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INFO CAPAL Edição 02 - 12/janeiro/2018

A Capal estará promovendo no final do mês de janeiro o Tec Campo Verão. Serão seis Dias de Campo especiais, realizados na matriz e filiais, voltados exclusivamente para produtores associados. Estes encontros visam difundir as novas informações e tecnologias aos produtores, principalmente nas lavouras de soja e milho.

Os assuntos abordados serão variedades de cultivares, pragas e doenças, controle de plantas daninhas e agrometeorologia. Os encontros serão entre os dias 23 de janeiro e 01 de fevereiro, nas cidades Wenceslau Braz, Taquarituba, Taquarivaí, Itararé, Curiúva e Arapoti, e seu conteúdo será adaptado às peculiaridades regionais quanto ao clima e solo, o que garante maior aproveitamento do encontro pelos produtores de cada filial.

A proximidade com os engenheiros agrônomos da Capal e pesquisadores da Fundação ABC, verificando as recomendações técnicas e o desempenho das cultivares e insumos na lavoura, também são diferenciais importantes deste formato de Dia de Campo descentralizado, o que facilita o esclarecimento de dúvidas.

“Esta é uma oportunidade para que cada cooperado se atualize sobre as novas tecnologias oferecidas no mercado. Neste segmento, tudo muda muito rápido e existe muito assédio por parte das empresas que querem vender seus novos produtos, o produtor precisa estar sabendo, baseado na orientação técnica e nas pesquisas, em que vale a pena investir”, afirma o Gerente do Departamento de Assistência Técnica da Capal, Femmo Geert Salomons.

APRENDIZADO e DESENVOLVIMENTO para o homem do campo.

MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES COM OS AGRÔNOMOS E DEPARTAMENTO TÉCNICO DA CAPAL.

INFO CAPAL

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Edição 02

12/janeiro/18

Capal convida seus associados para uma reunião onde serão apresentados os resultados da Fundação ABC sobre sementes de milho híbrido da safra verão 2016, para avaliação da

programação da safra 2017.

Serão 4 reuniões. Confira o calendário:

REUNIÕES – MILHO PARA SILAGEM

16/06 Loja Capal Santana do Itararé 13h

19/06 Loja Capal Ibaiti 19h30

Classificados

PREPARE-SE PARA AS VIAGENS DE FINAL DE ANO.

COMPRE PNEUS NAS LOJAS CAPAL.

Temos linha completa de pneus para

maquinário agrícola, caminhões,

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VENDA Colheitadeira MF 34 ano 2000. Tratar - 14-99878-0935 - Joana

Calendário de pré assembleias

Data Filial Horário

06/02 terça

IBAITI 14H

CURIÚVA 19H

07/02 quarta

CARLÓPOLIS 14H

JOAQUIM TÁVORA 19H

08/02 Quarta

TAQUARTIUBA 14H

FARTURA 19H

14/02 Quarta

TAQUARIVAÍ 14H

ITARARÉ 19H

15/02 Quinta

SANTANA 14H

WENCESLAU BRAZ 19H

16/02 Sexta

ARAPOTI 19H

AGO – 24/02 sábado – Na ASFUCA

LOJA AGROPECUÁRIA CAPAL

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Associado, fique atento às datas das pré assembleias e data da AGO 2018

Nas pré assembleias são apresentados todos os assuntos da AGO, de forma bastante detalhada. O associado tem a vantagem de saber sobre a participação da sua filial nos grandes números da Cooperativa e pode questionar e obter mais informações sobre o andamento das atividades e investimentos previstos para sua região.

No próximo Informativo traremos informações sobre o local de cada reunião.

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INFO CAPAL

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Edição 02

12/janeiro/18

Capal convida seus associados para uma reunião onde serão apresentados os resultados da Fundação ABC sobre sementes de milho híbrido da safra verão 2016, para avaliação da

programação da safra 2017.

Serão 4 reuniões. Confira o calendário:

REUNIÕES – MILHO PARA SILAGEM

16/06 Loja Capal Santana do Itararé 13h

19/06 Loja Capal Ibaiti 19h30

CLASSIFICADOS

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Faça a sua parte no combate à dengue

Com a chegada do verão e o aumento das temperaturas, o ambiente fica mais propício para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika ou chikungunya.

