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AbRAcE
ESSASDEZ!Defenda todas as espciesameaadas de extino
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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Luiz Fernando de Souza
Governador
SECRETARIA DE ESTADO DO AMBIENTE (SEA)
Andr Corra
Secretrio
Isaura Maria Ferreira Frega
Subsecretria Executiva e de Economia Verde
Denise Maral Rambaldi
Superintendente de Biodiversidade e Florestas
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AbRAcEESSAS
DEZ!Defenda todas as espcies ameaadas de extino
Servio de
Educao AmbientalAssociao de
Fotgrafos de Natureza
Apoio:
Rio de Janeiro, 2015
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Essa publicao produto gerado a partir da campanha
Abrace essas Dez - Defenda todas as Espcies Ameaa-
das de Extino, desenvolvida pela Secretaria de Esta-
do do Ambiente (SEA) em parceria com o Instituto Biomas e
o Servio de Educao Ambiental do Instituto de Pesquisas
do Jardim Botnico do Rio de Janeiro (JBRJ), e que tem dois
grandes focos: sensibilizar e mobilizar a sociedade fluminen-
se sobre a fauna ameaada e contribuir para a formulao
de polticas pblicas de resgate e conservao, em apoio spesquisas e educao ambiental como promotoras de mu-
danas no status de conservao dessas espcies ameaadas.
Aqui apresentamos as dez espcies da fauna mais
ameaadas de extino encontradas no Estado do Rio de Ja-
neiro e respectivos hbitats. As imagens reunidas naAbrace
essas Dezretratam os olhares distintos de fotgrafos da na-
tureza, vencedores de um concurso pblico promovido pela
SEA em conjunto com a Associao de Fotgrafos de Natu-reza (AFNATURA).
As dez espcies aqui retratadas foram selecionadas
segundo critrios tcnicos que as identificaram como
aquelas sob maior presso e risco de extino, c
om ocor-
rncia no territrio fluminense algumas delas endmi-
cas como o mico-leo-dourado, o formigueiro-do-litoral e
o lagarto-branco-da-areia, o que as torna ainda mais vul-nerveis. Todas constam nas listas de espcies ameaadas
de extino publicadas pelo Ministri o do Meio Ambiente.
Habita o Estado do Rio de Janeiro um nmero muito
maior de espcies da fauna ameaadas de extino do que
as dez aqui representadas. Conhecer seus hbitos, onde vi-
vem e a situao de seus hbitats o primeiro passo para a
sensibilizao e o envolvimento da sociedade em iniciativas
de proteo e conservao. Ao abraar essas dez, estaremosassegurando a conservao de hbitat para inmeras esp-
cies ameaadas.
A publicao voltada para toda a sociedade, sobretu-
do aos amantes da natureza. Conhecer nossa biodiversidade
e nossas reas protegidas fundamental para o sucesso das
aes de conservao. Visitando, por exemplo, os parques fede-
rais, estaduais e municipais, nossos leitores podero ver mui-
tos destes hbitats e, quem sabe, at algumas das espcieslistadas nesta publicao.
Boa leitura e no se esquea:Abrace essas Dez - Defenda
todas as Espcies Ameaadas de Extino!
Andr Corra
Secretrio de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro
Apresentao
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Nesse sentido, esta publicao rene informaes resu-midas sobre cada uma das dez espcies, como elas vivem em
seus hbitats e o que as ameaa, alm das fotografias vence-
doras do concurso promovido pela SEA em parceria com a As-
sociao de Fotgrafos de Natureza (AFNATURA), responsvel
pela seleo das imagens que, durante quatro meses, ficaram
expostas no chamado Encontro das guas Espao do Am-
biente, s margens da Lagoa Rodrigo de Freitas.
O certame fotogrfico foi organizado para divulgar eengajar a populao na campanha, j que apenas a legisla-
o e as aes de controle e fiscalizao no tm sido sufi-
cientes para reverter o risco de extino que ameaa essas
espcies. Por essa razo, cabe a toda a sociedade, e a cada um
de ns, cidados, cobrar dos rgos pblicos a adoo de me-
didas protetivas e de carter preservacionista, como a criao
e manuteno de unidades de conservao e corredores eco-
lgicos em reas de relevncia ambiental, o controle sobre es-pcies exticas invasoras, a reintroduo de espcies nativas,
o desenvolvimento de pesquisas, entre outras providncias
capazes de garantir a sobrevivncia harmnica e a reprodu-
o das espcies em seus hbitats naturais.
