INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

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INDÚSTRIA DE PESTICIDAS ABORDAGEM SOBRE O PROCESSO, EQUIPAMENTOS, SEGURANÇA DO TRABALHO E LEGISLAÇÃO APLICADA Apresentação: Valéria Araújo Cavalcant Jun/201 A obra Indústria de Pesticidas de Valéria Araújo Cavalcante foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada . Com base na obra disponível em valeriaaraujocavalcante.blogspot.com .

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INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

ABORDAGEM SOBRE O PROCESSO, EQUIPAMENTOS, SEGURANÇA DO TRABALHO E

LEGISLAÇÃO APLICADA Apresentação: Valéria Araújo CavalcanteJun/2011

            A obra Indústria de Pesticidas de Valéria Araújo Cavalcante foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 3.0 Não Adaptada. Com base na obra disponível em

valeriaaraujocavalcante.blogspot.com.

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• Durante milhões de anos os insetos têm sido os maiores oportunistas, devorando ou destruindo cerca de um terço dos cultivos agrícolas e provocando doenças;

• O controle dos insetos é feito mediante inseticidas bastante poderosos para destruir a proteção de quitina que os recobre externamente, a qual é resistente à maioria das substâncias químicas;

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Pérez,, Carida Noda. Indústria Agroquímica. In: Processos industriais Orgânico.Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbxIAA/apostila-processos-industrias-organicos-cap-5-industria-agroquimica .> Acesso em 03 mai 2011. 126-136p. Cap.5. Apostila

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•Incluem-se ainda os agentes desfolhantes, os dessecantes e as substâncias reguladoras do crescimento vegetal;

•Tecnificação da Indústria Agrícola – Agro-Negócio tem ocorrido com ↑ ênfase nos últimos 35 anos;

• Insumos modernos usados na indústria agrícola: adubos, fertilizantes, agrotóxicos e transgênicos;

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Gonçalves, Marcos Francisco. O Controle de Saúde dos Trabalhadores Expostos.Congresso de Anatomia.2004. Goiânia. Curso: Agrotóxicos.

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Pesticidas - Definição• Agrotóxicos ou Praguicidas ou Pesticidas ou

Defensivos Agrícolas são substâncias químicas utilizadas para prevenir , combater ou controlar uma praga;

• Incluem-se nas pragas: insetos, carrapatos, aracnídeos, roedores, fungos, bactérias, ervas daninhas ou qualquer outra forma de vida animal ou vegetal danosa a saúde e ao bem estar do homem, lavoura, pecuária e seus produtos e a outras matérias primas alimentares.

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Gonçalves, Marcos Francisco. O Controle de Saúde dos Trabalhadores Expostos.Congresso de Anatomia.2004. Goiânia. Curso: Agrotóxicos.

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Pesticidas - Definição•Excluem-se: vacinas, medicamentos, antibióticos

de uso humano e veterinário e os agentes usados para o controle biológico das pragas;

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Gonçalves, Marcos Francisco. O Controle de Saúde dos Trabalhadores Expostos.Congresso de Anatomia.2004. Goiânia. Curso: Agrotóxicos.

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Pragas agrícolasPulgões ou Afídeos: são importantes pragas em cultivos agrícolas e plantas ornamentais

Lagartas

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Pragas agrícolas

Formigas Gafanhotos

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Pragas agrícolasFormigas cortadeiras: as mais conhecidas são as saúvas e as quenquéns. Considerada uma das maiores pragas brasileiras.

Caramujo gigante africano ou Achatina fulica (sucedâneo do “escargot”) introduzido no Brasil tornou-se uma praga no nosso litoral atacando plantas e plantações de cereais

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Pragas agrícolas

Carunchos

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• São besouros que atacam os produtos armazenados como feijão, arroz, trigo,

milho, farinhas e farelos, chás e outros produtos desidratados. Infestam

também produtos industrializados como massas (macarrão), rações de animais e

biscoitos

Caruncho. Pragas on-line. Disponível em: <http://www.pragasonline.com.br/pragas/geral/caruncho.php >. Acesso: 04 jun. 2011

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Besouro do arroz

• Considerado como uma das mais perigosas pragas agrícolas do

mundo;• Nativo da Índia é considerado uma das

pragas mais destrutivas de cereais e sementes;

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Praga Agrícola é encontrada em arroz em aeroporto. 19 Jan. 2011. Mundo.Disponível em: <http://www.achetudoeregiao.com.br/noticias/mundo370.htm >. Acesso em 03 mai. 2011

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USO DE AGROTÓXICOS NO

BRASIL:

o Brasil compõe a lista dos principais consumidores de agrotóxicos. Em

volume, é o maior do mundo, sendo também, um dos

primeiros quando se observa o consumo

por hectare plantado.

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Agência Fiocruz Notícias .Agrotóxicos impactam a saúde do homem e ambiente. MST.23 Mai. 2011. Disponível em: < http://www.mst.org.br/node/11793 >. Acesso em: 03 Jun. 2011.

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USO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL:

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• Brasil é um país de clima favorável a

desenvolvimento de pragas agrícolas com

temperatura elevada e umidade importantes;

• Produtos onde são mais intensamente utilizados

os agrotóxicos são os de produtos de

exportação;

Gonçalves, Marcos Francisco. O Controle de Saúde dos Trabalhadores Expostos.Congresso de Anatomia.2004. Goiânia. Curso: Agrotóxicos.

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Consumo de agrotóxico no Brasil

Em 2008, o Brasil assumiu o posto de maior mercado consumidor de agrotóxicos do mundo

(SINDAG).

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Ministério do meio Ambiente. Produtos agrotóxicos e afins comercializados no Brasil em 2009: uma abordagem ambiental.2009. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/wp-content/files/Produtos_Agrotoxicos_Comercializados_Brasil_2009.pdf >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Ministério do meio Ambiente. Produtos agrotóxicos e afins comercializados no Brasil em 2009: uma abordagem ambiental.2009. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/wp-content/files/Produtos_Agrotoxicos_Comercializados_Brasil_2009.pdf >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Evolução do Produto Interno (PIB) da Agropecuária

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O setor da agricultura está crescendo e superando seu próprio desempenho sucessivamente. Ministério do meio Ambiente. Produtos agrotóxicos e afins comercializados no Brasil em 2009: uma abordagem

ambiental.2009. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/wp-content/files/Produtos_Agrotoxicos_Comercializados_Brasil_2009.pdf >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Ingredientes ativos mais comercializados no Brasil em toneladas, segundo o IBGE (2009)

