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NOÇÕES DE INFORMÁTICA (TEORIA E EXERCÍCIOS) P/ INSS PROF a . PATRÍCIA LIMA QUINTÃO Prof a Patrícia Lima Quintão www.pontodosconcursos.com.br 1 AULA 10. CONCEITOS BÁSICOS E MODOS DE UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCEDIMENTOS DE INFORMÁTICA Bem, pessoal, nesta etapa da escalada, você conhecerá os principais conceitos relacionados a hardware, software e tópicos relacionados. Veja que a informática traz a você um mundo de novas oportunidades, com ferramentas de uso o mais diverso, e a sua criatividade para aproveitar bem os novos recursos tecnológicos é o limite! A informática está em toda parte, é o presente e é o futuro. O mundo está informatizado, e espero que você não queira ficar fora dessa, não é mesmo? Então, vamos alimentar o sonho de aprovação neste concurso tão especial e construir os alicerces para concretizá-lo, que envolvem persistência, garra, força de vontade, estudo disciplinado e fé!!! Finalizando, como qualquer questão pode ser decisiva para a sua aprovação, então, vamos “arregaçar as mangas” e partir para mais esta etapa do curso. Boa sorte nos estudos! Estou torcendo pelo sucesso de vocês ! Um forte abraço, Prof a Patrícia Lima Quintão Twitter: http://www.twitter.com/pquintao Instagram: patriciaquintao Facebook: http://www.facebook.com/professorapatriciaquintao (Todo dia com novas dicas, desafios e muito mais, espero vocês por lá para CURTIR a página!).

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    AULA 10. CONCEITOS BSICOS E MODOS DE UTILIZAO DE TECNOLOGIAS, FERRAMENTAS, APLICATIVOS E PROCEDIMENTOS DE

    INFORMTICA

    Bem, pessoal, nesta etapa da escalada, voc conhecer os principais conceitos relacionados a hardware, software e tpicos relacionados.

    Veja que a informtica traz a voc um mundo de novas oportunidades, com ferramentas de uso o mais diverso, e a sua criatividade para aproveitar bem os novos recursos tecnolgicos o limite! A informtica est em toda parte, o presente e o futuro. O mundo est informatizado, e espero que voc no queira ficar fora dessa, no mesmo?

    Ento, vamos alimentar o sonho de aprovao neste concurso to especial e construir os alicerces para concretiz-lo, que envolvem persistncia, garra, fora de vontade, estudo disciplinado e f!!!

    Finalizando, como qualquer questo pode ser decisiva para a sua aprovao, ento, vamos arregaar as mangas e partir para mais esta etapa do curso. Boa sorte nos estudos! Estou torcendo pelo sucesso de vocs !

    Um forte abrao,

    Profa Patrcia Lima Quinto

    Twitter: http://www.twitter.com/pquintao Instagram: patriciaquintao Facebook: http://www.facebook.com/professorapatriciaquintao (Todo dia com novas dicas, desafios e muito mais, espero vocs por l para CURTIR a pgina!).

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    Contedo desta Aula Pgina

    Sistema Computacional e Tpicos Relacionados. 02

    MEMOREX - Direto ao Ponto! 67

    Lista de Questes Comentadas. 70

    Questes Apresentadas na Aula. 133

    Gabarito. 155

    Sistema Computacional

    O computador um equipamento eltrico/eletrnico capaz de armazenar e manipular informaes, usando processos lgicos e matemticos.

    Inicialmente podemos identificar as partes que compem um sistema computacional, que so: hardware, software e peopleware.

    Hardware

    Conjunto de dispositivos fsicos de um computador, usados para executar as atividades de entrada, processamento e sada. Qualquer dispositivo que possa ser tocado classificado como hardware.

    Dentre eles citamos: teclado, monitor, impressora, placa-me, disco rgido, etc.

    Software

    Conjunto de dispositivos lgicos de um computador, que permite o processamento de dados no hardware.

    O termo software est relacionado aos programas (conjunto de programas ou apenas um programa especfico) executados no computador. E um programa corresponde a uma sequncia lgica de aes, que, aps serem executadas, apresentam um resultado, que pode ser correto ou no. Um programa formado por linhas sequenciais que nem sempre so executadas na ordem em que aparecem, pois pode ocorrer que determinada linha possua um desvio para outro local.

    Podemos concluir ento que: programa de computador nada mais que um algoritmo escrito numa forma compreensvel pelo computador, ou um conjunto de instrues que o computador reconhece para a realizao de uma determinada tarefa. Como exemplos de software temos:

    Microsoft Windows (sistema operacional),

    Microsoft Word (editor de textos),

    Microsoft Excel (editor de planilhas eletrnicas),

    Mozilla Firefox (navegador Web) etc.

    Peopleware So as pessoas que manuseiam em qualquer grau um computador, inserindo ou excluindo informaes no sistema.

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    Dentre elas citamos: usurios, Analistas de Sistemas, Administradores de Redes, Programadores de Sistemas, etc.

    Para quem ainda tem dificuldade em saber a diferena entre Software e Hardware, a vai uma dica do Garfield! (Blig, 2011)

    Software a parte que voc xinga. Hardware a parte que voc chuta!!

    O hardware absolutamente intil SEM o software, pois este ltimo que contm a sequncia de operaes que o hardware deve seguir, de forma que o usurio possa dizer que o computador est funcionando. Numa comparao mais grosseira, um hardware sem software seria como ter um televisor fantstico num lugar em que no h nenhum canal de TV para assistir!

    Drive x DriveR

    Observe a seguir outro conceito importante, tambm MUITO cobrado em provas!!

    Para um drive (hardware) entrar em funcionamento necessria a existncia do seu driveR (software)!!

    DriveRs: Pequenos programas necessrios ao funcionamento de um item de hardware. Um modem precisa de um driveR para funcionar; uma placa de vdeo tem o seu; uma placa de som tambm precisa de um; uma placa de rede possui um driveR; etc. Trata-se de um software!

    Drives: Dispositivos em que so colocados os disquetes, CD-ROMs e DVD-ROMs, como: um drive de CD, um drive de disquete, um drive de DVD. Trata-se de um hardware!

    Veja a seguir uma das maneiras como esse assunto foi cobrado pela FCC!

    1. (FCC/Oficial de Chancelaria/2009) O Diretor de certo rgo pblico incumbiu alguns funcionrios da seguinte tarefa:

    Tarefa Ao instalar um novo dispositivo, lembrar sempre de utilizar um mdulo de software que ser responsvel por informar ao sistema operacional como controlar aquele determinado componente de hardware.

    A recomendao refere-se ao uso de elementos tais como um: a) conector fsico de dispositivo; b) drive de disco; c) conector de porta de dispositivo; d) driver de dispositivo; e) mdulo fsico de memria cache.

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    Comentrios O driveR (tambm chamado de device driver ou driver de dispositivo) um programa que serve como um tradutor entre o sistema operacional e o equipamento em questo, ou seja, permite ao sistema operacional entender o equipamento a que se destina, sem ter que se preocupar com configuraes bsicas internas do dispositivo.

    Gabarito: letra D.

    Geraes de Computadores

    As trs primeiras geraes de computadores refletiam a evoluo dos componentes bsicos do computador (hardware) e um aprimoramento dos programas (software) existentes.

    O pulo de uma gerao para a gerao seguinte se d sempre com o advento de alguma nova tecnologia que possibilita grandes avanos do poder de clculo ou descobertas que modificam a base de um computador.

    Gerao Principais Caractersticas

    Primeira Gerao (1951-1959)

    Uso de circuitos eletrnicos e vlvulas.

    Um programa somente era executado em cada momento (precisava ser reprogramado a cada tarefa). Grande consumo de energia.

    Problemas devido a muito aquecimento.

    Uso cientfico, muito restrito.

    Dispositivos de entrada/sada primitivos, lentos.

    Exemplos: ENIAC, UNIVAC I, IBM/650 e IBM/701.

    Segunda Gerao (1959-1965)

    Incio do uso comercial. Tamanho gigantesco. Capacidade de processamento pequena.

    Uso de transistores.

    Exemplos: IBM/1401; IBM/7094. Surgimento de linguagens de programao de alto nvel: Fortran (1957), Algol (1958), Cobol (1960) e Basic (1964).

    Terceira Gerao

    (1965-1975/77)

    Surgem os circuitos integrados.

    Diminuio do tamanho, maior processamento.

    Comeo da utilizao dos computadores pessoais. Os computadores servem tanto para uso cientfico (clculo numrico) e de uso comercial. Passam a ser interativos, com terminais on-line ou estaes de trabalho que permitem ao usurio comunicar com o programa em tempo de execuo e conhecer

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    imediatamente os resultados.

    Exemplo: IBM/370.

    Quarta Gerao (1975/77-199?)

    Surgem os softwares integrados.

    Processadores de Texto.

    Planilhas Eletrnicas, grficos.

    Gerenciadores de Banco de Dados.

    Gerenciadores de Comunicao.

    Computadores providos de interfaces grficas amigveis com o usurio e utilizados cada vez mais por usurios no especializados.

    Surgem as redes de computadores, sistemas distribudos.

    Importante Os sistemas de informao so mais do que apenas computadores. Para us-los efetivamente necessrio entender a organizao, a administrao e a tecnologia de informao que so as bases de sua configurao. Todos os sistemas de informao podem ser descritos como solues organizacionais e administrativas para os desafios propostos pelo ambiente. Interdependncia entre organizaes e sistemas de informao

    Nos sistemas contemporneos, h interdependncia cada vez maior entre estratgias empresarial, regras e processos organizacionais e sistemas de informao da organizao, como ilustra a prxima figura. Mudanas na estratgia, regras e processos exigem cada vez mais mudanas em equipamentos, programas, bancos de dados e telecomunicaes.

    Figura Interdependncia entre organizaes e Sistemas de

    Informao Fonte: Obrien (2003)

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    Os sistemas existentes podem funcionar como uma limitao para as organizaes. Aquilo que a empresa gostaria de fazer muitas vezes depende do que seus sistemas permitiro que faa.

