INFLUÊNCIA DA DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS NO … · elaborados vários quadros gráficos e...

44
CESA – CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS ESCOLA DE GOVERNO DO PARANÁ ESPECIALIZAÇÃO EM FORMULAÇÃO E GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS ANTONIO JOSÉ DA SILVA ROSANGELA ZAPAROLI VIEIRA INFLUÊNCIA DA DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS NO AUMENTO DA RENDA BRUTA AGROPECUÁRIA MUNICIPAL Londrina 2008 ANTONIO JOSÉ DA SILVA

Transcript of INFLUÊNCIA DA DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS NO … · elaborados vários quadros gráficos e...

CESA – CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS ESCOLA DE GOVERNO DO PARANÁ

ESPECIALIZAÇÃO EM FORMULAÇÃO E GESTÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

ANTONIO JOSÉ DA SILVA

ROSANGELA ZAPAROLI VIEIRA

INFLUÊNCIA DA DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS NO AUMENTO DA RENDA BRUTA AGROPECUÁRIA MUNICIPAL

Londrina 2008

ANTONIO JOSÉ DA SILVA

ROSANGELA ZAPAROLI VIEIRA

INFLUÊNCIA DA DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS NO AUMENTO DA RENDA BRUTA AGROPECUÁRIA MUNICIPAL

Monografia apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Especialista no curso de PÓS-GRADUAÇÃO lato sensu em Formulação e Gestão de Políticas Públicas da Universidade Estadual de Londrina

Orientador: Prof. Claudecir Paton

Londrina 2008

SILVA, Antonio José da.; VIEIRA, Rosangela Zaparoli. INFLUÊNCIA DA DIVERSIFICAÇÃO DE CULTURAS NO AUMENTO DA RENDA BRUTA AGROPECUÁRIA MUNICIPAL. 2008. 40 p. Monografia (Pós-Graduação lato sensu em Formulação e Gestão de Políticas Públicas), U. E. L. – Universidade Estadual de Londrina, Londrina.

RESUMO

O presente trabalho foi desenvolvido a partir do estudo do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) dos Municípios que compõe o Núcleo Regional de Londrina, este trabalho de levantamento da produção em cada município é realizado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural – (DERAL), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, (SEAB), levantamento este, indispensável para composição dos índices do Fundo de Participação dos Municípios (F.P.M) no ICMS arrecadados.Governantes, profissionais da área agrícola e investidores dependem de um minucioso e confiável sistema de acompanhamento da produção agropecuária, pois cada ano o cenário agrícola é modificado necessitando um acompanhamento estatístico para permitir comparações entre os municípios, regiões e até Paises (globalização). Foram elaborados vários quadros gráficos e tabelas comparativas entre os dados do ano de 2006 com o ano de 1997, ou seja, uma década e foi realizada análise estatística para testar a correlação entre o número total de produtos produzidos e o VBP resultante para cada município. Ficou demonstrada a grande variabilidade de situações entre os municípios, como também a dependência de praticamente todos os municípios a poucos produtos que representam a grande parcela do VBP, mostrando uma fragilidade quando esses poucos produtos estão desvalorizados. Por outro lado estatisticamente, não se observou correlação significativa entre o número total de produtos produzidos por município e o VBP produzido/há. Palavras-chave: Valor Bruto da Produção Agropecuária, Fundo de Participação dos Municípios.

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1 - Ranking dos 06 Maiores Grupos de Produtos no Município de

Londrina............................................................................................ 19

Gráfico 2 - Ranking dos Seis Maiores Grupos de Produtos no Município de

Rolandia ........................................................................................... 20

Gráfico 3 - Ranking dos Seis Maiores Grupos de Produtos no Município de

Jaguapitã .......................................................................................... 20

Gráfico 4 - Comparação dos Números de Produtos Pesquisados

Safra 96/97 e 05/06 .......................................................................... 23

Gráfico 5 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Cafeara ....................... 24

Gráfico 6 - Evolução dos Subprodutos do Município de Guaraci ....................... 26

Gráfico 7 - Evolução dos Subprodutos do Município de Lupionópolis .............. 27

Gráfico 8 - Evolução dos Subprodutos do Município de Pitangueiras................ 28

Gráfico 9 - Evolução dos Subprodutos do Município de Prado Ferreira............. 29

Gráfico 10 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de TamaranaNNNNN.. 30

Gráfico 11 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Alvorada do Sul .......... 31

Gráfico 12 - Evolução dos Subprodutos do Município de Bela Vista do ............. 33

Gráfico 13 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Cambé ........................ 34

Gráfico 14 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Centenário do Sul ....... 35

Gráfico 15 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Florestopolis ............... 36

Gráfico 16 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Ibiporã......................... 37

Gráfico 17 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Miraselva..................... 38

Gráfico 18 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Porecatu ..................... 39

Gráfico 19 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Primeiro de Maio......... 40

Gráfico 20 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Sertanópolis................ 41

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Composição do Indice de Participação dos Municípios:

(25% Cota Parte ICMS)....................................................................... 10

Tabela 2 - Evolução do Valor Bruto da Produção Agropecuária de Londrina –

Valores Nominal e Real -1997 E 2006 ................................................ 12

Tabela 3 - Coeficiente para Atualização Monetária Anual pelo IGP-DI................ 12

Tabela 4 - Número de Produtos Acompanhados no VBP – 1997-2006............... 14

Tabela 5 - Participação dos Municipios no VBP Agropecuário

dos Municípios de Londrina ................................................................ 18

Tabela 6 - Comparação VBP dos Municípios com Maior VBP e os

Números de Produtos Pesquisados - Safra 96/97 E 05/06 (R$Mil) ... 24

Tabela 7 - Comparação VBP dos Municípios com Menor VBP e os

Números de Produtos Pesquisados - Safra 96/97 e 05/06 (R$Mil).... 31

LISTA DE ABREVIATURAS

VBP - VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO

DERAL - DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL

SEAB – SECRETARIA DE ESTADO DA AGRÍCULTURA E ABASTECIMENTO

FPM – FUNDO DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS

ICMS – IMPOSTO SOBRE CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SERVIÇOS

IGP-DI – INDICE GERAL DE PREÇOS DIFERENCIADOS

FGV - FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 8

1.1 OBJETIVOS ...................................................................................................... 8

1.2 METODOLOGIA ................................................................................................. 8

2 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA – VBP ..................... 10

2.1 A BASE LEGAL PARA O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO ...................................... 10

2.1.1 Cota Parte do ICMS ................................................................................... 10

2.2 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUARIA - SAFRA 1996/97 E 2005/06.... 11

