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KPDS 66483 Asa Alimentos S.A. Informações contábeis intermediárias em 30 de junho de 2013

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KPDS 66483

Asa Alimentos S.A.

Informações contábeis intermediárias em 30 de junho de 2013

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Informações contábeis intermediárias em 30 de junho de 2013

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Conteúdo

Relatório sobre a revisão de informações intermediárias 3

Balanços patrimoniais 5

Demonstrações de resultados 6

Demonstrações de resultados abrangentes 7

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 8

Demonstrações dos fluxos de caixa 9

Notas explicativas às informações contábeis intermediárias 10

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Relatório sobre a revisão de informações intermediárias Aos Administradores da Asa Alimentos S.A. Brasília - DF Introdução Revisamos o balanço patrimonial da Asa Alimentos S.A. (“Companhia”) em 30 de junho de 2013, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo naquela data, incluindo o resumo das práticas contábeis significativas e demais notas explicativas. A administração Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) - Demonstração Intermediária. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão (NBC TR 2410 - Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 – Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. Conclusão Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias, acima referidas, não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) aplicáveis à elaboração de informações contábeis intermediárias.

KPMG Auditores Independentes SBS - Qd. 02 - Bl. Q - Lote 03 - Salas 708 a 711 Edifício João Carlos Saad 70070-120 - Brasília, DF - Brasil Caixa Postal 8723 70312-970 - Brasília, DF - Brasil

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Ênfases Transações com partes relacionadas Chamamos a atenção para a Nota Explicativa nº 10 às informações intermediárias para o fato de que a Companhia possui transações relevantes com partes relacionadas em aberto em 30 de junho de 2013. Os resultados dessas transações poderiam ser diferentes se fossem realizadas em condições normais de mercado. Adicionalmente, chamamos a atenção para o item “c” da mesma nota, o qual demonstra os valores a receber decorrentes de transações de comercialização com a Asa Norte Alimentos Ltda., cujo desfecho está condicionado ao sucesso da negociação e anuência da maioria dos quotistas da referida empresa. Nossa opinião não está modificada em relação a esse assunto. Outros assuntos Auditoria dos valores das demonstrações financeiras correspondentes a 31 de dezembro de 2012 e 30 de junho de 2012 As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, que estão sendo apresentadas para fins de comparação, foram auditadas por nós, cujo relatório, datado de 16 de abril de 2013, foi emitido sem modificação e com ênfase relacionada ao mesmo assunto contido neste relatório. As informações contábeis intermediárias do período findo em 30 de junho de 2012 não foram auditadas por nós nem por outros auditores independentes. Consequentemente, não estamos emitindo uma conclusão sobre as informações contábeis intermediárias do período de seis meses findo em 30 de junho de 2012. Brasília, 9 de agosto de 2013 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-DF Marcelo Faria Pereira Contador CRC RJ-077911/O-2

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(Em milhares de Reais)

Ativo Passivo

Notas 30/06/2013 31/12/2012 Notas 30/06/2013 31/12/2012Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 11.766 2.871 Empréstimos e financiamentos 13 53.727 76.924 Contas a receber de clientes 6 57.535 55.521 Debêntures 14 4.331 - Estoques 7 20.502 13.998 Fornecedores 15 29.010 36.745 Ativos Biológicos 8 34.648 37.308 Obrigações trabalhistas e tributárias 16 15.905 9.973 Impostos a recuperar 9 16.031 9.466 PAES 17 - 295 Outras contas ativas - 3.214 2.873 Outras contas passivas - 4.474 4.885 Total do ativo circulante 143.696 122.037 Total do passivo circulante 107.447 128.822

Não circulante Não circulanteRealizável a longo prazo Empréstimos e financiamentos 13 44.732 25.234 Partes relacionadas 10 20.582 21.206 Debêntures 14 36.000 - Depósitos, cauções e outros - 686 686 Partes relacionadas 10 1.142 2.288 Aplicações financeiras 11 27.061 8.846 PAES 17 - 1.448 Ativos Biológicos 8 20.523 23.012 Obrigações trabalhistas e tributárias 16 3.079 1.305 68.852 53.750 Provisão para Riscos Tributários, Cíveis e Trabalhistas 19 338 370

Imposto de renda e contribuição social diferidos 18 42.650 43.125 Total do passivo não circulante 127.941 73.770

Patrimônio líquidoInvestimentos - 950 770 Capital social 20 66.319 66.319 Imobilizado 12 137.157 136.328 Reservas 148 148 Intangível - 622 604 Ajustes de Avaliação Patrimonial 20.c 50.257 50.509

Prejuízos acumulados (835) (6.079) Total do ativo não circulante 207.581 191.452 115.889 110.897

Total do ativo 351.277 313.489 Total do passivo e do patrimônio líquido 351.277 313.489

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias.

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Balanços patrimoniais em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012

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Demonstrações de resultados

Períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

Notas 01/01/2013 a 30/06/2013

01/01/2012 a 30/06/2012

01/04/2013 a 30/06/2013

01/04/2012 a 30/06/2012

(não auditado) (não auditado)Receita operacional líquida 21 236.488 193.504 119.895 100.041

22.aCusto dos produtos vendidos 21.a (192.990) (163.344) (97.485) (85.738) Lucro Bruto 43.498 30.160 22.410 14.303

(Despesas) receitas operacionais: Administrativas e gerais 22.b (8.112) (5.749) (4.793) (3.034) Despesas com vendas 22.c (16.594) (15.963) (8.336) (8.322) Despesas financeiras 23 (14.238) (13.752) (8.208) (6.704) Receitas financeiras 23 1.311 771 806 446 Outras receitas e (despesas) operacionais - 1.606 96 1.279 29

(36.027) (34.597) (19.252) (17.585)

Resultado operacional 7.471 (4.437) 3.158 (3.282)

Imposto de renda e contribuição social Corrente 18.b (2.955) - (1.108) - Diferidos 476 476 238 238

Resultado líquido do período 4.992 (3.961) 2.288 (3.044)

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias.

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Demonstrações de resultados abrangentes

Períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2013 e 2012(Em milhares de Reais)

01/01/2013 a 30/06/2013

01/01/2012 a 30/06/2012

01/04/2013 a 30/06/2013

01/04/2012 a 30/06/2012

(não auditado) (não auditado)

Resultado líquido do período 4.992 (3.961) 2.288 (3.044) Outros componentes do resultado abrangente - - Total do resultado abrangente do período 4.992 (3.961) 2.288 (3.044)

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias.