    Tipos de Computadores

    Os computadores podem ser divididos nas seguintes categorias bsicas:

    ::Classificao quanto ao Porte

    Quanto ao porte, os computadores podem ser divididos em:

    1- Grande porte

    Supercomputadores e mainframes. Os supercomputadores so, em geral, grandes computadores no comerciais, desenvolvidos para aplicaes especficas como previso meteorolgica ou projetos espaciais. Os mainframes, por sua vez, so computadores de grande porte que tm mais aplicao comercial, so utilizados, por exemplo, nos sistemas bancrios.

    Os computadores de grande porte muitas vezes ocupam salas inteiras ou ainda vrios andares de um prdio.

    Figura. Supercomputadores da NASA Mainframes IBM

    Fonte: Wikipedia (2011)

    2- Mdio Porte

    Minicomputadores. Categoria intermediria dos computadores; nem to poderosos e volumosos como os de grande porte, mas tambm no so acessveis a usurios domsticos ou a empresas pequenas.

    3- Pequeno Porte

    Essa a categoria que mais nos interessa. Aqui esto os PCs, Personal Computers ou computadores pessoais. So os mais comuns e numerosos. Por estarem cada vez mais presentes em nossos lares e principalmente em

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    nosso trabalho que so o alvo preferencial dos concursos pblicos. Eles se dividem em:

    3.1- Desktops ou micros de mesa (desk, em ingls)

    So os micros pessoais mais populares. Normalmente possuem teclado, monitor e gabinete separados, apesar de haver excees. H alguns computadores pessoais da marca Apple que possuem monitor e gabinete integrados. A principal distino dos desktops em relao aos outros PCs que estes no so portteis.

    A figura seguinte ilustra os principais componentes de um computador tpico:

    1. Monitor. 2. Placa-me.

    3. Processador. 4. Memria RAM.

    5. Placas de rede, som, vdeo, fax... 6. Fonte de energia.

    7. Leitor de CDs e/ou DVDs. 8. Disco rgido (HD).

    9. Mouse. 10. Teclado.

    Figura. Computador tpico (Desktop) -Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Computador)

    3.2- Portteis

    Os portteis por sua vez englobam os notebooks, palmtops, PDAs, tablets, ultrabooks, etc. Em questo de recursos e dimenses de tela os notebooks esto mais prximos dos computadores de mesa, no entanto, podemos encontrar notebooks com maior capacidade de processamento que muitos micros de mesa (desktops)!

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    A principal distino entre os notebooks e os micros de mesa est na portabilidade dos primeiros, j que os notebooks tm, por exemplo, monitor, teclado e caixas acsticas integrados, formando uma unidade porttil. Alm disso, possuem certa autonomia eltrica, j que utilizam baterias quando no esto conectados a uma rede eltrica.

    Figura. Notebook ou laptop

    E s para no deixar de citar, os notebooks vm tambm com um dispositivo que substitui o mouse dos micros de mesa, o touchpad (trata-se de uma superfcie sensvel ao toque por meio da qual posicionamos o ponteiro na tela. Ela vem acompanhada de dois botes com as mesmas funes dos botes do mouse), conforme ilustrado na figura anterior.

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    Os palmtops computadores de mo , tambm pertencentes categoria dos computadores pessoais portteis, so ainda menores que os notebooks, mas ainda possuem teclado e monitor.

    Os PDAs (Personal Digital Assistant Assistente pessoal digital) representam os irmos menores da famlia dos PCs. So uma evoluo das antigas agendas eletrnicas. Tm como caracterstica marcante no possurem teclado integrado. A entrada de dados normalmente feita como em um bloco de papel, escrevendo-se sobre uma tela sensvel. Podemos ainda citar os Smartphones que so PDAs integrados a telefones celulares.

    Figura. Smartphone N8 da Nokia

    O Tablet um computador pessoal em formato de prancheta ou similar que pode ser usado para acesso Internet, organizao pessoal, visualizao de fotos, vdeos, leitura de livros, jornais e revistas e para entretenimento. Alguns Tablets j tm acesso rede 3G e rede de telefonia, alm do WI-FI. O Tablet possui tela touchscreen (tela de toque) como o dispositivo de entrada principal, em vez de um teclado ou mouse. um NOVO conceito, que surgiu no incio de 2010, e no deve ser igualado a um computador completo ou um smartphone, embora possua diversas funcionalidades dos dois conforme apresentado.

    Um tablet um computador em forma de prancheta eletrnica, sem teclado e com tela sensvel ao toque. Para se ter uma ideia de como um, basta pensar em um iPhone gigante, com tela entre 7 e 10 polegadas. Todos os tablets j vem com conexo Wi-Fi e alguns tambm usam conexo 3G.

    Os principais tablets disponveis no mercado so:

    iPad da Apple com sistema operacional iOS.

    iPad um dispositivo em formato tablet produzido pela Apple Inc. O aparelho foi anunciado em janeiro/2010, e hoje j bastante utilizado.

    O iPad 3 o terceiro tablet lanado pela Apple. Com tela Retina de 2048 x 1536 pixel de resoluo, cmera de 5 megapixels capaz de gravar vdeos em Full HD, e um processador A5X quad-core.

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    Figura. iPad com sua tela inicial sendo exibida

    Samsung Galaxy com sistema operacional Android 3.

    Obs.: Os tablets so similares aos e-readers (leitores de livros digitais)? No tamanho, sim. Mas as semelhanas param por a. As telas dos tablets so coloridas e sensveis ao toque, enquanto as dos e-readers so monocromticas e no respondem presso dos dedos. E-readers servem exclusivamente para ler jornais, livros e revistas, enquanto tablets possuem outras funes. Fonte: (IG,2010).

    Mas as inovaes no pararam por a!!!!

    Um misto de smartphone e tablet, j est disponvel, com o Samsung Galaxy Note, por exemplo. Chamado de TabletPhone, com uma tela de 5,3 polegadas, o Galaxy Note uma aposta da Sansung na integrao entre Tablet e Smartphone. O aparelho est recheado de inovaes e j vem com a verso 4 do Sistema Operacional Android Ice Cream Sandwich.

    Segundo o site

    http://tecnologia.ig.com.br/noticia/2011/01/07/ces+2011+ipad+ganha+mais+concorrentes+de+peso+10343374.html a Samsung anunciou uma verso somente com Wi-Fi do seu tablet, o Galaxy Tab, com preo mais em conta do que a verso com 3G. Esse aparelho concorrer com os iPads mais bsicos. Outro lanamento da Samsung um hbrido de notebook e tablet. O

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    Samsung 7 Series PC possui um teclado embutido que desliza e transforma o tablet em um notebook.

    Figura. Hbrido de notebook e tablet (IG,2011)|Ultrabooks (OlharDigital, 2012)

    Os ultrabooks formam uma nova linha de notebooks idealizada pela Intel. Os aparelhos devem ser potentes como PCs, leves como netbooks e tm a mobilidade de um tablet. A Intel j implementou algumas tecnologias interessantes em seus tablets como ID Protection Technology (tecnologia de proteo da identidade digital) e Anti-Theft (tecnologia antiroubo).

    Anti-Theft (Tecnologia antiroubo)

    Se o seu notebook desaparecer, com a tecnologia antiroubo da Intel, baseada em hardware integrada, voc pode torn-lo inopervel enviando um comando de bloqueio a qualquer hora, de praticamente qualquer lugar. Ou configurar check-ins de segurana automatizados via Internet. Se seu notebook no fizer check-in nas horas programadas, ele ser bloqueado automaticamente. E quando seu notebook est no modo de bloqueio, seus dados esto em segurana, mesmo que o disco rgido seja removido ou reformatado. Quando seu notebook encontrado, a recuperao rpida e fcil com uma senha de segurana, sem qualquer dano para seu contedo digital.

    A Tecnologia antirroubo Intel j est disponvel em todos os Ultrabooks e em muitos notebooks alimentados pelo processador Intel Core. (Intel, 2013)

    ID Protection Technology (Tecnologia de proteo da identidade digital): oferece vrias defesas crticas integradas, inclusive uma senha ocasional integrada, infraestrutura de chave pblica (PKI) integrada e exibio de transao protegida.

    Segundo a Intel (2013) telas sensveis ao toque sero obrigatrias nos futuros ultrabooks, alm disso essas mquinas podero ligar praticamente instantaneamente e atualizaro informaes, como e-mails e mensagens em redes sociais, constantemente em segundo plano, mesmo quando dormindo. Tecnologias como a ID Protection Technology e Anti-Theft (antiroubo) da Intel, tambm sero inclusas, assim como a integrao de tecnologias Anti-Vrus e Anti-Malware, que ser obrigatria.

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    Tendncias de mdio e longo prazo

    A informtica evolui cada vez mais rapidamente e as velocidades de processamento dobram em perodos cada vez mais curtos. O avano cientfico e o poder de clculo avanam de maneira que no se encontra paralelo da histria humana, barateando os custos e tornando acessveis os computadores s pessoas de baixa renda.

    Crescimento do uso de virtualizao de servidores, com a possibilidade de rodar (emular) vrios sistemas em uma mesma mquina sem a necessidade de sair do sistema operacional padro.

    TI-Verde: uma nova tendncia, que vem surgindo junto com a necessidade cada vez mais crescente de economia de recursos naturais e controle do clima mundial. A ideia no somente se preocupar com sistemas melhores, mais rpidos e mais baratos, mas tambm com sistemas com responsabilidade ambiental. Algumas iniciativas verdes: uso de documentos eletrnicos, reduzindo despesas de viagem e tele trabalho, etc.

    A consultoria Gartner publicou um estudo prevendo, em 2013, um aumento de 69,8% nas vendas mundiais de tablets e um recuo de 7,6% na vendas somadas de notebooks e desktops. A previso que os tablets superem laptops e PCs em 2017. A consultoria CVA Solutions (Folha de So Paulo, 2013) j destacou que os notebooks superaram os desktops como o principal computador dos consumidores residenciais brasileiros, conforme estudo de fevereiro de 2013. Invertendo a proporo de um ano atrs, quando os PCs de mesa ainda eram maioria, os portteis agora representam 55,6% dos equipamentos domsticos, contra 42,4% dos PCs e 2% dos tablets.