2.3 METODOLOGIA DO CÁLCULO DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA . 13

2.4 GRUPOS AGROPECUÁRIOS............................................................................. 14

2.5 DIVISÃO POLITICA-ADMINISTRATIVA DA SEAB/LONDRINA................................... 16

2.5.1 O Valor Bruto da Produção da Região de Londrina ................................... 18

3 ANÁLISE DOS DADOS.............................................................................. 22

3.1 ANÁLISE DOS NÚMEROS DE PRODUTOS PESQUISADOS EM 1997 E 2006 ............ 22

3.2 MUNICÍPIOS QUE NA DÉCADA TIVERAM MAIOR ARRECADAÇÃO NO VALOR

BRUTO DA PRODUÇÃO ................................................................................... 24

3.2.1 Município de Cafeara ................................................................................. 24

3.2.2 Município de Guaraci.................................................................................. 26

3.2.3 Município de Lupionópolis .......................................................................... 27

3.2.4 Município de Pitangueiras .......................................................................... 28

3.2.5 Município de Prado Ferreira ....................................................................... 29

3.2.6 Município de Tamarana.............................................................................. 30

3.3 MUNICÍPIOS QUE NA DÉCADA TIVERAM MENOR ARRECADAÇÃO NO VALOR

BRUTO DA PRODUÇÃO................................................................................... 31

3.3.1 Município de Alvorada do Sul .................................................................... 31

3.3.2 Município de Bela Vista do Paraíso........................................................... 33

3.3.3 Município de Cambé.................................................................................. 34

3.3.4 Município de Centenário do Sul ................................................................ 35

3.3.5 Município de Florestópolis ......................................................................... 36

3.3.6 Município de Ibiporã .................................................................................. 37

3.3.7 Município de Miraselva .............................................................................. 38

3.3.8 Município de Porecatu............................................................................... 39

3.3.9 Município de Primeiro de Maio .................................................................. 40

3.3.10 Município de Sertanópolis ......................................................................... 41

4 CONCLUSÃO.................................................................................................... 44

REFERENCIAS .................................................................................................... 39

8

1 INTRODUÇÃO

O trabalho foi realizado nos (19) dezenove municípios da região, utilizando

dados de um período de dez anos, analisando os anos de 1996 e o ano 2007. Serão

identificados a área cultivada e o rebanho das criações existentes nestes

municípios.

A Renda Bruta Agropecuária municipal é o valor calculado de toda a

produção agrícola e pecuária existente no município multiplicado pelo preço de

venda.

A diversificação agrícola e pecuária é resultante da substituição dos cultivos

e das criações, da rotação de cultivos das perdas de área, da redução da

produtividade em razões das adversidades climáticas.

A renda bruta agropecuária é um dos critérios utilizados na composição dos

índices que vão definir o valor do ICMS que retornará ao município.

1.1 OBJETIVOS

Justificar aos agricultores aos formuladores de políticas públicas aos

administradores municipais, a importância e a necessidade da diversificação das

culturas e das criações como forma de aumentar a renda liquida dos produtores e a

arrecadação de impostos.

1.2 METODOLOGIA

Todo o trabalho tem inicio no levantamento de informações utilizando três

formulários de coleta que são instrumento próprio da Seab/Deral.

No primeiro formulário, PREVISÕES DE SAFRAS, realizados mensalmente,

são levantadas mensalmente área de plantio e produtividade mais expressivos

9

economicamente na região e o rebanho extático de três explorações pecuárias.

No segundo levantamento, PRODUÇÕES AGROPECUARIA MUNICIPAL,

realizadas anualmente sempre no primeiro trimestre e são levantadas quinhentos e

nove itens abrangendo todas as demais culturas e criações existentes no município.

Para coletar as produções e áreas são marcadas reuniões nos dezenove municípios

da região. Para estas reuniões são envolvidos todos os órgãos, empresas e

cooperativas ligadas diretamente à agropecuária municipal e regional.

Todos os envolvidos são fornecedores de insumos, sementes e assistência

técnica envolvidos com a agricultura e pecuária local. Através da quantidade de

sementes, adubos e insumos comercializados por cada uma destas empresas no

município, têm a área a ser ocupada pelas culturas, assim como as condições

climáticas ocorridas ou que estão ocorrendo, permitindo estimar a produtividade e

produção no momento.

No terceiro levantamento, PESQUISA DE PREÇOS RECEBIDOS PELO

PRODUTOR, realizado mensalmente em contato direto com empresas, órgãos,

cooperativas e produtores do município e região; e a média anual destes preços é

que vão compor o valor de cada produto levantado e formar o valor bruto de cada

produto.

2 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA – VBP

10

2.1 A BASE LEGAL PARA O VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO

De acordo com a legislação em vigor (Constituição Federal, artigo 158,

inciso IV; a Constituição Estadual, artigo 132; a Lei Federal Complementar nº 63/90;

a Lei Estadual nº 9491; a Lei Estadual Complementar nº 59; a Lei Estadual

Complementar nº 67 e a Lei Estadual nº 12417), 25% do valor do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte e de Comunicação – ICMS

arrecadado pelo Estado, deve retornar aos municípios, da seguinte forma:

� no mínimo ¾, na proporção do valor adicionado;

� no máximo ¼, de acordo com o que dispuser a Lei Estadual;

� o fundo reflete a média dos 2 últimos anos.

2.1.1 Cota Parte do ICMS

Os 25% destinam-se à constituição de um fundo denominado “conta de

participação dos municípios no imposto sobre operações relativas à circulação de

mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte e de comunicação”, cujos

valores são repassados a estes de acordo com os índices de participação apurados.

Tabela 1 - Composição do Indice de Participação dos Municípios: (25% Cota Parte ICMS)

CRITÉRIOS % FONTE DO CÁLCULO Valor Adicionado 75 Secretaria da Fazenda Produção Agropecuária 8 Secretaria da Agric. e Abastecimento Habitantes 6 IBGE Propriedades Rurais 2 INCRA – Receita Federal Área Territorial 2 IAP – Secretaria do Meio Ambiente Fator Fixo 2 Secretaria da Fazenda Prevenção Ambiental 5 IAP – Secretaria do Meio Ambiente

TOTAL 100 25% COTA PARTE DO ICMS Fonte: SEC. FAZENDA – Participação dos Municípios na Arrecadação de ICMS-Dez/98

2.2 VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUARIA - SAFRA 1996/97 E 2005/06

11

O valor bruto da produção agropecuária da Região de Londrina - VBP em

2006 totalizou R$1,097 milhões. Analisando as informações de área, produção,

produtividade e valor corrigido pelo IGP-DI com o ano de 1997, teremos uma

radiografia da mudança do perfil da região nestes últimos dez anos. Devemos

considerar que neste intervalo tivemos muitos fatores que influenciaram a formação

do VBP, dentre os quais, o bom desempenho da safra 2002/2003, a desvalorização

do dólar em relação ao real a partir de 2004 e as adversidades climáticas em alguns

anos.

