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Infeções transmitidas pelo dador Avaliação de risco da Infeção e aceitação do dador Lídia Santos Assistente de Nefrologia – Unidade de Transplantação Renal Hospitais da Universidade de Coimbra - CHUC Portugal

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Infeções transmitidas pelo dadorAvaliação de risco da Infeção e aceitação do dador

Lídia Santos

Assistente de Nefrologia – Unidade de Transplantação RenalHospitais da Universidade de Coimbra - CHUC

Portugal

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Infeção transmitida pelo dador

1. Infeção transmitida pelo dador – um problema

2. Epidemiologia

3. Avaliação do risco de infeção

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Infeção transmitida pelo dador

1. Infeção transmitida pelo dador – um problema

2. Epidemiologia

3. Avaliação do risco de infeção

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Transplantação Renal

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Transplantação Renal

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Transplantação Renal

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Infeção transmitida pelo dador – um problema

O Dificuldade no diagnóstico diferencial :

O Transmitida pelo dador

O Fonte externa

O Reativação de infeção latente no recetor

O Rastreio microbiológico não é uniforme: depende do tipo de enxerto, do país e da acessibilidade aos teste

O Faltam estudos prospectivos

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Infeção transmitida pelo dador – um problema

O Doença “expectável”

Infeção do dador (seropositividade)Suscetibilidade do recetor (seronegatividade)

CMV, Epstein-Barr, HBV, toxoplasmose, infeções bacterianas

O Doença “ não expectável” Não é esperada Não foi identificada no dador

ProfilaxiaMonitorização

Potencialmente fatal!

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Infeção transmitida pelo dador

1. Infeção transmitida pelo dador – um problema

2. Epidemiologia

3. Avaliação do risco de infeção

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n engl j med 348;22 www.nejm.org may 29, 2003

Infeção transmitida pelo dador – Epidemiologia

O EUA – 2003O Infeção no dador e 4 recetores (2

rins/coração/fígado)O Encefalite – 3 / S. febril – 1O IgM+ - 3 / Pesquisa DNA tecido cerebral – 1O Dador negativo para WNV antes e após transfusões

de sangue / Dador positivo na data da colheitaO Revisão dos dadores de sangue – 1 apresentava

virémia quando doou / seroconversão 2 meses depois

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n engl j med 354;21 www.nejm.org may 25, 2006

Infeção transmitida pelo dador – Epidemiologia

• EUA• 2003 e 2005• 3 semanas pós TX• Dor abdominal, alteração do

estado de consciência, coagulopatia de consumo

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n engl j med 354;21 www.nejm.org may 25, 2006

Infeção transmitida pelo dador – Epidemiologia

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n engl j med 358;10 www.nejm.org march 6, 2008

Infeção transmitida pelo dador – Epidemiologia

• Australiano• Dador regressado de

Europa de Leste 10 dias antes

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Infeção transmitida pelo dador – Epidemiologia

Suiça

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Infeção transmitida pelo dador – Epidemiologia

We report the case of a patient with a parenchymal central nervous system lesion. This presentation is considered very rare.

In the reported case, the infection was probably donor-derived, as our patient had no history of traveling to endemic areas.

Mortality is high among transplanted recipients with coccidioidomycosis, particularly those with disseminated infection.

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Chagas disease after organ transplantation–United States, 2001. JAMA 2002; 287: 1795–1796.

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BACKGROUND: We present cases of two renal allograft recipients who developed Strongyloides hyperinfection syndrome after receipt of organs from a common deceased donor who received high-dose steroids as part of a preconditioning regimen.

One patient was treated successfully with oral ivermectin. The other patient also had complete resolution of strongyloidiasis, but required a course of parenteral ivermectin because of malabsorption from severe gastrointestinal strongyloidiasis.

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In 2007, the Oklahoma State Department of Health identified Mycobacterium tuberculosis in an organ donor 3 weeks after the donor's death.

This report summarizes results of the subsequent investigation, which determined that disseminated TB occurred in two of three transplant recipients from this donor, and one recipient died.