A melhor forma de prevenir a dengue é eliminar qualquer tipo de objeto que acumule água parada. Estudos mostram que mais de 90% dos focos do mosquito são encontrados em casas e quintais, o que reforça a importância do envolvimento da população no controle da doença.

Além dos tradicionais vilões, como vasos de plantas, pneus e garrafas pet, as autoridades de saúde alertam para que todos fiquem atentos também a outros potenciais criadouros do aedes aegypti.

Tampinhas de garrafa, sacolas plásticas, calhas entupidas e bandejas externas de geladeira também podem acumular água e se tornar locais ideais para a reprodução do mosquito.

Não deixe a dengue nascer na sua casa ou na sua propriedade!

ADIAESP - FÉRIAS NO POSTO DE COLETA DE ITAPEVA E ITABERÁ De 02/01/2018 a 31/01/2018 o Posto da ADIAESP estará em Férias, voltando às atividades no dia 01/02. Mais informações e agendamentos com Neto (15) 99698-0912

ENTREGA DE EMBALAGENS VAZIAS

ADINP - POSTO DE COLETA DE ARAPOTI O Posto da ADINP volta às atividades no dia 15/01.

INDICADORES FINANCEIROS

DÓLAR COMERCIAL (venda) POUPANÇA (nova) SELIC

R$ 3,21 – 11/01 0,3994 % a.m. - 10/01 7,00 % a. a.

PARANÁ

MILHO

Arapoti-Pr Comprador: R$ 30,00

Vendedor: sem indicação

W.Braz-Pr Comprador: R$ 29,50

Vendedor: sem indicação

SOJA

Disponível CIF Ponta

Grossa R$ 70,50

Entrega abril/2018 e

pagamento maio/2018 -

CIF Ponta Grossa/PR

R$ 69,50

TRIGO

Superior R$ 670,00 FOB

Intermediário

R$ 600,00 (T-2) PADRÃO

R$ 560,00 (T-2)

R$ 530,00 (T-3)

SÃO PAULO

MILHO

Itararé-Sp Comprador: R$ 28,00

Vendedor: sem indicação

Taquarituba/Taquarivaí-Sp Comprador: R$ 29,00

Vendedor: R$ 30,50

SOJA

Disponível CIF Santos R$ 71,60

Entrega março/2018

pagamento abril/2018 – CIF

Guarujá

R$ 70,70

Entrega abril/2018

pagamento maio/2018 – CIF

Guarujá

R$ 70,90

TRIGO

Superior

R$ 680,00 FOB – ITARARE/ SP

R$ 680,00 FOB

TAQUARITUBA/TAQUARIVAI/SP

(falling number mínimo de 250)

Intermediário

R$ 610,00 (T-2) PADRÃO

R$ 580,00 (T-2)

R$ 550,00 (T-3)

MILHO

FUTURO

CIF São Francisco entrega até janeiro/2018 e pagamento fevereiro/2018 Comprador: R$ 29,70 Vendedor: sem indicação

CIF Guarujá entrega até agosto/2018 e pagamento setembro/2018 Comprador: R$ 30,50 Vendedor: sem indicação

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Alessandra Heuer – Comunicação comunicacao@capal.coop.br – 43 3512-1092

INFO CAPAL Edição 02

12/janeiro/18

FEIJÃO – PREÇOS NA BOLSINHA – SÃO PAULO

Variedade 08/01/18

Min. Máx.

09/01/18

Min. Máx.

10/01/18

Min. Máx.

11/01/18

Min. Máx.

12/01/18

Min. Máx.

