InêS De Castro Power Point Gaby Mary 2
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Trabalho realizado por: Gabriela Marujo, nº10Mariana Duarte, nº16
Neste trabalho pretendemos dar a conhecer um pouco mais sobre a rainha D. Inês de Castro.
Quem foi, o seu assassinato e o seu romance com D. Pedro são alguns dos exemplos que iremos falar.
Esperamos aprender bastante com este trabalho!!!
Inês de Castro nasceu na Galiza em 1320 ou 1325 e
faleceu no dia 7 de Janeiro de 1355 em Coimbra.
Nasceu no seio de uma família nobre galega, sendo filha
de Pedro Fernandes de Castro, mordomo-mor do rei Afonso XI
de Castela e de uma dama portuguesa, Aldonça Lourenço de
Valadares. Como o seu pai era neto ilegítimo do rei Sancho IV
de Castela, eram os fidalgos mais poderosos do reino de
Castela. Teve uma relação com o futuro rei de Portugal, D.
Pedro I de Portugal de quem teve quarto filhos. No entanto,
acabou por morrer às ordens do pai de D. Pedro I, ou seja, D.
Afonso IV de Portugal.
O casamento do príncipe Pedro teve lugar em 1339, com Constança Manuel, filha de João Manuel de Castela, príncipe de Vilhena e Escalona, duque de Penafiel, tutor de Afonso XI de Castela e neto do rei D. Fernando III de Castela.
D. Pedro viria a apaixonar-se por uma das aias da sua esposa, de nome Inês de Castro. Mas no entanto, este romance originou um grande alvoroço por parte da corte e do povo.
O rei Afonso IV não aprovava esta relação quer por motivos de diplomacia com João Manuel de Castela, pai de Constança, mas também por motivos de amizade íntima entre D. Pedro e os irmãos de D. Inês – Fernando de Castro e Álvaro Pirez de Castro. Os fidalgos da corte portuguesa ameaçados por os irmãos Castro pressionavam o rei Afonso IV para acabar com este romance. Assim, em 1344 Inês de Castro é exilada no Castelo de Albuquerque sob ordens do rei. No entanto e segundo a lenda, D. Pedro e Inês continuavam a corresponder-se regularmente.
Em Outubro de 1345, Constança acaba por morrer
ao dar à luz D. Fernando I de Portugal, futuro rei de
Portugal. Já viúvo, Pedro mandou que Inês regressasse do
exílio, para poderem viver juntos, provocando um grande
escândalo na corte e um enorme desgosto a seu pai.
Ao tentar remediar a situação, o rei aconselha o filho
a casar com uma dama de sangue real, mas Pedro diz não
ao projecto alegando que ainda sentia a falta da mulher. No
entanto, Inês acaba por ter 4 filhos: Afonso em 1346,
Beatriz em 1347, João em 1349 e Dinis em 1354, fruto da
relação com D. Pedro.
Com o nascimento destas crianças, circulavam boatos que
os Castro queriam matar o infante D. Fernando, herdeiro de D.
Pedro, para o trono português passar para os filhos de Inês.
Alguns anos a viver no norte de Portugal Pedro e Inês regressaram a Coimbra tendo-se instalado em Coimbra, no Paço de Santa Clara.
Havia boatos que Pedro se tinha casado secretamente com Inês. Para melhorar a situação D. Afonso IV entende que a solução é matar a dama galega. Para saber a verdade o rei ordenou que dois conselheiros fossem dizer a D. Pedro que se ele quisesse casar com Inês, o podia fazer livremente. D. Pedro percebe que é uma cilada e responde que não pretende casar com Inês.
No dia 7 de Janeiro de 1355, o rei cede às pressões dos seus conselheiros e do povo e aproveitando a ausência de Pedro, manda matar Inês enviando Pedro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco.
Como diz a lenda as lágrimas derramadas no rio Mondego pela morte de Inês teriam criado a Fonte dos Amores da Quinta das Lágrimas, e algumas algas avermelhadas que ali crescem seriam o seu sangue derramado.
Gostámos de realizar este trabalho, pois podemos
concluir que D. Inês de Castro viveu um amor proibido com
D. Pedro e nunca desistiu. Deixamos um conselho para
todas as pessoas apaixonadas, para viverem o seu romance
como esta verdadeira história de amor e nunca desistirem
do seu objectivo!!!