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Influência das plantações tropicais de eucaliptos sobre os ciclos do carbono, da água e dos nutrientes: avanços recentes no Brasil e no Congo J-P Laclau, Y Nouvellon, JLM Gonçalves, JL Stape, J Ranger, G le Maire, OC Campoe, C Marsden, AV Krushe, MC Piccolo, MZ Moreira, L Mareschal, H da Rocha, LEG Barrichelo, J-P Bouillet São Paulo, 14 de outubro de 2010 - Bunge Fundação - CIRAD-USP-CRDPI EucFlux http://www.ipef.br/eucflux C.R.D.P.I NC STATE UNIVERSITY

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Influência das plantações tropicais de eucaliptos sobre os ciclos do carbono, da

água e dos nutrientes: avanços recentes no Brasil e no Congo

J-P Laclau, Y Nouvellon, JLM Gonçalves, JL Stape, J Ranger,G le Maire, OC Campoe, C Marsden, AV Krushe, MC Piccolo, MZ Moreira, L Mareschal, H da Rocha, LEG Barrichelo, J-P Bouillet

São Paulo, 14 de outubro de 2010 - Bunge Fundação - CIRAD-USP-CRDPI

EucFluxhttp://www.ipef.br/eucflux

C.R.D.P.IC.R.D.P.I NC STATE UNIVERSITY

Por quê estudar plantações de eucaliptos?

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Alta relevancia socio-econômica e ambiental:

Precisamos de alternativas para reduzir a pressão sobre as florestas nativas.

> 20 milhões de hectares no mundo;

Incremento forte no Brasil: 4,5 milhões de ha em 2009;

Uma mesma silvicultura para um uso multiplo da madeira: - Industrial: celulose, carvão, paneis,…

- Pequenos produtores: lenha, construção,…

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O principal papel do CIRAD: contribuir a melhorar a agricultura das regiões tropicais.

3 pesquisadores na USP (desde 2002);

Um projeto do IPEF aprovado na Agência Brasileira de Cooperação sobre este téma;

Excelentes infrastruturas na USP para pesquisa;

Um objetivo comum de todos os parcerios: melhorar a silvicultura a partir da comprehensão do funcionamento das árvores: no Brasil mas também em regiões mais pobres;

Por quê comparar o funcionamento das plantações no Brasil e na Africa?

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Produção das plantações de Eucalyptus

1 ano

2 anos

6 anos

3 anos

Crescimento muito rapido!

Possibilidade de manipulação do ecossistema.

> 25 m

© C. Marsden© C. Marsden

© C. Marsden

© C. Marsden

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Baixa produtividade no Congo15-20 m3 ha-1 ano-1

Manejoflorestal

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Alta produtividade no Brasil40-50 m3 ha-1 ano-1

Produção de biomassa

Aguas superficiais e lençol freático

ATMOSFÉRA (CO2 e H2 O)

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Recursosnaturais

ÁguaNutrientes

Area de proteção permanente+

Reserva legal: 20%

Biodiversidade é um aspecto importante que deve ser considerado na escala da paisagem, mas não foi estudado

por nossa equipe

© J.L. Stape

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Uma abordagem biofísica da sustentabilidade do manejo florestal

© Y. Nouvellon

Ciclo da águaEvapotranspiração, eficiência de uso da água, influência sobre o lençol freático,..

Ciclo do carbonoSequestro de carbonoPrincipais fluxos (fotossíntesis,

respiração, alocação de C)Produção de biomassa,… Ciclos dos nutrientes

Fluxos no ecossistema,Balanços para a rotação,...

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MonitoramentoIntensivo nos

sistemas escolhidos

Conjunto de abordagens experimentais, modelagem e sensoriamento remoto

© Y. Nouvellon

Monitoramento intensivo em plantações comerciais

(Congo & Brasil)

Medições leves numa rede de talhões

comerciais

Eddy covariance: Medições continuas dos fluxos de CO2 e H2 O

Monitoramento biogeoquímico: fluxos de água e nutrientes nas plantas e no solo

Fluxos na escala das árvores (fotossíntesis, fluxo de seiva,…)

generalização Processos

© Laclau

© Nouvellon

Sensoriamento remoto e modelagem para

generalizar os resultados experimentais

Imagens satelites de resolução media, alta e muito alta

G’DAY modelo C-H2 O-N no ecossistema

© le Maire

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Projeto EucFlux, Duratex, Itatinga, SP

02/08 09/09 11/09

Colheita Plantio

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© Floragro

Até o final da rotação

Trocas de carbono entre atmosféra e floresta quantificadas por « Eddy-covariance »

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Incident Shortwave e long-wave IR radiation

Reflected Shortwave radiation and outgoing longwave IR radiation

Net radiation

LI7500[CO2], [H20], 20hz

3D Sonic anemometerU, V, W, T (20Hz)

Rainfall

Diffuse PAR, Direct PAR,

Total PARWind speed, Tair, Air

relative humidity

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Itatinga, SP

Fev 2008 até Ag 2009 (5 a 6 anos)

Abr 2004 até Abr 2006 (2 a 4 anos)

Hinda, CongoKissoko, Congo

Jan 2001 até Jan 2002 (2 a 4 anos)

Nos 3 povoamentos Evapotranspiração real (ETR), fluxos de calor sensiveis (H), e fluxos de CO2 foram estimados por “eddy- covariance”

Em Itatinga, ETR foi também estimado por balanço no solo

Eddy fluxos: Li-7500; 3D sonic anemometers Young 81000VDados brutos processados com EdiRe

Young 81000VLi7500

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0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20-35

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

10

15

Sem

i-hou

rly F

c (μ

mol

m-2 s

-1)

Months since February 2008

Inverno

O desafio: quantificar os componentes do C emitidoRespiração

Fotossíntesis

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Outros estudos no Brasil:Amazonia + eucalipto-cerrado-cana

750m

725m

725m

1 23 4

65

78

9

1110

12

‐ Biomassa destrutiva (n=55)

‐ Decomposição de tocos (n=20)

‐ Respiração de solo (a cada 15 dias)

‐ Queda de serapilheira (15 dias)

‐ Serapilheira depositada (anual)

Balanço de Carbono em 12 parcelas 

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Variabilidade dos fluxos de C na escala do talhão

Torre

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GPP (g C m-2 yr-1)

2.5 3.0 3.5 4.0 4.5

TBC

F (g

C m

-2 y

r-1)

0.0

0.5

1.0

1.5

9 2 1

11

4 3

10 12

5 8 7 6

Woo

d N

PP (g

C m

-2 y

r-1)

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

9 2 1

11

4 3

10 12 5 8 7 6

WN

PP /

GPP

0.20

0.25

0.30

0.35

0.40

9 2

1

11

4 3

10 12 5 8

7 6

R2 = 0.84p < 0.0001

R2 = 0.57p = 0.005

R2 = 0.002p = 0.87

A

B

C

Otávio C. Campoe et al. 2010

A produção de madeira (WNPP ) aumenta com a fixação bruta de C (GPP) devido a:

(A) um aumento de carbohidratos produzidos(GPP);

(B) um aumento da partição para a produção de maderia (WNPP).

(C) A alocação de C no solo (TBCF) não muda com a fixação bruta de C (GPP)

Projeto EUCFLUX, Itatinga (SP)

Consistente com outros resultados no Brasil (rede BEPP)

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0

1

2

3

4

5

6

25/06/10 30/06/10 06/07/10 11/07/10 16/07/10 21/07/10 26/07/10 01/08/10

Fc (µ

mol

m-2

s-1

)

Chuva

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Medições automáticas da Respiração do solo

CH1CH2CH3CH4

Label

Chuva

Uso de água = evapotranspiração real

Florestas nativas: alta ETR é bom! Eucaliptos: alta ETR é mal! ?

Opinião pública

Para plantações de Eucalyptus, altas ETR significam:

POSITIVO:

Perdas de nutrientes baixas

Úmidade da atmosféra

NEGATIVO:

Se ETR > chuvas: vazão dos rios

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Copa das árvores vista de 10 m de profundidade

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0 100 200 300 400 500 600 7000.05

0.1

0.15

0.2

0.252008 2009

Days since January 2008

θ v (m3 m

-3)

0.15 m

0.5 m

1.0 m

0 100 200 300 400 500 600 7000.05

0.1

0.15

0.2

0.252008 2009

Days since January 2008

θ v (m3 m

-3)

2.0 m

3.0 m

4.0 m

0 100 200 300 400 500 600 7000.05

0.1

0.15

0.2

0.25

Days since January 2008

θ v (m3 m

-3)

5.0 m6.0 m7.0 m

0 100 200 300 400 500 600 7000.05

0.1

0.15

0.2

0.25

Days since January 2008

θ v (m3 m

-3)

8.0 m9.0 m10.0 m

Não teve drenagem a prof. > 5 m

0 100 200 300 400 500 600 7000

2

4

6

8

Days since January, 1, 2008

AE

Tcor

r (m

m d

-1) 2008 2009

0 100 200 300 400 500 600 7000

20

40

60

80

Days since January, 1, 2008

Rai

nfal

l (m

m d

-1)

0 100 200 300 400 500 600 7001000

1100

1200

1300

1400

Days since January, 1, 2008

SW

C 0

-10m

(mm

)