Em valores nominal e real os valores negativos nos últimos três anos 2006,

2005 e 2004 (Tabela 2) são devido à estiagem ocorrida na região com conseqüência

de perdas de produtividades. O bom desempenho nos outros anos deve-se não

somente ao crescimento de área de plantio, produtividade e preços, mas também a

diferenças da base de produção. Enquanto que em 1996 a pesquisa para

levantamento da produção agropecuária nos municípios contemplava 307 produtos,

em 2006 este número foi de 509, demonstrando a diversidade nos números de itens

acompanhados, e esta diversidade esta demonstrada nos itens acompanhados.

O Deral efetua este levantamento para fins do cálculo do FPM desde o ano

de 1991, porém, por conta de mudanças na metodologia da pesquisa no ano de

1997, optou-se pela análise do período 1997 – 2006 (Tabela 2).

Tabela 2 - Evolução do Valor Bruto da Produção Agropecuária de Londrina – Valores Nominal e Real -1997 E 2006.

ANO VALOR NOMINAL % VALOR REAL * %

1997 580.546.933 - 1.377.803.552 -

1998 602.439.126 3,77 1.373.739.624 -0,29

12

1999 710.020.715 17,86 1.489.404.413 8,42

2000 603.339.521 -15,03 1.109.362.897 -25,52

2001 777.158.195 28,81 1.281.664.897 15,53

2002 922.430.322 18,69 1.386.633.424 8,19

2003 1.426.765.158 54,67 1.689.895.612 21,87

2004 1.394.404.063 -2,27 1.499.640.583 -11,26

2005 1.118.644.272 -19,78 1.129.625.435 -24,67

2006 1.097.651.043 -1,88 1.097.651.043 -2,83

Fonte: SEAB/DERAL - * Corrigido pelo IGP-DI

O valor nominal é o valor da produção dos dezenove municípios ocorridos

nos anos de 1997 a 2006; e o valor real é o valor da produção dos dezenove

municípios corrigidos pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços Diferenciados) até a data

de 2006.

O coeficiente de atualização utiliza a média anual do IGP-DI de julho a junho

de cada ano, representado assim o ano-safra, foi utilizando este coeficiente de

atualização para corrigir valor bruto da produção, atualizando-os para a safra

2005/06, conforme Tabela 3.

Tabela 3 - Coeficiente para Atualização Monetária Anual pelo IGP-DI

SAFRA % ACUMULADA AO ANO (A)

COEFICIENTE PARA ATUALIZAÇÃO (B)

1996/97 7,59 2,3732853851997/98 4,08 2,2802961581998/99 8,71 2,09769149291999/00 14,09 1,83870417522000/01 11,49 1,64916860572001/02 9,71 1,50323920412002/03 26,92 1,18442450232003/04 10,13 1,07547060582004/05 6,50 1,00981649252005/06 0,98 1,0000000000

Fonte: FGV

a) Percentual médio anual do ano-safra (julho a junho)

b) Coeficiente para Atualização Monetária

2.3 METODOLOGIA DO CÁLCULO DO VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA

O valor da produção, ou seja, a receita bruta de cada produto é resultado da

multiplicação do seu preço médio estadual pela respectiva estimativa de produção

13

de cada município.

As diferentes unidades dos preços (unidade, caixas, arroba, kg, sc, metros,

etc) foram convertidas para as mesmas unidades de comercialização, em toneladas.

Os preços médios referem-se à média ponderada da produção de cada

produto.

Para os produtos da agricultura, produção e preços referem-se ao ano

agrícola, de julho a junho de cada ano. Para a pecuária, produção e preços referem-

se ao ano civil.

A coleta das informações de campo foi realizada nos dezenove municípios

regionais da SEAB. São acompanham sistematicamente, para a previsão de safras

subjetivas, trinta e cinco culturas, que têm representatividade econômica no região.

Estas culturas representam 44% do VBP da última safra. Porém, para o

Levantamento da Produção Agrícola Municipal em 2006, foram contemplados 509

itens.

O Deral tem a responsabilidade legal de calcular o VBP de todos os

municípios, disponibilizar informações para a sociedade e outro objetivo é a

composição do índice que distribui o ICMS arrecadado aos municípios (8%).

Devido à grande dificuldade de correção dos preços, em função da

metodologia diferenciada para cada produto, aplicada no cálculo do VBP, optou-se

pela utilização do Índice Anual do IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas (Tabela 2).

Na Tabela 4 são apresentados os crescimentos dos produtos / itens

acompanhados; notamos que da safra 96/97 para a safra 97/98 teve-se um

aumento de 42 produtos/itens; e na safra de 97/98 para 98/99 50 produtos/itens e

assim sucessivamente até a safra 05/06 e que o maior crescimento foi no ano

1998/99 com 14,33%.

Tabela 4 - Número de Produtos Acompanhados no VBP – 1997-2006

SAFRA VARIAÇÃO

NUMERO DE PRODUTOS/ITENS ABSOLUTA (unid) RELATIVA (%)

96/97 307 - - 97/98 349 42 13,68 98/99 399 50 14,33 99/00 440 41 10,28 00/01 458 18 4,09

14

01/02 485 27 5,90 02/03 493 8 1,65 03/04 508 15 3,04 04/05 509 1 0,20 05/06 509 1 0,20

Fonte: SEAB/DERAL

2.4 GRUPOS AGROPECUÁRIOS

As fronteiras agrícolas do Paraná estão praticamente esgotadas, exigindo

de cada produtor o uso mais eficiente das áreas de cultivos e ou criações.

No quadro 2 analisa-se a evolução da quantidade de produtos

acompanhados no período 1997/2006 e a diversidade da base de produção.

São sete grupos principais de produtos, sendo eles, as Principais Culturas,

com os subgrupos grãos de verão grãos de inverno, outras culturas, sementes de

grãos e teve um acréscimo 38,77% nas culturas acompanhadas.

O grupo Floricultura, que engloba as flores, mudas e plantas ornamentais,

teve o maior incremento na década, passando de 31 para 86 produtos/itens

acompanhados.

O grupo da Pecuária, que contempla os adubos orgânicos, as aves, bovinos,

eqüinos, pesca e aqüicultura, produção pecuária comercial, sementes de

forrageiras, silagens e capineiras e suínos, teve um crescimento real de 61% na

década, registrando 74 produtos/itens em 1997 e 119 em 2006.

Na pecuária, o destaque é para as aves de corte com um acréscimo de

78,5% em itens acompanhados.

A Fruticultura, com os subgrupos frutas, frutas orgânicas e mudas frutíferas

aumentou 24 produtos/itens acompanhados, e Hortaliças com seu subgrupo de

principais hortaliças, outras hortaliça, hortaliças orgânicas e semente de hortaliças

aumentou na década 26 itens acompanhados, ou seja, 50,9%. O grupo das

especiarias passou de 25 produtos/itens em 1996 para 45 em 2007. A região teve

uma variação de 65,80 % na evolução de itens acompanhados.

