo desbastes de P.

e l l i o t t i i (87,4*), apresentaram alta percentagem de simi-

laridade. As demais comparações apresentaram média percentagem

de simi1 ar idade. Estes aspectos podem ser observados na TABELA

3 .

Page 64: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

50

TABELA 3. Percentagem de similaridade para as espécies da família Scolytidae presentes em seis comunidades de P. taeda (Pt) e F. e l 1 i o t t l i (Pe ). Te 1êraaco Borba, PR - 1985/86.

Pti Pt2 Ft3 Pe 1 Pe2 Pe3

Pti 81, 4 53, 2 59, 2 61, 7 58, 1

Pt2 b 55, 6 58, 7 59, 5 59, 0

Pt3 b b 7 1,5 74, 2 76, 2

Pe 1 b b b 75, 1 71,4

Pe2 b b b b 87,4 *

Pe3 b b b b b c

a < 48, 966 b : 48, 967 - 84, 658 c > 84, 659

- Médias seguidas da mesma letra não diferem estatisticamente entre si ao nível de 5*.

- * Difere estatisticamente das demais ao nível de 10*.

5.4. EFICIÊNCIA DOS MODELOS DE ARMADILHAS

A eficiencia dos modelos em relapão â quantidade de

insetos coletados encontram-se na TABELA 4.

O exame da FIGURA 6 e da TABELA 4 mostra uma

superioridade no número de insetos capturados pela armadilha

modelo Marques/Pedrosa, com diferenpa estatística

significativa a nivel de 5*.

Page 65: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

51

TABELA 4. Total de Scolytidae coletados em seis comunidades flo-restais constituídas por F. taeda (Pt) e F. e 11i ott i i (Pe), utilizando dois modelos de armadilhas: Marques / Carrano (MC) e Marques/Pedrosa (MP). Telêmaco Borba, PR - 1965/86.

ESPECIES

Ptí Pt? PU Pêl Fe? FeJ

TOTAL 1 ESPECIES MC HP HC HP HC HP HC HP HC HP HC HP TOTAL 1

Ásphicrms mil is 11 7 9 15 3 S ; b3 0,1? Araptus ip 1 1 ? 0,00 Chrasesus sp 4 4 ? 6 16 0,03 Coesinus bispisatus ? 2 0,00 Cnesinus úryographus 1 ? 1 i 5 0,00 CnesiBüs nora-teutonicus 4 1 1 ? 1 7 ib 0,03 Coccotrypes palaarus 1 1 ? 0,00 Corthylocurus rernaculus i 15 22 1 11 b 5b 0,10 Corthylus spj b 5 11 0,0? CorthyJus ípj 3 4 4 3 14 0,03 CorthyJus spj 3 12 ? 23 19 1 4? 10 3 115 0,2i CorthyJus sp^ 3 6 7 16 0,03 Corthylus sp̂ 2 4 b 0,0í Corthylus spj 1 2 3 1 3 10 0,0? Corthylus abrupteiecJiris 2 7 5 79 53 4 4 1 19 20 194 0,3b Corthylus coBvexicauâa 2 35 1 13 23 22 1 3 11 39 20 34 204 0,36 CorthyJus letineri 1 1 2 ? b 0,01 Corthylus nuSipeanis 13 42 35 10 5 3b 19 19 41 23 26 271 0,50 Corthylus papulans í b 4 1 li 3b 13 72 0,13 Corthylus pustactus 1 1 0,00 CorthyJus robustus 2 b 5 b b 10 1? 7 4 7 65 0,1? Corthylus rufopiJosus 1 1 0,00 CorthyJus schaufussi li 21 105 61 33 lb 1 23 b 8D 377 0,70 Corthylus suturalis 5 14 4 1? 5 1 6 2b 9 22 106 0,20 Cryptocaresus diaáenatus 1 lt 43 10 29 16 24 5 15 15 4b 224 0,4i Cryptocarenus heveae 14 lt 92 91 28! 395 103 125 11b 249 10b 227 1831 3,3$ CryptocírtBus seriatus 3 5 112 21b 319 57? 74 66 127 163 11b 22? 2042 3,76 Dryocoetoiies alter 3 1 1 9 1 1 9 11 21 57 0,11 ByJocurus ipj 1 í 2 0,00 Sylocurus tpj 1 1 2 0,00 Hylocurus ÍP3 1 1 2 ? ' b 0,01 ByJocurus óiaorphus 1 1 1 2 ? 1 41 6 5b 0,10 Hylocurus trispinatus 2 1 3 0,00 HypotheBemis boi i ri anus TC 114 121 18? 45 189 3b 30 169 192 9b 7b 1340 2,46 Bypotbenemis erutitus 1259 124S 2969 439? 1757 233T 345 689 1194 i46b 1467 210? 2124b 39,3? Hypotbeoem obscurus 75 3b 105 130 420 b44 149 151 222 18b 147 276 2543 4,7! Microcorthylus BÍBÍBUS 9 12 40 51 T6 10? 30 45 3b 52 75 132 6b? 1,14 Microcorthylus BÍBUÜSSÍBUS 5 11 25 39 133 36 21 3b 12 6? 30 85 497 1,0! Monarthria sp 17 17 0,03 Marthrua brasilieasis 3 22 20 27 21 9 2 1 2 4 1 3b 148 0,2? Marthrue cri status 6 3 2 13 0,0? Pagiocerus puotactus í 2 3 21 13 . 5 3 4b 10 6 11? 0,2! Pseuõothysanoes bellus 1 1 0,00

Page 66: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

5 2

TABELA 4. Continuapâo...

ESPECIES

Pti Pt2 Pti Pei Pe? Pe3

TOTAL : ESPECIES HC HP HC HP HC HP HC HP HC HP HC HP TOTAL :

Pleleobius con tac tus 4 4 11 1 20 0,04 Pleleobius birsutus i 1 0,00 Saspsonius daspti 2 6 4 8 13 11 44 0,06 Sternobatbrus sp 6 12 5 6 31 0,06 Sternobothrus suturai is 2 1 3 4 12 40 7 6 1 23 14 24 137 0,25 Theoborus rillosus 1 1 1 23 4 1 17 6 22 76 0,14 TricoJ us sp 2 2 1 1 6 0,01 Tricolus affinis 1 6 1 1 3 1 3 2 18 0,03 Tricolus bifidus 1 22 13 9 2 47 0,09 Tricolus elegatus 9 12 1 1 23 0,04 Tricolus perdiligess 2 4 6 12 0,02 Tricolus pernanulus 4 4 2 10 0,02 Tricolus seaez 3 6 8 13 11 i 1 42 0,06 Tricolus subiscisural is 4 26 16 4 3 27 1 7 90 0,17 Xfleborus adelographus 1 1 0,00 Xfleborus affinis 16 36 22 22 1 9 2 2 26 26 22 33 217 0,40 Xfleborus biseriatus 25 11 32 43 23 20 19 16 8 34 26 88 347 0,64 Xfleborus catbarinensis 4 26 51 117 4 4 17 22 247 0,46 Xfleborus meatus 1 1 0,00 Xfleborus eiilis 1 1 0,00 Xfleborus ferrugineus 15 121 36 127 118 294 4 15 36 179 90 248 1285 2,36 Xfleborus gracilis 121 215 262 324 446 518 127 262 498 836 1006 1260 5877 10,86 Xfleborus bagedorni 4 25 274 325 1262 2132 46 64 306 430 562 805 6235 11,54 Xfleborus linearicollis 4 59 31 74 267 369 53 64 244 370 447 531 2513 4,65 Xfleborus neivai 2 6 11 41 9 1 1 2 28 3 57 161 0,30 Xfleborus obliquus 6 35 26 60 99 142 10 7 47 126 109 126 795 1,47 Xfleborus obtusitruncatus 1 17 16 0,03 Xfleborus paraguajensis 3 25 1 48 47 120 1 2 5 47 31 95 425 0,79 Xfleborus pseudogracilis 4 9 5 25 22 4 6 14 26 117 0,22 Xfleborus retusus 94 122 27 13 86 136 60 35 104 85 69 56 889 1,65 Xfleborus sentosus 12 4 2 1 1 20 0,04 Xfleborus soli tarinus 1 6 1 8 0,01 Xfleborus spinolosus 4 2 7 3 12 3 8 13 52 0,10 Xfleborus spinosulus 2 2 6 1 9 6 28 0,05 Xfleborus squamilatus 54 75 34 54 109 289 24 32 174 391 147 347 1730 3,20 Xfleborus truncatellus 10 6 8 13 1 1 1 10 9 59 0,11 Xfleborus volvulus 1 1 2 0,00 Xflocurus sp 1 1 0,0G

TOTAL 1836 2389 4486 6579 5885 8781 1285 1878 3430 5424 4745 7303 54023 100,00

l it Coleta M M 8,3 12,1 10,9 16,3 3,5 6,3 10,0 8,6 13,5 100,00

Total de Generos 13 11 13 14 14 14 13 14 16 15 17 17 22

Total de Eespècies 43 43 42 44 40 49 45 51 46 4? 4T 50 81

Page 67: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

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MlIlmlQC iPohnCl • I 1\\' 1\\\'Jt f, lo UI \101\1.

Loca 5 de Coletas

FIGURA 6, Percentagem de de armadilhas Te I êmac o Borba,

insetos c apturado por em selS comunidades

PR - 1965/ 66 .

5.5. FLUTUAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESptCIES

~ I k

t ~

dois modelos florestais.

53

Os estudos de flutuação foram realizados tomando como

base dados das coletas nas armadilhas.

Page 68: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

54

Na TABELA 1, encontram-se os totais das coletas refe-

rentes ao período de julho de 1985 a outubro de 1986. Por

estes dados, observa-se que a espécie Hypothenemus eruditus foi

a predominante. Os resultados indicaram dez espécies infes-

tantes durante o período de estocagem no interior da floresta

(TABELA 5). Destas espécies, seis foram alvo do estudo de

flutuapão. As quatro restantes foram excluídas pelo critério de

baixo Índice de infestapâo (< 1 ) . Além destas espécies,

incluiu-se a espécie H. eruditus e o somatório de toda a

família Scolytidae para fins de comparapão.