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Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

Capital socialReserva de

capital

Ajustes de avaliação

patrimonial

Prejuízos acumulados

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2011 (não auditado) 66.319 148 51.014 (7.383) 110.098

Realização da reserva de reavaliação - - (252) 252 - Resultado líquido do período - - - (3.961) (3.961)

- Saldos em 30 de junho de 2012 (não auditado) 66.319 148 50.762 (11.092) 106.137

Saldos em 31 de dezembro de 2012 66.319 148 50.509 (6.079) 110.897

Distribuição de lucros - - - - - Realização da reserva de reavaliação - - (252) 252 -

Resultado líquido do período - - - 4.992 4.992

Saldos em 30 de junho de 2013 66.319 148 50.257 (835) 115.889

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias.

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Demonstrações das mutações do patrimônio líquido

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Demonstrações dos fluxos de caixa para o exercício

Períodos de seis meses findos em 30 de junho de 2013 e 2012

(Em milhares de Reais)

30/06/2013 30/06/2012(não auditado)

Das atividades operacionaisResultado antes do imposto de renda e da contribuição social 4.992 (3.961) Ajustes para conciliar o resultado às disponibilidades geradas pelas atividades operacionais:

Depreciações e amortizações 18.745 16.795 Valor residual de baixas do ativo permanente 19 245 Juros/empréstimos provisionados 6.694 6.633

Decréscimo (acréscimo) em ativosContas a receber (2.014) (2.515) Estoques (3.844) (9.897) Tributos a recuperar (6.565) 2.201 Outros créditos (18.556) (1.545)

(Decréscimo) acréscimo em passivosFornecedores (7.735) 2.714 Obrigações trabalhistas e tributárias 5.931 57 Outros passivos (411) 4.590 Imposto de renda e contribuição social diferidos (475) (475)

Caixa proveniente das operações (3.219) 14.842

Caixa líquido proveniente das (aplicados nas) atividades operacionais (3.219) 14.842

Fluxo de caixa das atividades de investimentoAcréscimo/(diminuição) de investimentos (180) 59

Acréscimo/(diminuição) do imobilizado (17.121) (15.633)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (17.301) (15.574)

Fluxo de caixa das atividades de financiamentoAmortização de empréstimos (66.407) (87.407) Ingressos de empréstimos 106.160 91.826 Juros pagos/empréstimos (9.816) (7.404)

Caixa líquido proveniente das (aplicados nas) atividades de financiamentos 29.937 (2.985)

Das atividades de financiamento com acionistasContas a receber de partes relacionadas 624 1.810 Contas a pagar para partes relacionadas (1.146) 758

Caixa líquido utilizado pelas atividades de financiamento com acionistas (522) 2.568

Aumento (Redução) líquido de caixa e equivalente de caixa 8.895 (1.149)

Caixa e equivalentes de caixaNo início do período 2.871 5.722 No fim do período 11.766 4.573

Aumento (redução) líquido de caixa e equivalente de caixa 8.895 (1.149)

As notas explicativas são parte integrante das informações contábeis intermediárias.

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Notas explicativas às informações contábeis intermediárias (Em milhares de Reais)

1 Contexto operacional A Asa Alimentos S.A. (“Asa Alimentos” ou “Companhia”), com sede no SIA Trecho 3/4, Lote 385/395, Guará, Brasília - DF, foi constituída em 6 de julho de 1994, tendo como objeto principal a criação de frangos para corte. Trazendo uma longa experiência no agronegócio, é reconhecida pelos resultados zootécnicos de sua produção, pela qualidade dos seus produtos e serviços, pela capacidade de seus colaboradores, integrados e parceiros e pela sua vocação empreendedora. A Asa Alimentos S.A. é uma controlada da empresa Asa Participações e Administrações Ltda., que participa com 97,94% do capital social. Atualmente, a Companhia desenvolve atividades que podem ser assim resumidas:

a. Divisão de ovos férteis e pintos de um dia Explora ovos férteis e pintos de um dia, com unidades industriais localizadas nos Estados de São Paulo e Tocantins e no Distrito Federal, e comercializa seus produtos por meio de incubatórios localizados nesses Estados.

b. Divisão de frangos e suínos Explora frangos e suínos vivos e abatidos, com unidades industriais localizadas no Estado de Goiás e no Distrito Federal, sendo os produtos comercializados por meio de centros de distribuição mantidos nas mesmas localidades das unidades industriais.

c. Divisão de massas Comercializa pratos prontos (pizzas e lasanhas) com a marca Bonasa nos Estados de Goiás e Tocantins e no Distrito Federal.

2 Apresentação das informações contábeis intermediárias

a. Base para preparação As informações contábeis intermediárias foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil para informações contábeis intermediárias – Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) aprovado pela Resolução nº 1.174/09 e alterada pela Resolução nº 1.359/11 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), as quais também abrangem a legislação societária, os pronunciamentos, as orientações e as interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) aplicáveis às sociedades de grande porte nos termos da Lei nº 11.638/97. As informações contábeis intermediárias foram preparadas com base no custo histórico. Estas informações contábeis intermediárias são apresentadas sem a repetição de determinadas notas explicativas previamente divulgadas, mas com a evidenciação das alterações relevantes ocorridas no período. Portanto, essas informações contábeis intermediárias devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras da Companhia do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, que contemplam o conjunto completo das notas explicativas.

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b. Uso de estimativas contábeis As informações contábeis intermediárias foram elaboradas considerando-se as estimativas e as premissas, cujo objetivo é mensurar, entre outras, a amortização do intangível, a depreciação do ativo fixo, a realização de créditos tributários, as provisões para perdas de certos ativos e as provisões para demandas judiciais. Não obstante essas estimativas e premissas serem consideradas adequadas na atual circunstância e serem submetidas a revisões periódicas, os valores, que serão conhecidos e efetivados futuramente, podem ser diferentes. As principais estimativas utilizadas referem-se: à previsão de vida útil de bens do ativo imobilizado (Nota Explicativa nº 12), às provisões para créditos de liquidação duvidosa (Nota Explicativa nº 6), às provisões para contingências (Nota Explicativas nº 19) e à mensuração dos instrumentos financeiros (Nota Explicativa nº 4).

c. Moeda funcional e moeda de apresentação Essas informações contábeis intermediárias são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. A autorização para a conclusão dessas informações contábeis intermediárias foi dada pela Administração em 9 de agosto de 2013.