Quadro 1 - Número de Produtos Pesquisados

15

CULTURAS E PRODUTOS

SAFRA 1996/97

SAFRA 2005/06

PRINCIPAIS CULTURAS 49 68

Grãos de verão 18 26 Grãos de inverno 9 12 Sementes de grão e outros 12 15 Outras culturas 10 15 FRUTICULTURA 52 76 Frutas 30 46 Frutas orgânicas 0 8 Mudas frutíferas 22 22 HORTALIÇAS 51 77 Principais hortaliças 8 10 Outras hortaliças 41 49 Hortaliças orgânicas 0 16 Sementes hortaliças 2 1 ESPECIARIAS 25 45 Plantas aromáticas, medicinais e condimentares. FLORICULTURA 31 86 Flores, mudas e plantas ornamentais. PRODUTOS FLORESTAIS 25 38 Extrativismo, silvicultura e sementes PECUARIA 74 119 Adubo orgânico 4 4 Aves Bovinos 9 13 Eqüinos 3 6 Pesca e aqüicultura 7 21 Produção pecuária comercial 16 20 Sementes de forrageira 3 5 Silagens e campineiras 7 6 Suínos 3 8

Fonte: SEAB/DERAL

A participação dos subgrupos no VBP apresenta alterações no período

analisado, os grãos de verão estão em primeiro lugar em toda a década. Na

segunda colocação, os bovinos e as aves se alternam porem nos últimos cinco

anos, as aves se mantêm. A suinocultura ocupou em 1997 e 2001 a 5ª posição,

passou para 6ª posição em 2004 e 2005 e em 2006 esta em 7º lugar.

O produto florestal tem apresentado crescimento significativo na

participação do VBP. Em 1998 estava em 6º lugar, em 1998 em 5º, em 2.000,2001 e

2002 estava em 4º lugar e nos últimos três anos (2004,2005 e 2006) passou para 3º

lugar. Frutas e hortaliças revezam a 9ª e 10ª posições nos últimos anos.

16

Quadro 2 - Ranking dos Subprodutos- Safra 1996/97 e 2005/06

96/97

97/98

98/99

99/00

00/01

01/02

02/03

03/04

04/05

05/06

1º Graõs de Grãos de Grãos de Grãos de Grãos de Grãos de Grãos de Grãos de Grãos de Grãos de

veraõ verão Verão verão verão verão verão verão verão verão

2º Bovinos Aves Bovinos Bovinos Bovinos Aves Aves Aves Aves

3º Aves Bovinos Aves Aves Aves Bovinos Bovinos Produtos Produtos Produtos florestais florestais florestais

4º Out. cult. Out. cult. Produtos Prod pec. Produtos Produtos Produtos Bovinos Bovinos Out. cult.

De veraõ de veraõ Florestais comercial florestais florestais florestais de veraõ

5º Suinos Prod pec. Ou. Cult. Produtos Suinos Prod pec. Ou. Cult. Ou. Cult. Prod pec. Bovinos

comercial de verão florestais comercial de veraõ de veraõ comercial

6º Prod pec. Produtos Prod pec. Ou. Cult. Prod pec. Ou. Cult. Prod pec. Suinos Suinos Prod pec.

comercial florestais comercial de veraõ comercial de veraõ comercial comercial

7º Produtos Suinos Suínos Suinos Ou. Cult. Suinos Graõs Prod pec. Ou. Cult. Suinos

florestais de veraõ inverno comercial de veraõ

8º Graõs Outras Grãos Outras Graõs Graõs Suinos Graõs Graõs Graõs

inverno hortaliças Inverno hortaliças inverno inverno inverno inverno inverno

9º Frutas Hortaliças Outras Frutas Outras Frutas Frutas Outras Outras Frutas

Hortaliças hortaliças hortaliças hortaliças

10º Outras Graõs Frutas Hortaliças Hortaliças Outras Outras Frutas Frutas Outras

hortaliças inverno hortaliças hortaliças hortaliças Fonte: SEAB/DERAL

2.5 DIVISÃO POLITICA-ADMINISTRATIVA DA SEAB/LONDRINA

A distribuição Regional, pela divisão político-administrativa da SEAB, é

composta por dezenove municípios, apresentados na Figura 1. Temos a região do

arenito, composta por dez municípios com característica de produção de poucos

grãos, predominando a pecuário (pastagem) devido o tipo de solo. Na região do

basalto composta por sete municípios com produção diversificada, predominando

tanto produção de grãos como a pecuária, e a região mista com 2 municípios

predominando mais a produção de grãos, os solos são mais mecanizados,

composta por pequenos agricultores, muitos assentamentos com solos mais planos.

17

Quadro 3 - Divisão Administrativa da SEAB de Londrina

ARENITO

(Noroeste)

Cafeara, Lupionópolis, Centenário do Sul, Porecatu,

Guaraci, Florestopolis, Miraselva, Prado Ferreira,

Jaguapitã e Pitangueiras.

BASALTO

(Norte)

Alvorada do Sul, Primeiro de Maio, Bela Vista do

Paraíso, Sertanópolis, Cambe, Ibiporã e Rolandia.

MISTA (Sul) Londrina, Tamarana.

Fonte: SEAB/DERAL

Mapa 1 - Divisão Político-Administrativo da SEAB/Londrina

2.5.1 O Valor Bruto da Produção da Região de Londrina

As especificidades municipais, o crescimento da diversidade da base de

produção os preços praticados e o aumento da produtividade das principais culturas

no período 1996 a 2007, são responsáveis pelo acréscimo e/ou diminuição do VBP

nos diferentes municípios da região de Londrina. Além disto, a pecuária e aves

18

também colaborou sensivelmente com a sustentação do agro negócio. A

diversidade da base de produção e o investimento em atividades alternativo-

diferenciadas mudaram a participação das regiões na arrecadação total.

Dos dezenove municípios de Londrina, oito municípios apresentaram um

crescimento real no Valor Bruto da Produção ano de 2006, comparando ao ano de

1997 e onze municipios o teve uma diminuição na arrecadação no VBP.

Tabela 5 - Participação dos Municipios no VBP Agropecuário dos Municípios de Londrina Safra 1996/97 e 2005/06 (Valor Real) (R$ Mil)

MUNICÍPIOS SAFRA 96/97 % SAFRA 05/06 % VARIAÇÃO LONDRINA R$ MIL (a) RG R$ MIL (b) RG B/A

Alvorada Sul 65.465 5,45 49.867 4,54 -23,83Bela Vista do Paraíso 50.628 4,21 31.088 2,83 -38,59Cafeara 13.060 1,09 22.117 2,01 69,35Cambe 119.699 9,96 74.821 6,82 -37,49Centenário do Sul 43.620 3,63 33.155 3,02 -23,99Florestópolis 41.087 3,42 32.759 2,98 -20,27Guaraci 33.582 2,79 38.059 3,47 13,33Ibiporã 52.353 4,36 50.210 4,57 -4,09Jaguapitã 71.957 5,99 92.386 8,42 28,39Londrina 275.346 22,91 252.629 23,02 -8,25Lupionópolis 11.989 1,00 13.308 1,21 11,00Miraselva 13.171 1,10 12.916 1,18 -1,94Pitangueiras 27.186 2,26 32.151 2,93 18,27Porecatu 53.330 4,44 26.132 2,38 -51,00Prado Ferreira 28.472 2,37 35.297 3,22 23,97Primeiro Maio 53.924 4,49 44.537 4,06 -17,41Rolandia 108.167 9,00 133.314 12,15 23,25Sertanópolis 95.087 7,91 59.077 5,38 -37,87Tamarana 43.896 3,65 63.826 5,81 45,40TOTAL 1.202.019 100,00 1.097.651 100,00 -31,77

Fonte: SEAB/DERAL * Corrigido pelo IGP-DI

Em 1997 o Município de Londrina assume a liderança em arrecadação

(tabela 5) com R$ 275,3 milhões e respondeu por 22,9 % da renda regional, seguido

pelo município de Cambé. Com R$119,6 milhões (9,96%) e em terceiro lugar

Rolandia com R$108,1 milhões (9,0%) da renda regional.