Carioca Dama 10 – 10 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 9,5 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 130,00 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 9 – 9 S/Cot 125,00 S/Cot 125,00 S/Cot 125,00 S/Cot 125,00 S/Cot S/Cot

Carioca Dama 8,5 – 9 S/Cot 122,00 S/Cot 122,00 S/Cot 122,00 S/Cot 122,00 S/Cot S/Cot

Carioca Dama 8 – 9 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot

Carioca Dama 8 – 8 S/Cot 105,00 S/Cot 105,00 S/Cot 105,00 S/Cot 105,00 S/Cot 105,00

Carioca Dama 7 – 7 S/Cot 95,00 S/Cot 95,00 S/Cot 95,00 S/Cot 95,00 S/Cot 95,00

Carioca Dama 6 – 7 S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot S/Cot 80,00 S/Cot 80,00 S/Cot S/Cot

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Mercado brasileiro de suínos prossegue a semana apresentando preços acomodados. Não há espaço para reajustes neste momento, em linha com o desaquecimento da demanda. Perspectiva do mercado é para um quadro parecido na segunda quinzena do mês, considerando que tipicamente o apelo ao consumo tende a ser menor no período por conta da descapitalização das famílias. Neste sentido, o alto fluxo de exportações é essencial para manter a disponibilidade interna, assim como os preços locais em níveis equilibrados. A receita de embarques de carne suína in natura fechou o ano de 2017 com um acumulado de US$ 1,465 bilhão, saldo que supera em 8,6% o desempenho de 2016, de US$ 1,349 bilhão. Em volume de exportação o ano fechou com total de 592,6 mil toneladas, uma queda de 5,7% se comparados às 628,3 mil toneladas registrados em 2016. Os embarques no mês de dezembro totalizaram 43,9 mil toneladas, volume que registrou aumento de 2% no mesmo período de 2016 que teve um total de 43 mil toneladas. O saldo de receita fechou com total de US$ 101,9 milhões, um aumento de 4,3% se comparados aos US$ 97,6 milhões registrados em 2016. Os resultados das exportações de carne suína in natura em dezembro foram favorecidos pelos bons níveis de embarques para Hong Kong, China, Argentina, Chile, Albânia e Georgia, diminuindo o efeito das retrações em volumes registradas em determinados períodos do ano e melhorando ainda mais o saldo cambial das vendas.

Os principais derivativos do mercado futuro negociados na Bolsa de Chicago (CBOT)

apresentaram queda pelo segundo dia consecutivo, sob influência de vendas técnicas de

investidores que ainda realizam lucros originados na última semana de dezembro. A safra

de milho da temporada 2017/18 exerce pressão permanente sobre os contratos futuros,

tornando a barreira psicológica dos US$ 3,55/bushel, praticamente, instransponível. Há que se mencionar,

ainda, que, nesta quinta-feira, os contratos futuros receberam suporte da média móvel de vinte dias. Em

antecipação ao relatório semanal de vendas externas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), os

analistas ouvidos pela agência Reuters esperam a divulgação de volumes comprometidos entre 600 mil e 1

milhão de toneladas. A redução em relação às semanas anteriores ainda deve refletir a diminuição do ritmo

das atividades, típico do período de final de ano. Os contratos futuros negociados na BM&F apresentaram

resultados mistos. Enquanto as posições mais curtas foram alvo de liquidação, aquelas com vencimento

mais longo já estão sob efeito das especulações que dão conta de uma redução da produção de segunda

safra. Os preços do cereal variaram de praça a praça, As cotações do cereal reagiram na maioria das

praças pesquisadas pela IEG|FNP, mesmo que nominalmente, puxadas pelo viés altista da pactuação de

novos contratos futuros, situados na segunda safra da temporada 2017/18. A possibilidade de que os

preços pouco remuneradores, comparativamente aos do ano passado, e o aumento do risco climático

associado ao deslocamento da janela de cultivo, provocado pelos atrasos na semeadura da soja, resultem

em uma produção significativamente menor da safra de verão.

Os contratos futuros negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ficaram, praticamente, estáveis nesta quinta-feira, conforme os investidores mantiveram suas posições frente a divulgação nesta sexta- feira (12) do Balanço de Oferta e Demanda Mundial de Grãos e do Relatório Trimestral de Estoques do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). O mercado já precificou os resultados que devem apresentar os maiores estoques já registrados para os EUA. Dessa forma, a firmeza dos preços reside na expectativa de que a volta da liquidez ao mercado à vista do país seja um indicativo da ampliação das vendas de milho. A queda do dólar no cenário internacional, da mesma forma, tem tornado o grão norte-americano mais atraente aos demandantes externos, principalmente com o posto secundário ocupado pelo Brasil na dinâmica de comercialização. Excetuando a posição mais curta, que está prestes a expirar, os demais derivativos negociados na BM&F caíram, seguindo a depreciação do dólar e a neutralidade dos contratos futuros negociados na bolsa norte-americana. Ofertas de fora do estado e locais abastecendo mercado consumidor paulista. Relatório do USDA desta sexta tende a cortar algum volume de estoque final de milho, porém, mantendo-o ainda muito elevado. Cortes de safra na Argentina podem ser a surpresa do relatório. No Brasil, o volume de negócios não apresentou qualquer novidade em relação ao dos dias anteriores, uma vez que os agentes do mercado seguem na defensiva na busca por avaliar o potencial das lavouras de primeira safra no país. Quanto às indicações de compra, o ambiente de preços continua lateralizado devido à ausência de operações em volumes mais significativos. Aos poucos as empresas têm retomado os trabalhos, após o período de recesso, ao passo que os produtores focam suas atenções nos preparativos de colheita, o que mantêm o fraco fluxo de operações no mercado físico.

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12/janeiro/18

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A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) encerrou com preços mais baixos. O mercado recuou pela primeira vez em três sessões, pressionado pelo pior desempenho das vendas de trigo dos Estados Unidos na temporada. Ainda assim, os investidores se posicionaram frente aos relatórios do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que serão divulgados nesta sexta-feira. Analistas esperam que o USDA aponte uma redução na área plantada com trigo de inverno para a safra 2018/19. Segundo a média das estimativas, foram plantados 31,4 milhões de acres com o grão de inverno nos Estados Unidos, na próxima temporada. A mínima estimada foi de 30,1 milhões de acres, enquanto a máxima chegou a 32 milhões de acres. A área em 2017/18 foi de 32,7 milhões de acres. As vendas líquidas norte-americanas de trigo, referentes à temporada comercial 2017/18, que tem início em 1/junho, ficaram em 71.500 toneladas na semana encerrada em 4 de janeiro - nível mais baixo da temporada. O número ficou 45% inferior à semana anterior e 86% abaixo da média das últimas quatro semanas. Analistas esperavam de 200 mil a 450 mil toneladas. Mercado brasileiro com os agentes mais presentes, porém, ainda com baixo volume de negócios reportados. O vendedor no Paraná segue pouco flexível, mantendo a pedida acima dos preços praticados. Nesse momento interesse comprador está para produto com pagamento e retirada mais longos. Esse posicionamento já visa evitar a necessidade de retirar produto no pico do ingresso da safra de verão. Também chama a atenção a agressividade das vendas argentinas. No último mês de dezembro mais de 500 mil toneladas foram embarcadas no país vizinho com destino aos moinhos do Brasil. Os preços na Argentina estão por volta de US$ 180.00/tonelada no porto de Bahia Blanca.

Os principais derivativos do mercado futuro negociados na Bolsa de Chicago (CBOT)

apresentaram queda pelo segundo dia consecutivo, sob influência de vendas técnicas de

investidores que ainda realizam lucros originados na última semana de dezembro. A safra

de milho da temporada 2017/18 exerce pressão permanente sobre os contratos futuros,

tornando a barreira psicológica dos US$ 3,55/bushel, praticamente, instransponível. Há que se mencionar,

ainda, que, nesta quinta-feira, os contratos futuros receberam suporte da média móvel de vinte dias. Em

antecipação ao relatório semanal de vendas externas do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), os

analistas ouvidos pela agência Reuters esperam a divulgação de volumes comprometidos entre 600 mil e 1

milhão de toneladas. A redução em relação às semanas anteriores ainda deve refletir a diminuição do ritmo

das atividades, típico do período de final de ano. Os contratos futuros negociados na BM&F apresentaram

resultados mistos. Enquanto as posições mais curtas foram alvo de liquidação, aquelas com vencimento

mais longo já estão sob efeito das especulações que dão conta de uma redução da produção de segunda

safra. Os preços do cereal variaram de praça a praça, As cotações do cereal reagiram na maioria das

praças pesquisadas pela IEG|FNP, mesmo que nominalmente, puxadas pelo viés altista da pactuação de

novos contratos futuros, situados na segunda safra da temporada 2017/18. A possibilidade de que os

preços pouco remuneradores, comparativamente aos do ano passado, e o aumento do risco climático

associado ao deslocamento da janela de cultivo, provocado pelos atrasos na semeadura da soja, resultem

em uma produção significativamente menor da safra de verão.