3 Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente ao exercício e período apresentados nessas informações contábeis intermediárias.

a. Apuração do resultado

O resultado das operações é apurado de acordo com o regime da competência. As receitas de venda estão sendo apresentadas líquidas dos impostos e de outras deduções. A receita de venda de produtos é reconhecida no resultado quando todos os riscos e benefícios inerentes ao produto são transferidos para o comprador. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa da sua realização.

b. Informações por segmento Segmentos operacionais são reportados de maneira consistente com os relatórios internos entregues ao principal tomador de decisões operacionais, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 22 (Resolução CFC nº 1.176/09). O principal tomador de decisões operacionais foi identificado como a equipe da Administração, incluindo o diretor-executivo, o diretor de operações e o diretor-financeiro.

c. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa, saldos em conta movimento, aplicações financeiras com liquidez imediata e com risco insignificante de mudança de seu valor de mercado.

d. Contas a receber Apresentadas pelos valores nominais, líquidas das provisões em créditos de liquidação duvidosa e descontos comerciais.

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e. Estoques São avaliados ao custo médio de aquisição ou de fabricação, que não excede o valor de realização ou reposição. A provisão para perdas ou obsolescência é constituída quando identificada.

f. Ativo biológico Os ativos biológicos são avaliados e reconhecidos pelo custo histórico e ao preço de formação. A Companhia classifica aves e suínos vivos como ativo biológico. Para subsidiar este entendimento, a Administração está suportada por laudo técnico elaborado por especialista, no qual a vida útil de produção é de, aproximadamente, 11 meses, em que a Administração da Companhia acredita que o valor histórico e o custo de formação dos ativos biológicos se aproximam, substancialmente, do valor justo devido ao curto ciclo de vida dos animais.

g. Imobilizado Os grupos de terrenos e edificações são registrados ao custo de aquisição, formação ou construção, adicionado de reavaliação espontânea realizada em data anterior a 2005, acrescido do custo atribuído (deemed cost), em conformidade com o Pronunciamento Técnico 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado emitidos pelo CPC, com base em avaliações efetuadas por avaliador independente, deduzida a subsequente depreciação, exceto para terrenos. Demais itens estão registrados ao custo de aquisição, formação ou construção, adicionado de reavaliação espontânea realizada em data anterior a 2005. A depreciação dos bens é calculada pelo método linear às taxas mencionadas na Nota Explicativa nº 12, que considera a vida útil econômica dos bens. O saldo do ajuste da avaliação patrimonial registrado no patrimônio líquido, conforme facultado pela Lei nº 11.638/07 e mencionado na Nota Explicativa nº 20, será mantido até sua completa amortização, que segue a vida útil econômica do bem objeto do custo atribuído.

h. Arrendamento mercantil Os contratos de arrendamento mercantil financeiro, que transferem à Companhia, basicamente, todos os riscos e benefícios de propriedade, são reconhecidos no ativo imobilizado e no passivo de empréstimos e financiamentos, pelo menor entre o valor presente das parcelas mínimas obrigatórias do contrato ou o valor justo do ativo, dos dois o menor, acrescidos, quando aplicável, dos custos iniciais diretos incorridos na transação.

i. Intangível Os ativos intangíveis estão sendo apresentados excluídos os valores capitalizados de gastos com desenvolvimento de produtos, e são reconhecidos no resultado do exercício. Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com sua vida útil-econômica estimada e quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, são submetidos a teste de avaliação do valor recuperável. Os ativos intangíveis com vida útil indefinida não são amortizados, porém, são submetidos a teste anual de redução do valor recuperável.

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j. Avaliação do valor recuperável de ativos (impairment) A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos, através de laudo elaborado por engenheiro terceirizado com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável. Quando estas evidências são identificadas e o valor contábil líquido excede o valor recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável. Essa opinião está suportada por laudos técnicos elaborados por especialista independente, contratado para avaliar o valor de mercado dos ativos imobilizados.

k. Empréstimos, financiamentos e debêntures Atualizados até a data dos balanços e os juros respectivos transcorridos estão provisionados. A Companhia realizou a emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações durante o exercício de 2013, as quais estão sendo divulgadas na Nota Explicativa n° 14. Todos os juros são reconhecidos no resultado do exercício, quando incorridos.

l. Obrigações trabalhistas e tributárias Representam os valores de tributos e contribuições devidos pela Companhia até a data dos balanços. O referido grupo contempla também os valores a pagar a funcionários decorrentes de salários, benefícios, férias e encargos incorridos.

m. Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro São calculados com base nas formas e nas alíquotas previstas na legislação vigente de imposto de renda e contribuição social sobre o lucro líquido e consideram a compensação de prejuízos fiscais e a base negativa de contribuição social, para fins de determinação de exigibilidade. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada com base no resultado de cada exercício, ajustado na forma legal, sendo o imposto de renda calculado à alíquota de 15% sobre o lucro real acrescido de adicional de 10% sobre o lucro real anual excedente a R$ 240 e pela contribuição social à alíquota de 9%.

n. Outros ativos e passivos (circulantes e não circulantes) Um ativo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que seus benefícios econômicos futuros serão gerados em favor da Companhia e seu custo ou valor puder ser mensurado com segurança. Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando a Companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para liquidá-lo. São acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias ou cambiais incorridas. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos 12 meses. Caso contrário, são demonstrados como não circulantes.

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o. Instrumentos financeiros Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão (quando aplicável). Sua mensuração subsequente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros. Instrumentos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido, para instrumentos que não sejam reconhecidos pelo valor justo através de resultado, de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Posteriormente ao reconhecimento inicial, os instrumentos financeiros não derivativos são mensurados conforme os seguintes critérios:

(i) Empréstimos e recebíveis Após reconhecimento inicial, são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, a atualização monetária, a variação cambial, menos as perdas do valor recuperável, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos na linha de receitas ou despesas financeiras.

(ii) Valor justo O valor justo dos instrumentos financeiros ativamente negociados em mercados organizados é determinado com base nos valores cotados no mercado na data de fechamento do balanço. Na inexistência de mercado ativo, o valor justo é determinado por meio de técnicas de avaliação.

p. Ativos e passivos contingentes As práticas contábeis para registro e divulgação de ativos e passivos contingentes e obrigações legais são as seguintes:

Ativos contingentes - São reconhecidos somente quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em julgado. Os ativos contingentes com êxito provável são apenas divulgados em nota explicativa;

Passivos contingentes - São provisionados quando as perdas forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em nota explicativa, e os passivos contingentes avaliados como de perdas remotas não são provisionados nem divulgados; e

Obrigações legais - São registradas como exigíveis, independentemente da avaliação sobre as probabilidades de êxito.

4 Instrumentos Financeiros e Gerenciamento de Riscos

4.1. Gestão de riscos A Administração da Companhia tem total responsabilidade pelo estabelecimento e pela supervisão da estrutura de gerenciamento dos principais riscos da operação.

