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    AbRAcE

    ESSASDEZ!Defenda todas as espciesameaadas de extino

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    GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    Luiz Fernando de Souza

    Governador

    SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE (SEA)

    Andr Corra

    Secretrio

    Isaura Maria Ferreira Frega

    Subsecretria Executiva e de Economia Verde

    Denise Maral Rambaldi

    Superintendente de Biodiversidade e Florestas

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    AbRAcEESSAS

    DEZ!Defenda todas as espcies ameaadas de extino

    Servio de

    Educao AmbientalAssociao de

    Fotgrafos de Natureza

    Apoio:

    Rio de Janeiro, 2015

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    Essa publicao produto gerado a partir da campanha

    Abrace essas Dez - Defenda todas as Espcies Ameaa-

    das de Extino, desenvolvida pela Secretaria de Esta-

    do do Ambiente (SEA) em parceria com o Instituto Biomas e

    o Servio de Educao Ambiental do Instituto de Pesquisas

    do Jardim Botnico do Rio de Janeiro (JBRJ), e que tem dois

    grandes focos: sensibilizar e mobilizar a sociedade fluminen-

    se sobre a fauna ameaada e contribuir para a formulao

    de polticas pblicas de resgate e conservao, em apoio spesquisas e educao ambiental como promotoras de mu-

    danas no status de conservao dessas espcies ameaadas.

    Aqui apresentamos as dez espcies da fauna mais

    ameaadas de extino encontradas no Estado do Rio de Ja-

    neiro e respectivos hbitats. As imagens reunidas naAbrace

    essas Dezretratam os olhares distintos de fotgrafos da na-

    tureza, vencedores de um concurso pblico promovido pela

    SEA em conjunto com a Associao de Fotgrafos de Natu-reza (AFNATURA).

    As dez espcies aqui retratadas foram selecionadas

    segundo critrios tcnicos que as identificaram como

    aquelas sob maior presso e risco de extino, c

    om ocor-

    rncia no territrio fluminense algumas delas endmi-

    cas como o mico-leo-dourado, o formigueiro-do-litoral e

    o lagarto-branco-da-areia, o que as torna ainda mais vul-nerveis. Todas constam nas listas de espcies ameaadas

    de extino publicadas pelo Ministri o do Meio Ambiente.

    Habita o Estado do Rio de Janeiro um nmero muito

    maior de espcies da fauna ameaadas de extino do que

    as dez aqui representadas. Conhecer seus hbitos, onde vi-

    vem e a situao de seus hbitats o primeiro passo para a

    sensibilizao e o envolvimento da sociedade em iniciativas

    de proteo e conservao. Ao abraar essas dez, estaremosassegurando a conservao de hbitat para inmeras esp-

    cies ameaadas.

    A publicao voltada para toda a sociedade, sobretu-

    do aos amantes da natureza. Conhecer nossa biodiversidade

    e nossas reas protegidas fundamental para o sucesso das

    aes de conservao. Visitando, por exemplo, os parques fede-

    rais, estaduais e municipais, nossos leitores podero ver mui-

    tos destes hbitats e, quem sabe, at algumas das espcieslistadas nesta publicao.

    Boa leitura e no se esquea:Abrace essas Dez - Defenda

    todas as Espcies Ameaadas de Extino!

    Andr Corra

    Secretrio de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro

    Apresentao

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    Nesse sentido, esta publicao rene informaes resu-midas sobre cada uma das dez espcies, como elas vivem em

    seus hbitats e o que as ameaa, alm das fotografias vence-

    doras do concurso promovido pela SEA em parceria com a As-

    sociao de Fotgrafos de Natureza (AFNATURA), responsvel

    pela seleo das imagens que, durante quatro meses, ficaram

    expostas no chamado Encontro das guas Espao do Am-

    biente, s margens da Lagoa Rodrigo de Freitas.

    O certame fotogrfico foi organizado para divulgar eengajar a populao na campanha, j que apenas a legisla-

    o e as aes de controle e fiscalizao no tm sido sufi-

    cientes para reverter o risco de extino que ameaa essas

    espcies. Por essa razo, cabe a toda a sociedade, e a cada um

    de ns, cidados, cobrar dos rgos pblicos a adoo de me-

    didas protetivas e de carter preservacionista, como a criao

    e manuteno de unidades de conservao e corredores eco-

    lgicos em reas de relevncia ambiental, o controle sobre es-pcies exticas invasoras, a reintroduo de espcies nativas,

    o desenvolvimento de pesquisas, entre outras providncias

    capazes de garantir a sobrevivncia harmnica e a reprodu-

    o das espcies em seus hbitats naturais.