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ETR medida por eddy-covariance

ETR

cor

r. (m

m d

-1)

Chu

vas

(mm

)C

AS

0-10

m (m

m)

Dias desde o 01/01/2008

Dias desde o 01/01/2008

Dias desde o 01/01/2008

Pluviometria

Conteudo de Água no Solo

0 100 200 300 400 500 600 7000

500

1000

1500

2000 1798 mm

1665 mm

Days since January, 1, 2008

Cum

ulat

ed A

ET (m

m)

Apr 1, 2008

Aug 31, 2009

AET-SWB

AET-EC

ETR

acu

mul

ada

(mm

)

Dias desde 01/01/2008

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Boa correspondência entre ETR estimada pelo método de eddy- covariance e ETR estimado pelo balanço de água no solo até 10 m de profundidade (corrigindo pelo balanço radiativo)

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Comparação entre ETR acumulada avaliada por eddy-covariance e por balanço de água no solo

Absorção baixa de água além de 10 m de profundidade ou no lençol freático.

Balanço de água no soloEddy-covariance

Itatinga Kissoko Hinda

Radiações globais (MJ m-2 ano-1) 6342 4494 4220

Radiações líquidas (MJ m-2 ano-1) 3834 2754 2724

Pluviometria anual (mm ano-1) 1360 1125 1200

ETR (mm ano-1) 1360 747 648

Drenagem profunda (mm ano-1) 0 378 552

LAI (m2 m-2) 3,2 2,4 1,4

Produção de madeira do tronco(t MS ha-1 ano-1) 18,5 16,6 11,4

EUA para produção de madeira do tronco (g MS kg-1 H20) 1,4 2,2 1,8

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1

1 Fortes variações de ETR em função da distribuição das chuvas, solo, adubação, material vegetal,…

2

2 Entretanto, achamos fortes variações de EUA => perspectivas: produção de madeira e ETR

CONGOBRASIL

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E. grandis E. urograndis E. híbridonatural

Nivel do lençol freático

-2000

-1900

-1800

-1700

-1600

-1500

-1400

-13001/10 1/11 1/12 1/1 1/2 1/3 1/4 1/5 1/6 1/7 1/8

Date

Dep

th o

f the

wat

er ta

ble

(cm

)

Piezometer 1

Piezometer 2

Piezometer 3

Piezometro instalado até 20 m de profundidade

+ 4 m

© FloragroCorte raso

Subida de 4 m do lençol freático após colheita

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Exploração do solo pelas raizes finas (diâm. < 1 mm)

20% Argila 40% Argila

Idade : 6 anos

0

100

200

300

400

500

600

Idade : 1 ano Idade : 2 anos

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

Idade : 3.5 anosEucalyptus: um filtro eficiente!

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

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0

100

200

300

400

500

600

Profundidade máxima das raizes= 85% da altura das arvores

6 – 9

4 – 6

2 – 4

1 – 2

0.5 – 1

0 – 0.5

# roots / 25 cm2

6 – 9

4 – 6

2 – 4

1 – 2

0.5 – 1

0 – 0.5

# roots / 25 cm2# raizes / 25 cm2

Balanços de nutrientes e fertilidade do solo

-300

-250

-200

-150

-100

-50

0

50

Scenario 1 Scenario 2 Scenario 3 Scenario 4

Harvesting method

Inpu

t-out

put b

udge

ts (k

g ha

-1 r

otat

ion-1

)

N

P

K

Ca

Mg

No Congo

Cenários de colheita:

Cenario 1: Tronco sem caca.

Cenario 2: Tronco sem caca + galhos.

Cenario 3: Tronco com casca.

Cenario 4: Arvore enteira.

Mais conservativo

Tronco sem casca colhido Arvore enteira colhida

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Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4

Método de colheita

Entr

adas

–sa

idas

(kg

ha-1

rota

ção-1

)

Balanços (kg ha-1) N P K Ca Mg

ITATINGA

- Tronco sem casca colhido- Tronco com casca colhido- Tronco + galhos grossos colhidos- Arvore enteira colhida

24-11-21

-124

2015147

99817651

406306299276

220199197184

Em Itatinga, as adubações conduzem a um aumento dos estoques de nutrientes no solo.excepto para nitrogênio se a casca e os galhos são exportados dos talhões.

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Balanços de nutrientes e fertilidade do solo

Possibilidade de reduzir a adubação?

Em solos arenosos (90% de areia no Congo e 75% em Itatinga) as perdas a 3 m de profundidade são < deposiçõesatmosféricas.

Qual é o parcelamento da adubação a aplicar nas empresas?

