Infâncias, multimídias e

contemporaneidade: experiências

estéticasPerseu Silva

Deixem-me respirar!Abram todas as janelas

Abram mais janelas do que todas as janelas que há no mundo.

(...)E o mundo quer a inteligência nova

O mundo tem sede de que se crie

(Ultimatum, Álvaro de Campos, 1917)

a tela do computador se torna um passaporte para milhões de

fechaduras e janelas, penetrando (...) uma infinidade

de situações.

Cardoso (2009:176)

Todos se ancoravam numa crençainabalável no poder, na superioridade e natranscendência da palavra, sobretudo apalavra escrita (Machado, 2011:11 e 15).

A “cultura da imagem” está cada vez mais presente no dia a dia principalmente por causa do ingresso das culturas digitais desenvolvidas nos celulares, câmeras digitais e computadores. Felice (2008) nos aponta que nas duas últimas décadas, as redes digitais propiciaram, ao lado de uma nova interação com a mídia, novas formas de interação entre indivíduos e novos tipos de sociabilidade.

Eu caio na redeNão tem quem não caia

(A rede, Lenine e Lula Queiroga)

“Quero ser negro! OFICIAL”

• 3min36seg;

• Aproximadamente 2 milhões de visualizações;

• Menino loiro, cerca de 3 anos;

• Pai no vídeo;

• Mãe aparece;

• Final do vídeo;

• Vídeo em vários canais;

• Dificuldade de identificação na descrição do vídeo;

• Registro de cenas familiares;

• Existir na contemporaneidade;

Alguns links

Puxando fios...• Infância: contexto histórico, social e cultural;

• Rafael explora o corpo e a criatividade;

• Pai e mãe estimulam, mas sabem limitar;

• Vocabulário: “negro”;

• Movimentos identitários;

• Liberdade interpretativa (Corsaro, 2011);

• Vivencia de mundo, experiência estética;

• Jogo dramático com artefatos tecnológicos;

Para refletir