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Ministério do meio Ambiente. Produtos agrotóxicos e afins comercializados no Brasil em 2009: uma abordagem ambiental.2009. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/wp-content/files/Produtos_Agrotoxicos_Comercializados_Brasil_2009.pdf >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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IA Cana de açúcar

soja milho mandioca citros arroz

TOTAL IAS 63 131 106 8 110 89

1. Glifosato e seus sais

S S S N S S

2.Cipermetrina N S S N N S

3. Óleo mineral N N N N S N

4. Óleo vegetal N N N N S N

5. Enxofre N S S N N N6. 2,4-D S S S N N S7. Atrazina S N S N N N8 .Metamidofós N S N N N N

9. Acefato N S N N S N10 .Carbendanzim

N S N N S N

Relação das principais culturas x dez ingredientes ativos mais utilizados

S = SIMN = NÃOIA=INGREDIENTE ATIVO

Ministério do meio Ambiente. Produtos agrotóxicos e afins comercializados no Brasil em 2009: uma abordagem ambiental.2009. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/wp-content/files/Produtos_Agrotoxicos_Comercializados_Brasil_2009.pdf >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Toxicidade• A toxicidade da maioria dos defensivos é

expressa em termos do valor da Dose Média Letal (DL50), por via oral, representada por miligramas do produto tóxico por quilo de peso vivo, necessários para matar 50% de ratos e outros animais testes;

• Assim, para fins de prescrição das medidas de segurança contra riscos para a saúde humana, os produtos são enquadrados em função do DL50, inerente a cada um deles;

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CORDEIRO, Zilton José Maciel.Uso de Agrotóxicos. EMBRAPA. Disponível em: < http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Banana/BananaJuazeiro/agrotoxicos.htm#toxidade >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Classificação dos pesticidas

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Classe toxicológica

Descrição Faixa indicativa de cor

I Extremamente tóxicos (DL50 < 50 mg/kg de peso vivo)

Vermelho vivo

II Muito tóxicos (DL50 – 50 a 500 mg/kg de peso vivo)

Amarelo intenso

III Moderadamente tóxicos (DL50 – 500 a 5000 mg/kg de peso vivo)

Azul intenso

IV Pouco tóxicos (DL50 > 5000 mg/kg de peso vivo)

Verde intenso

CORDEIRO, Zilton José Maciel.Uso de Agrotóxicos. EMBRAPA. Disponível em: < http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Banana/BananaJuazeiro/agrotoxicos.htm#toxidade >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Diferentes grupos de perigo das substâncias químicas, a dose letal de 50% (DL50[2] comparando-as com as doses mortais aproximadas para o homem

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OPAS,1997

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Associação da classe x toxicidade x cor12 de abr de 2023

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De acordo com OPAS (1997) por lei, todos os produtos agrotóxicos devem apresentar nos rótulos uma faixa colorida indicando sua classe toxicológica.

CORDEIRO, Zilton José Maciel.Uso de Agrotóxicos. EMBRAPA. Disponível em: < http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Banana/BananaJuazeiro/agrotoxicos.htm#toxidade >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Glifosato e seus saisFórmula estrutural do glifosato e representação

em 3D.• O glifosato apresenta ação

herbicida, é registrado para uso em 26 culturas (algodão, ameixa, arroz, banana, cacau, café, cana-de-açúcar, citros, coco, feijão, fumo, maçã, mamão, milho, pastagens, pêra, pêssego, seringueira, soja, trigo e uva);

• Pertence a classe III;

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Ministério do meio Ambiente. Produtos agrotóxicos e afins comercializados no Brasil em 2009: uma abordagem ambiental.2009. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/wp-content/files/Produtos_Agrotoxicos_Comercializados_Brasil_2009.pdf >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Cipermetrina• Apresenta atividade como

inseticida e tem registro agrícola para uso em 16 culturas(algodão amendoim, arroz, batata, café, cebola, ervilha, feijão, feijão-vagem, fumo, melancia, milho, pepino, repolho, soja e tomate);

• Tóxico para organismos aquáticos e abelhas gerando sérios danos ambientais;

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Ministério do meio Ambiente. Produtos agrotóxicos e afins comercializados no Brasil em 2009: uma abordagem ambiental.2009. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/wp-content/files/Produtos_Agrotoxicos_Comercializados_Brasil_2009.pdf >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Óleos mineral e vegetal, 3º e 4º lugares no ranking comercial brasileiro respectivamente

Conta com 19 marcas comerciais, sendo 74% da classe

III, 21% da Classe IV e 5% da Classe II

Conta com 14 marcas comerciais, todas da

Classe IV

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Enxofre• Substância inorgânica que

atua como acaricida, inseticida e fungicida, tem registro para uso em 43 culturas (abacate, abóbora, abobrinha, algodão, alho, ameixa, amendoim, batata, berinjela, café, caju, cebola, citros, coco, couve, couve-flor, ervilha, feijão, feijão-vagem, figo, goiaba, etc).

• Afeta a ciclagem de C e N, porém é pouco tóxico

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Ministério do meio Ambiente. Produtos agrotóxicos e afins comercializados no Brasil em 2009: uma abordagem ambiental.2009. Disponível em: < http://www.ibama.gov.br/qualidade-ambiental/wp-content/files/Produtos_Agrotoxicos_Comercializados_Brasil_2009.pdf >. Acesso em 06 Jun. 2011.

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Ácido 2,4-Diclorofenoxiacético

Fórmula estrutural do 2,4 - D e representação 3D

• Tem registro para uso em 11 culturas (arroz, aveia, café, cana-de-açúcar,centeio, cevada, milho, pastagens, soja, sorgo e trigo);

• Os produtos à base desse ingrediente ativo são classificados, de forma geral, como tóxicos ao meio ambiente (classe III);

• Ação herbicida;

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AtrazinaFórmula estrutural da atrazina

e representação em 3D.

• Tem registro para uso em sete culturas (abacaxi, cana-de-açúcar, milho, pinus, seringueira, etc);

• Altamente tóxica para aves e abelhas e muito tóxica para organismos aquáticos;

• Em 2009 as industrias comercializaram 39 marcas nas classes I, II e III;

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Metamidofós• É inseticida e acaricida

pertencente ao grupo químico dos organofosforados e tem registro para uso em sete culturas (algodão, amendoim, batata, feijão, soja, tomate e trigo);

• Muito tóxico para organismos do solo e altamente tóxico para aves e abelhas;

• Produtos técnicos à base desse ingrediente, em geral, estão na classe II.

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• Fórmula estrutural do metamidofós e representação

em 3D.

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AcefatoFórmula estrutural do acefato e representação em 3D.

• É um organofosforado que pertence à classe dos inseticidas e acaricidas e tem registro para uso em 15 culturas (algodão, amendoim, batata, brócolis, citros, couve, couve-flor, etc);

• Altamente tóxico para aves e abelhas, tóxico para organismos aquáticos;

• Em geral são da classe II e III;

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CarbendazimFórmula estrutural do

carbendazim e representação em 3D.