A Companhia possui Comitê de Liberação de Crédito, formado pela Diretoria Financeira, incluindo o Departamento Financeiro, o qual estabelece previsibilidade a eventuais riscos, objetivando definir limites e controles apropriados, de forma a propiciar monitoração permanente e aderência aos limites operativos estabelecidos para a Companhia. A

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Administração busca, efetivamente, a previsibilidade com vistas ao acompanhamento de operações que porventura possam comprometer a liquidez e a rentabilidade da Companhia.

A Companhia atua de forma a desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual ajusta seus padrões de riscos às recomendações da Administração. A Companhia somente contrata recursos em moeda nacional, com taxas prefixadas atreladas a indexadores informadas na Nota Explicativa nº 4.c, visando à garantia do resultado esperado nas operações e suas correspondentes liquidações. Dessa forma, a Administração entende que os riscos são minimizados e as operações da Companhia não correm riscos adicionados.

A Companhia mantém operações com instrumentos financeiros, cujos limites de exposição aos riscos de crédito são aprovados e revisados periodicamente pela Administração através dos relatórios gerenciais emitidos mensalmente. Todos os instrumentos financeiros são inerentes à atividade operacional da Companhia.

a. Risco de crédito É o risco que a Companhia está sujeita com créditos relacionados das contas a receber de clientes. Geralmente, a Companhia não exige garantia para as vendas a prazo, porém, visa a minimizar os riscos, pulverizando suas vendas, e adota uma política de concessão de crédito a clientes com potencial financeiro que possam honrar as operações. A Entidade não contrata instrumentos financeiros derivativos para gerenciar o risco de crédito.

b. Risco de liquidez O risco de liquidez decorre da gestão de capital de giro da Companhia e da amortização dos encargos financeiros e principal dos instrumentos de dívida. A Companhia visa minimizar os impactos causados por eventos que possam comprometer sua liquidez e o desempenho sob a perspectiva de caixa. Em 30 de junho de 2013, o fluxo de pagamentos para os passivos financeiros da Entidade é apresentado a seguir:

30 de junho de 2013 Idade de obrigações financeiras

Valor

contábil 2013 2014 2015 2016 Acima de

4 anos

Passivos financeiros não derivativos

Fornecedores 29.010 29.010 - - - -

Obrigações trabalhistas e tributárias 18.984 15.905 1.038 1.026 984 31Empréstimos, financiamentos e debêntures 138.790 35.943 33.158 25.572 15.833 28.284Imposto de renda e contribuição social diferidos 42.650 2.156 1.988 1.940 1.862 34.704 Total 229.434 83.014 36.184 28.538 18.679 63.019

c. Risco de mercado (taxa de juros)

O risco de taxa de juros é aquele no qual a Companhia poderá vir a sofrer perdas econômicas devido a alterações adversas nas taxas de juros. Esta exposição se refere, principalmente, a mudanças nas taxas de juros de mercado que afetem passivos e ativos da Companhia indexados

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pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) ou pela taxa de juros dos Certificados de Depósitos Interbancários (CDI). A Companhia monitora continuamente as taxas de juros de mercado visando a avaliar a eventual necessidade de contratação de operações com o objetivo de proteção contra a volatilidade dessas taxas.

d. Risco operacional A Companhia vem investindo há alguns anos no controle sanitário e adotando processos de melhoria contínua que permitem eliminar ou minimizar riscos desta natureza. Outra preocupação da Companhia é com a segurança alimentar e como medida preventiva vem rastreando o histórico de todos os itens produzidos em suas unidades, desde as matrizes até o produto distribuído ao consumidor final, incluindo controle de ração e medicamentos fornecidos aos animais. A Companhia mantém seguros patrimoniais que protegem todas as unidades industriais, centros de armazenagem e distribuição de produtos, com cobertura para danos materiais e responsabilidade civil.

4.2. Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade da Companhia para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura de capital da Companhia, a Administração pode, ou propõe, nos casos em que os acionistas precisam aprovar/rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. A Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida expressa como percentual do capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos (incluindo empréstimos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Os índices de alavancagem financeira podem ser assim sumariados: 30/06/2013 31/12/2012 Total dos empréstimos (Nota Explicativa nº 13) 138.790 102.158Menos: caixa e equivalentes de caixa (Nota Explicativa nº 5) 11.766 2.871Menos: Aplicações financeiras de longo prazo (Nota Explicativa nº 11) 27.061

8.846

Dívida líquida 99.963 90.441 Total do patrimônio líquido 115.889 110.897 Total do capital 66.319 66.319

Índice de alavancagem financeira - % 116 127

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5 Caixa e equivalentes de caixa 30/06/2013 31/12/2012 Caixa 626 94 Bancos - Conta movimento 4.375 2.589 Aplicações financeiras (a) 6.765 188 11.766 2.871

(a) As aplicações financeiras classificadas como caixa e equivalentes de caixa são consideradas ativos financeiros com possibilidade de resgate imediato e sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Referem-se, em sua maioria, a CDB - DI, os quais são pós-fixados e rendem em média 100% do valor da variação do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI).

6 Contas a receber de clientes Descrição 30/06/2013 31/12/2012 Duplicatas a vencer de terceiros 28.825 25.505 Duplicatas vencidas:

De 1 a 30 dias – Terceiros 5.320 4.560De 31 a 60 dias – Terceiros 489 943De 61 a 90 dias – Terceiros 393 356Acima de 90 dias – Terceiros 3.021 3.768(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (809) (2.107)(-) Provisão para descontos comerciais (794) (794)

Total - Terceiros 36.445 32.231 Partes relacionadas

Duplicatas a vencer 3.366 3.078 De 1 a 30 dias 535 1.372De 31 a 60 dias 1.881 1.802De 61 a 90 dias 910 1.529Acima de 90 dias 14.397 15.509 Contas a receber - Partes relacionadas (Nota Explicativa nº10 (c)) 21.090 23.290 Total geral 57.535 55.521 A constituição da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa é registrada na Demonstração do Resultado quando identificados créditos de difícil recebimento pendentes há mais de 360

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dias, ou quando esgotadas todas as alternativas de recuperação dos créditos, sendo tais valores baixados definitivamente para perdas.