Em 2006, Londrina continua na liderança com R$ 252,6 milhões,

representando 23,02% da renda regional, passando para segundo lugar o município de

Rolandia com R$ 133,3 milhões (12,15%) e em terceiro lugar o município de Jaguapitã

19

com R$ 92,3 milhões (8,42 %) da renda regional.

A riqueza gerada do Município de Londrina no ano de 2006 (Gráfico1) está

dividida entre os grãos, que respondem por 31 % de sua renda total, a silagem tem

15% de participação, as aves são responsáveis por 13% e 31% advém das hortaliças e

produtos pecuários comercial.

PRODUTOS DE MAIOR VBP SAFRA 96/97 LONDRINA

Gr ãos

34%Ave s

17%

P r od. P e c

13%

P ec ua r ia

9%

Fr ut a s

8%

Hor ta l iç a

8%

PRODUTOS DE MAIOR VBP SAFRA 05/06 LONDRINA

hor tal i ç

10%

Pecuar Comer

9%

Gr ãos

31%

si l agen

15%Aves

13%

pecuar i

12%

Gráfico 1 - Ranking dos 06 Maiores Grupos de Produtos no Município de Londrina

Em segundo lugar esta o município de Rolandia (Gráfico 2) que tem nos

grãos sua maior fonte de renda 51% , sendo as aves responsáveis por 29% da

arrecadação total, as frutas representam 10% e produtos pecuários comercial,

pecuária e pescados com 10 %.

PRODUTOS DE MAIOR VBP SAFRA 96/97 ROLANDIA

Aves21% Grãos

63%

Semente3%

Pecuaria Com7%

Pecuaria 4% Frutas

2%

PRODUTOS DE MAIOR VBP SAFRA 05/06 ROLANDIA

Graõs51%

Aves29%

Frutas10%

Pescad1%

Pecuari2%

Produto pecuario

7%

Gráfico 2 - Ranking dos Seis Maiores Grupos de Produtos no Município de Rolandia

20

O município de Jaguapitã (Gráfico 3) aparece em terceiro lugar e os

principais produtos deste município são as aves 38%, grãos 30%, pecuária 13% e

produtos pecuários, produtos florestais e frutas 17%. Juntos estes produtos

representam 98% da renda. Total do município.

PRODUTOS DE MAIOR VBP SAFRA 96/97 JAGUAPITÃ

Aves38%

Grãos21%

pecuaria18%

Silagens9%

Produtos pec7%

Produtos Flo3%

PRODUTOS DE MAIOR VBP SAFRA 05/06 JAGUAPITÃ

Aves38%

Grãos30%

pecuaria13%

Produtos Pecua.13%

Frutas1%

Pr. Florestai

3%

Gráfico 3 - Ranking dos Seis Maiores Grupos de Produtos no Município de Jaguapitã

Miraselva e Lupionópolis são, historicamente, os municípios com o menor

VBP em 2006, obtiveram respectivamente R$ 12,9 e R$ 13,4 milhões. Em valores

reais, (atualizados pelo IGP-DI), constata-se que houve um bom desempenho dos

municípios, devido a um maior volume produzido do commodities e significativo

aumento na diversificação do setor produtivo.

21

3 ANÁLISE DOS DADOS

3.1 ANÁLISE DOS NÚMEROS DE PRODUTOS PESQUISADOS EM 1997 E 2006

Foram utilizados os dados levantados no Valor Bruto da Produção

Agropecuária Regional – VBP de 2006, constando dos nomes dos municípios, sua

posição e numero de produtos pesquisados durante década.

Procurou-se analisar se o número total de produtos agropecuários

22

explorados no município tem influência no valor bruto produzido.

Será que existiria um número ideal de produtos aos qual um município

deveria dar atenção, que dariam um retorno ótimo em termos de valor bruto?

Os 19 municípios da Região foram quarteados segundo classes de número

absoluto total de produtos levantados no VBP de 2006, segundo a seguinte

subdivisão:

Grupo I – municípios com até 50 produtos pesquisados.

Grupo II – municípios entre 51 até 75 produtos pesquisados.

Grupo III – municípios entre 76 até 100 produtos pesquisados.

Grupo IV – municípios entre 101 até 125 produtos pesquisados.

Grupo V – municípios com mais de 125 produtos produzidos.

O município com menor número absoluto em 2005/2006 produz 40 produtos

e o município com maior número absoluto produz 166 produtos. A média do

número de produtos coletados é de 74,53%.

FREQUENCIA DE NUMEROS TOTAL DE PRODUTOS DO VBP EM 1996

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

numero abso

luto

Município 10 8 0 0 1

até 50 51 a 7576 a 100

101 a 125

+125

FREQUENCIA DE NUMEROS TOTAL DE PRODUTOS DO VBP EM 2006

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

num

ero abso

luto

Município 3 9 2 4 1

até 50 51 a 75

76 a 100

101 a 125

+125

Gráfico 4 - Comparação dos Números de Produtos Pesquisados - Safra 96/97 e 05/06

No ano de 1996, tivemos dez municípios com até cinqüenta produtos, sendo

eles, Cafeara, Centenário do Sul, Florestopolis, Guaraci, Jaguapitã, Lupionópolis,

23

Miraselva, Prado Ferreira, Porecatu e Sertanópolis, oito municípios de cinqüenta e

um até setenta e cinco produtos (Alvorada do Sul, Bela Vista do Paraíso, Cambe,

Ibiporã, Pitangueiras, Primeiro de Maio, Rolandia e Tamarana) e um município

acima de cento e vinte e cinco produtos; Londrina.

Em 2006, três municípios até cinqüenta produtos, nove municípios de cinqüenta

e um até setenta e cinco produtos, dois município de setenta e seis a cem produtos,

quatro municípios de cento e um a cento e vinte e cinco produtos e um município acima

de cento e vinte e cinco produtos.

Os gráficos sugerem que não há correlação entre o número total de

produtos produzidos e o total do valor bruto estimado para o VBP.

