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A Associação Comercial e Industrial, outras oito entidades empresariais da cidade, o deputado federal Emanuel Fer- nandes e o empresário Ozires Silva uni- ram-se nos últimos meses em torno de um único objetivo: que os novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira) sejam produzidos no Brasil. O grupo já organizou duas re- uniões para tratar do assunto, sendo que uma delas foi coletiva de imprensa com a presença de veículos regionais e nacionais. A proposta é que a Embraer faça uma associação com a empresa vencedora da concorrência para desenvolvimento e produção dos caças. Assim, haverá trans- ferência de tecnologia para o Brasil, Informativo Mensal da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos - Ano IV - Número 40 - Maio de 2010 São José está unida para nacionalizar a compra dos caças da FAB Modelo adotado pelo Governo Federal Aquisição dos caças diretamente de uma das empresas da licitação: Dassault (França), Boeing (EUA) ou Saab (Sué- cia). Não há garantia de transferência de tecnologia e todos os investimentos serão feitos no país da empresa vencedora da licitação. Entenda melhor grande geração de empregos e benefí- cios para as 40 empresas fornecedoras da Embraer, grande parte instalada em São José. No programa FX-2, a FAB vai comprar 36 novos caças para substituir os Mirages. Disputam a concorrência a empresa americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab. A proposta foi apresentada ao Minis- tro da Defesa, Nelson Jobim, e publicada em artigo nos mais importantes jornais brasileiros. Felipe Cury, presidente da ACI, também levou o assunto à Fiesp, onde é diretor, e recebeu apoio das principais lideranças empresariais do país. “A compra dos caças é apenas o início dos investimentos em defesa no Brasil. Preci- samos da tecnologia para não depender apenas de exportações.”Felipe Cury “Não posso aceitar que digam que a Em- braer não é capaz de fazer esse avião. Essa é uma posição restritiva a uma companhia, que já fabricou mais de 8 mil aviões.”Ozires Silva “No atual processo de compra há dúvidas sobre a transferência de tecnologia. No modelo que apresentamos isso estaria au- tomaticamente garantido”. Emanuel Fernandes Sugestão do grupo de São José Adoção de estratégia similar ao modelo de fabricação do AT-26 Xavante na dé- cada de 70, em que a compra de equipa- mentos de defesa seja feita por empresa nacional, no caso a Embraer. Assim o país ganha com a transferência de tecno- logia, geração de empregos e desenvolvi- mento econômico. E mais: Entrevista com Yukiko Eto pág. 2 ACI comemora 75 anos com prêmio e Baile pág. 5 Agenda ACI pág. 8

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A Associação Comercial e Industrial, outras oito entidades empresariais da cidade, o deputado federal Emanuel Fer-nandes e o empresário Ozires Silva uni-ram-se nos últimos meses em torno de um único objetivo: que os novos caças da FAB (Força Aérea Brasileira) sejam produzidos no Brasil. O grupo já organizou duas re-uniões para tratar do assunto, sendo que uma delas foi coletiva de imprensa com a presença de veículos regionais e nacionais. A proposta é que a Embraer faça uma associação com a empresa vencedora da concorrência para desenvolvimento e produção dos caças. Assim, haverá trans-ferência de tecnologia para o Brasil,

Informativo Mensal da Associação Comercial e Industrial de São José dos Campos - Ano IV - Número 40 - Maio de 2010

São José está unida para nacionalizara compra dos caças da FAB

Modelo adotado peloGoverno FederalAquisição dos caças diretamente de uma das empresas da licitação: Dassault (França), Boeing (EUA) ou Saab (Sué-cia). Não há garantia de transferência de tecnologia e todos os investimentos serão feitos no país da empresa vencedora da licitação.