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    Computao em nuvem ou cloud computing: uma representao abstrata da utilizao dos recursos computacionais funcionando em servidores web, ou seja, programas e recursos rodando em servidores dedicados especficos armazenados nos Data Centers. Toda a administrao e monitorao feita na internet, reduzindo consideravelmente dos custos com TI.

    BYOD

    O conceito BYOD (Bring Your Own Device), que em portugus significa Traga seu prprio dispositivo, est em alta nos tempos atuais. Ateno!! Nesse contexto, so muitos os usurios que comeam a usar os seus dispositivos mveis inteligentes pessoais (smartphones, tablets) como equipamentos de trabalho dentro da prpria empresa.

    PARA INOVAR precisamos de TI:

    Mudar a forma de se relacionar: Redes Sociais; Mudar a forma de autenticar: Biometria; Mudar a forma de trabalhar: Mobilidade; Mudar a forma de usar ferramenta: BYOD; Mudar a forma de acessar dados: na Nuvem; Mudar a forma de contratao: via eletrnica; Mudar a forma de documentao: sem papel; Mudar a forma de guarda: digitalizao; Mudar a forma de proteo: educar em segurana!!

    Bits e Bytes Entendendo as Unidades de Medida para

    Armazenamento de Dados

    A hierarquia da capacidade de memria a seguinte:

    Unidade Smbolo Valor

    bit b minsculo Menor unidade de informao manipulada por um computador. Pode ser 0 ou 1.

    Byte B maisculo o conjunto de 8 bits.

    Kilobyte KB = 210 bytes = 1.024 bytes.

    ( tem aproximadamente mil bytes)

    Megabyte MB = 220 bytes = 1 KB x 1 KB = 1.024 KB.

    tem aproximadamente um milho de bytes (1.048.576 bytes ou, mais precisamente, 1.024 x 1.024). A maioria dos computadores pessoais tem muitos megabytes de memria RAM).

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    Gigabyte GB = 230 bytes = 1.024 MB.

    (tem aproximadamente um bilho de bytes; na verdade, um gigabyte (GB) tem 1.073.741.824 bytes (1.024 x 1.024 x 1.024 bytes). Geralmente, a capacidade de armazenamento de uma unidade de disco rgido nos computadores pessoais modernos tem um gigabyte ou mais).

    Terabyte TB = 240 bytes = 1.024 GB.

    (um trilho de bytes - na verdade, 1.078.036.791.296 bytes)

    Petabyte PB = 250 bytes = 1.024 TB.

    Exabyte EB = 260 bytes = 1.024 PB.

    Resumindo....

    Em ordem de velocidade temos, da memria mais veloz para a mais lenta: registradores, memria cache, memria principal (RAM) e memria secundria (auxiliar, como o disco rgido, por exemplo), conforme ilustrado na figura seguinte.

    Figura. Relao entre os diversos tipos de dispositivos de

    armazenamento e seus tamanhos

    1 KiloByte (KB) - 1024 bytes 1 MegaByte (MB) - 1024 KB 1 GigaByte (GB) - 1024 MB 1 TeraByte (TB) - 1024 GB

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    Importante!!

    Quanto mais no topo da pirmide, mais nos aproximamos do processador (cache e registradores so internos) e na base da pirmide esto os perifricos (HD, DVD, etc.).

    No topo esto memrias de baixa capacidade (poucos bits: 8, 16, 32, 64) e a capacidade vai aumentando em direo base (atualmente Tera Bytes).

    A velocidade aumenta quando nos aproximamos do topo da pirmide (os registradores esto na velocidade da CPU) e j as memrias na base so as mais lentas, pois normalmente dependem de acionamento eletromecnico.

    Em relao ao custo, fcil entender que fica muito mais fcil e barato colocarmos outro HD no nosso computador do que alterar todo o projeto da CPU para inserir mais alguns registradores.

    A seguir destacamos alguns exemplos de como so utilizadas as unidades de medida acima relacionadas.

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    Componente Unidade Caracterstica Exemplos

    Fax/Modem

    KiloBits por Segundo

    Velocidade de transmisso e

    recepo de dados por intermdio do Modem (Internet)

    56 Kbps

    Disquete 3,5

    (disco flexvel)

    MegaBytes Capacidade de armazenamento de informao

    1,44 MB

    Memria RAM

    MegaBytes Capacidade de armazenamento de informao

    512 MB

    CD-R

    MegaBytes 700 MB

    HD (disco rgido)

    GigaBytes 500 GB

    HD Externo

    TeraBytes 1 TB

    NOTA

    1B (Byte) equivale a 8b (bits)!

    Ento: 1KB/s igual a 8Kbps ou ainda: 3MB/s a mesma coisa que 24Mbps.

    Para converter algo dado em Bytes para bits, basta multiplicar o valor dado por 8 (oito).

    Para converter de bits para Bytes, divida o valor dado por 8 (oito).

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    Arquitetura Bsica de Computadores O funcionamento de praticamente qualquer computador digital, independentemente do seu porte, pode ser entendido a partir do desenho bsico de John von Neumann, matemtico hngaro.

    Caiu em prova!

    A mquina proposta por Von Neumann rene componentes como memria, unidade aritmtica e lgica, unidade central de processamento (UCP), composta por diversos registradores, e unidade de controle.

    Figura. Diagrama Simplificado de von Neumann

    Analisando de forma simplificada a arquitetura por ele proposta, vemos que ela rene:

    uma unidade lgica e aritmtica (ULA): parte do processador responsvel pelos clculos;

    uma unidade de controle (UC): responsvel pela tarefa de controle das aes a serem realizadas pelo computador, comandando todos os outros componentes;

    uma unidade central de processamento (CPU): composta por diversos registradores - pequenas pores de memria que auxiliam a ULA em seus clculos;

    os dispositivos de entrada e sada (tambm conhecidos como E/S ou I/O - input e output); e

    uma memria: em ordem de velocidade temos, da mais veloz para a mais lenta: registradores, memria cache, memria principal (RAM) e memria secundria (auxiliar, como o disco rgido, por exemplo).

    Fazem parte da unidade central de processamento (CPU) a ULA (unidade lgica aritmtica), a UC (unidade de controle) e os registradores.

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    Unidade Lgica Aritmtica (ULA)

    o dispositivo da CPU que executa realmente as operaes matemticas com os dados. Ela fica encarregada das operaes aritmticas (soma, subtrao) e lgicas (E, OU etc.).

    Unidade de Controle (UC)

    Similar a um guarda de trnsito. Com a chegada da informao, ela decide quando e para onde essa informao deve ir, controlando todo o fluxo, desde a entrada (teclado) at a sada (display), inclusive guardando e recuperando informaes quando necessrio.

    Registradores

    Para que um dado possa ser transferido para a ULA, necessrio que ele permanea, mesmo que por um breve instante, armazenado em um registrador. Alm disso, o resultado de uma operao aritmtica ou lgica realizada na ULA deve ser armazenado temporariamente, de modo que possa ser reutilizado mais adiante (por outra instruo) ou apenas para ser, em seguida, transferido para a memria. Para atender a esses propsitos, a CPU fabricada com uma certa quantidade de registradores, destinados ao armazenamento de dados. Servem, pois, de memria auxiliar da ULA.

    Vamos ento ao estudo de cada parte dessa estrutura do hardware em maiores detalhes!

    Placa-Me (Motherboard) a principal placa de circuitos integrados de um computador, pois por meio dela que o processador (CPU) se comunica com os perifricos do computador, a memria, barramentos, circuitos de apoio e outros dispositivos.

    O chipset uma espcie de controlador de trfego da placa-me, por ele passam todos os dados e instrues e por meio dele que todos os barramentos conseguem se interconectar.

    O slot um conector acoplado placa-me de um microcomputador, disponvel para instalao de dispositivos, tais como: placas de memria, placas de perifricos, etc.

    Recurso on-board: integrado aos circuitos da prpria placa-me como, por exemplo, som, vdeo, ou rede.

    Recurso off-board: no est integrado aos circuitos da placa-me, sendo necessrio conect-lo pelo seu meio de encaixe prprio (slot). Exemplo: placa de som, vdeo, rede ou fax-modem.

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    Memria Nome genrico dado a todo componente no computador que permite o armazenamento de informaes, como os disquetes, os CDs, os DVDs, os discos rgidos, etc. H memrias que armazenam dados para sempre e outras, por sua vez, que armazenam dados apenas por alguns segundos.

    Rumo ao detalhamento das memrias!

    Registradores

    O conceito de registrador surgiu da necessidade da CPU armazenar temporariamente dados intermedirios durante um processamento. Por exemplo, quando um dado resultado de operao precisa ser armazenado at que o resultado de uma busca da memria esteja disponvel para com ele realizar uma nova operao. Registradores so volteis, isto , dependem de estar energizados para manter armazenado seu contedo.

    Os registradores fazem parte da CPU e tm a menor capacidade, armazenando quantidades extremamente limitadas de dados, apenas imediatamente antes e depois do processamento.

    Registradores so dispositivos de armazenamento temporrio, extremamente rpidos, com capacidade para apenas um dado (uma palavra). Devido a sua tecnologia de construo e por estar localizado como parte da prpria pastilha ("chip") da CPU, muito caro. Caiu em prova!!

    Memria de acesso aleatrio (RAM - Random Access Memory)

    Armazena mais informaes do que os registradores e est mais distante da CPU, mas guarda menos que o armazenamento secundrio e est muito mais perto da CPU do que o armazenamento secundrio.

    Quando voc inicia a maioria dos softwares no computador, o programa inteiro transferido do armazenamento secundrio para a RAM. Durante a utilizao do programa, pequenas partes de instrues e de dados so enviadas para os registradores e, em seguida, para a CPU. Mais uma vez, manter os dados e as instrues o mais prximo possvel da CPU fundamental para a velocidade do computador, assim como o fato de que a RAM um tipo de chip microprocessador. O chip muito mais veloz (e mais caro) do que os dispositivos de armazenamento secundrio.

    A RAM temporria e voltil; ou seja, os chips da RAM perdem seu contedo se a corrente falhar ou se for desativada (como em um blecaute ou rudo eltrico provocado pela iluminao ou por mquinas posicionadas nos arredores. Importante!