Superintendncia de Biodiversidade e Florestas
Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro
AbRAcE ESSAS DEZ!Defenda todas as espcies ameaadas de extino
Se, de um lado, a Mata Atlntica uma das florestas maisricas em biodiversidade no Planeta, com diversas espcies
da fauna e da flora em suas variadas formaes florestais,
de outro, o bioma vem sofrendo um intenso processo de ocu-
pao e explorao das suas riquezas, em curso desde que os
portugueses aqui chegaram.
Nos 17 estados brasileiros de domnio da Mata Atlnti-
ca, dentre os quais se insere o Rio de Janeiro, vivem 62% da
populao do pas. Nesse contexto, inevitvel que os ani-mais nativos desta floresta sejam impactados por atividades
como caa e pesca predatrias, desmatamento ou descarac-
terizao de hbitats, em geral decorrentes da introduo de
espcies exticas, da expanso da agricultura e pecuria, do
crescimento desordenado das cidades e do mau planejamen-
to de obras de infraestrutura.
Visando conscientizar, mobilizar e dar sociedade ins-
trumentos para aes que protejam o meio ambiente, aSecretaria de Estado do Ambiente (SEA) criou a campanha
Abrace essas Dez. Ao apresentar uma seleo de espcies
nativas da Mata Atlntica ameaadas de extino, o projeto
busca ser uma ferramenta de apoio a iniciativas de preserva-
o e formulao de polticas pblicas que contribuam para
a mudana do status de conservao desses dez animais.
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uma ave deporte grande que habita
a Mata Atlntica e vive, preferencial-mente, em copas
de rvores. Um deseus alimentos mais constantes ofruto do palmito-juara. Chega a sealimentar vrios dias seguidos emrvores com grande quantidade defrutosepareceguardarnamemriaapocadoanoeolocalondeelesamadurecem,repetindo,deanoemano,rotaspr-deter-
minadascomasrvorespreferidas.Fazseusninhosnasforquilhasdosgalhosmaisaltoseprotegidos,colocandodedoisaquatro
ovos.Comtrintadiasosfilhotesjsabemvoar.NoEstado,apesardadificuldade,essaespciepodeaindaservistanomunicpiodeItatiaia,ondehabitareasbaixasde
florestasdensasemidasdabaciadoRioParabadoSul.Emboraexistamantigosregistrosdeocorrnciadelaemalgunsmu-
nicpios,comoSoFidlis,Cantagalo,TerespoliseParati,etambmemalgumasunidadesdeconservao,taiscomooParque
NacionaldaSerradaBocaina,aReservaBiolgicadoTingueoParqueEstadualdoDesengano,supe-sequeosimpactosdo
desmatamentoedacaaacabaramporextinguiraespcienesteslocais.
Jacutinga(Aburriajacu
tinga)
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Pequenoprimataq
ueviveemgruposfamiliaresde
doisat
14indivduos, comumamdiade12anosdevida.Paraabriga
r-
-sedepredadoresedaschuvas,o
grupotodocostumador-
miremocosdervores.
Originalmenteencontradonasfl
orestasdetodaabai-
xadalitorneadoEstadodoRiod
eJaneiro;hojeaspopula-
esestofragmentadasedisper
sasporoitomunicpios
daRegiodosLagos.Osprincipai
srefgiosdeexistncia
daespcieestonasreservas
biolgicasdePoodasAn-
tas eUnio, respectivamente abr
angidaspelosmunic-
piosde SilvaJardimeCasimirod
eAbreu. Essas reas representam
apenas2%dohbitatoriginalda
espcienaMataAtlntica.Aperd
a
efragmentaodohbitatsoco
nsideradasasprincipaiscausasd
a
ameaadeextino.
Mico-leao-dourado(Leontopithecusrosalia)
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Uma das caractersticas mais interessantes desse
quelnio acor intensa de alguns indivduos quando
encontradosem seu hbitat natural; emcativeirocos-
tumam perderesse colorido. Nanatureza, vivem em
grupos com poucos membros, sendo encontrados
em regies baixasda baciado Rio Paraba doSul.