• É um fungicida pertencente ao grupo químico benzimidazol com registro para uso em quatro culturas (citros, feijão, soja e trigo, e aplicação em sementes de algodão, feijão e soja);

• Muito tóxico para organismos aquáticos, tóxico para aves e abelhas;

• Maior parte dos produtos técnicos 70% estão na classe III

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Comércio dos agrotóxicos por classes de uso principal:

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PRINCIPAIS GRUPOS DE AGROTÓXICOS UTILIZADOS EM 2002

Segundo o SINGAG Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola em relação aos defensivos agrícolas em linha de comercialização por ingredientes ativos em 2002 haviam:

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Total 278 - 100%

Herbicidas : 81 - 29%

Fungicidas : 72 - 26%

Inseticidas : 79 - 28%

Acaricidas : 16 – 6%

Outros : 30 - 11%

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Agência Fiocruz .Agrotóxicos impactam a saúde do homem e ambiente..Notícias. MST.23 Mai. 2011. Disponível em: < http://www.mst.org.br/node/11793 >. Acesso em: 03 Jun. 2011.

CONTAMINAÇÃO50%

Alterações

Morfológicas

PESQUISA REALIZADA NO BRASIL SOBRE O NÍVEL DE CONTAMINAÇÃO POR AGROTÓXICOS ENTRE 2008 e 2009

Significante

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Defensivos agrícolas por marcas/formulações comerciais

1. Inseticidas:

a – Organoclorados. Ex. DDT, BHC, Aldrin, Heptacloro, etc...

b – Organofosforados. Ex. Dissulfoton, Malation, Paration, etc...

c - Carbamatos Ex. Aldicarb, Carbaril, etc...

d – Piretróides. Ex. Permetrina, Deltametrina, etc...

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Defensivos agrícolas por marcas/formulações comerciais

1. Inseticidas:

e - Fumigantes. Ex. brometo de metila, fosfina.

2. Fungicidas :

a - Compostos Inorgânicos de Cobre (oxicloreto de cobre)

b - Mercuriais Orgânicos (aretan – tilex)

c - Dimetil-ditio Carbamatos (ferban – ziran)

d - Derivados da Tiouréia (tiofanato)

e - Compostos Fenólicos dinitrofenóis(dinozeb – DNOC) Clorofenóis (pentaclorofenol)

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Defensivos agrícolas por marcas/formulações comerciais

2. Fungicidas :

f - Fumigantes (brometo de metila)

g - Compostos orgânicos de estanho(brestan – duter)

h - Etileno-bis-ditio carbamatos (maneb – mancozeb)

i - Outros grupos químicos (captan – difolatan – óleo mineral)

3. Herbicidas:

a -   Arsenicais Inorgânicos (arsenito de sódio)

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Defensivos agrícolas por marcas/formulações comerciais

b -   Carbamatos (clorprofan)

c - Compostos Fenólicos (dinitrofenóis e clorofenóis)

d -  Derivados do Ácido Fenoxiaceticos(2,4-D e 2,4,5-T)

e -   Triazinas (ametrina – simazina)

f - Triazólios (amino triazol)

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Defensivos agrícolas por marcas/formulações comerciais

g - Derivados da Anilina (trifluralina – nitralina)

h -  Dipiridílios (diquat – paraquat)

i - Tiol carbamatos (bentio carbe, butilato)

j -   Derivados da uréia ( carbutilato – diuron)

k - Agentes desfolhantes ( DEF – Merfós – folex)

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Defensivos agrícolas por marcas/formulações comerciais

4. Raticidas:

a - de uso restrito (fluoracéticos, fosfatos metálicos,

cianeto de cálcio e brometo de metila) b - produtos

de venda ao público: norbormida – cila vermelha e

anticoagulantes (cumarínicos e indandiona).

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Tempo de desativação do agrotóxico

•DDT: 4 a 30 anos

• Aldrin: 1 a 6 anos

• Heptacloro: 3 a 5 anos

• Lindano: 3 a 10 anos

• Clordano: 3 a 5 anos

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Tipos de intoxicação causadas pelos agrotóxicos

• Aguda - onde os sintomas surgem rapidamente, algumas horas após a exposição excessiva, por curto período, a produtos altamente tóxicos;

• Subaguda - ocasionada por exposição moderada ou pequena a produtos altamente tóxicos ou medianamente tóxicos. Tem aparecimento mais lento e os principais sintomas são subjetivos e vagos, tais como dor de cabeça, fraqueza, mal-estar, dor de estômago e sonolência.

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Tipos de intoxicação causadas pelos agrotóxicos

•Crônica - caracteriza-se por ser de surgimento tardio, após meses ou anos de exposição pequena ou moderada a produtos tóxicos ou a múltiplos produtos, acarretando danos irreversíveis como paralisias e neoplasias;

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Você faz idéia do que um agrotóxico pode causar no seu

organismo? Vejamos um exemplo.

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• ORGANOCLORADOS:

• Inseticida e acaricida

• Vias de absorção usual: oral, respiratória e dérmica

• Atuam sobre a membrana neuronal, axonal, principalmente, lentificando o fechamento dos canais de sódio;

• Interferem no metabolismo de serotonina, noradrenalina e acetilcolina de maneira ainda não esclarecida;

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Gonçalves, Marcos Francisco. O Controle de Saúde dos Trabalhadores Expostos.Congresso de Anatomia.2004. Goiânia. Curso: Agrotóxicos.

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• ORGANOCLORADOS:

• Aspectos toxicológicos : ação sobre o sistema nervoso central em casos agudos.

• Estimulante das enzimas microssomias hepáticas em casos crônicos

• Armazenamento em tecidos adiposos e venenos altamente cumulativos.

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Gonçalves, Marcos Francisco. O Controle de Saúde dos Trabalhadores Expostos.Congresso de Anatomia.2004. Goiânia. Curso: Agrotóxicos.

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• ORGANOCLORADOS: Convulsões são as manifestações mais importantes Insuficiência respiratória; Fraqueza muscular, agitação, mioclonias,

parestesias, confusão mental; Cefaléia persistente, contrações musculares,

tremores, convulsões. Parestesias ( língua, lábio, face e mãos), perturbações no equilíbrio. Perda do apetite, mal-estar geral. Hepatomegalia, lesões hepáticas e renais. Pneumonite química;

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Gonçalves, Marcos Francisco. O Controle de Saúde dos Trabalhadores Expostos.Congresso de Anatomia.2004. Goiânia. Curso: Agrotóxicos.

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• ORGANOCLORADOS:• grande persistência no meio ambiente;

• armazenam-se por toda a vida no organismo vivo em tecido adiposo devido sua lipossolibilidade;

• DDT e BHC encontram-se amplamente distribuídos pelo meio ambiente e podem ser encontrados freqüentemente como contaminantes de alimentos;

• Leis que impuseram restrição a uso desses produtos no país portaria 329 de 02-09-85, tendo o mesmo ocorrido no Estado de São Paulo com lei 4002 de 05-01-84

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Gonçalves, Marcos Francisco. O Controle de Saúde dos Trabalhadores Expostos.Congresso de Anatomia.2004. Goiânia. Curso: Agrotóxicos.

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INDÚSTRIA DE PESTICIDAS• “A indústria mundial de pesticidas agrícolas tem se deparado

com limitações de ordem tecnológica para lançar novos produtos, incorrendo em custos crescentes e no atendimento de exigências quanto à ação de seus produtos sobre o meio ambiente e o homem”

Paulino, Sônia Regina. Indústria de Pesticidas no Brasil: Dinâmica inovadoras e demandas Ambientais .

Universidade estadual de Campinas. Instituto de Geociências. 1993. Biblioteca Digital da UNICAMP. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000062578&fd=y . Acesso em 03 jun. 2011.

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Da produção dos agrotóxicos

• Os agrotóxicos para serem produzidos, exportados, importados, comercializados e utilizados, deverão ser previamente registrados no Ministério da Agricultura;

• Os fabricantes dos produtos a serem comercializados dirigirão requerimento à Superintendência do Meio Ambiente do Ceará (Semace), para fins de cadastramento, que terá validade de 5 (cinco) anos, renovável por idêntico período.

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BARRETO, Hilda Leopoldina Pinheiro. Manual do Trabalho Rural.Abr. 2008. Fortaleza/Ce. Disponível em: < http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/manual-rural-hilda.pdf >. Acesso em: 06 Jun 2011

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POLÊMICA DO USO DO AGROTÓXICO NO BRASIL

• Agrotóxicos X Defensivos Agrícolas• Riscos ao Meio Ambiente e ao Homem X Risco do

Comprometimento de Safras Agrícolas• Ecologistas e defensores do meio ambiente X indústrias

produtora

LEGISLAÇÃO:• Lei 7802/89; 9.974/2000 e Decreto 4.074/2002;NRR-5

–Norma Regulamentadora Rural Nº. 5; NR-4- Equipamentos De Proteção Individual• PLS 190/2010 (?)

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BARRETO, Hilda Leopoldina Pinheiro. Manual do Trabalho Rural.Abr. 2008. Fortaleza/Ce. Disponível em: < http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/manual-rural-hilda.pdf >. Acesso em: 06 Jun 2011

Gonçalves, Marcos Francisco. O Controle de Saúde dos Trabalhadores Expostos.Congresso de Anatomia.2004. Goiânia. Curso: Agrotóxicos.

Page 52: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Decreto 4.074 de 4 de janeiro de 2002 que

Regulamenta a lei 7.802/1989 4.074 de 4 de janeiro de 2002 002•Determina:

“IV - agrotóxicos e afins - produtos e agentes de processos físicos, químicos ou biológicos, destinados ao uso nos setores de produção, no armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem como as substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores de crescimento;”

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Decreto 4.074 de 4 de janeiro de 2002 que regulamenta a lei 7.802/1989

4.074 de 4 de janeiro de 2002 002

•Determina:“X - Equipamento de Proteção Individual (EPI) -

todo vestuário, material ou equipamento destinado a proteger pessoa envolvida na produção, manipulação e uso de agrotóxicos, seus componentes e afins;”

XXI - intervalo de segurança ou período de carência, na aplicação de agrotóxicos ou afins:

a) antes da colheita; b) pós-colheita; c) em pastagens; d) em ambientes hídricos; e) em relação a culturas subseqüentes:

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Decreto 4.074 de 4 de janeiro de 2002 que regulamenta a lei 7.802/1989

4.074 de 4 de janeiro de 2002 002•Determina:

•XXII - Limite Máximo de Resíduo (LMR) - quantidade máxima de resíduo de agrotóxico ou afim oficialmente aceita no alimento, em decorrência da aplicação adequada numa fase específica, desde sua produção até o consumo, expressa em partes (em peso) do agrotóxico, afim ou seus resíduos por milhão de partes de alimento (em peso) (ppm ou mg/kg);

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Decreto 4.074 de 4 de janeiro de 2002 que regulamenta a lei 7.802/1989

4.074 de 4 de janeiro de 2002 002•Determina:

•Art. 31. É proibido o registro de agrotóxicos, seus componentes e afins:

•I - para os quais no Brasil não se disponha de métodos para desativação de seus componentes, de modo a impedir que os seus resíduos remanescentes provoquem riscos ao meio ambiente e à saúde pública;

•II - para os quais não haja antídoto ou tratamento eficaz no Brasil;

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Decreto 4.074 de 4 de janeiro de 2002 que regulamenta a lei 7.802/1989

4.074 de 4 de janeiro de 2002 002•Determina:

• III - considerados teratogênicos, que apresentem evidências suficientes nesse sentido, a partir de observações na espécie humana ou de estudos em animais de experimentação;

• IV - considerados carcinogênicos, que apresentem evidências suficientes nesse sentido, a partir de observações na espécie humana ou de estudos em animais de experimentação;

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Page 57: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Decreto 4.074 de 4 de janeiro de 2002 que regulamenta a lei 7.802/1989

4.074 de 4 de janeiro de 2002 002•Determina:

V - considerados mutagênicos, capazes de induzir mutações observadas em, no mínimo, dois testes, um deles para detectar mutações gênicas, realizado, inclusive, com uso de ativação metabólica, e o outro para detectar mutações cromossômicas;

VI - que provoquem distúrbios hormonais, danos ao aparelho reprodutor, de acordo com procedimentos e experiências atualizadas na comunidade científica;

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Decreto 4.074 de 4 de janeiro de 2002 que

regulamenta a lei 7.802/1989 4.074 de 4 de janeiro de 2002 002•Determina:

• VII - que se revelem mais perigosos para o homem do que os testes de laboratório, com animais, tenham podido demonstrar, segundo critérios técnicos e científicos atualizados; e

• VIII - cujas características causem danos ao meio ambiente.

• § 1º Devem ser considerados como "desativação de seus componentes" os processos de inativação dos ingredientes ativos que minimizem os riscos ao meio ambiente e à saúde humana.

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Decreto 4.074 de 4 de janeiro de 2002 que regulamenta a lei 7.802/1989

4.074 de 4 de janeiro de 2002 002•Determina:

§ 2º Os testes, as provas e os estudos sobre mutagênese, carcinogênese e teratogênese, realizados no mínimo em duas espécies animais, devem ser efetuados com a aplicação de critérios aceitos por instituições técnico-científicas nacionais ou internacionais reconhecidas.

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LEI DOS AGROTÓXICOS GENÉRICOS NO BRASIL

O Projeto de Lei do Senado – PLS 190/2010, que

estabelece regras para o registro dos

agrotóxicos genéricos, fabricação e comercialização foi

aprovado pela Comissão de Agricultura e

Reforma Agrária do Senado dia 12/05/11.

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"Com a aprovação dos agrotóxicos genéricos a agricultura, a indústria agroquímica, bem como toda a cadeia produtiva do agronegócio e os consumidores serão beneficiados, já que vamos deixar de pagar royalties para as multinacionais, produzir os nossos próprios defensivos e, com isso, baratear o preço para os produtores rurais, que irão colocar o alimento mais barato na mesa dos brasileiros"

Senado Aprova Fabricação de Agrotóxicos Genéricos. 17 mai. 2011. Disponível em: http://www.vilhenaagora.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=7654&Itemid=49 . Acesso em : 06 Jun. 2011.

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Pesticidas

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↑utilizados

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Tipos de pesticidas:1. Inseticidas1.1 Inseticidas inorgânicos1.2 Inseticidas derivados de vegetais ou de

produtos orgânicos naturais e orgânicos sintéticos

1.3 Agentes de atração ou repelentes2. Fumegantes3. Nematocidas4. Acaricidas5. Raticidas

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Page 63: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Tipos de pesticidas:6. Fungicidas 6.1 Fungicidas Inorgânicos 6.2 Fungicidas Orgânicos7. Herbicidas

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Fertilizantes – Pesticidas - Praguicidas

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Transgênicos ou OGMs• A introdução de transgênicos na natureza expõe

nossa biodiversidade a sérios riscos, como a perda ou alteração do patrimônio genético de nossas plantas e sementes e o aumento dramático no uso de agrotóxicos. Além disso, ela torna a agricultura e os agricultores reféns de poucas empresas que detêm a tecnologia, e põe em risco a saúde de agricultores e consumidores.

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Transgênicos: ruim para o produtor e para o consumidor. Grennpeace Brasil. Disponível em: < http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Transgenicos/ >. Acesso em: 04 Jun. 2011.

Page 65: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Transgênicos ou OGMs• O objetivo, segundo a corrente de cientistas,

que defende a sua comercialização, é equacionar problemas na agricultura criando espécies mais resistentes, aumentando a produtividade e minimizando, por conseqüência, a incidência da fome em países do Terceiro Mundo.

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Ramos, Jaqueline B. Transgênicos – A controversa interferência na genética. Instituto Ecológico. n 31. Mai/Jun 2000. Disponível em: http://www.institutoaqualung.com.br/info_trans39.html . Acesso em: 4 Jun 2011.

Page 66: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

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Page 67: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Processo de aplicação dos pesticidas

•O pulverizador usado para herbicidas não deve ser usado para a aplicação de outros agrotóxicos;

• A aplicação dos produtos deve ser feita nas horas menos quentes do dia para diminuir a evaporação e facilitar o uso de vestimentas e equipamentos de proteção;

•Durante as pulverizações, as crianças e pessoas que não estiverem vestidas adequadamente devem ficar afastadas para evitar contaminação.

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BARRETO, Hilda Leopoldina Pinheiro. Manual do Trabalho Rural.Abr. 2008. Fortaleza/Ce. Disponível em: < http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/manual-rural-hilda.pdf >. Acesso em: 06 Jun 2011

Page 68: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Processo de aplicação dos pesticidasPulverizador agrícola manual e automático com bico anti-gotejo pode ser adaptado a veículos

Pulverizador agrícola

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Page 69: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Tecnologia moderna para aplicação

• Entre as mais modernas tecnologias de aplicação de agrotóxicos conhecidas e utilizadas no Brasil está a Aviação agrícola que, além de utilizar aeronaves fabricadas no País pela Embraer (EMB200 Ipanema), consegue reduzir a quantidade de agrotóxicos de 60 litros por hectare para menos de 5 l/ha (ultra-baixo-volume ou UBV);

• Reduz também o tempo de aplicação em até 4 X, além da pulverização ser mais uniforme;

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

Page 70: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Avião e pulverizador agrícolas

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http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/apljato.jpg

http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/Helicoptero.jpg

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EPIsArt. 13, da Lei n. 5889 de 08/06/73• 4.1. Considera-se EPI, para os fins de

aplicação desta Norma, todo dispositivo de uso individual destinado a preservar e proteger a integridade física do trabalhador

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

Page 72: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

EPIs4.2 O empregador rural é obrigado a fornecer,

gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento.

4.3 Atendida as peculiaridade de cada atividade, o empregador rural deve fornecer aos trabalhadores EPIs:

I - proteção da cabeçaObs: proteção auditiva quando operar máquina

ruidosac) protetores de cabeça impermeáveis e

resistentes nos trabalhos com produtos químicos

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EPIsII - proteção dos olhos e da facea) protetores faciais destinados à proteção

contra lesões por partículas, respingo, vapores de produtos químicos

c) óculos de segurança contra respingo,para trabalhos que possam causar irritação

e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos

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Page 74: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

EPIsII - proteção dos olhos e da facea) protetores faciais destinados à proteção

contra lesões por partículas, respingo, vapores de produtos químicos

c) óculos de segurança contra respingo,para trabalhos que possam causar irritação

e outras lesões decorrentes da ação de líquidos agressivos

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Page 75: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

EPIsIV - Proteção respiratóriasb) respiradores e máscaras de filtro químico,

para trabalhos com produtos químicos;c) respiradores e máscaras de filtro

combinados (químico e mecânicos), para atividades em que haja emanação de gases e poeiras tóxicas;

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Page 76: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

EPIsV - Proteção dos membros superiores Luvas e/ou mangas de proteção nas

atividades em que haja perigo de lesões provocadas por: produtos químicos tóxicos

VI - Proteção dos membros inferiorese) calçados impermeáveis e resistentes em

trabalhos com produtos químicos

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Page 77: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

EPIsVII - Proteção do troncoAventais, jaquetas, capas e outros paraproteção nos trabalhos em que hajaperigo de lesões provocados por:- produtos químicos

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Page 78: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais para os EPIs:

•Devem obrigatoriamente apresentar CA;•As especificações devem atender as

necessidades de proteção dos produtos químicos;

• Os fabricantes informam como usar, lavar, secar,conservar, periodicidade para troca, precauções durante o uso;

• Em geral informam o tempo útil. Ex: Estas vestimentas não deverão ser usadas para aplicação de agrotóxicos após 35 lavagens;

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

Page 79: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais para os EPIs:

•Devem ser utilizados em boas condições, de acordo com a recomendação do fabricante e do produto a ser utilizado;

•Devem possuir Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho;

•Os filtros das máscaras e respiradores são específicos para defensivos e têm data de validade;

•As luvas recomendadas devem ser resistentes aos solventes dos produtos;

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

Page 80: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais para os EPIs:

• O trabalhador deve seguir as instruções de uso dos EPIs, em especial dos respiradores;

• A lavagem deve ser feita após o uso com água e sabão usando luvas ou seguindo as instruções do fornecedor e separada das roupas pessoais/família;

• Devem ser mantidos em locais limpos, secos, seguros e longe de produtos químicos;

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação.

Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

CONJUNTO HIDRO RELENTE PARA APLICAÇÃO DE HERBICIDAS - Produtos - Artiseg - Artigos de Segurança EPI. Disponível em: < http://artiseg.com.br/Produtos/Detalhes.asp?op=73 >. Acesso 06 Jun.2011

Page 81: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Exemplo • CA: 10.180  • Especificação: Conjunto de segurança,

confeccionado em tecido 50% poliéster 50% algodão ou 100% algodão; com tratamento hidro-repelente e antiaderente; elástico, tecido plastificado de pvc ou polietileno, fecho de contato de poliester, linha de poliester. composto por: camisa com gola ou capuz e calça. camisa com capuz integrado com aba e ajuste facial, abertura para vestir em "v", fechamento em fecho de contato, mangas compridas e cordonel na cintura; calça com cordonel na cintura com ou sem reforço plastificado nas pernas, fechamento em fecho de contato. Variações e modelos: com elástico no punho e na barra, sem proteção, ou proteção abaixo da linha da virilha

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CONJUNTO HIDRO REPELENPEPARA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICO

CONJUNTO HIDRO RELENTE PARA APLICAÇÃO DE HERBICIDAS - Produtos - Artiseg - Artigos de Segurança EPI. Disponível em: < http://artiseg.com.br/Produtos/Detalhes.asp?op=73 >. Acesso 06 Jun.2011

Page 82: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

INTOXICAÇÕES E O USO DE E.P.I. EM AGRICULTORES QUE FAZEM USO DE AERONAVES PARA APLICAÇÃO

DOS AGROTÓXICOS

•Os casos mais comuns são aqueles em que os produtos penetram pela pele;

•EPIs recomendados:• luvas de borracha, compridas e bem vedadas; • capas de plástico, cobrindo todo o corpo (dos punhos ao

tornozelo); • botas de borracha e cano alto; • óculos para serem usados no preparo do concentrado; • chapéu de palha ou plástico; e • respiradores de cartucho (para boca e narinas).

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

Page 83: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

PROTEÇÃO NÍVEL I

A proteção básica, fornece as roupas de trabalho habitual, ou

seja, uma camisa de mangas compridas, calças

compridas, chapéu e meias. Se você pretende adicionar mais proteção dê preferência ao

algodão puro é melhor do que fibras sintéticas;

Evitar o uso de sapatos,  relógio e tiras de

couro na testa, pois este material absorve pesticidas

 e não pode ser limpo;

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Ropa Protectora Contra Pesticidas . Paritarios.cl . El Punto de Encuentros de los Comités Paritarios. Disponivel em: < http://www.paritarios.cl/consejos_ropa_pesticidas.htm >. Acesso em: 06 Jun. 2011.

Page 84: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

PROTEÇÃO NÍVEL II Macacão de algodão puro, sobre as roupas de trabalho regular, avental resistente

a produtos químicos de laboratório para proteção

adicional contra vazamentos acidentai

s , se o líquido atomizado possa atingir a cabeça deve-

se usar capuz.

Luvas resistentes a produtos

químicos, para misturá-los, transportá-los e manusear

os equipamentos concentrados 

o de limpeza;

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Ropa Protectora Contra Pesticidas . Paritarios.cl . El Punto de Encuentros de los Comités Paritarios. Disponivel em: < http://www.paritarios.cl/consejos_ropa_pesticidas.htm >. Acesso em: 06 Jun. 2011.

Page 85: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

PROTEÇÃO NÍVEL IIIQuando a roupa poder tornar-se imbuído do líquido atomizado não haverá ideal , pois todas têm suas vantagens e desvantagens,

assim a escolha vai depender das circunstâncias em que se deve usá-

las, ou seja, do tipo de produto químico.

Por exemplo:roupa descartável contra 

pesticidas seco, roupa impermeável, a borracha, roupa filme -

microporoso -laminado, etc.Em qualquer caso, deve-se sempre

usar respiradores, óculos, luvas e outros equipamentos especiais, se as informações

contidas na embalagem do produto

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Ropa Protectora Contra Pesticidas . Paritarios.cl . El Punto de Encuentros de los Comités Paritarios. Disponivel em: < http://www.paritarios.cl/consejos_ropa_pesticidas.htm >. Acesso em: 06 Jun. 2011.

Page 86: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Transporte de agrotóxicos• Nunca transportar defensivos agrícolas junto

com alimentos, rações, remédios etc.; • Nunca carregar embalagens que apresentem

vazamentos; • Embalagens contendo defensivos e que sejam

suscetíveis a ruptura deverão ser protegidas durante seu transporte usando materiais adequados;

•Verificar se as tampas estão bem ajustadas; • Impedir a deterioração das embalagens e das

etiquetas;

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

Page 87: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Transporte de agrotóxicos• Evitar que o veículo de transporte tenha pregos ou

parafusos sobressalentes dentro do espaço onde devem ser colocadas as embalagens;

• Não levar produtos perigosos dentro da cabine ou mesmo na carroceria se nela viajarem pessoas ou animais;

• Não estacionar o veículo junto às casas ou locais de aglomeração de pessoas ou de animais;

• Em dias de chuva sempre cobrir as embalagens com lona impermeável se a carroceria for aberta.

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

Page 88: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Armazenamento de agrotóxicos

•Evitar temperaturas altas no interior dos depósitos porque podem provocar ruptura dos frascos e possível contaminação na hora da manipulação;

•Altas temperaturas também podem provocar escape de gases tóxicos de embalagens que não foram totalmente esvaziadas colocando a vida das pessoas e animais em risco;

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação.

Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

Page 89: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais sobre armazenamento de agrotóxicos

• Armazenar em local coberto de maneira a proteger os produtos contra as intempéries;

• A construção do depósito deve ser de alvenaria, não inflamável;

• O piso deve ser revestido de material impermeável, liso e fácil de limpar;

• Não deve haver infiltração de umidade pelas paredes, nem goteiras no telhado;

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CORDEIRO, Zilton José Maciel Aplicação de agrotóxicos. acidente/agrotóxico/aplicação. Disponível em: < http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/aplic.htm >. acesso em 06 Jun 2011.

Page 90: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais sobre armazenamento de agrotóxicos

• Funcionários que trabalham nos depósitos devem ser adequadamente treinados, devem receber equipamento individual de proteção e ser periodicamente submetidos a exames médicos;

• Junto a cada depósito deve haver chuveiros e torneira, para higiene dos trabalhadores;

• Um “chuveirinho” voltado para cima, para a lavagem de olhos, é recomendável.

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Page 91: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais sobre armazenamento de agrotóxicos

• As pilhas dos produtos não devem ficar em contato direto com o chão, nem encostadas na parede;

• Deve haver amplo espaço para movimentação, bem como arejamento entre as pilhas;

• Estar situado o mais longe possível de habitações ou locais onde se conservem ou consuma alimentos, bebidas, drogas ou outros materiais, que possam entrar em contato com pessoas ou animais;

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Page 92: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais sobre armazenamento de agrotóxicos

•As embalagens para líquido devem ser armazenadas com o fecho para cima;

•Os tambores ou embalagens de forma semelhante não devem ser colocados verticalmente sobre os outros que se encontram horizontalmente ou vice-versa; Deve haver sempre disponibilidade de embalagens vazias, como tambores, para o recolhimento de produtos vazados;

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Page 93: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais sobre armazenamento de agrotóxicos

• Deve haver sempre um adsorvente como areia, terra, pó de serragem ou calcário para adsorção de líquidos vazados;

• Deve haver um estoque de sacos plásticos, para envolver adequadamente embalagens rompidas;

• Nos grandes depósitos é interessante haver um aspirador de pó industrial, com elemento filtrante descartável para se aspirar partículas sólidas ou frações de pós vazados;

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Page 94: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais sobre armazenamento de agrotóxicos

•Se ocorrer um acidente que provoque vazamentos, tomar medidas para que os produtos vazados não alcancem fontes de água, não atinjam culturas, e que sejam contidos no menor espaço possível. Recolher os produtos vazados em recipientes adequados. Se a contaminação ambiental for significativa, avisar as autoridades, bem como alertar moradores vizinhos ao local.