Genotypes of the donor and recipient TB isolates were identical, consistent with transmission of TB by organ transplantation

Transplantation-Transmitted Tuberculosis --- Oklahoma and Texas, 2007; MMWR Morb Mortal

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Donor-transmitted infection occurred in five recipients (1.7%), and two (40%) died from the transmitted disease.

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Infeção transmitida pelo dador – Epidemiologia

27,4%

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Infeção transmitida pelo dador

1. Infeção transmitida pelo dador – um problema

2. Epidemiologia

3. Avaliação do risco de infeção

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Avaliação do risco de infeção- História clínica e social

O História clinica

O Infeções prévias

O Vacinas

O Exposição ocupacional

O Viagens

O Transfusão sanguínea

O Contacto com infetados VIH, VHB, VHC

O Tatuagens, piercings

O Drogas ilícitas

O Comportamento sexual

O Prisão

O Contato com animais

Grossi P. Am J Transplant 2009; 9 (S4): s19-s26

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Avaliação do risco de infeção

A correta avaliação do dador permite:

O Exclusão do dador – probabilidade elevada de transmissão de infeção com elevado risco para o dador

O Intervenção a nível do recetor:O Profilaxia universalO MonitorizaçãoO Terapêutica dirigida

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Avaliação do risco de infeção

A seleção de um dador infetado depende:

O Gravidade da infeção

O Resultados microbiológicos

O Opções terapêuticas

O Urgência da transplantação para o

recetor

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Avaliação do risco de infeção– Testes clínicos

O VIH

O Serologias da Hepatite B: AgHBs, AcHBs,

AcHBc

O AC HCV

O Ac Treponema pallidum

O Ac HTLV I/II

O Ac CMV

O Ac toxoplasma ( TX cardíaco)

O Urocultura/hemoculturas: manifestações/SMI/internamento>48h

O Serologia Epstein-Barr

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Avaliação do risco de infeçãoTestes clínicos

Serologias Estratégia

VIH Exclusão

VHCExclusão

Risco de vida/HCV +?

AgHBs +

AgHBs -/IgG HBc+/AcHBs+

Exclusão

Aceite (exceto Tx hepático)

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Avaliação do risco de infeção Testes clínicos

O Dador AgHBs -/IgG HBc+/AcHBs > 10 UI/ml

Ano 2010 2011 2012 (3 trimestres)

Nº dadores

10 10 10

% 9,25% 9,5% 13,9%

Centro de Histocompatibilidade do Centro, Coimbra, Portugal

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Avaliação do risco de infeçãoTestes clínicos

Serologias Estratégia

RPR+ Aceite Penicilina Benzatínica

IgG CMV + Aceite

R+ Valganciclovir 3M

R- Valganciclovir 6M

HTLV1/2 Exclusão

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Avaliação do risco de infeçãoTestes clínicos especiais

Estratégia

Plasmodium (Emigrantes de África)

Esfregaço sangue periférico e antigénio

Como causa morte - Excluído

Malária– Duvidoso (tratamento do dador e

recetor)

Trypanosoma cruzi(Emigrantes da América Central e

Sul)Esfregaço sangue periférico e

serologia

Excluído

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Avaliação do risco de infeção Testes clínicos especiais

Estratégia

Strongyloides spp (Emigrantes África e América)

Fezes e SerologiaExcluído

Histoplasma (Emigrantes África, América, Ásia)

Excluído(Profilaxia no

recetor?)

CoccidioidesCryptoccocus Excluído

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Avaliação do risco de infeção infeção identificada

Patologia Estratégia

Tuberculose em atividade

Infeção antiga/ contato prévio

Excluído

Profilaxia com isoniazida

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Avaliação do risco de infeçãoInfeções não identificadas no

dador

O 2005 - Provável infeção transmitida pelo dador

O Tuberculose disseminada em 2 recetores renais, com morte de 1 dos recetores

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Diagnosis and Management of Tuberculosis in Transplant Donors: A Donor‐Derived Infections Consensus Conference

Report†

American Journal of Transplantation volume 12 pages 2288-2300, 6 AUG 2012

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Avaliação do risco de infeção infeção identificada

Patologia Estratégia

Infeção bacteriana com instabilidade

hemodinâmica/falência multiorgânica

Excluído

Infeção bacteriana controlada Manter antibiótico nos recetores

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Avaliação do risco de infeçãoInfeção bacteriana