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    A memria RAM divide-se em:

    a)DRAM (Dynamic RAM - Memria RAM Dinmica):

    o a que mais usamos em nosso computador.

    o Geralmente, nossa memria principal dos computadores DRAM.

    o Vendida em formato de pequenas placas (pentes ou mdulos) que se encaixam diretamente na placa-me.

    o Mais barata e lenta quando comparada SRAM.

    o Necessita ter seus dados reforados de tempos em tempos para que no perca os dados, ou seja, necessita de refresh (precisa ser constantemente reenergizada).

    b)SRAM (Static RAM - Memria RAM Esttica)

    o Tem baixo consumo de energia e muito mais rpida que a DRAM, alm de no necessitar de recarga (refresh).

    o Utilizada na memria cache do computador.

    Os chips da memria DRAM oferecem as maiores capacidades e os menores preos por bit, mas so relativamente lentos.

    A SRAM mais cara que a DRAM mas tem um nvel superior de desempenho, o que a toma a opo preferida para as aplicaes que exigem mais desempenho, incluindo os caches externos L2 e L3 que agilizam o desempenho do microprocessador.

    c)VRAM (Vdeo RAM)

    o Feita exclusivamente para placas de vdeo. Pode ser acessada simultaneamente por dois componentes distintos no computador (ex.: O processador envia dados para ela enquanto ela envia dados para o monitor de vdeo).

    Memria cache

    um tipo de memria de alta velocidade que um processador pode acessar mais rapidamente do que a memria principal (RAM). A memria cache um local mais perto da CPU, em que o computador pode armazenar temporariamente os blocos de instrues mais usados.

    Os blocos menos utilizados permanecem na RAM at serem transferidos para a cache; os blocos raramente usados so mantidos no armazenamento secundrio.

    A memria cache mais veloz do que a RAM porque as instrues percorrem uma distncia menor at a CPU.

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    Atualmente, a memria cache encontra-se disponvel em nveis:

    Tipo de Cache Observaes

    cache L1 Nvel 1 (cache primria: a

    mais prxima do ncleo da CPU e a mais

    rpida!)

    L1 e L2 esto armazenadas dentro do processador =>trabalham na mesma frequncia do processador.

    cache L2 Nvel 2

    (cache secundria)

    cache L3 Nvel 3

    (cache terciria)

    A L3 est localizada na placa-me do computador => no trabalha na mesma frequncia do processador.

    Quando a CPU precisa de uma informao, ela tenta encontr-la primeiramente na memria cache. Temos, assim, o seguinte: inicialmente, o processador consulta a cache L1, se no encontra o que procurava, consulta a cache L2. Caso no encontre o dado necessrio em nenhum nvel da memria cache, ento o processador consulta a memria RAM.

    Desse funcionamento, podemos concluir que o aumento da capacidade da memria cache de um computador resulta em uma melhora em sua performance! A cache muito mais rpida do que a RAM!

    H dois termos ligados cache que so importantes:

    Cache hit: quando um dado procurado na cache e est l!

    Cache miss (ou cache fault): quando um dado procurado no est na cache, e a CPU se v obrigada a procur-lo na RAM.

    Memria Virtual

    Consiste numa parte do disco rgido (HD), utilizada como uma extenso da memria RAM. Na verdade, a memria virtual um arquivo conhecido como Arquivo de Troca (Swap File).

    A memria virtual criada por ordem do Sistema Operacional assim que carregado, como uma preveno para o caso da RAM no ser suficiente.

    Assim que o micro passa a utilizar a memria virtual, seu desempenho cai consideravelmente! ( a que, na maioria das vezes, aparece a ampulheta). A memria virtual no foi criada para aumentar a velocidade da RAM, mas para aumentar sua capacidade, j que o HD por ser memria magntica, mais lento que a RAM.

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    Memria Somente-Leitura (ROM - Read-Only Memory)

    um local (um tipo de chip) em que determinadas instrues crticas esto protegidas. A memria ROM no voltil e preserva essas instrues quando a fora de alimentao para o computador for desligada. A designao "somente leitura" significa que essas instrues s podem ser lidas pelo computador e no modificadas pelo usurio. Um exemplo de instrues ROM so aquelas necessrias para iniciar ou "dar boot" no computador, assim que ele for desligado.

    A seguir, destacamos um resumo das principais variaes da memria ROM:

    PROM (Programmable Read-Only Memory)

    Memria de leitura programvel 1 nica vez.

    EPROM (Erasable Programmable Read-

    Only Memory)

    Memria de leitura apagvel (por meio de exposio luz ultravioleta) e

    programvel.

    EEPROM (Electrically-Erasable

    Programmable Read-Only Memory-ROM

    eletricamente apagvel e

    programvel)

    Memrias que podem ser apagadas e reescritas eletricamente.

    FEPROM (Memria Flash)

    Parecida com a EEPROM, mas que consome menos energia eltrica e no necessita do aumento de tenso para ser apagada/gravada. Muito usada em cartes de memria de mquinas fotogrficas digitais.

    Possumos diversos representantes para a memria FLASH:

    -pendrive (memria Flash com conector USB integrado), j atinge algo como 8 GB, 16GB, 32 GB, 64 GB, dentre outros.

    -os cartes de memria, que tambm so tipos de memria Flash, existem em diversos formatos, principalmente em funo de fatores de marca e mercado.

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    Os mais comuns so:

    *Compact Flash o maior da turma:

    *Secure Digital (SD), MiniSD e MicroSD/TransFlash muito populares em mquinas fotogrficas digitais menores e PDAs:

    *MMC e MMC mobile relativamente compatveis com o SD:

    *Memory Stick, dentre outros.

    Memria de Armazenamento Secundrio

    Projetada para armazenar volumes maiores de dados por perodos de tempo prolongados. Esse tipo de armazenamento pode ter capacidade de vrios terabytes ou mais e apenas pequenas partes desses dados so colocadas no armazenamento primrio, em determinado momento. O armazenamento secundrio:

    no-voltil.

    necessrio mais tempo para recuperar dados do armazenamento secundrio do que da RAM devido natureza eletromecnica dos dispositivos de armazenamento secundrio.

    muito mais econmico do que o armazenamento primrio.

    As tendncias gerais no armazenamento secundrio esto mais voltadas para os mtodos de acesso direto, mais capacidade com custo mais baixo e mais portabilidade.

    Dentre os dispositivos utilizados para armazenamento de dados merecem destaque: disco flexvel (disquete), disco rgido (HD ou Winchester), dentre outros.

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    Processador Tambm conhecido como CPU/UCP (Central Processing Unit - Unidade

    Central de Processamento). um chip de silcio responsvel pela execuo de clculos, decises lgicas

    e instrues que resultam em todas as tarefas que um computador pode executar.

    As instrues (processos) que ele executa consistem em operaes matemticas e lgicas, alm de operaes de busca, leitura e gravao de dados.

    Desde a chegada da gerao dos Circuitos Integrados, a Unidade Central de Processamento dos computadores passou a agregar outros componentes do sistema, como o clock dispositivo que d ritmo aos trabalhos da UCP, a UC, a ULA e at mesmo uma parte da memria conhecida por cache. A esses novos circuitos d-se o nome de processador.

    O processador programado para procurar e executar o BIOS sempre que o micro ligado, processando-o da mesma forma que outro software qualquer.

    Soquete

    o local na placa-me em que um processador encaixado. Para cada tipo de processador temos um soquete especfico.

    Cooler

    Conjunto de dissipao trmica instalado sobre o processador que responsvel pela diminuio do calor. O BIOS (Basic Input Output System Sistema Bsico de Entrada e Sada) um SOFTWARE, gravado em um chip de

    memria ROM (que fica espetado na placa-me do computador). Trata-se de um sistema responsvel por iniciar os trabalhos de um computador. Ele checa, por exemplo, o estado das memrias e verifica a presena de dispositivos de E/S, em seguida, faz a carga do sistema operacional no disco (rgido ou flexvel), entregando o controle ao sistema operacional.

    Lembre-se de que o processador o elemento que controla TODO

    o computador.

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    Caiu em prova!

    O BIOS de um computador contm informaes que foram gravadas de forma permanente pelo fabricante e que no podem ser alteradas pelo usurio. Quando um computador ligado, por meio do BIOS iniciado o seu funcionamento; so checados os perifricos que esto ligados ao computador, tais como o disco rgido e o teclado; bem como permitida a comunicao entre o microprocessador e outras partes do computador, como o monitor, o teclado e a impressora.

    O BIOS inclui tambm o SETUP (pode ser citado como CMOS Setup ou BIOS Setup). O setup um programa que fica armazenado na memria ROM do computador, juntamente com o BIOS, e permite a configurao dos principais componentes da placa-me do computador, como velocidade do processador, deteco de discos rgidos, desativao de portas USB, etc.

    Para acessar o setup, pressionamos a tecla DEL antes que o sistema operacional tome o controle do micro. Geralmente visualizamos uma mensagem como: Press DEL to enter Setup. Quando fazemos isso, o programa aberto para que faamos as configuraes desejadas. O Setup ento salva as alteraes no CMOS (O CMOS guarda as configuraes que o BIOS utiliza quando ligamos o computador).

    Figura. Interface de configurao do Setup

    CMOS (Complementary Metal-Oxide-Semiconductor) uma MEMRIA voltil que serve para armazenar as configuraes do setup. Como elas representam um pequeno volume de informaes, tem uma pequena capacidade de armazenamento. Toda placa-me inclui uma bateria (de ltio), que mantm as configuraes da CMOS quando o micro desligado!

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    BOOT um termo utilizado para designar o processo de iniciao do computador que carrega o sistema operacional quando a mquina ligada.

    POST (Power On Self Test) uma sequncia de testes ao hardware de um computador, realizada pelo BIOS, responsvel por verificar preliminarmente se o sistema se encontra em estado operacional. Caso seja detectado algum problema durante o POST o BIOS emite uma certa sequncia de bips sonoros.