Entenda melhor

grande geração de empregos e benefí-cios para as 40 empresas fornecedoras da Embraer, grande parte instalada em São José. No programa FX-2, a FAB vai comprar 36 novos caças para substituir os Mirages. Disputam a concorrência a empresa americana Boeing, a francesa Dassault e a sueca Saab. A proposta foi apresentada ao Minis-tro da Defesa, Nelson Jobim, e publicada em artigo nos mais importantes jornais brasileiros. Felipe Cury, presidente da ACI, também levou o assunto à Fiesp, onde é diretor, e recebeu apoio das principais lideranças empresariais do país.

“A compra dos caças é apenas o início dos investimentos em defesa no Brasil. Preci-samos da tecnologia para não depender apenas de exportações.”Felipe Cury

“Não posso aceitar que digam que a Em-braer não é capaz de fazer esse avião. Essa é uma posição restritiva a uma companhia, que já fabricou mais de 8 mil aviões.”Ozires Silva

“No atual processo de compra há dúvidas sobre a transferência de tecnologia. No modelo que apresentamos isso estaria au-tomaticamente garantido”.Emanuel Fernandes

Sugestão do grupode São JoséAdoção de estratégia similar ao modelo de fabricação do AT-26 Xavante na dé-cada de 70, em que a compra de equipa-mentos de defesa seja feita por empresa nacional, no caso a Embraer. Assim o país ganha com a transferência de tecno-logia, geração de empregos e desenvolvi-mento econômico.

E mais:Entrevista comYukiko Eto pág. 2

ACI comemora 75 anoscom prêmio e Baile pág. 5

Agenda ACI pág. 8

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Jornalista Resp.: Bianca Totti MTB 31.410Jornalista Auxiliar: Natalia Maeda

Textos e fotos: CódigoBR ComunicaçãoDiagramação: Ivens Ribeiro

Impressão: Jac EditoraTiragem: 3.000 unidades

Informativo Mensal da Associação Comerciale Industrial de São José dos Campos

(12) 3904-4000CNPJ: 60.179.769/0001-40

Comentários e sugestões:[email protected]

Rua Francisco Paes, 56 - Centro São José dos Campos - SPwww.acisjc.com.br

PERFIL

Yukiko EtoProprietária da Byofórmula efarmacêutica bioquímica (USP)

Como surgiu a Byofórmula e como ela cresceu? Yukiko Eto: A primeira loja da Byofór-mula foi inaugurada há 30 anos, em São José dos Campos, por mim e pela minha sócia na época, a Beatriz S. G. Rocha. Hoje temos cinco lojas e cerca de 100 funcionários. Antes tínhamos mais filiais, mas resolvi focar em São José e Jacareí porque conheço os médicos e assim não perdemos qualidade e referência. Em 2001, foi criada a ByoCosméticos, loca-lizada junto com a matriz do grupo Byofór-mula. Sempre tive o sonho de trabalhar com cosméticos, então, por intermédio de uma funcionária, conheci o Celso Kamura, que também tinha o sonho de ter uma linha de maquiagem, e ele logo topou fazer essa parceria. Agora, a nossa dificuldade é na comercialização desses produtos, pois esse mercado é muito competitivo. Em abril abrimos nosso primeiro quiosque no shop-ping Market Place, mas também vendemos para lojas e agora pelo site.

A empresa foi eleita por três vezes uma das 100 melhores para se traba-lhar pelo instituto Great Place to Work (GPTW). Como foi esse processo? YE: Ganhamos o prêmio em 2006, 2008 e 2009. Para participar, a empresa se inscreve, depois os funcionários respon-dem às perguntas pela Internet ou em papel e um representante da GPTW visita a empresa e faz uma reunião com os entre-vistados. Os empresários não influenciam no processo. As empresas ganhadoras e mais oito convidados de cada uma delas vão à festa de comemoração. Da segunda vez que fomos premiados, havia um ran-king por assunto e estávamos em quase todos. A Byofórmula também conquistou o 7º lugar das melhores empresas para as mulheres trabalharem. Aqui elas se adap-tam melhor, acho que pelo próprio tipo do negócio, pois precisamos de sensibilidade no toque, para sentir as essências, os per-fumes. Dos 12 gestores daqui, apenas um é homem. Além disso, focamos na qualidade e no lado humano e precisamos ter profis-sionais satisfeitos para que façam um bom trabalho.