    Superintendncia de Biodiversidade e Florestas

    Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro

    AbRAcE ESSAS DEZ!Defenda todas as espcies ameaadas de extino

    Se, de um lado, a Mata Atlntica uma das florestas maisricas em biodiversidade no Planeta, com diversas espcies

    da fauna e da flora em suas variadas formaes florestais,

    de outro, o bioma vem sofrendo um intenso processo de ocu-

    pao e explorao das suas riquezas, em curso desde que os

    portugueses aqui chegaram.

    Nos 17 estados brasileiros de domnio da Mata Atlnti-

    ca, dentre os quais se insere o Rio de Janeiro, vivem 62% da

    populao do pas. Nesse contexto, inevitvel que os ani-mais nativos desta floresta sejam impactados por atividades

    como caa e pesca predatrias, desmatamento ou descarac-

    terizao de hbitats, em geral decorrentes da introduo de

    espcies exticas, da expanso da agricultura e pecuria, do

    crescimento desordenado das cidades e do mau planejamen-

    to de obras de infraestrutura.

    Visando conscientizar, mobilizar e dar sociedade ins-

    trumentos para aes que protejam o meio ambiente, aSecretaria de Estado do Ambiente (SEA) criou a campanha

    Abrace essas Dez. Ao apresentar uma seleo de espcies

    nativas da Mata Atlntica ameaadas de extino, o projeto

    busca ser uma ferramenta de apoio a iniciativas de preserva-

    o e formulao de polticas pblicas que contribuam para

    a mudana do status de conservao desses dez animais.

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    uma ave deporte grande que habita

    a Mata Atlntica e vive, preferencial-mente, em copas

    de rvores. Um deseus alimentos mais constantes ofruto do palmito-juara. Chega a sealimentar vrios dias seguidos emrvores com grande quantidade defrutosepareceguardarnamemriaapocadoanoeolocalondeelesamadurecem,repetindo,deanoemano,rotaspr-deter-

    minadascomasrvorespreferidas.Fazseusninhosnasforquilhasdosgalhosmaisaltoseprotegidos,colocandodedoisaquatro

    ovos.Comtrintadiasosfilhotesjsabemvoar.NoEstado,apesardadificuldade,essaespciepodeaindaservistanomunicpiodeItatiaia,ondehabitareasbaixasde

    florestasdensasemidasdabaciadoRioParabadoSul.Emboraexistamantigosregistrosdeocorrnciadelaemalgunsmu-

    nicpios,comoSoFidlis,Cantagalo,TerespoliseParati,etambmemalgumasunidadesdeconservao,taiscomooParque

    NacionaldaSerradaBocaina,aReservaBiolgicadoTingueoParqueEstadualdoDesengano,supe-sequeosimpactosdo

    desmatamentoedacaaacabaramporextinguiraespcienesteslocais.

    Jacutinga(Aburriajacu

    tinga)

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    Pequenoprimataq

    ueviveemgruposfamiliaresde

    doisat

    14indivduos, comumamdiade12anosdevida.Paraabriga

    r-

    -sedepredadoresedaschuvas,o

    grupotodocostumador-

    miremocosdervores.

    Originalmenteencontradonasfl

    orestasdetodaabai-

    xadalitorneadoEstadodoRiod

    eJaneiro;hojeaspopula-

    esestofragmentadasedisper

    sasporoitomunicpios

    daRegiodosLagos.Osprincipai

    srefgiosdeexistncia

    daespcieestonasreservas

    biolgicasdePoodasAn-

    tas eUnio, respectivamente abr

    angidaspelosmunic-

    piosde SilvaJardimeCasimirod

    eAbreu. Essas reas representam

    apenas2%dohbitatoriginalda

    espcienaMataAtlntica.Aperd

    a

    efragmentaodohbitatsoco

    nsideradasasprincipaiscausasd

    a

    ameaadeextino.

    Mico-leao-dourado(Leontopithecusrosalia)

    ~

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    Uma das caractersticas mais interessantes desse

    quelnio acor intensa de alguns indivduos quando

    encontradosem seu hbitat natural; emcativeirocos-

    tumam perderesse colorido. Nanatureza, vivem em

    grupos com poucos membros, sendo encontrados

    em regies baixasda baciado Rio Paraba doSul.