O 2001-2011

O 763 dadores dos Hospitais da Universidade de Coimbra

O Avaliados 415 dadores, cuja colheita foi realizada no próprio HospitalO Identificadas culturas em 80% dos

casos

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Avaliação do risco de infeçãoInfeção bacteriana

O 2001-2011

Urocultura positiva Hemocultura positiva

16 dadores 9 dadores

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Avaliação do risco de infeçãoInfeção bacteriana

O 2001-2011

O 9 hemoculturas positivas

Staphylococcus aureus

Escherichia colli

Klebsiella pneumoniae

Pasteurella haemolytica

Staphylococcus hominis

Serratia marcescens

0

1

2

3

4

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Avaliação do risco de infeçãoInfeção bacteriana

O 2001-2011O 16 uroculturas positivas

Ente

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Eche

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1

2

3

4

5

6

7

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Avaliação do risco de infeçãoInfeção bacteriana

O 2001-2011

O 38 recetores renais

O 1 caso de infeção urinária por E colli multissensível no período pós operatório-dador com urocultura positiva para E colli

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Avaliação do risco de infeçãoInfeções não identificadas no

dador

O 2012 - Provável infeção transmitida pelo dador

O Pielonefrite aguda do enxerto por Acinectobacter baumanni nos 2 recetores, na primeira semana pós transplantação

O Recorrência da PNA, resolvida após remoção de duplo J

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Avaliação do risco de infeçãoInfeções não identificadas no

dador

Infeções inesperadas no recetor – CAUSAS

O Doença do dador não identificada antes da doaçãoO Erro na causa de morteO Resultados dos testes após a doação

O Testes de screening específicos não realizadosO Erro na obtenção de dadosO Ausência de indícios de doença/contacto

O Testes de screening com falsos negativos

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Avaliação do risco de infeção

“Período janela”? Hemodiluição ?

Relação sexual recente com homem

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Deverá o teste de amplificação de ácidos nucleicos ser utilizado em todos os dadores?

Avaliação do risco de infeção

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Teste de amplificação de ácidos nucleicos no screening do dador

American Journal of Transplantation Volume 10, Issue 4 pages 889–899, April 2010

Avaliação do risco de infeção

Increased risk donors

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Fishman J. Notity Project . 2011: 63

Avaliação do risco de infeção

Increased risk donors

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Teste de amplificação de ácidos nucleicos no screening do dador

O VantagensO Reduz risco transmissão de HIV, HCV, HBV -

deteção da infeção no período janelaO Aumento da utilização de orgãos em dadores

de “risco aumentado”

O DesvantagensO Desnecessária perda de orgãos por resultados

falso-positivos – em “dadores de médio-risco”O Dispendioso/ Dificuldades de logística/

aumento do tempo isquémia fria

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Avaliação do risco de infeção

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O Não há dados suficientes para recomendar o NAT para HIV, HBV e HCV por rotina a todos os dadores

O As vantagens da utilização da NAT em dadores de “médio-risco” não são superiores às desvantagens

O Nos doentes de “alto risco” parece haver benefício na utilização de NAT

American Journal of Transplantation Volume 10, Issue 4 pages 889–899, April 2010

Teste de amplificação de ácidos nucleicos no screening do dador

Avaliação do risco de infeção

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O Só aceites para Transplantação se:

O Testes mais sensíveis negativos

O Consentimento informado

O Seguimento apertado do recetor

Increased risk donors

Screening do dador – Testes clínicos

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Conclusões

O A taxa de transmissão de infeção do dador para o recetor é baixa mas associada a elevada morbilidade e mortalidade

O É fundamental a obtenção rigorosa de dados do dador – proveniência de outros países, viagens, contatos de risco de forma a selecionar os testes de screening mais adequados

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Conclusões

O A aceitação do dador infetado tratável, deverá ser equacionado, sendo fundamental o diagnóstico e administração de antibióticos precocemente

O Os clínicos deverão ter elevado grau de suspeição perante manifestações de infeção no recetor

O Notificação imediata ao Centro de Coordenação de transplantes

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Obrigada pela atenção.