Você e mais dois colegas elaboraram o Formulário Médico Farmacêutico, que se tornou muito conhecido. YE: Antes, cada farmácia fazia os produtos do seu jeito. Então, em 2000, eu e meus colegas José Antônio de Batistuzo

e Masayuki Itaia elaboramos esse compên-dio que contém as principais fórmulas e dosagens usuais de medicamentos. Isso facilita muito o dia-a-dia dos farmacêu-ticos e médicos, pois é muito prático. Existem poucos compêndios e o Brasil foi um dos países que mais evoluíram na área de farmácia de manipulação e há uma necessidade muito grande por esse tipo de literatura. O livro é um sucesso e no fim do ano vamos lançar a 4ª edição, sendo que a última foi em espanhol.

Você se considera uma empreen-dedora diferente? YE: Antes, achava que não tinha o perfil de empreendedora. Mas, como sempre busco a inovação, tanto para mim quanto para meus colaboradores, participo de muitos cursos e palestras e também ofereço isso a eles. Por exemplo, foi cons-tatado que falta inter-empreendedorismo em nossos colaboradores, que é fazer a diferença na empresa. Então estamos fazendo um caderno sobre o que é ser em-preendedor. Há pouco tempo, fiz um curso sobre como formar empresas prósperas, humanas e éticas. Uma farmácia pode ajudar o próximo. Aqui nós ligamos para os clientes, verificamos se estão tomando os remédios, se não, por que isso ocorre e ligamos para avisar o médico. Também procuro estimular os colaboradores para que não se acomodem.

A Byofórmula também incentiva o voluntariado. Qual a importância disso na empresa? YE: Quem trabalha na produção se cansa fisicamente e, quando participa de um projeto, consegue sair do trabalho repetitivo, além de ajudar o próximo. Temos a visita de idosos ao laboratório e os próprios funcionários organizam isso. Eles mostram todo o processo produtivo e organizam palestras sobre saúde. Hoje fico na parte administrativa da empresa, mas quero que ela seja diferente , que seja solidária, que faça a diferença para o cliente, não precisa ser grande, mas que os funcionários sejam unidos.

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Expediente

Palavra doPresidente

Desde criança, quando nas brigas de rua ou na escola, que o re-vide maior nas ofensas era evocar o nome de mãe. A nossa proteção era muito ampla. Mãe era o bem sagrado, intocável. À medida que o tempo voa, esse amor amadurece. Não é apenas a nossa retribuição aos carinhos ma-ternos, mas a manifestação espontâ-nea que vai se formando nos nossos corações reconhecendo o amor, o zelo, a ternura, a felicidade pela nossa feli-cidade. Aí ficamos adultos. As respon-sabilidades nos povoam a mente, os compromissos se dizem prioritários, a agenda é a bússola que nos norteia. Só que, nada é mais e mais importan-te do que ela: A MÃE. Daí, ser o DIA DAS MÃES uma festa maior de todos nós; poder homenagear, fazer mais feliz o Dia dela, vê-la sorrir e, na sua humildade afirmar sempre: “Eu não quero pre-sente”. Quer e merece. A felicidade não é apenas de quem recebe, mas nesse caso, é principalmente que quem dá. Por isso, a mãe querida vai receber presente, ternura, reconheci-mento e, acima de tudo, amor. Por-que, a melhor criatura do mundo......É A MÃE.

É A MÃE !