7 Estoques 30/06/2013 31/12/2012 Produtos acabados 8.968 7.090Matérias-primas 5.665 2.255Almoxarifado 5.869 4.653 20.502 13.998 Os estoques de produtos acabados correspondem, substancialmente, às aves e aos suínos abatidos e seus respectivos produtos derivados que estão armazenados nos centros de distribuição para futura entrega. A variação dos estoques é referente ao aumento de produção no segundo trimestre, devido ao aquecimento do mercado interno e à aquisição de grãos devido à redução de preço no mercado. A Companhia entende não ser necessária a constituição de provisão para perdas nos estoques, em razão de efetuar inventários mensais em suas unidades e de os ajustes, decorrentes da identificação de produtos com pouca ou baixa movimentação, obsoletos ou danificados, serem efetuados dentro do período aos quais estão refletidos nas informações contábeis intermediárias. A Administração espera que os estoques sejam recuperados em um período inferior a 12 meses.

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8 Ativos biológicos 30/06/2013 31/12/2012

Descrição Quantidade Valor Quantidade Valor

Aves Imaturas 11.421 17.653 11.237 21.765 Aves Maduras 1.972 991 811 579

Suínos Imaturos 66 15.695 38 14.682

Suínos Maduros 82 309 93 282

Circulante 13.541 34.648 12.181 37.308 30/06/2013 31/12/2012

Descrição Quantidade Valor Quantidade Valor

Aves Imaturas 600 7.297 549 9.489

Aves Maduras 1.151 13.226 1.136 13.523

Total não circulante 1.751 20.523 1.685 23.012 Circulante Não circulante Aves Suínos Total Aves Saldo em 31/12/2012 22.344 14.964 37.308 23.012 Aumento por aquisição 2.623 123 2.746

1.355

Aumento por reprodução, consumo ração e GGF 75.606 25.065 100.671

11.925

Amortização (15.769)Redução por abate e venda (81.928) (24.148) (106.077) Saldo em 30/06/2013 18.645 16.004 34.648

20.523

Os ativos biológicos são compostos por animais vivos e foram segregados em consumíveis e de produção, de acordo com o CPC 29 - Ativo Biológico. Em princípio estes devem ser mensurados a valor justo, desde que possam ser mensurados de forma confiável. Na impossibilidade de tal mensuração, a Companhia manteve seu ativo biológico valorizado pelo custo de formação menos qualquer amortização e perda por irrecuperabilidade identificadas. Enquanto não atingem a idade para reprodução ou abate, são considerados imaturos, e quando estão aptos para reprodução ou pronto para abate são considerados maduros, entendendo que:

a. Aves vivas (circulante) - Na atividade de criação de aves, seu ciclo de produção, que compreende o período entre o ovo até o momento do abate é de, aproximadamente, 66 dias, por essa razão a Companhia entende que o custo de produção está próximo ou igual ao valor justo.

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b. Aves vivas (não circulante) – Os animais classificados no subgrupo são aqueles que têm a função de reproduzir outros ativos biológicos (matrizes).

c. Suínos vivos – São mantidos em sistema de confinamento e não há mercado ativo para tais atividades.

d. Os custos das aves maduras de produção são amortizados linearmente pelo período de 11 meses.

9 Impostos a recuperar 30/06/2013 31/12/2012 Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS) 4.086 3.027 Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS) 9.478 5.035 Programa de Contribuição Social (PIS) 1.958 994 Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) e outros 505 410 INSS a recuperar 4 - 16.031 9.466

a. ICMS O saldo de ICMS a recuperar advém da obtenção de créditos por compra de matérias-primas, insumos e materiais secundários, principalmente para a produção de ração (milho, sorgo, farelo de soja etc.) em volumes superiores aos débitos gerados pelas vendas. As saídas internas de rações são isentas de ICMS. De acordo com a Lei do Distrito Federal nº 3.791, de 2 de fevereiro de 2006, os créditos de ICMS podem ser transferidos a outros fornecedores e, desta forma, funcionam como moeda de pagamento na aquisição de insumos, após cumprirem certas exigências legais. Assim sendo, a Companhia está avaliando a possibilidade de utilizar este procedimento, com vistas a realizar os referidos créditos. As saídas de ovos e pintos destinadas aos mercados locais e de exportação são isentas da tributação de ICMS.

b. COFINS e PIS Os saldos a recuperar de COFINS e de PIS advêm da obtenção de créditos por compras de matérias-primas, insumos e de materiais secundários em volumes superiores aos débitos.

c. IRRF Correspondem a retenções na fonte sobre aplicações financeiras. A realização do imposto pode ser efetuada mediante compensação com impostos e contribuições federais a pagar.

10 Transações com partes relacionadas As transações com partes relacionadas são representadas por comercialização de produtos e saldos de contratos de mútuo com sócios, empresas ligadas e com a controladora, as quais não sofrem atualização e não possuem vencimento determinado.

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a. Mútuos: Ativo - Mútuo 30/06/2013 31/12/2012 Empresa/sócio Aroldo Silva Amorim Filho 5.473 5.326 Asa Norte Alimentos Ltda. 1.097 868 Asa Participações e Administração Ltda. 13.177 13.177 Carla Pinto de Amorim - Paraíso Indústria e Comércio de Alimentos Ltda. 32 1.032 Só Frango Alimentos Ltda. 792 792 Outros: Asa Logística Ltda. 9 9 Irmãos Amorim Part. e Empreend. Imobiliários Ltda. 2 2 20.582 21.206 Passivo - Mútuo 30/06/2013 31/12/2012 Empresa/sócio

Myrian Pinto de Amorim 1.142 2.288 1.142 2.288

b. Comercialização com partes relacionadas: Asa Norte Alimentos Ltda. Quantidade Valor Pintos de um dia 9.969 10.987 Ovos férteis 1 171 Outras 1.302 711 Total 11.272 11.869 Paraíso Ind. Com de Alim. e Abate de Aves Ltda. Quantidade Valor Pintos de um dia 3.436 3.771 Aves vivas 103 257 Outras 1 4 Total 3.540 4.032 As operações de comercialização de produtos foram pactuadas em condições normais para operações semelhantes.

c. Valores a receber 30/06/2013 31/12/2012 Contas a receber - Partes relacionadas (i) 21.090 23.290

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(i) Conforme a Ata de Reunião do Conselho de Administração realizada em 20 de dezembro de 2012, a Companhia pretende reduzir o saldo de partes relacionadas com a coligada Asa Norte Alimentos Ltda. participando junto no capital social, mediante a integralização de capital com os créditos existentes vencidos até 20 de dezembro de 2012 no valor de R$ 16.630.

d. Operações com pessoal-chave da Administração Empréstimos para diretores A Companhia não concede empréstimos a diretores e a outros dirigentes. Remuneração de pessoal-chave da Administração A seguir, quadro demonstrativo com valores acumulados de remuneração do pessoal-chave da Administração:

Descrição Junho/13 Junho/12 Remuneração da Diretoria 523 221

Total 523 221

11 Aplicações financeiras

Descrição Junho/13 Dezembro/12 Títulos de Capitalização 535 1.031

Aplicações Financeiras – CDB (a) 26.526 7.815

Total 27.061 8.846

(a) As aplicações financeiras referem-se a Certificados de Depósito Bancário – CDBs, que

correspondem a operações realizadas com instituições financeiras que operam no mercado financeiro nacional e contratadas pela Companhia a percentuais que variam de 98,5% a 100% da variação do índice de Certificados de Depósitos Interbancários (CDI), tendo como característica a alta liquidez e o baixo risco de crédito. A Companhia realiza a classificação destas aplicações no longo prazo por estas estarem lastreadas às operações de Empréstimos e Financiamentos, e, consequentemente, possuírem uso restrito para pagamento destes.

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12 Imobilizado A seguir, a composição e a movimentação do ativo imobilizado em 30 de junho de 2013 e 31 de dezembro de 2012:

Descrição Edificações Terras nuas

e terrenosMáquinas e

equipamentosCaixas

plásticas InstalaçõesMóveis e

utensílios Equipamentose informática Veículos Benfeitorias

Obras em andamento Saldo

Custo Saldo em 31/12/2012 101.080 18.911 25.311 486 8.815 1.937 1.644 3.589 27.793 131 189.697Adição 2.550 778 108 5 70 112 53 148 3.824Baixa (15) (6) (2) (23)Ajuste corrente Transferência 14 76 (4) 22 6 (114) Saldo em 30/06/2013 101.080 21.461 26.089 594 8.896 1.997 1.776 3.642 27.800 163 193.498 (-) Depreciação Saldo em 31/12/2012 (15.801) - (14.237) (259) (7.743) (1.410) (1.065) (2.472) (10.382) - (53.369) Adição (798) (1.073) (109) (132) (53) (103) (188) (520) (2.976)Baixa 3 1 4Ajuste corrente Transferência (2) 5 (3) Saldo em 30/06/2013 (16.599) - (15.309) (368) (7.875) (1.458) (1.170) (2.660) (10.902) (56.341) Valor residual Saldo em 31/12/2012 85.279 18.911 11.074 227 1.072 527 579 1.117 17.411 131 136.328    Saldo em 30/06/2013 84.481 21.461 10.780 226 1.021 539 606 982 16.898 163 137.157   Taxa média anual de depreciação 2% 0% 10% 50% 10% 10% 20% 20% 2% 0% 0%

Vide informações sobre a política contábil de reconhecimento, mensuração e critérios de redução ao valor recuperável de ativos financeiros na Nota Explicativa nº 3(j).

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13 Empréstimos e financiamentos

Modalidade Indexador

% - Taxa anual de juros com indexador 30/06/2013 31/12/2012 Garantias

Fin. p/aquisição de at. Imobilizado –FINAME TJLP

De 3,8% a 11,40% 1.284 1.262

Hipoteca cedular, máq./equip., aval, imóveis e notas promissórias

Fundo setorial do Centro-Oeste (FCO) - 8,50% 2.926 3.464 Aval, hipoteca, penhor, duplicatas.

Leasing CDI De 2,43% a 19,68% 27 115 Máq./equip, aval

4.237 4.841

Modalidade % - Taxa anual de

juros 30/06/2013 31/12/2012 Garantias Empréstimo para capital de giro

Custeio/EFG - De 5,50 a 10,00% 13.011 22.899 Aval, penhor, hipoteca, matéria-prima

Cheque empresa - 69,58% - 58

Capital de giro CDI e IRP De 6,00% a 16,77% 70.139 54.911

Hipoteca cedular, aval, duplicatas, imóveis e aplicação financeira

Conta garantida - 16,83% 1.155 13.661 Aval NPR - De 5,5% a 28,91% 9.917 5.788 Aval 94.222 97.317 Total geral 98.459 102.158 Desmembramento Passivo circulante 53.727 76.924Passivo não circulante 44.732 25.234

98.459 102.158

O vencimento do exigível a longo prazo compõe-se de: Dívida por ano Valor 2014 11.043 2015 17.572 2016 7.833 2017 5.635 2018 2.634 2019 15 Total 44.732

Financiamentos setoriais Os financiamentos obtidos pela Companhia desde 1994 no FCO foram utilizados na ampliação e modernização do frigorífico de suínos, na ampliação da fábrica de ração e no armazém geral.

14 Debêntures Em março de 2013, a Companhia emitiu debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e fidejussória no total de R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões) com prazo de vencimento de 60 (sessenta) meses, conforme registrado em Ata da Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 18 de março de 2013. O valor de R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões) foi recebido em 12 de abril de 2013, e o restante está previsto para recebimento até o final do terceiro trimestre de 2013.

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30.06.2013 31.12.2012

Encargos Principal

Debêntures

Série

Quantidade

de títulos emitidos Remuneração Taxa efetiva Circulante Circulante Não Circulante Total Total

1ª Emissão Única 500 7,5% a.a 7,76% 331 4.000 36.000 40.000 40.331 (-) Custos de transação

A manutenção das debêntures prevê a manutenção de índices de endividamento e cobertura de juros com parâmetros pré-estabelecidos. Um não cumprimento das cláusulas restritivas podem exigir que a Companhia liquide antecipadamente as debêntures.

No trimestre findo em 30 de junho de 2013, a Companhia atingiu todos os índices requeridos contratualmente.

Os vencimentos das parcelas do não circulante são os seguintes: 30.06.2013 31.12.2012

Debêntures Custos da transação Total Líquido Debêntures

Custos da transação Total Líquido

- 2015 8.000 8.000 - 2016 8.000 8.000 - 2017 8.000 8.000 - 2018 12.000 12.000 - Total 36.000

A mutação das debêntures é a seguinte: Circulante Não Circulante Total Saldo em 30 de abril de 2013 4.026 36.237 40.263 Encargos 736 736 Amortizações e Pagamentos de juros (668) (668) Transferências 237 (237) (-) Custos de Transação

Saldo em 30 de junho de 2013 4.331 36.000 40.331

15 Fornecedores 30/06/2013 31/12/2012 Fornecedor de embalagens 1.430 1.294 Fornecedor de insumos 23.200 22.858 Fornecedor de bens e serviços 4.145 7.469 Outros 235 5.124 29.010 36.745

16 Obrigações fiscais, trabalhistas e sociais Circulante 30//06/2013 31//12/2012 Salários e encargos sociais 2.530 2.023Provisões para férias e encargos previdenciários 6.056 3.883ICMS a recolher 421 377ICMS - Programa Produzir - Goiás (a) 181 180ICMS Parcelamento a Recolher 234 -

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IRPJ – Parcelamento 229 229CSLL – Parcelamento 97 97IRRF – PIS – COFINS - INSS - Retidos 22 235FGTS a recolher 230 288INSS a recolher 470 2.482INSS Integrado sub judice 113 113IRPJ a recolher - 36 CSLL a recolher - 22SENAR/FUNRURAL a Recolher 15 - INSS Parcelamento a Recolher 503 - IR Fonte Trabalhista a Recolher 170 - INSS Desoneração a Recolher 1.609 - Provisões de IRPJ e de CSLL 3.013 -Outros 12 8 Total 15.905 9.973 Não circulante 30/06/2013 31//12/2012 CSLL – Parcelamento 326 378IRPJ – Parcelamento 769 894ICMS - Programa Produzir – Goiás (a) 12 33INSS – Parcelamento 1.972 Total 3.079 1.305 Total Líquido 18.984 11.278

(a) ICMS - Programa Produzir Goiás O ICMS - Programa Produzir Goiás advém do financiamento de 73% do saldo do ICMS apurado da unidade de Nova Veneza - GO. De acordo com o Decreto nº 5.265, de 31 de julho de 2000, anualmente é feita a comprovação da adimplência para com as obrigações estabelecidas neste Decreto, em que será determinado o percentual da concessão da subvenção. Historicamente, a Companhia tem atingido os percentuais de 95% da concessão da subvenção concedida, com base na entrada de benefícios econômicos para a Companhia.

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17 Parcelamento Especial (PAES) Em 31 de julho de 2003, a Asa Alimentos aderiu ao Programa de Parcelamento Especial (PAES), conforme a Lei nº 10.864, de 30 de maio de 2003, declarando débitos existentes no âmbito da Secretaria da Receita Federal (SRF) e do INSS. Em 22 de abril de 2013, a Companhia quitou o saldo do parcelamento do passivo circulante e não circulante no valor de R$ 1.666. 30/06/2013 31/12/2012 Passivo circulante - 295Passivo não circulante - 1.448 - 1.743

18 Imposto de renda e contribuição social

a. Composição dos tributos diferidos passivos Refere-se à provisão para impostos diferidos constituídos sobre o saldo de reavaliação efetuada em 2001 em diferentes itens do ativo imobilizado, custo atribuído registrado em 1º de janeiro de 2009 e sobre diferenças temporárias tributáveis relativas à depreciação acelerada, conforme a seguir:

Saldo em

31/12/2012Constituição de

IR e CSBaixa de IR e CS

Saldo em 30/06/2013

IRPJ e CSLL diferidos sobre reavaliação de ativos

5.167 - (228) 4.939

IRPJ e CSLL diferidos sobre custo atribuído de ativos (i)

28.682 - (247) 28.435

IRPJ e CSLL diferidos sobre depreciação acelerada

9.276 - 9.276

43.125 (475) 42.650

(i) Inclui os tributos diferidos incidentes sobre a mais-valia dos terrenos objeto de avaliação ao

custo atribuído, cuja realização ocorrerá por baixa ou alienação.

b. Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social O imposto de renda foi apurado com base na alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10% e contribuição social com base na alíquota de 9%, ambas aplicáveis ao lucro tributável, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e a base negativa de contribuição social, em 100% do lucro real. 30/06/2013 31/12/2012 Resultado Antes dos Tributos e das Participações 7.471 457

Encargo do IR (15%) e da CSLL (9%) (1.793)

(110)Encargo do IR – Adicional de 10% (864) (1)Reversão da Depreciação Acelerada (754) (840)Ajuste de RTT - Lei nº 11.941/09 (100) (197)Outras Adições (15) (106)

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30/06/2013 31/12/2012 Depreciação Acelerada Incentivada 239 1.193Reversão da PDD e Contingências 319 -Incentivos Fiscais - PAT e Lei Rouanet 14 1Ajuste de IR e CS - (51)Imposto de Renda e Contribuição Social - Correntes (2.955) (109) Realização de IR e CS Diferidos - Custo atribuído 476 951Realização de IR e CS Diferidos - Depreciação Acelerada - 1.165Constituição de IR e CS Diferidos - Depreciação Acelerada - (1.665)Imposto de Renda e Contribuição Social - Diferidos 476 451 Imposto de Renda e Contribuição Social do Período (2.479) 342

19 Provisão para riscos trabalhistas, fiscais e tributários A Companhia, com base em opinião de seus consultores jurídicos externos, classifica o risco de perda nos processos judiciais como provável, possível ou remoto. Em 31 de dezembro de 2012, a Companhia é ré em ações de naturezas tributária, cíveis e trabalhistas oriundas do curso normal de seus negócios no montante de R$ 9.350. Dessas ações, o montante de R$ 338 foi classificado com risco “provável” de perda para a Companhia, já registrado, e o montante de R$ 9.546 foi avaliado como de risco de perda “possível”. Com base na avaliação de risco feita pelos consultores legais, a Administração entende não ser necessária a constituição de nenhuma provisão adicional relativa a tais processos. A seguir, a composição dos saldos das contingências de risco possível, por natureza:

Natureza 30/06/2013

31/12/2012

Cíveis 467 196

Ambiental 2.602 2.602

Trabalhistas 1.942 1.253Tributárias 4.535 4.017

Total 9.546 8.068

a. Cíveis As contingências cíveis referem-se, principalmente, a litígios relacionados com pleitos de indenização por perdas e danos, inclusive morais, oriundas de acidentes de trabalho, de relações de consumo e outros.

b. Ambiental: A Companhia foi acionada de forma administrativa em processo ambiental levantado pelo IBAMA, conforme Auto de Infração n° 563.344, de 13 de setembro de 2007. A Companhia apresentou os devidos recursos, os quais não foram julgados até o presente momento.

c. Trabalhista Em 30 de junho de 2013, a Companhia era parte em ações de natureza trabalhista. Os pleitos, em sua maioria, estão relacionados a ações ingressadas por ex-empregados. Os principais itens reclamados dizem respeito ao pagamento de horas extras, ao adicional de insalubridade e às verbas rescisórias.

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d. Tributário As contingências tributárias classificadas como risco de perda “possível” envolvem os seguintes processos:

PIS/COFINS: A Companhia entrou com mandado de segurança e discute administrativamente processo no valor aproximando de R$ 847 proveniente do pedido de suspensão da COFINS referente ao período de 2002, no qual houve um provimento parcial ao recurso pelo CARF e outro processo de R$ 1.756, referente a aproveitamento de determinados créditos nas aquisições de insumos utilizados no processo de fabricação.