O cgado-do-paraba uma espcie muitosen-
svel e vem sofrendo com a pesca, o desapare-
cimento da mata ciliar e a construo de usinas
hidreltricas nos rios dessa bacia, o que impede
as condies de hbitat favorveis sua reprodu-
o. A eroso dasmargens, o assoreamentodo leito
ea poluio das guas dosrios por indstrias so as
principaisameaas.
(Mesoclemmyshog
ei)
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Bagredegrandeporte,considera
doumadaspoucasespciesnobre
sdabaciadoRioParabadoSul, co
m
hbitatpreferencialemlocaisn
omuitofundoseprximosafort
escorredeiras. Atingecercade60
cm
decomprimentoecostumaseali
mentardepeixesecrustceos, p
ossuindohbitosnoturnos.Foim
uito
importanteparaapescaartesana
lnorio, atividadehojebastantere
duzida.Atualmenteapopulaoen
-
contra-semuitoreduzida, send
onecessriaspesquisasvoltadasp
araorepovoamentodaespcieem
seu
hbitatnatural.Nessesentido, atua
lmenteoProjetoPiabanha,emItaocara(RJ), comota
mbmaCompa-
nhiaEnergticadeSoPaulo,emP
araibuna,vemaprimorandotcnic
asdereproduoinduzidadaespcie,
utilizandocritriosgenticoscom
oobjetivodeaumentaronmer
opopulacionalnoambientenatu
ral
atravsdeaesderepovoament
o.Essasinstituiesmantmbanc
osgenticossupervisionadosporp
es-
quisadoresdoLaboratriodeGent
icadePeixeseAquiculturadaUniv
ersidadedeMogidasCruzes(UMC
).
Aindustrializaocrescenteeaac
eleradadegradaoambientalda
baciasoasprincipaisameaas.
(Steindachneridionparahybae)
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Rptil de colorao clara que possibilita a camufla-
gem naareia e faz com que passe quase despercebido
no meio em quevive. mais facilmente encontrado
pela manh, at as10h, horrio em que o solmais
fraco, junto vegetao onde vivem os insetos, seu
alimento preferencial, em ambientes ricos em orqu-
deas, bromlias e cactos.
uma espcieendmica do Estado do Riode Janei-
ro, vivendo apenas nos hbitats depraias derestinga,
como Grumari e Guaratiba, no municpio do Rio, e na
regio de Massambaba, Regio dos Lagos. A valoriza-
odessa parte do litoral tem atrado uma grande po-
pulao, resultando emum processo de urbanizao
acelerado e noconsequente desequilbrio doambien-
te natural.
Lagarto-branco-da-areia(Liolaemuslutza
e)
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Conhecidopopularmentecomoconconouconconha,o formigueiro-do-litoral anicaespciede aveendmicaderestingaemtodoolitoraldoBrasil.avedevoocurtoe,apesardonome,no
sealimentaapenasdeformigas.Noseucardpiotambmestoincludaslarvasemariposas.Fazseusninhosnasreasdevegetaobaixapertodapraia,locaiscaracterizadospelagrandediver-sidadedeplantas,muitasraraseendmicas.Porhabitarreadedistribuiorestrita,essaespciepodeserencontradaaolongodaRestingadeMassam
baba,naRegiodosLagos,EstadodoRio,especialmentenaPraiadoPer,emCaboFrio.Atualmente,grandepartedarestingadaRegiodosLagosfoiinseridanoParqueEstadualdaCostadoSol,criado,sobretudo,paraprotegeraespcie.Aprincipalcausadaextinodessaaveodesmatamentoeaconsequenteperdadehbitat.AsrestingasdoEstadodoRio,sobretudodaRegiodosLagos,estopressionadaspelaconstruodecondomnioseloteamentos.