3.2 MUNICÍPIOS QUE NA DÉCADA TIVERAM MAIOR ARRECADAÇÃO NO VALOR BRUTO DA

PRODUÇÃO

Na Tabela 6, apresentamos os municípios que na década tiveram maior aumento no VBP:

Tabela 6 - Comparação VBP dos Municípios com Maior VBP e os Números de Produtos Pesquisados - Safra 96/97 E 05/06 (R$Mil)

MUNICÍPIOS

96/97(A)

Nº PRODUTOS

05/06(B)

Nº PRODUTOS

VAR B/A

Cafeara 13.060 36 22.117 58 69,35 Guaraci 33.582 39 38.059 52 13,33 Lupionópolis 11.989 30 13.308 55 11,00 Pitangueiras 27.185 67 32.151 70 18,27 Prado Ferreira 28.472 33 35.297 50 23,97 Tamarana 43.896 65 63.826 101 45,40 Fonte: SEAB/DERAL

3.2.1 Município de Cafeara

24

PRODUTOS SAFRA 96/97 CAFEARA

Algodã6%

Garrote5%

Café9%

Boi Ggordo25%

Cana açucar29%

Demais cult26%

PRODUTOS SAFRA 05/06 CAFEARA

Cana açucar32%

Soja10%

Vacas cria9%

Garrote7%

Novilha6%

Demais cult36%

Gráfico 5 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Cafeara

No município de Cafeara aumentou a área de cultivo de cana de açúcar em

3% na safra 05/06; passando de 859,00 há para 2.541 há.

Em 1997 o valor referente ao boi gordo representava 25% do Valor Bruto do

município, em 2006 contribuí com menos de 5%, surgindo vacas de crias e novilhas,

contribuindo respectivamente com 9% e 6%, criações estas que em 1997 não tinha.

Outra contribuição significativa foi a entrada da soja que na safra 96/97 não era

cultivada e que passou a ocupar a área do algodão e do café que hoje contribui com

menos de 5%.

Uma das contribuições significativas foi a introdução de novos cultivos e

criações (22 itens), Amendoim, olerícolas (varias ssp), frutíferas (varias ssp),

madeiras (varias finalidades) mudas de essências florestais exóticas, eqüinos,

muares, contribuindo com um aumento de 10% no item demais culturas.

25

3.2.2 Município de Guaraci

PRODUTOS SAFRA 96/97 GUARACI

Frango corte32%

Boi14%Cana

açucar11%

Pintahinh10%

Leite8%

Demais cult25%

PRODUTOS SAFRA 05/06 GUARACI

Aves corte45%

Garrote9%

Vacas cria5%

Leite5%

Soja6%

Demais cult30%

Gráfico 6 - Evolução dos Subprodutos do Município de Guaraci

Uma das principais contribuições que justifica o aumento do Valor Bruto da

Produção de Guaraci foi o incremento de 13% na criação de frango de corte,

gerando um valor bruto de R$ 9.442,9 milhões. Outra contribuição foi o aumento na

área de pastagem, surgindo a pecuária com uma contribuição de 14% no Valor

26

Bruto da Produção e esta contribuição em 96/97 era menor que 5%.

Foram introduzidos novos cultivos e criações (13 itens), amendoim, feijão

das águas, trigo, aveia branca, limão, morango, alface, chuchu, mudas de essências

florestais exóticas, fenos madeiras para varias finalidades e galinhas reprodutoras,

contribuindo com um amento de 5% no item demais culturas.

3.2.3 Município de Lupionópolis

PRODUTOS SFRA 96/97 LUPIONOPOLIS

Leite25%

Boi23%

Soja13%

Cana açucar13%

Milho7%

Demais cult19%

PRODUTOS SAFRA 05/06 LUPIONOPOLIS

Frango corte15%

Vaca cria12%

Leite12%

Garrotes10%

Cana açucar11%

Demais cult40%

Gráfico 7 - Evolução dos Subprodutos do Município de Lupionópolis

A principal contribuição no município de Lupionópolis foi a introdução de

novos cultivos e criações (25 itens), trigo, eucaliptos, frutíferas, varias ssp, olerícolas

varias ssp, mudas de eucaliptos, painço, milho verde, vassouras, mudas de

essências florestais exóticas, eqüinos, muares, aves de corte e estercos,

contribuindo com um aumento de 21% no item demais culturas.

A segunda maior contribuição surgiu com a criação de frango de corte com

27

15%.

3.2.4 Município de Pitangueiras

PRODUTOS SAFRA 96/97 PITANGUEIRAS

Café30%

Soja21%Frango

corte12%

Leite6%

Milho7%

Demais cult24%

PRODUTOS SAFRA 05/06 PITANGUEIRAS

Soja26%

Frango corte21%

Milho safrinha

7% Café15%

Trigo5%

Demais cult26%

Gráfico 8 - Evolução dos Subprodutos do Município de Pitangueiras

No município de Pitangueiras, a mais importante contribuição foi a criação

de frango de corte em 9%, houve também introdução significativa de milho 6%, trigo

5%.

Foram acrescentados 2% nas demais culturas com aumento de novas

culturas e criações como aveia branca grãos, milho verde para conserva, milho

28

pipoca, uva de mesa, pupunha, mudas de eucaliptos e palmeira real e estercos.

3.2.5 Município de Prado Ferreira

PRODUTOS SAFRA 96/97 PRADO FERREIRA

Demais cult21%

Leite8%

Cana açucar7%

Frango corte15%

Soja22%

Café27%

PRODUTOS SAFRA 05/06PRADO FERREIRA

Soja19%

Cana açucar16%

Frango corte15%

Café13%

Trigo12%

Demais cult25%

Gráfico 9 - Evolução dos Subprodutos do Município de Prado Ferreira

O Valor Bruto da Produção Agropecuária de Prado Ferreira foi incrementado

com aumento de área de cana de açúcar em 9%, surgiu cultivo de trigo com 12% de

contribuição e um acréscimo de 4% nas demais culturas e criações (17 itens);

mudas de eucaliptos e grevíleas, plantas ornamentais, mudas de arvores para

arborização, mudas de essência florestais exóticas, búfalos, eqüinos, muares e

suínos.

29

3.2.6 Município de Tamarana

PRODUTOS SAFRA 96/97 TAMARANA

Soja17%

Leite13%

Pintahinhos9%

Milho 11%

Boi8%

Demais cult42%

PRODUTOS SAFRA 05/06 TAMARANA

Soja16%

Couve flor10%

Milho13%

Pintahinh6%

Frango corte7%

Demais cult48%

Gráfico 10 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Tamarana

O incremento principal em Tamarana esta ocorrendo em função do aumento

do cultivo de olerícolas que 96/97 contribuiu com menos de 5% e em 05/06

contribuíram com 10%. Outra contribuição para o aumento do VBP vem da criação

de frangos de corte que contribui com 7%.

Nas demais culturas e criações tiveram um aumento de 6% (36 itens), milho

verde para conserva, milho pipoca, mandioca, soja safrinha, frutíferas, varias spp,

olerícolas varias spp, fenos, vassouras, bucha vegetal, eqüinos, muares, suínos,

30

galinhas reprodutoras, ovos galados, estercos e peixes.

3.3 MUNICÍPIOS QUE NA DÉCADA TIVERAM MENOR ARRECADAÇÃO NO VALOR BRUTO DA

PRODUÇÃO

Tabela 7 - Comparação VBP dos Municípios com Menor VBP e os Números de Produtos Pesquisados - Safra 96/97 e 05/06 (R$Mil)

MUNICÍPIOS 96/97(A) Nº PRODUTO 05/06(B) Nº PRODUTO VAR. B/A

Alvorada do Sul 65.465 59 49.867 89 -23,83 Bela Vista Paraíso 50.628 74 31.088 75 -38,60 Cambe 119.699 73 74.821 107 -37,49 Centenário Sul 43.620 43 33.155 59 -23,99 Florestópolis 41.087 40 32.759 65 -20,27 Ibiporã 52.353 71 50.210 112 -4,09 Miraselva 13.171 36 12.916 49 -1,94 Porecatu 53.330 34 26.132 49 -51,00 Primeiro Maio 53.924 61 44.537 71 -17,41 Sertanópolis 95.087 50 59.077 76 -37,87

FONTE: SEAB/DERAL

3.3.1 Município de Alvorada do Sul

31

PRODUTOS SAFRA 96/97 ALVORADA DO SUL

Cana de Açucar13%

Café6%

Soja38%

Manga11%

Milho Safrinha

7%

Demais cult25%

PRODUTOS SAFRA 05/06 ALVORADA DO SUL

Demais cult20%

Frango Corte3%Café4%

Cana Açucr10% Milho

Safrinha21%

Soja42%

Gráfico 11 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Alvorada do Sul

Houve decréscimo no município de Alvorada do Sul nas demais culturas de

25% para 20%, diminuindo contribuição em cana de açúcar, café, manga que em

96/97 contribuía com 11% em 05/06 contribui com menos de 3%.

As demais contribuições advêm dos grãos, como soja, milho safrinha e

frango de corte.

32

3.3.2 Município de Bela Vista do Paraíso

PRODUTOS SAFRA 96/96 BELA VISTA DO PARAISO

Soja38%

Café12%Milho

safrinha10%

Aves corte7%

Leite6%

Demais cult27%

PRODUTOS SAFRA 05/06 BELA VISTA DO PARAISO

Soja42%

Café6%Aves corte7%

Milho safrinha

9%Trigo10%

Demais cult26%

Gráfico 12 - Evolução dos Subprodutos do Município de Bela Vista do Paraiso

Houve decréscimo nas demais culturas em amendoim, algodão, arroz, cana

de açúcar, algumas ssp de frutas e olerícolas e diminuindo numero de cabeças em

bovinos.

33

A contribuição de café que em 96/97 era de 12% do VBP em 05/06 esta

contribuição diminuiu 50% passando de 840 há para 311 há, a criação de frango

estagnou em 7% nos últimos dez anos. As demais contribuições advêm dos grãos

como soja, trigo e milho safrinha.

3.3.3 Município de Cambé

PRODUTOS SAFRA 96/97CAMBÉ

Soja32%

Café20%Trigo

13%

Milho verão9%

Aves corte7%

Demais cult19%

PRODUTOS SAFRA 05/06 CAMBÉ

Soja43%

Milho verão6%

Café6%

Milho safrinha

7%

Trigo14%

Demais cult24%

Gráfico 13 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Cambé

O café que em 96/97 contribuía no VBP com 20% em 05/06 contribuiu

somente com 6%.O frango de corte já contribuiu com 7%, hoje contribui com 5%. As

demais culturas advêm dos grãos, como soja, trigo e milho.

34

3.3.4 Município de Centenário do Sul

PRODUTOS SAFRA 96/97 CENTENARIO DO SUL

Demais cult13%

Leite5%

Milho veraõ4%

Garrote3%

Boi gordo15%

Cana açucar60%

PRODUTOS SAFRA 05/06 CENTENARIO DO SUL

Cana açucar28%

Café8%

Leite8%

Vacas cria8%

Aves corte10%

Demais cult38%

Gráfico 14 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Centenário do Sul

A maior contribuição em 96/97 era a cana de açúcar com 60% e hoje

contribui somente com 28%. A cana deve ter sido a principal causa da redução do

VBP nos últimos 10 anos.

35

3.3.5 Município de Florestópolis

PRODUTOS SAFRA 96/97 FLORESTOPOLIS

Cana Açucar40%

Soja16%

Café14%

Frango Corte4%

Leite8%

Demais cult18%

PRODUTOS SAFRA 05/06 FLORESTOPOLIS

Cana Açucar42%

Soja16%

Aves corte5%

Vacas Cria 5%

Milho verão5%

Demais cult27%

Gráfico 15 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Florestópolis

Mesmo tendo aumentado nesta década o numero de produtos pesquisados,

o VBP deste município diminuiu na contribuição do café que em 96/97 era de R$

15,8 milhões, em 05/06 passou para R$ 582,2 mil. Outra diminuição significativa no

município foi em pecuária (boi gordo, bezerros, garrotes, novilhas, vacas para cria e

corte) que de 16.565 cabeças, diminuiu em 05/06 para 14.585 cabeças; soja

estagnou em 16% nos últimos dez anos.

36

3.3.6 Município de Ibiporã

PRODUTOS SAFRA 96/97 IBIPORÃ

Soja38%

Frango corte12%

Milho safrinha

7%

Suinos raça5% Café

5%

Demais cult33%

PRODUTOS SAFRA 05/06 IBIPORÃ

Soja27%

Frango corte15%

Café13%

Pintahinh

12%

Milho safrinha

5%

Demais cult28%

Gráfico 16 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Ibiporã

Em Ibiporã, a soja neste dez anos diminuiu 11%, milho safrinha de 7%

diminuiu para 5% e suínos que 96/97 se destacava entre os cinco primeiros

produtos em 05/06 não consta mais nos cinco principais.

A demais cultura teve uma diminuição de 15%, não constando em 05/06 os

produtos e criações como arroz irrigado, feijão, flores e algumas spp de frutíferas.

37

3.3.7 Município de Miraselva

PRODUTOS SAFRA 96/97 MIRASELVA

Frango corte28%

Cana açucar23%

Café13%

Boi gordo8%

Leite12%

Demais cult16%

PRODUTOS SAFRA 05/06 MIRASELVA

Demais cult25%

Vaca cria5%

Leite5%

Casulo5%

Cana açucar26%

Frango corte34%

Gráfico 17 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Miraselva

No município de Miraselva a principal contribuição advém do frango de corte

com 34% e cana de açúcar com 26%.Diminuiu café passando para menos de 5% de

contribuição, produção de leite diminuiu 7% na década e a pecuária teve uma

diminuição de 3%.

38

3.3.8 Município de Porecatu

PRODUTOS SAFRA 96/97 PORECATU

Café10%

Leite6%

Cana açucar69%

Demais cult32%

Soja3%Boi6%

PRODUTOS SAFRA 05/06 PORECATU

Cana açucar65%

Soja12%

Vaca cria4%

Leite4%

Demais cult13%Café

2%

Gráfico 18 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Porecatu

A cana de açúcar que em 96/97 contribuía com 69%, em 05/06 passou para

65%, sendo assim para café que de 10% passou para 2% , leite que de 6% em

96/97 passou para 4% em 05/06.

O que contribuiu também para o não crescimento na década foi a

diminuição nas demais culturas que diminuiu de 32% para 13% , destacando para a

diminuição de numero de cabeças de bovinos e suínos, diminuição na piscicultura

diminuição na área de plantio de milho verão, de café, de feijão.

39

3.3.9 Município de Primeiro de Maio

PRODUTOS SAFRA 96/97 PRIMEIRO MAIO

Soja50%

Milho safrinha14%

Frango corte10%

Demais cult18%

Suinos raça4%

Leite4%

PRODUTOS SAFRA 05/06 PRIMEIRO MAIO

Soja42%

Milho safrinha17%

Frango corte12%

Demais cult21%

Tilapia3%

Café5%

Gráfico 19 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Primeiro de Maio

Diminuiu em contribuição a soja em 8% na década, leite e suínos que

tinham contribuição significativa, em 05/06 não constam mais como os cinco

principais produtos.

40

3.3.10 Município de Sertanópolis

PRODUTOS SAFRA 96/96 SERTANOPOLIS

Leite4%

Demais cult18%

Soja46%

Frango corte12%

Mlho safrinha10%

Café10%

Gráfico 20 - Evolução dos Subprodutos do Municipio de Sertanópolis

A soja em 96/97 contribuía com 46%, em 05/06 passou a contribuir com

36%, o mesmo com o milho safrinha; que diminuiu nesta década em 50% (de 10%

para 5%).

Os municípios onde a contribuição é maior na área de grãos, tiveram

redução VBP em função dos preços de venda, que nos últimos três anos foram os

mais baixos da década.

O VBP desses municípios continuam dependendo das comodities, ou seja,

não introduziram novos cultivos e ou criações, não diversificaram; ao contrário dos

PRODUTOS SAFRA 05/06

SERTANOPOLIS

Demai

cult 24

% Café

6

Milho

Safrinha

5

Vaca

cria

3%

Frango

corte

26Soja

36

%

41

outros municípios citados em aumento, cujo VBP advém de um elenco de cultivos e

criações, diversificaram; as comodities têm uma participação menor.

4 CONCLUSÃO

A agropecuária desempenha importante função para o processo de

crescimento da economia regional. O dinamismo do agronegócio tem sido um dos

aspectos mais relevantes nos últimos anos, apesar das adversidades climáticas

registradas.

A região tem uma diversidade de produtos agropecuários, muitos dos quais

utilizam pequenas áreas, porém participam de forma importante no Valor Bruto da

Produção.

Com as mudanças na estrutura agropecuária e a heterogeneidade existente

na Região, aumenta constantemente a necessidade de informações confiáveis

sobre o setor. O campo produz matérias primas que alimentam as atividades da

agroindústria e otimizam o comercio e serviços, gerando rendas.

A avaliação da dinâmica da agropecuária é, portanto imprescindível para o

planejamento de políticas adequadas.

As transformações conjunturais do agronegócio são perceptíveis ao longo

dos anos. Em 2005/06, a queda dos preços do commodities e a perda de

produtividade em conseqüência das adversidades climáticas, com efetiva redução

da produção em relação ao seu potencial produtivo, entre outros fatores,

provocaram alterações significativas no Valor Bruto da Produção agropecuária.

O cenário rural vem sendo alterado a cada ano. A diversidade da base de

produção é demonstrada, nos itens acompanhados. A soja e o milho, produzidos,

em escala, são importantes para a economia paranaense, porem existe espaços

para uma diversificação planejada. Quando se fala em diversidade, não significa,

42

necessariamente, que um produtor precisa ter muitas atividades. Diversificar é ter

atividades que tenham interação. É necessário agregar valor, reduzindo o custo de

produção.

Uma alternativa é a manutenção das atividades existentes, tornando-as

sustentáveis, ou seja, agregando valor ao que é produzido. É necessário minimizar

custos e fazer com que uma atividade contribua para a sustentabilidade da outra.

Percebemos importantes mudanças na estrutura agropecuária, na

importância do setor e na composição das áreas rurais nos últimos anos.

Existe grande heterogeneidade nas áreas rurais, decorrente da diversidade

dos recursos naturais, da configuração da estrutura produtiva, dos seus agentes

sociais, das formas de organização, das práticas culturais, etc.

O processo de modernização da agricultura exige uma analise ampla,

porem, levando em conta o peso da atividade agrícola na economia, é importante

focar alguns grupos que, apesar de serem pouco representativos na estatística, vem

demonstrando o retorno financeiro, a alavancagem da questão social e o

desenvolvimento local. O efeito multiplicador da agricultura é inquestionável.

Porem não pode afirmar, por exemplo, que os produtores de soja, do milho,

da cana de açúcar, da fruticultura ou de outro setor são privilegiados na receita

bruta, pois a idéia de competitividade nos diz que dentro da própria cadeia, uns

ganham e outros perdem.

Aproveitar o produto, aproveitar o nicho do mercado, não se restringe

apenas á questão ambiental, mas sim, ao aproveitamento local, regional, estadual,

etc., com base no próprio consumo crescente e desejo dos consumidores.

Concluímos que os municípios que ficaram somente no commodities não

agregaram valor e nos municípios que diversificaram principalmente com aves,

tiveram um aumento na arrecadação porque alem de agregar valor ocupam uma

pequena área, podendo utilizar outras áreas com outros tipos de produtos. Quanto

maior numero de cultivos e criações, maiores a renda e arrecadação de impostos.

43

REFERENCIAS

ASSESSORIA ECONÔMICA. Disponível em: <htpp//www. acinh.com. br>. Acesso em: 6 out. 2007. ANDRETTA, Gilka Cardoso. Valor Bruto da Produção Agropecuária. Curitiba, SEAB/DERAL, 1996. BRASIL. Constituição Federal. 05 de Outubro de 1988. 1. ed. Curitiba: Juruá, 1999, artigos 132 e158. FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Disponível:<htpp//www.fgv.br>. Acesso em: 17 out. 2007. SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO – SEAB. VBP 1996 a 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA. Disponível em:<htpp//www.fazenda.br>. Acesso em: 19 out. 2007. RECEITA FEDERAL. Disponível em: <htpp//www.receita federal.com.br>. Acesso em: 05 nov. 2007.