    O cgado-do-paraba uma espcie muitosen-

    svel e vem sofrendo com a pesca, o desapare-

    cimento da mata ciliar e a construo de usinas

    hidreltricas nos rios dessa bacia, o que impede

    as condies de hbitat favorveis sua reprodu-

    o. A eroso dasmargens, o assoreamentodo leito

    ea poluio das guas dosrios por indstrias so as

    principaisameaas.

    (Mesoclemmyshog

    ei)

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    Bagredegrandeporte,considera

    doumadaspoucasespciesnobre

    sdabaciadoRioParabadoSul, co

    m

    hbitatpreferencialemlocaisn

    omuitofundoseprximosafort

    escorredeiras. Atingecercade60

    cm

    decomprimentoecostumaseali

    mentardepeixesecrustceos, p

    ossuindohbitosnoturnos.Foim

    uito

    importanteparaapescaartesana

    lnorio, atividadehojebastantere

    duzida.Atualmenteapopulaoen

    -

    contra-semuitoreduzida, send

    onecessriaspesquisasvoltadasp

    araorepovoamentodaespcieem

    seu

    hbitatnatural.Nessesentido, atua

    lmenteoProjetoPiabanha,emItaocara(RJ), comota

    mbmaCompa-

    nhiaEnergticadeSoPaulo,emP

    araibuna,vemaprimorandotcnic

    asdereproduoinduzidadaespcie,

    utilizandocritriosgenticoscom

    oobjetivodeaumentaronmer

    opopulacionalnoambientenatu

    ral

    atravsdeaesderepovoament

    o.Essasinstituiesmantmbanc

    osgenticossupervisionadosporp

    es-

    quisadoresdoLaboratriodeGent

    icadePeixeseAquiculturadaUniv

    ersidadedeMogidasCruzes(UMC

    ).

    Aindustrializaocrescenteeaac

    eleradadegradaoambientalda

    baciasoasprincipaisameaas.

    (Steindachneridionparahybae)

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    Rptil de colorao clara que possibilita a camufla-

    gem naareia e faz com que passe quase despercebido

    no meio em quevive. mais facilmente encontrado

    pela manh, at as10h, horrio em que o solmais

    fraco, junto vegetao onde vivem os insetos, seu

    alimento preferencial, em ambientes ricos em orqu-

    deas, bromlias e cactos.

    uma espcieendmica do Estado do Riode Janei-

    ro, vivendo apenas nos hbitats depraias derestinga,

    como Grumari e Guaratiba, no municpio do Rio, e na

    regio de Massambaba, Regio dos Lagos. A valoriza-

    odessa parte do litoral tem atrado uma grande po-

    pulao, resultando emum processo de urbanizao

    acelerado e noconsequente desequilbrio doambien-

    te natural.

    Lagarto-branco-da-areia(Liolaemuslutza

    e)

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    Conhecidopopularmentecomoconconouconconha,o formigueiro-do-litoral anicaespciede aveendmicaderestingaemtodoolitoraldoBrasil.avedevoocurtoe,apesardonome,no

    sealimentaapenasdeformigas.Noseucardpiotambmestoincludaslarvasemariposas.Fazseusninhosnasreasdevegetaobaixapertodapraia,locaiscaracterizadospelagrandediver-sidadedeplantas,muitasraraseendmicas.Porhabitarreadedistribuiorestrita,essaespciepodeserencontradaaolongodaRestingadeMassam

    baba,naRegiodosLagos,EstadodoRio,especialmentenaPraiadoPer,emCaboFrio.Atualmente,grandepartedarestingadaRegiodosLagosfoiinseridanoParqueEstadualdaCostadoSol,criado,sobretudo,paraprotegeraespcie.Aprincipalcausadaextinodessaaveodesmatamentoeaconsequenteperdadehbitat.AsrestingasdoEstadodoRio,sobretudodaRegiodosLagos,estopressionadaspelaconstruodecondomnioseloteamentos.