A espécie predominante na coleta foi X. hagedorni,

s e g u i d a de X. g r a c i l i s , X. 1inearicoJ1 i s e X. ferrugineus

(FIGURA 5). Foi observado na comunidade de P. taeda a

predominância de X.hagedorni, enquanto na de P. e J J i o t t i i a de

X. g r a c i l i s .

Nas FIGURAS 7 e 8, observa-se a flutuapão dos

indivíduos coletados ao longo do período experimental. A

primeira curva representa a flutuapão da família Scolytidae,

observando-se que os insetos foram coletados durante todo o

ano, sem apresentar, portanto ausência. A curva da flutuapão

da espécie H. erud itus é a que m a i s s e a s s eme lha à curva

descrita pela família. As espécies X. hagedorni e X. gracilis

caíram nas armadilhas durante todo o período de coleta,

enquanto as demais sofreram interruppoes (FIGURAS 7 e 8).

Os resultados mostraram que as correlações entre o

número de indivíduos coletados e a umidade relativa do ar, a

temperatura máxima, a temperatura média e a temperatura mínima

Page 69: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

55

não foram significativas (APÊNDICES i a 7).

TABELA 5. Demonstrativo dos percentuais das espécies coletadas por armadilhas e das encontradas infestando madeira estocada no interior de comunidades de F. taeda e F. el1iottii Telêmaco Borba, PR - 1985/1986.

v- coletados v> encontrados Espécies por armadilha na madeira

F (X ) F (X )

Hypo then emus eruditus 39,32 0

Teoborus vl11 os us 0, 14 2, 60

Xyleborus a f f i n i s 0, 40 3,07

X. bicorn i c o s 0 0, 10

X. brasl 1 lens i s 1, 47 0, 50

X. cathar inens i s 0, 46 0, 10

X. f errug ineus 2, 3 8 77, 40

X. g r a c i l i s 10,88 10,40

X. hagerdorni 1 1,54 4,30

X. 1 ineari co 11 i s 4,65 1,30

X. paraguayens i s 0, 79 0, 10

Total 100* : (54023) 100* = (2442)

Page 70: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

56

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10

10

1000.

100

3600.

1000

X-villosus

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X. linearico!íi$\

\ . \ / \ / »•'

\ / \

r * * " 7 i

X. afrinis . / *« / / " " • - » - — / \ / /

I t . S ! . • . . 1 | • /' C'' .

X.ferrugineu§/ %

X / \ \ /

X. grociíis t •

* / - ^ . ^

X. hogedorni \

H. eruditus _ *

/

Scolytidae

1 1 1 1 1 1 1 1 L 1 .1 1 1 1 • I I J A S O N D J F M A M Ü J A S O N

1 9 8 5 1 9 8 6

FIGURA 7 ~ Flutuapão populacional da família Scolytidae e das seis espécies mais importantes que infestaram madeira estocada no interior da floresta, além da espécie predominante em P. taeda. Telêmaco Borba - PR, 1985/86.

Page 71: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

57

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10.

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100.

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10 1000.

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5900.

1000

T. villosus

s. -C 1 1 i I L. I _í u X . linearicolis

_j i t_ -i 1 i i i i_ _i * i u X. affinis

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_I • • • • ' • • v I V i ! ' » .

_i Í: i_ -i 1 1 i i i i t • X gracilis

_j 1 i i i i í i • X . hagedorni

_i i i i i i i • i • • • • •

H. eruditus

_ i i i i i i _ - I I I i I I L -

Scoly tidoe

_I I I • * • • I I L-J A S O N D J F M A M J J A S O N

1 9 8 5 1 9 8 6

FIGURA 8 - Flutuaçao populacional da família Scolytidae e das seis espécies mais importantes que infestaram madeira estocada na floresta, além da espécie predominante em F. e l l i o t t i i . Teiêmaco Borba -FR, 1985/86.

Page 72: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

5 8

5.6. GRAU DE INFESTAÇÃO

Na TABELA 6, observa-se que o ritmo de infestapão nas

comunidades de primeiro desbaste iniciou-se ap6s 30 dias de

estocagem, sendo que para P. taeda apenas as madeiras que

foram armazenadas em dezembro de 1985, janeiro de 1986 e maio

de 1986 apresentaram ataques durante os primeiros 30 dias de

armazenagem, caracterizados pela nota dois. Para P. e l l i o t t i i ,

apenas o material depositado em dezembro de 1985 apresentou

infestapão nos primeiros 30 dias de armazenagem, recebendo nota

dois.

Aos 60 dias de estocagem, o grau de infestapão sofreu

um leve acréscimo, permanecendo baixo para P. taeda, com oito

amostras infestadas. Em P . e l l i o t t i i , seis amostras apresentaram

infestapão, sendo duas classificadas com nota

quatro.

A partir dos 60 dias, observou-se um acréscimo de

infestapão, sendo que a média das notas atribuídas situou-se

entre média e alta até a data limite de estocagm (180 dias).

Notou-se, também, que inicialmente o ataque em P. taeda foi

levemente maior, tornando-se superior, nos últimos meses, o

ataque em P. e l l i o t t i i .

Page 73: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

59

TABELA 6. Grau de infestapão segundo notas atribuídas ao dano de Scolytidae em amostras de madeira armazenadas no interior das comunidades de P. taeda (Pt)e P.elliot-tii (Pe), apôs o primeiro desbaste. Telêmaco Borba, PR. 1985/86.

Teapo de

Estocagea

{ dias )

c 0 B T E S TOTAL

DAS

SOTAS

Teapo de

Estocagea

{ dias )

19 8 5 1 9 6

TOTAL

DAS

SOTAS

Teapo de

Estocagea

{ dias ) J J í S 0 B D J F H A H

TOTAL

DAS

SOTAS

Pt 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 2 6 30

Pe 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2

Pt 0 1 0 3 3 0 3 0 3 2 2 3 2C 60

Pe 0 1 0 0 4 0 3 0 3 3 4 0 18

Pt 1 0 6 0 0 T 4 3 0 « ? 9 46 90

Pe 0 0 4 5 0 0 0 8 1 3 0 5 3G

Pt 0 4 0 9 8 5 4 9 0 0 9 6 54 120

Pe 0 T 5 0 4 9 I 9 T 6 6 1 61

Pt 3 5 5 5 8 6 1 1 9 2 6 1 58 150

Pe 6 ( 0 4 0 4 8 9 4 4 8 8 63

Pt 4 4 í 0 T T 9 9 I 4 9 1 62 180

Pe 0 8 3 0 4 9 9 9 3 3 9 9 66

As notas atribuídas para as amostras provenientes das

áreas de segundo desbaste estão representadas na TABRLA 7.

Nos primeiros trinta dias, em P. taeda, constatou-se uma

infestapão média, com quatro amostras apresentando ataques.

Em P. e l l i o t t i i , apenas duas amostras se mostraram comprometi-

das, classificadas como baixa infestapão. Aos sessenta dias,

tanto para P. taeda como para P. e l l i o t t i i , a infestapão foi

classificada como média, apresentando seis amostras de cada

Page 74: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

60

origem com a presenpa de Scolytidae. Da mesma forma que nas

áreas de primeiro desbaste, observa-se um acréscimo na

infestação a partir de sessenta dias, elevando-se as médias

das notas atribuídas por amostra para MEDIA, e em seguida para

ALTA.

TABELA 7. Grau de infestapâo segundo notas atribuídas ao dano de Scolytidae em amostras de madeira armazenadas no interior das comunidades de P.taeda (Pt)e P.elliot-t i i (Pe), apôs o segundo desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86.

Teapo de

Estocagea

( dias )

C 0 S T E S TOTAL

DAS

BOTAS

Teapo de

Estocagea

( dias )

1 9 8 5 1 9 8 b

TOTAL

DAS

BOTAS

Teapo de

Estocagea

( dias ) J J A 5 0 S D J F H A H

TOTAL

DAS

BOTAS

Pt 0 0 0 2 0 0 0 4 0 3 4 13 3D

Pe 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 1 4

Pt 0 0 0 4 3 0 4 0 b 0 5 5 2T 60

Pe 0 0 1 3 4 0 0 0 5 8 0 2 23

Pt 2 4 b 4 5 0 4 8 9 t b 5 59 90

Pe 2 3 2 5 r 4 0 9 5 6 b 2 51

Pt 0 5 3 0 9 2 9 9 9 8 5 8 sr 120

Pe 3 T b 0 6 b b 9 9 b 1 b br

Pt 3 4 4 b b b 9 9 9 9 0 5 ro 150

Pe 4 S 0 9 0 9 9 5 b b 8 4 69

Pt 5 V b 5 9 b 4 2 9 9 8 5 Í5 180

Pe 5 T 4 9 b T 4 9 4 9 * c T T3

Na TABELA 8, estão representadas as notas atribuídas às

amostras provenientes dos talhões de terceiro desbaste.

Page 75: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

61

A mesma tendência observada nas comunidades anteriores também

foi constatada nesta área. Observa-se que apesar de um número

maior de amostras apresentarem infestapão aos 30 dias, sua

média foi considerada BAIXA, passando para MEDIA na segunda

coleta na área de P. taeda e BAIXA na área de F. e l l i o t t i i . A

partir da terceira coleta, o nível de comprometimento das

amostras aumentou, passando para alta infestapão.

TABELA 8. Grau de infestapão segundo notas atribuídas ao dano de Scolytidae em amostras de madeira armazenadas no interior das comunidades de P. taeda (Pt) e P. e l l i o t t i i (Pe) apôs o terceiro desbaste. Telêmaco Borba PR, 1985/86.

Teapo de

Estocajea

{ dias )

C 0 1 T E S TOTAL

DAS

BOTAS

Teapo de

Estocajea

{ dias )

1 9 6 5 1 9 8 6

TOTAL

DAS

BOTAS

Teapo de

Estocajea

{ dias ) i i A S 0 K D 3 F K A H

TOTAL

DAS

BOTAS

Pt 0 0 0 0 2 0 0 0 4 4 4 3 ir 30

Pe 0 G 0 0 1 0 0 0 4 2 0 1 8

Pt 1 2 2 4 3 4 0 3 5 5 3 4 36 60

Pe 1 1 3 3 4 6 0 0 3 4 4 1 30

Pt 0 0 6 5 5 0 6 5 9 9 6 6 57 90

Pe 0 2 6 4 4 0 3 4 9 6 9 5 52

Pt 3 5 I 6 ? 8 7 5 3 9 9 9 78 120

Pe 4 r 7 6 r 5 4 9 8 8 5 8 78

Pt 5 e 8 2 8 8 6 9 9 9 8 4 8? 150

Pe 5 Í 8 3 7 9 9 9 6 4 6 6 80

Pt f Aft

4 8 8 3 9 8 8 9 8 8 3 3 83 1 OU

Pe 6 8 8 6 9 9 4 9 9 5 0 8 83

Page 76: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

62

Do ponto de vista econômico, as amostras que receberam

nota igual ou superior a seis foram as mais importantes,

devido á presenpa do fungo ambrosia nas galerias. As áreas de

primeiro desbaste só apresentaram fungo a partir da terceira

coleta, enquanto as áreas de segundo e terceiro desbaste

apresentaram uma amostra com fungo já na terceira coleta.

A presenpa de fungo tornou-se rotineira a partir de sessenta

dias de es toe agem.

As Figuras 9 e 10 mostram o ritmo de infestapão das

toras em funpão do tempo de estocagem no interior da floresta.

As áreas de primeiro desbaste apresentaram a menor

infestapao, seguindo-se as áreas de segundo e as de terceiro

desbastes, que apresentaram o maior grau de infestapão. A

tendência demonstrada pela curva aponta que o ritmo de

infestapão è o mesmo para todas as comunidades, porém, o grau

aumenta â medida que o povoamento se torna mais velho,

conforme foi observado no presente trabalho.

Page 77: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

63

Í62-, ú, Friseir-o desbaste 0 Segundo desbaste O Terceiro desbaste

J //

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leutpo de estocage» na floresta (twsès)

FIGURA 9. Índice de infestapão por Scolytidae em madeira estocada no ecossistema florestal (floresta de F. taedâ com três diferentes números de desbastes), durante seis meses. Telêmaco Borba, PR - 1985/86.

Page 78: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

64

168. k Pri.».fire desbaste I Segundo desbaste § Ter-ceiro desiste

/ / / / / .6"'

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A// — — -

e Iewpo de estocares na floresta (aeses)

FIGURA 10. Índice de infestapão por Scolytidae em madeira estocada no ecossistema florestal (floresta de P. el 1 iotti1 com três diferentes números de desbastes) durante seis meses. Telêmaco Borba, PR - 1985/86.

Page 79: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

6. DISCUSSÃO

6.1. ANÀLIS E QUALITAT IVA E QUANTITAT IVA

Constatou-se durante este trabalho a presenpa de 8í

espécies de escolitldeos pertencentes a 23 gêneros (Tabela 1).

Estas espécies distribuíram-se da seguinte forma nas

comunidades: 49 espécies em P. taeda apôs o primeiro desbaste,

47 espécies apôs o segundo e 52 espécies apôs o terceiro, sendo

que 64 diferentes espécies foram coletadas em P. taeda. Jâ em

P. e l l i o t t i i , foram capturadas, apôs o primeiro desbaste, 53

espécies; apôs o segundo, 53 espécies e apôs o terceiro, 58

espécies, num total de 71 espécies. Dentro deste contexto,

pode-se observar que o comportamento da entomofauna infestante

foi similar para ambos os locais estudados, com relapão ao

número de desbastes. No tocante ao total de espécies coletadas,

houve uma leve predominância na comunidade constituída por P.

e l l i o t t i i . Em levantamento realizado por MARQUES (1984), foram

citadas 26 espécies em P. taeda, das quais 18 estiveram

presentes nos levantamentos realizados durante este trabalho,

enquanto CARRANO MOREIRA (1985) identificou 37 espécies em P.

taeda e 35 em P. e l l i o t t i i . Destas, 31 e 30 espécies,

respectivamente, em P. taeda e P. e l l i o t t i i , repetiram-se no

presente trabalho. A identificapão das novas espécies

Page 80: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

66

coletadas foi fruto de um trabalho mais apurado de. taxonomia,

tendo sido levado o material entomológico ao Instituto de

Zoologia Florestal da Universidade de Freiburg/Alemanha, além

da visita ao Museu de História Natural de Vi ena/Austria. Das

espécies apresentadas na TABELA í, várias encontram-se citadas

na literatura como pragas florestais. NORRIS et alii (1968)

citaram X. ferrugineus infestando troncos de Theobroma cacao

em Turialba, Costa Rica. SAUNDERS & KNOKE (1967) trabalharam

com tronco de T. cacao i n f e s t a d o com XyJ eborus ferrugineus no

Equador e Costa Rica. ROBERT3 ( 1977) afirma em seu trabalho

que todos os membros da tribo Xyleborini, da família Scolytidae,

são besouros-ambrosia. É hábito desta tribo que as fêmeas

estabeleçam um sistema de galerias em árvores cortadas,

derrubadas ou danificadas, nas quais se reproduzem. ROBERTS

(1977 ) citou ainda como praga de P. taeda, nas Ilhas Fuji, X.

cognatus.

No Brasil, foram citadas por BEAVER (1976) 30

espécies da família Scolytidae em florestas nativas no Estado

do Mato Grosso, com grande possibilidade destas espécies se

constituírem em pragas florestais, sendo que todas elas

ocorreram nas comunidades aqui estudadas.

Verifica-se na TABELA i, que mais de 65* das

espécies foram coletadas simultaneamente em P. taeúa e P.

e l l i o t t i i . Isto denota que este grupo tem pouca especificidade

na escolha da planta hospedeira para procriação, ou

alimentação. Este resultado indica também uma indiferença na

seleção do nicho ecológico. Ressalta, ainda, uma importante

constatação sob o aspecto económico; que é a alta capacidade

Page 81: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

67

de adaptapão destes coleôpteros a florestas homogêneas de

con lf eras.

Na TABELA 1, observa-se que dos 54.023 escolitideos

capturados, 55, 4* foram encontrados em P. taeda, sendo 7, 6'/- no

talhão de primeiro desbaste, 20, 5X no de segundo e 27, 1'/ no de

terceiro. Em F. e l l i o t t i i foram coletados 44, 6* do total, com

5, 9* no talhão de primeiro desbaste, 16, 4* no de segundo e

22, 3* no de terceiro (FIGURA 5). Estas observapões concordam

com MARQUES (1984), quando observou um crescimento populacional

à medida que o povoamento tinha sido desbastado. A relativa

superioridade em P. taeda também concorda com os resultados

obtidos por CARRANO MOREIRA (1985), que coletou 40Xa mais de

insetos em área de P. taeda do que em P. e11iotti i . A menor

quantidade de resina em P. taeda deve facilitar a infestapão

inicial dos Scolytidae.

O gênero Xyleborus foi o que mais espécies

apresentou, com 23 ao todo. As mais importantes quantitativa-

m e n t e foram: X. hagedorni, X. grac i 1 i s , X. 1 i n e a r i c o l 1 is, X.

squamu1atus e X. ferrugineus. O gênero Hypotbenemus a p r e s e n t o u

apenas três espécies, porém as responsáveis por 4 6 , 5 d o s

insetos coletados.

A espécie Hypothenemus eruditus apresentou 46, 68*

dos insetos em F. taeda e 30, i6x dos insetos em P. e 11 iotti i,

valores estes que ficaram cerca de 50* aquém daqueles obtidos

por CARRANO MOREIRA (1985), que obteve 92X em P. taeda e 75* em

P. e 11 iotti i, muito embora, no presente trabalho, H. eruditus

tenha sido a espécie mais freqüente em todos os ecossistemas.

Page 82: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

68

Os resultados confirmam que os resíduos resultantes

da realizapão dos desbastes hospedam os esco1i11 deos. Esta

afirmapão encontra suporte em WOOD (1982b), BERTI FILHO (1982 ),

MARQUES (1984) e PEDROSA-MACEDO (1984).

È importante destacar o grande número de espécies do

gênero Xyleborus e seu crescimento populacional a medida que

os talhões tem maior número de desbastes (Tabela 1). Neste

genêro estão as espécies mais importantes como pragas

florestais, conforme NORRIS et alii (1968 ), BEAVER ( 1976 ),

ROBERT (1977) e GAGNE & KEARBY (1978).

6.2. CARACTERIZAÇÃO DAS COMUNIDADES

Nos talhões de P. taeda, a espécie H. eruditus foi a

que obteve os maiores Índices, sendo que ela sozinha

representou 46,68* do total de insetos coletados nos três

talhões, tendo a maior concentrapão no talhão de 2Q desbaste

com 66, 7*, no de 1Q, com 59,3* e no de 3Q, com 27,9*. Este

decrescimo no talhão de 3° desbaste é devido ao aumento da

freqüência de X. hagedorni neste talhão, com 32,2*. H.

eruditus foi a única espécie muito abundante nos três talhões

e H. hagedorni foi muito abundante no talhão de 3Q desbaste.

Observa-se ainda que X. hagedorni foi a única espécie que teve

um aumento da freqüência em funpão da idade do povoamento

enquanto que H. eruditus teve um decrescimo (Tabela 2).

Supõem-se que este decrescimo ocorra em funpão da

morte dos galhos inferiores, isto é, á medida que o povoamento

Page 83: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

69

, A

se desenvolve, esta morte diminui, diminuindo a incidência ao

grupo Hypothenemus, cuja preferência deve ser pelos ramos

finos. SCHòNHERR (1986) cita que algumas espécies xilôfagas

atacam preferencialmente ramos finos e pequenos caules, nos

quais abrem suas galerias até atingir a medula, onde depositam

os ovos, como por exemplo: os gêneros, Cnes inus e

Hypothenemus, entre outros .

Outras espécies que se destacaram, embora com menor

freqüência, f o r a m X. ferrugineus, X. g r a c i l i s , X. 1 i n e a r i c o l is,

X. bras i 1 i ens i s, X. s quamu 1 atus, H. obscurus, H. bolivianus,

Cryptocarenus s e r i a t u s e C. hevea. M A R Q U E S (1984) não

observou esta mesma tendência devido ao tipo de armadilha

utilizada em seus trabalho, a qual não retinha os insetos de

pequeno porte, como por exemplo H. eruditus. Já nos

levantamentos realizados por CARRANO MOREIRA (1985), a

semelhança foi maior, apresentando pequenas discrepâncias em

espécies menos freqüentes, em vista das armadilhas utilizadas

neste trabalho e naquele serem as mesmas, com pequenas

mod ifi c ap Ses .

Quanto â c 1 assificapão do Índice de abundância,

todas foram c1 assificadas como "comuns", com excepão das

espécies H. eruditus e X. hagedorni já citadas, concordando

com os resultados encontrados por CARRANO MOREIRA (1985).

Este fato pode ser explicado em funpão da concentração de H.

eruditus coletado nestes talhões, ocasionando um aumento

demasiado do desvio padrao da média. Apenas três espécies

foram constantes em todos os talhões de P.taeda, observando-se

Page 84: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

7 0

que a maioria delas foi classificada como acidental e um terpo

como acessória. Quanto ao Índice de constância, os encontrados

no presente trabalho foram inferiores em número de espécies

constantes ao levantamento realizado por CARRANO MOREIRA (1985),

estando o mesmo concordando com MARQUES (1984). No que se

refere â dominância, mais de 50* das espécies foram

c1 assificadas como dominantes nos três talhões.

O Índice de diversidade foi 5.7, 4.9 e 5.3 para os

talhões de 1°, 20 e 39 desbastes respectivamente, observando-se

uma maior diversidade no talhão mais jovem.

Considerando os Índices acima discutidos, pode-se

observar que H. eruditus melhor estabeleceu-se no talhão

mais jovem, com tendência de desaparecimento â medida que

a floresta foi ficando mais velha. Para o gênero Xyleborus

ocorreu o contrário: várias espécies mostraram-se melhor

estabe1ecidas nos talhões mais velhos. Neste gênero estão

as espécies potencialmente mais daninhas como pragas para

os Pinus spp.

Para as áreas com P. e11iottii, os Índices não

sofreram grandes alterações em relapão aos ocorridos em P.

taeda, podendo-se considerà-1 as como ecossistemas muito

semelhantes. A espécie H. eruditus representou 30,16* dos

insetos coletados nestas áreas, seguida por X. gracilis, com

16,57*, X. hagedorni, com 9,9*, e X. 1 inearico 11 i s com 7,1*.

H. eruditus foi a única espécie que obteve os maiores

Índices, uma vez que a proliferapão se realiza de forma

favorável e a resistência do ambiente tem sido baixa. A maioria

das espécies foi classificada segundo o Índice de constância

Page 85: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

7 í

como acidental e segundo o Índice de abundância como comum,

exceto H. eruó itus, que foi muito abundante em todos os

talhões, e X. gracilis, no talhão de 3Q desbaste. Segundo o

Índice de dominância, a maioria foi classificada como

dominante. Estes resultados discordam dos obtidos por CARRANO

MOREIRA (1985), que obteve um maior número de espécies

constantes, Esta contradição pode ser explicada pelo fato de

que CARRANO MOREIRA (1985) efetuou seu trabalho durante a

primavera e o verão, épocas mais favoráveis ao vôo destes

insetos, enquanto o presente trabalho foi realizado durante

17 meses, compreendendo duas estações de inverno, período

menos favorável â coleta.

Os Índices de diversidade obtidos foram de 6.4, 5.7

e 6, 0 para 12, 2Q e 3Q desbastes, respectivamente, observa-se

aqui também, uma maior diversidade no talhão mais jovem. Em

P. e l l i o t t i i , observa-se ainda que as espécies mais adaptadas,

em função dos índices estudados, são: X. gracilis, X.hagedorni,

X. 1inearicol1 i s e X. ferrugineus. A e s p é c i e H. eruditus

mostra como em P. taeda, uma diminuição à medida que o

povoamento vai ficando mais velho, muito embora com menores

diferenças para P. e l l i o t t i i . A mesma tendência é observada

para as outras espécies deste gênero. Para as demais espécies

que ocorreram, segundo os Índices não se pode afirmar com

segurança qual será seu comportamento para o futuro.

Page 86: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

7 £

6.3. DELIMITAÇÃO DAS COMUNIDADES

a - Índice de Similaridade

A FIGURA 5 evidencia que a similaridade ê relativamente

baixa entre os talhões, sendo o primeiro agrupamento o

esperado, isto è, agrupamento por idade e não por essência,

seguindo-se os demais de forma aleatória, contrariando os

resultados encontrados por MARQUES (1984), em que os valores

percentuais foram bem maiores.

Ao comparar o número de espécies comuns entre as

comunidades, pode-se observar que MARQUES (1984), entre quatro

comunidades, obteve 65* de espécies comuns a ambos os locais,

enquanto CARRANO MOREIRA (1985), comparando cinco comunidades,

obteve 46* de espécies comuns. No presente trabalho apenas

33* foram comuns para as seis comunidades estudadas. Muito

embora estes três trabalhos serem subseqüentes e realizados

na mesma região, seus resultados não são uniformes, apesar da

vegetapão não ter sofrido alterapão significativa. Esta

discrepância de resultados pode ser atribuída ao maior

número de insetos identificados a nivel de espécie, no presente

trabalho, enquanto MARQUES (1984) e CARRANO MOREIRA (1985)

mantiveram agrupamentos de especies identificadas apenas a

nivel de gênero, o que provocou um decréscimo do valor

numérico da similaridade após cada

traba1ho.

Page 87: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

7 3

b - Percentagem de Similaridade

Neste trabalho, a nível de 5'/- de probabilidade, só

foi encontrada uma média similaridade entre as comunidades.

Isto mostra que as condípòes para o desenvolvimento das

espécies da família Scolytidae são as mesmas para todos os

talhões. S6 houve um destaque quando foi calculada para 10*

de probabilidade, verificando-se alta similaridade entre P.

el1iotti i 2Q e 3Q desbastes. MARQUES (1984) observou uma

distribuição mais heterogênea para P.taeda com diferentes

desbastes.

6.4. EFICIÊNCIA DOS MODELOS DE ARMADILHAS

A análise estatística determinou diferenpas

significativas entre a captura pelo modelo "Marques/Carrano" e

"Marques/Pedrosa" nos diversos locais de coleta. Na FIGURA 6,

visualizam-se os totais de insetos coletados nos diversos

ecossistemas e a quantidade coletada por tipo de armadilha.

A TABELA 4 mostra o número de espécies coletadas por tipo de

armadilha em cada comunidade, observando-se que o modelo

Marques/Pedrosa coletou maior número de espécies em cinco

comunidades, sendo que em apenas uma comunidade este modelo

coletou o mesmo número de espécies coletadas pelo modelo

Marques/Carrano. Esta superioridade em quantidade de insetos

e número de espécies pode ser explicada devido ao painel duplo,

Page 88: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

que tornou o modelo mais eficiente, por sempre haver um

anteparo para interromper o vôo do inseto e coletá-lo.

CARRANO MOREIRA (Í965) já havia sugerido a utilização do

painel em cruz como uma forma de aumentar a eficiência do

modelo Marques/Carrano, a qual foi comprovado estatisticamente

neste trabalho.

6.5. FLUTUAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES

Nos gráficos constantes das Figuras 7 e 6, pode-se

observar que as flutuações dos Scolytidae em povoamentos de P.

taeda e P. e l l i o t t i í são praticamente semelhantes. Seus picos

populacionais ocorreram nos mesmos meses de coleta.

Ao analisar a curva de cada espécie, observa-se que

H. eruúitus também teve curvas semelhantes nas duas

comunidades florestais. Para as demais espécies contidas

nestas figuras, observam-se pequenas discrepâncias, No caso da

espécie X. a f i i n i s , cinco pontos entre os 17 não têm a mesma

tendência, muito embora os fatores abióticos terem sido os

mesmos. Estas discrepâncias devem ser explicadas em função de

não haver uma época desfavorável para o vôo, podendo assim os

insetos voarem 1ivremente o ano todo. È sabido pela biologia

deste grupo que os insetos só voam à procura de novo abrigo

para procriar, o que justifica vôos mais intensos em

determinadas comunidades e ausência em outras, numa mesma

época do ano.

Segundo GAGNE & KEARBY (197 6), os Xyleborus levam 35

Page 89: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

75

dias para completar as fases de ovo a adulto. Durante o

presente trabalho, observou-se que as madeiras foram

infestadas por duas a três gerapões consecutivas, sendo depois

disto abandonadas. Ao observar os grâficos de flutuapão, pode-

se constatar que existem picos com intervalos de 60 e 90 dias.

Diante desta observapão pode-se concluir que para as condipões

edafoc1imàticas da região onde realizaram-se os levantamentos

para o estudo de flutuapão, o ritmo de vôos ê determinado

pela quantidade de madeira disponível e a possibilidade de

reinfesta-1 as, e não por barreiras climáticas. Outro fator

observado foi que a quantidade de insetos que coloniza uma

pepa de madeira vai determinar o número de reinfestapões.

Sempre que colonizapão inicial é intensa, a reinfestapão

é pequena e vice-versa. Muito embora não ter sido observada

uma correlapão significativa com os fatores climáticos, nos

períodos de menores médias de temperatura máxima (APÊNDICE 7)

houve baixa captura para a maioria das espécies (julho/1985,

maio/1986 e julho/1986). Os períodos de não-coleta das

espécies T. vi 11 o sus, X. 1inear i co11i s e X. a f f i n i s podem ser

atribuídos mais ao baixo nivel populacional destas espécies

nestas áreas do que aos fatores climáticos. Também nos

trabalhos realizados por MARQUES (1984) e CARRANO MOREIRA

(1985), na mesma região, estas espécies se apresentaram em

números não significativos, confirmando que elas têm ocorrido

em baixo nivel populacional, se comparadas com outras espécies

Ao sobrepor as curvas referentes ao mesmo periodo (1985 e

1986), observa-se que elas não obdecem a uma mesma tendência,

Page 90: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

7 6

o que reforça a hipótese de que estes insetos estão se

desenvolvendo nesta região sem encontrarem barreira ecológica,

e seu vôo depende apenas da procura- de novos abrigos.

6.6. RITMO DE INFESTAÇÃO

Segundo GRAHAM (1968), MOECK (1970 e 1981),

SAMANIEGO & GARA (1970) e CADE et a l i i (1970), os besouros

ambrosia são atraídos por substâncias voláteis produzidas pela

fermentação anaeróbica de carboidratos da madeira durante sua

deterioração. Os autores afirmaram que esta atração è

exercida tão logo a madeira entre em processo de fermentação.

A intensidade de ataque depende ainda do tamanho da população

no ecossistema, o que determina uma maior ou menor pressão de

destruição da madeira, e das condições de temperatura para

acelerar o processo de fermentação e, em conseqüência, a

atração. Nas Figuras 9 e 10, observa-se que ao 302 dia de

estocagem, para as condições do local do presente trabalho, a

infestação foi insignificante. Esta baixa infestação pode ser

atribuída ás condições que não deviam ser favoráveis para uma

fermentação rápida e a níveis populacionais relativamente

baixos. Observando-se os gráficos, nota-se uma crescente

infestação na madeira aos 60, 90 e 120 dias de estocagem no

campo, ocorrendo, depois disto, uma estabilização. O aumento da

infestação ê atribuído a dois fatores: â réinfestação, que

foi observada até três gerações, ou â chegada de um grande

Page 91: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

77

número jâ no primeiro momento. A intensidade de infestapao è W M

proporcionai ao tamanho da populapao. Nos talhões com maior

número de insetos coletados, observou-se uma maior intensidade

de infestapão (Figuras 6, 9 e 10). Esta relapão leva a

crer que o número de insetos presente em um ecossistema ira

determinar o grau de infestapão.

Do ponto de vista de dano econômico, pode-se afirmar

que, para as condipões ambientais da região em estudo, uma

estocagem de 30 dias da madeira no intxrior da floresta, em

qualquer época do ano, nao oferece risco de danos.

A presenpa do fungo que serve de alimento aos

Scolytidae foi observada a partir de trinta dias de estocagem

(TABELAS 6 a 8), intensificando-se esta presenpa apôs 60

dias. No caso de madeira explorada para consumo, na qual a

presenpa do fungo ê indesejável, recomenda-se estocagem por

um limite máximo de 60 dias.

Page 92: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

6.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os vários estudos sobre eficiência de atrativo apontam

o etanol como o mais indicado para captura dos insetos da

família Scolytidae (NORRIS & BAKER, 1969; MOECK, 1970 e

SAMANIEGO & GARA, 1970, entre outros). Nos trabalhos

realizados no Brasil, utilizando armadilhas de impacto, foi uma

prática constante o uso do etanol comercial como atrativo

(MARQUES, 1984; CARRANO MOREIRA, 1985; COSTA et al l i , 1987 e

FLECHMANN, 1989, entre outros). Também neste trabalho foram

realizadas as coletas usando etanoi comercial como atrativo,

obtendo-se um número significativo de insetos coletados. Mas

nesta oportunidade cabe uma discussão mais aprofundada

sobre a capacidade de atração do etanol de maneira genàrica.

Ao comparar os resultados obtidos das coletas realizadas por

armadilhas e os insetos encontrados infestando madeira

estocada na floresta, observou-se que a população infestante

não foi proporcional âs capturadas por armadilhas (Tabela 5).

Neste trabalho, foi observado que espàcies que apresentaram um

baixo percentual de coleta causaram o maior Índice de

infestação, como mostra a TABELA 5. A espàcie X. ferrugineus,

quando analisada sua população sô levando-se em conta as

coletas por armadilhas, apresentou baixo nivel populacional

(0,6* a 3,22'/• ) nas seis comunidades estudadas. No entanto no

estudo sobre infestação de madeira estocada no interior destas

Page 93: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

7 9

mesmas c omunidades, foi a que leve maior percentagem de

colonização, chegando a 77*. Esta discrepância de resultados

pode ser em parte atribuída a uma população baixa da espécie

X. ferrugineus, mas com uma preferencia por colonizar os

troncos maior que as outras espécies; ou a uma segunda

hipótese: a baixa eficiência do etanol para atrair algumas

espécies, entre elas X. ferrugineus. Diante desta constataçao,

propôe-se neste trabalho um estudo de coleta, marcação e

recoleta dos insetos, para que se possa verificar o grau de

eficiência do etanol na coleta das espécies de interesse

econômico, como por exemplo as listadas na TABELA 5.

No estudo da flutuação populacional, foi observado que

coletas em pequenos intervalos, preferencialmente menores que

uma semana, possibilitam observar melhor as correlações

existentes entre o número de insetos coletados e os fatores

climáticos. No sistema de armadilhas por acumulaçao, nao se

pode precisar quando cada inseto é coletado, e se a coleta

for em um intervalo de tempo muito grande, existe a

possibilidade de uma variação climática, na qual as médias não

traduzem a influência efetiva sobre a população. Esta observação

torna-se necessária devido ao clima nas regiões tropical e

subtropical apresentar temperaturas favoráveis ao vôo dos

Scolytidae o ano todo. A região onde este estudo foi realizado

apresenta estas características. A média de temperaturas

máximas em todos os 17 meses foi superior a 18, 5°C,

justificando assim o fato de ter havido coletas durante todos

os meses. Esta é uma região típica, onde os fatores climáticos

são favoraveis para o desenvolvimento dos Scolytidae em todas

Page 94: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

80

as estapoes cio ano.

No estudo de infestapão em madeira estocada na

floresta, observou-se que não hâ época do ano na qual os

insetos promovam maior colonizapao da madeira. O grau de

colonizapão se dâ em funpão do tamanho da populapão, o que pode

ser observado nas Figuras 9 e 10 e TABELA 1. O controle mais

recomendado para evitar a infestapão por Scolytidae é a

rapidez entre a derrubada e a utilizapão final da madeira.

Na região em estudo, observou-se que apôs 30 dias de

estocagem a madeira pode ser infestada e que o aparecimento do

fungo transportado pelo inseto tem sua colorapão preta

aparente apôs 60 dias.

Page 95: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

7. CONCLUSÕES

Nas condições em que foram realizadas as observações,

os resultados permitem concluir que:

1. nas comunidades de P. taeda e P. e l l i o t t i i , ê observado um

crescimento populacional nas áreas com mais idade;

2. não existe diferença significativa entre o número de

espécies em função da idade e das essências em estudo;

3. as espécies mais freqüentes, abundantes, constantes e domi-

nantes nas seis comunidades são: H. eruditus, H. obscurus,

X. g r a c i l i s e X. hagedorni-,

4. hâ maior diversidade nos talhões mais jovens;

5. as armadilhas com painel duplo apresentam maior eficiên-

cia para coletas de Scolytidae;

6. as condições climáticas da região são favoráveis para o

desenvolvimento da família Scolytidae durante todo o ano,

observando-se uma pequena diminuição da população no período

de inverno;

7. o número de espécies que infestaram a madeira estocada no

interior da floresta representa 11 7. do total de espécies

coletadas por armadilha;

Page 96: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

82

8. toda madeira cortada e estocada no interior da floresta

poderá ser infestada quando o tempo de estocagem for supe-

rior a 30 dias, não havendo excepão a nenhum mês do ano;

Page 97: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

A P Ê N D I C E

Page 98: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

84

A P Ê N D I C E i. Número mensal de in e total por espécie desbaste. Telêrnaco

setos coletados e identificados, em Finus taeda , apôs o primeiro.

Borba, PR, 1985/86.

ESPEÒIE 1 2 3 4 5 C 6

0 L 7

l T 8

A S (smait) 9 10 11 12 13 14 15 16 17 T :

Coccolr/pts pilEim 1 1 2 0,04 Corihylocurus remculus 1 1 0,02 Corthylus jp3 3 7 3 2 15 0,35 Corihy1 us SP5 1 1 0,02 Corthylus ibrupteiecliris 2 0,04 Corthylus comxiciuói 2 13 7 9 6 37 0,8? Corthylus leUoeri 22 2 0,04 Corthylus Buijpessis 2 21 3 9 1 2 1 15 1 55 1,30 Corthylus pipuhBS 2 4 1 7 0,16 Corthylus rohustus 1 1 2 0,04 Corthylus sutunlis 7 6 19 0,45 Cryptocârms óiiâesitus 1 1 0,02 Cryptocimus heiett <I V 3 4 ? 3 4 1 6 4 32 0,76 Cryptocimus ser 11 tus 2 2 2 2 8 0,15 Bylocurus spj 1 1 2 0,04 ttylocurus jp̂ 1 1 2 0,04 Bylocurus spj 1 1 2 G, 04 Hylocurus óimrphus 1 1 0,02 Bylocurus trispiBitus 2 2 0,04 Bypothenemis boi ir i mus 23 13 67 11 4 4 6 18 10 2 8 6 184 4,35 Bypothenemis eruôitus 7 218 86 150 36 52 87 10 35 251 196 58 72 32 415 586 211 2508 59,30 Bypothesem 0bscurus 6 1? 9 6 15 9 8 3 6 1 2 2 2 5 12 4 111 2,63 MicrocorlhyJus linim 2 11 1 2 1 1 2 1 21 0,50 Microcorthylus mutissimis 6 3 3 1 2 1 16 0,40 floBírthm brísilieasis 1 7 11 4 2 25 0,60 Pigiocem puBtictus 1 1 0.0? Stembthrus sutunlis 1 1 1 3 0,03 Theoborus riílosus 1 1 2 0,04 TricoJus sp 3 1 4 0,05 Tricolus Jffiüís 2 3 2 7 0,17 TricoJus bifiúus 5 6 12 23 0,54 Tricolus perniBUlus 4 4 0,05 TricoJus subincisunlis 4 4 0,05 lyleborus i f f ÍBIS 7 27 6 9 3 52 1,23 lyleborus biserutus 1T 4 1 1 7 4 2 36 0,85 lyleborus bnsiliensis 13 3 6 6 1 1 6 2 1 41 0,97

Page 99: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

67

APÊNDICE 2 . . . . Continuação

C O L E T A S (sensais) ESPÉCIE 1 2 3 5 6 7 e 9 10 11 12 13 14 15 16 17 T I

Sflebom calbarinensis r 10 2 T í 5 32 G, Tfc-Xyleborus ferrogioeus T 13 25 31 15 2 22 20 1 136 3,22 lyleboros gncilis 2 63 a 24 12 14 16 2 10 19 12 lfi 37 17 20 27 16 336 7,95 ijkbom higeáorni 4 10 i 2 2 2 3 29 0,65 Sylehorus lmaricollis 11 3 9 15 20 1 63 1,49 lyiebom neirai i 5 1 1 í 0,15 fyleborus pângui/ecsis 10 11 2 3 1 1 2ê 0,66 fyJeborus pseuâogrícilis 3 1 4 0,05 Ijlebom retum 45 S 52 94 15 2 216 5,1! lyJeborus spinolosus í 4 1 6 0,14 lyJeborus spioosolus 2 2 4 0,05 lyleborus sçumJàtus 21 10 36 11 33 12 3 2 1 129 3,05 lyJebom rolvvlus 1 1 0,02

TOTAL 33 461 221 415 125 192 262 44 5? 405 260 09 169 57 466 703 266 4227 100, G

Page 100: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

66

APL.íDICE 2. Número mensal de insetos coletados e identificados, e total por espécie em Pinus taeda, apôs o segundo desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86.

C 0 L E T k S (nensais| ESPECIE 1 2 3 4 5 6 1 6 9 10 11 12 13 14 15 16 í? T I

ÁsphicraBus nsilis 5 13 16 0,16 Cnesim nora-teuloBicus 3 i 1 5 0,04 Corthylus spj 1 1 2 0,0? Corthylus spj, 2 2 1 5 0,04 Corthylus abrupledeclifis 5 4 1 2 12 0,11 Corthylus cmexkauái 13 í 14 0,13 Corthylus letmri 1 1 1 1 4 0,04 Corthylus nudipennis 10 13 ! r 6 2 45 0,41 CorlhyJus papulans 4 4 0,04 Corlhylus robustus 6 6 0,05 CorlhyJus schautussi 3 6 12 9 32 0,29 Corthylus suturalis 16 6 16 0,14 Cryptocarenus diadeaatus 3 9 12 5 20 1 11 61 0,55 Cryptocarenus heteat b 24 31 19 6 1 1 r 15 7 16 3 17 6 9 12 7 189 1,71 Cryptocarms seriatus 14 60 53 24 25 1 2 5 13 34 • 52 3 6 2 4 16 14 326 2,96 Dryocoetoides alter 1 1 2 4 0,04 Bylocurus disorphus 1 1 0,01 Hyptthenews boliriaous 1 3b 69 51 5 25 11 26 22 39 1 9 6 303 2,74 Bypothesms eruóitus 45 645 665 1249 215 ITT 232 10T 167 796 613 139 66 47 68? 1016 274 7361 66,70 Bypotheoeeus obscuras V 30 29 lí 2 25 4 27 22 24 1 3 6 16 235 2,12 Microcorthyius ainlaus 11 40 lb 5 1 2 1 5 3 1 91 0,8? Microcorthyius ainulissimis 3 21 lb 9 7 2 64 0,58 Monarthrm brasiliensis 11 12 21 3 47 0,42 Pagioctrus puBtactas 1 1 2 5 0,04 Smpsooius daapfi 6 2 6 0,07 Sternobothrus suturalis 1 2 1 3 7 0,06 Theoborus riUosus 15 1 1 7 24 0,2? Tricolus affiais 1 1 0,01 Tricolus bifiòus r 4 2 13 0,1? Tricolus seaez 9 9 0,06 Tricolus subiBCisuralis 5 13 22 3 1 44 0,4«

Page 101: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

67

APÊNDICE 2 . . . . Continuação

C 0 L. E T A S {•ensa 3 s ) ESPÉCIES i i 3 4 5 6 T 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 T 1

XyJeborus affinis 21 Î 6 44 0,40 Xyleborus biseriatus it 20 16 4 2 3 75 0,66 Xyleborus brasilieBSis if if 12 1 T 1 11 11 4 5 86 0,77 Xyleborus calbariseosis 23 55 29 4 7 32 1 3 6 6 166 1,52 Xyleborus íerrugiaeus 14 23 23 14 26 6 32 20 1 2 2 163 1,41 Xyleborus gracilis 12 as 106 09 46 24 12 7 33 56 41 6 1 20 62 1 586 5,30 Xyleborus bageâorai 21 15 10 50 5 46 11 34 136 147 24 44 1 13 36 599 5,41 Xyleborus lioearicollis ' 25 23 13 11 3 5 4 4 17 105 0,95 X/hborus Beirai 9 ? 2 2 2 6 12 11 1 52 0,47 Xyleborus paraguayeasis 15 2Í 5 2 49 0,44 Xyleborus pseudogracilis 9 4 1 14 0,13 Xyleborus re tus us 12 2 8 7 6 1 1 40 0,36 Xyleborus solitariaas 1 1 0,01 Xyleborus squaaulatus 6 9 4 1 21 31 6 1 5 86 0,79 Xyleborus truncatellus 9 6 1 16 0,14 Xyleborus rolrulus 1 1 0,01

TOTAL m 1026 1383 1812 555 244 420 183 390 1113 100! 181 170 60 745 ilTÎ 405 11065 100,0

Page 102: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

88

APÊNDICE 3. Número mensal cie insetos coletados e identificados, e total por espécie em Pinus t a e d a , após o terceiro desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86.

C 0 L E T ¿ S {cessais) ESPÉCIES 1 2 3 4 5 6 7 6 9 10 11 12 13 14 15 16 17 *

I :

ÁBphicmui nsilis 5 5 5 4 4 1 i 24 0,16 Cues ¡BUS iryognphus 1 1 0,0! Corlhylocurus nrmculus 15 4 4 13 1 37 0,25 Corlhylus jp̂ ! 3 4 0,03 Corlhylus abrupleäecliris 31 80 2 15 132 0,90 Corlhylus conmieauöi 4 19 1« 4 45 0,31 Corlhylus Buiipsonis 37 4 41 0,2! Corlhylus robuslus 3 6 11 0 , Oí Corlhylus schiufussi 13 52 ia 32 16 13 l i 16 4 1 186 1.27 Corlhylus sutunüs * 1 5 0,03 Cryptoamus 6i¡óea¡tus 13 9 1 16 39 0 , 2 ?

Cryplocirenus heme 82 131 31 IT 42 17 4 13 16 39 66 44 53 17 16 72 22 664 4,67 Cryptocirenus ser i i tus 36 10? « 65 45 4 44 9 25 56 63 30 90 33 20 182 36 691 6, Of Dryocoetoiies iiier 9 1 10 0,0? Hylocurus spj 2 1 1 4 0,03 Bypotheoesus bohvims 4 T9 62 4 9 4 9 1 62 234 1,60 Hypolhtams eruditus « 1T1 160 1206 156 73 75 44 54 46 99 4 21 97 600 690 549 4094 27,96 Hypolheneaus obscuras 21 56 M 300 76 34 71 63 94 36 35 27 14 12 5 97 75 1064 7,26 Microcorliylus eisim 101 32 5 2 2i 6 9 2 1 160 1.23 Microcorthylus tinutissimis 71 46 3 2 3 22 12 10 2 171 i. 17 Mirthria ip 13 4 17 0,1? Mirlhrta brisilieasis 12 4 * •9 1, 30 0 . 2 !

Pspocerus puntidos 4 4 26 34 0,2; Heleobius couUctus 4 4 0.03 SáBpsonius isstpii 4 4 0,03 Stembothrus suturilis 4 6 9 6 5 5 13 52 0,31 Theoborus villosus 4 4 0,03 TricoJus ¡ff¡Bis 4 4 0,03 Tricolus bifiôus 4 5 9 O.Oi TricoJus elegitus 4 4 5 4 4 21 0,M TricoJus pemoulus 4 4 0,03 TricoJus seaez 4 4 5 4 4 21 0,14 Tricolus subiocisunJis 4 • 4 G, 03

Page 103: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

A P Ê N D I C E 3.... C o n t i n u a p ã o

ESPÉCIES 1 2 3 4 5 C 6 0 L T E T 8 A S 9

(Bensais) ID 11 12 13 14 15 16 IT T I

Sylebom 3ffiais 4 5 í

1 1

10 0,0T Sylebom biseriilus 4 10 4 9 2 í

1 1 43 0,3»

Sylebom bnsilieasis 50 56 22 IT 31 1 4 26 14 8 4 4 4 36 9 29! ¡,65 Sylebom cithirioensis 4 4 0,03 Sylebom eiilis i • 1 0,01 Sylebom ierruíineus 54 « 127 n 35 2T 13 4 13 9 4 48 48 46» 2,81 Sylebom trscilis 50 165 35 Í2T 49 36 9 9 21 8 2T 12 40 180 158 88 1014 6, Sí Sylebom bsßöorni 4 48 115 285 20t 497- 254 120 283 194 489 555 IT 93 58 1T4 3394 23,20 Syleboms íimricoliis 4 13 22 4 6 86 9 13 4? 103 65 636 4,34 Sylebom nei ni 4 5 9 0,06 Sylebom obtusiimcjtus 1 1 0,01 Iyleborvs pinpnyeBsis TI 83 13 167 i. » Sylebom pseudotnciHs 43 4 4* 0,32 Sylebom re tusas 66 30 26 66 31 4 1 224 1,53 Sylebom sentosus 4 4 4 4 H 0,1! Sylebom spiooJosus 3 1 3 T 0,05 Sylebom SpiBOSBlUS 1 3 2 6 0,04 Sylebom sqvmliius 28 4? 13 T9 27 IT 44 4 22 36 13 4 1 54 T 398 2,7? Sylebom truncêtellus 4 9 8 21 0,H

TOTAL 549 1015 466 2643 961 499 903 456 496 580 630 650 T9T 2TT 1048 1610 i í 76 14816 100.0

Page 104: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

90

A P Ê N D I C E 4 . N ú m e r o m e n s a l de i n s e t o s c o l e t a d o s e i d e n t i f i c a d o s ,

e t o t a l por e s p é c i e em Pinus elliottii, a p ô s o

p r i m e i r o d e s b a s t e . T e l ê m a c o B o r b a , PR, 1 9 8 5 / 8 6 .

ESPÉCIES 1 2 3 4 5 C 6

0 L T

E T 8

A S

9

(censáis) 10 11 12 13 14 15 16 1? m 1 I

Asphicranus rasilis , 3 6 3 12 0,3C

CBBSÍBUS bispisatus 2 2 0,06

CnesiBUS dryoçraphus 1 1 2 0,06

Cms ¡BUS BOTL-teutCBÍCUS 2 1 3 0,09

Corthylus sp¿ 3 1 i 1 1 ? 0,22

Corthylus spj 1 8 3 8 6 2 1 1 2 3 5 42 1,33 Corthylus sp^ 1 6 1 1 1 1 11 0,35 Corthylus spj 2 1 1 1 1 6 0,19 Corthylus abruptedecliris 4 3 1 0,25 Corthylus coBmicauda 1 2 ! 4 0,13 Corthylus Buáipennis 2 1 12 4 2 12 2 2 1 38 1,20 Corthylus papulans 1 11 12 0,3t Corthylus pustactus 1 1 0,03 Corthylus robustas 1 3 1 8 3 16 0,51 Corthylus schaufussi 3 12 2 16 4 1 1 3 1 1 3 49 1,55 Corthylus suturalis 1 i 1 9 0,2t Cryptocaresus diaòesatus 2 29 1 1 1 1 4 2 1 42 1,33 Cryptocarenus hereat 33 3í 13 14 6 4 2? 5 12 15 9 T Î 17 14 4 5 228 7,22 Cryptocarms s er ja tus 9 35 14 11 15 1 15 4 8 1 ? 3 8 9 5 16 1 162 5,13 Dryocoetoides alter 1 1 0,03 Hylocurus dieorphus 1 2 1 4 0,13 Bypotheseaus bol i vianus 20 12 10 9 3 2 4 1 5 66 2.05 Hypo then emis eruditus 59 231 46 152 108 39 48 49 28 23 24 14 16 24 64 63 46 1034 32,70

hypotheaemis obscurus 6 69 21 5? 72 13 16 16 10 3 8 3 1 5 4 3 6 300 9,45 Microcorthylus ein ¡sus 18 31 1 6 12 2 2 2 1 T5 2,31 Microcortbylus sinutissimis 15 20 10 10 2 2 5? 1,80

Moaarthrus brasiließsis 1 1 1 3 0,05 Mosarthrus cristatus 2 4 4 1 11 0,35

Fagiocerus pua tac tus 3 2 2 1 0,25

Fseudothysasoes bellus 1 1 0, Oi Fteleobius COB tac tus 2 2 4 0,13

Sternobothrus suturalis 2 1 3 i 5 i 13 0,4i Tricolus îp 1 1 0,0; Tricolus bifidus 2 2 0,06 Tricolus peraasulus 2 2 0,06 Tricolus sesex 11 11 0,35 Tricolus suhiBcisuralis 2 1 2 13 i 11 30 0,95

Page 105: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

91

A P Ê N D I C E 6.... C o n t i n u a ç ã o

C Ol E T A S (Benlais) ESPÉCIES ¡ 2 3 4 5 6 T 6 9 10 11 12 13 14 15 16 IT T r

ïyleborus ¡{finis 2 2 4 0,13 ïyleborus biseriitus 14 5 2 1 12 1 35

1? l,ii

ïyleborus bmilieosis 1 1 1 1 T 6 35 1? 0,54

ïyleborus ferrugioeus 1 2 2 10 1 3 19 0,60 ïyleborus gracilis 21 M 22 62 56 15 11 2 T 11 5 IT 12 45 36 13 389 12,30 lyleborus higeôorui 6 21 26 2 2 6 19 6 3 4 13 110 3, M ïyleborus linesricollis 13 3 33 1 5 4? 15 11? 3, TO ïyleborus a ein i 1 1

2 1 2 0.06

lyleborus parèguiyensis 2 1 3 0,09 ïyleborus pseuáogracilis 1 2 2 3 2 2 12 C, 3t lyleborus retusus 20 1 IT 36 16 3 95 3,01 lyleborus seetosus 1 1 1 3 0,05 ïyleborus solitáriBus 6 1 7 0,22 ïyleborus spioolosus 1 12 • 2 15 0,46 ïyleborus squwiUtus 1 1 1 2? 15 2 1 2 1 2 56 i, TT ïyleborus trvocitellus 1 1 2 0,06

TOTAL in 590 155 49T 363 HT 1T2 13? TO Ti 63 43 82 122 196 156 130 3163 100,0

Page 106: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

9 E

APÊND ICE 5. Número mensal de insetos coletados e identificados, e total por espécie em Pinus elliottii, após o segundo desbaste. Telêmaco Borba, PR, Í985/86.

C O L E T A S (mensais ) ESPÉCIES 1 ? 3 4 5 6 ? 8 9 10 11 12 13 14 15 16 1? T 2

Cbrmesus sp 1 3 1 2 1 6 0,05 Caes i nus áryograpbus 1 1 0,0! CnesiBus Bora-teutoBicus i 7 6 0,05 CorlhyJocurus rernacuJus 12 12 0,13 Corlhylus sp¡ 4 4 1 2 11 0,12 Corlhylus íp¿ 3 1 2 1 ? 0,06 Corlhylus spj 1 31 11 43 0,46 Corlhylus spj 3 1 3 ? 0,06 Corlhylus abruptedecliris 1 1 0,01 Corlhylus coBvexiciuda 40 1 1 6 50 0,56 Corlhylus nuó¡penáis 24 11 6 41 0,46 Corlhylus papulans 16 10 10 36 0,41 Corlhylus robustus 7 12 19 0,21 Corthylus schaufussi 11 2 11 24 0,2? Corlhylus suturalis 14 12 26 0,25 Cryptocireaus d ¡atiesa tus 4 1 1 12 1 1 20 0,23 Cryptocareuus hereje 2! 52 2 49 9 13 13 3 9 11 11 1? 21 13 35 20 60 365 4,12 Cryptocarenus seriatus 42 1 23 16 3 3 3 3 16 9 12 10 7 37 73 50 310 3,50 Dryocoeloióes titer 10 10 0,11 HyJocurus dmorpbus 16 1 23 42 0,47 BypotheBWs bol i nanus 1 134 33 6 9 5 12 25 26 5? 71 381 4,30 HypotheBems erudiius 103 192 61 418 81 89 168 31 40 58 12? 23 46 78 34? 545 251 2660 30,00 Rypothenemis obscurus 1? 13 3 50 23 22 30 16 10 16 7 3 3 6 11 101 17 408 4,60 Hicrocorlhylus ais ¡mis 25 31 1 1 5 1 6 1 5 12 66 0,95 Microcortbylus BÍBUÜSSÍBUS 10 12 1 6 10 4 31 74 0,84 tionarthruB brasil¡ensis 1 2 2 1 6 0,07 Fagiocerus puntactus 12 11 12 11 46 0,5? Pteleobius COÜtac tus 5 6 11 0,1c Saepsonios óaapii 15 21 0,24 Stemobothrus sp 1 2 1 4 5 5 16 0,20 Steraobothrus sutural¡s 13 1 1 24 0,2? Tbeoborus villosus 16 1 1 16 0,20 Tricolus tp 1 1 0,0! TricoJus affinis 1 1 0, Oí Tricolus perdiligens 2 2 0,0? TricoJus senei 1 1 0,0! TricoJus subincisuralis 1 1 0,0i

Page 107: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

APÊNDICE 5. Continuapão. . . .

C O L E T A S . { m e n s a i s j E S P É C I E S i 2 3 4 5 6 » 6 9 10 11 12 1 3 1 4 1 5 1 6 17 T I

Sylebom ¿¡fiais 2 3 1 0 7 2 1 0 5 2 0 , 5 5 Sylebom bisseriätus í 11 2 1 1 1 7 4 2 0 , 47 Sylebom alhirinensis 5 lt - 2 ! 0 , 2 4 Syleborus ferrugioeus 1 5 2 3 2 1 2 1 2 1 3 3 5 i 3 2 9 1 9 6 2 2 1 ? 2 , 4 5 Sylebom gracilis 5 ? 8 9 9 3 1 « 6 6 5 ? 3 0 2 9 2 5 4 6 3 0 4 0 5 6 9 8 1 0 ? 3 7 2 1 3 3 6 1 5 , 1 0 Syleborus bigeáoroi 15' 2 i 1 6 3 ! ( 1 4 5 37 2 0 ' 2 6 2 4 3 8 5 0 13 7 1 1 6 5 1 5 7 7 3 c 6 , 3 0 Sylebom liaesricolis « 4 1 31 1 l i 2 3 0 1 5 2 4 2 6 1 4 6 , 9 ? Syleborus Beirai 1 3 1 6 3 0 0 . 3 5 Syleborus obliquus 2 2 2 5 11 4 2 1 11 1 ! 11 1 6 2 0 3 9 1 7 5 1 , 9 1 Syleborus paraguayeBsis 5 1 0 31 5 5 2 0 , 5 5 Syleborus retusus 5 1 11 1 6 3 7 2 4 11 37 1 8 9 2 , 1 3 Syleborus spiaolosus 4

i 1 6 1 11 0 , 1 2 Syleborus spinosulus 1 1 r 1 1 0 0 , 1 ! Syleborus sçumlatus 1 6 41 12 8 9 2 8 2 0 21 1 0 2 8 3 0 4 3 2 7 2 2 1 2 2 2 5 2 9 2 5 6 5 6 , 3 ? Syleborus truocatelus 1 1 0 , 0 1 Sylocurus sp 1 1 0 , 0 !

TOTAL 3 « 5 8 0 2 3 7 1 1 6 0 4 0 6 2 8 1 3 8 2 1 8 1 2 1 8 3 3 1 3 4 6 1 8 0 2 9 6 2 7 3 9 5 6 1 5 2 9 1 1 6 3 8 8 5 4 1 0 0 , 0

Page 108: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

APÊNDICE 6. Némero mensal de insetos coletados e Identificados, e total por espécie em Pi nu s el 1iotti, após o • terceiro desbaste. Telêmaco Borba, PR, 1985/86.

ESPÉCIES 1 2 3 4 5 C 6 0 L T E T 8 A S 9

(pensais) 10 11 12 13 14 15 16 1T T z

/nphicrms nsilis 3 1 4 1 9 0,07 Araptus sp 2 2 0,02 Cbrasesus sp i s

£ 3 i 2 1 10 0,0Í Csesisus dryograpbus 1 1 0,0! Cortbylocurus veroaculus 3 1 2 6 0,05 Cortbylus spj 3 4 1 4 1 13 •0,1! Cortbylus abruptedecliris 9 2 3 25 39 0,3? Cortbylus mmicsudi 16 34 2 54 0,45 Corthylus BUÔÍBSBBÍS 13 9 15 6 6 51 0,4? Cortbylus papu laus 9 1 3 13 0,11 Corthylus robustas 3 6 11 0.0Ç Cortbylus mfopilosus 1 i 0,0! Corthylus scbaufussi 26 13 22 1 21 3 86 0,7! Cortbylus sutunlis 3 2 IT 6 1 31 0,26 CryptocireBus diadesatus 19 9 12 3 4 12 1 1 61 0,5! CryptocareBus beieae 23 26 16 21 1 14 12 15 31 55 31 30 2 1T 3T 2 333 2,77 Cryptocaresus seriatus 44 13 4T 15 1 23 31 43 29 23 26 15 19 8 6 343 2,85 íryocoetoides alter 9 12 4 1 3 3 •32 0,27 Hylocurus disiorpbas 6 6 0,07 Bylocurus trispisatus 1 1 0,0! Hypotheaemis boliriasus 42 30 16 11 21 12 18 6 12 1T2 1.« üypotheBemis eruditus 96 222 114 4T6 163 62 50 80 2T 230 210 3T 66 113 T36 636 245 3569 29,70 HypotbeBeaus obscurus 23 5? 21 96 23 19 26 23 23 47 16 1 3 2 12 33 425 3,53 Microcortbylus BÍBÍBIUS 31 10Í 16 12 12 2 1 T T 6 2 6 2 20T 1,72 Microcortbylus siButissms 19 36 4 11 6 6 8 5 11 3 6 115 0,96 HoBartbnm brasiliensis 12 22 2 1 37 0,3! Xonarthrim cristaius 2 2 0,02 Pagiocerus puBtactus 10 6 1 1 16 0,15 Pteleobius contactas 1 1 0,01 Pteleobius birsutus 1 1 0,0! SaspsoBius daspfi 8 3 5 11 0,05 Stersobothrus sp 1 1 2 3 5 1 13 0,10 SterBObotbrus suturalis 13 1 3 2 9 2 3 1 4 38 0,3! Tbeoborus rillosulos 3 3 T 12 2 1 28 0,23 Tricolus affisis 2 3 5 0,04 Tricolus elegatus 2 2 0, Oí Tricolus perdiligens 1 2 3 1 2 1 10 0,10 Tricolus subiBcisuralis 3 2 2 T 0,0t

Page 109: índices Faunísticos e grau de infestação por Scolytidae em madeira de Pinnus spp.

95

A P Ê N D I C E 6.... C o n t i n u a ç ã o

C 0 L E T A S (aensais) ESPECIE 1 2 3 4 5 6 7 6 9 10 11 12 13 14 15 16 17 T r

lyleborus aóelograpbus 1 1 0,01 ïyleborus afíiais 13 5 7 5 50 6 1 16 55 0, 46 ïyleborus biseriatus 13 33 16 15 31 1 1 116 0,94 ïyleborus catharinensis 3 5 2 12 22 0,16 ïyleborus cunea tus 1 1 0,01 ïyleborus ierrugineus 11 56 49 139 40 127 21 14 10 39 21 4 5 336 2,61 ïyleborus gracilis 170 185 110 206 186 313 55 229 32 79 58 34 60 104 275 312 256 2266 16,80 ïyleborus hageóorni 165 31 85 47 129 42 70 31 70 62 50 32 46 177 232 192 1367 11,40 ïyleborus lioearicollis 112 41 64 13 112 43 3 25 23 17 7 17 564 37 976 6,13 ïyleborus eeirai 17 9 7 10 17 60 0,50 ïyleborus obtusitrunca tus 14 3 17 0,14 ïyleborus obJiçuus 11 56 5 22 64 21 6 24 6 16 49 1 235 1.95 ïyleborus paraguayeusis 7 33 16 7 16 10 35 2 126 1,05 ïyleborus pseudogracilii 4 12 3 15 6 40 0,33 ïyleborus reiusus 22 10 17 16 30 30 125 1,04 ïyleborus senlosus 1 1 0,01 ïyleborus spinolosus 11 2 13 0,10 ïyleborus spioosulus 5 3 6 0,07 ïyleborus squam/latus 45 47 15 59 25 30 36 26 33 36 26 4 15 51 44 494 4,10 ïyleborus iruncalellus 7 4 6 1 1 19 0,16

TOTAL T5T 953 371 1465 T06 4M 435 32T 256 712 521 233 323 376 1965 1343 863 12046 100,0

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96

APÊNDICE Médias mensais dos parâmetros meteoro1Sg1 cos registrados na Fazenda Monte Alegre, Município de Telêmaco Borba, PR (julho de 1985 a novembro de 1986 ) .

Prec i p i tap ao Me ses pluvial

t mm)

Temperatura (oC)

Média Máxima Mínima

Umidade relativa (* )

Julho 42, 5 15, 2 20, 8 9, 8 74, 2

Agos to - 16, 7 23, 2 10, 8 62, 5

Se tembro 69, 2 17, 6 24, o," 11, 9 6 6, 6

Outubro 13, 2 19, 9 26, 7 12, 7 65, c

Novembro 149, 3 21, 2 26, 9 13, 8 67, 0

De z embro 58, 6 2 3,2 29, 0 16, 0 62, 7

Janeiro 113,4 22, 4 29, 0 17, 2 69, 4

Fevere iro 173, 6 23, 0 28, 4 17, 3 78, 3

Marp o 79, 0 21, 6 26, 8 17, 0 84, 8

Abri 1 242, 4 22, 0 27, 5 16, 5 81, 2

Ma i o 126, 6 21, 5 26, 7 1 5, 9 75, 5

Junho 133, 4 16, 5 18, 7 12, 2 73, 5

Ju 1 ho 253, £ 17, 2 22, 7 11, 1 76, 0

Agos to 83, 2 15, 8 20, 4 10, 1 77, 5

Setembro 14, 0 16, 4 21, 2 11, 2 76, 0

Outubro 211, 0 18, 0 23, 7 11, 5 71,2

Novembro 83, 0 20, 0 25, 8 12, 4 68, 2

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7. SUMMARY

This. work aimed at defining the characteristics and limits of six forest communities for species of the Scolytidae family (Co 1 eoptera. Order ) . Two types of interception traps, the so called "Marques/Carrano" and "Marques/Pedrosa" types, baited with ethanol were set i.30m high and had their performance evaluated in stands of Finus taeda and Pinus e l l i o t t t i i at the Monte Alegre Farm belonging to Klabin do Paraná Agrof1 ores ta 1 S.A., situated in the Municipality of Telêmaco Borba.

Monthly colections were made from June 1985 to October 1986 alnd communities were characterized by frequency, constancy, abundance, dominance and diversity indexes and delimitated by similarity indexes and percentages.

Harvesting conditions were simulated during 12 months and logs kept in the forest for up to six moths in order to determine the level of infestation of Scolytidae according to felling month and storage time.

54.023 specimens were collected, the vast majority being Ambrosia beetles. 81 species of 22 genera were identified, 23 of these species belonging to the XyJeborus genera.. The species Hypothenemus eruditus represented 39,2* of all samples collected. The most frequent, abundant, constant and dominant species in the six communities were: H. eruditus, H. obscurus, X. g r a c i l i s and X. hagedorni.

It was noticed that 10 species of Scolytidae infested the wood stored inside the forest, the species X. ferrugineus being responsible for 77,40* of the damage caused. Older communities were more infested and the attacK was noticed after 30 days of storage in all months of the year.

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