-50 -30 -10 10 30 50

Total deposition

Th+Sf

Forest Floor

Depth 15 cm

Depth 50 cm

Depth 100 cm

Depth 200 cm

Depth 300 cm

Depth 400 cm

Depth 600 cm

Fluxes of K+ (kg ha-1 year-1)

CONGO ITATINGA

Lixiviação de nutrientes e parcelamento da adubação

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Fluxos de K+ (kg ha-1 ano-1)

Deposição total

CsD + Et

Abaixo Serap.

Prof. 15 cm

Prof. 50 cm

Prof. 100 cm

Prof. 200 cm

Prof. 300 cm

Prof. 400 cm

Prof. 600 cm

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Laclau et al., 2010

0-1 AP

6-9 AP

1-2 AP2-3 AP

3-4 AP3

0

20

40

60

80

100

120

140

0 1 2 3 4 5 6Stand age (years)

Stem

woo

d dr

y m

atte

r (M

g ha

-1)

-K-Na

+K

+Na

Mad

eira

do

tronc

o(M

g M

S h

a-1 )

Idade do povoamento (anos)

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Na idade de 6 anos:• Biomassa de madeira x 1,5 com aplicação de NaCl;• Biomassa de madeira x 2,2 com aplicação de KCl.

Substituição do K+ pelo Na+

Almeida et al., 2010

Primeira vez que uma resposta positiva ao aporte de NaCl foi demostrada em floresta;

Custo do NaCl < 20% do custo do KCl;

Uma adubação misturando KCl e NaCl poderia ser promissora para as empresas;

Pesquisas necessarias para entender os processos envolvidos.

Modelagem espacial dos balanços de C, água e nutrientes

Modelo ecofsiológico na escala do talhão

Simulações dos balanços de C, água e nutrientes na escala do talhão

Sensoriamentoremoto

Inventario florestal

Mapas de solo

Meteorologia

Parameterização do modelo para cada

talhão

Simulações na escala regional

Mudança de escala

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“Simples” mas com uma descrição dos principais processos biofísicos entre as plantas e o solo.

O modelo G’Day

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Doutorado: C. Marsden

Parameterização sobre uma rotação completa em Itatinga (E.E. Esalq) representativa da silvicultura nas empresas

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Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas

04 05 06 07 08 09 100

5

10

15

20

25

30

35

Yea

rlycu

mul

ativ

e flu

x (tC

ha-1

yr-1

)

Cumulative net primary production

03 04 05 06 07 08 09 100

100

200

300

400

500

600

Pla

nt A

vaila

ble

Wat

er (m

m) Soil Water 0-5m

04 05 06 07 08 09 100

10

20

30

40

50

Ano

tCha

-1

Carbon in biomass compartments

04 05 06 07 08 09 100

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

tCha

-1yr

-1

Ano

Deposição de serapilheirasimulated leaf fallmeasured leaf fallsimulated branch fallmeaured branch fallsimulated bark fallmeasured bark fall

simulated Stem Cmeasured Stem Csimulated leaf Cmeasured leaf Csimulated plant Cmeasured plant C

measured PAW500simulated PAW500

simulated NPPmeasured NPP

Produtividade primaria líquida acumulada Agua no solo 0–5 m

Carbono nos compartimentos das árvores

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Integração no modelo G’Day

Validação com medições destructivas

LAI e

stim

ado

inve

rsan

doas

imag

ens

MO

DIS

Biomassa do tronco (t C ha-1)

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0 10 20 30 40 50 60 70 80 900

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Sim = 0.86*Med+ 6.79

r 2 =0.91; p<0.001; RMSE=3.99 tC ha-1

Medido (t C ha-1)

Sim

ulad

o(t

C h

a-1)

G’Day com LAI forçado pelo sensoriamento remoto

Introdução Carbono Água Nutrientes Modelagem Perspectivas

Pesquisas prioritárias ao curto prazo:

Estudar os efeitos das interações entre os ciclos de C, água e nutrientes sobre o funcionamento das árvores;

Experimento cruzando redução de chuva com disponibilidade de nutriente(E.E. da Esalq em Itatinga)

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Pesquisas prioritárias ao curto prazo:

A intensificação ecológica da produção;

Experimentos com plantações consorciadas de eucaliptos e acacias(E.E. da Esalq em Itatinga + empresas florestais)

Desde 2008:

Recursos: - Obtidos: Empresas do IPEF (10), ANR - CIRAD (França), + apoio técnico da USP;

- Submetidos: Temático FAPESP, Agreenium (França);

Doutorados no Brasil: FAPESP (2), CNPq (1), CAPES (1), CIRAD-INRA (2);

Publicações: > 20 artigos em revistas internacionais;

A lista está disponivel sob demanda!

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Muito obrigado pela atenção

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