    Formigueiro-do-litoral(Formicivora littoralis)

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    Omuriqui-do-sul,oumonocarv

    oeiro,omaiorprimatadasAm

    ricas,podendoatin-

    gir15kg.exclusivamentebrasi

    leiroeseuhbitataMataAtl

    ntica.Osmuriquisso

    vegetarianosecostumamsermuitopacficosesociveis,viv

    endoemgruposdeat35

    integrantes.Possuemohbitod

    etrocarfrequentesecalorososabraos.Agestaodas

    fmeasduraemmdia230dias

    ,nascendoapenasumfilhotea

    cadatrsanos.Essabai-

    xataxadereproduo,aliada

    grandereduodaMataAtlnt

    ica,contribuiuparasua

    extino.NoEstadodoRio,apo

    pulaodemuriquisencontra-s

    epraticamenteconfinada

    emunidadesdeconservaofed

    eraiseestaduais.NaregioSul

    Fluminense,nareade

    ProteoAmbientaldoCairuu

    enoParqueNacionaldaSerra

    daBocaina.Naregiodo

    MdioParabadoSul,noParqueNacionaldeItatiaia.J naR

    egioSerrana,noParqueNacion

    aldaSerradosrgos,noPar-

    queEstadualdosTrsPicos,noP

    arqueEstadualdoCunhambebeenoParqueEstadualdoDe

    sengano,e,naregiodaBaixada

    Fluminense,somentenaReserva

    BiolgicadoTingu.NoParqueN

    acionaldoItatiaiarecentemente

    foiconfirmadaapresena

    domuriqui-do-norte(Brachyteles

    hypoxanthus),espciemaisa

    meaadadoqueomuriqui-do-s

    ul(B.arachnoides).Comisso,o

    EstadodoRioonicoapossuir

    asduasespciesemseuterrit

    rio.

    Muriqui(Brachytelesa

    rachnoides)

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    O boto-cinza uma espcie costeira que ocorre aolongode todoo litoraldoEstadodoRiode Janeiro.PodeserobservadotodososdiasnasbaasdeGuanabara,SepetibaeIlhaGrande.Osbotos

    vivememgrupoesomuitosociveis.Sotimossaltadores,podendoatingirmaisdedoismetrosacimadagua.Asfmeasgeramumnicofilhoteacadadoisoutrsanos,quenascecomcercade90cm,depoisdeumagestaode12meses.Afmeaamamentaporumano.Osadultosmedemcercade1,90mevivemattrintaanos.NasbaasdeSepetibaeIlhaGrande,aspopulaestmcercademilindivduosemc

    ada

    uma,podendoserencontradasagregaesdemaisde200exemplares.Porm,naBaadeGuanabara,os

    botos-cinzaestomuitoameaadosesuapopulaonoultrapassa40indivduos.Asobrepescatemdiminudomuitosuacapacidadedealimentao.Almdisso,apoluioqumicaeacs-

    tica,aconstruodeportoseaocupaourbanatambmprejudicamoambienteemqueoboto-cinzavive.

    Boto-cinza(Sotaliaguianensis)

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    O tatu-canastra tpicodo cerrado, mas habita tam-

    bm aMata Atlntica. omaior emais rarotatu do

    planeta, sendo consideradoum mamfero dehbitos

    noturnos e solitrios. Seu corpo quase desprovido

    depelos, apresentando esparsos fios duros. Enxerga e

    ouve mal, mas tem olfato bemaguado. Ele encon-

    trado em regies campestres, inclusive emelevadas

    altitudes, pertode riachos e lagoasno nortee no sul

    do Estado e juntos divisasdo Estadodo Rio com o Es-

    prito Santo e Minas Gerais. So observados prximo

    aoParqueNacionaldo Capara, na divisa dos estados

    de Minas Gerias e Esprito Santo, regio que abriga

    reasde transio do cerrado para a Mata Atlntica.A espcie est ameaada de extino devido

    caa e fragmentao deseu hbitat.

    Tatu-canastra

    (Priodontesmaximus)

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    Preguica-de-coleira(Bradypustorquatus)

    uma espcie endmica daMata Atlntica brasileira.Caracteriza-seporumapelagemespessadecorcastanhoclaro,uniformeportodoocorpo,semdistinoentreodorsoeoabdome,eumacoleiradepeloslongosepre-tosaoredordopescoo,maislongaentidanaregiomedianadodorso.amaioremaispesadadaspre-guias do gnero, podendo atingir 10 kg demassacorprea. Possui hbito arborcola restrito e dietacompostapor espciesde rvores e cips.Os indivduos vivem

    solitariamenteemreasdevidaqueraramenteexcedemadezhectares.Asfmeasproduzemapenasumfilhoteporano,queatin

    geaindependnciaentreoitoedezmesesdevida,quandoabandonaareadamemigrandoparaoutrolocal.nessafasequeosindi-vduossomaisatacadosporfelinoseoutrospredadores,poissopequenoseinexperientes,descendoaochocomfrequnciaduranteasmovimentaespelamata.Habitamflorestasdebaixada,comoaFlorestadaTijuca,etambmdealtitude,declimamaisameno,comoemFriburgo,CachoeirasdeMacacueTerespolis.Almdacaa,afragmentaodohbitatdevidoextraodemadeira,produodecar-voeocupaourbanaacausadaextino.

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    AAssociao de Fotgrafos de Natureza (AFNATU-

    RA) sabe que a fotografia responsvel pelo ima-

    ginrio popular e um dos instrumentos mais con-

    tundentes para sensibilizar e informar a sociedade sobre

    a nossa natureza. E foi com essa misso que se uniu

    SEA para criar o Concurso Abrace essas Dez!, uma das

    aes da campanha de preservao dos animais amea-

    ados de extino.

    No concurso, aberto a todos os fotgrafos, premiou-

    -se o registro dos diversos ambientes naturais que com-

    pem a paisagem do Estado do Rio de Janeiro e que abri-

    gam as espcies ameaadas. Para evitar estress-los, no

    seria obrigatrio que as imagens mostrassem os animais.

    Na inteno de proteg-los, bastaria evidenciar a nature-

    za nos locais onde eles vivem. As fotografias de referncia

    das dez espcies seriam fornecidas pela AFNATURA.

    Esta publicao o resultado dessa ao, que sur-

    preendeu pela intensa adeso da populao de todo o

    Estado e nos brinda com uma abrangente coleo de

    imagens.

    Imagens que mostram a singularidade dessas es-

    pcies ameaadas.

    Imagens que traduzem a frgil relao entre a

    conservao do hbitat e o perigo de extino.

    Imagens que nos fazem refletir. Afinal, so dez vi-

    das, dez modos de existir que s dependem de nossas

    aes para continuar interagindo com o planeta.

    Ricardo Siqueira

    Diretor de Projetos AFNATURA

    Imagens para refetir

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    Fabio MoitaCampos de altitude no Parque Nacional de Itatiaia, o

    primeiro parque nacional do Brasil, estabelecido em 1937.

    Itatiaia (RJ)

    1 lugar

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    Daniel TardioliBotos-cinza nadam nas guas da Baa de Guanabara,

    hoje uma cena muito rara.

    Rio de Janeiro (RJ)

    2 lugar

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    Eriberto Almeida

    Foz do Rio Grande, final do Saco do Mamangu, ambiente constitudo pela integrao dedferentes ecossistemas com o mar e importante berrio marinho.

    Paraty (RJ)

    3 lugar

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    Eduardo Sengs

    Restinga da Marambaia, com seu imenso cordo deareia formando 42 km de praias.

    Rio de Janeiro, Itagua e Mangaratiba (RJ)

    4 lugar

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    Eduardo Abraos

    Mico-leo-dourado na rea de Bzios, encerrandoa dvida de que havia indivduos dessa espcie na regio.

    APA Pau-Brasil Armao de Bzios (RJ)

    5 lugar

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    Pablo Jacob

    Expedio feita Regio Serrana do Rio de Janeiro, procura dos poucosexemplares do muriqui, um dos candidatos a mascote da Olimpada de 2016.

    Terespolis (RJ)

    6 lugar

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    Claudio Prisco

    Imagem que resume o hbitat de pelo menos trs espcies, o muriqui,a preguia-de-coleira e o boto-cinza, na baa ao fundo.

    Serra do rgos Terespolis (RJ)

    7 lugar

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    Flvio Varricchio

    Momento de harmonia e luz inundando asmatas da Reserva Biolgica do Tingu.

    Petrpolis (RJ)

    8 lugar

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    Leonardo Flach

    O monitoramento de grupos de botos-cinza e o esforo para a manuteno de reasimportantes, como os manguezais, contribuem para a preservao da espcie.

    Manguezal de Itacuru Mangaratiba (RJ)

    9 lugar

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    Fabio Bernardino

    Matria orgnica na praia trazida pela ao das chuvas.Paraty (RJ)

    10 lugar

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    Marcelo de Paula

    O encontro entre a floresta, o mangue e o mar torna a IlhaGrande um enorme conjunto de ecossistemas.

    Angra dos Reis (RJ)

    11 lugar

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    AC Junior

    A Floresta da Tijuca fruto de um grande reflorestamento iniciado em 1861. Em 13 anosforam plantadas cem mil mudas, o que fez dela a terceira maior floresta urbana do Brasil.

    Rio de Janeiro (RJ)

    12 lugar

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    Fabio Migliari

    rvore do Arco emoldura a ltima rea contnua de Mata Atlnticado Norte Fluminense no Parque Estadual do Desengano.

    Santa Maria Madalena (RJ)

    13 lugar

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    Cristiana Isidoro

    Corredeiras no Rio Paraba do Sul,prximo Ilha do Capixete.

    Itaocara (RJ)

    14 lugar

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    Claudio Prisco

    Uma rara concentrao de palmeira-juara, espcie da MataAtlntica que tem sido bastante cortada para extrao do palmito.

    Guapimirim (RJ)

    15 lugar

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    Meno honrosa

    Luciana GuimaresBoto-cinza e filhote na baa da Ilha Grande.

    Angra dos Reis (RJ)

    ngelo DuartePreguia atravessa estrada em Tingu, de onde foi retirada por

    policiais militares para ser conduzida ao Ibama.

    Nova Iguau (RJ)

    Christian SpencerTempestade de raios no Parque Nacional de Itatiaia.

    Itatiaia (RJ)

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    Dimitrius BorjaAps uma madrugada com termmetros

    marcando -10C, o dia amanheceu com surpresas.

    Macio de Itatiaia (RJ)

    Alberto Fernandes Jr.Praia de Mambucaba.

    Angra dos Reis (RJ)

    Dilmar CavalherLagarto passeia na Restinga da Marambaia.

    Rio de Janeiro (RJ)

    Meno honrosa

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    Direitos desta edio da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).

    Superintendncia de Biodiversidade e Florestas (SBF).

    Av. Venezuela, 110 Sade

    CEP 20081-312 Rio de Janeiro RJ

    Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde

    que citada a fonte.

    Disponvel tambm em:

    www.rj.gov.br/web/sea

    www.facebook.com/abraceessasdez

    Direo de projeto

    Ricardo Siqueira (AFNATURA)

    Assessoria tcnica

    Ana Karina Gomes (SBF/SEA)

    Organizao

    Maria Teresa de Jesus Gouveia (Servio de Educao Ambiental/JBRJ)

    TextoRafael Santos Nunes de Carvalho

    Reviso

    Sandro Carneiro e Thayrine Kleinsorgen(Geiat/Inea)

    Reviso tcnica

    Alba Simon

    Fotos

    Pginas 4 e 11: Fabio Colombini

    Pgina 5:Gustavo Pedro

    Pgina 6: Fernando Matias

    Pginas 7 e 10:Jos Caldas

    Pgina 8: Lena Trindade

    Pginas 9, 12 e 13:Luiz Claudio Marigo

    Contracapa: Ricardo Siqueira

    Projeto grfico e diagramao

    Miriam Lerner

    Agradecimentos a Guilherme Souza, Alexandre de Freitas

    Azevedo, Fernando Matias, Maria Alice dos Santos Alves, Paula Breves,

    Izar Aximoff, Denise Maral Rambaldi, Carlos Frederico Duarte Rocha,Alessandro Terra e Tania Machado pelas valiosas contribuies aos

    textos das espcies.

    Projeto grfico e impresso financiados com recursos do Fundo Estadual

    de Conservao Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam)

    CATALOGAO NA FONTE

    R 585

    Rio de Janeiro (Estado). Secretaria de Estado do Ambiente.

    Abrace essas dez!: defenda todas as espcies ameaadas

    de extino/ Secretaria de Estado do Ambiente. --Rio de Janei ro: SEA, 2015.

    32 p. il.

    1. Fauna em extino Rio de Janeiro (Estado). 2. Educao ambiental.

    3. Conservao ambiental. I. Siqueira, Ricardo. II. Gouveia, Maria Teresa. III. Carvalho,Rafael Santos Nunes. IV. AFNATURA. Associao de Fotgrafos de Natureza. V. Insti-

    tuto Biomas. VI. Instituto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de Janeiro. VII. Ttulo.

    CDU 504.74.052(815.3)

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    Muriqui (Brachyteles arachnoides),

    o maior primata das Amricas

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    Servio de

    Educao AmbientalAssociao de

    Fotgrafos de Natureza

    Apoio: