Informacoes Basicas Ao Voo Virtual

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IVAO - DIVISO BRASILEIRA DEPARTAMENTO DE OPERAES DE CONTROLE DE TRFEGO AREO INFORMAES BSICAS SOBRE VO VIRTUAL Por: Thiago C. Machado VID: 194050 Contedo: 1. Consideraes Iniciais 2. O Espao Areo 2.1. ESTRUTURA DO ESPAO AREO 2.1.1. DIVISO DO ESPAO AREO 2.1.1.1. Espao areo superior 2.1.1.2. Espao areo inferior 2.1.2. DESIGNAO DO ESPAO AREO 2.1.3. CONFIGURAO DO ESPAO AREO 2.1.3.1. Regies de Informao de Vo 2.1.3.2. Espaos Areos Controlados 2.1.3.3. Espaos Areos Condicionados 2.2. CLASSIFICAO DOS ESPAOS AREOS ATS 2.3. ESTRUTURA DE CONTROLE NA IVAO 2.3.1. AS POSIES DE CONTROLEVIRTUAL 2.3.1.1. Delivery 2.3.1.2. Solo 2.3.1.3. Torre 2.3.1.4. Controle de Aproximao 2.3.1.5. Centro 2.3.1.6. Flight Service Station Estao de Servio de Vo 3. VFR x IFR 3.1. VFR - Visual Flight Rules 3.1.1. VFR ESPECIAL SVFR 3.1.2. MNIMOS E MXIMOS 3.1.3. VELOCIDADES 3.1.4. REQUISITOS 3.2. IFR - Instruments Flight Rules 3.2.2. MNIMOS E MXIMOS 3.21.3. VELOCIDADES 3.2.4. REQUISITOS 4. PLANOS DE VO 4.1. APRESENTAO DO PLANO DE VO

4.2. VALIDADE 4.3. MUDANA NO PLANO DE VO 4.4. PREENCHIMENTO DO PLANO DE VO 4.5. PLANOS DE VO COMPOSTOS 5. AEROVIAS 5.1. CARTAS ERC 5.2. REGRA SEMI-CIRCULAR DE VO NEODD/SWEVEN 5.3. TIPOS DE AEROVIAS 5.3.1. AEROVIAS SUPERIORES 5.3.2. AEROVIAS INFERIORES 5.3.3. ROTAS DE NAVEGAO DE REA (RNAV) 6. CARTAS AREAS 6.1. TIPOS DE CARTAS 6.2. LEITURA DE CARTAS 7. ALTIMETRIA 7.1. QFE 7.2. QNE 7.3. QNH 7.4. TA x TL 7.5 TABELA TA x TL 8. ATIS 8.1. CONTEDO (vida real) 8.2. CONTEDO (IVAO) 8.3. PREENCHIMENTO DA ATIS NO IVAc 8.4. OBRIGATORIEDADE 9. TRANSPONDER 9.1. UTILIZAO 10. CIRCUITO DE TRFEGO 10.1. REGRAS DO CIRCUITO 10.1.1. Altitude e curvas 10.1.2. Ingressar e livrar circuito 11. METAR 11.1. ESTRUTURA DA MENSAGEM 12. PISTA EM USO 12.1. REGRA DO VENTO 12.2. EXCEES 12.2.1. VENTO 12.2.2. CLIMA 12.2.3. TRFEGO 12.2.4. OPO DO PILOTO 12.3. PROCEDIMENTOS PARA PISTA EM USO 13. RDIO-AUXLIOS 13.1. VOR 13.1.1. RADIAIS 13.2. NDB 13.2.1. QDM e QDR 14. LEITURAS COMPLEMENTARES

1. CONSIDERAES INICIAIS: O Controle de Trfego Areo Virtual (CTAv) o servio responsvel em prover s aeronaves em vo no espao areo determinado as informaes pertinentes segurana do vo. Estas informaes variam de acordo com o tipo de servio prestado por cada rgo componente do sistema de CTAv. Podem ser simples notificaes de posies de outras aeronaves at mesmo a navegao por radar, conhecida tecnicamente como vetorao radar. Neste Manual passaremos por todos os aspectos principais do servio de CTAv. O Contedo deste manuscrito no suficiente para que o controlador de vo virtual aprenda tudo que ele deve saber. Esta apenas uma compilao das principais dvidas que nossa diviso coletou ao longo dos anos de operao atravs de nosso frum, caixa de sugestes e vivncia no dia-a-dia da rede. Lembramos sempre que a leitura dos manuais de fraseologia, utilizao do programa IVAC e outros apontados nesta apostila so de suma importncia. Sabendo disso, ao final do contedo, encontra-se um anexo contendo os links para todos os manuais citados durante o texto e outros que consideramos tambm muito importantes. Voc o nico responsvel pelo seu aprendizado.

2. O ESPAO AREO: O primeiro dever de um Controlador de Trfego Areo Virtual conhecer o espao areo sob sua jurisdio, bem como suas classes e regies. Para isso, faremos uso do texto da ICA100-12 que bastante didtico. 2.1. ESTRUTURA DO ESPAO AREO 2.1.1. DIVISO DO ESPAO AREO 2.1.1.1. Espao areo superior a) limite vertical superior - ilimitado; b) limite vertical inferior - FL245 exclusive; e c) limites laterais - indicados nas ERC. 2.1.1.2. Espao areo inferior a) limite vertical superior - FL245 inclusive; b) limite vertical inferior - solo ou gua; e c) limites laterais - indicados nas ERC.

2.1.2. DESIGNAO DO ESPAO AREO a) Regies de Informao de Vo; b) Espaos Areos Controlados; ou c) Espaos Areos Condicionados. 2.1.3. CONFIGURAO DO ESPAO AREO 2.1.3.1. Regies de Informao de Vo a) limite vertical superior - ilimitado; b) limite vertical inferior - solo ou gua; e c) limites laterais - indicados nas ERC. 2.1.3.2. Espaos Areos Controlados a) reas Superiores de Controle (UTA) - compreendem as aerovias superiores e outras partes do espao areo superior, assim definidas; b) reas de Controle (CTA) - compreendem aerovias inferiores e outras partes do espao areo inferior, assim definidas;

c) reas de Controle Terminal (TMA) - configurao varivel indicada nas cartas e manuais publicados pelo DECEA; d) Zonas de Controle (CTR) - configurao varivel indicada nas cartas e manuais publicados pelo DECEA; e) Zonas de Trfego de Aerdromo (ATZ), em aerdromos controlados - configurao varivel indicada nas cartas e manuais publicados pelo DECEA. 2.1.3.3. Espaos Areos Condicionados a) reas Proibidas - configurao varivel indicada nas cartas e manuais publicados pelo DECEA; b) reas Perigosas configurao varivel indicada nas cartas e manuais publicados pelo DECEA; c) reas Restritas - configurao varivel indicada nas cartas e manuais publicados pelo DECEA. 2.2. CLASSIFICAO DOS ESPAOS AREOS ATS 2.2.1. Os espaos areos ATS so classificados e designados alfabeticamente, de acordo com o seguinte: a) Classe A - Somente vos IFR so permitidos; todos os vos esto sujeitos ao servio de controle de trfego areo e so separados entre si. b) Classe B - So permitidos vos IFR e VFR; todos os vos esto sujeitos ao servio de controle de trfego areo e so separados entre si. c) Classe C - So permitidos vos IFR e VFR; todos os vos esto sujeitos ao servio de controle de trfego areo; os vos IFR so separados entre si e dos vos VFR; os vos VFR so separados apenas dos vos IFR e recebem informao de trfego em relao aos outros vos VFR e aviso para evitar trfego quando solicitado pelo piloto. d) Classe D - So permitidos vos IFR e VFR; todos os vos esto sujeitos ao servio de controle de trfego areo; os vos IFR so separados entre si e recebem informao de trfego em relao aos vos VFR (e aviso para evitar trfego quando solicitado pelo piloto). Os vos VFR recebem apenas informao de trfego em relao a todos os outros vos (e aviso para evitar trfego, quando solicitado pelo piloto). e) Classe E - So permitidos vos IFR e VFR; apenas os vos IFR esto sujeitos ao servio de controle de trfego areo e so separados dos outros vos IFR; todos os vos recebem informao de trfego sempre que for possvel; aeronaves VFR podem voar neste espao areo sem autorizao prvia e sem notificao.

f) Classe F - So permitidos vos IFR e VFR; apenas os vos IFR recebem servio de assessoramento de trfego areo; todos os vos recebem servio de informao de vo, quando solicitado pelo piloto. g) Classe G - Espao areo no qual so permitidos vos IFR e VFR, recebendo somente servio de informao de vo. 2.3. ESTRUTURA DE CONTROLE NA IVAO: Nossa rede trabalha com posies predeterminadas para as diversas funes das posies reais de controle de trfego areo. A construo do nosso Banco de Dados se funda nas publicaes reais do DECEA e possui para cada posio real, uma virtual equivalente. Estas posies so criadas utilizando-se do cdigo ICAO, de 4 letras, de cada aerdromo ou CTR seguida das 3 letras indicativas da posio de controle virtual. possvel ainda utilizar-se de at 3 letras no meio da sigla identificadora para definir posies especiais de controle em instalaes subdivididas (assunto que ser tratado mais adiante em nosso manual). Mas ateno, nem todas as posies reais esto cadastradas na IVAO, visto que um processo complicado e que cresce junto ao realismo da rede. Portanto, para saber se a posio real que eu desejo controlar possui seu equivalente virtual, devo consultar o Banco de Dados da diviso Brasileira em: http://www.ivao.aero/db/ss/coun.asp?Id=BR

Exemplos de posies virtuais de controle: - Torre Galeo: SBGL_TWR - Aproximao Braslia: SBWR_APP - Solo Foz do Iguau: SBFI_GND 2.3.1. AS POSIES DE CONTROLEVIRTUAL: Sistematizando as diversas funes exercidas pelos Controladores reais, a IVAO apresenta 6 posies bsicas que representam os nveis de especializao do controle real. 2.3.1.1. Delivery: Posio responsvel exclusivamente pela aprovao de planos de vo. Em regra s existe em aerdromos de grande fluxo de trfego. No exerce qualquer comando sobre a movimentao das aeronaves. Identificador: DEL Ex: SBGL_DEL 2.3.1.2. Solo: Responsvel pelo controle do trfego no solo do aerdromo, comandando o fluxo do trfego pelas taxiways e nos ptios. No atua sobre as pistas e no tem poder para autorizar

pousos e decolagens. No caso de aerdromos sem a posio DEL ativa ou conectada, tambm aprova os Planos de Vo. Identificador: GND Ex: SBCT_GND 2.3.1.3. Torre: Tem jurisdio sobre as pistas do aerdromo e sobre o circuito de trfego. Responsvel por determinar as pistas e cabeceiras em operao, bem como o procedimento IAC para aproximaes IFR de acordo com a operao e condies climticas do aeroporto. No possui radar e, portanto, apenas presta servio de informao de trfegos. No caso de no haver posies de DEL e GND, assume tambm os servios delas. Identificador: TWR Ex: SBFZ_TWR 2.3.1.4. Controle de Aproximao: Posio responsvel por regular todo o trfego dentro do espao areo da CTR. Em regra opera com um radar monitorando, dentro dos limites verticais e horizontais de sua rea, prestando servios de alerta, informao e controle s aeronaves que pousam e decolam dos aeroportos de sua jurisdio. Responsvel por definir os procedimentos de sada e chegada na CTR cartas SID e STAR. No caso de no haver posies DEL, GND e TWR no seu setor, deve assumir o papel de todas elas. Identificador: APP Ex: SBWG_APP - Importante: O ICAO utilizado para formar o callsign do Controle de Aproximao deve ser o da CTR controlada e no de algum dos aeroportos da regio, ao contrrio do que acontece com as posies DEL, GND e TWR que so relativas a apenas um campo. Tambm pode ser dividida em duas funes, de controle de trfegos em sada e em controle de trfegos em aproximao. Neste caso, a aproximao fica como APP e a sada como DEP. Ex: SBWH_DEP e SBWH_APP. 2.3.1.5. Centro: rea de Controle do espao areo Superior, responsvel por monitorar e prestar servios para os trfegos em rota. Suas jurisdies se confundem com as fronteiras de cada uma das Regies de Controle do Pas (FIR). Existem 5 no Brasil: Curitiba, Amaznica, Braslia, Recife e Atlntico. O controlador de Centro deve conhecer os procedimentos de todos os aerdromos principais da sua FIR e ser capaz de prestar o servio de todos eles, pois ser responsvel por atender a todas as posies no controladas inferiores a eles. Identificador: CTR Ex: SBCW_CTR 2.3.1.6. Flight Service Station Estao de Servio de Vo: Sistema que prov aos pilotos informaes e alertas sobre a segurana de vo bem como auxlio a aeronaves perdidas. Possui funes bastantes especficas e ser tratado em manual a parte. Ateno, apenas controladores especialmente treinados para operar nas reas FSS tem autorizao da Diviso Brasileira para assumir uma posio FSS. Identificador: FSS Ex: SBAO_FSS.

3. VFR x IFR: 3.1. VFR - Visual Flight Rules: Visual Meteorological Conditions VMC (tambm chamado condies VFR). Vos VFR no podem ser autorizados se as condies climticas no forem, ao menos, iguais s listadas abaixo, denominadas VMC (visual meteorologigal conditions). Espaos no-controlados F-G Abaixo Classe do B C-D-E acima S (1) ou igual espao S (1) Sem nuvens Distancia 1500 m / 3 SM horizontalmente e com das nuvens 1000 ft verticalmente (2) visual do solo Visibilidade 8 km / 5 SM igual ou acima FL 100 ou 10000 5 km / 3 (em vo) 5 km / 3 SM abaixo FL 100 ou 10000 SM (3) (1) O espao superior a 1000 ft ASFC ou 3000 ft AMSL tambm conhecido como "superfcie S". (2) Ainda que a altitude mnima para um vo VFR seja de 500ft, necessrio um teto de 1500, de forma a manter 1000 de separao das nuvens. (3) Pode ser inferior a 5 km / 3 SM porm superior a 1 500 m / 1 SM de acordo com regras regionais. Somente para helicpteros, a visibilidade necessria pode inferior a 1 500 m / 1 SM. 3.1.1. VFR ESPECIAL SVFR: Como indicado acima, os vos VFR no podem ocorrer em espao areo controlado se as condies de visibilidade forem inferiores a 5 km / 3 SM ou teto abaixo de 1500 ft. Contudo, a autoridade aeroporturia poder, em alguns casos, conceder uma autorizao especial para a execuo de um VFR dentro do espao controlado em condies adversas. Este o SVFR. As condies especiais mnimas para esta autorizao so definidas pela prpria autoridade aeroporturia, porm devem respeitar uma visibilidade mnima de 3000m e teto de 1000 e tambm s podem ser autorizados durante o dia. Normalmente esta autorizao procedida de uma rota estipulada e uma restrio de altitude para separao do trfego IFR. 3.1.2. MNIMOS E MXIMOS: Vos VFR devem obedecer : Espaos controlados

