Individualismo

18
Individualista, eu? Individualista, eu? Antônio Gabriel Filipe Juliana Katherine Luís Otávio

Transcript of Individualismo

Page 1: Individualismo

Individualista, eu?Individualista, eu?Antônio Gabriel

FilipeJuliana

KatherineLuís Otávio

Page 2: Individualismo

Individualista, eu?

A idéia mais comum que temos do individualista é a de alguém que só pensa em si mesmo. Seriam

pessoas com dificuldade de relacionamento e isoladas da sociedade, em uma espécie de

egoísmo.

Page 3: Individualismo

Individualista, eu?

Entretanto, alguns pensadores até valorizam o lado positivo do individualismo, como consolidar

os direitos subjetivos (liberdade individual, privacidade, dignidade, autonomia, etc).Para Aristóteles, todas as coisas são

naturalmente individuais, tendo características próprias – para entender o grupo basta uma

concepção de base.

Page 4: Individualismo

Grécia Antiga

Na Grécia antiga, a vida cotidiana era conjunta. O testemunho de cada um sobre as ações do

outro era importante.O ideal máximo era a conquista da imortalidade: a

única forma de se imortalizar era deixar marcas na memória de gerações futuras.

Page 5: Individualismo

Idade Média

Na Idade Média, quem se torna eterna é a alma, não mais a memória. A religião torna-se o

caminho para a eternidade. Quem dirige a política são os reis. Não precisando mais se preocupar

com a imortalidade e o bem comum, as pessoas passam a cuidar de seus próprios negócios.

Page 6: Individualismo

Idade Média

Desde esse tempo, nossa noção de indivíduo é politicamente conveniente, porque para os

governos é mais fácil que cada um cuide de si e não participe da vida comum.

Page 7: Individualismo

Reforma Protestante

A Reforma Protestante foi uma forma de valorização do indivíduo: a pessoa conquistou o direito de sozinha falar com Deus e ler a Bíblia

em seu próprio idioma.

Page 8: Individualismo

Revolução Industrial

Até a Revolução Industrial, o trabalhador era ligado à terra e às pessoas que lá trabalhavam,

sendo tais relações comunitárias.Com o advento da indústria, o homem passou a

ser ele próprio uma força de produção: o trabalho de cada um começa a ser vendido no mercado,

por contratos.

Page 9: Individualismo

Até quando o individualismo é vantajoso?

Quando a atitude é superdimensionada, o individualismo torna-se uma patologia: a pessoa torna-se isolada e auto-referente. Este processo

leva a dois fenômenos: a morte do espaço público e a cultura do eu.

Page 10: Individualismo

Até quando o individualismo é vantajoso?

Chegou-se a uma era chamada ”consumo de consciência”, com práticas de alcance

espetacular do mercado, como a auto-ajuda, o esoterismo, o culto do corpo e a religiosidade

como fuga da vida pública.

Page 11: Individualismo

Coletivismo X Individualismo

Um exemplo entre a tensão entre o coletivismo e o individualismo, que existe nos dias atuais, é a crise do meio ambiente e as manifestações que tentam reverter a situação. O sujeito compra um carro baseado em seu direito de consumo, sem

pensar nos prejuízos nas gerações futuras.

Page 12: Individualismo

Coletivismo X Individualismo

A Internet nos faz defrontar com o individualismo e o coletivismo: ao mesmo tempo que torna o usuário isolado (apenas com o computador), a

Internet conecta um ao outro, permitindo a comunicação entre pessoas distantes.

Page 13: Individualismo

Soren Kierkegaard (1813-1855)

Para Kierkegaard, a finalidade do homem é tornar-se indivíduo, que tenha relações consigo

mesmo, com as pessoas e com Deus. Tal indivíduo é o oposto do homem da massa (que

não pensa sozinho) e do homem hermético (isolado de outros homens).

É importante que o homem deixe de viver por hábito e encontre uma verdade pela qual queira

viver e morrer.

Page 14: Individualismo

Friedrich Nietzsche (1844-1900)

O filósofo desmistifica a idéia de que se deve trabalhar por grandes ideais coletivos, ou para se

ficar na História. Para ele, o trabalho deve ser feito porque é bom e se gosta de praticá-lo. O

benefício comum é conseqüência: um pesquisador pode descobrir coisas que

beneficiarão outros seres.

Page 15: Individualismo

Friedrich Nietzsche (1844-1900)

Os pensadores que defendem este raciocínio não lidam com dicotomias (Bem/Mal,

individual/coletivo). Tudo está interligado.O individualismo é condenável no sentido de acumular coisas e nunca passar ao próximo.

Page 16: Individualismo

Outras vantagens

Liberdades individuais:

Direito à privacidade, à inviolabilidade do lar, da correspondência, ao direito de locomoção (de ir e vir), de reunião e de livre-manifestação do pensamento.

Tais liberdades são um legado da Revolução Francesa e refletem a ideologia burguesa.

Page 17: Individualismo

Então, qual a desvantagem?

O abandono que se nota não é nas relações coletivistas, mas no espaço coletivo: as praças estão despovoadas. Todavia, surgem outros espaços públicos, como os sites da Internet.

As pessoas também acham que o espaço público não é mais delas. Neste sentido, a crítica ao

individualismo é pertinente.

Page 18: Individualismo

FimFim