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Page 95: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Recomendações gerais sobre armazenamento de agrotóxicos

• Não guardar defensivos agrícolas junto com alimentos, rações e/ou medicamentos de uso pessoal nem veterinário, nem dentro de casa mesmo que seja por pouco tempo;

• Não fazer estoque, comprar apenas o necessário. Mantê-lo seguro, em local devidamente isolado e garantido o acesso somente a pessoa autorizada;

• No caso de rompimento da embalagem, cobri-la com outra de plástico transparente garantindo as informações do rótulo;

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Page 96: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Compra de agrotóxicos• Os agrotóxicos só poderão ser comercializados

diretamente ao usuário mediante apresentação de receituário próprio emitido por profissional legalmente habilitado, que é o engenheiro agrônomo ou engenheiro florestal;

• A receita deverá ser emitida em, no mínimo, duas vias, destinando-se a primeira ao usuário e a segunda ao estabelecimento comercial, que a manterá à disposição dos órgãos fiscalizadores pelo prazo de 2 (dois) anos após a sua emissão;

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BARRETO, Hilda Leopoldina Pinheiro. Manual do Trabalho Rural.Abr. 2008. Fortaleza/Ce. Disponível em: < http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/manual-rural-hilda.pdf >. Acesso em: 06 Jun 2011

Page 97: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Compra de agrotóxicos• Deverá ser específica para cada cultura ou

problema e conterá, dentre outras informações: o nome do usuário, da propriedade e sua localização, com o respectivo diagnóstico; o nome do produto que deverá ser utilizado; a cultura e áreas onde serão aplicadas: as doses de aplicação e quantidades totais a serem adquiridas; a época de aplicação; o intervalo de segurança; as precauções de uso; orientação quanto ao manejo integrado de pragas e quanto à obrigatoriedade de EPI.

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BARRETO, Hilda Leopoldina Pinheiro. Manual do Trabalho Rural.Abr. 2008. Fortaleza/Ce. Disponível em: < http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/manual-rural-hilda.pdf >. Acesso em: 06 Jun 2011

Page 98: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Compra de agrotóxicos• Diante da carência de profissionais habilitados,

o CREA autorizou a emissão de receituário agronômico pelo profissional que seja, ao mesmo tempo, responsável técnico pelo estabelecimento comercial que vende os produtos, desde que esteja devidamente registrado no CREA;

• É vedada a comercialização e a utilização de agrotóxicos organomercuriais e organoclorados em todo o Estado do Ceará, nos termos dos artigos 27 e 28 da Lei Estadual 12.228/93;

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BARRETO, Hilda Leopoldina Pinheiro. Manual do Trabalho Rural.Abr. 2008. Fortaleza/Ce. Disponível em: < http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/manual-rural-hilda.pdf >. Acesso em: 06 Jun 2011

Page 99: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Compra de agrotóxicos• Procurar orientação técnica com o

engenheiro agrônomo ou florestal; • Solicitar o receituário agronômico, seguindo-

o atentamente; • Adquirir o produto em lojas cadastradas e de

confiança; • Verificar se é o produto recomendado (nome

comercial, ingrediente ativo e concentração); • Observar a qualidade da embalagem, lacre,

rótulo e bula;

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Page 100: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Compra de agrotóxicos• Observar: prazo de validade, o número de lote e

a data de fabricação devem estar especificados; • Exigir a nota fiscal de consumidor

especificando o produto;

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Page 101: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Receituário Agronômico•Somente os engenheiros agrônomos e

florestais, nas respectivas áreas de competência, estão autorizados a emitir a receita;

•Os técnicos agrícolas podem assumir a responsabilidade técnica de aplicação, desde que o façam sob a supervisão de um engenheiro agrônomo ou florestal (Resolução CONFEA No 344 de 27-07-90);

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Page 102: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Receituário Agronômico• Para emissão da receita o técnico deve fazer a

visita ao local com problema para avaliar, medir os fatores ambientais, assim como as conseqüências fitossanitárias que possam ocorrer na adoção de prescrições técnicas;

• Só podem ser emitidas receitas para os defensivos registrados na Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que poderá dirimir qualquer dúvida que surja em relação ao registro ou à recomendação oficial de algum produto.

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Page 103: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Manuseio de produtos agrotóxicos

• O preparo da calda é uma das operações mais perigosas para o homem e o meio ambiente, pois o produto é manuseado em altas concentrações;

• Deve-se evitar fazer esse manuseio próximo a rios, poços, lagos e açudes, afim de minimizar o risco de contaminação;

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Page 104: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados no manuseio de produtos agrotóxicos

• Siga sempre orientação de um técnico; • Leia e observe atentamente as instruções do rótulo: A dosagem a ser aplicada; Número e intervalo entre aplicações; Período de carência; Culturas, pragas, patógenos etc. indicados; DL50; Classe toxicológica; Efeitos colaterais no homem, animal, planta e meio ambiente; Recomendações gerais em caso de envenenamento; Persistência (tempo envolvido na degradação do produto); Modo de ação do produto; Formulação; Compatibilidade com outros produtos químicos e nutrientes Precauções.

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Page 105: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados no manuseio de produtos agrotóxicos

• Inspecione sempre o plantio; • Abra as embalagens com cuidado, para evitar

respingo, derramamento do produto ou levantamento de pó;

• Mantenha o rosto afastado e evite respirar o defensivo, manipulando o produto de preferência ao ar livre ou em ambiente ventilado;

• Evitar o acesso de crianças, pessoas desprevenidas e animais aos locais de manipulação dos defensivos;

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Page 106: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados no manuseio de produtos agrotóxicos

•Não permita que pessoas fracas, idosas, gestantes, menores de idade e doentes, apliquem defensivos. As pessoas em condições de aplicarem defensivos devem ter boa saúde, serem ajuizadas e competentes;

•  Estar sempre acompanhado quando estiver usando defensivos muito fortes;

•Verifique se o equipamento está em boas condições;

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Page 107: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados no manuseio de produtos agrotóxicos

• Use aparelhos sem vazamento e bem calibrados, com bicos desentupidos e filtros limpos;

• Use vestuários EPIs durante a manipulação e aplicação de defensivos. Após a operação, todo e qualquer equipamento de proteção deverá ser recolhido, descontaminado, cuidadosamente limpo e guardado.