Felipe Cury

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O BEJ oferece empréstimos a pequenos empreendedores de São José com taxas de juros reduzidas e crédito desburocratizado para que possam me-lhorar seus negócios. Para se obter o empréstimo, a empresa deve ter sede na cidade e uma garantia que pode ser um equipamento ou um fiador. Os valores de empréstimo variam de R$200 a R$10 mil. “No começo, o banco oferecia o valor máximo de R$ 6mil e agora ofe-recemos até R$10 mil. Além disso, con-seguimos manter a mesma taxa de juros de 3,9% ao mês desde 2000, mesmo com as crises que aconteceram durante esses anos”, diz o diretor administrativo do

BEJ, José Alberto Pinheiro Nassur. O BEJ já emprestou cerca de R$11 milhões a 1.575 empreendedores, o que possibilitou a criação de mais de mil postos de serviço. Dentre eles, 55% são do comércio e 64% informais. Quan-to a este número, Nassur espera que esse quadro mude com o Empreendedor Indi-vidual (MEI), programa do governo que busca formalizar pequenos comerciantes e prestadores de serviços. “Também es-tamos em negociação com o estado para conseguirmos o Banco do Povo Paulista e assim vamos poder aumentar o limite para R$20 mil”, diz o gerente. Como Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) , o BEJ conta com ACI, Ciesp e Univap como parte do Conselho Administrati-vo para ajudar a definir as diretrizes do banco. O BEJ fica na rua Vilaça, 576 – Centro. O telefone é 3923-4363 e o site é www.bejcredito.com.br

Banco do EmpreendedorJoseense completa 12 anos em maio

No dia 17 de junho, acontece o seminário “Oportunidade de negócios com República Dominicana” na ACI. A palestra será ministrada pelo embaixador da República Dominicana no Brasil, Héc-

Rodada de Negócios com República Dominicana na ACI

BEJ em númerosFinalidade do empréstimo

76%Capital de giro(compras de mercadorias)

14%Capital fixo(equipamentos)

10%Capital misto(de giro e fixo)

Ramo de atividade

55%Comércio

40%Prestação de serviços

5% produção (pequenas fábricas)

Formalidade

64%informais

36%formais

tor Dionisio Pérez. Os empresários podem participar do evento, uma oportunidade para negócios. Os interessados podem en-trar em contato com Felipe Cunha pelo telefone 3904-4023.

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A Copa do Mundo de Futebol está animando os lojistas de São José dos Campos. Esse otimismo foi verifi-cado na pesquisa feita pela ACI. Os empresários esperam um aumento de 31,6% nas vendas de televisores para o período dos jogos em relação aos pe-ríodos normais. Entre os tipos de te-levisores, 91% dos comerciantes afir-maram que as de LCD serão as mais procuradas e 9% destacou as de tecno-logia LED. Os preços de cada equipa-mento estão entre R$ 1.000,00 e R$ 3.000,00, segundo 100% dos lojistas. Outros produtos que terão vendas alavancadas por causa da Copa são: home theater (30% das ci-tações), DVD (12%), conversor digital (12%) e projetor (4%). Também estão bastante animados os lojistas que co-mercializam produtos esportivos, em especial as camisas oficiais do Brasil e outros times, além de brindes e ban-deiras.

Copa do Mundoanima comerciantesde São José dos Campos

A ACI realizou pesquisa com 50 comerciantes sobre a expectati-va de vendas para o Dia das Mães, data considerada a segunda me-lhor para o comércio durante o ano. Dentre eles, 98% esperam vendas melhores ou iguais ao ano passado, com um aumento de vendas de 13%. Segundo 36% dos lojistas, a média de preço dos presentes deve ser de 51 a 100 reais, seguida por valo-res acima de R$201 (24%), R$101 a R$200 (22%), até R$50 (16%) e 2% dos comerciantes não responde-ram. Eles também esperam que os presentes mais procurados sejam: roupas (32%), eletrônicos - pen dri-ves, câmeras digitais, notebook e TV de LCD (25%) - e calçados (14%). Para a data, 43% dos esta-belecimentos farão promoções e, para isso, 47% deles usarão a publicidade para atrair os consumidores.

ACI divulgaresultado da pesquisade vendas para oDia das Mães

Os integrantes do grupo de mar-morarias Umavale (União das Marmora-rias do Vale do Paraíba) comemoraram o terceiro aniversário de existência no dia 17 de abril (foto acima). A Umavale faz parte do projeto Empreender, desenvolvi-do pela parceria ACI – Sebrae, que busca unir as empresas do mesmo setor para que não se vejam como concorrentes, mas sim parceiros que podem crescer juntos. Os nove empresários do grupo participam de cursos de capacitação, vão a feiras juntos, além de se ajudarem com materiais. “Todos falam que cresceram

Umavale comemora três anos de existência

muito profissionalmente. Um dos partici-pantes tem sua marmoraria há 30 anos, e o outro há quatro. Então cada um oferece um tipo de informação diferente: um fala da conhecimento adquirido ao longo do tempo e o outro das novidades, é uma tro-ca de experiências”, diz a coordenadora do Programa Empreender na ACI, Jeane Silva. Na festividade, compareceram cerca de 50 pessoas, dentre empresários, fornecedores, parentes, amigos, além de representantes do Sebrae e da ACI.

O grupo de jovens empresários da ACI e o Comjovem fizeram visita técnica ao terminal portuário de Santos e conheceram as instalações da Santos Brasil, prestadora de serviços de infra-estrutura portuária e logística. O diretor de logística da empresa, José Gomes S. Sobrinho, apresentou ao grupo o funcio-namento do terminal, dados sobre a em-presa e projeções a curto prazo. No almo-ço, os empresários foram recebidos por Ronaldo Forte, diretor da Santos Brasil, Carolina Marchioli, coordenadora do Núcleo Jovem Empreendedor (NJE) de Santos, e Ricardo Pinto, coordenador do Comjovem de Santos e do NJE de Cuba-tão. O grupo também conheceu a alfânde-ga da cidade, apresentada pelo Inspetor Chefe da Receita Federal, Sr. José Antô-nio Gaeta Mendes.

ACI Jovem visitaporto de Santos

ACI Jovem durante visita técnica em Santos

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Conheça osprodutos da ACI A ACI conta com cerca de 30 produtos dentre serviços, projetos, parce-rias, convênios e outros benefícios oferecidos ao associado. Este mês, o InfoACI apresenta o Treinamento In Company.

Treinamento In Company

As empresas que desejarem desenvolver as habilidades de seus co-laboradores de forma especializada podem procurar pelo Treinamento In Company da ACI. Desse modo, além de proporcionar o aprimoramento da equi-pe, isso é feito de maneira personaliza-da e focada. Para isso, basta procurar por Ernani Ney no telefone 3904-4016 ou [email protected]

O prêmio é uma homenagem àqueles que se destacaram em suas ati-vidades durante 2009 nas áreas de in-dústria, comércio, prestação de serviços e terceiro setor. Os participantes devem contar a história da instituição que será avaliada segundo os critérios: crescimen-to, representatividade, responsabilidade social e de meio ambiente, originalidade do negócio, capacidade de superar desa-fios, comportamento ético e empreende-dor, relação com os colaboradores e com o município e resultados obtidos.

Os textos serão avaliados por uma comissão composta por membros de universidades, entidades de classe e ór-gãos públicos. Ela será a responsável por definir as três melhores empresas de cada categoria. Os vencedores de cada cate-goria recebem o troféu “Tuffy Simão”, criado especialmente para o aniversário da ACI. Os interessados em participar da premiação podem preencher o formulário no site da ACI ou entregá-lo preenchido na sede da associação: Rua Francisco Paes, 56 - Centro - São José dos Campos.

Neste ano, a ACI festeja os 75 anos de existência com o Prêmio Tuffy Si-mão e o grande baile que será realizado no dia 20 de agosto, no Espaço Boa Nova. A comemoração será para 450 pessoas, contará com a banda Beatles Cover e DJ Dodô, além do buffet Trópikos. Os empresários que quiserem divulgar suas marcas, podem participar do evento como patrocinadores. Há três tipos de cotas que oferecem benefícios como anúncios no InfoACI, na ACI In-forma (newsletter semanal), participação na Revista Comemorativa 75 Anos ACI e

visibilidade no evento. As empresas inte-ressadas nas cotas de patrocínio podem procurar o setor comercial da ACI, Sr. Ernani, 3904-4016.

ACI comemora 75 anoscom prêmio e Baile

Prêmio Tuffy Simão

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Cia Paulista da Moda ElianeTelefone: 3922-9092

INPG Institucional dePós-graduação Cursos de graduação epós-graduação. Telefone: (11) 3095-8400

Belas Arts Com. e Construções Material de construção doalicerce ao acabamento.Telefone: 3944-6490

A C Auto PeçasTelefone: 3913-1710

Rivoli Representação de cosméticos e perfu-mes. Telefone: 3922-6730

Roliparts Loja especializada em auto peças.Telefone: 3941-7474

Copseg SegurosCorretora de seguros. Telefone: 3308-1200

RaciConsultoria em governança da tecnolo-gia da informação.Telefone: 3911-8442

Practical Life Assessoria Pessoal Assessoria Pessoal. Telefone: 3027-8754

Vitória do Vale Transportadora Locação e vendas deempilhadeiras.Telefone: 3966-8225

Santrope JeansLoja de roupas moda feminina e mascu-lina.Telefone: 3209-4807

Fernandez MeraNegócios imobiliários: imóveis prontos e lançamentos.Telefone: 3909-1555

Comercial Pereira Especializada em material de constru-ção. Telefone: 3921-6408

Transporte DarrigoTelefone: 3921-2211

Stilo e Art Telefone: 3933-3760

Casa São José Vendas de produtos de elétrica, hidráu-lica, ferramentas para construção civil e utilidades domésticas.Telefone: 3921-8403

Tele Arts Telecom Construtora, incorporadora e serviços de manutenção.Telefone: 3944-1488

Santorius Construção CivilPrestação de serviços em construção civil e vendas de material de constru-ção.Telefone: 3931-1307

Empório Brasil AlimentosAtacado de condimentoe especiarias. Telefone: 30184366

Depósito Avenida Telefone: 3944-8026

MorumbaTelefone: 3204-4902

Cris Modas Telefone: 3902-3919

Letícia de OliveiraConsultório de Psicoterapia Comporta-mental.Telefone: 3018-7434

Marlene de AlmeidaRepresentação e vendas de TV por assinatura e linha telefônica. Telefone: 3021-9737

Confira os serviços e produtos oferecidos pelos novos associados da ACI. Novos Associados

Em abril, a ACI criou o Depar-tamento de Seguros em sua sede. Dessa forma, os associados podem contratar ou renovar o seguro com o responsável da área, Mateus Pereira. Ele irá analisar as necessidades da empresa ou associa-do e oferecer o plano mais adequado. As

Para comemorar os 130 anos da comunidade libanesa no Brasil, um grupo de descendentes de São José está realizando pesquisa para dimensionar a quantidade de seus membros na cidade. A iniciativa conta com o apoio da ACI.

ACI conta com departamento deseguros na sede

modalidades de seguro à disposição são automóveis, vida individual e em grupo, incêndio, roubo, responsabili-dade civil, fiança locatícia, garantia de obrigações contratuais, previdência privada e transportes.

ACI apóia pesquisa sobre a comunidade libanesa

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Confira as experiências de duas empresárias de diferentes ramos: Gastronomia e Contabilidade.

Rose Rovella Sócia-proprietária da Casa deMassas Villa Ema

Roberta MantovaniFonseca SantosSócia-proprietária da Nova M Contabilida-de e da loja Reserva Natural do Vale Sul Shopping

Há um ano Roberta comanda so-zinha o escritório de contabilidade, hoje em sociedade com o pai e fundada por ele e o avô em 1970. Formada em Técnico Contá-bil e graduada em Economia, Roberta sem-

Há 22 anos, a Casa de Massas Villa Ema conta com o talento de Rose Rovella. Por sete anos, a empresária fez jornada dupla: trabalhava no Inpe e na ro-tisserie: “Já ficamos em outros dois pontos pequenos antes de vir para cá, na época não tinha nada na Villa Ema, fomos crescendo junto com o bairro”. Rose sempre gostou de cozinhar e contou com a ajuda dos clientes e da sogra: “Aprendi muito com eles, pe-diam algum produto e eu ia pesquisar sobre ele. A minha sogra cozinhava muito bem e passava as receitas dela para mim”. A Casa, que começou com a venda de nhoques e lasanhas, tem hoje o rondelli como carro chefe, além da famosa coxinha de frango com catupiry. O sucesso da casa, segundo Rose, é a boa equipe de 40 funcionários e a parti-cipação dos clientes sugerindo sempre me-lhorias. Além disso, a qualidade é a busca constante da empresária que faz cursos,

lê matérias especializadas, oferece treina-mento aos colaboradores, além de ir a São Paulo experimentar as massas de outros restaurantes. “Nossa massa é de qualidade, não é custosa e o cliente gosta disso”. Hoje, ela fica na supervisão da cozinha e o filho e o cunhado na parte fi-nanceira. “Já pensamos em abrir uma filial, mas desistimos porque gostamos de acom-

pre gostou da área e começou a trabalhar no escritório aos 15 anos. “Depois ele me demitiu (risos), fui trabalhar no banco, onde me tornei gerente. E em 1999, meu pai me convidou para voltar”. A atividade, antes dominada pe-los homens, hoje conta com grande parti-cipação feminina. Na Nova M Contabilida-de, dos 20 funcionários, 18 são mulheres. “Nós trabalhamos muito para cumprir as exigências do governo. O comerciante fica tão preocupado com a burocracia que não

tem tempo de fazer um planejamento, fun-ção que deveria ser do escritório de conta-bilidade”. Segundo Roberta, o número de clientes da empresa vem crescendo muito. Para atendê-los bem, a economista investe em treinamento para seus funcionários. Além do escritório, Roberta tam-bém tem seu segundo negócio: a loja de rou-pas. “Pensei nela mais para quando eu ficar mais velha e não tiver mais pique para tra-balhar no escritório, é uma atividade para desestressar”. Para ela, o sucesso da socie-dade firmada com uma amiga se dá devido à divisão de tarefas estabelecida desde o co-meço. “Todo dia falo com a gerente da loja. Vou para lá depois que saio do escritório e aos sábados”. Para conseguir conciliar as duas atividades e a vida familiar, a empresária tem o tempo cronometrado. “Às vezes ques-tiono se estou certa, mas já se foi o tempo que somente o marido dava conta de pagar tudo. Hoje a mulher precisa trabalhar, in-clusive para oferecer boa escola aos filhos. Quando não estou trabalhando, dedico meu tempo totalmente à minha filha”. Para as mulheres que desejam ser empresárias, Ro-berta dá a dica: “Se você tem um sonho, corra para realizá-lo e não desista no pri-meiro obstáculo, porque serão vários”.

panhar de perto para não perder a quali-dade”. A empresa já ganhou dois prêmios da revista Veja de melhor salgado e no ani-versário de São José foi eleita pelo públi-co a melhor coxinha da cidade. “Outro dia veio uma cliente com o filho, que já era um moço, e ele disse que gostava daqui porque via a dona dentro da cozinha. Isso que é legal, é muito gratificante”.