Formigueiro-do-litoral(Formicivora littoralis)
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Omuriqui-do-sul,oumonocarv
oeiro,omaiorprimatadasAm
ricas,podendoatin-
gir15kg.exclusivamentebrasi
leiroeseuhbitataMataAtl
ntica.Osmuriquisso
vegetarianosecostumamsermuitopacficosesociveis,viv
endoemgruposdeat35
integrantes.Possuemohbitod
etrocarfrequentesecalorososabraos.Agestaodas
fmeasduraemmdia230dias
,nascendoapenasumfilhotea
cadatrsanos.Essabai-
xataxadereproduo,aliada
grandereduodaMataAtlnt
ica,contribuiuparasua
extino.NoEstadodoRio,apo
pulaodemuriquisencontra-s
epraticamenteconfinada
emunidadesdeconservaofed
eraiseestaduais.NaregioSul
Fluminense,nareade
ProteoAmbientaldoCairuu
enoParqueNacionaldaSerra
daBocaina.Naregiodo
MdioParabadoSul,noParqueNacionaldeItatiaia.J naR
egioSerrana,noParqueNacion
aldaSerradosrgos,noPar-
queEstadualdosTrsPicos,noP
arqueEstadualdoCunhambebeenoParqueEstadualdoDe
sengano,e,naregiodaBaixada
Fluminense,somentenaReserva
BiolgicadoTingu.NoParqueN
acionaldoItatiaiarecentemente
foiconfirmadaapresena
domuriqui-do-norte(Brachyteles
hypoxanthus),espciemaisa
meaadadoqueomuriqui-do-s
ul(B.arachnoides).Comisso,o
EstadodoRioonicoapossuir
asduasespciesemseuterrit
rio.
Muriqui(Brachytelesa
rachnoides)
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O boto-cinza uma espcie costeira que ocorre aolongode todoo litoraldoEstadodoRiode Janeiro.PodeserobservadotodososdiasnasbaasdeGuanabara,SepetibaeIlhaGrande.Osbotos
vivememgrupoesomuitosociveis.Sotimossaltadores,podendoatingirmaisdedoismetrosacimadagua.Asfmeasgeramumnicofilhoteacadadoisoutrsanos,quenascecomcercade90cm,depoisdeumagestaode12meses.Afmeaamamentaporumano.Osadultosmedemcercade1,90mevivemattrintaanos.NasbaasdeSepetibaeIlhaGrande,aspopulaestmcercademilindivduosemc
ada
uma,podendoserencontradasagregaesdemaisde200exemplares.Porm,naBaadeGuanabara,os
botos-cinzaestomuitoameaadosesuapopulaonoultrapassa40indivduos.Asobrepescatemdiminudomuitosuacapacidadedealimentao.Almdisso,apoluioqumicaeacs-
tica,aconstruodeportoseaocupaourbanatambmprejudicamoambienteemqueoboto-cinzavive.
Boto-cinza(Sotaliaguianensis)
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O tatu-canastra tpicodo cerrado, mas habita tam-
bm aMata Atlntica. omaior emais rarotatu do
planeta, sendo consideradoum mamfero dehbitos
noturnos e solitrios. Seu corpo quase desprovido
depelos, apresentando esparsos fios duros. Enxerga e
ouve mal, mas tem olfato bemaguado. Ele encon-
trado em regies campestres, inclusive emelevadas
altitudes, pertode riachos e lagoasno nortee no sul
do Estado e juntos divisasdo Estadodo Rio com o Es-
prito Santo e Minas Gerais. So observados prximo
aoParqueNacionaldo Capara, na divisa dos estados
de Minas Gerias e Esprito Santo, regio que abriga
reasde transio do cerrado para a Mata Atlntica.A espcie est ameaada de extino devido
caa e fragmentao deseu hbitat.
Tatu-canastra
(Priodontesmaximus)
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Preguica-de-coleira(Bradypustorquatus)
uma espcie endmica daMata Atlntica brasileira.Caracteriza-seporumapelagemespessadecorcastanhoclaro,uniformeportodoocorpo,semdistinoentreodorsoeoabdome,eumacoleiradepeloslongosepre-tosaoredordopescoo,maislongaentidanaregiomedianadodorso.amaioremaispesadadaspre-guias do gnero, podendo atingir 10 kg demassacorprea. Possui hbito arborcola restrito e dietacompostapor espciesde rvores e cips.Os indivduos vivem
solitariamenteemreasdevidaqueraramenteexcedemadezhectares.Asfmeasproduzemapenasumfilhoteporano,queatin
geaindependnciaentreoitoedezmesesdevida,quandoabandonaareadamemigrandoparaoutrolocal.nessafasequeosindi-vduossomaisatacadosporfelinoseoutrospredadores,poissopequenoseinexperientes,descendoaochocomfrequnciaduranteasmovimentaespelamata.Habitamflorestasdebaixada,comoaFlorestadaTijuca,etambmdealtitude,declimamaisameno,comoemFriburgo,CachoeirasdeMacacueTerespolis.Almdacaa,afragmentaodohbitatdevidoextraodemadeira,produodecar-voeocupaourbanaacausadaextino.