A divisa norte-americana voltou a receber ajustes negativos nesta quinta-feira. Mesmo com o alívio vindo do governo chinês, que tratou de desmentir as notícias que deram conta de uma eventual diminuição do montante de títulos sob posse dos chineses, o fraco desempenho do Índice de Preços ao Produtor norte-americano voltou a colocar dúvidas sobre a agressividade das autoridades monetárias na elevação da taxa alvo de juros dos EUA. Internamente, o mercado segue precificando as chances de condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fato que, segundo muitos agentes econômicos privados, daria maiores chances de vitória a um candidato alinhado a posição política de centro, favorável a agenda reformista implantada parcialmente pelo governo de Michel Temer. No começo do pregão, o dólar esboçava reação no Brasil e no exterior, em reação ao pronunciamento do governo chinês. Após isso, no entanto, pesaram os dados que demonstraram a fraca reação da pressão inflacionária dos EUA e a divisa voltou a enfraquecer diante do real. Imerso nesse panorama, o dólar comercial foi cotado a R$ 3,2200, queda de 0,3%. O dólar tem enfrentado dificuldades para se fortalecer no exterior, nos primeiros dias de 2018, após cair cerca de 10% contra as principais moedas que compõem o Dollar Index Spot. Notadamente, o crescimento da zona do euro acabou se sobrepondo às promessas de estímulos fiscais do governo de Donald Trump na atração de capital especulativo de curto prazo.

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As principais posições dos derivativos negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) tiveram a quarta sessão consecutiva de alta nesta quinta-feira, com o contrato mais curto atingindo a menor cotação em quatro meses, conforme os traders liquidaram posições em antecipação a divulgação do Balanço de Oferta e Demanda Mundial de Grãos do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). As opiniões consensuais apontam para o aumento da projeção do órgão governamental norte-americano para produção de soja no Brasil, graças à melhora do clima e às previsões de que as áreas que apresentam algum tipo de estresse hídrico recebam precipitações favoráveis nos próximos dias. Além disso, o USDA também deve ampliar suas prospecções para os estoques dos EUA. O quadro da Argentina se mostra, também, um pouco mais favorável aos produtores do país, fato que deve conter aqueles que se apressavam em diminuir a projeção de produção do vizinho sul-americano. Os preços da soja registraram quedas acentuadas na sessão desta quinta, impactados pela forte queda nos preços internacionais da oleaginosa. Paralelamente, um dólar um pouco mais fraco em relação aos níveis das semanas anteriores não foi suficiente para amenizar a pressão baixista exercida por Chicago, desencadeando acentuados movimentos de baixa no mercado físico brasileiro. Vale ressaltar que o interesse de compra por lotes remanescentes é cada vez mais pontual pelo fato de as tradings e processadoras possuírem bons estoques de passagem. A perspectiva de que os preços ofertados possam cair ainda mais também é considerada por quem ainda dispõe de elevados volumes para comercialização. Caso o USDA confirme a expectativa de elevação da projeção para produção brasileira e o dólar continue rumando para baixo, há espaço para ajustes negativos.

Preços recebidos pela indústria 1ª Semana de Janeiro/18

Início do ano com poucos

negócios realizados, o que

explica a estabilidade de preços.

Nos queijos, foi identificado

movimento de pressão dos

compradores tentando baixar os

preços negociados. Como a

indústria não tem muita pressão

de estoques nestes produtos, a

estratégia não vingou e os

patamares de preços pouco se

movimentaram.

INFO CAPAL Edição 02

12/janeiro/18