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Adem Bafti, advogado

Este entendimento foi toma-do pela ministra do STJ, Nancy An-drighi, que relatou processo movido por consumidora contra loja em Curi-tiba. A consumidora tentou adquirir um carrinho de bebê com cheque, mas a loja o recusou, alegando insuficiên-cia de saldo. O motivo da recusa foi anotado no verso do cheque. Depois, ela efetuou a compra com débito em conta corrente via cartão. A consumi-dora entrou com ação contra a loja e a empresa responsável pela verificação de cheques. Em 1ª e 2ª instâncias, o pedido de indenização foi negado, por entenderem que não havia dano mo-ral, pois o cheque não é de aceitação obrigatória. A ministra, porém, reco-nheceu isso e que a recusa de cheque não gera dano moral. Mas, a loja ao possibilitar, inicialmente, o paga-mento de mercadoria por este meio, renunciou a sua faculdade de aceita-ção e se obrigou a demonstrar a justa causa na recusa. A ministra afirmou que negar sem justa causa é ofender o princípio da boa-fé. Não haveria uma justa causa para negar o pagamento por cheque, já que não tinha seu nome inscrito em cadastros de proteção ao crédito e que a compra com débito direto na conta corrente via cartão comprovaria que sua conta tinha fun-dos para realizar a transação. Assim, reconheceu a existência dos danos morais.

Recusa de cheque sem justa causa pode gerar danos morais

Fonte: JusBrasil Notícias

Espaço Jurídico

MAIOCURSOGestão de loja: O desafiodo EmpresárioTreina Soluções EmpresariaisDatas: 10, 11, 12 e 13/5Horário: 19h às 22hPalestranteMaria Helena MagalhãesValor:2 x R$ 80 - Associados2x R$ 95 – Não associadosCliente Cielo: R$ 30

Comunicação por competênciadentro e fora da loja Ponto de ReferênciaDatas: 19 e 20/5Horário: 19h às 22hPalestranteSolange Nunes e Rosa PerrellaValor:2x de R$ 62,50 - Associados2x de R$ 92,50 – Não associados

PalestraE-commerce Para Microe Pequenas EmpresasEmpresas ValeData: 20/5Horário: 9hPalestranteCarmen Julia Jordán Rojas e Fran-cisco Xavier da SilvaValor: Associado - Gratuito Não Associado – R$ 10

PalestraISS EletrônicoPrefeitura Municipal de São José dos CamposData: 24/5Horário: 19hPalestranteAnalberto Jorge Santos SilvaEvento Gratuito

JUNHOTécnicas avançadas devendas: O passo a passo paraatingir resultados Treina Soluções EmpresariaisData: 21, 22, 23 e 24/6Horário: 19h às 22hPalestranteMaria Helena MagalhãesValor:2x R$ 652x R$ 95Cliente Cielo:R$ 30

Formação de LíderesBDOData: 14, 15 e 16/6Horário: 19h às 22hPalestranteMarcelo Pereira GonçalvesBDOValor:2x R$ 75 - Associados2x R$ 90 – Não associados

Agenda

Espaço ImpérioOferece desconto de 15% na locação para asso-ciados da ACI. Telefone: (12) 3931-7150. Site: www.espacoimperio.com.br

Parcerias

Instituto de Psicologia Menoussis Oferece desconto de 20% em atendimentos de Psicologia e 10 % em Terapias Complementares.Tel(12) [email protected]

Letícia de OliveiraPsicologa Clínica ComportamentalConcede aos conveniados da ACI desconto de 20% no valor de cada sessão de Psicoterapia Com-portamental. Tel (12)3018-7434/ 9133-3659 site: www.leticiadeoliveira.com.br

Practical Life Assessoria Pessoal Concede aos associados da ACI, dependentes e funcionários desconto de 15% em serviços do portfolio. Telefone (12)3027-8754.E-mail: [email protected]

Faça sua inscrição pelo telefone

Tel.: (12) 3904-4015 [email protected]

www.acisjc.com.br