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Page 108: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados durante a aplicação

• Não pulverizar árvores estando embaixo delas; • Evitar a contaminação das lavouras vizinhas,

pastagens, habitações etc; • Não aplique defensivos agrícolas em locais onde

estiverem pessoas ou animais desprotegidos; • Não aplique defensivos nas proximidades de

fontes de água;• Não fume, não beba e não coma durante a

operação sem antes lavar as mãos e o rosto com água e sabão;

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Page 109: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados durante a aplicação

• Não use a boca - nem tampouco arames, alfinetes ou objetos perfurantes - para desentupir bicos, válvulas e outras partes dos equipamentos;

• Não aplique defensivos quando houver ventos fortes, aproveite as horas mais frescas do dia;

• Não fazer aplicações contra o sentido do vento; • Não permitir que pessoas estranhas ao serviço

fiquem no local de trabalho durante as aplicações;

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Page 110: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados durante a aplicação

Evitar que os operários durante a operação trabalhem próximo uns dos outros.

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Page 111: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados após a aplicação

•As sobras de produtos devem ser guardadas na embalagem original, bem fechadas;

•Não utilize as embalagens vazias para guardar alimentos, rações e medicamentos; queime-as ou enterre-as;

•Não enterre as embalagens ou restos de produto junto às fontes de água;

•Queime somente quando o rótulo indicar e evite respirar a fumaça;

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Page 112: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados após a aplicação

•Respeite o intervalo recomendado entre as aplicações;

•Respeite o período de carência; •Não lave equipamentos de aplicações em

rios, riachos, lagos e outras fontes de água; •Evite o escoamento da água de lavagem do

equipamento de aplicações ou das áreas aplicadas para locais que possam ser utilizados pelos homens e animais;

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Page 113: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Cuidados após a aplicação

• Ao terminar o trabalho, tome banho com bastante água fria e sabão. A roupa de serviço deve ser trocada e lavada diariamente.

• Após a utilização do agrotóxico a embalagem deve ser lavada três vezes (tríplice lavagem), inutilizada e armazenada em local apropriado e devolvidas, no prazo de 1 ano, ao estabelecimento onde foi adquirido.

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Page 114: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Tríplice lavagem dos recipientes

a) Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador

b) Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume

c) Tampe bem embalagem e agite-a por 30 segundos

d) Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador

e) Faça esta operação 3 vezes;f) Inutilize a embalagem

plástica ou metálica, perfurando o fundo

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Page 115: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Descarte das embalagens

O destino das embalagens vazias é atualmente regulamentado por lei e de responsabilidade do fabricante do produto, que periodicamente deve recolhê-las;

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Page 116: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Manutenção e lavagem dos pulverizadores

• A manutenção e limpeza dos aparelhos que aplicam defensivos, devem ser realizadas ao final de cada dia de trabalho ou a cada recarga com outro tipo de produto;

• Colocar os EPIs recomendados; • Após o uso, certificar de que toda a calda do produto

foi aplicada no local recomendado; • Junto com a água de limpeza, colocar detergentes ou

outros produtos recomendados pelos fabricantes; • Repetir o processo de lavagem com água e com o

detergente por no mínimo, mais duas vezes;• Desmontar o pulverizador, removendo o gatilho,

molas, agulhas, filtros e ponta, colocando-os em um balde com água;

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Page 117: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Manutenção e lavagem dos pulverizadores

• Limpar também o tanque, as alças e a tampa, com esponjas, escovas e panos apropriados;

• Certificar-se de que o pulverizador está totalmente vazio;

• Verificar se a pressão dos pneus é a correta, se os parafusos de fixação apresentam apertos adequados, se a folga das correias é a conveniente etc.;

• Verificar se há vazamento na bomba, nas conexões, nas mangueiras, registros e bicos, regulando a pressão de trabalho para o ponto desejado, utilizando-se somente a água para isso;

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Page 118: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Manutenção e lavagem dos pulverizadores

• Desmontar o pulverizador, removendo o gatilho, molas, agulhas, filtros e ponta, colocando-os em um balde com água;

• Limpar também o tanque, as alças e a tampa, com esponjas, escovas e panos apropriados;

• Certificar-se de que o pulverizador está totalmente vazio;

• Verificar se a pressão dos pneus é a correta, se os parafusos de fixação apresentam apertos adequados, se a folga das correias é a conveniente etc.;

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Page 119: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Manutenção e lavagem dos pulverizadores

• Verificar se há vazamento na bomba, nas conexões, nas mangueiras, registros e bicos, regulando a pressão de trabalho para o ponto desejado, utilizando-se somente a água para isso;

• Destravar a válvula reguladora de pressão, quando o equipamento estiver com a bomba funcionando sem estar pulverizando. O mesmo procedimento deverá ser seguido nos períodos de inatividade da máquina;

• No preparo da calda, utilizar somente água limpa, sem materiais em suspensão, especialmente areia;

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Page 120: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Manutenção e lavagem dos pulverizadores

• Regular o equipamento, sempre que o gasto de calda variar de 15% em relação ao obtido com a calibração inicial;

• Trocar os componentes do bico sempre que a sua vazão diferir de 5% da média dos bicos da mesma especificação

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Page 121: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Lei de crimes ambientais (Lei 9.605 de

13/12/98)

• Art. 56. Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente em desacordo com as exigências estabelecidas em leis e seus regulamentos.

• Pena de reclusão de 1 a 4 anos, e multa.• Cláusula 1º - Nas mesmas penas incorre quem

abandona os produtos ou substâncias referidos no caput, ou os utiliza em desacordo com as normas de segurança.

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Page 122: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Lei 9.974 de 06/06/00 eDecreto 3.550 de 27/07/00

• Disciplinam a destinação final de embalagens vazias de agrotóxicos, determinando responsabilidades para o agricultor, o revendedor e para o fabricante;

• No Ceará, a Semace é quem licencia o funcionamento do centro de recolhimento (licença renovável por um ano), sendo a fiscalização feita pela Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Ceará (Adagri)

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Page 123: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

HISTÓRIA DOS AGROTÓXICOS NA AGRICULTURA (veja através do link abaixo):

http://www.youtube.com/results?search_query=HIST%C3%93RIA+DOS+AGROT%C3%93XICOS+NA+AGRICULTURA&aq=f

USO CORRETO E SEGURO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS DISSEMINANDO AS BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS (veja através do link abaixo):

http://www.youtube.com/watch?v=kW64JiwdVTkEPI UM ALIADO DA SUA SAÚDE (veja através do link

abaixo):

http://www.youtube.com/watch?v=OtYMduMQFMU

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Page 124: INDÚSTRIA DE PESTICIDAS

Obrigada!Apresentação de: Valéria Araújo CavalcanteVeja esse trabalho no site:http://valeriaaraujocavalcante.blogspot.com/