IOF: Em 30 de junho de 2013, a Companhia era parte do processo administrativo referente ao não recolhimento do IOF sobre operações de mútuos. A Companhia apresentou os devidos recursos, os quais não foram julgados até o presente momento.

20 Patrimônio líquido

a. Capital social O capital social da Companhia, subscrito e integralizado em 30 de junho de 2013, é representado por 66.319.290 ações (mesma quantidade em 31 de dezembro de 2012), com valor de R$ 1,00 (um real) cada uma. A composição dos acionistas em 30 de junho de 2013 é a seguinte:

Acionistas Quantidade

de açõesPercentual de

participação Asa Participações e Administração Ltda. 64.952.493 97,94Myriam Pinto Amorim 810.282 1,22Aroldo Silva Amorim Filho 556.515 0,84 Total 66.319.290 100,00

b. Reserva de lucros Refere-se à reserva de lucro constituída em período anterior às demonstrações financeiras apresentadas.

c. Ajuste de avaliação patrimonial É proveniente do acréscimo no imobilizado decorrente do custo atribuído (deemed cost), em conformidade com a ICPC 10 - Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado emitida pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), com base em avaliações efetuadas por avaliador independente. Sobre o valor do respectivo custo atribuído foram apurados os impostos diferidos no percentual de 34%.

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Saldo de

2012Realização

de ajusteRealização

de IR/CS

Saldo em junho de

2013 Ajustes de avaliação patrimonial (a) 84.358 (728) - 83.630 IRPJ e CSLL sobre o custo atribuído (33.849) - 476 (33.373) Total 50.509 (728) 476 50.257

(a) Do montante de R$ 83.630, apurado na adoção do custo atribuído, está incluído o valor de R$ 17.393 correspondente à mais-valia dos terrenos, cujo valor será realizado quando da alienação ou baixa destes.

21 Desdobramento das contas de resultado

a. Receita operacional

Junho/2013Junho/2012

(não auditado)01/04/2013 a 30/06/2013

01/04/2012 a 30/06/2012

(não auditado) Receita operacional bruta Venda de produtos - Mercado interno 250.208 200.709 127.031 103.192 (-) Deduções da receita (-) Devoluções e descontos (6.276) (5.806) (3.272) (2.333)(-) Impostos sobre as vendas (7.444) (1.399) (3.864) (818) Receita operacional líquida 236.488 193.504 119.895 100.041 No segundo trimestre de 2013, houve um aumento substancial das vendas, o qual se deu com o aquecimento do mercado, elevando os preços dos nossos produtos e um aumento no volume vendido principalmente nas vendas de frango abatido e nos industrializados.

22 Custos e despesas

a. Custos das vendas

Junho/2013 Junho/2012

(não auditado)01/04/2013 a

30/06/2013

01/04/2012 a 30/06/2012 (não auditado)

Custos dos estoques 158.215 131.203 69.854 61.263Depreciação 2.716 2.730 14.426 12.457Amortização 15.769 13.822 4.857 4.061Salários e benefícios a empregados 16.290 15.589 8.348 7.957 Total 192.990 163.344 97.485 85.738

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b. Despesas administrativas e gerais

Junho/2013

Junho/2012

(não auditado)

01/04/2013 a

30/06/2013

01/04/2012 a 30/06/2012

(não auditado) Depreciação 249 236 123 120 Salários e benefícios a empregados 3.480 3.433 1.673 1.730 Transportes 207 169 108 82 Comunicação, energia, água e esgoto 189 264 99 160 Material de expediente 440 231 199 111 Tributos 229 151 103 54 Assistência Técnica e Consultoria 2.406 323 1.859 166 Manutenção e Reparos 120 84 64 43 Aluguel e Arrendamento 146 89 95 44 Viagens e Estadias 180 121 111 75 Outras 466 648 359 449 Total 8.112

5.749

4.793 3.034

c. Despesas comerciais

Junho/2013Junho/2012

(não auditado)01/04/2013 a

30/06/2013

01/04/2012 a 30/06/2012

(não auditado)Depreciação 11 6 6 3

Salários e benefícios a empregados 6.201 5.968 3.157 3.131

Transportes 8.230 7.550 3.888 3.847

Comunicação, Energia, Água e Esgoto 86 108 34 65

Material de expediente 121 120 73 38

Assistência Técnica e Consultoria 335 67 259 36

Aluguéis e Arrendamentos 1.021 891 526 587

Viagens e Estadias 96 101 40 39

Outras 493 1.152 353 576

Total 15.963

8.32216.594 8.336

23 Resultado financeiro, líquido

Junho/2013 Junho/2012

(não auditado)

01/04/2013 a 30/06/2013

01/04/2012 a

30/06/2012 (não auditado)

Despesa financeira Variações monetárias passivas - - Juros passivos (8.987) (8.344) (5.702) (4.774) Descontos Financeiros concedidos (3.472) (4.110) (1.668) (2.034) Tarifas bancárias, IOF e outras (1.779) (1.298) (838) 104

(14.238) (13.752) (8.208) (6.704)

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Receita financeira

Variações monetárias ativas - - Juros ativos 680 403 437 259 Outras receitas 616 338 359 164 Descontos obtidos 15 30 10 23

1.311 771 806 446 Resultado líquido (12.927) (12.981) (7.402) (6.258)

24 Seguros A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens (imóveis próprios, lucros cessantes e outros) sujeitos a riscos por montantes considerados pela Administração como suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. As apólices estão em vigor e os prêmios foram devidamente pagos. O programa de gerenciamento de riscos busca no mercado coberturas compatíveis com o porte e as operações da Companhia. Em decorrência de os ativos segurados estarem multilocalizados, a Companhia contrata seguro com o conceito de perda máxima possível por unidade operacional e os principais eventos segurados são: incêndio, inundação e desmoronamento. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo da auditoria das informações contábeis intermediárias, consequentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes.

25 Informações por segmento de negócios

Segmento de negócio Junho/2013Junho/2012

(não auditado)01/04/2013 a

30/06/2013

01/04/2012 a 30/06/2012 (não

auditado) Aves vivas e abatidas 35.976 27.205 18.507 13.596Suínos 3.027 5.212 2.352 1.272Massas e industrializados 3.843 (3.703) 1.261 (1.597)Outros 652 1.446 290 1.032 Total 43.498 30.160 22.410 14.303