    Principais Processadores Existem inmeros processadores no mercado, a seguir destacamos alguns exemplos, fabricados pela Intel, que so bastante populares:

    Celeron: desde o primeiro Pentium, esse um processador alternativo para quem no precisa de todo o poder computacional do Pentium completo, aqui sempre tem um recurso no implementado para justificar um preo mais baixo para o consumidor, sem prejuzo de acesso a tecnologia mais recente. Um dos mais recentes processadores Celeron o Core2-Duo que alternativo ao Pentium IV Dual Core;

    Xeon: pronuncia-se zon, uma famlia especial de Pentiums voltada para os servidores de rede. So processadores que contam com toda a tecnologia disponvel no Pentium mais atual e so preparados especialmente para servidores de rede;

    Centrino: processadores especficos para dispositivos portteis e mveis, como notebooks e outros. Contam com recursos especiais de gerenciamento de energia e acesso a redes sem fio.

    Ganhando mercado, temos os processadores chamados core, seja dual, duo ou quad, essa denominao refere-se na verdade ao ncleo (core) do processador. Nos modelos dual ou duo, esse ncleo duplicado, o que proporciona uma execuo de duas instrues efetivamente ao mesmo tempo, embora isto no acontea o tempo todo. Basta uma instruo precisar de um dado gerado por sua concorrente que a execuo paralela torna-se invivel, tendo uma instruo que esperar pelo trmino da outra. Os modelos Quad Core possuem o ncleo quadruplicado. Nota:

    UM NCLEO SINGLE CORE um processador que contm um ncleo, ou seja, uma CPU.

    DOIS NCLEOS DUAL CORE - MULTICORE

    um processador que contm dois ncleos.

    QUATRO NCLEOS QUAD CORE um processador que contm quatro ncleos.

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    A figura seguinte ilustra alguns dos processadores fabricados pela INTEL, empresa que foi pioneira nesse tipo de produto.

    Existem concorrentes: NEC, Cyrix e AMD; sendo que atualmente essa ltima marca mantm-se fazendo frente aos lanamentos da INTEL no mercado. Desde o lanamento da linha Pentium da Intel, a AMD foi obrigada a criar tambm novas denominaes para seus processadores, sendo lanados modelos como K5, K6-2, K7, Duron (fazendo concorrncia direta ideia do Celeron) e os mais recentes como: Athlon, Turion, Opteron, Phenom, dentre outros.

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    Caiu em prova!

    As principais funes da UCP so controlar e executar as operaes de processamento dos dados, tendo um papel importante no desempenho do sistema computacional e executando as instrues que esto na memria principal.

    Marque CERTO para esta afirmao, pois a UCP ou CPU tem como funes principais controlar e executar as operaes de processamento de dados. A CPU exerce o controle do computador, sendo responsvel pela busca das instrues (na memria), pela sua decodificao (ou interpretao) e execuo.

    Processadores CISC x RISC Existem duas correntes, ou filosofias, na construo de processadores. Uma delas baseia-se em um processador com um conjunto de instrues complexas (CISC) e outra em processador com um conjunto de instrues simples (RISC).

    Mas qual a diferena entre as duas tecnologias?

    Os processadores CISC (Complex Instruction Set Computer) baseiam-se na utilizao de instrues mais complexas, enquanto que um processador RISC (Reduced Instruction Set Computer) baseia-se na utilizao de instrues mais simples.

    Por conter instrues mais complexas, os processadores CISC poupam trabalho dos programadores, que podem escrever programas menores para fazer a mesma tarefa. Entretanto, instrues mais complexas so mais lentas, pois podem necessitar de vrios ciclos do processador para serem executadas.

    Os processadores modernos, na realidade, utilizam as duas filosofias em sua construo, quer dizer, so hbridos. Tanto os processadores RISC utilizam alguma quantidade de instrues complexas, como os processadores CISC fazem uso de instrues simples.

    Exemplos de processadores CISC so Pentium e Celeron da Intel e Atlhon e Semprom da AMD. Exemplos de RISC so PowerPC, da IBM/Motorola e Sparc da Sun Microsystems.

    Estabilizador

    Um dispositivo que protege equipamentos contra oscilaes de energia.

    No-Break

    Um dispositivo capaz de MANTER o fornecimento de energia por um certo perodo, em caso

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    Barramentos e Interfaces

    O barramento local formado por um barramento de dados, um de endereos e um de controle. Vamos descrio de cada um deles:

    Barramento de dados: a parte do barramento de sistema responsvel por transferir dados e instrues pertencentes aos programas que esto sendo executados no computador naquele instante (muita ateno aqui!).

    Barramento de endereos: transfere os endereos das posies de memria que sero acessadas pela CPU.

    Barramento de controle: por ele so transferidos os sinais de controle que a CPU envia para os demais componentes do micro ou vice-versa.

    Ponto para lembrar: os computadores no possuem barramentos de instrues (no, pelo menos, um exclusivamente para instrues). Os processadores possuem um nico barramento para dados e instrues, que o barramento de dados.

    Portas de Comunicao

    Antes de falar sobre os perifricos, cabe destacar uma viso geral sobre portas de comunicao. So os locais pelo qual o computador se comunica com os seus perifricos externos e, nos micros mais modernos, esto integradas placa me. Principais tecnologias: Serial

    o A interface serial uma interface antiga e em franco desuso.

    o Os bits que compem cada caracter so transmitidos UM de cada vez.

    o Geralmente na porta serial conectamos o mouse, porm existem outros dispositivos que poder ser conectados a ela, tais como fax/modem externo, plotter, impressora serial, etc., e outras aplicaes, como a conexo micro-a-micro. Antigamente, o padro mais comum para comunicao serial era o RS232.

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    Paralela

    o Assim como a interface serial, a paralela tambm est em desuso. Ambas vm sendo substitudas pelo USB.

    o Era utilizada principalmente em impressoras e scanners.

    o O tipo de conector mais conhecido para comunicaes em paralelo o DB25.

    Conector DB25

    USB (Universal Serial Bus - Barramento Serial Universal)

    o Trata-se de uma tecnologia que tornou mais simples e fcil a conexo de diversos tipos de aparelhos, como: impressoras, cmeras digitais, teclados, mouses, scanners, mp3 players etc.

    o Possibilita que o dispositivo conectado seja alimentado pelo cabo de dados, dispensando a necessidade de ter um outro cabo (de energia) para ligar o aparelho tomada.

    o Existem trs verses USB atualmente:

    o USB 1.1 = possui uma taxa mxima de transferncia de 12 Mbps (aproximadamente 1,5 MB/s) ou 1,5 Mbps (aproximadamente 192 KB/s), dependendo do perifrico.

    o USB 2.0 = tem como grande atrativo uma alta taxa de transferncia: 400 Mbps (o que d aproximadamente 50 MB/s). Existe uma nova vertente, conhecida como HIGH-SPEED, possibilitando transferncia a 480Mbps (60 MB/s).

    o USB 3.0 = tem como principal caracterstica a capacidade de oferecer taxas de transferncia de dados de at 4800 Mbps (10 x mais rpido que a USB 2.0).

    Fonte: Wikipedia

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    o um barramento Hot Plug and Play, em virtude da eliminao da necessidade de desligar e reiniciar o computador quando um novo perifrico adicionado.

    o Em tese, permite que sejam conectados at 127 dispositivos perifricos em uma nica porta.

    perfeitamente possvel conectar em cada uma das portas USB, simultaneamente, at 127 dispositivos diferentes, utilizando-se dispositivos, como, por exemplo, HUB USB.

    ISA (Industry Standard Architecture)

    o um barramento antigo, criado pela IBM, e atualmente sem uso. Taxa: 16 MB/s, largura de 16 bits. Aps a criao do PCI, o barramento ISA foi reformulado para se compatibilizar ao plug and play. Portanto, o barramento ISA original no era compatvel com plug and play.

    PCI (Peripheral Component Interconnect)

    o Desenvolvido pela Intel, substituto do ISA, e pode ser utilizado para conectar placas de expanso, como por exemplo: modem, rede, som, controladoras SCSI, sintonizadoras de TV, digitalizadores de vdeo.

    o Podem ter largura de 32 ou 64 bits, frequncia de 33 ou 66MHz, com consequente taxa de transferncia de 133, 266 ou 533 MB/s. O PCI tpico o de 32 bits e 33 MHZ, com taxa de 133MB/s.

    o plug and play.

    AGP (Accelerated Graphics Port)

    o Lanado em 1997 pela Intel, utilizado para placas de vdeo (somente).

    o Obs.: Atualmente, tanto o PCI quanto o AGP esto sendo substitudos pelo PCI Express, cuja velocidade vai de 1x at 32x (sendo que atualmente s existe disponvel at 16x). Mesmo a verso 1x consegue ser duas vezes mais rpido que o PCI tradicional.

    IDE/ATA

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    o A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) tambm conhecida como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced Technology Attachment).

    o Usada para conectar as unidades de armazenamento internas (HD, drive de CD, gravadores de CD, drives de DVD, zip drive, etc.) placa-me do computador.

    o O barramento IDE tem largura de 32 bits, e no necessita de placas controladoras separadas para ser ligado placa-me.

    Serial ATA (SATA)

    o Serial ATA, ou SATA, um barramento relativamente novo, de comunicao serial, projetado para uso em discos rgidos.

    o No que se refere transferncia de dados, a interface SATA pode alcanar taxas mximas tericas de acordo com o seu tipo: SATA I: at 150 MB/s; SATA II: at 300 MB/s; SATA III: at 600 MB/s.

    o Conforme visto acima, os primeiros discos rgidos padro SATA tm a velocidade de 150MB/s, ou seja, os discos SATA mais lentos, podem se comunicar em velocidades maiores que os discos ATA mais velozes. Outra vantagem do padro SATA que o cabo utilizado muito mais estreito, o que propicia uma melhor ventilao dentro do gabinete do computador.

    Figura. Cabo SATA

    SCSI (Small Computer System Interface)

    o Extremamente veloz (e claro, de alto custo!) utilizado principalmente em servidores para conectar dispositivos como scanners, discos, impressoras, unidades de fita.

    o Usa-se geralmente uma placa controladora separada para se ter SCSI. H padres SCSI com taxas de transferncia de at 320 MB/s.

    Firewire (tambm chamado de IEEE 1394)

    o Barramento serial extremamente rpido desenvolvido para transferncia de vdeo digital.

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    o Permite a conexo de at 63 equipamentos simultaneamente, com velocidades que chegam a 50MB/s (400Mbps).

    o O termo i.Link outra denominao da mesma interface. Geralmente vemos essa nomenclatura em equipamentos eletrnicos domsticos, como gravadores de DVD, filmadoras digitais e sistemas de Home Theater, por exemplo.

    o Desempenho: 400 Mb/s (50MB/s). Existe uma outra verso (IEEE1394b) que atinge 800 Mb/s (100MB/s).

    PS/2

    o Utilizado para se conectar mouses (ou similares) e teclados. Ainda bastante popular, mas vem sendo gradualmente substitudo pelo USB.

    Figura. Conectores PS2

    Tecnologia Bluetooth

    o Usada para conectar os componentes do computador sem o uso de fios (atravs de ondas eletromagnticas radiofrequncia).

    o A faixa de frequncia usada por esse sistema de 2,4GHz e seu raio de ao ideal de 10 metros. J existem impressoras, mouses, teclados, monitores Bluetooth.

    o A taxa de transferncia do Bluetooth de cerca de 1MB/s, ou seja, um pouco menor que o barramento USB.

    Perifricos

    Os perifricos so utilizados para introduzir ou extrair informaes no computador.

    A seguir destacamos as principais categorias de perifricos, com destaque para os que foram listados no edital:

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    Perifricos de Entrada

    Utilizados para introduzir no computador a informao que vai ser objeto de tratamento.

    Exemplos:

    teclado, drives de CD-ROM (somente leitura),

    mouse, nesse caso, podem ter os seguintes tipos de conectores:

    Mouse serial

    (antigo)

    Mouse PS/2 (intermedirio entre serial e

    USB)

    Mouse USB, que o padro

    atualmente

    Mouse wireless, usando

    infravermelho ou bluetooth

    Porta PS2

    Porta USB

    mesa digitalizadora ( uma placa que sensibilizada por uma caneta especial, utilizada para trabalhos grficos, como aplicaes de arquitetura e ilustraes),

    trackball (uma espcie de mouse, no qual movemos o ponteiro movimentando uma esfera com os dedos),

    Mesa digitalizadadora

    Trackball

    microfones,

    cmeras digitais e web cams,

    touchpad (uma superfcie sensvel ao toque que substitui o mouse nos notebooks),

    leitor de cdigo de barras,etc.

    esquerda, touchpad. direita, leitor de cdigo de barras

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    Perifricos de Sada

    Convertem as informaes internamente armazenadas no computador e as transforma em informaes teis ao mundo exterior.

    Exemplos:

    impressora,

    plotter ou lutter uma impressora destinada a imprimir desenhos em grandes dimenses, com elevada qualidade e rigor, como por exemplo plantas arquitetnicas, mapas cartogrficos, projetos de engenharia,

    monitores ou displays simples (no sensveis a toque),

    projetores,

    placa de vdeo, etc.

    Perifricos de Entrada E Sada

    Permitem que o usurio fale com o computador e vice-versa, ou seja, conseguem enviar e receber informaes, como em mo dupla. So eles:

    impressoras multifuncionais, que integram ainda digitalizador (ou scanner), copiadora e fax em um mesmo equipamento,

    unidades de disquete (Uma observao: esse drive que l e grava dados em disquetes muitas vezes aparece apenas com a sigla FDD, de Floppy Drive Disk),

    leitores/gravadores de CD-R/RW ou de DVD-R/RW,

    unidades de fita magntica,

    touch screen: tela com monitor sensvel ao toque,

    placa de rede,

    placa de rede Wi-Fi,

    placa de som,

    modem.

    IMPORTANTE

    O termo Perifrico de entrada e sada utilizado para designar aqueles equipamentos que mandam/enviam informao para dentro do computador e aqueles que buscam informao de dentro para fora do equipamento.

    Assim, no caso de um disquete o que faz isso o Drive de disquete e no o disquete em si. O disquete somente recebe a informao ou disponibiliza a informao para ser retirada dele, ou seja, quem faz isso o drive. o drive que grava a informao no disquete e copia a informao dele tambm.

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    Assim, o drive o perifrico de entrada e sada e o disquete um dispositivo de armazenamento (alguns autores o consideram como perifrico de armazenamento!).

    O mesmo acontece com os outros equipamentos. O dispositivo que faz a gravao e/ou a cpia so os Perifricos de entrada e sada.

    No caso do CD-RW o perifrico de entrada e sada o leitor/gravador de CD-RW, pois, ele que transfere a informao para o CD-RW e ele que busca a informao de l tambm. Seu CD-RW um dispositivo de armazenamento (alguns autores o consideram como perifrico de armazenamento!).

    Dispositivos de Armazenamento

    Tambm conhecidos como memria secundria, memria de massa ou memria auxiliar so responsveis pelo controle de acesso e gravao de dados em meios de armazenamento.

    A forma de armazenamento define como os dispositivos efetuam a leitura ou gravao dos dados. Tipos:

    Magntico Utiliza princpios eletromagnticos para gravar os dados. Exemplos: HD (disco rgido), disquete

    ptico Utiliza um laser para queimar (gravar) ou ler a mdia. Ex.: CD, DVD.

    Eltrico Usa variao de tenso eltrica para armazenar o dado. Ex.: Pendrive.

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    Dentre os dispositivos utilizados para armazenamento de dados merecem destaque:

    Disquete de 3 Polegadas (disco flexvel, ou disquete)-> (tambm conhecida como disco flexvel de 3 e polegadas, que armazena at 1,44 MB (ateno ao M!).

    CD-R (Compact Disk) - no regravvel, CD-RW - CD regravvel,

    Pendrive,

    Disco rgido (HD ou Winchester),

    Fita magntica, disco Zip-Drive,

    Discos de estado slido (utilizam memria flash, a mesma dos pendrives, sero os substitutos dos HDs especialmente nos laptops!),

    DVD-R, DVD-RW,

    Preste ateno nas unidades de medida de bytes dos CDs e dos DVDs! Nestes, o armazenamento da ordem de BILHES de bytes (GB), naqueles, da ordem de MILHES de bytes (MB).

    Blu-ray, tambm conhecido como BD (de Blu-ray Disc) um formato de disco ptico da nova gerao de 12 cm de dimetro (igual ao CD e ao DVD) para vdeo de alta definio e armazenamento de dados de alta densidade. O disco Blu-Ray faz uso de um laser de cor azul-violeta, permitindo gravar mais informao num disco do mesmo tamanho usado por tecnologias.

    Os formatos de disco Blu-ray so:

    BD-ROM (disco apenas de leitura), BD-R (disco gravvel), BD-RE (disco regravvel).

    O blu-ray possui uma capacidade variando de 25 GB a 100 GB.

    Capacidade N de camadas

    N de lados

    25 GB 1 1

    50 GB 2 1

    50 GB 1 2

    100 GB 2 2

    Nota: alguns autores consideram esses dispositivos de armazenamento como perifricos de armazenamento. E j vi tambm a Funrio e FGV considerarem Pendrive, HD, Disquete como dispositivo de entrada e sada!! Ento no assustem se a banca cobrar esse tema dessa forma!

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    Disco Rgido ou HD Hard Disk

    Disco rgido, winchester, HDD (Hard Disk Drive), disco local, so alguns nomes dados ao perifrico de Entrada e Sada e armazenamento magntico, utilizado para armazenar desde os seus arquivos pessoais/corporativos at informaes utilizadas exclusivamente pelo sistema operacional.

    Figura. HD interno de 2 TB Seagate SATA 3.0

    A capacidade de armazenamento pode variar, e a seguir citamos alguns exemplos: 40GB, 80GB, 100 GB, 120GB, 160GB, 250GB, 500GB. J existem unidades de 1TB, 2 TB, 3 TB ou mais.

    Pode-se hoje encontrar vrios tipos de HDs no mercado, como os discos rgidos para instalao em desktops, passando por dispositivos mais sofisticados voltados ao mercado profissional (ou seja, para servidores), chegando aos HDs externos (HD que voc pode levar para praticamente qualquer lugar e conect-lo ao computador somente quando precisar. Para isso, pode-se usar, por exemplo, portas USB, FIREWIRE e at SATA externo, tudo depende do modelo do HD).

    Figura. HD Externo (o primeiro de 500GB e o segundo de 2 TB)

    SSD Disco de Estado Slido: Capacidades de 64GB, 128GB, 256GB, 512GB. So os substitutos dos HDs, especialmente em Laptops.

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    Figura. SSD Disco de Estado Slido

    Formatao do disco: o processo de preparao do disco para o recebimento de dados. Durante o processo de formatao definido a quantidade de trilhas e setores de um cilindro. Vamos a esses conceitos! Trilha: Anis concntricos. So crculos que comeam no centro do

    disco e vo at a sua borda, sendo numeradas da borda para o centro, isto , a trilha que fica mais prxima da extremidade do disco denominada trilha 0, a trilha que vem em seguida chamada trilha 1 e assim por diante, at chegar trilha mais prxima do centro. Cada trilha dividida em trechos regulares chamados de setores.

    Setor: So blocos que dividem as trilhas. Pense num disco, j dividido em trilhas, sendo fatiado como se fatia uma pizza. Cada pedao resultante dessa diviso um setor.

    Cilindro: Mdia de armazenamento.

    Figura. Geometria de Disco. Fonte: InfoWester

    Partio

    a diviso de um disco fsico em vrios discos lgicos. Cada partio visualizada como uma unidade lgica diferente (C:, D:,

    E:, etc.).

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    Fonte: http://www.desorganizadosanonimos.com/organize-o-

    seu-computador-criar-uma-particao/

    Cada partio possui seu prprio diretrio raiz. O mais usual estabelecer uma nica partio englobando todo o disco,

    mas dividir o disco em duas ou mais parties traz vrias vantagens, como a possibilidade de instalar vrios sistemas operacionais no mesmo disco, permitir uma melhor organizao dos dados gravados.

    Sistema de arquivos: o conjunto de regras que determina como os

    dados sero escritos em um disco (ou partio).

    Normalmente, cada sistema operacional tem o(s) seu(s) prprio(s) sistema(s) de arquivo(s).

    Durante o processo de formatao da unidade que se escolhe o sistema de arquivos (file system) desejado.

    Um disco rgido com vrias parties pode ter um sistema de arquivos em cada uma delas. Isso comum quando se instalam dois sistemas operacionais que usam sistemas de arquivos diferentes no mesmo computador.

    Um arquivo grande, ao ser gravado no disco, fragmentado em vrios clusters.

    Cluster a menor unidade de alocao de arquivos reconhecida pelo sistema operacional.

    Um arquivo pode ocupar vrios clusters, mas um cluster no pode conter mais de um arquivo.

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    Exemplos de Sistemas de Arquivos:

    Sistema operacional Exemplos de sistemas de arquivos aceitos

    MS-DOS e Windows 95 FAT 16

    Windows 98 e ME FAT 16 e FAT 32

    Windows NT FAT 16 e NTFS

    Windows 2000, XP, Vista, Windows 7

    FAT 16, FAT 32 e NTFS

    Linux Ext2, Ext3, ReiserFS

    Para

    CD-ROM Sistemas de arquivos aceitos: ISO9660 CD-ROM (conhecido como High Sierra File System), Universal Disk Format (UDF), utilizado em DVD, HD-DVD etc.

    Boot: o nome dado ao processo de iniciao do computador que carrega o Sistema Operacional na memria quando a mquina ligada. No Setor de Boot (trilha MBR ou trilha 0 (zero)) registrado qual sistema operacional est instalado, com qual sistema de arquivos o disco foi formatado e quais arquivos devem ser lidos para inicializar o sistema.

    Dual Boot: a instalao de dois (2) ou mais sistemas no mesmo disco rgido. O gerenciamento feito por um pequeno programa instalado no setor de boot ou na primeira partio do disco denominado gerenciador de boot (Boot Manager).

    S podemos ter um nico Sistema Operacional na memria, mas vrios instalados no disco!!

    Fragmentao Quando um arquivo apagado, os setores ocupados por ele ficam livres. Ao

    gravar um novo arquivo no disco, o sistema operacional ir comear a grav-lo no primeiro setor livre que encontrar pela frente, continuando a grav-lo nos prximos setores que estiverem livres, mesmo que estejam muito distantes uns dos outros.

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    Este procedimento gera um fenmeno chamado fragmentao de arquivos, que DIMINUI a velocidade de acesso aos dados.

    Desfragmentao Tem como funo regravar os dados em clusters sequenciais fazendo com

    que os arquivos sejam lidos muito mais rapidamente, aumentando o desempenho global do sistema.

    A desfragmentao NO aumenta o espao no disco, nem recupera arquivos danificados/corrompidos!

    Unidade de Disquete (Drive) e o Disquete (Memria)

    O disquete tambm chamado de floppy-disk ou disco flexvel. O armazenamento dos dados feito de forma MAGNTICA. Principais modelos de disquetes: de 8 polegadas (caiu em desuso, mais

    antigo de todos!), de 5 1/4 polegadas (caiu em desuso) e a ltima verso de 3 1/2 polegadas (est caindo em desuso tambm, com a maior utilizao de outros meios de armazenamentos como pendrives, etc.)

    Figura de disquetes de 3 1/2 Polegadas

    O disco flexvel de 3 1/2 polegadas armazena at 1,44 MB (capacidade

    nominal). Aps a formatao passa a ter um valor real de 1,38 MB. Isso mesmo!!

    A maioria dos leitores/gravadores de disquetes so embutidos no gabinete do computador. Entretanto, existem unidades externas, principalmente para uso com notebooks.

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    Figura de uma unidade de disquete (Drive)-> Trata-se de um

    hardware!! um Dispositivo de Entrada e Sada!

    CD (Compact Disc)

    CD (Compact Disc) um disco compacto para armazenamento ptico de dados.

    Capacidade de armazenamento de um CD: Entre 650 MB / 74 min e 700 MB / 80 min

    Comporta cerca de 500 disquetes!!

    J que estamos falando de CDs, vejamos os tipos existentes quanto capacidade de leitura e/ou escrita de dados. H basicamente trs tipos de CD que so de nosso interesse:

    CD-ROM (Read Only Memory): usado somente para leitura, pois j vem gravado de fbrica, como CDs de instalao de softwares, por exemplo.

    CD-R (Recordable): s pode ser gravado (escrita de dados) uma vez, mas lido inmeras vezes. Na verdade, podemos gravar um CD-R vrias vezes, mas nunca podemos sobrescrever ou apagar algum dado previamente gravado (Permite que os dados sejam gravados somente uma vez na mesma rea, mas, vrias vezes em reas diferentes (multiseo)). Nota: Quando gravamos arquivos em um CD-R, temos a opo de no finaliz-lo. Se optarmos por no finaliz-lo, podemos gravar outros arquivos posteriormente, mas SOMENTE na rea que ainda NO recebeu dados, na rea livre. Uma vez gravado um arquivo em um CD-R, ele no pode mais ser apagado.

    CD-RW (Recordable Rewritable): permite gravar e regravar os dados vrias vezes, na mesma rea e em reas diferentes.

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    Unidade de CD-ROM - uma leitora ptica.

    - um dispositivo de Entrada!

    Unidade de CD-RW - Gravadora ptica.

    - Definida por trs velocidades (gravao-R / regravao-RW /

    leitura-ROM). - um dispositivo de Entrada e Sada.

    COMBO - Gravadora de CD(CD-RW) e leitora de DVD(DVD-ROM).

    - Para o CD um dispositivo de Entrada e Sada. - Para o DVD somente de Entrada.

    A seguir uma questo sobre esse assunto!

    2. (FCC/MPSED/Tcnico do Ministrio Pblico/rea Administrativa/2009) Ao escolher um notebook contendo um combo drive significa dizer que o computador tem capacidade de:

    a) ler e gravar apenas CD;

    b) apenas ler tanto CD quanto DVD;

    c) ler e gravar DVD e apenas ler CD;

    d) ler e gravar CD e apenas ler DVD;

    e) ler e gravar tanto CD quanto DVD.

    Comentrios

    O combo drive um leitor de CD que combina a capacidade de ler e gravar CD-R/CD-RW com a habilidade de ler (mas NO gravar) mdias de DVD.

    Gabarito: letra D.

    DVD

    Os DVDs possuem vrios tipos de mdias, as mais comuns so:

    DVD-ROM o tipo mais comum, pois usado, por exemplo, para armazenar filmes. Assim como um CD de programa ou de msica, j vem com seu contedo gravado de fbrica. No possvel apagar ou regravar dados nesse tipo de DVD.

    DVD-R

    O DVD-R equivalente ao CD-R, s que com 4,7 GB de capacidade. Nesse disco os dados podem ser gravados uma nica vez e, aps isso, no podem ser apagados. Esse tipo de mdia um dos que tm maior aceitao nos mais diversos aparelhos. a melhor opo para a gravao de filmes, pois

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    aceito por praticamente todos os DVD players, com exceo de alguns dos primeiros modelos.

    DVD+R O DVD+R , como o DVD-R, um disco de 4,7 GB que pode ser usado para gravar filmes e assistir a eles em DVD players comerciais. Apesar de terem a mesma funo e a mesma capacidade, um disco DVD+R s pode ser gravado em gravadores DVD+R, enquanto discos DVD-R s podem ser gravados em gravadores DVD-R.

    Existem no mercado gravadores que conseguem gravar os dois tipos de mdia, chamados gravadores DVDR.

    Na prtica, a diferena da mdia DVD-R para a DVD+R o desempenho: discos DVD+R so lidos mais rapidamente do que discos DVD-R. Essa diferena s sentida se voc usar o disco DVD para gravar arquivos comuns, isto , usar como uma mdia de backup, j que para assistir a filmes o desempenho o mesmo.

    DVD-RW a verso do DVD-R que permite ser regravado. Para usar este tipo de mdia voc precisar comprar um gravador DVD-RW. Os gravadores DVD-RW normalmente gravam tambm mdias DVD-R, CD-R e CD-RW. Da mesma forma que ocorre com o DVD-R, os discos DVD-RW podem ser tocados em DVD players comerciais mais novos sem problemas. Contudo, aparelhos comerciais mais antigos podem no reconhecer a mdia, recusando-se a tocar o disco. Para tocar um disco DVD-RW, players comerciais necessitam que o disco esteja finalizado. Aps o disco estar finalizado, voc s pode gravar novos dados nele reformatando-o, o que faz com que todos os dados gravados sejam perdidos.

    DVD+RW Esse formato tem quase as mesmas caractersticas do seu rival DVD-RW, inclusive na capacidade de armazenamento, cujo padro tambm de 4,7 GB. No DVD+RW tambm necessrio fechar a mdia para a execuo de filmes em DVD players. Na prtica, sua diferena em relao ao DVD-RW est na velocidade de gravao ligeiramente maior e na possibilidade de uso de tecnologias como "lossless linking" e "Mount Rainier", que permitem, respectivamente, interromper uma gravao sem causar erros e alterar dados de apenas um setor sem necessidade de formatar o disco.

    DVD-RAM Esse um tipo de DVD gravvel e regravvel. Sua principal vantagem em relao aos outros padres sua vida til: um DVD-RAM suporta mais de 100 mil gravaes, sendo muito til para backups (cpias de segurana) peridicos. Alm disso, esse tipo de DVD geralmente pode ser usado sem um programa de gravao, como se fosse um HD.

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    A seguir, temos um comparativo das capacidades por padro de DVD:

    Padro Capacidade No de camadas No de lados

    DVD 5 4.7 GB 1 1

    DVD 10 9.4 GB 1 2

    DVD 9 8.5 GB 2 1

    DVD 18 17 GB 2 2

    Relembrando, DVDs possuem dois padres distintos de gravao, o DVD- e o DVD+. No existe nenhuma diferena significativa entre eles, mas bom saber que um DVD- s pode ser gravado/lido em uma gravadora/leitora compatvel. O mesmo raciocnio vlido para o DVD+.

    As gravadoras modernas, bem como os aparelhos domsticos de DVD, podem manipular os dois formatos, tornando essas diferenas transparentes para o usurio.

    Preste ateno nas unidades de medida de bytes dos CDs e dos DVDs! Nestes, o armazenamento da ordem de BILHES de bytes (GB), naqueles, da ordem de MILHES de bytes (MB).

    Impressoras

    A impressora um perifrico que quando est conectado a um computador ou rede de computadores funciona como um dispositivo de sada (Exceo aqui para a impressora multifuncional que um dispositivo de entrada e sada). So muitos os tipos de impressoras que encontramos no mercado: Impressora Matricial ou de Impacto

    Impressoras de impacto baseiam-se no princpio da decalcao, ao colidir uma agulha (vrias) ou roda de caracteres contra uma fita de tinta.

    So impressoras caras e com um custo de manuteno barata. Fazem muito barulho e normalmente utilizam formulrios contnuos.

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    Impressora de Jato de Tinta o tipo de impressora mais popular pela sua relao

    custo/qualidade/benefcio, mas atualmente vem perdendo espao para as impressoras multifuncionais.

    Podem imprimir texto e grficos com qualidade varivel. Funcionam expelindo um jato de tinta baseado no uso de um cartucho. Podem ser coloridas ou monocromticas.

    Impressora a Laser

    Grande qualidade de impresso. Extremamente silenciosas. Utiliza um toner que pode ser monocromtico ou colorido. Caras, por isso so mais usadas em tarefas especficas, que necessitam

    de qualidade.

    Plotter ou Lutter uma impressora especializada para desenho vectorial. Destina-se a imprimir desenhos em grandes dimenses, com elevada

    qualidade, como, por exemplo, plantas arquitetnicas, mapas cartogrficos, banner, fotos, etc.

    Pode ser vertical ou de mesa. Utiliza toner ou cartuchos.

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    Impressora Trmica

    Ideal para impresso de comandas, pr contas, estacionamento, cozinha/bar, pedido interno, gerenciamento de fila (senhas), impresso de carns.

    Utiliza um papel especial (trmico) que com o tempo tem seu contedo perdido.

    Impressora Multifuncional

    impressora jato de tinta, copiadora, scanner, leitora de carto. Possui entrada para conexo direta com cmera digital. um perifrico de entrada/sada.

    Alguns conceitos relacionados s impressoras: PPM Pginas Por Minuto. Unidade que mede a velocidade da impressora. DPI Dots Per Inch ou PPP (Pontos por Polegadas). Est diretamente

    ligada a resoluo. A resoluo se refere quantidade de pontos que se pode colocar

    em uma polegada. Quanto mais alta a resoluo, mais

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    detalhe se obtm da imagem, especialmente as sombras e as partes escuras.

    CMYK So as cores utilizadas no processo de impresso. C Ciano (Azul), M Magenta (Vermelho), Y - Yellow (Amarelo),K - Black (Preto).

    Buffer Uma parte da memria da impressora que armazena dados temporariamente para ajudar a compensar as diferenas na taxa de transferncia de um dispositivo para a outro.

    Quanto maior o Buffer mais rpido o computador ficar livre para executar outras aplicaes.

    Spool Gerencia a fila de impresso, que relaciona os documentos que sero impressos.

    Pelo spool podemos alterar a ordem de impresso, apagar, suspender, reiniciar uma impresso.

    Tecnologias de Monitores

    CRT (Tubo de Raios Catdicos): vida til longa; baixo custo de fabricao; grande profundidade; consumo elevado de energia; emisso de radiao.

    LCD (Tela de Cristal Lquido): baixo consumo de energia; dimenses reduzidas em sua profundidade; no emisso de radiaes nocivas; custo alto para o consumidor final.

    LED (Diodo Emissor de Luz): menor consumo de energia; maior nitidez e contraste.

    Conceitos Bsicos de Software

    A seguir algumas definies para software, retiradas da literatura.

    Software a parte lgica do sistema de computao que armazenada eletronicamente. composto por um ou mais programas que capacitam o hardware a realizar tarefas especficas (Marula et al., 2005).

    Um programa de computador nada mais que um conjunto de instrues que o computador reconhece para a realizao de uma determinada tarefa.

    Classificao de Software

    Uma classificao para software destacada a seguir (BONIFCIO, 2006):

    Software Aplicativo: programa utilizado na execuo de tarefas especficas, voltadas aos usurios. Exemplos:

    o editores de texto (Word 2010, Word 2007, BrOffice.Org Writer, etc.);

    o planilhas eletrnicas (Excel 2007, BrOffice.Org Calc, etc.);

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    o programas de gerenciamento de bancos de dados (Microsoft Access, Microsoft Sql Server, Oracle, Sybase, MySql, etc.);

    o tocadores de udio e vdeo (Windows Media Player, etc.);

    o programas para navegao na Internet, tambm conhecidos como Browsers (Internet Explorer, Mozilla Firefox, Netscape Navigator, Opera, etc.);

    o programas grficos (Adobe Photoshop, Corel Draw, etc.);

    o antivrus (McAfee Antivrus, Panda Antivrus, Norton Antivrus, Avira Antivir Personal, AVG, etc.);

    o programas desenvolvidos especificamente para atender a rotinas especficas, tais como: Sistema de Contabilidade, Sistema de requisio de materiais, etc.

    Software Bsico (ou de sistema)

    o Sistemas operacionais: software responsvel pelo gerenciamento do hardware e pela interface com o usurio. Estabelece a plataforma sobre a qual os programas so executados. formado por um conjunto de rotinas (procedimentos) que oferecem servios aos usurios do sistema e suas aplicaes, bem como a outras rotinas do prprio sistema. Exemplo de sistemas operacionais: Windows Vista, Windows XP, Windows 7, Windows 2008 Server, Linux, Unix, OS/2.

    o Ferramentas de programao: softwares utilizados para a criao de outros softwares.

    As instrues dadas ao computador possuem regras e uma sintaxe prpria, como uma linguagem tipo portugus ou ingls.

    Infelizmente, um computador s capaz de seguir programas que estejam escritos em linguagem de mquina, que normalmente obscura e desconfortvel. A linguagem de mquina a linguagem natural do computador, definida pelo seu projeto de hardware. As instrues do programa, escritas em linguagem de mquina, consistem em uma srie de dgitos binrios. Como esto mais prximas da linguagem do computador, so muito complexas para o entendimento humano.

    Os seres humanos, entretanto, acham mais conveniente escrever os programas em linguagem de nvel mais elevado, como o Pascal por exemplo.

    As linguagens de alto nvel so linguagens que otimizam o processo de programao por utilizar instrues mais parecidas com a linguagem humana (ingls cotidiano) e notaes matemticas

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    comuns. Exemplo de linguagens de alto nvel: C, C++, .NET, Visual Basic, Pascal e Java.

    Obs1: interessante notar que, quanto mais prxima da linguagem humana (alto nvel) uma linguagem de programao, mais fcil e produtivo o processo de desenvolvimento, e mais lento o processo de traduo das instrues.

    Obs2: Por outro lado, quanto mais distante da linguagem humana (baixo nvel) uma linguagem de programao, mais rpido o processo de traduo, e mais lento o processo de desenvolvimento de programas.

    o Tradutor de linguagens de programao: um programa que recebe como entrada um programa escrito em uma linguagem de programao (dita linguagem fonte) e produz como resultado as instrues deste programa traduzidas para linguagem de mquina (chamada linguagem objeto).

    Os programas escritos em linguagens de baixo ou alto nvel precisam ser traduzidos automaticamente para programas equivalentes em linguagem de mquina.

    Se a linguagem do programa fonte uma linguagem de montagem (Assembly), que utiliza abreviaes para representar operaes elementares, o tradutor chamado de Montador (Assembler).

    Os tradutores que traduzem os programas escritos em linguagem de alto nvel so os compiladores e os interpretadores. Portanto, h duas maneiras de se traduzir um programa feito em uma linguagem de alto nvel para a linguagem de mquina: a compilao e a interpretao.

    Compiladores

    . Na compilao todo o trabalho de traduo feito antes de se executar o programa.

    Interpretadores

    . Na interpretao, os programas de linguagem de alto nvel so executados diretamente e traduzidos

    por um interpretador (em tempo de execuo!).

    Software Utilitrio: relacionado manuteno do computador e de seus dispositivos, como gerenciadores de memria, desfragmentadores de disco, etc.

    A seguir detalhamos a classificao de software que leva em considerao a sua forma de aquisio e distribuio (BONIFCIO, 2006). Cabe destacar que os itens dessa classificao no so excludentes entre si, ou seja, podem se combinar.

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    Software (Cdigo) Fonte Aberto (Open Source): programas que tm seu cdigo fonte aberto. Qualquer um pode baixar o cdigo fonte do programa, estud-lo ou mesmo aperfeio-lo.

    Open Source no a mesma coisa que de domnio pblico!! Um programa Open Source continua pertencendo ao seu criador e a quem ajudou no seu desenvolvimento.

    Software Livre (Free Software): um conceito mais amplo que o de Open Source. Software livre o software disponvel com a permisso para qualquer um us-lo, estud-lo, copi-lo e distribu-lo, seja na sua forma original ou com modificaes, gratuitamente ou com custo. Em particular, isso significa que o cdigo fonte deve estar disponvel.

    Software livre se refere liberdade dos usurios executarem, copiarem, distriburem, estudarem, modificarem e aperfeioarem o software. Mais precisamente, ele se refere a quatro tipos de liberdade, para os usurios do software:

    Importante

    (Liberdade n 0)

    A liberdade de executar o programa, para qualquer propsito.

    (Liberdade n 1)

    A liberdade de estudar como o programa funciona, e adapt-lo para as suas necessidades. O acesso ao cdigo fonte um pr-requisito para esta liberdade.

    (Liberdade n 2)

    A liberdade de redistribuir cpias de modo que voc possa ajudar ao seu prximo.

    (Liberdade n 3)

    A liberdade de aperfeioar o programa, e liberar os seus aperfeioamentos, de modo que toda a co