- ao menos 1000 ft ASFC (above surface/ acima da superfcie) de qualquer obstculo a at 600 m ao redor, quando conduzidos sobre cidades. - ao menos 500 ft ASFC acima de qualquer obstculo em outros casos. - em espao areo inferior (abaixo do FL 145 no Brasil, por enquanto). Em regra, vos VFR esto sujeitos regra semi-circular de navegao e devero ser conduzidos em altitudes terminadas por 500ft ou nveis de vo terminados em 5: (lembrar que abaixo do nvel de transio falamos em altitude e acima ou igual, nvel de vo). Proa entre 000 e 179 NVEIS MPAR + 5 FL 35 ou 3,500 ft FL 55 ou 5,500 ft FL 75 ou 7,500 ft FL 95 ou 9,500 ft FL 115 ou 11,500 ft FL 135 ou 13,500 ft FL 155 ou 15,500 ft FL 175 ou 17,500 ft FL 195 FL 215 FL 235 ... 3.1.3. VELOCIDADES: A velocidade mxima indicada dever ser de 250 KIAS (indicated airspeed in knots) abaixo de 10000 ft AMSL (at mean sea level / nvel mdio do mar) ou FL100. Contudo, se requerido e aprovado pelo ATC, velocidades superiores podero ser aceitas. Todo vo VFR independente da altitude dever respeitar a velocidade mxima de 380 KIAS. 3.1.4. REQUISITOS: Vo VFR no permitido em espao areo classe A. Para poder conduzir um vo VFR em espao areo controlado (classes B-C-D), o piloto precisa : transponder ativo, estabelecer contato rdio com o ATC, autorizao de vo pelo ATC. Em espaos areos classes E-F-G, VFRs so vos no-controlados e no precisam de contato rdio ou autorizaes. Em circuitos de trfego de aerdromo controlado, um VFR considerado vo em espao controlado e obedece s regras como nos espaos B-C-D. Proa entre 180 e 359 NVEIS PAR + 5 FL 25 ou 2,500 ft FL 45 ou 4,500 ft FL 65 ou 6,500 ft FL 85 ou 8,500 ft FL 105 ou 10,500 ft FL 125 ou 12,500 ft FL 145 ou 14,500 ft FL 165 ou 16,500 ft FL 185 FL 205 FL 225 ...

3.2. IFR - Instruments Flight Rules:

Instruments Meteorological Conditions - IMC (tambm chamada condio IFR). Toda condio climtica pior que as estabelecidas para VMC so consideradas IMC. Vos VFR no so permitidos, em conseqncia, em IMC os pilotos devero voar IFR. 3.2.2. MNIMOS E MXIMOS: Vos IFR devem ser conduzidos: - ao menos 1000 ft (2000 ft em areas montanhosas) acima do maior obstculo nos 8 km de raio. - ao menos na altitude mnima mencionada nas cartas de navegao e/ou aproximao. Assim como os vos VFR, os vos IFR tambm seguem a regra semi-circular de trfego, porm, utilizando altitudes mltiplas de 1000 e nveis de vo terminados em 0: Proa entre 000 e 179 NVEIS MPAR FL 30 ou 3,000 ft FL 50 ou 5,000 ft FL 70 ou 7,000 ft FL 90 ou 9,000 ft FL 110 ou 11,000 ft FL 130 ou 13,000 ft FL 150 ou 15,000 ft FL 170 ou 17,000 ft FL 190 FL 210 FL 230 FL 250 FL 270 FL 290 -------------------------------FL 330 FL 370 FL 410 ... 3.21.3. VELOCIDADES: Restrio de velocidade indicada de 250 KIAS abaixo de 10000 ft AMSL ou FL 100. ATC pode autorizar velocidades superiores se requisitado. Proa entre 180e 359 NVEIS PAR FL 40 ou 4,000 ft FL 60 ou 6,000 ft FL 80 ou 8,000 ft FL 100 ou 10,000 ft FL 120 ou 12,000 ft FL 140 ou 14,000 ft FL 160 ou 16,000 ft FL 180 ou 18,000 ft FL 200 FL 220 FL 240 FL 260 FL 280 -------------------------------FL 310 FL 350 FL 390 ...

3.2.4. REQUISITOS:

Para ingressar e voar em espaos areos controlados (classes A-B-C-D-E), o piloto precisa de transponder ativo, contato rdio com o ATC responsvel, autorizao de vo e seguir instrues do rgo de controle responsvel. Em espaos classe F-G, IFR um vo no-controlado, no precisando de autorizaes; contudo, possuir equipamento e manter contato rdio obrigatrio. Vos IFR devero obedecer aos comandos do ATC ou aos procedimentos SIDs (Standard Instrument Departures) ou DPs (Departure Procedures) indicados. Uma autorizao de vo IFR deve conter, no mnimo uma SID ou ponto de reporte, uma altitude ou FL, cdigo transponder e a freqncia de partida; ou proa e altitude ou FL aps decolagem, cdigo transponder e freqncia de partida. Chegadas IFR devem obedecer aos procedimentos das cartas STARs (Standard Terminal Area Arrivals) ou IACs (Instrument Approach Charts) ou ainda s instrues do controle.

4. PLANOS DE VO: 4.1. APRESENTAO DO PLANO DE VO: A informao relativa ao vo projetado, ou parte do mesmo, ser apresentada aos rgos ATS atravs de um Plano de Vo. compulsria a apresentao do Plano de Vo: a) antes de ser realizado vo IFR; b) antes da partida de aerdromo provido de rgo ATS; c) aps a partida de localidade desprovida de rgo ATS, se a aeronave dispuser de equipamento capaz de estabelecer comunicao com o rgo ATS; ou d) sempre que se pretender voar atravs de fronteiras internacionais. dispensada a apresentao do Plano de Vo para: a) o vo de aeronave em misso SAR; b) o vo VFR, cuja decolagem seja realizada de aerdromo desprovido de rgo ATS, at que haja possibilidade de estabelecer comunicao com um rgo ATS para apresentao do AFIL; ou se a aeronave efetuar contato com um rgo ATS, sem que tenha apresentado um Plano de Vo at esse momento, o referido rgo dever solicitar a apresentao do mesmo. Quando o rgo ATS for o do aerdromo de destino, o mencionado rgo dever solicitar, pelo menos, o cdigo DAC do piloto em comando e os dados de origem do vo, tais como: o local de partida e a hora real de decolagem. A fim de evitar a apresentao do AFIL, o vo VFR que parte de localidade desprovida de rgo ATS poder apresentar o Plano de Vo correspondente, previamente, em qualquer Sala AIS de aerdromo, de acordo com o disposto em publicao especfica. c) o vo VFR de aeronave que no disponha de equipamento rdio, desde que a decolagem seja realizada de aerdromo desprovido de rgo ATS e a aeronave no cruze fronteiras internacionais. 4.2. VALIDADE: O Plano de Vo apresentado valido por 45 (quarenta e cinco) minutos a partir da autorizao. 4.3. MUDANA NO PLANO DE VO: Todas as mudanas introduzidas num Plano de Vo devem ser imediatamente notificadas ao rgo ATS correspondente. Caso o piloto no possa garantir a exatido da informao prestada com relao autonomia e/ou ao nmero de pessoas a bordo, na apresentao do Plano de Vo, o mesmo dever, at o momento da partida, informar ao rgo ATS, por radiotelefonia, o valor exato da referida informao.

4.4. PREENCHIMENTO DO PLANO DE VO: Para qualquer dvida sobre preenchimento de plano de vo e dados relativos aos campos do formulrio, deve ser consultado o manual especfico em: http://www.ivaobr.com/home/manuais/MCA100-11.zip 4.5. PLANOS DE VO COMPOSTOS: So os planos em que as regras de vo so informadas pelas letras Y e Z e significam, respectivamente, um vo que se inicia IFR e em determinado ponto passa para VFR e vice-versa.

5. AEROVIAS: Aerovias so rotas balizadas por rdio-auxlios e por posies radar destinadas a manter a aeronave em uma rota especfica, como uma espcie de estrada no ar. As aerovias so utilizadas para navegao IFR e levam os trfegos de um aerdromo a outro. Cada aerovia possui restries quanto a nveis de vo que podem ser voados e sentidos de utilizao. Assim como as estradas existem aerovias de mo dupla e mo nica. 5.1. CARTAS ERC: Para localizar uma aerovia o Controlador dever consultar a carta ERC (En Route Chart) que possui a descrio de todas as aerovias em um determinado setor, identificando seu nome, os nveis que podem ser voados nessa aerovia, os sentidos em que ela pode ser trafegada bem como o balizamento da mesma. 5.2. REGRA SEMI-CIRCULAR DE VO NEODD/SWEVEN: A Regra Semi-Circular de Vo um critrio utilizado para determinar, nas aerovias de mo dupla, os nveis que cada aeronave poder ocupar em sua navegao baseada na direo relativa ao rdio-auxlio balizador da mesma. NEODD/SWEVEN um termo que vm do Ingls e se origina do agrupamento de palavras: NE de Nordeste, ODD de mpar, SW de Sudoeste, EVEN de par. Semi-Circular a referncia brasileira mesma regra, pois ela define os nveis de vo com base a dois semi-crculos. Se um trfego voa em direes entre as magnticas 360 a 179 de um rdio-auxlio, deve optar por nveis mpares. Se est entre 180 e 359 pares. Para visualizao grfica e uma explicao mais detalhada dessa regra visite: http://www.ivao.aero/training/tutorials/Ipack/Files/L5-Altimetry.htm 5.3. TIPOS DE AEROVIAS: 5.3.1. AEROVIAS SUPERIORES: a) limite vertical superior - ilimitado; b) limite vertical inferior - FL245 exclusive; e c) limites laterais 80km (43NM) de largura, estreitando-se a partir de 400km (216NM), antes de um auxlio navegao, atingindo sobre este a largura de 40km (21,5NM). NOTA: As aerovias superiores entre dois auxlios navegao, distantes entre si at 200km (108NM), tero a largura de 40km (21,5NM) em toda a sua extenso. 5.3.2. AEROVIAS INFERIORES: a) limite vertical superior - FL245 inclusive; b) limite vertical inferior - 150m (500 ps) abaixo do FL mnimo indicado nas

ERC; e c) limites laterais 30km(16NM) de largura, estreitando-se a partir de 100km (54NM) antes de um auxlio navegao, atingindo sobre este a largura de 15km (8NM). NOTA: As aerovias inferiores entre dois auxlios navegao, distantes entre si at 100km (54NM), tero a largura de 20km (11NM) em toda a sua extenso. 5.3.3. ROTAS DE NAVEGAO DE REA (RNAV): As rotas de navegao de rea so estabelecidas somente no espao areo superior e tm as mesmas dimenses das aerovias superiores. So identificadas nas cartas, em regra, por traos azuis.

6. CARTAS AREAS: Na aviao, assim como em toda cincia, h uma padronizao de procedimentos para que os vos operem com toda a segurana. Nos vos sob regras visuais, o piloto responsvel por toda a navegao de acordo com aquilo que ele v no terreno. J nos vos por instrumentos, o piloto pode voar at mesmo em condies em que no tenha qualquer referncia visual do relevo. Neste ltimo caso que se v a extrema importncia de se obedecer a determinados procedimentos para se evitar colises. exatamente a que entram as cartas de vo. Elas possuem diversas informaes que visam a levar o piloto em segurana de um ponto ao outro do vo, estabelecendo caminhos, altitudes, velocidades e demais critrios necessrios para a navegao area. 6.1. TIPOS DE CARTAS: Existem na aviao diversas cartas diferentes, cada uma com propsitos diversos, que no analisaremos aqui. Vamos apenas esclarecer, em linhas gerais, quais as cartas existentes: WAC - World Aeronautical Chart: Possui um mapa detalhado com referncias visuais para possibilitar o planejamento de vos VFR. VAC Visual Approach Chart: Carta contendo as informaes sobre o Circuito de Trfego de um aerdromo, utilizada para aproximaes visuais. ADC Aerodrome Display Chart: Carta com o esquema grfico da estrutura de um aeroporto, contendo as pistas, pistas de txi e ptios. PDC Parking Display Chart: Carta de estacionamento contendo os dados das posies e Gates de um aeroporto. IAC Instrument Approach Chart: Procedimento utilizado para aproximaes por instrumento para pouso em aerdromo. STAR Standart Terminal Arrival Route: Carta com procedimento para entrada em uma Terminal, utilizada para levar o piloto at o ponto de incio de uma IAC. SID Standart Instrument Departure: Rota de sada de uma Terminal. ERC En Route Chart: Carta contendo as aerovias de uma regio, pode ser dividida em Low e High, respectivamente aerovias inferiores e superiores. ARC Area Route Chart: Carta de rea, contendo as informaes gerais sobre a regio de uma CTR. 6.2. LEITURA DE CARTAS: Para aprender mais sobre leitura e navegao atravs de cartas, necessrio a conjugao de dois manuais disponveis em nossa rede: http://ivaobr.com/home/manuais/Tutorial_CApp.pdf http://www.ivaobr.com/treinamento/tutorial/Manual-IFR/vooifr.htm

7. ALTIMETRIA O altmetro de uma aeronave sofre variaes de acordo com as condies climticas e as altitudes dos diversos aerdromos. Sendo assim, necessrio que exista uma frmula para garantir que aeronaves em determinadas posies estejam com seus altmetros calibrados de forma que todas elas exibam as mesmas marcaes nos respectivos altmetros evitando colises no ar. Para isso existem os ajustes de altmetro. 7.1. QFE: o valor da presso atmosfrica no momento relativa altitude em que se encontra a aeronave. Chega-se a este valor ajustando o altmetro da aeronave at que ele exiba a indicao de altitude 0 (zero). Em vos de planador, geralmente, voa-se com o aparelho ajustado no QFE de forma que o altmetro indique sempre a altitude relativa pista. 7.2. QNE: Conhecido como Ajuste Padro, este ajuste considera a superfcie isobrica padro de 1013,2 mb. ou 29,92 pol. Hg, e faz com que o altmetro exiba a marcao da Altitude de Presso. O Ajuste Padro utilizado para assegurar que aeronaves em rota estejam todas se deslocando com a mesma marcao de altitude, independente das condies isobricas do momento. O QNE deve ser ajustado toda vez que uma aeronave em subida passa a ALTITUDE DE TRANSIO - TA. (veremos esse conceito logo adiante.) 7.3. QNH: Ajuste QNH ou Ajuste Altimtrico. Este ajuste corresponde presso do momento no nvel mdio do mar. No Brasil este ajuste inserido toda vez que a aeronave est em solo e dever permanecer at o momento em que cruzar a TA e quando em procedimento de pouso, aps cruzar o NVEL DE TRANSIO TL. (conceito adiante.) 7.4. TA x TL: A Altitude de Transio e o Nvel de Transio so conceitos que refletem determinadas posies nas subidas e descidas das aeronaves quando em vo em que faz-se a alterao dos ajustes de altmetros. A TA encontra-se descrita nas cartas dos aerdromos. Abaixo dela todas as aeronaves devem manter seus altmetros ajustados com o QNH e ao passar pela TA trocar para o QNE. As marcaes do altmetro devem ser lidas como altitudes. O TL deve ser calculado atravs da tabela abaixo e para as aeronaves em descida serve como ponto de troca do ajuste do QNE para o QNH. A partir da TA todas as marcaes do altmetro devem ser lidas como Nveis de Vo.

7.5 TABELA TA x TL:TA Flight Layer 942.2 959.5 977.2 955.1 1013.3 1031.7 959.4 Hpa 977.1 Hpa 995.0 Hpa 1013.2 Hpa 1031.6 Hpa 1050.3 Hpa 2000 3000 4000 5000 6000 7000 FL045 FL055 FL065 FL075 FL085 FL095 FL040 FL050 FL060 FL070 FL080 FL090 FL035 FL045 FL055 FL065 FL075 FL085 FL030 FL040 FL050 FL060 FL070 FL080 FL025 FL035 FL045 FL055 FL065 FL075 FL020 FL030 FL040 FL050 FL060 FL070

8. ATIS ATIS a sigla em ingls para Automatic Terminal Information Service Servio Automtico de Informaes do Terminal. A ATIS uma pequena mensagem de texto contendo informaes especficas sobre o aerdromo que evita que o controlador tenha que repassar a mesma informao repetidas vezes para cada piloto que conecta em sua terminal. A informao ATIS identificada por uma letra (A, B, C...) e vlida at que alguma modificao relevante acontea no aerdromo. (mudana de pista em uso, modificaes no METAR, falha de algum sistema do terminal...). A primeira informao ATIS do dia identificada como INFORMAO ALPHA, a segunda ATIS ser INFORMAO BRAVO. Sucessivamente ento, tem-se INFORMAO CHARLIE, DELTA, ECHO, at chegar em ZULU quando ento retorna INFORMAO ALPHA. 8.1. CONTEDO (vida real): H apenas uma informao ATIS para cada aerdromo; e a mesma informao ATIS no deve ser utilizada para mais de um. Esta mensagem , geralmente, gravada pelo controle de solo (GND) e emitida repetidamente em uma freqncia especfica, que pode ser encontrada nas cartas de aproximao. O contedo da mensagem informa: - Nome do aerdromo, letra da informao e a hora (UTC, ZULU). - Procedimento de aproximao em uso. - Pista em uso e condies da pista (molhada, irregularidades, condies de frenagem...). - Nvel de transio (TL). - Informaes relevantes (alerta de pssaros, falhas nos sistemas de auxlio navegao...). - Condies climticas, incluindo vento, visibilidade, teto e camadas de nuvens, temperatura, ponto de orvalho e ajuste de altmetro (QNH). - Eventos climticos significantes (chuva, tempestade, neve...). - Instrues especficas (restries de velocidade, p.e.); geralmente a informao ATIS termina com a frase "Advise controller you have information X at initial contact", que significa que o piloto deve informar o controlador que ele leu a ATIS e possui estas informaes, para agilizar o servio e no congestionar a fonia. 8.2. CONTEDO (IVAO): No mundo virtual da IVAO algumas alteraes foram feitas e o ATIS no segue, exatamente, as regras da aviao real. A primeira diferena que TODO controlador possui um ATIS prprio transmitido via texto. O contedo da mensagem tambm um pouco diferente, uma vez que necessrio informar o endereo de voz no TS do controlador e ainda as pequenas variaes de acordo com os diversos postos de controle. DEL - GND - TWR - APP : - Endereo IP no Teamspeak. - Letra de indentificao e hora (UTC). - Pista em uso para pouso e decolagem.

- Nvel de Transio (TL) e Altitude de Transio (TA). - METAR - Instrues especficas (caso o controlador tenha preenchido o campo Remarks com alguma). - Solicitao de confirmao da INFORMAO ATIS no contato inicial. CTR - FSS : Na aviao real, Centros no possuem informao ATIS. No IVAc esta mensagem foi adaptada devido ao controlador lidar com trfegos saindo/chegando de vrios aerdromos diferentes. Para facilitar o controlador pode dar instrues atravs do ATIS sobre o limite de sua jurisdio e sobre como receber a ATIS especfica do aerdromo desejado. Um exemplo do que deve constar na ATIS de um centro: - IP no Teamspeak; - Letra de Identificao e hora (UTC). - Nvel de Transio/Altitude de Transio (quando forem os mesmos para os diversos aerdromos sob controle). - Instrues especficas (de acordo com o controlador). No Ivac, a informao ATIS complementada automaticamente, assim, tudo que o controlador deve preencher : - Posto de controle que ocupa; - Pistas em uso (com procedimento em uso); - Nvel de Transio e Altitude de Transio; - Instrues especficas se for o caso; As demais informaes sero preenchidas automaticamente. 8.3. PREENCHIMENTO DA ATIS NO IVAc: - Na barra superior clique o boto ATIS. - Preencha os campos conforme as intrues acima. - Clique OK. Seu ATIS estar automaticamente disponvel para todos os pilotos e controladores na rede. Para conferir a sua mensagem, basta seguir os procedimentos 1 e 2 acima e clicar em preview. 8.4. OBRIGATORIEDADE: Todo controlador deve preencher seu ATIS conforme instrudo acima e exigir que o piloto, no seu contato inicial informe cincia da informao. Mas ateno, somente exige-se que o piloto informe a cincia a um dos rgos de controle do espao areo. Na partida, ele informa apenas para o controlador que for aprovar o plano de vo e na chegada para o primeiro controlador online na rede, seja o APP, a TWR ou GND.

9. TRANSPONDER: O transponder ou transpondedor (abreviao de Transmitter-responder) um dispositivo de comunicao eletrnico complementar de automao e cujo objetivo receber, amplificar e retransmitir um sinal em uma frequncia diferente ou transmitir de uma fonte uma mensagem pr-determinada em resposta outra pr-definida de outra fonte. Na aviao o transponder um equipamento que funciona a partir de um cdigo de quatro nmeros (cada dgito opera na faixa entre 0 e 7) responsvel por individualizar o contato radar da aeronave para o controlador. No ambiente virtual, opera apenas em dois modos, desligado (Stand By) ou ligado (Modo C). Os pilotos so os responsveis pela operao do equipamento e a sua correta utilizao, cabendo ao controlador apenas lembrlos no caso de esquecimento. 9.1. UTILIZAO: Os controladores devem alocar um cdigo transponder, de acordo com a normatizao de cada FIR, para cada aeronave que tem seu plano aprovado. Para saber como utilizar o cdigo transponder correto, deve ser visitado o site da FIR responsvel pelo aeroporto controlado. Os pilotos devero manter os transponder em modo desligado durante toda a operao de solo e lig-los ao ingressar na pista, mant-los ligados durante todo o vo e apenas mudar para modo desligado ao sair da pista aps o pouso. A funo IDENT de um transponder SOMENTE dever ser acionada se EXPRESSAMENTE solicitado pelo controle.

10. CIRCUITO DE TRFEGO: As aeronaves em aproximao visual com um campo de pouso devem obedecer a um procedimento especfico para ingressar na reta final da cabeceira em uso. Este procedimento denominado Circuito de Trfego e consistem em um conjunto de manobras que tm por referncia o contato visual com a pista. Este circuito formado por 5 retas, que recebem a denominao de PERNAS; so elas: a) PERNA CONTRA O VENTO: trajetria de vo paralela pista em uso, no sentido do pouso; b) PERNA DE TRAVS: trajetria de vo perpendicular pista em uso, compreendida entre a perna contra o vento e perna do vento; c) PERNA DO VENTO: trajetria de vo paralela pista em uso, no sentido contrrio ao do pouso; d) PERNA BASE: trajetria de vo perpendicular pista em uso, compreendida entre a perna do vento e a reta final; e) RETA FINAL: trajetria de vo no sentido do pouso e no prolongamento do eixo da pista compreendida entre a perna base e a cabeceira da pista em uso. 10.1. REGRAS DO CIRCUITO: 10.1.1. Altitude e curvas: As regras de altitude e direo das curvas em um circuito de trfego esto disponveis nas cartas VAC de cada aerdromo. Existem 2 circuitos, o padro e o nopadro. O primeiro realizado com curvas esquerda e o segundo com curvas direita. Sempre que no houver carta VAC e a Torre no dispuser de forma diversa, deve-se realizar o circuito com curvas esquerda. Para as altitudes, tambm quando no for especificado na VAC, deve-se adotar o padro: 1000 acima da altitude do aerdromo para aeronaves a hlice e 1500 para aeronaves a jato. 10.1.2. Ingressar e livrar circuito: Da mesma maneira deve-se atentar VAC, no existindo esta, em regra, o ingresso e livramento do circuito deve ser realizado no ponto mdio da perna do vento, em um ngulo de 45 com a pista. comum tambm que as aeronaves possam ingressar direto no eixo final da aproximao e livrar em linha reta no eixo da pista aps a decolagem. Porm, este procedimento s pode ser adotado quando previsto na VAC ou no proibido expressamente. OBS.: Para maiores informaes sobre circuito de trfego, consultar a ICA100-12, pgina 119.

11. METAR METAR uma mensagem de texto codificada que informa as condies climticas de um aerdromo em uma janela de tempo determinada. O METAR atualizado de hora em hora, pelo menos. Quando h alterao climtica relevante no aerdromo, temos uma mensagem especfica para aquele momento. A mensagem SPECI idntica ao METAR, porm, estabelecida pontualmente ao invs de regularmente. uma mensagem especial apontando uma alterao significativa em determinado momento, ocorrida aps a publicao do ltimo METAR ou SPECI. 11.1. ESTRUTURA DA MENSAGEM: a) Identificador do Local : LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 Identificador do aerdromo para o qual o METAR foi publicado (cdigo ICAO). LFPO para Paris-Orly. b) Grupo Data/Hora: LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 Dia do ms mais grupo de quatro dgitos informando a hora UTC da publicao: Dia 04 do ms atual, s 1300 Z (UTC). c) Vento: LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 Vento de 360 com 20 kt (knots) Tambm pode aparecer: 00000KT = vento calmo (at 4 Kts, pode ser considerado calmo) 27010G25KT = 270 / 10 kt - Gusting (Rajadas) 25 kt VRB03KT = Direo varivel com 03 kt 36020KT 320V040 = vendo com direo mdia de 360 / 20 kt, variando de 320 a 040 d) Visibilidade: LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 Visibilidade mnima observada em um crculo de 360 de 1200m. Runway Visual Range (RVR) Pista 26 400m. Outras variaes: 4000 = 4 km 09SM = 09 Statutes Miles (usado nos EUA) 0000 = visibilidade menor que 50 m

9999 = visibilidade maior que 10 km 4000NE = visibilidade 4000 m setor NE (=>visibilidade mdia = 1.5x4000 = 6000) 1400S 4000N = visibilidade 1400 m setor S e 4000 m setor N R25/M0075 = RVR pista 25 menor que 75 m R33L/P1500 = RVR pista 33 Esquerda maior que 1500 m R16R/1000D = RVR pista 16 Direita de 1000 m, deteriorao esperada (D=Down) R33C/0900N = RVR pista 33 Central de 900 m, sem alterao esperada (N=No change) R27/0150V0300U = RVR pista 27 variando entre 150 e 300 m com melhora esperada (U= Up) e) Fenmenos climticos relevantes: LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 Heavy rain shower (Chuva (RA) forte (+) SH (tromba)) Modificadores de intensidade : + = heavy | - = light | nothing = moderate Proximidade: VC = ViCinity, Vizinhana (at 8 km) Modificadores: BC = BanC - fog bench | Parede de nevoeiro BL = BLowing | Ventania DR = DRifting | Flutuante a baixa altura FZ = FreeZing | Congelamento MI = MInce - Thin fog layer | Camada fina de nevoeiro PR = Partial, partially | Parcialmente SH = SHower | Tromba TS = ThunderStorm | Tempestade de Raios Precipitaes : DZ = DriZzle | Chuvisco GR = GRle - | Granizo (diametro > 5 mm) GS = GrSil - | Granizo Pequeno (diametro < 5 mm) IC = Ice Cristal | Cristais de Gelo PL = ice PeLlets | Pedras de Gelo RA = RAin | Chuva SG = Snow Grains | Flocos de Neve SN = SNow | Neve Outros fenmenos: BR = BRume Mist | Bruma (vis. 1000 a 3000 m) DU = DUst | Poeira FG = FoG | Nevoeiro (vis. < 1000 m) FU = FUme smoke | Fumaa (vis. < 3000 m) HZ = HaZe = dry mist | Nvoa Seca (vis. < 3000 m)

SA = SAnd | Areia VA = Volcanic Ashes | Cinzas Vulcnicas DS = Dust Storm | Tempestade de Poeira FC = Funnel Clouds | Nuvens Cnicas PO = Dust spins | Redemoinhos de Poeira SQ = SQual line | ou SQLN Linha de Instabilidade SS = Sand Storm | Tempestade de Areia f) Nuvens e Teto : LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 Encoberto a 4000 ft. presena de Torre de Cumulus. Grau de cobertura: FEW = few - poucas 1/8 a 2/8 da abbada celeste. SCT = scaterred - espaadas 3/8 4/8 BKN = broken nublado 5/8 a 7/8 OVC = overcast encoberto 8/8 Tipos de nuvens (somente indicadas para essas classes) : CB = cumulonimbus TCU = torre de cumulus or cumulus congestus Outras indicaes: SKC = Sky Clear (sem nuvens) OVC/// = nublado abaixo do nvel do aerdromo. VV/// = sem visibilidade do cu. VV002 = visibilidade vertical de 200 ft CAVOK = ceiling and visibility OK visibilidade maior que 10km e nenhuma nuvem abaixo de 5000 ou MSA e nenhum fenmeno significativo presente. NSC = no significant clouds Quando no h nuvens significativas abaixo de 5000 e CAVOK ou SKC no apropriado. g) Temperatura do ar e ponto de orvalho: LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 Temperatura do ar de 17C, ponto de orvalho 15C Ponto de orvalho a temperatura em que o ar se torna saturado, ou seja, quando a condensao supera a evaporao e forma-se o orvalho. Outras indicaes : 02/M01 = Temperatura do ar 2C, ponto de orvalho -1C (Minus 01) M03/M05 = Ar -3, Orvalho -5 Em algumas regies, como os EUA, a temperatura pode ser indicada em F. h) QNH (ajuste de altmetro) : LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299

QNH = 1015 hPa (hectopascals - 1 hPa = 1 mb - millibar) Tambm possvel: A2985 = Altimeter setting QNH 29.85 inHg i) Informaes Adicionais: LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 REcent ThunderStorm Tempestade Recente Outras: RERA = REcent Rain Chuva Recente RESN = REcent SNow Neve Recente WS TKOF RWY 26 = WindShear decolagem (take-off) pista 26 WS LDG RWY 26 = WindShear pouso (landing) pista 26 j) Indicador de Condies Adversas: LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 Deteriorao da RVR M Mauvais (deteriorao) B Bon (melhoria) 0 = velocidade mxima do vento 1 = velocidade e direo mdia do vento 2 = RVR (Runway Visibility Range) 3 = nuves 4 = precipitaes 7 = tempestades de neve, areia ou poeira 8 = tempestades com ou sem precipitao 9 = Linha de Instabilidade k) Condies da Pista: LFPO 041300 36020KT 1200 R26/0400 +RASH BKN040TCU 17/15 Q1015 RETS M2 26791299 Pista 26, gelo (7) cobrindo de 51 a 100% da superfcie da pista (4), 12 mm fino, ao da frenagem incerta (99). 1 e 2 nmeros (ex: 26) = pista 26 ou 26L Para pistas da direita, adicionar 50 : ex: => 26L=26, 26R=76 88 = todas as pistas 3 nmero (ex: 7, gelo) = tipo de problema na pista : 0 = pista limpa e seca 1 = entulho 2 = molhada 3 = congelada 4 = neve 5 = neve mida 6 = slush

7 = gelo 8 = neve compacta 9 = resto de neve / = desconhecido 4 nmero (ex: 9, 51-100%) = % da superfcie encoberta: 1 = menos que 10% 2 = 11 a 25% 5 = 26 a 50% 9 = 51 a 100% / = desconhecido 5 e 6 nmeros (ex: 12) = espessura da camada de depsito 00 = menos que 1 milmetro 01 = 1 mm 02 = 2 mm 03 = 3 mm ... 12 = 12 mm ... 90 = 90 mm 92 = 10 cm 93 = 15 cm 94 = 20 cm 95 = 25 cm 96 = 30 cm 97 = 35 cm 98 = mais que 40 cm 99 = pista inperante // = medio impossibilitada 7 e 8 nmeros (ex: 99) = ao de frenagem 01 a 90 = coeficiente de 0.01 a 0.90 ou 95 = boa 94 = mdia a boa 93 = mdia 92 = mdia a ruim 91 = ruim 99 = indefinida // = desconhecida l) Outros : BECMG AThhmm = BECoMinG AT (condio iniciando as HHmm) BECMG FMhhmm TLhhmm = BECoMinG From... TilL (comeando de ... at...) TEMPO FMhhmm = TEMPOrary FroM (Temporria de HHmm) SNOCLO = Aerdromo fechado devido neve. (Snow Closed)

12. PISTA EM USO: Fragmento extrado da ICA100-12: A expresso "pista em uso" empregada para indicar a pista que a TWR considera mais adequada, em um dado momento, para os tipos de aeronaves que se espera pousar ou decolar do aerdromo. Normalmente, a aeronave pousar ou decolar contra o vento, a menos que as condies de segurana de trfego areo ou a configurao da pista determinarem que prefervel uma direo diferente. Na seleo da pista em uso, a TWR dever considerar outros fatores pertinentes alm da direo e da velocidade do vento na superfcie, tais como: a) os circuitos de trfego do aerdromo; b) o comprimento das pistas; e c) os auxlios para a aproximao e pouso disponveis. Para saber qual cabeceira encontra-se contra o vento o controlador deve ter conhecimento de uma regra bsica: O VENTO VEM DE e a PISTA VAI PARA. Isto , imagine uma bssola com uma pessoa em p, no centro dela, com a face virada para o Norte. Se a medio do vento indica 360, significa dizer que o vento vem do Norte em direo ao rosto dessa pessoa. J a pista em uso o contrrio; a cabeceira 36 aponta para o 360, ou seja, os avies que decolarem dessa cabeceira, decolaro no sentido do olhar do indivduo do exemplo. 12.1. REGRA DO VENTO: A regra geral para a escolha da cabeceira em uso, ou da pista em uso, a da direo contrrio ao vento. Isto , se o vento de 180, eu devo escolher a cabeceira que aponta o mais perto de 180. Se no existir a pista 18, devo ir para o nmero mais prximo possvel. Esta a regra geral. 12.2. EXCEES: 12.2.1. VENTO: Quando a fora do vento for relativamente fraca (at 6 KTS) o controlador poder optar pela pista que tiver o procedimento de aproximao mais seguro. Por exemplo, a cabeceira que possui ILS. 12.2.2. CLIMA: Toda pista possui procedimentos especficos para aproximao por instrumentos, e estes procedimentos necessitam de condies mnimas de visibilidade (horizontal e vertical) para serem executados. Independente do vento, toda vez que um aeroporto no tiver condies de operar uma cabeceira por falta de mnimos meteorolgicos para execuo de um procedimento, ser estabelecida operao na cabeceira que possuir procedimento compatvel com estas condies climticas. Caso no haja condies para nenhuma das cabeceiras, o aeroporto ter suspensas as operaes de pouso e decolagem.

12.2.3. TRFEGO: A pista em uso poder ser alterada para aquela que oferea melhores condies de receber a quantidade ou o tipo de trfego que se encontra em aproximao para pouso no momento determinado. Nesse caso, a opo pela pista deve oferecer aos pilotos segurana na realizao das manobras de aproximao. muito comum em aerdromos onde as pistas de txi oferecem condies muito melhores a uma das cabeceiras que estas sejam as operantes ainda que com vento adverso. 12.2.4. OPO DO PILOTO: O piloto que no se sentir seguro em realizar o pouso na pista determinada pela TWR como em uso poder solicitar uma aproximao em cabeceira diversa. A autorizao do procedimento deve ser realizada de forma a no comprometer os demais trfegos que esto em aproximao no setor conforme o procedimento pr-estabelecido pelos rgos de controle. Contudo, as aeronaves em aproximao sempre prevalecem diante das que esto aguardando para decolagem. Neste caso, apesar de a aeronave divergente perder a preferncia diante das demais em aproximao, no perder para as que aguardam para decolagem. 12.3. PROCEDIMENTOS PARA PISTA EM USO: Toda cabeceira contm pelo menos 1 procedimento para aproximao IFR (exceto se o aerdromo no comportar operao por instrumentos). Sendo assim, ao fazer a opo por uma cabeceira, a TWR deve tambm optar pelo procedimento IFR que for mais aconselhvel diante das condies de escolha da pista. (meteorologia, trfegos, condies das pistas de txi). Estes procedimentos devem levar em conta no somente os trfegos em aproximao, mas tambm os em decolagem para evitar conflitos. sempre aconselhvel que a TWR coordene com o APP qual o melhor procedimento a ser adotado, levando em conta as aeronaves em aproximao na CTR.

13. RDIO-AUXLIOS: Rdio-auxlios so estaes que emitem ondas de rdio em uma faixa de freqncias determinada pelas autoridades aeroporturias para auxiliar a navegao de aeronaves, permitindo que elas se localizem e assumam rotas no espao areo. Existem diversos tipos de estaes com finalidades especficas. Cada uma delas funciona de uma maneira diferente e deve ser sintonizada no equipamento adequado da aeronave. Trataremos aqui apenas de explicar as estaes VOR, NDB e ILS, bem como introduzir os conceitos necessrios navegao por estes auxlios. Para compreender como realizar a navegao remetemos o leitor apostila de Navegao IFR em: http://www.ivaobr.com/treinamento/tutorial/Manual-IFR/vooifr.htm 13.1. VOR: VHF Omnidirectional Range. Uma estao que emite um sinal de rdio com alcance mdio de 200 milhas nuticas. Opera entre as freqncias 112 e 118 MHz. Pode funcionar em conjunto com um DME (Distance Mesuaring Equipament) que d a distncia em NM da aeronave para a estao. 13.1.1. RADIAIS: A navegao atravs de VORs se d pela compreenso das Radiais. Uma Radial uma marcao magntica que tem como referncia central a prpria estao de rdio. Ou seja, a partir do VOR temos linhas que representam cada grau inteiro de uma circunferncia. Ao norte 360 ou 000, a leste 90, ao sul 180 e a Oeste 270. Existe uma Radial para cada grau, como dissemos, portanto, temos 360 radiais para cada VOR. Lembre-se, a radial sempre lida a partir do centro do VOR projetando-se para as extremidades da circunferncia.

Na imagem acima temos exemplos das radias de um VOR. Deve-se notar contudo que a simples indicao de uma radial no suficiente para indicar ao piloto a direo de sua navegao. Por exemplo, um piloto que se afasta do VOR pela Radial 180 ou um piloto que se aproxima do mesmo pela Radial 180. Para diferenciar as duas situaes existem duas maneiras: a primeira acrescentando as expresses afastamento e aproximao instruo dada; a segunda seria dizendo Curso 360 da Radial 180 e Curso 180 da Radial 180. Percebe-se ento que curso a direo, sentido de vo dentro de uma radial, correspondendo ao afastamento ou aproximao. Toda Radial possui dois Cursos, ou dois sentidos, um que equivale direo da linha da radial (afastamento) e outro contrrio ao sentido da linha da radial (aproximao). 13.2. NDB: Non Directional Beacon. Uma estao com alcance mais restrito que o VOR, variando entre 100NM, com propsito igual ao do VOR, porm com operao diversa nos instrumentos de navegao. O NDB tambm pode ter acoplado um DME, mas isso muito raro, especialmente no Brasil. 13.2.1. QDM e QDR: A navegao por NDBs se d de forma bem semelhante ao dos VORs, seguindo a mesma linha de raciocnio, porm, com nomenclaturas diversas. As marcaes QDM e QDR tambm so magnticas relativas estao. Contudo, o QDM uma marcao SEMPRE que APONTA para o NDB e o QDR que SEMPRE PARTE do NDB. Comparando ao raciocnio do VOR, um QDM seria a leitura de um Curso de aproximao do VOR e o QDR do Curso de afastamento do VOR. Confira na figura abaixo os exemplos:

14. LEITURAS COMPLEMENTARES: Como dito no incio desta apostila, as explicaes aqui propostas so superficiais, visando apenas um primeiro contato do iniciante na simulao de vo com os conceitos mais importantes da rea. Para compreender melhor o que foi dito e para ter segurana de desempenhar uma tarefa satisfatria como controlador de vo virtual e piloto virtual, no o bastante. Para complementar sua instruo terica no deixe de ler os seguintes manuais. Manual dos Programas IVAC e IVAP: http://www.ivao.aero/softdev/mirrors.asp?software=IvAcManPT http://www.ivao.aero/softdev/mirrors.asp?software=IvApManBR Manual de Fraseologia Aeronutica: http://www.ivaobr.com/home/manuais/Manual_fraseologia_aeronautica.zip Manual de Coordenao Unicom: http://www.ivaobr.com/treinamento/manuais/Manual_Coordenacao_Unicom.zip IPACK Pacote de Instrues do Departamento de Treinamento Internacional (ING) http://www.ivao.aero/training/tutorials/Ipack/Start_Here.htm ICA 100-12 Regras do Ar Regulamento da Aeronutica (real): http://www.ivaobr.com/home/manuais/ICA100-12.zip MCA 100-11 Preenchimento de Planos de Vo: http://www.ivaobr.com/home/manuais/MCA100-11.zip Apostila de Vo por Instrumentos Virtual: http://www.ivaobr.com/treinamento/tutorial/Manual-IFR/vooifr.htm Regras RVSM Separao Especial de Trfegos a Grandes Altitudes: http://www.ivaobr.com/home/manuais/RVSM.zip Leitura de Cartas Areas: http://ivaobr.com/home/manuais/Tutorial_CApp.pdf Tenham todos timos dias de controle e vo virtual. No se esqueam de se cadastrar no nosso frum para tirar suas dvidas e saber mais sobre nossa rede: http://www.ivaobr.com/forum/

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