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AAssociao de Fotgrafos de Natureza (AFNATU-
RA) sabe que a fotografia responsvel pelo ima-
ginrio popular e um dos instrumentos mais con-
tundentes para sensibilizar e informar a sociedade sobre
a nossa natureza. E foi com essa misso que se uniu
SEA para criar o Concurso Abrace essas Dez!, uma das
aes da campanha de preservao dos animais amea-
ados de extino.
No concurso, aberto a todos os fotgrafos, premiou-
-se o registro dos diversos ambientes naturais que com-
pem a paisagem do Estado do Rio de Janeiro e que abri-
gam as espcies ameaadas. Para evitar estress-los, no
seria obrigatrio que as imagens mostrassem os animais.
Na inteno de proteg-los, bastaria evidenciar a nature-
za nos locais onde eles vivem. As fotografias de referncia
das dez espcies seriam fornecidas pela AFNATURA.
Esta publicao o resultado dessa ao, que sur-
preendeu pela intensa adeso da populao de todo o
Estado e nos brinda com uma abrangente coleo de
imagens.
Imagens que mostram a singularidade dessas es-
pcies ameaadas.
Imagens que traduzem a frgil relao entre a
conservao do hbitat e o perigo de extino.
Imagens que nos fazem refletir. Afinal, so dez vi-
das, dez modos de existir que s dependem de nossas
aes para continuar interagindo com o planeta.
Ricardo Siqueira
Diretor de Projetos AFNATURA
Imagens para refetir
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Fabio MoitaCampos de altitude no Parque Nacional de Itatiaia, o
primeiro parque nacional do Brasil, estabelecido em 1937.
Itatiaia (RJ)
1 lugar
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Daniel TardioliBotos-cinza nadam nas guas da Baa de Guanabara,
hoje uma cena muito rara.
Rio de Janeiro (RJ)
2 lugar
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Eriberto Almeida
Foz do Rio Grande, final do Saco do Mamangu, ambiente constitudo pela integrao dedferentes ecossistemas com o mar e importante berrio marinho.
Paraty (RJ)
3 lugar
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Eduardo Sengs
Restinga da Marambaia, com seu imenso cordo deareia formando 42 km de praias.
Rio de Janeiro, Itagua e Mangaratiba (RJ)
4 lugar
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Eduardo Abraos
Mico-leo-dourado na rea de Bzios, encerrandoa dvida de que havia indivduos dessa espcie na regio.
APA Pau-Brasil Armao de Bzios (RJ)
5 lugar
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Pablo Jacob
Expedio feita Regio Serrana do Rio de Janeiro, procura dos poucosexemplares do muriqui, um dos candidatos a mascote da Olimpada de 2016.
Terespolis (RJ)
6 lugar
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Claudio Prisco
Imagem que resume o hbitat de pelo menos trs espcies, o muriqui,a preguia-de-coleira e o boto-cinza, na baa ao fundo.
Serra do rgos Terespolis (RJ)
7 lugar
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Flvio Varricchio
Momento de harmonia e luz inundando asmatas da Reserva Biolgica do Tingu.
Petrpolis (RJ)
8 lugar
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Leonardo Flach
O monitoramento de grupos de botos-cinza e o esforo para a manuteno de reasimportantes, como os manguezais, contribuem para a preservao da espcie.
Manguezal de Itacuru Mangaratiba (RJ)
9 lugar
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Fabio Bernardino
Matria orgnica na praia trazida pela ao das chuvas.Paraty (RJ)
10 lugar
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Marcelo de Paula
O encontro entre a floresta, o mangue e o mar torna a IlhaGrande um enorme conjunto de ecossistemas.
Angra dos Reis (RJ)
11 lugar
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AC Junior
A Floresta da Tijuca fruto de um grande reflorestamento iniciado em 1861. Em 13 anosforam plantadas cem mil mudas, o que fez dela a terceira maior floresta urbana do Brasil.
Rio de Janeiro (RJ)
12 lugar
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Fabio Migliari
rvore do Arco emoldura a ltima rea contnua de Mata Atlnticado Norte Fluminense no Parque Estadual do Desengano.
Santa Maria Madalena (RJ)
13 lugar
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Cristiana Isidoro
Corredeiras no Rio Paraba do Sul,prximo Ilha do Capixete.
Itaocara (RJ)
14 lugar
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Claudio Prisco
Uma rara concentrao de palmeira-juara, espcie da MataAtlntica que tem sido bastante cortada para extrao do palmito.
Guapimirim (RJ)
15 lugar
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Meno honrosa
Luciana GuimaresBoto-cinza e filhote na baa da Ilha Grande.
Angra dos Reis (RJ)
ngelo DuartePreguia atravessa estrada em Tingu, de onde foi retirada por
policiais militares para ser conduzida ao Ibama.
Nova Iguau (RJ)
Christian SpencerTempestade de raios no Parque Nacional de Itatiaia.
Itatiaia (RJ)
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Dimitrius BorjaAps uma madrugada com termmetros
marcando -10C, o dia amanheceu com surpresas.
Macio de Itatiaia (RJ)
Alberto Fernandes Jr.Praia de Mambucaba.
Angra dos Reis (RJ)
Dilmar CavalherLagarto passeia na Restinga da Marambaia.
Rio de Janeiro (RJ)
Meno honrosa
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Direitos desta edio da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).
Superintendncia de Biodiversidade e Florestas (SBF).
Av. Venezuela, 110 Sade
CEP 20081-312 Rio de Janeiro RJ
Qualquer parte desta publicao pode ser reproduzida, desde
que citada a fonte.
Disponvel tambm em:
www.rj.gov.br/web/sea
www.facebook.com/abraceessasdez
Direo de projeto
Ricardo Siqueira (AFNATURA)
Assessoria tcnica
Ana Karina Gomes (SBF/SEA)
Organizao
Maria Teresa de Jesus Gouveia (Servio de Educao Ambiental/JBRJ)
TextoRafael Santos Nunes de Carvalho
Reviso
Sandro Carneiro e Thayrine Kleinsorgen(Geiat/Inea)
Reviso tcnica
Alba Simon
Fotos
Pginas 4 e 11: Fabio Colombini
Pgina 5:Gustavo Pedro
Pgina 6: Fernando Matias
Pginas 7 e 10:Jos Caldas
Pgina 8: Lena Trindade
Pginas 9, 12 e 13:Luiz Claudio Marigo
Contracapa: Ricardo Siqueira
Projeto grfico e diagramao
Miriam Lerner
Agradecimentos a Guilherme Souza, Alexandre de Freitas
Azevedo, Fernando Matias, Maria Alice dos Santos Alves, Paula Breves,
Izar Aximoff, Denise Maral Rambaldi, Carlos Frederico Duarte Rocha,Alessandro Terra e Tania Machado pelas valiosas contribuies aos
textos das espcies.
Projeto grfico e impresso financiados com recursos do Fundo Estadual
de Conservao Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam)
CATALOGAO NA FONTE
R 585
Rio de Janeiro (Estado). Secretaria de Estado do Ambiente.
Abrace essas dez!: defenda todas as espcies ameaadas
de extino/ Secretaria de Estado do Ambiente. --Rio de Janei ro: SEA, 2015.
32 p. il.
1. Fauna em extino Rio de Janeiro (Estado). 2. Educao ambiental.
3. Conservao ambiental. I. Siqueira, Ricardo. II. Gouveia, Maria Teresa. III. Carvalho,Rafael Santos Nunes. IV. AFNATURA. Associao de Fotgrafos de Natureza. V. Insti-
tuto Biomas. VI. Instituto de Pesquisas Jardim Botnico do Rio de Janeiro. VII. Ttulo.
CDU 504.74.052(815.3)
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Muriqui (Brachyteles arachnoides),
o maior primata das Amricas
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Servio de
Educao AmbientalAssociao de
Fotgrafos de Natureza
Apoio: