Informatica Para Concursos Publicos

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1122302 E-book gerado especialmente para DIEGO DUTRA DEFERRARI

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Simulado de Informática

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Rua Tabajaras, 669 – Centro – Tupã – SP - CEP: 17601-120 – Tel.: (14) 3441-1208

Direção: Andréia Agostin e Márcio André Emídio.

Capa: Mayke Valentin

BAREA, Alessandra Alves. SOUZA, Joel Coutinho de.

Informática para concursos e vestibulares

Teoria e Questões comentadas

Alessandra Alves Barea e Joel Coutinho de Souza - 1ª Edição

Tupã – SP – Maxi Educa, 2014.

351p. – 21x30cm.

Inclui Bibliografia.

ISBN: 978-85-68862-04-9

1. Sistema Operacional. 2. Edição. 3. Redes.

4. Sites. 5. Hardware e Software.

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução, salvo pequenos trechos,

mencionando-se a fonte. A violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610/98) é crime (art. 184

do Código Penal). Depósito legal na Biblioteca Nacional, conforme o Decreto nº 1.825, de

20/12/1907.

O autor é seu professor; respeite-o: não faça cópia ilegal

www.maxieduca.com.br

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1. Noções de Sistema Operacional (Ambiente Windows) ........................................................... 1 2. Noções de Sistema Operacional (Ambiente Linux) ............................................................... 17 3. Edição de Textos, Planilhas e Apresentações (Microsoft Office) .......................................... 22 Edição de Textos, Planilhas e Apresentações (BrOffice/LibreOffice) ........................................ 59 4. Redes de Computadores ...................................................................................................... 96 5. Programas de Navegação .................................................................................................. 105 6. Programas de Correio Eletrônico ........................................................................................ 111 7. Sites de Busca e Pesquisa na Internet ............................................................................... 120 8. Segurança da Informação e Procedimentos de Segurança ................................................ 127 9. Hardware ............................................................................................................................ 132 10. Noções de Vírus, Worms e Pragas Virtuais ...................................................................... 154 11. Aplicativos de Segurança ................................................................................................. 155 12. Procedimentos de Backup ................................................................................................ 159 13. Computação em Nuvem ................................................................................................... 161

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Os Sistemas Operacionais, assim como os demais softwares, são programas de computador,

desenvolvidos por programadores que usam de códigos, ou seja, linhas de programação que funcionam como um texto especial que dita os comandos e procedimentos a serem executados pelo computador.

São considerados como a parte lógica do computador, uma parte não palpável, desenvolvida para ser utilizada apenas quando o computador está em funcionamento.

O Sistema Operacional (SO) é um programa especial, pois é o primeiro a ser instalado na máquina. Ele gerencia o uso do hardware pelos softwares e gerencia os demais programas.

Quando montamos um computador e o ligamos pela primeira vez, em sua tela serão mostradas apenas algumas rotinas presentes nos chipsets da máquina. Para utilizarmos todos os recursos do computador, com toda a qualidade das placas de som, vídeo, rede, acessarmos a Internet e usufruirmos de toda a potencialidade do hardware, temos que instalar o SO.

Após sua instalação é possível configurar as placas para que alcancem seu melhor desempenho e instalar os demais programas, como os softwares aplicativos e utilitários.

O Windows é um Sistema Operacional. Vamos conhecer o que é necessário para instalá-lo em um computador:

Instalação e Configuração Para saber se é possível instalar um determinado Sistema Operacional em um computador é preciso

saber de quais requisitos de hardware o sistema precisa para poder funcionar. As peças necessárias para que o Windows 7 funcione em uma máquina são:

- Processador de 1 gigahertz (GHz) ou superior de 32 bits (x86) ou 64 bits (x64) - 1 gigabyte (GB) de RAM (32 bits) ou 2 GB de RAM (64 bits) - 16 GB de espaço em disco disponível (32 bits) ou 20 GB (64 bits) - Dispositivo gráfico DirectX 9 com driver WDDM 1.0 ou superior A diferença entre os Sistemas Operacionais de 32 bits e 64 bits está na forma em que o

processador do computador trabalha as informações. O Sistema Operacional de 32 bits tem que ser instalado em um computador que tenha o processador de 32 bits, assim como o de 64 bits tem que ser instalado em um computador de 64 bits.

Os Sistemas Operacionais de 64 bits do Windows, segundo o site oficial da Microsoft, podem utilizar mais memória que as versões de 32 bits do Windows. ―Isso ajuda a reduzir o tempo despendido na permuta de processos para dentro e para fora da memória, pelo armazenamento de um número maior desses processos na memória de acesso aleatório (RAM) em vez de fazê-lo no disco rígido. Por outro lado, isso pode aumentar o desempenho geral do programa‖.

Para saber se o Windows é de 32 ou 64 bits, basta: 1. Clicar no botão Iniciar , clicar com o botão direito em Computador e clique em

Propriedades. 2. Em Sistema, é possível exibir o tipo de sistema. ―Para instalar uma versão de 64 bits do Windows 7, você precisará de um processador capaz de

executar uma versão de 64 bits do Windows. Os benefícios de um sistema operacional de 64 bits ficam mais claros quando você tem uma grande quantidade de RAM (memória de acesso aleatório) no computador, normalmente 4 GB ou mais. Nesses casos, como um sistema operacional de 64 bits pode processar grandes quantidades de memória com mais eficácia do que um de 32 bits, o sistema de 64 bits poderá responder melhor ao executar vários programas ao mesmo tempo e alternar entre eles com frequência‖.

Uma maneira prática de usar o Windows 7 (Win 7) é reinstalá-lo sobre um SO já utilizado na máquina. Nesse caso, é possível instalar:

- Sobre o Windows XP; - Uma versão Win 7 32 bits, sobre Win Vista 32 bits; - Win 7 de 64 bits, sobre Win Vista, 32 bits; - Win 7 de 32 bits, sobre Win Vista, 64 bits;

1. Noções de Sistema Operacional (Ambiente Windows)

Prof.ª Alessandra Alves Barea

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- Win 7 de 64 bits, sobre Win Vista, 64 bits; - Win 7 em um computador e formatar o HD durante a instalação; - Win 7 em um computador sem SO; Antes de iniciar a instalação, devemos verificar qual tipo de instalação será feita, encontrar e ter em

mãos a chave do produto, que é um código que será solicitado durante a instalação. Vamos adotar a opção de instalação com formatação de disco rígido, segundo o site oficial da

Microsoft Corporation: - Ligue o seu computador, de forma que o Windows seja inicializado normalmente, insira do disco de

instalação do Windows 7 ou a unidade flash USB e desligue o seu computador. - Reinicie o computador. - Pressione qualquer tecla, quando solicitado a fazer isso, e siga as instruções exibidas. - Na página de Instalação Windows, insira seu idioma ou outras preferências e clique em Avançar. - Se a página de Instalação Windows não aparecer e o programa não solicitar que você pressione

alguma tecla, talvez seja necessário alterar algumas configurações do sistema. Para obter mais informações sobre como fazer isso, consulte Inicie o seu computador usando um disco de instalação do Windows 7 ou um pen drive USB.

- Na página Leia os termos de licença, se você aceitar os termos de licença, clique em Aceito os termos de licença e em Avançar.

- Na página Que tipo de instalação você deseja? clique em Personalizada. - Na página Onde deseja instalar Windows? clique em Opções da unidade (avançada). - Clique na partição que você quiser alterar, clique na opção de formatação desejada e siga as

instruções. - Quando a formatação terminar, clique em Avançar. - Siga as instruções para concluir a instalação do Windows 7, inclusive a nomenclatura do

computador e a configuração de uma conta do usuário inicial.

Conceitos de pastas, arquivos e atalhos, manipulação de arquivos e pastas, uso dos menus Pastas: são separações digitais usadas para organizar a informação gravada no computador,

facilitando a sua recuperação. Seu nome e ícone fazem referência cognitiva às pastas tradicionais (reais) que usamos para

organizar documentos como provas, contas pagas, contas a receber. Esse é o grande objetivo de uma pasta: guardar arquivos criando separações digitais que facilitem seu acesso e utilização pelo usuário.

No Windows 7, uma pasta pode ser representada pelos seguintes ícones:

Exemplos de ícones de pastas

Subpasta: subpasta tem a mesma definição e propósito de uma pasta, mas está dentro de uma

outra pasta. Diretório: uma pasta também pode ser chamada de diretório, pois consiste em um recipiente digital

que possui um caminho que mostra sua localização no Sistema Operacional e constitui um sistema hierárquico.

Caminho: é o local onde determinada pasta, arquivo ou ícone se encontra. O caminho de uma

pasta, por exemplo, pode ser visto na linha de endereço do Windows Explorer. Bibliotecas: segundo a ajuda do Windows, bibliotecas são locais onde você gerencia documentos,

músicas, imagens e outros arquivos. Você pode procurar arquivos da mesma forma como faz em uma pasta ou exibir os arquivos organizados por propriedades como data, tipo e autor.

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Um biblioteca se assemelha em alguns pontos a uma pasta. Por exemplo, ao abrir uma biblioteca, você vê um ou mais arquivos. Porém, diferente de uma pasta, a biblioteca reúne os arquivos que estão armazenados em diversos locais. Essa diferença é sutil, mas importante. As bibliotecas não armazenam, de fato, os itens. Elas monitoram as pastas que contêm os itens e permitem que você os acesse e organize de várias maneiras. Por exemplo, se você tem arquivos de música em pastas no disco rígido e na unidade externa, poderá ver todos esses arquivos de uma vez usando a Biblioteca de música.

Figura da ajuda do Windows - Bibliotecas

1 – Cada pasta pode ser chamada também de Biblioteca, por exemplo, Biblioteca de Imagens: um

local onde o usuário pode colecionar imagens. Apesar de ser criada para esta finalidade, na Biblioteca de Imagens é possível criar pastas e guardar todo tipo de arquivo. Vem a ser uma sugestão de organização para o usuário.

2 – Exemplo de uma pasta criada na Biblioteca Imagens. Arquivos: são registros digitais criados e salvos através de programas aplicativos. Por exemplo,

quando abrimos o Microsoft Word, digitamos uma carta e a salvamos no computador, estamos criando um arquivo. Praticamente toda informação, no computador, torna-se um arquivo.

Ícones: são imagens representativas associadas a programas, arquivos, pastas ou atalhos. As duas

figuras mostradas nos itens anteriores são ícones. O primeiro representa uma pasta e o segundo um arquivo criado no programa Excel.

O ícone de um arquivo tem características do programa onde foi criado, como demonstra a figura a seguir, que relaciona o ícone do arquivo com o programa em que foi criado.

Ícones dos arquivos

Atalhos: são ícones que indicam um caminho mais curto para abrir um programa, ver um arquivo ou

chegar a um ambiente do computador. Todo ícone que representa um atalho, tem uma setinha no canto inferior esquerdo. Por exemplo, se quisermos acessar a Microsoft Excel, na sua versão 2007, no Windows 7, em sua configuração original, clicamos no botão Iniciar → Todos os Programas → Microsoft Office 2007 → Microsoft Office Excel 2007. Ao invés de executar todos esses cliques, podemos criar um atalho desse caminho na Área de Trabalho do computador e acessar o programa realizando apenas um duplo clique.

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Ícone de atalho e ícone de arquivo

Criação de pastas (diretórios)

Criação de pastas

Clicando com o botão direito do mouse em um espaço vazio da área de trabalho ou outro apropriado,

podemos encontrar a opção pasta. Clicando nesta opção com o botão esquerdo do mouse, temos então uma forma prática de criar uma pasta.

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Criamos aqui uma pasta chamada ―Trabalho‖.

Clicamos duas vezes na pasta ―Trabalho‖ para abri-la e agora criaremos mais duas pastas dentro dela:

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Para criarmos as outras duas pastas, basta repetir o procedimento botão direito, Novo, Pasta.

A figura acima nos mostra duas coisas: já estão criadas dentro da pasta ―Trabalho‖, as outras duas pastas ―Editora‖ e ―ETEC‖. No lado direito da imagem, vemos que existe a possibilidade de exibirmos o conteúdo da pasta trabalho com ícones extra grandes, ícones grandes, ícones médios, ícones pequenos, lista, detalhes, lado a lado e conteúdo.

Na imagem acima, a opção de exibição foi de ícones grandes. Dessa forma, concluímos a criação das nossas pastas. Uma pasta que se encontra dentro de outra, pode ser chamada de subpasta.

Arquivos e atalhos Para criar um arquivo temos antes que ter um programa aberto. Vamos exemplificar agora, com o

programa Word Pad.

Em nosso exemplo digitamos uma frase, mas até mesmo um documento vazio pode ser salvo.

Clicaremos agora no botão Salvar (com o ícone de um disquete):

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Basta escolher o local onde o arquivo será gravado e digitar um nome para este arquivo. Pronto!

Criamos um arquivo. Para criar um atalho existem várias formas. Uma das mais simples é clicar com o botão direito do

mouse sobre o arquivo ou pasta e depois clicar em ―Criar atalho‖. Depois, este arquivo pode ser copiado e colado no local onde desejarmos e, quando clicado, abrirá diretamente o arquivo.

A organização e o gerenciamento de informações são a sistemática escolhida pelo usuário e apoiada nas opções de software para manter suas informações no computador de forma organizada, facilitando o acesso e a localização dos programas. O gerenciamento é a maneira como o usuário trabalha essas informações, administrando a organização de ícones de pastas, programas e arquivos.

Organizando e exibindo arquivos e pastas Clicando com o botão direito do mouse sobre um espaço vazio da área de trabalho, temos as

seguintes opções de organização:

Organizar ícones

Pastas: traz a organização dos ícones em ordem alfabética, organizando as pastas primeiro e depois os arquivos.

Autor: organiza os arquivos mostrando o nome de seus autores, conforme exibido a seguir:

Biblioteca Documentos – organizada por: Autor

Data da modificação: mostra detalhes dos arquivos e pastas mantendo a organização em ordem

decrescente de data:

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Organizado por data de modificação

Marca: organiza as imagens por marcas, conforme mostramos a seguir:

Organizar por marcas

Segundo o site oficial da Microsoft, a localização de uma imagem no computador pode ser algo muito

difícil, principalmente se você tem milhares delas. Você pode facilitar essa tarefa aplicando marcas às imagens. Depois você poderá usar a caixa de pesquisa para filtrar as imagens por marcas ou outros critérios.

Para adicionar marcas às imagens 1. Para abrir a Biblioteca de imagens, clique no botão Iniciar e em Imagens. 2. Localize as imagens e clique naquelas que deseja marcar. Para selecionar várias imagens nas quais você deseja aplicar a mesma marca, mantenha a tecla Ctrl

pressionada e clique nas imagens que terão a mesma marca. 3. No painel de detalhes na parte inferior da janela, ao lado de Marcas, clique em Adicionar uma

marca, digite um nome para a marca e clique em Salvar. Se o painel de detalhes não estiver visível, na barra de ferramentas, clique em Organizar, em

Layout e em Painel de detalhes. Tipo: organiza os ícones em grupos de tipos, por exemplo, todas as pastas ficarão ordenadas

em sequência, depois todos os arquivos, e assim por diante, permanecendo inalterados os ícones padrão da área de trabalho.

Nome: organiza os ícones por ordem alfabética de nomes, permanecendo inalterados os ícones padrão da área de trabalho.

Limpar alteração: retorna à organização padrão, ou seja, organiza por pastas. Segundo a ajuda do Windows, Quando você abre uma pasta ou biblioteca, pode alterar a aparência

dos arquivos na janela. Por exemplo, talvez você prefira ícones maiores (ou menores) ou uma exibição que lhe permita ver tipos diferentes de informações sobre cada arquivo. Para fazer esses tipos de alterações, use o botão Modos de Exibição na barra de ferramentas.

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Toda vez que você clica no lado esquerdo do botão Modos de Exibição, ele altera a maneira como seus arquivos e pastas são exibidos, alternando entre cinco modos de exibição distintos: Ícones grandes, Lista, um modo de exibição chamado Detalhes, que mostra várias colunas de informações sobre o arquivo, um modo de exibição de ícones menores chamado Lado a lado e um modo de exibição chamado Conteúdo, que mostra parte do conteúdo de dentro do arquivo.

Se você clicar na seta no lado direito do botão Modos de Exibição, terá mais opções. Mova o controle deslizante para cima ou para baixo para ajustar o tamanho dos ícones das pastas e dos arquivos. Você poderá ver os ícones alterando de tamanho enquanto move o controle deslizante.

Imagem da ajuda do Windows - As opções do botão Modos de Exibição

Em bibliotecas, você pode ir além, organizando seus arquivos de diversas maneiras. Por exemplo, digamos que você deseja organizar os arquivos na biblioteca Músicas por gênero (como Jazz e Clássico):

1. Clique no botão Iniciar e, em seguida, clique em Músicas. 2. No painel da biblioteca (acima da lista de arquivos), clique no menu próximo a Organizar por e

em Gênero. Windows Explorer

Imagem da Ajuda do Windows – Windows Explorer

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Para acessar o Windows Explorer, basta clicar no botão Iniciar, Todos os Programas, Acessórios,

Windows Explorer, ou usar a tecla do Windows+E. O Windows Explorer é um ambiente do Windows através do qual podemos realizar o gerenciamento de arquivos e pastas. Nele, temos duas divisões principais: o lado esquerdo, que exibe as pastas e diretórios em esquema de hierarquia, e o lado direito, que exibe o conteúdo das pastas e diretórios selecionados do lado esquerdo.

Quando clicamos, por exemplo, sobre uma pasta com o botão direito do mouse, é exibido um Menu suspenso com diversas opções de ações que podem ser realizadas. Em ambos os lados (esquerdo e direito) esse procedimento ocorre, mas do lado esquerdo não é possível visualizar a opção ―Criar atalho‖, como podemos observar nas figuras a seguir:

Windows Explorer – botão direito

A figura anterior mostra as opções exibidas no menu suspenso quando clicamos na Biblioteca Documentos com o botão direito do mouse, do lado esquerdo do Windows Explorer.

Windows Explorer – botão direito do lado direito

Figura acima: mostra as opções exibidas quando clicamos com o botão direito do mouse na mesma

pasta, mas do lado direito da tela do Windows Explorer. No Windows Explorer podemos realizar facilmente opções de gerenciamento como copiar, recortar,

colar e mover, pastas e arquivos. Copiar e Colar: consiste em criar uma cópia idêntica da pasta, arquivo ou atalho selecionado.

Para essa tarefa, podemos adotar os seguintes procedimentos: 1º) Selecione o item desejado;

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2º) Clique com o botão direito do mouse e depois com o esquerdo em ―copiar‖. Se preferir, utilize as teclas de atalho CTRL+C. Esses passos criarão uma cópia do arquivo ou pasta na memória RAM do computador, mas a cópia ainda não estará em nenhum lugar visível do sistema operacional.

3º) Clique com o botão direito do mouse no local onde deseja deixar a cópia e depois, com o esquerdo, clique em ―colar‖. Também podem ser usadas as teclas CTRL + V, para efetivar o processo de colagem.

Observe as figuras a seguir, que representam os passos que vimos:

Passos 1 e 2

Passo 3

Dessa forma, teremos o mesmo arquivo ou pasta em mais de um lugar no computador. Recortar e Colar: esse procedimento retira um arquivo ou pasta de um determinado lugar e o

coloca em outro. É como se recortássemos uma figura de uma revista e a colássemos em um caderno. O que recortarmos ficará apenas em um lugar do computador.

Os passos necessários para recortar e colar, são: 1º) Selecione o item desejado; 2º) Clique com o botão direito do mouse e depois com o esquerdo em ―recortar‖. Se preferir, utilize as

teclas de atalho CTRL+X. Esses passos criarão uma cópia do arquivo ou pasta na memória RAM do computador, mas a cópia ainda não estará em nenhum lugar visível do sistema operacional.

3º) Clique com o botão direito do mouse no local onde deseja deixar a cópia e depois, com o esquerdo, clique em ―colar‖. Também podem ser usadas as teclas CTRL + V, para efetivar o processo de colagem.

Outro procedimento que auxilia o gerenciamento de arquivos e pastas e programas é mover o ícone desejado mantendo o botão esquerdo do mouse pressionado sobre ele. Dessa forma, podemos arrastar o ícone para qualquer outro local do computador, como demonstrado a seguir:

Mover

Outra ação facilitada com o uso do Windows Explorer é apagar (excluir) um arquivo ou pasta. Para

isso, basta selecionar o ícone da pasta ou arquivo desejado, pressionar o botão direito do mouse sobre ele e clicar em ―excluir‖. Podemos também usar a tecla delete para essa finalidade. O mover equivale ao recortar e colar. Ele retira uma pasta ou arquivo de um local e a coloca em outro lugar do computador.

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Área de Trabalho

Área de trabalho: a figura mostra a primeira tela que vemos quando o Windows 7 é iniciado. A ela

damos o nome de área de trabalho, pois a ideia original é a de que ela servirá como uma prancheta, na qual abriremos nossos livros e documentos para darmos início ou continuidade ao trabalho.

Em especial, na área de trabalho, encontramos a barra de tarefas, que traz uma série de particularidades, como:

Barra de tarefas

1 - Botão Iniciar: é por ele que entramos em contato com todos os outros programas instalados, programas que fazem parte do sistema operacional e ambientes de configuração e trabalho. Com um clique nesse botão, abrimos uma lista, chamada Menu Iniciar, que contém opções que nos permitem ver os programas mais acessados, todos os outros programas instalados e os recursos do próprio Windows. Ele funciona como uma via de acesso para todas as opções disponíveis no computador.

Através do botão Iniciar, também podemos: Desligar o computador, procedimento que encerra o Sistema Operacional corretamente e desliga

efetivamente a máquina; Colocar o computador em modo de espera, que reduz o consumo de energia enquanto a

máquina estiver ociosa, ou seja, sem uso. Muito usado nos casos em que vamos nos ausentar por um breve período de tempo da frente do computador;

Reiniciar o computador, que desliga e liga automaticamente o sistema. Usado após a instalação de alguns programas que precisam da reinicialização do sistema para efetivarem sua instalação, durante congelamento de telas ou travamentos da máquina.

Realizar o logoff, acessando o mesmo sistema com nome e senha de outro usuário, tendo assim um ambiente com características diferentes para cada usuário do mesmo computador.

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Menu Iniciar – Windows 7

Na figura acima temos o menu Iniciar, acessado com um clique no botão Iniciar. 2 - Ícones de inicialização rápida: são ícones colocados como atalhos na barra de tarefas para

serem acessados com facilidade. 3 - Ícones de programas abertos: quando abrimos um programa, um ícone é mantido na barra de

tarefas para representá-lo e facilitar a movimentação entre os programas e janelas abertas. 4 - Barra de idiomas: mostra qual a configuração de idioma que está sendo usada pelo teclado. 5 - Ícones de inicialização/execução: esses ícones são configurados para entrarem em ação

quando o computador é iniciado. Muitos deles ficam em execução o tempo todo no sistema, como é o caso de ícones de programas antivírus, que monitoram constantemente o sistema para verificar se não há invasões ou vírus tentando ser executados.

6 - Propriedades de data e hora: além de mostrar o relógio constantemente na sua tela, clicando duas vezes com o botão esquerdo do mouse nesse ícone, acessamos as Propriedades de data e hora.

Propriedades de data e hora

Nessa janela, é possível configurarmos a data e a hora, determinarmos qual é o fuso horário da

nossa região e especificar se o relógio do computador está sincronizado automaticamente com um servidor de horário na Internet.

Este relógio é atualizado pela bateria da placa mãe. Quando ele começa a mostrar um horário diferente do que realmente deveria mostrar, na maioria das vezes, indica que a bateria da placa mãe precisa ser trocada. Esse horário também é sincronizado com o mesmo horário do SETUP.

Lixeira: contém os arquivos e pastas excluídos pelo usuário. Para excluirmos arquivos, atalhos e pastas, podemos clicar com o botão direito do mouse sobre eles

e depois usar a opção ―Excluir‖. Outra forma é clicar uma vez sobre o objeto desejado e depois pressionar o botão delete, no teclado. Esses dois procedimentos enviarão para lixeira o que foi excluído, sendo possível a restauração, caso haja necessidade. Para restaurar, por exemplo, um arquivo enviado para a lixeira, podemos, após abri-la, restaurar o que desejarmos.

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A restauração de objetos enviados para a lixeira pode ser feita com um clique com o botão direito do mouse sobre o item desejado, e depois outro clique com o esquerdo em ―Restaurar‖. Isso devolverá automaticamente o arquivo para seu local de origem.

Outra forma de restaurar é usar a opção ―Restaurar este item‖, após selecionar o objeto. Alguns arquivos e pastas, por terem um tamanho muito grande, são excluídos sem irem antes para a

Lixeira. Antes que algo seja excluído, aparecerá uma mensagem, ou perguntando se realmente deseja enviar aquele item para a Lixeira, ou avisando que o que foi selecionado será permanentemente excluído. Outra forma de excluir documentos ou pastas sem que eles fiquem armazenados na Lixeira é usar as teclas de atalho Shift+Delete.

A barra de tarefas pode ser posicionada nos quatro cantos da tela para proporcionar melhor

visualização de outras janelas abertas. Para isso, basta pressionar o botão esquerdo do mouse em um espaço vazio dessa barra, e com ele pressionado, arrastar a barra até o local desejado (canto direito, superior, esquerdo ou inferior da tela).

Para alterar o local da Barra de Tarefas na tela, temos que verificar se a opção ―Bloquear a barra de tarefas‖ não está marcada.

Botão direito na Barra de Tarefas

Barra de tarefas posicionada à direita da tela

Propriedades da barra de tarefas e do menu iniciar: através do clique com o botão direito do

mouse na barra de tarefas e do esquerdo em ―Propriedades‖, podemos acessar a janela ―Propriedades da barra de tarefas e do menu iniciar‖.

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Propriedades da barra de tarefas e do menu iniciar

Na guia ―Barra de Tarefas‖, temos, entre outros: Bloquear a barra de tarefas – que impede que ela seja posicionada em outros cantos da tela que

não seja o inferior, ou seja, impede que seja arrastada com o botão esquerdo do mouse pressionado, como vimos na figura.

Ocultar automaticamente a barra de tarefas – oculta (esconde) a barra de tarefas, proporcionando maior aproveitamento da área da tela pelos programas abertos, e a exibe quando o mouse é posicionado no canto inferior do monitor.

Guia Menu Iniciar e Personalizar Menu Iniciar

Pela figura acima podemos notar que é possível alterar a aparência e comportamento de links e

menus do menu Iniciar.

Barra de Ferramentas

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Nas Propriedades da Barra de Tarefas também podemos configurar a barra de ferramentas, adicionando ou removendo itens. Na imagem acima foi marcada a opção ―Área de Trabalho‖ para ser incluída na barra de ferramentas da Barra de Tarefas. Após concluir esta janela teremos o seguinte item na Barra de Tarefas:

Botão Área de trabalho

Painel de Controle O Painel de Controle é o local onde podemos alterar configurações do Windows, como aparência,

idioma, configurações de mouse e teclado, entre outras. Com ele é possível personalizar o computador às necessidades do usuário.

Para acessar o Painel de Controle, basta clicar no Botão Iniciar e depois em Painel de Controle. Nele encontramos as seguintes opções:

- Sistema e Segurança: ―Exibe e altera o status do sistema e da segurança‖, permite a realização de backups e restauração das configurações do sistema e de arquivos. Possui ferramentas que permitem a atualização do Sistema Operacional, que exibem a quantidade de memória RAM instalada no computador e a velocidade do processador. Oferece ainda, possibilidades de configuração de Firewall para tornar o computador mais protegido.

- Rede e Internet: mostra o status da rede e possibilita configurações de rede e Internet. É possível também definir preferências para compartilhamento de arquivos e computadores.

- Hardware e Sons: é possível adicionar ou remover hardwares como impressoras, por exemplo. Também permite alterar sons do sistema, reproduzir CDs automaticamente, configurar modo de economia de energia e atualizar drives de dispositivos instalados.

- Programas: através desta opção, podemos realizar a desinstalação de programas ou recursos do Windows.

- Contas de Usuários e Segurança Familiar: aqui alteramos senhas, criamos contas de usuários, determinamos configurações de acesso.

- Aparência: permite a configuração da aparência da área de trabalho, plano de fundo, proteção de tela, menu iniciar e barra de tarefas.

- Relógio, Idioma e Região: usamos esta opção para alterar data, hora, fuso horário, idioma, formatação de números e moedas.

- Facilidade de Acesso: permite adaptarmos o computador às necessidades visuais, auditivas e motoras do usuário.

Computador Através do ―Computador‖ podemos consultar e acessar unidades de disco e outros dispositivos

conectados ao nosso computador. Para acessá-lo, basta clicar no Botão Iniciar e em Computador. A janela a seguir será aberta:

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Computador

Observe que é possível visualizarmos as unidades de disco, sua capacidade de armazenamento livre

e usada. Vemos também informações como o nome do computador, a quantidade de memória e o processador instalado na máquina.

Sistemas Operacionais Chamamos de sistema operacional um aglomerado de instruções dispostas em formato de

programas, responsáveis por fazer a interface entre o computador e o usuário, além de gerenciar os recursos físicos de hardware disponíveis para utilização, tais como, discos, memória, arquivos, periféricos em geral. Um sistema operacional é formado basicamente pelo Kernel, que é a base sob a qual o sistema é construído, assim como outros programas e aplicações inerentes ao assunto. Pode ter comportamento e conteúdo diferente, de acordo com a plataforma de hardware onde vai ser instalado.

Linux O Linux é um sistema operacional idealizado no início da década de 90 por Linus Torvalds, na época

um estudante da Finlândia, baseado em outro sistema operacional, o Minix, e com estrutura similar ao Unix. A ideia era ter um sistema com código aberto, isto é, um software livre, que até hoje é continuamente atualizado por colaboradores, chamados de comunidade, e distribuído sem custos, além de permitir que qualquer pessoa com conhecimentos em linguagens de programação possa ver e até alterar o funcionamento do mesmo.

Entre as principais características, podemos citar: multitarefa real, multiusuário, execução de processos com proteção de memória, modularização de drivers de periféricos, integração nativa com protocolos e serviços de redes, e baixa vulnerabilidade a vírus e outras infecções digitais. Tem seu desenvolvimento apoiado por grandes empresas particulares, tais como, IBM, Oracle, HP, entre outros.

Diferente de outros sistemas operacionais, já que existe a possibilidade de inúmeras pessoas colaborarem com seu desenvolvimento, o Linux possui alguns conceitos diferenciados de outros SOs

2. Noções de Sistema Operacional (Ambiente Linux)

Prof. Joel Coutinho de Souza

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em relação às versões. Damos o nome de ―distribuição Linux‖ ao empacotamento do Kernel com aplicativos escolhidos para formação dessa distribuição, normalmente focando a usabilidade em uma atividade específica da informática. Temos distribuições focadas em gerenciamento de redes, editoração gráfica, exploração de vulnerabilidades e ainda as de uso geral para usuários mais comuns. Entre as distribuições mais conhecidas, temos: Debian, Slackware, Suse, Ubuntu, Red Hat, Fedora, Mandriva, além de suas variantes. No Brasil, a distribuição Kurumin ficou bastante conhecida graças à sua facilidade de interação com novos hardwares, além da possibilidade de rodar sem necessidade de instalação, a partir do cd-rom. O Kurumin acabou sendo descontinuado, já que o Ubuntu tornou-se bastante popular e atende às necessidades dos usuários da distribuição brasileira.

Conceitos gerais Assim como em outros sistemas, no Linux trabalhamos com arquivos e diretórios para organização

das nossas informações em formato digital. Arquivos O arquivo nada mais é que o local onde guardamos essas informações, que pode conter textos,

vídeos, áudios, programas e outras informações. Para guardar um arquivo, precisamos informar um nome. No Linux, esse nome é ―case sensitive‖, isto é, diferente do Windows, existe diferença entre maiúsculas e minúsculas. Isso quer dizer que, apesar de ―Casa‖ e ―casa‖ se referir ao mesmo arquivo no Windows, no Linux seriam arquivos distintos.

Os arquivos ainda podem ser divididos em tipo texto e binário. O texto, tem em seu conteúdo algo que pode ser lido facilmente pelos seres humanos, ao passo que o binário é resultado da compilação de algum código, e somente o computador será capaz de interagir com o mesmo.

Diretórios São as divisões administrativas de onde dispomos nossos arquivos. Alguns deles já vêm por padrão

no sistema operacional, para seu próprio uso. Também são ―case sensitive‖. No sistema Linux, temos uma estrutura baseada em um padrão organizado pela FHS (Filesystem

Hierarchy Standard), disposto da seguinte forma: / : diretório raiz a partir de onde o sistema é visto; /bin : contém arquivos binários usados por usuários em geral; /boot : contém arquivos utilizados quando o sistema é iniciado; /dev : contém arquivos que fazem associação aos dispositivos (devices); /etc : contém arquivos de configuração do sistema; /home : contém os arquivos dos perfis de usuário; /lib : contém arquivos de bibliotecas (library) compartilhadas pelo kernel; /lost+foud : contém arquivos recuperados pelo aplicativo fsck; /media : contém pontos de montagem de dispositivos (cd´s, pen drive, etc); /mnt : contém pontos de montagem temporários; /proc : contém arquivos com estado de configurações do Kernel (processos); /root : contém arquivos do perfil do superusuário; /sbin : contém arquivos binários usados apenas pelo superusuário; /tmp : contém arquivos temporários de uso geral; /var : contém arquivos variáveis, ou seja, gravados por programas do sistema;

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Ambiente Shell com estrutura de diretórios no padrão FHS.

Comandos A maior dificuldade de uso do Linux é que ele foi criado para ter interação com comandos, similar ao

prompt de comandos do Windows. Usamos um recurso chamado de Shell, que é o ambiente onde fornecemos os comandos para interação com o sistema operacional. Esses comandos, que são ordens que fornecemos ao sistema operacional, podem ser de modo interativo, ou seja, digitamos o que queremos e ele responde, mas também pode ser de modo não interativo, ou seja, posso aglomerar diversos comandos em formato de scripts, onde o sistema operacional, a partir da chamada desse script, executaria uma sequência de comandos sem a necessidade da interação com o usuário.

No modo interativo, o shell apresenta dois tipos de prompt: o ―#‖, usado pelo superusuário, também conhecido como root, com poderes e permissões máximas para operar, configurar, e fazer alterações no sistema; temos ainda o ―$‖, que é usado para usuários comuns, que operam o sistema e podem, no máximo, visualizar algumas configurações.

Os comandos em Linux podem ser usados com opões e (ou) parâmetros, de acordo com a necessidade do usuário:

Comando [opções] {parâmetros} Comandos para gerenciamento de diretórios: ls : (list structure), usado para listar arquivos e diretórios; cd : (change directory), usado para mudar de diretórios; pwd : (print workink directory), mostra o diretório de trabalho atual; mkdir : (make directory), usado para criar um novo diretório; rmdir : (remove directory), remove um diretório. O mesmo deve estar vazio; Comandos para gerenciamento de arquivos: cp : (copy), copia arquivos; mv : (move), move ou renomeia arquivos; rm : (remove), remove ou apaga arquivos. Combinado com –rf (recursive/force), pode apagar

diretórios, mesmo com arquivos; cat : (concatenate), mostra o conteúdo de um arquivo. Comandos diversos: date : visualiza e/ou modifica a data e hora do sistema; clear : limpa a tela do shell; df : mostra o uso de espaço da partição; ln : faz links para arquivos e diretórios; find : faz pesquisas por arquivos ou diretórios; grep : faz pesquisas no interior de arquivos; head : visualiza as linhas inicias de um arquivo;

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tail : visualiza as linhas finais de um arquivo; nl : visualiza o número de linhas de um arquivo; more : mostra o conteúdo de um arquivo, parando a cada tela cheia; less : mostra o conteúdo de um arquivo, parando a cada tela cheia, permitindo voltar para tela

anterior; sort : organiza o conteúdo de um arquivo; touch : cria um arquivo vazio, ou altera a data e hora de um arquivo existente; dmesg : mostra as mensagens apresentadas pelo kernel, quando da inicialização do sistema; echo : mostra mensagens na tela, usualmente na confecção de scripts para uso em modo não

interativo. uname : mostra a versão e nome do kernel usado; reboot : reinicia o computador; shutdown : reinicia ou desliga o computador, podendo ser usado de forma programada através de

suas opções; mount : usado para fazer a montagem de partições de um dispositivo em um diretório; Comandos de rede: who : mostra qual usuário está conectado; finger : mostra detalhes de um usuário no sistema; hostname : mostra ou muda o nome do computador; ftp : carrega um cliente de transferência de arquivos; telnet : carrega um cliente de conexão a acesso remoto em prompt; netstat : mostra o estado atual das conexões de rede; nfs : faz a montagem de sistemas de arquivos Linux remotos; ifconfig : mostra as configurações das interfaces de rede; ping : testa uma conexão de rede; Comandos de gerenciamento de usuários: adduser : cria um usuário no sistema Linux; addgroup : cria um grupo de usuários no sistema Linux; passwd : altera a senha de usuário; gpasswd : altera a senha de um grupo; userdel : apaga um usuário; groupdel : apaga um grupo; id : mostra a identificação do usuário atual, com informações de grupos; logname : mostra o nome de login do usuário atual; users : mostra o nome de todos os usuários do sistema; groups : mostra o nome de todos os grupos do sistema; Permissões No Linux, é possível determinar qual usuário ou grupo terá acesso nos níveis de leitura (r), gravação

(w) ou execução (x) em um arquivo ou diretório. Sempre que listamos um arquivo como ―ls –l‖, conseguimos visualizar essas informações:

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Lendo da esquerda pra direita, temos na primeira coluna, a indicação de qual tipo pertence o item, onde os mais comuns são: d (diretório), l (link) – (arquivo); na sequência, temos três grupos de combinações ―rwx‖ (Read, Write, Execution – Leitura, Escrita, Execução), a primeira combinação refere-se ao usuário dono ou pessoa que criou o item; a segunda combinação refere-se ao grupo e a última refere-se a outros usuários, ou seja, nem é o usuário dono e nem pertencem ao grupo do qual o item faz parte. Quando não existe qualquer permissão, no lugar de rwx é apresentado ―-―.

Ambiente gráfico Como vimos até então, o Linux parece ser bastante complicado para usuários recém-saídos de

sistemas operacionais mais amigáveis. Até por isso, nos últimos tempos, alguns programadores têm dedicado algum tempo à criação de aplicativos que possibilitem uma interface mais amigável para o Linux, ao qual chamamos de gerenciador de janelas.

Existem vários gerenciadores de janela disponíveis para instalação, ou já incorporados em algumas distribuições, entre eles, podemos citar o LXDE, OpenBox, Xfce, AfterStep, BlackBox, FluxBox e muitos outros. Mas, os mais utilizados são o Gnome e o KDE, que possibilitam um ambiente muito próximo de outros já conhecidos, a exemplo do sistema operacional Windows.

Apesar de aparentar ser outro ambiente, todos os gerenciadores remetem e manipulam os comandos vistos anteriormente, fazendo apenas uma interface para o usuário.

Gerenciador de janelas – Gnome.

Gerenciador de janelas – KDE.

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Alguns gerenciadores são tão bem feitos, que incluem aplicativos muito similares aos usados em outros sistemas operacionais gráficos, possibilitando inclusive a execução de versões de software criadas para eles, a exemplo do Mozilla Firefox, Google Chrome, Mozilla Thunderbird, entre muitos outros.

EDIÇÃO DE TEXTO – MICROSOFT WORD 2010 Segundo a ―Ajuda do Word‖, o Microsoft Office Word 2010 ajuda-o a produzir documentos com

aparência profissional, oferecendo um conjunto abrangente de ferramentas para criação e formatação do seu documento em uma nova interface. Ótimos recursos de revisão, comentário e comparação ajudam a receber e gerenciar feedback dos colegas. A integração de dados avançada garante que os documentos permaneçam conectados às fontes importantes de informações comerciais.

O Word é um software aplicativo, ou seja, um programa de computador desenvolvido para informatizar determinadas tarefas, e faz parte do pacote de programas Microsoft Office, que possui vários outros softwares desenvolvidos inicialmente para informatizar procedimentos de escritório, mas que são amplamente usados em diversas áreas.

Todos os direitos do programa são reservados a Microsoft Corporation, que é a proprietária do programa e realiza sua comercialização.

A versão solicitada no edital é a 2010. A versão de um programa traz novas características de layout, comandos ou funcionalidades. Versões novas são criadas sempre que é preciso incluir comandos, sanar problemas encontrados em versões anteriores, direcionar o software para um público específico ou dar uma nova roupagem para atender as expectativas dos usuários.

Apesar da amplitude de comandos oferecidos pelo programa, o edital é bastante enxuto e direcionará nossos estudos. Vamos começar?

Estrutura Básica dos Documentos

Estrutura básica da Janela

A estrutura básica do documento envolve todos os componentes da janela do Word, conforme representado na figura acima:

1 – Botão do Word: clique neste botão para acessar comandos restaurar ou maximizar, mover, tamanho e fechar.

2 – Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: use ou inclua botões que servirão de atalho, agilizando o acesso aos comandos mais utilizados.

3. Edição de Textos, Planilhas e Apresentações (Microsoft Office)

Prof.ª Alessandra Alves Barea

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3 – Barra de Título: veja o nome do arquivo e o nome do programa. 4 – Botões minimizar, maximizar e fechar: o botão ―minimizar‖ reduz a janela a um botão na Barra

de Tarefas do Windows. O ―maximizar‖ expande a janela de forma que ela ocupe a maior área possível da tela. Quando é acionado, transforma-se no ―restaurar‖, que retrocede o tamanho da janela ao que foi anteriormente dimensionado pelo usuário. O ―fechar‖ encerra o aplicativo.

5 – Guias: seus nomes são sugestivos aos comandos e grupos de comandos que organizam. São orientadas por tarefas.

Guias, Grupos e Comandos

Cada Guia (1) possui Grupos (2). Cada Grupo possui diversos Botões de Comando (3). Os grupos

organizam tarefas e as dividem em subtarefas. Os Botões de Comando executam ações (comandos) ou exibem um menu de comandos.

Existem guias que aparecem apenas quando você precisa usar seus recursos. Por exemplo, quando clicar sobre uma imagem, aparecerá a Guia Ferramentas de Imagem:

Ferramentas contextuais

Essas guias exibem as Ferramentas Contextuais, que trazem comandos para trabalhar o objeto

selecionado. O nome das Ferramentas Contextuais aparece em destaque. Na figura acima o nome delas é ―Ferramentas de Imagem‖. A Guia Contextual tem seu nome organizado no final das outras guias. Em nossa figura, o nome da Guia Contextual é ―Formatar‖.

6 – Botões de comando: organizados dentro dos grupos de cada guia e, ao serem acionados pelo clique do mouse ou por teclas de atalho, executam uma tarefa.

7 – Réguas: possuem recuos que promovem o deslocamento das margens do parágrafo ou apenas da primeira linha. Permitem o uso de tabuladores que organizam o texto de forma estruturada.

Réguas

7.1 – Permite a escolha dos tabuladores entre: – Esquerdo: após clicar sobre ele e determinar em que ponto da régua ficará, a palavra escrita no

documento terá seu ponto de início à esquerda desta marcação. Use a tecla TAB, no teclado, para que o ponto de inserção seja posicionado corretamente ao tabulador.

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Tabulador Esquerdo

– Centralizado: após sua escolha, clique na régua, no ponto onde desejar. Pressione a tecla TAB

para que o ponto de inserção seja alinhado com o tabulador.

Tabulador Centralizado

Quando digitar, a palavra ficará centralizada a este ponto. Caso já tenha digitado a palavra, clique

antes dela e pressione TAB. O efeito final será o mesmo. Os outros tabuladores que funcionam da mesma forma, alterando apenas o alinhamento do texto em

relação a eles, são: direito, decimal e barra. 7.2 – Recuo deslocado: desloca o parágrafo selecionado, com exceção da primeira linha, para o

ponto determinado na régua, afastando-o da margem esquerda da página. 7.3 – Recuo da primeira linha: desloca apenas a primeira linha para o ponto determinado na régua. 7.4 – Recuo à direita: desloca o parágrafo em relação à margem direita da página. Para utilizar os recuos, clique no parágrafo e pressione o botão esquerdo do mouse no recuo

desejado. Com o botão pressionado, arraste deslocando-o na régua. Quando soltar, o parágrafo estará recuado conforme sua configuração.

7.5 – Régua: esse ícone mostra ou oculta a régua. 8 – Ponto de inserção: é o ponto representado por uma barra (cursor do mouse) que indica onde os

caracteres ou objetos serão inseridos na página. 9 – Barra de Seleção: parece apenas a margem esquerda vazia, mas quando posicionamos o

ponteiro do mouse sobre ela, ele se transforma em uma seta apontando para a direita. Ao pressionar o botão esquerdo do mouse nessa área, selecionamos linhas ou parágrafos.

10 – Área do Texto: digite seu texto e insira objetos nessa área. É a representação de uma folha para você usar.

11 – Barra de Status: mostra informações sobre o documento como a página em que estamos, quantas páginas o documento tem, a quantidade de palavras do texto, o idioma usado, se há alguma macro ativa, a forma de exibição ativa e o controle de zoom.

As formas de exibição de um documento oferecem opções de visualização diferentes como: - Layout de Impressão: é o modo mais comum, que exibe a janela conforme nossa primeira figura. - Leitura em Tela Inteira: mostra o documento na tela, livre da maioria das barras e comandos,

favorecendo a leitura. - Layout da Web: mostra o documento na forma que ficaria caso fosse salvo como página de

Internet. - Estrutura de Tópicos: exibe o texto como tópicos estruturados. - Rascunho: remove elementos gráficos e barras, tornando a visualização mais limpa. 12 - Barras de rolagem: estendem-se na horizontal e na vertical do documento. Com elas é possível

deslizar a tela de forma que todo o conteúdo do documento seja visualizado. Edição e Formatação de Textos A edição e formatação de textos é feita pelos botões de comando da Guia Página Inicial.

Conheceremos os grupos e aplicação dos botões.

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Grupo Área de transferência

Grupo Área de Transferência

A área de transferência é um local virtual do computador, que guarda informações copiadas ou

recortadas temporariamente para serem coladas em outros lugares. Seus botões de comando são: colar, recortar, copiar e pincel de formatação. Observe que no canto inferior direito da figura, há um sinal. Segundo a Ajuda do Word, esses sinais são os Iniciadores de Caixa de Diálogo. Os Iniciadores de Caixa de Diálogo são pequenos ícones que aparecem em alguns grupos. Ao clicar em um Iniciador de Caixa de Diálogo uma caixa de diálogo ou painel de tarefas relacionado abre, fornecendo mais opções relacionadas a esse grupo. Com eles, além dos comandos indicados pelos botões, temos mais opções de formatação.

Conheceremos os botões do Grupo Área de Transferência, sabendo que para que surjam efeito, o texto em que desejamos que tenha seus efeitos aplicados terá que ser previamente selecionado:

Copiar: armazena o que foi selecionado na memória do computador temporariamente, e mantém o texto original. Cria apenas uma cópia da seleção.

Recortar: retira o texto ou objeto selecionado do documento e leva para a área de transferência. Colar: aplica no lugar selecionado o que foi copiado ou recortado. Pincel de Formatação: leva a formatação de um trecho de texto selecionado para a área de

transferência. É como se a formatação fosse copiada para ser aplicada em outras palavras. Fontes Grupo fonte Oferece botões que formatam o texto selecionado.

Guia Página Inicial, Grupo Fonte

Neste grupo, encontramos os seguintes botões de comando: 1 – Fonte (CTRL+Shift+F): altera o layout da fonte, ou seja, altera o tipo da fonte. 2 – Tamanho da fonte (CTRL+Shift+P): aumenta ou diminui o tamanho da fonte, conforme os

números digitados ou selecionados. 3 – Aumentar Fonte (CTRL+>) e Reduzir Fonte (CTRL+<): aumentam ou diminuem o tamanho da

fonte pelos cliques do mouse. 4 – Maiúsculas e Minúsculas: trocam o estado das letras de maiúsculas para minúsculas ou

minúsculas para maiúsculas. 5 – Limpar Formatação: remove as formatações aplicadas em um texto, voltando suas

configurações para o estado inicial. 6 – Negrito (CTRL+N): aplica efeito nos caracteres deixando seu contorno mais espesso. 7 – Itálico (CTRL+I): altera a inclinação dos caracteres. 8 – Sublinhado (CTRL+S): inclui um traço embaixo das palavras ou caracteres selecionados. 9 – Tachado: inclui um traço no meio dos caracteres selecionados. 10 – Subscrito (CTRL+=): os caracteres ficam subscritos à linha do texto. Exemplo: CO2. 11 – Sobrescrito (CTRL+Shift++): os caracteres ficam sobrescritos à linha do texto. Exemplo: x3. 12 – Efeitos de Texto: aplica efeitos como sombra, brilho, reflexo. 13 – Cor do Realce do Texto: promove o efeito de marca texto.

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14 – Cor da fonte: altera a cor do texto selecionado. Parágrafos Grupo parágrafo

Grupo Parágrafo

Neste grupo temos os botões de comando: 1 – Marcadores: com eles criamos listas com marcadores simbólicos. 2 – Numeração: semelhante aos marcadores, cria listas numeradas. 3 – Lista de vários níveis: facilita a criação de listas com níveis diferenciados. Veremos detalhes

sobre os marcadores em tópico apropriado. 4 – Diminuir Recuo: diminui o recuo do parágrafo, aproximando-o da margem esquerda. 5 – Aumentar Recuo: aumenta o recuo do parágrafo, aproximando-o da margem direita. 6 – Classificar: faz classificação numérica ou alfabética. 7 – Mostrar Tudo (CTRL+*): mostra marcas não imprimíveis de parágrafos e outros símbolos de

digitação. Essas marcas não são imprimíveis.

8 – Alinhar Texto à Esquerda (CTRL + Q): alinha o texto selecionado à esquerda da tela. 9 – Centralizar (Ctrl + E): alinha o texto selecionado de forma centralizada na página. 10 – Alinhar Texto à Direita: alinha o texto selecionado à direita da tela. 11 – Justificar (CTRL+J): alinha o texto às margens esquerda e direita, adicionando espaços extra

entre as palavras conforme necessário. 12 – Espaçamento de Linha e Parágrafo: altera o espaçamento entre linhas de texto, afastando-as

ou aproximando-as. 13 – Sombreamento: colore o plano de fundo atrás do texto ou do parágrafo selecionado. 14 – Bordas: envolve o texto com diversos tipos de bordas. Cabeçalhos Na Guia Inserir, há o grupo Cabeçalho e Rodapé, conforme mostrado na figura a seguir:

Grupo Cabeçalho e Rodapé

Para inserir um cabeçalho ao documento, use o botão de comando Cabeçalho, presente neste

grupo. Com isso será visualizado um campo específico no topo da página onde você poderá inserir objetos e textos geralmente usados para identificar uma empresa ou personalizar documentos. O cabeçalho é a parte superior da página, na qual podemos inserir itens como logotipo de empresas, símbolos, número de página e outros elementos.

Quando clicar no botão de comando Cabeçalho, terá as seguintes opções à sua disposição: - Em branco: que limpa possíveis formatações ou inserções anteriores. - Em três colunas: deixa o cabeçalho em branco, mas com formatação pré-definida para inserirmos

dados nos alinhamentos direito, centralizado e esquerdo. - Alfabeto: que dispõe o título do documento centralizado sobre borda de linha dupla. - Animação: deixa o título do capítulo com número de página em caixa de ênfase. ―Ideal para

documento com layout de livro‖.

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- Editar cabeçalho: mostra um local com borda tracejada, destinado ao cabeçalho para que este possa ser alterado na página. Destaca o local do cabeçalho para que o usuário possa trabalhar esta área do documento.

- Remover cabeçalho: exclui os dados inseridos no cabeçalho de um documento. Colunas Para dividir um texto em colunas, primeiro certifique-se de que esteja corretamente selecionado.

Depois, na Guia Layout de Página, no Grupo Configurar Página, clique no Botão de Comando Colunas.

Grupo Configurar Página – Colunas

Clicando em Colunas, poderá rapidamente dividir o texto de duas até três colunas ou ainda

determinar se a coluna da esquerda ou da direita serão maiores que a outra.

Colunas

Acesse mais opções de colunas pelo ―Mais Colunas‖. Será aberta a janela Colunas onde é possível,

entre outras formatações:

Janela Colunas

- Deixar o texto sem a divisão de colunas – basta clicar em ―Uma‖; - Definir o número de colunas, além das predefinidas; - Alterar a largura e o espaçamento das colunas; - Determinar se as colunas terão ou não uma linha entre elas.

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Marcadores Simbólicos E Numéricos Os marcadores simbólicos e numéricos estão na Guia Página Inicial, no Grupo Parágrafo. Simbólicos Para usá-los, selecione uma lista de itens e clique em Marcadores. Automaticamente será colocado

na frente de cada linha, um símbolo para destacá-la. Caso deseje criar níveis diferentes na lista, para dar sentido de hierarquia, selecione os itens que

devem ocupar o mesmo nível e use a tecla TAB ou o Botão de Comando Aumentar Recuo, da Guia Parágrafo.

Veja uma lista simples: Bichos de estimação Alessandra Marie Tico Letícia Totó Lista com vários níveis: Bichos de estimação Alessandra

o Marie o Tico

Letícia o Totó

Clicando no drop down ao lado do ícone Marcadores, verá que vários símbolos podem ser usados

como marcadores, e também é possível definir um novo marcador com uma figura já existente.

Marcadores simbólicos

Numéricos Funcionam da mesma forma que os marcadores simbólicos, mas as linhas são destacadas por

números e letras. Exemplo de lista numerada: Convidados: 1- Mauro e Cida 2- Isabela 3- Camila 4- Jeferson e Jaqueline 5- Olívia 6- Beatriz 7- Marcos e Andréia 8- Rogério e Solange

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9- Pedro 10- Nilton e Elaine 11- Rafael 12- Linda Agora veja a mesma lista, numerada com vários níveis. Ela foi selecionada, um tipo de lista foi

escolhido em Biblioteca de Listas e a tecla TAB foi usada para criar os níveis necessários:

Vários níveis

Exemplo de lista numerada: Convidados: 1- Mauro e Cida

a. Isabela b. Camila

2- Jeferson e Jaqueline a. Olívia b. Beatriz

3- Marcos e Andréia 4- Rogério e Solange

a. Pedro 5- Nilton e Elaine

a. Rafael b. Linda

Tabelas Clique no Botão de Comando Tabela, em Inserir, para criar sua tabela.

Guia Inserir, Grupo Tabelas

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Veja as formas de criar tabelas:

Formas de inserir tabela

1 – Existem várias formas de criar tabelas, a mais simples delas é, após o clique no Botão de

Comando Tabela, selecionar a quantidade de colunas, na horizontal e linhas, na vertical. 2 – Inserir Tabela:

Inserir Tabela

Determine o número de colunas e linhas digitando nos campos apropriados. Defina o comportamento

de ajuste automático da largura de coluna. 3 – Desenhar Tabela: clique neste botão e o ponteiro do mouse se transforma no desenho de um

lápis. Pressione o botão esquerdo do mouse na página e comece a desenhar sua tabela. Realize várias formatações pelas guias contextuais Design e Layout.

Ferramentas de Tabela

Impressão Realize a impressão de um arquivo pela Guia Arquivo, opção Imprimir. Serão exibidos na tela,

entre outros, os itens a seguir:

1

2 3

4

5

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Imprimir Documentos

Clicando no botão imprimir, o arquivo será prontamente enviado para a impressora. É possível definir o número de cópias, a impressora para qual enviaremos a impressão, imprimir o documento inteiro ou apenas algumas de suas páginas, imprimir apenas um lado da página, como as páginas serão agrupadas na saída da impressora, a orientação do papel, o tipo do papel, a configuração das margens e se desejamos 1 página por folha ou mais.

Controle De Quebras Clique na Guia Layout da Página para ter acesso ao comando Quebra. Com ele, adicione páginas,

sessões, colunas e quebras ao documento. Segundo o próprio programa, as quebras podem ser: - De Página: - Página: marca o ponto em que uma página termina e outra página começa. - Coluna: indica que o texto após a quebra de coluna será iniciado na coluna seguinte. - Quebra automática do texto: separa o texto ao redor do objeto nas páginas da Web. Por exemplo,

separa o texto das legendas do corpo de texto. - De Seção: - Próxima Página: insere uma quebra e inicia a nova seção na página seguinte. - Contínuo: insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na mesma página. - Página Par: insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na próxima página com número par. - Página Ímpar: insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na próxima página com número

ímpar. Numeração De Páginas A numeração de página pode ser inserida pela Guia Inserir, Grupo Cabeçalho e Rodapé, Número de

Página. Ao clicar no botão de comando Número de Página, é possível escolher colocá-lo no: - Início da Página - Fim da Página - Margens da Página - Posição Atual Em todos os casos o número pode ser inserido sem formatação ou usando formas.

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Usando a opção ―Formatar Número de Página‖:

Formatar número de página

Altere o formato do número, inclua números de capítulos, continue a numeração da seção anterior ou

inicie a numeração em determinado número. Legenda As legendas rotulam imagens e tabelas. Para inserir uma legenda, use a Guia Referências e clique

em Inserir Legenda, no Grupo Legendas. Esse procedimento levará a tela a seguir:

Legenda

Digite o nome da legenda ou mantenha o nome padrão, escolha as opções de rótulo entre Equação,

Figura ou Tabela. Na mesma janela, é possível excluir o rótulo da legenda, criar novos rótulos, excluir rótulos e definir a numeração.

Quando concluir a formatação clicando em OK, aparecerá a legenda sob a figura, a equação ou a tabela. A numeração das próximas legendas será automática.

Índice

Índice

Um índice é uma lista de palavras-chave encontradas no documento, juntamente com os números

das páginas em que as palavras aparecem. O índice é inserido pela Guia Referências, Grupo Índice. Para criar um índice use os seguintes procedimentos: 1º – Selecione os títulos que farão parte do seu índice um a um e clique no botão Marcar Entrada.

Clique em Ok. 2º – Na Guia Referências, Grupo Índice, clique em Inserir Índice.

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3º – Clique em OK e seu índice será inserido no documento. Inserção De Objetos Insira vários tipos de objetos pela Guia Inserir. Veremos os grupos e botões de comando desta Guia: Grupo páginas: - Folha de rosto: insere uma folha de rosto completamente formatada. - Página em branco: insere uma nova página em branco na posição do cursor. - Quebra de Página: insere a próxima página na posição atual. Grupo tabelas: - Insere tabelas de várias formas. Grupo ilustrações: - Imagem: insere a imagem de um arquivo. - Clip-art: insere um clip-art no documento, incluindo sons, filmes, fotos de catálogos para ilustrar um

conceito. - Formas: insere formas prontas como retângulos e círculos, setas, linhas, símbolos, fluxogramas e

textos explicativos. - SmartArt: insere um elemento gráfico que faz a comunicação visual de informações. - Gráficos: insere gráficos para ilustrar e comparar valores. Grupo links: - Hiperlink: cria um link para uma página da Web, um endereço de e-mail ou um programa. - Indicador: cria um indicador para atribuir um nome a um ponto específico no texto. - Referência cruzada: cria referências a títulos, ilustrações e tabelas, inserindo uma referência

cruzada como ―Consultar a tabela 6 abaixo‖ ou ―Vá para a página 8‖. Grupo cabeçalho e rodapé: - Cabeçalho: edita o cabeçalho do documento. - Rodapé: edita o rodapé do documento. - Número de página: insere números de página no documento. Grupo texto: - Caixa de Texto: insere caixas de texto pré-formatadas. - Partes Rápidas: insere trechos de conteúdo reutilizável, incluindo campos, propriedades de

documentos como título e autor ou qualquer fragmento de texto pré-formatado criado pro você. - Word Art: insere um texto decorativo no documento. - Letra Capitular: cria uma letra maiúscula grande no início do parágrafo para destacá-lo. - Linha de Assinatura: insere uma linha de assinatura que especifica a pessoa que deve assinar. - Inserir objeto: insere um objeto incorporado. Grupo símbolo: - Equação: usa uma biblioteca de símbolos matemáticos para inserir uma equação. - Símbolo: insere símbolos que não constam no teclado. Caixas de texto: Para inserir uma caixa de texto use a Guia Inserir, Grupo Texto, Botão de Comando Caixa de Texto.

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Guia Inserir, Grupo Texto - Caixa de Texto

Uma caixa de texto é usada para adicionar textos em ângulos e lugares do documento que o texto

digitado normalmente não atenderia. Clicando no botão ―Caixa de Texto‖, é possível selecionar vários modelos de caixas de texto ou clicar

em ―Desenhar Caixa de Texto‖. Se escolher esta última opção, clique no documento, arraste o mouse com o botão esquerdo pressionado e solte para concluir.

Outra forma de incluir uma caixa de texto ao documento é pela Guia Inserir, Grupo Ilustrações, Formas, Caixa de Texto.

Guia Inserir, Grupo Ilustrações,

Criação, gravação e abertura de documentos Criar um novo documento: Guia Arquivo, Novo. Quando clicamos no menu Novo, a seguinte tela será

exibida:

Tela do menu Novo

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Escolha iniciar um documento em branco ou usar algum dos modelos disponíveis. Após selecionar o modelo desejado, basta clicar no botão ―Criar‖.

Salvar documento: use o ícone Salvar, presente na Barra de Ferramentas de Acesso Rápido, ou clicar na Guia Arquivo e no botão Salvar.

Diferença entre Salvar e Salvar como: O botão Salvar sobrepõe as alterações realizadas no mesmo documento. Quando clicamos no botão

Salvar pela primeira vez, será aberta a mesma janela do Salvar como, onde podemos escolher o nome, local e tipo de arquivo que gravaremos o nosso documento. Mas se após salvarmos a primeira vez, clicarmos no mesmo botão, ele só salvará as alterações em cima do mesmo documento e no mesmo local.

Abrir documento: use o ícone da Guia Arquivo. Essa opção nos mostrará uma janela onde podemos localizar o arquivo no local onde está gravado e exibí-lo na tela.

Para encerrar, não poderia deixar de informar que muitas das informações presentes nesta apostila, são do próprio programa, da Ajuda do Word ou dos popups que se abrem quando pausamos o mouse sobre botões de comando ou outras partes do programa.

EDIÇÃO DE PLANILHAS – MICROSOFT EXCEL 2010

Estrutura básica da janela

O Excel é um software aplicativo que pertence ao grupo de programas da Microsoft Office. Com ele

informatizamos planilhas de cálculo e gráficos. Inicialmente, conheceremos a estrutura básica da janela desse programa: 1 – Barra de Ferramentas de Acesso Rápido: use ou inclua botões que servirão de atalho,

agilizando o acesso a comandos mais utilizados. 2 – Barra de Título: veja o nome do arquivo e o nome do programa. No Excel o nome padrão dos

arquivos é ―Pasta‖. Esse nome pode ser alterado pelo usuário quando salvar ou renomear o arquivo. 3 – Guias: seus nomes são sugestivos aos comandos e grupos de comandos que organizam. São

orientadas por tarefas. 4 – Barras de Rolagem: estendem-se na horizontal e na vertical do documento. Com elas é possível

deslizar a tela de forma que todo o conteúdo do documento seja visualizado. 5 – Grupos: são conjuntos de botões de comando, separados por finalidade. 6 – Barra de fórmulas: auxilia na inserção de dados nas células e exibe o conteúdo real da célula,

pois é possível que o que estamos vendo em uma célula seja apenas o resultado de uma fórmula. Na

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imagem a seguir, o que visualizamos na célula é o número 98, mas ele é o resultado da soma dos números 50 e 48. Observe que na Barra de Fórmula aparece a função usada e não o resultado.

Barra de Fórmula

7 – O botão “Inserir função”: abre um assistente que ajuda na inserção de todos os tipos de

funções. 8 – Caixa de nome: mostra o nome da célula selecionada. Outra função da caixa de nome é permitir

dar nomes às células. Por exemplo, caso tenhamos uma planilha muito longa e uma célula tiver o valor total de uma soma, é possível, após a seleção da célula, digitar um nome na caixa de nomes para esta célula. Dessa forma, para encontrá-la na planilha, basta digitar o nome e seremos levados rapidamente para esta célula.

9 – Cabeçalho das colunas: a planilha é constituída de colunas e linhas. Os nomes das colunas são representados por letras. Cada letra representa uma coluna. Sendo assim, temos coluna A, B, C, D e assim em diante. O cabeçalho das colunas serve, entre outras finalidades, para selecionar colunas, mostrar a letra correspondente àquela coluna.

10 – Cabeçalho das linhas: o cabeçalho das linhas é representado pelos números que aparecem na vertical. Cada número representa uma linha.

11 – Guia das planilhas: as planilhas são folhas de cálculo dispostas para uso. Inicialmente, temos três planilhas iguais. O nome padrão das planilhas é Plan(núm), onde núm é o número da planilha. A guia das planilhas mostra os nomes de cada uma delas e permite inserir, excluir, mover, copiar e executar outras funções com elas.

12 – Célula: o nome de uma célula é composto por uma letra e por um número. A letra indica a coluna a qual a célula pertence e o número indica a linha. A célula é o espaço criado entre o encontro de uma linha e uma coluna.

13 – Barra de Status: mostra em que modo a célula se encontra, as opções de exibição, que podem ser Normal, Layout da Página ou Quebra da Página e o ponteiro de regulagem do Zoom.

Conceitos De Células, Linhas, Colunas Célula: é a menor unidade da planilha, recebe todos os dados e caracteres inseridos pelo teclado,

aceita números e textos e seu nome é a referência entre a coluna a qual pertence e a linha. Se uma célula está na coluna A, linha 2, seu nome será A2. Esse nome pode ser alterado pela caixa de nomes.

Célula

Linhas: são faixas retangulares que ocupam toda a extensão horizontal da planilha. Seu nome é

indicado pelos números, então, dizemos que selecionamos a linha 1, 2 e assim em diante. O local na planilha onde ficam os números das linhas chama-se Cabeçalho das Linhas.

Colunas: são faixas retangulares que ocupam toda a extensão vertical da planilha. Seus nomes são

dados pelas letras. O local da planilha onde ficam as letras das colunas chama-se Cabeçalho das Colunas.

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Cabeçalho das Linhas e Colunas

Pastas E Gráficos Todo arquivo no Excel recebe, automaticamente o nome de Pasta. Esse nome pode ser alterado

assim que o usuário salvar o arquivo ou pelos procedimentos que renomeiam o arquivo. A Pasta, na versão 2010, tem inicialmente 3 planilhas iguais. Quando salvamos o arquivo do Excel,

todas as planilhas que estiverem nele, são salvas no mesmo arquivo, com um só nome. Os gráficos são representações visuais do conteúdo selecionado na planilha. Um gráfico representa

claramente várias informações auxiliando a análise das situações envolvidas no seu contexto. Elaboração De Tabelas E Gráficos Tabelas A planilha pode ser formatada como tabela pela Guia Página Inicial, Grupo Fonte e botão de

comando Formatar como Tabela. São vários os modelos pré-definidos e basta clicar sobre um deles para aplica-lo à planilha.

Tabela

Gráficos Para inserir gráficos, selecione o grupo de células que serão representadas, clique na Guia Inserir,

Grupo Gráfico e escolha o tipo de gráfico que irá usar.

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Grupo gráficos

Planilha para criação de gráfico

Supondo que uma empresa realize a análise trimestral de vendas de seus produtos e deseja

representar essas vendas através de um gráfico, os seguintes procedimentos devem ser adotados para concluir esse objetivo:

1 – O grupo de células que contém os dados para o gráfico deve ser selecionado, conforme a figura. 2 – Clique na Guia Inserir, Grupo Gráfico, no tipo correto de gráfico para esta representação. Para

nosso exemplo, selecionamos o tipo Barras.

Inserir – Gráfico – Barras

Cada tipo de gráfico tem os seus subtipos. Por exemplo, o tipo de gráfico Barra, tem os subtipos

Barra 2D, 3D, Cilindro. Para concluir nosso exemplo, selecionamos Cilindro Horizontal Agrupado:

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Gráfico

Observe como o gráfico escolhido representa a venda dos produtos nos meses apurados. Os gráficos podem ser: - Colunas: usados para comparar valores em diversas categorias. - Linhas: são usados para exibir tendências ao longo do tempo. - Pizza: exibem a comparação de valores em relação a um total. - Barras: comparam múltiplos valores. - Área: mostram as diferenças entre vários conjuntos de dados ao longo de um período de tempo. - Dispersão: compara pares de valores. - Outros gráficos: possibilita a criação de gráficos como Ações, Superfície, Rosca, Bolhas e outros. Quando concluímos um gráfico, as ferramentas de contexto são exibidas com as guias Design,

Layout e Formatar. A guia de contexto Design traz comandos para alterar os dados e o tipo do gráfico. Oferece estilos

diferentes para o mesmo gráfico e formas de alterar o layout. Na guia de contexto Layout, é possível formatar cada uma das partes que compõem o gráfico. Para

isso, basta selecionar a área a ser formatada e usar as diversas formatações possíveis. Na mesma guia existem botões para inserir imagem, formas e caixas de texto no gráfico. Os rótulos como título do gráfico, título do eixo, rótulo de dados, podem ser alterados e formatações nos eixos e plano de fundo são possíveis com esta guia.

Na guia de contexto Formatar, podemos alterar as configurações de estilos e formas, estilos de Word Arts alterar tamanho e organização dos gráficos.

Uso de Fórmulas, Funções e Macros Algumas considerações são necessárias antes de iniciar esse tópico: - Toda fórmula ou função deve ser precedida do sinal de ―=‖ (igual). Este parâmetro passa para o

programa que o que for digitado após ele será uma fórmula ou função, e não apenas um grupo de caracteres.

- Depois do sinal de ―=‖ (igual), use o nome da função. - Abra parênteses. Após estes procedimentos o Excel exibe a sintaxe da função, mostrando a estrutura que deve ser

seguida para concluí-la com êxito. Iniciaremos com cálculos simples e veremos várias funções. Os sinais aritméticos básicos para o

Excel, são: + (mais): realiza a adição dos valores. - (menos): subtrai um valor de outro. * (asterisco): representa o sinal de multiplicação. Realiza a multiplicação entre valores. / (barra): representa o sinal de divisão. Divide um valor pelo outro. Notaremos que durante a criação de fórmulas e funções, preferencialmente, usamos a referência à

célula, ou seja, o nome das células envolvidas, no lugar de digitar o número que ela contém. Isso se explica pelo fato de que, quando usamos as células em uma função, por exemplo: = A1+A2,

estamos somando seus valores, independente de quais sejam. Observe a planilha a seguir:

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O uso de células nas funções

Com a fórmula da figura, somamos as células A1 e A2, que nesse momento, contém,

respectivamente, os números 10 e 20. Caso esses números sejam alterados, o valor da soma será automaticamente atualizado, pois não estará mais somando os números 10 e 20, e sim os novos números.

Números nas funções

Já nesta última figura, somamos os números 10 e 20, que estão presentes na fórmula. Se

futuramente o valor de A1 ou A2 forem alterados, a soma continuará sendo dos números 10 e 20, ou seja, não há como fazer referência com os novos valores das células.

Para capturar as células para as fórmulas ou funções não é necessário digitar seus nomes. Basta clicar na célula correspondente, assim seu endereço será automaticamente inserido.

SOMAR

Soma simples

Existem formas diferentes de realizar uma soma no Excel. A primeira delas é: - Digite o sinal de ―=‖ (igual); - Clique na primeira célula que fará parte da fórmula. - Digite o sinal de ―+‖ (mais); - Clique na próxima célula que fará parte da soma. Realize esse procedimento, sucessivamente, até ter em sua função todos os argumentos desejados. Apesar do resultado ser correto, essa forma de realizar a soma é demorada e aumenta a margem de

erros. A forma mais adequada é: - Digite o sinal de ―=‖. - Digite o nome da função ―soma‖. - Abra parêntese ―(―. - Selecione os argumentos (células) da função. - Feche o parêntese ―)‖ e pressione ―Enter‖. Sua função, considerando nossa última imagem, ficará:

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=soma(A7:A11) Cada argumento pode ser um intervalo (intervalo: duas ou mais células em uma planilha. As células

de um intervalo podem ser adjacentes ou não adjacentes.), uma referência de célula (referência de célula: o conjunto de coordenadas que a célula abrange em uma planilha. Por exemplo, a referência da célula que aparece na interseção da coluna B e linha 3 é B3.), uma matriz (matriz: usada para criar fórmulas únicas que produzem vários resultados ou que operam em um grupo de argumentos organizados em linhas e colunas. Um intervalo de matrizes compartilha uma fórmula comum; uma constante de matriz é um grupo de constantes usado como um argumento.), uma constante (constante: um valor que não é calculado. Por exemplo, o número 210 e o texto "Ganhos trimestrais" são constantes. Uma expressão, ou um valor resultante de uma expressão, não é uma constante.), uma fórmula (fórmula: uma sequência de valores, referências de células, nomes, funções ou operadores em uma célula que juntos produzem um novo valor. Uma fórmula sempre começa com um sinal de igual (=).) ou o resultado de outra função. Por exemplo, =soma(A7:A11) soma todos os números contidos nas células de A7 até A11. Um outro exemplo: =SOMA(A1, A3, A5) soma os números contidos nas células A1, A3 e A5.

Função Soma

A sintaxe da função SOMA tem os seguintes argumentos (argumento: um valor que fornece

informações a uma ação, um evento, um método, uma função ou um procedimento.): - núm1 Obrigatório. O primeiro argumento numérico que você deseja somar. - núm2,... Opcional. Argumentos de número de 2 a 255 que você deseja somar podem ser inseridos

na função. Você observou a presença dos ―:‖(dois pontos) na função, entre A7 e A11? Esse sinal indica que

será somado um intervalo de células, ou seja, de A7 até A11. Caso a função seja =soma(A7;A11) não seria somado o mesmo intervalo e sim, apenas os valores

das células A7 e A11. Enquanto ―:‖ (dois pontos) indicam que será somado de uma célula ATÉ outra, o ―;‖ (ponto e vírgula) indica que será somada uma célula E outra. Esses conceitos valem para todas as próximas funções que estudaremos.

SUBTRAÇÃO A subtração será feita sempre entre dois valores, por isso não precisamos de uma função específica. Tendo dois valores em células diferentes, podemos apenas clicar na primeira, digitar o sinal de ―-‖

(menos) e depois clicar na segunda célula. Usamos na figura a seguir a fórmula = B2-B3.

Exemplo de subtração

MULTIPLICAÇÃO Segundo a ajuda do Excel 2010, a função PRODUTO multiplica todos os números especificados

como argumentos e retorna o produto. Por exemplo, se as células A1 e A2 contiverem números, você poderá usar a fórmula =PRODUTO(A1, A2) para multiplicar esses dois números juntos. A mesma operação também pode ser realizada usando o operador matemático de multiplicação (*); por exemplo, =A1 * A2.

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A função PRODUTO é útil quando você precisa multiplicar várias células ao mesmo tempo. Por exemplo, a fórmula =PRODUTO(A1:A3, C1:C3) equivale a =A1 * A2 * A3 * C1 * C2 * C3.

A sintaxe dessa função é PRODUTO(núm1, [núm2], ...). A sintaxe da função PRODUTO tem os seguintes argumentos (argumento: um valor que fornece

informações a uma ação, um evento, um método, uma função ou um procedimento.): núm1 Obrigatório. O primeiro número ou intervalo (intervalo: duas ou mais células em uma planilha.

As células de um intervalo podem ser adjacentes ou não adjacentes.) que você deseja multiplicar. núm2, ... Opcional. Números ou intervalos adicionais que você deseja multiplicar, até um máximo de

255 argumentos.

DIVISÃO Para realizarmos a divisão, procedemos de forma semelhante à subtração e multiplicação. Clicamos

no primeiro número, digitamos o sinal de divisão que, para o Excel é a ―/‖ barra, e depois, clicamos no último valor. No próximo exemplo, usaremos a fórmula =B3/B2.

Exemplo de divisão

PORCENTAGEM Para calcular a porcentagem de um valor no Excel, supondo que o valor está na célula A1, para

calcular quanto será 2% desse valor, use: 1) ―=‖ (igual): sinal de igual, para o começo de toda função. 2) Clique na célula que contém o valor. 3) Digite o sinal de multiplicação ―*‖. 4) Digite ―2%‖ (dois por cento). 5) Pressione ―ENTER‖. Sua função ficará: = A1*2% Com ela, obterá o quanto é 2% de determinado valor. Caso queira saber quanto é um determinado valor menos 2%, a função ficará:

Exemplo de porcentagem

Dessa forma, teremos o valor menos 2% dele mesmo. MÁXIMO Mostra o maior valor em um intervalo de células selecionadas. Na figura a seguir, iremos calcular a maior idade digitada no intervalo de células de A2 até A5. A

função digitada será = máximo (A2:A5).

Exemplo da função máximo

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Onde: ―= máximo‖ – é o início da função; (A2:A5) – refere-se ao endereço dos valores onde você

deseja ver qual é o maior valor. Neste caso, a resposta seria 10. MÍNIMO Mostra o menor valor existente em um intervalo de células selecionadas. Na figura a seguir, calcularemos o menor salário digitado no intervalo de A2 até A5. A função digitada

será = mínimo (A2:A5).

Exemplo da função mínimo

Onde: ―= mínimo‖ – é o início da função; (A2:A5) – refere-se ao endereço dos valores onde você

deseja ver qual é o maior valor. Neste caso, a resposta seria R$ 622,00.

MÉDIA A média aritmética de um grupo de células pode ser obtida de várias formas. Observe a figura a seguir:

Primeiro exemplo – Média

Nesse primeiro exemplo, temos a soma de cada um dos argumentos dividida pela quantidade de

argumentos, pois a média é justamente a soma de valores dividida pela quantidade de valores, porém, essa não é a forma mais indicada.

Segundo exemplo – Média

No segundo exemplo, temos a função soma calculando o total dos valores e divindo pela quantidade

de valores. Esse resultado também estará correto, mas ainda não é a forma mais fácil de ser encontrado.

Terceiro exemplo - Média

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Finalmente, usamos a forma mais adequada de calcular a média: usando a função Média, que soma

os valores do intervalo selecionado e o divide pela quantidade de argumentos, sem ser necessário a inclusão manual.

DATA Esta fórmula insere a data automática em uma planilha.

Exemplo função Hoje

Na célula C1 está sendo mostrado o resultado da função = hoje(), que aparece na barra de fórmulas. INTEIRO Com essa função podemos obter o valor inteiro de uma fração. A função a ser digitada é =int(A2).

Lembramos que A2 é a célula escolhida, e varia de acordo com a célula a ser selecionada na planilha trabalhada.

Exemplo função int

ARREDONDAR PARA CIMA Com essa função, é possível arredondar um número com casas decimais para o número mais

distante de zero. Sua sintaxe é: = ARREDONDAR.PARA.CIMA(núm;núm_dígitos) Onde: Núm: é qualquer número real que se deseja arredondar. Núm_dígitos: é o número de dígitos para o qual se deseja arredondar núm.

Início da função arredondar.para.cima

Veja na figura que quando digitamos a parte inicial da função, o Excel nos mostra que temos que

selecionar o núm, ou seja, a célula que desejamos arredondar e, depois do ―;‖ (ponto e vírgula), digitar

a quantidade de dígitos para a qual queremos arredondar. Na próxima figura, para efeito de entendimento, deixaremos as funções aparentes, e os resultados

dispostos na coluna C:

Função arredondar para cima e seus resultados

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ARREDONDAR PARA BAIXO Arredonda um número para baixo até zero. ARREDONDAR.PARA.BAIXO(núm;núm_dígitos) Núm: é qualquer número real que se deseja arredondar. Núm_dígitos: é o número de dígitos para o qual se deseja arredondar núm. Veja a mesma planilha que usamos para arredondar os valores para cima, com a função

arredondar.para.baixo aplicada:

Função arredondar para baixo e seus resultados

RESTO Segundo a ajuda do Microsoft Excel, a função MOD Retorna o resto depois da divisão de núm por

divisor. Sua sintaxe é: MOD(núm, divisor). A sintaxe da função MOD tem os seguintes argumentos (argumento: um valor que fornece

informações a uma ação, um evento, um método, uma função ou um procedimento.): Núm Obrigatório. O número para o qual você deseja encontrar o resto. Divisor Obrigatório. O número pelo qual você deseja dividir o número. VALOR ABSOLUTO A função ABS Retorna o valor absoluto de um número. Esse valor é o número sem o seu sinal. Sua sintaxe é: ABS(núm). A sintaxe da função ABS tem os seguintes argumentos (argumento: um valor que fornece

informações a uma ação, um evento, um método, uma função ou um procedimento): Exemplo:

Exemplo função abs

DIAS 360 A função DIAS360 retorna o número de dias entre duas datas com base em um ano de 360 dias

(doze meses de 30 dias). Use essa função para ajudar no cálculo de pagamentos, se o seu sistema contábil estiver baseado em doze meses de 30 dias, ou para encontrar quantos dias faltam aproximadamente par achegar a determinada data. Sua sintaxe é:

= DIAS360(data_inicial;data_final) Onde: Data_inicial = a data de início de contagem. Data_final = a data a qual quer se chegar. Exemplo:

Função dias360

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No exemplo, vamos ver quantos dias faltam para chegar o Natal, tendo como data inicial o dia 27/09/2014. A função usada em B8 foi: =dias360(B4;D6).

FUNÇÃO SE Segundo a Ajuda do Excel, a função SE retornará um valor se uma condição que você especificou

for considerada VERDADEIRO e um outro valor se essa condição for considerada FALSO. Por exemplo, a fórmula =SE(A1>10,"Mais que 10","10 ou menos") retornará "Mais que 10" se A1 for maior que 10 e "10 ou menos" se A1 for menor que ou igual a 10.

Sua sintaxe é: = se (teste_lógico; ―valor_se_verdadeiro‖; ―valor_se_falso‖) Onde: = se( = início da função. Teste_lógico = é a comparação que se deseja fazer. Vale lembrar que podemos fazer vários tipos de comparações. Para fins didáticos, usaremos células

A1 e A2, supondo que estamos comparando valores digitados nessas duas células. Os tipos de comparação possíveis e seus respectivos sinais são:

A1=A2 → verifica se o valor de A1 é igual ao valor de A2 A1<>A2 → verifica se o valor de A1 é diferente do valor de A2 A1>=A2 → verifica se o valor de A1 é maior ou igual ao valor de A2 A1<=A2 → verifica se o valor de A1 é menor ou igual ao valor de A2 A1>A2 → verifica se o valor de A1 é maior do que o valor de A2 A1<A2 → verifica se o valor de A1 é menor do que o valor de A2 A sintaxe da função SE tem os seguintes argumentos: - teste_lógico Obrigatório: qualquer valor ou expressão que possa ser avaliado como

VERDADEIRO ou FALSO. Por exemplo, A10=100 é uma expressão lógica; se o valor da célula A10 for igual a 100, a expressão será considerada VERDADEIRO. Caso contrário, a expressão será considerada FALSO. Esse argumento pode usar qualquer operador de cálculo de comparação.

- valor_se_verdadeiro Opcional: o valor que você deseja que seja retornado se o argumento teste_lógico for considerado VERDADEIRO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia de texto "Dentro do orçamento" e o argumento teste_lógico for considerado VERDADEIRO, a função SE retornará o texto "Dentro do orçamento". Se teste_lógico for considerado VERDADEIRO e o argumento valor_se_verdadeiro for omitido (ou seja, há apenas uma vírgula depois do argumento teste_lógico), a função SE retornará 0 (zero). Para exibir a palavra VERDADEIRO, use o valor lógico VERDADEIRO para o argumento valor_se_verdadeiro.

- valor_se_falso Opcional: o valor que você deseja que seja retornado se o argumento teste_lógico for considerado FALSO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia de texto "Acima do orçamento" e o argumento teste_lógico for considerado FALSO, a função SE retornará o texto "Acima do orçamento". Se teste_lógico for considerado FALSO e o argumento valor_se_falso for omitido (ou seja, não há vírgula depois do argumento valor_se_verdadeiro), a função SE retornará o valor lógico FALSO. Se teste_lógico for considerado FALSO e o valor do argumento valor_se_falso for omitido (ou seja, na função SE, não há vírgula depois do argumento valor_se_verdadeiro), a função SE retornará o valor 0 (zero).

Exemplo 1

Dados 50 23 Fórmula Descrição Resultado =SE(A2<=100;"Dentro do orçamento";"Acima do orçamento")

Se o número na célula A2 for menor ou igual a 100, a fórmula retornará "Dentro do orçamento". Caso contrário, a função exibirá "Acima do orçamento".

Dentro do orçamento

=SE(A2=100,A2+B2,"") Se o número na célula A2 for igual a 100, A2 + B2 será calculado e retornado. Caso contrário, o texto vazio ("") será retornado.

Texto vazio ("")

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Exemplo 2

Despesas reais Despesas previstas 1500 900 500 900 500 925 Fórmula Descrição Resultado =SE(A2>B2;"Acima do orçamento";"OK")

Verifica se as despesas na linha 2 estão acima do orçamento.

Acima do orçamento

=SE(A3>B3;"Acima do orçamento";"OK")

Verifica se as despesas na linha 3 estão acima do orçamento.

OK

CONT.SE É uma função que conta os valores de uma sequência, desde que seja atendida uma condição. Por exemplo, vamos contar quantos alunos preferem maçã. A função usada será: = cont.se(B2:B4; ―maçã‖)

Exemplo função cont.se

Onde: = CONT.SE( → é o início da função. B2:B4 → indica que o intervalo que será observado será desde a célula B2 até a

célula B4. “maçã” → é a palavra que servirá como parâmetro para a contagem. Para encerrar esse tópico, vale lembrar que o Excel tem várias outras funções que podem ser

estudadas pelo botão inserir função e a ajuda do próprio Excel, que foi usada para obter várias das informações contidas nesse tópico da apostila.

Macros Uma macro pode ser gravada e executada pela Guia Exibição, Grupo Macros.

Macros

Usando macros é possível gravar os movimentos e comandos e depois executá-los

automaticamente. Conheceremos primeiro os botões de comando, em seguida desenvolveremos um exemplo para um

melhor entendimento. Clicando em Macros, teremos: - Exibir Macros: exibe a lista de macros na qual você pode executar, criar ou excluir macros. - Gravar Macro: cada um dos comando que você executar será gravado na macro de forma que

poderão ser reproduzidos novamente. - Usar Referências Relativas: usar referências relativas de modo que as macros sejam gravadas com

ações relativas à célula inicial selecionada.

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Exemplo de planilha

Crie uma macro para apagar valores das células A1 até A3 da planilha da figura. Para isso, clique em

Macro, na Guia Exibição e no botão Gravar Macro. A seguinte janela surgirá:

Gravar Macro

Se desejar, digite um nome para sua macro, ou mantenha o padrão. É possível criar teclas de atalho,

escolher o local onde sua macro será armazenada e incluir uma descrição do que ela faz. Clique em OK. A partir desse momento, os movimentos do mouse serão gravados na macro. Selecione as células

de A1 até A3 e pressione o Delete, no teclado. Quando terminar, clique em Macro e Parar gravação. Para testar, volte a digitar valores nas células A1 até A3, clique em Macros, Exibir Macros, selecione

o nome da sua macro e clique em Executar. Impressão A impressão da planilha pode ser acionada pela Guia Arquivo, Imprimir.

Imprimir

Na tela da figura anterior, vemos as opções de impressão do Excel 2010. Nesta tela, podemos determinar o número de cópias, as propriedades da impressora, quais planilhas serão impressas e como será o agrupamento das páginas durante a impressão, se a orientação do papel será retrato ou paisagem, se o papel será A4 ou outro, configuramos as margens e o dimensionamento da planilha.

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Inserção De Objetos Insira vários tipos de objetos pela Guia Inserir. Com ela você pode inserir tabelas, ilustrações,

gráficos, minigráficos, filtros, links, textos e símbolos. Já vimos como inserir tabelas e gráficos. Para inserir ilustrações, no Grupo Ilustrações, clique em: Grupo Ilustrações: - Imagem: insere a imagem de um arquivo. - Clip-art: insere um clip-art no documento, incluindo sons, filmes, fotos de catálogos para ilustrar um

conceito. - Formas: insere formas prontas como retângulos, círculos, setas, linhas, símbolos, fluxogramas e

textos explicativos. - SmartArt: insere um elemento gráfico que faz a comunicação visual de informações. - Gráficos: insere gráficos para ilustrar e comparar valores. Grupo Links: - Hiperlink: cria um link para uma página da Web, um endereço de e-mail ou um programa. Grupo Texto: - Cabeçalho: edita o cabeçalho do documento. - Rodapé: edita o rodapé do documento. - Número de página: insere números de página no documento. Grupo Texto: - Caixa de Texto: insere caixas de texto pré-formatadas. - Word Art: insere um texto decorativo no documento. - Cabeçalho e rodapé: edita o cabeçalho ou o rodapé do documento. - Linha de Assinatura: insere uma linha de assinatura que especifica a pessoa que deve assinar. - Inserir objeto: insere um objeto incorporado. Grupo Símbolo: - Equação: usa uma biblioteca de símbolos matemáticos para inserir uma equação. - Símbolo: insere símbolos que não constam no teclado. Controle de Quebras E Numeração De Página As quebras de página determinam onde uma nova página iniciará na cópia impressa. As quebras de

página são inseridas acima e à esquerda da seleção. Para inserir uma quebra de página, use a Guia Layout de Página, Grupo Configurar Página, Botão de

Comando Quebras. No exemplo a seguir, na primeira imagem, temos uma planilha sendo impressa sem a configuração

de quebra de página:

Sem configuração de quebra

Clique em B4 e no Botão de comando Quebras. Sua planilha será exibida da seguinte forma:

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Planilha com quebra

Veja como ficará na impressão:

Quebra de página em B4

Da primeira página, farão parte as células de A1 até A3. Número de página Para inserir o número de página em uma planilha, clique na Guia Inserir, Grupo Texto, Cabeçalho e

Rodapé. Entre os botões de comando da guia contextual Design, teremos os botões Número de página e

Número de páginas que inserem, respectivamente, o número da página em que estamos e o número de páginas de todo o documento. Clicando nesses botões, o número da página e de páginas será inserido no Cabeçalho ou no Rodapé.

Classificação De Dados Grupo Edição:

Grupo edição

1 – Classificar e filtrar: organiza os dados para que sejam mais facilmente analisados. 2 – Localizar e Selecionar: localiza e seleciona um texto específico, uma formatação ou um tipo de

informação na pasta de trabalho. 3 – Limpar: exclui todos os elementos da célula ou remove seletivamente a formatação, o conteúdo

ou os comentários. 4 – Preencher: continua um padrão em uma ou mais células adjacentes.

Exemplo preencher

5 – Soma: exibe a soma das células selecionadas diretamente após essas células.

1 2

5

4

3

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Filtros Grupo Classificar e Filtrar:

Grupo classificar e filtrar

- Classificar: permite colocar os dados selecionados em ordem alfabética crescente ou decrescente. - Filtro: insere setas nas colunas que permitem filtrar, ou seja, selecionar de forma facilitada os dados

de uma lista. - Limpar: retira do documento os filtros inseridos. - Reaplicar: reaplica o filtro colocado nas células. - Avançado: especifica parâmetros para a filtragem de dados. EDIÇÃO DE APRESENTAÇÕES – MICROSOFT POWERPOINT 2010 O PowerPoint é o editor de apresentações da Microsoft. Em várias oportunidades, precisamos de

seus recursos para expor alguns trabalhos para um público. Pode ser um trabalho escolar, as metas de uma empresa para o próximo ano, um produto para um possível cliente, ou diversas outras situações em que os recursos multimídia do Power Point nos ajudarão a passar a imagem que queremos para os participantes da nossa exposição.

Para acessar o PowerPoint 2010, considerando que estamos no Sistema Operacional Windows 7, clique no botão Iniciar →Todos os Programas → Microsoft Office → Microsoft Office Power Point.

Estrutura Básica Das Apresentações

Tela inicial PowerPoint 2010

Considerando que já conhecemos o modo de organização das guias, grupos e botões de ação,

conceitos e utilização de botões de ação comuns ao PowerPoint, Word ou Excel, trataremos especificamente da solicitação do edital e particularidades desse software aplicativo.

Na estrutura da janela, os itens particulares ao programa são: 1 – Guia Slide: traz as miniaturas dos slides da apresentação. Clicando com o botão direito do

mouse sobre a miniatura de um slide, podemos realizar ações como recortar, copiar, duplicar e excluir o slide, entre outras ações que veremos.

2 – Guia Tópicos: exibe os tópicos digitados em um slide, ou seja, apresenta o texto do slide. O que for digitado ou alterado na guia tópicos, será automaticamente atualizado na área do slide. Esta guia

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facilita a cópia do texto de uma apresentação para outro programa, como o Word, por exemplo, pois nela podemos simplesmente selecionar o texto, copiar e colar em outro programa.

Para inserir textos em um slide, temos que usar caixas de texto. Quando criamos um slide, dependendo de seu layout, temos várias caixas de texto que podemos usar para acrescentar títulos, subtítulos e conteúdo escrito. Todo o texto que for inserido dentro de caixas de texto pré-definidas pelo layout do slide, será replicado na guia tópicos.

Caso deseje inserir um texto que não se enquadre às caixas de texto existentes, insira caixas manualmente com a Guia Inserir, Caixa de Texto. É importante frisar que o texto digitado em caixas de texto inseridas dessa forma, não farão parte da Guia Tópicos.

3 – Slide atual: é o slide que está ativo na apresentação. 4 – Anotações: logo abaixo dos slides há um campo para digitar anotações. 5 – Modos de exibição: um modo de exibição é a maneira como a tela do programa exibe suas

informações. No PowerPoint 2010, esses modos são: Normal: é o modo de exibição usado para criação dos slides. Mostra a guia slides, tópicos e o slide

atual em maior proporção na tela. Classificação de slides: mostra os slides em miniaturas, facilitando algumas ações como cópia,

movimentação, exclusão, teste de intervalo de tempo, entre outras.

Classificação de slides

Apresentação de slides: expande o slide na tela e dá início a apresentação do trabalho realizado.

Apresentação de slides

Conceitos De Slide Um slide representa uma folha de sua apresentação. Ele pode conter textos, imagens, sons, filmes,

animações e uma série de recursos. Cada slide possui o seu Layout que, segundo a Ajuda do PowerPoint, contém formatação, posicionamento e espaços reservados para todo o conteúdo que aparece em um slide. Os espaços reservados são os contêineres, que retêm conteúdo como textos (incluindo texto do corpo, listas com marcadores e títulos), tabelas, gráficos, gráficos SmartArt, filmes, sons, imagens e clip-art (clip-art: uma única peça de arte pronta, muitas vezes exibida como um bitmap ou uma combinação de formas desenhadas.). Um layout também possui temas, com cores (conjunto de cores que é usado em um arquivo), fontes (conjunto de fontes primárias e secundárias aplicado a um arquivo) e efeitos (conjunto de atributos visuais aplicado a elementos em um arquivo). Cores de tema, fontes de tema, efeitos de tema e plano de fundo compõem um tema.

O PowerPoint inclui nove layouts de slide incorporados, e possibilita a criação de layouts personalizados que atendam suas necessidades específicas. Você pode compartilhá-los com outras pessoas que criam apresentações usando o PowerPoint.

Para alterar o Layout do slide, selecione e na guia Página Inicial, clique em Layout. A janela que será aberta possui vários Layouts que podem ser aplicados em toda a apresentação ou somente ao slide selecionado.

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As principais características do slide podem ser alteradas através do Slide Mestre. Um slide mestre é o slide principal em uma hierarquia de slides que armazena informações sobre o tema e os layouts dos slides de uma apresentação, incluindo o plano de fundo, a cor, as fontes, os efeitos, os tamanhos dos espaços reservados e o posicionamento.

Cada apresentação contém, pelo menos, um slide mestre. O principal benefício de modificar e usar slides mestres é que você pode fazer alterações de estilo universal em todos os slides de sua apresentação, inclusive naqueles adicionados posteriormente a ela. Ao usar um slide mestre, você poupa tempo, pois não precisa digitar as mesmas informações em mais de um slide. O slide mestre é prático principalmente quando você tem apresentações longas demais com muitos slides.

Como os slides mestres afetam a aparência de toda a apresentação, ao criar e editar um slide mestre ou os layouts correspondentes, você trabalha no modo de exibição Slide Mestre.

Para personalizar o slide Mestre, clique na Guia Exibição, no grupo Modos de Exibição Mestres, e Slide Mestre.

Anotações As anotações podem ser inseridas durante a criação da apresentação em um campo posicionado

logo abaixo do slide atual. Clique nesse campo e digite suas anotações, que podem funcionar como lembretes ao apresentador.

Essas anotações podem ficar visíveis apenas para o apresentador em um computador e o público-alvo verá a apresentação sem anotações ou para todos que estiverem participando de sua exposição.

Anotações

Réguas As réguas ficam dispostas na horizontal e vetical do slide. Caso não estejam visíveis ou deseje

ocultá-las, acesse a Guia Exibição, Grupo Mostrar e habilite ou desebilite as réguas. As réguas possuem recursos para ajustar o recuo em listas numeradas ou com marcadores que aparecem em todos os slides na sua apresentação do Microsoft PowerPoint 2010.

Imagem da Ajuda do Power Point - Réguas

1 - Marcador de recuo da primeira linha: mostra a posição do recuo do marcador ou número. 2 - Marcador de recuo à esquerda: mostra a posição do recuo do texto na lista. Guias As guias são guias de desenho ajustáveis que permitem alinhar objetos no slide. Para habilitá-las ou desabilitá-las, use a Guia Exibição, Grupo Mostrar e marque ou desmarque o

item Guias, respectivamente, para mostra-las ou ocultá-las. Cabeçalho E Rodapé Para inserir cabeçalho e rodapé em um slide clique na Guia Inserir, e no Grupo Texto clique em

Cabeçalho e Rodapé. As informações do cabeçalho ou rodapé serão exibidas na parte superior ou inferior de cada

página impressa e da apresentação digital. Quando clicamos no Botão de Comando Cabeçalho e Rodapé, veja a janela que é aberta:

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Cabeçalho e Rodapé

Com essa janela, na guia Slide, você pode incluir data e hora no slide, número do slide, rodapé e aplicar a todos os slides da apresentação ou apenas ao selecionado.

Na guia Anotações e folhetos, as informações que podem ser inseridas são as mesmas, porém no cabeçalho.

Noções De Edição E Formatação De Apresentações Quanto à formatação de fonte, parágrafo, inserção de imagens, tabelas e ilustrações e cabeçalho e

rodapé, tomamos como base os programas estudados anteriormente. Passemos às novidades do Power Point.

Guia Página Inicial Grupo slides:

Grupo slides

Novo slide: crie um novo slide, já escolhendo o layout que será aplicado. Duplicar o slide

selecionado, crie slides a partir de uma estrutura de tópicos e reutilize slides de outras apresentações. Layout: altere o layout utilizado no slide, ou seja, a disposição das caixas de texto e objetos no slide. Redefinir: retorna às formatações padrão do slide selecionado. Excluir: elimina o slide selecionado da apresentação. Guia Design Grupo semas:

Grupo temas

Use temas (tema: uma combinação de cores de tema, fontes de tema e efeitos de tema. Um tema

pode ser aplicado a um arquivo como uma seleção única.) para simplificar o processo de criação de apresentações com aparência de designer profissional. As cores, as fontes e os efeitos dos temas não

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funcionam apenas no PowerPoint, mas estão disponíveis também no Excel, Word e Outlook, de forma que as apresentações, os documentos, as planilhas e os e-mails possam ter uma aparência coesiva.

Para aplica-los, acesse a guia Design, e no grupo Temas, clique em um deles. Dessa forma, toda a apresentação receberá o mesmo tema, porém é possível aplicar temas diferentes, selecionando os slides e realizando o procedimento de escolha do tema. Se clicar com o botão direito do mouse sobre um tema, poderá determinar em quais slides aplicará seus efeitos.

É possível configurar as cores, as fontes e os efeitos do tema que selecionar.

Grupo plano de fundo:

Grupo plano de fundo

Estilos de plano de fundo: apresenta uma série de tipos de planos de fundo que podem ser aplicados

ao tema. Além de aplicar um plano de fundo, podemos também formatar o plano de fundo, editando o preenchimento e as imagens.

Ocultar gráficos de plano de fundo: oculta/mostra os elementos gráficos do tema aplicado. Guia Animações Grupo visualizar:

Grupo visualizar

Visualizar: executa a apresentação rapidamente, na própria forma de exibição normal, oferecendo

uma prévia de como serão executadas as animações. Grupo animações:

Grupo animações

Animar: permite selecionar uma movimentação que será aplicada em um objeto. Animação Personalizada: abre o painel de tarefas Animação Personalizada, onde encontramos

diversos efeitos que podem ser aplicados aos objetos.

Transição Entre Slides Grupo transição: Segundo a Ajuda do PowerPoint, as transições de slide são efeitos de animação que ocorrem no

modo de exibição Apresentação de Slides quando você muda de um slide para o próximo. É possível controlar a velocidade, adicionar som e até mesmo personalizar as propriedades de efeitos de transição.

Adicionar uma transição a um slide: No painel que contém as guias Estrutura de Tópicos e Slides, clique na guia Slides.

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Imagem da Ajuda do PowerPoint – Selecionando o slide

Selecione a miniatura do slide ao qual que você deseja aplicar uma transição. Na guia Transições, no grupo Transição para Este Slide, clique no efeito de transição de slides

desejado para o slide.

Imagem da Ajuda do PowerPoint – Selecionando a transição

Selecione uma transição no grupo Transição para este Slide. No exemplo, foi selecionada uma

transição Esmaecer. Definir o intervalo para uma transição Para definir a duração da transição entre o slide anterior e o slide atual, faça o seguinte: Na guia Transições, no grupo Intervalo, na caixa Duração, digite ou selecione a velocidade

desejada.

Imagem da Ajuda do PowerPoint – Duração

Para especificar o intervalo antes do avanço do slide atual para o próximo, use um destes

procedimentos: Para avançar o slide clicando com o mouse navegue até a guia Transições, no grupo Intervalo,

e marque a caixa de seleção Ao Clicar com o Mouse. Para avançar o slide após um tempo especificado navegue até a guia Transições, no grupo

Intervalo, e digite o número de segundos desejado na caixa Após. Som durante a transição: Para adicionar uma música que siga tocando em toda a apresentação, no campo ―som‖ da imagem

anterior, selecione outro som e procure no computador ou em uma mídia de armazenamento a música desejada. É importante observar a extensão do arquivo, pois nem todos os tipos de músicas são suportados pelo PowerPoint.

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Guia Apresentação De Slides Grupo iniciar apresentação de slides:

Iniciar apresentação de slides

Do começo: inicia a apresentação a partir do primeiro slide. Do slide atual: inicia a apresentação a partir do slide que estiver selecionado. Apresentação de slides personalizada: permite selecionar alguns slides da apresentação para serem

mostrados. Grupo Configurar:

Grupo configurar

Configurar Apresentação de Slides: exibe a janela configurar apresentação, onde podemos

configurar: Tipo de apresentação: a apresentação pode ser exibida por um orador (tela inteira); apresentada por

uma pessoa (janela); apresentada em um quiosque (tela inteira). Opções da apresentação: a apresentação pode ficar sendo repetida várias vezes, até que a tecla Esc

seja pressionada; podemos retirar/habilitar a narração da apresentação e também retirar/habilitar as animações da apresentação. Quando a apresentação estiver sendo executada, o mouse, quando movimentado, pode se transformar em uma caneta que ajuda a destacar pontos importantes durante a apresentação. Nessa opção, podemos também configurar a cor dessa caneta.

Mostrar slides: podemos escolher mostrar todos os slides de uma apresentação, ou apenas determinar que sejam mostrados um intervalo deles.

Avançar slides: nessa opção é possível escolher como os slides serão alternados durante a apresentação. Podemos escolher entre avançar os slides manualmente ou usar os intervalos de tempo, desde que tenham sido inseridos.

Vários monitores: permite que seja configurada a exibição do slide apenas no monitor principal ou em outros, desde que estejam conectados e o computador esteja configurado para essa função.

Desempenho: permite que seja usada a aceleração de elementos gráficos do hardware e configurada a resolução da apresentação do slide.

Ocultar slide: mostra/oculta o slide selecionado. Gravar narração: permite a gravação de voz para ser incluída como narração dos slides. Testar intervalos: mostra um relógio na tela e o modo de apresentação de slides para que possamos

testar o tempo de duração de cada slide, caso desejemos aplicar intervalos de tempo. Usar intervalos testados: habilita/desabilita o uso dos intervalos de tempo que foram realizados

durante os testes. Grupo monitores:

Grupo monitores

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Resolução: permite configurar a resolução da imagem na tela para que, durante a apresentação, fique: com a resolução que já estiver sendo usada pelo monitor; 640x480, que deixa a apresentação mais rápida, porém com menor qualidade e fidelidade às imagens; 800x600; 1024x768, que torna a apresentação mais lenta, mas com maior qualidade das imagens.

Mostrar apresentação em: permite escolher o monitor em que a apresentação de slide de tela inteira será exibida.

Usar modo de exibição do apresentador: mostra a apresentação de duas formas: uma em tela inteira e outra com as anotações do apresentador em outro monitor.

Inserção De Objetos A inserção de objetos no PowerPoint pode ser feita pela Guia Inserir. Além dos recursos comuns aos

programas Word e Excel, na Guia Texto, há o Inserir número do slide; na Guia Mídia, Grupo Mídia, podemos inserir Vídeo e Áudio.

Numeração De Páginas Para numerar as páginas da apresentação, além da forma que vimos quando estudamos Cabeçalho

e Rodapé, na Guia Inserir no Grupo Texto, temos o Botão de Comando Número do Slide. Quando clicamos nele, é aberta a janela Cabeçalho e Rodapé.

O restante da numeração segue o mesmo procedimento já estudado no item Cabeçalho e Rodapé. Botões De Ação Na Guia Inserir, Grupo Ilustrações, Botão de Comando Formas, temos como inserir Botões de Ação

aos nossos slides. Será aberta uma lista com diversas formas que, depois de selecionadas, podem ser aplicadas ao slide com um clique ou pressionando o botão esquerdo do mouse e arrastando no documento.

No final da lista das formas, temos os Botões de Ação:

Botões de Ação

Em Botões de Ação, clique no botão que você deseja adicionar. Clique sobre um local do slide e arraste para desenhar a forma para o botão. Na caixa Configurar Ação, siga um destes procedimentos: Para escolher o comportamento do botão de ação quando você clicar nele, clique na guia Selecionar

com o Mouse. Para escolher o comportamento do botão de ação quando você mover o ponteiro sobre ele, clique na

guia Selecionar sem o Mouse. Para escolher o que acontece quando você clica ou move o ponteiro sobre o botão de ação, siga um

destes procedimentos: Se você não quiser que nada aconteça, clique em Nenhuma. Para criar um hiperlink, clique em Hiperlink para e selecione o destino para o hiperlink. Para executar um programa, clique em Executar programa e, em seguida, clique em Procurar e

localize o programa que você deseja executar. Para executar uma macro, clique em Executar macro e selecione a macro que você deseja

executar. (Fonte: http://office.microsoft.com/pt-br/powerpoint-help/adicionar-um-botao-de-acao-HA010024351.aspx).

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Segundo o site oficial do LibreOffice, ele é uma potente suíte office; sua interface limpa e suas

poderosas ferramentas libertam sua criatividade e melhoram sua produtividade. O LibreOffice incorpora várias aplicações que a tornam a mais avançada suíte office livre e de código aberto do mercado. O processador de textos Writer, a planilha Calc, o editor de apresentações Impress, a aplicação de desenho e fluxogramas Draw, o banco de dados Base e o editor de equações Math são os componentes do LibreOffice.

Writer, Calc, Impress, Draw e Math

Veremos os seguintes programas dessa suíte: Writer, Calc e Impress. É comum encontrarmos

questões de concursos que relacionam este pacote de programas ao Microsoft Office, no que diz respeito às suas funções. Nessa relação, são equivalentes:

Além dessa equivalência, as extensões dos programas são frequentemente associadas e

requisitadas:

É comum encontrar editais que pedem BrOffice no lugar de LibreOffice, devido ao seu histórico: - 1990: a empresa Star Division criou uma suíte de programas de escritório chamada Star Office. - 2000: a Sun Microsystems comprou a Star Division e doou parte do código fonte do StarOffice, para

uma comunidade de código aberto desenvolvê-lo sob as licenças GNU Lesser General Public License (LGPL) e Sun Industry Standards Source License (SISSL). Surgia então o OpenOffice.org - Suíte de programas de escritório de Código Aberto.

No Brasil, formou-se uma comunidade de voluntários no intuito de traduzir o OpenOffice.org dando origem a versão brasileira do projeto, o OpenOffice.org.br, mas uma empresa chamada BWS Informática alegou já ter feito o registro da marca Open Office, o que poderia gerar confusão com a Open Office.org.br, que passou a denominar-se BrOffice.org. Isso aconteceu em 2005, no Rio de Janeiro.

3. Edição de Textos, Planilhas e Apresentações (BrOffice/LibreOffice)

Prof.ª Alessandra Alves Barea

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- 2010: a Sun Micosystems foi comprada pela Oracle e houve uma ruptura entre a Oracle e os desenvolvedores do OpenOffice.org, surgindo então a LibreOffice.

O projeto brasileiro, BrOffice.org, passa a acompanhar o LibreOffice e, consequentemente, a representá-lo oficialmente no Brasil, desvinculando-se do OpenOffice.org sob a interferência da Oracle e adotando o novo nome da marca: BrOffice.

- 2011: foi decidida, em uma reunião no Rio de Janeiro, a extinção da Associação BrOffice.org, por unanimidade dos votos dos membros presentes, encerrando as atividades sociais em 30 de abril.

O momento da extinção da Associação era também o momento para um alinhamento dos esforços da comunidade brasileira com o projeto internacional LibreOffice, incluindo a substituição do nome no Brasil para LibreOffice.

EDIÇÃO DE TEXTO – LIBREOFFICE 3 - WRITER O Writer tem todas as características que você precisa de uma ferramenta de processamento de

texto e editoração eletrônica moderna. É simples o suficiente para uma nota rápida, mas poderoso o suficiente para criar livros completos com conteúdo, diagramas, índices e muito mais.

O Writer é apenas um dos programas do pacote do Libreoffice.org. Vamos conhecer sua estrutura:

Janela do Writer

A figura acima foi numerada para fins didáticos, para que possamos conhecer detalhadamente cada

parte da estrutura da janela do Writer: 1 – Barra de título: essa barra possui o botão do Writer que exibe opções como restaurar, mover, tamanho, minimizar, maximizar e fechar. Todas estas opções são relacionadas a estrutura da janela, ou seja, minimizar a janela, restaurar a janela e assim por diante.

Logo após o botão, que é o ícone característico do programa do Writer, temos o nome do documento. Como padrão, ele aparece como ―Sem título 1‖, mas é alterado assim que o usuário salvar o documento com o nome desejado. Depois do nome do documento, temos o nome do programa ―Libreoffice Writer‖.

No final da barra de título, temos os botões minimizar, restaurar (maximizar) e fechar. 2 – Barra de Menu: a barra de menu apresenta todas as opções possíveis do programa. É como um grande catálogo que mostra e dá acesso aos comandos que podemos utilizar.

Vamos conhecer as opções mais importantes desses menus:

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Menu Arquivo:

Menu arquivo

Novo: abre um novo documento do Writer. Abrir: abre um documento existente, já salvo, do Writer. Documentos recentes: mostra a lista dos documentos recentemente abertos e usados no programa. Assistentes: apresenta programas auxiliares para ajudar na criação de cartas, fax, agenda,

apresentação e outros tipos de documentos. Fechar: fecha o documento, mas permanece com o programa aberto. Salvar: grava no computador, ou em outra mídia como pendrive, por exemplo, o documento que

estamos trabalhando. Salvar como: permite salvar um documento com outro nome ou em outro lugar. Salvar tudo: permite salvar todos os arquivos abertos. Recarregar: permite desfazer as configurações de um documento retornando ao estado em que

estava quando foi aberto. Versões: permite salvar várias versões de um mesmo documento. Exportar: salva o arquivo em versões pdf ou txt. Exportar como pdf: salva o arquivo com a extensão pdf. Enviar: manda o arquivo por e – mail, ou para um site wiki, ou cria um documento mestre ou um

documento HTML. Propriedades: exibe propriedades como tipo, local, tamanho, data e hora de criação, modificação e

outros detalhes do arquivo.

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Page 65: Informatica Para Concursos Publicos

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Propriedades

Assinaturas digitais: abre o assistente para criar uma assinatura digital que ficará associada ao

documento.

Assinatura digital

Modelos: permite a utilização de um gerenciador de modelos, no qual podemos salvar documentos

como tais, e aplicá-los em projetos futuros. Visualizar no navegador da Web: permite visualizar o documento no browser, como página da

Internet. Visualizar página: visualiza a página para impressão. Imprimir: envia o documento para a impressora. Configurar impressora: permite acessar e utilizar as configurações de impressão disponíveis. Sair: encerra o programa, fechando o documento e o Writer.

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Page 66: Informatica Para Concursos Publicos

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Menu Editar:

Menu editar

Desfazer: volta as últimas ações, desfazendo alguns procedimentos adotados. Impossível restaurar,

também dá lugar ao refazer: refaz as últimas ações. Repetir: repete ações como digitação, por exemplo. Cortar: retira do texto a parte selecionada e a deixa na área de transferência. Copiar: cria uma cópia do texto selecionado e a deixa na área de transferência. Colar: usado após o cortar ou o copiar, para colocar no documento a parte que foi deixada na área

de transferência. Colar especial: permite a seleção de arquivos em outros formatos para serem colados no documento. Selecionar texto: seleciona o texto do documento. Modo de seleção: permite alterar a forma de seleção de padrão por blocos e vice e versa. Selecionar tudo: seleciona todo o conteúdo do arquivo. Alterações: registra, protege, mostra, aceita ou rejeita as alterações do documento. Comparar documento: compara o documento atual com um documento selecionado. Localizar e substituir: possibilita encontrarmos palavras no texto e/ou substituí-las por outras. Autotexto: permite exibir o restante do texto quando iniciarmos sua digitação.

Autotexto

Trocar banco de dados: substitui os bancos de dados acessados no documento através dos campos

por outros bancos de dados. Campos: permite a edição de campos existentes no documento. Nota de rodapé/nota de fim: permite editar notas de rodapé e notas de fim. Entrada de índice: permite editar um índice incluído no documento. Entrada bibliográfica: permite editar uma entrada bibliográfica incluída no documento. Hyperlink: permite editar hyperlinks inseridos no documento.

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Menu Exibir:

Menu exibir

Layout de impressão: mostra o documento na tela da forma como será impresso. Layout da Web: mostra o documento na tela da forma como ficaria em um site da Internet. Barras de ferramentas: permite exibir ou ocultar diversas barras de ferramentas como formatação,

padrão, pesquisar e outras. Barra de status: exibe ou oculta a barra de status. Régua: exibe ou oculta a régua. Limite do texto: oculta ou exibe o limite do texto na página. Sombrear campos: aplica sombreado em campos inseridos como campo de data, por exemplo. Nomes de campo: muda o valor do campo para seu nome. Por exemplo, na figura a seguir, foi

inserido o campo data e depois usada a opção nome de campo:

Nome do campo

Como resultado, a data deu lugar ao nome do campo da data. Caracteres não imprimíveis: mostram marcas no texto que não são impressas e servem apenas para

orientação de espaçamentos, Enter e outros recursos de formatação. Na figura a seguir, vemos o caractere referente ao Enter, após a data.

Marca não imprimível

Parágrafo oculto: Oculta um parágrafo quando a condição especificada tiver sido cumprida. Anotações: exibe anotações, desde que tenham sido inseridas. Fontes de dados: mostra as fontes de dados geralmente usadas para criação de mala direta.

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Janela do Writer quando acionada a fonte de dados

Navegador: mostra uma tela por onde podemos navegar entre os recursos inseridos no documento.

Janela aberta pela opção navegador

Tela Inteira: exibe o documento ocupando quase toda a extensão da tela. Zoom: possibilita configurações de zoom, ou seja, aumenta ou diminui a visualização do documento

na tela. Menu Inserir:

Menu inserir do Writer

Quebra manual: insere interrupções na sequência de páginas ou formatações.

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Campos: insere campos como data e hora, número de páginas, assunto, total de páginas, autor, título e outros.

Caractere especial: insere caracteres não encontramos no teclado como o símbolo ®. Marca de formatação: trabalha com espaços e hifenização do documento. Seção: insere seções onde podem ser configurados vínculos, proteção contra gravação, ocultar ou

deixar seções como apenas leitura. Além disso possibilita a divisão do texto selecionado em colunas, permite a formatação do plano de fundo, inserção de notas de rodapé e notas de fim.

Hyperlink: insere links que levam a outros conteúdos como páginas da web, e – mails e outras partes do mesmo documento.

Cabeçalho: possibilita a edição de uma área no topo da página, onde serão colocados dados do cabeçalho do documento. Geralmente, encontramos cabeçalhos com logomarcas das empresas.

Rodapé: permite a edição de uma área na base do documento, destinada a informações de rodapé. Geralmente encontramos dados como endereço, telefone e contatos das empresas.

Nota de rodapé/nota de fim: permite inserir notas explicativas no documento ou no final do documento.

Legenda: permite a criação de uma legenda para o documento. Marcador: insere marcadores. Referência: insere referências as páginas, números de páginas, capítulos e outros. Anotação: permite a inserção de uma anotação, como mostra a figura a seguir:

Anotações

Script: permite inserir códigos em javascript, por exemplo, em nosso documento. Índices: permite inserir entradas, índices e sumários e entradas bibliográficas. Envelope: ajuda a configurar facilmente os dados de destinatário e remetente para a impressão de

um envelope. Quadro: insere quadros onde podemos configurar opções de proteção, bordas, plano de fundo,

hyperlinks, bordas, colunas e macros. Tabela: permite a inserção e configuração de tabelas. Régua horizontal: insere uma linha horizontal formatada no documento. Figura: possibilita a inserção de figuras (imagens) salvas no computador, ou em outra mídia. Filme e som: permite inserir filmes e sons no documento. Objeto: insere objetos como objeto OLE, Plug-in, vídeo, som, fórmula e gráfico. Quadro flutuante: permite a inserção de quadros que podem abrir desde imagens, textos e até outros

arquivos, como demonstrado pela figura a seguir. Nela, foi inserido um quadro flutuante que contém uma planilha do Excel:

Quadro flutuante

Arquivo: permite carregar um outro arquivo inteiro, dentro do documento. Podemos carregar, por

exemplo, um arquivo do Word para dentro do Writer.

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Page 70: Informatica Para Concursos Publicos

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Menu Formatar:

Menu formatar Writer

Formatação padrão: retira formatações adicionais e deixa o texto na formatação padrão do Writer. Caractere: formata tipo de fonte, tamanho, plano de fundo, estilo de fonte, hyperlink e posição. Parágrafo: permite formatações de parágrafo como alinhamento, recuos, bordas, plano de fundo e

outras. Marcadores e numeração: permite escolher, configurar e aplicar diversos tipos de marcadores. Página: permite criar um estilo de página que guardará suas formatações de plano de fundo,

cabeçalho, rodapé, bordas e outras em um nome, que poderá ser usado como padrão depois. Página de rosto: cria páginas de rosto. Alterar caixa: altera a caixa dos caracteres para iniciar frases com letras maiúsculas, alterar entre

maiúscula e minúscula, iniciar palavras com letras maiúsculas e alternar a caixa de maiúscula para minúscula.

Colunas: permite a aplicação e formatação de texto em colunas. Estilo e formatação: abre a janela ―Estilo e formatação‖, onde podemos aplicar estilos predefinidos,

como mostra a figura a seguir:

Estilo e formatação

Autocorreção: faz a correção automática do texto digitado. Âncora: cria âncoras com objetos como notas e rodapé.

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Quebra automática: desativa quebras automáticas de texto, insere quebras automáticas de página, em planos de fundo, contornos entre outras opções.

Alinhamento: alinha o texto à direita, à esquerda, centraliza ou justifica o texto com relação às margens do documento.

Dispor: altera a disposição de um objeto em relação ao texto ou outros objetos, trazendo o item selecionado para a frente, avançando posições, enviando para trás, entre outras opções.

Inverter: inverte o objeto selecionado verticalmente ou horizontalmente. Agrupar: une os objetos selecionados para serem trabalhados como se fossem apenas um. Objeto: permite formatações como posição e tamanho, linha, área, atributos de texto, entre outras

opções. Menu Tabela:

Menu tabela Writer

Inserir: insere uma tabela através de um assistente. Excluir: ajuda na exclusão de linhas, colunas e tabelas. Selecionar: ajuda na seleção de colunas, linhas, células e tabelas. Mesclar células: junta várias células para que trabalhem como uma só. Dividir tabela: possibilita desfazer a mesclagem ou dividir a tabela em mais linhas e colunas. Autoformatar: aplica formatações automáticas de preenchimento, fonte, bordas e outras formatações

predefinidas. Autoajustar: distribui uniformemente colunas e linhas. Repetir linha de título: repete a linha contendo o título, ajudando na interpretação da tabela quando

ela é muito extensa. Converter: permite colocar textos em tabelas, e tabelas em apenas textos. Classificar: classifica o conteúdo da tabela em ordem crescente ou decrescente. Fórmula: permite realizar determinados cálculos com os dados dispostos em uma tabela. Formato numérico: permite alterar a categoria do formato do texto para moeda, data, hora, científico

e outros. Menu Ferramentas: Veremos os itens mais utilizados do menu ferramentas. Vale lembrar que vários itens só ficam ativos

nos menus se determinado objeto ou seleção for realizada.

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Page 72: Informatica Para Concursos Publicos

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Menu ferramentas Writer

Ortografia e gramática: permite realizar a correção ortográfica e gramatical do texto digitado. Idioma: define o idioma que será usado para o texto selecionado, para o parágrafo, para todo o texto,

define o uso da hifenização e possibilita o uso de dicionários online para trabalhar a correção ortográfica.

Contagem de palavras: conta quantas palavras temos digitadas no documento. Numeração da estrutura de tópicos: permite a numeração de tópicos em vários níveis. Numeração de linhas: numera as linhas do documento. Notas de rodapé/notas de fim: permite formatações como auto numeração, estilo e outras. Galeria: exibe e possibilita o uso de uma galeria de marcadores, temas, sons, plano de fundo e

régua. Player de mídia: exibe a janela ―player de mídia‖, onde podemos criar uma sequência animada

usando tabelas ou outros recursos do documento.

Player de mídia

Banco de dados bibliográficos: abre um banco de dados onde estão cadastrados vários livros e

obras. Assistente de mala direta: auxilia na criação da mala direta. Classificar: classifica os dados do documento estabelecendo critérios de classificação. Menu Janela:

Menu janela Writer

Nova janela: abre uma nova janela do aplicativo. Fechar janela: fecha a janela ativa. Sem título1 – Libreoffice Writer: está indicando que essa é a janela do documento ativo.

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3 – Barra de ferramentas de formatação

Barra de ferramentas de formatação 1. Estilo e formatação: exibir/ocultar estilista 2. Estilo atual do parágrafo 3. Nome fonte atual do texto 4. Tamanho da fonte atual do texto 5. Aplicar negrito a seleção/digitação 6. Aplicar itálico a seleção/digitação 7. Aplicar sublinhado a seleção/digitação 8. Alinhar parágrafo à esquerda 9. Alinhar parágrafo ao centro 10. Alinhar parágrafo à direita 11. Alinhar parágrafo justificado 12. Ativar/desativar numeração 13. Ativar/desativar marcadores 14. Diminuir recuo do parágrafo 15. Aumentar recuo do parágrafo 16. Definir cor da fonte 17. Definir cor de realce da fonte 18. Cor do pano de fundo

4 – Barra de ferramentas padrão

Barra de ferramentas padrão

1. Novo documento: ajuda a criar um novo documento em branco 2. Abrir documento 3. Salvar documento 4. Enviar documento diretamente por e-mail 5. Ativar/desativar modo Editar do arquivo 6. Exportar/criar arquivo PDF 7. Imprimir documento atual 8. Visualização de página 9. Fazer verificação ortográfica 10. Ativar/desativar auto verificação ortográfica 11. Recortar texto selecionado 12. Copiar texto selecionado 13. Colar texto selecionado 14. Ferramenta pincel de estilo 15. Desfazer ação realizada 16. Refazer ação realizada 17. Operações de hyperlink 18. Criar tabela 19. Exibir/Ocultar funções de desenho 20. Localização e substituição de texto 21. Navegador de documento 22. Galeria de imagens 23. Exibir/Ocultar Fonte de Dados 24. Exibir/Ocultar caracteres não imprimíveis

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26

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25. Ferramenta de Zoom 26. Ajuda do Libreoffice 5 – Réguas: horizontais e verticais indicam as configurações de parágrafos e tabulações da página. 6 – Área da página: representa uma folha de papel em branco para ser preenchida. 7 – Barra de status: nos mostra informações como o número da página em que estamos, o total de

páginas do documento, o idioma, configurações de modo de exibição e ponteiro de zoom. 8 – Barras de rolagem: permitem rolar a tela, vendo toda a extensão do documento. 9 – Limite do texto: indica os limites das margens superior, inferior, esquerda e direita em que o

texto pode chegar. Teclas de atalho do Libreoffice.Org Writer: Os menus do Libreoffice.Org Writer têm letras sublinhadas que indicam um acesso por teclas de

atalho. Por exemplo, o menu Arquivo, tem a letra ―A‖ sublinhada. Esses casos indicam que se tratam de letras, que usadas em conjunto com outras teclas de função, realizam a abertura desse menu. Para abrir os menus a seguir, use as seguintes teclas de atalho:

Alt+a: abre o menu Arquivo. Alt+e: abre o menu Editar. Alt+x: abre o menu Exibir. Alt+i: abre o menu Inserir. Alt+f: abre o menu Formatar. Alt+t: abre o menu Tabela. Alt+r: abre o menu Ferramentas. Alt+j: abre o menu Janela. Alt+u: abre o menu Ajuda. Quando já estamos com o menu aberto, basta pressionar a tecla correspondente à letra sublinhada

para acionar o comando do submenu. Por exemplo, se estamos com o menu Arquivo aberto, para acessar:

Novo: basta pressionar n. Abrir: basta pressionar b. Documentos recentes: basta pressionar u. Assistentes: basta pressionar s. Fechar: basta pressionar f. Salvar: basta pressionar s. Salvar como: basta pressionar l. Salvar tudo: basta pressionar t. Recarregar: basta pressionar c. Versões: basta pressionar v. Exportar: basta pressionar x. Exportar como PDF: basta pressionar d. Assinaturas digirais: basta pressionar r. Modelos: basta pressionar m. Visualizar no navegador da Web: basta pressionar w. Visualizar página: basta pressionar z. Imprimir: basta pressionar p. Configurar impressora: basta pressionar i. Sair: basta pressionar r. Lembre-se: essas teclas só serão atalhos para acessar os itens do menu que já está aberto. Do

mesmo modo serão atalhos todas as teclas dos outros menus que estiverem sublinhadas, mas caso o menu não esteja aberto, use as seguintes teclas de atalho:

CTRL+O: abre a janela para abrir um documento existente. CTRL+S: salva o documento em edição. CTRL+Shift+S: abre a janela ―salvar como‖. CTRL+P: imprime o documento. CTRL+Q: sai do programa. CTRL+Z: desfaz.

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CTRL+Y: refaz. CTRL+Shift+V: colar especial. CTRL+Shift+I: seleciona texto. CTRL+A: seleciona tudo. CTRL+F: abre a janela do ―Localizar e substituir‖. CTRL+F3: auto texto. CTRL+Alt+N: insere anotação. CTRL+F12: insere tabela. CTRL+M: formatação padrão. F11: estilo e formatação. F2: fórmula em tabela. F7: ortografia e gramática. CTRL++: calculadora. CTRL+W: fecha janela. F1: abre a ajuda. EDIÇÃO DE PLANILHAS – LIBREOFFICE 3 - CALC Calc é a planilha eletrônica do LibreOffice. Os iniciantes a acham intuitiva e fácil de aprender.

Apresenta uma vasta gama de funções avançadas, e assistentes que podem guiá-lo ao utilizá-las. É possível baixar modelos do repositório de modelos LibreOffice, para soluções de planilhas prontas. Vale lembrar que o Calc e os outros programas da suíte LibreOffice estão disponíveis gratuitamente no site: https://pt-br.libreoffice.org/.

Conheceremos primeiro a estrutura de sua janela:

Janela do Calc

A figura acima mostra a tela inicial do Calc, onde: 1 – Barra de Título: apresenta o botão do Calc, o nome da pasta, do programa e os botões fechar,

restaurar/maximizar e fechar. 2 – Barra de Menu: apresenta todas as opções de uso do programa. 3 – Barra de Ferramentas Padrão: possui os ícones mais usados durante os trabalhos no programa

Calc, promovendo acesso mais rápido do que se tivéssemos que acessar as mesmas opções na barra de menu.

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4 – Barra de Formatação: permite a formatação rápida, através de ícones, das células, colunas e linhas.

5 – Caixa de nome: mostra o nome da célula ativa. Através dela, também podemos dar nome para uma célula, evitando assim, que tenhamos que nos recordar em qual posição da planilha ela se encontra.

Por exemplo:

Exemplo para ilustração

Como mostra a planilha acima, para somar os elementos (10 e 20), temos que selecioná-los ou

lembrar que estão nas células A1 e A2. Como a planilha tem poucos dados isso fica fácil, mas vamos supor que seja uma planilha com muitas células preenchidas.

Para não termos que nos recordar da localização desses dados e podermos utilizá-los em qualquer outra parte da planilha ou da pasta, podemos colocar nomes nas células e usar esses nomes nas fórmulas.

Para nomear uma célula, basta selecioná-la, clicar na caixa de nomes e digitar o nome desejado. Nesse caso, nomeamos a célula A1 como salário, e a célula A2 como adicional.

Dessa forma, em qualquer lugar da planilha podemos fazer uma fórmula usando os nomes das células, como demonstrado pela figura a seguir:

Exemplo de fórmula usando nomes dados às células

6 – Assistente de função : ao clicar neste ícone será exibida a tela Assistente de função, onde podemos escolher entre as várias funções disponíveis no Calc e obter ajuda de como aplicá-las em nossa planilha.

As funções ficam dispostas por categorias: - Banco de Dados: contém funções que relacionam banco de dados, ou seja, dados armazenados,

como a função BDContar, que conta as células de um intervalo de dados cujo conteúdo verifica os critérios de pesquisa.

- Data e Hora: encontramos funções que possibilitam resultados com data e (ou) hora, como a função Agora, que determina a hora a hora atual do computador.

- Financeiras: possuem funções que possibilitam trabalhar com cálculos financeiros como a função DESC, que retorna a taxa de desconto de um título.

- Informações: retorna informações sobre a célula selecionada como a função ÉNUM, que retorna VERDADEIRO se o valor da célula for igua a um número.

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- Lógicas: encontramos funções lógicas, ou seja, onde trabalhamos com comparações que nos retornam determinados valores se seu resultado for verdadeiro e outros valores se o resultado for falso. Nessa categoria, encontramos funções como SE, que determina um teste lógico a executar.

- Matemáticas: oferecem funções matemáticas que nos possibilitam somar, multiplicar, contar, entre outras operações matemáticas. Um exemplo de função presente nesta categoria é a SOMA, que retorna o resultado da soma dos valores selecionados.

- Matriciais: possibilita operações em matriz, usando eixos e retornando resultados. Entre outras, encontramos a função MATRIZ.DETEM, que retorna o determinante da matriz.

- Estatíticas: oferece funções para cálculos estatísticos como é o caso da função CONT.NUM, que conta quantos números estão na lista de argumentos.

- Planilha: traz funções que possibilitam cálculos com colunas, linhas e elementos da planilha como a função COLUNAS, que retorna o número de colunas em uma matriz ou referência.

- Texto: possibilita operações com textos como a função ARRUMAR, que remove espaços extras do texto.

- Suplemento: possui funções de conversão de coeficientes, funções algorítmicas e outras. Um exemplo de função desta categoria é a função COMPLEXO, que converte coeficientes reais e imaginários em número complexo.

Ao procurar uma função, podemos escolher pela categoria ou entre todas as categorias disponíveis. Após a seleção da categoria, escolhemos uma função na lista das funções da categoria escolhida. Ao lado, teremos a sintaxe da função, uma breve explicação sobre suas finalidades e o assistente que nos auxiliará a concluir a função, como nos mostra a figura abaixo:

Tela do Assistente de Funções

7 – Botão Soma : auxilia na aplicação da função Soma. Clicando neste botão, a célula já será completada pela estrutura da função Soma, restando ao usuário a seleção da lista de argumentos.

8 – Botão Função : introduz na célula o sinal de igual, que caracteriza para o Calc o início de qualquer função.

9 – Linha de entrada: mostra o conteúdo real da célula, mesmo que esse seja o resultado de uma

função. Localizado após o ícone Assistente de Função e Soma .

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Detalhe Linha de Entrada

Na imagem ―Detalhe da Linha de entrada‖, vemos que o número ―60‖ que está na célula A4 é

proveniente da fórmula ―=soma(A1:A3)‖. O real conteúdo da célula A4 é mostrado na Linha de entrada quando esta célula é selecionada.

Cabeçalho das colunas: representa as colunas por meio de letras. Quando usamos a representação A1, nos referimos a coluna A. As letras, dispostas na horizontal, representam as colunas. Elas iniciam na letra ―A‖ e vão até as letras AMJ.

Cabeçalho das linhas: representa as linhas através de números. Na representação A1, nos referimos a linha 1. Em uma planilha temos 1048576 linhas.

Célula: é o encontro de uma coluna com uma linha. Quando está selecionada, chamamos de célula ativa. Na representação A1, nos referimos a célula que resulta do encontro da coluna A e da linha 1.

10 – Barras de rolagem: permitem rolar a tela para vermos toda a extensão da planilha. 11 – Planilhas: são, inicialmente, três planilhas iguais, que representam folhas de cálculo.

Planilhas

Para inserir uma planilha, basta clicar no botão . Quando a quantidade de planilhas não é mais suficiente para o espaço da visualização dos nomes

das planilhas, podemos ajustar o tamanho da barra de rolagem para aumentar o campo de visualização

. Antes das planilhas, temos os botões de navegação . Estes botões nos permitem navegar,

respectivamente, para a primeira planilha, a planilha anterior, a próxima planilha e a última planilha. 12 – Barra de Status: mostra o número da planilha que estamos,o total de planilhas, e o ponteiro do

zoom. 13 – Botões de Navegação: nos permite navegar entre as planilhas existentes, possibilitando

visualizar as guias das planilhas anteriores, próximas, última e primeira. Barra de formatação:

Barra de formatação Calc

1. Estilos e formatação: exibir/ocultar a janela estilo e formatação. 2. Nome da fonte: permite alterar o tipo da fonte;

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3. Tamanho da Fonte: altera o tamanho da fonte; 4. Negrito: permite deixar a palavra selecionada em negrito, ou seja, mais grossa; 5. Itálico: deixa a palavra selecionada em itálico, ou seja, com uma pequena queda à direita. 6. Sublinhado: sublinha a palavra selecionada, ou seja, deixa um traço embaixo da palavra. 7. Alinhar à esquerda: alinha o texto à margem esquerda. 8. Centralizar horizontalmente: centraliza o texto, horizontalmente, no meio da página. 9. Alinhar à direita: alinha o texto à margem direita. 10. Justificado: Alinha o texto às margens direita e esquerda, incluindo espaços entre as palavras

caso necessário. 11. Mesclar e centralizar células: junta as células selecionadas como se as fundissem, tornando-as

uma só célula; 12. Formato de numérico: Moeda: aplica ou retira a cifra monetária padrão. 13. Formato de numérico: Porcentagem: aplica ou remove o formato de porcentagem no número

selecionado. 14. Formato de numérico: adicionar casa decimal: este botão adiciona ou exclui casas decimais

após a vírgula; 15. Formato de numérico: excluir casa decimal: este botão adiciona ou exclui casas decimais após

a vírgula; 16. Diminuir recuo: diminui a quantidade de espaços com relação à margem. 17. Aumentar recuo: insere recuos (espaços). 18. Bordas: permite inserir ou retirar vários tipos de bordas ao redor das células; 19. Cor do plano de fundo: aplica ou retira cor de preenchimento das células; 20. Cor da fonte: altera a cor das palavras, letras ou caracteres; 21. Alternar as linhas de grade para a planilha atual: Oculta/mostra as linhas de grade da planilha. Exemplos práticos: 1) Para digitar Basta clicar na célula e digitar a palavra desejada. Para corrigir a palavra, clique duas vezes na

célula e faça a alteração, ou então, clique na linha de entrada e realize o procedimento desejado. 2) Para mesclar células Selecione as células desejadas e clique no ícone mesclar e centralizar

Efeito mesclar e centralizar

3) Alterar a largura da coluna: Posicione o mouse no cabeçalho das colunas, no meio da divisão de duas colunas. No exemplo da

figura a seguir, usamos as colunas A e B. Pressione o botão esquerdo e arraste a coluna até a largura que desejar. Se quiser usar uma largura que se ajuste automaticamente ao maior texto digitado, basta clicar duas vezes com o botão esquerdo na divisão das colunas. Se desejar que a largura da coluna obedeça a uma medida em centímetros, observe que, conforme a arrasta, a largura é mostrada em uma pequena tarja amarela. No nosso exemplo, a largura está com o tamanho de 2,65 cm.

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Alterando a largura da coluna

4) Formatar a fonte: Selecione a célula desejada primeiro, depois clique nos ícones da barra de formatação que forem

necessários. Observe que, na barra de formatação, as formatações utilizadas ficarão à mostra.

Formatação da fonte da célula

Observando a barra de formatação é possível verificar que foram usadas as seguintes formatações

na célula A1:

Nome da fonte: Arial Unicode MS

Tamanho da fonte: 10,5

Negrito

Itálico

Alinhamento: centralizado

A célula está mesclada

A cor do preenchimento e a cor da fonte também ficam visíveis embaixo dos respectivos ícones.

5) Inserindo Formato numérico: moeda: selecione as células desejadas e clique no ícone Formato numérico: moeda, encontrado na barra de formatação.

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Formato numérico: moeda

Pelos exemplos, podemos observar que, para aplicarmos algum dos recursos da barra de

formatação, basta selecionar a célula e clicar no item desejado. Barra de ferramentas padrão:

Barra de ferramentas padrão

1. Novo: permite criar um novo documento, nos seguintes formatos:

Menu novo

2. Abrir: abre um documento já existente. 3. Salvar: grava o documento no HD do computador ou em outra mídia, como em um pendrive. Os

procedimentos para salvar o documento pela primeira vez são semelhantes ao que fazemos se desejarmos salvar um documento já salvo, mas com outro nome ou em outro local. Quando clicamos no ícone salvar, sendo a primeira vez que o documento em edição será salvo, a seguinte tela surgirá:

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Janela salvar como

Onde: Salvar em: especificamos o local do computador, ou em que drive, será salvo o arquivo. Nome do arquivo: é o nome que colocaremos para referir-se ao arquivo que está sendo salvo. Salvar como tipo: especifica a extensão que deixaremos no arquivo, ou seja, que tipo de arquivo ele

será. Se fizermos alterações no arquivo e desejarmos apenas gravá-las no mesmo local e no mesmo

arquivo, clicando no ícone do ―Salvar‖, essa sobreposição das informações novas será feita automaticamente, sem que a janela ―Salvar como‖ seja aberta. Mas se quisermos que as alterações não sejam salvas em cima do documento atual, e sim salvar o arquivo alterado com outro nome ou em outro local, temos que clicar na barra de menu, em ―Arquivo‖ e ―Salvar como‖.

4. E-mail com o documento anexado: possibilita enviar um e – mail, através do programa de e – mail configurado, com o arquivo em anexo.

5. Editar arquivo: habilita o arquivo para edição. 6. Exportar diretamente como PDF: transforma e salva uma versão do arquivo no formato PDF. 7. Imprimir arquivo diretamente: envia o arquivo para a impressora padrão instalada. 8. Visualizar página: permite a visualização da página no formato que será impressa. 9. Ortografia: abre a janela Ortografia, para que seja realizada a verificação e correção ortográfica. 10. Autoverificação ortográfica: faz os procedimentos de verificação ortográfica automaticamente. 11. Cortar: retira da planilha o item selecionado e o coloca na área de transferência. 12. Copiar: cria uma cópia do item selecionado e o coloca na área de transferência. 13. Colar: coloca no arquivo o item que está na área de transferência. 14. Pincel de estilo: copia as formatações utilizadas em uma célula ou texto selecionado,

possibilitando a aplicação dessas formatações em outro texto ou célula, sem a necessidade de clicar em cada um dos itens de formatação usados novamente.

15. Desfazer: volta uma etapa do procedimento adotado. 16. Refazer: refaz o que foi desfeito. 17. Hyperlink: abre a janela hyperlink, onde podemos criar um link do documento com um endereço

de Internet, um servidor FTP ou Telnet, com correio e notícias, outro documento ou um novo documento.

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Janela hyperlink

18. Classificar em ordem crescente: classifica os dados selecionados em ordem crescente. 19. Classificar em ordem decrescente: classifica os dados selecionados em ordem decrescente. 20. Gráfico: usa assistentes para criação de gráficos. Veremos esse item com mais detalhes. 21. Mostra funções e desenhos: mostra/oculta a barra de desenho do Calc:

22. Localizar e substituir: abre uma janela onde podemos digitar uma palavra e localizar essa

palavra na planilha ou na pasta de trabalho. Também é possível, além de localizar a palavra, substituí-la por outra palavra.

Janela localizar e substituir

Na janela mostrada pela figura acima, será procurado na planilha o nome ―Émerson‖, sempre que for

clicado no botão ―Localizar‖. Se tivermos várias vezes esse mesmo nome escrito na planilha, e quisermos localizar todos eles, podemos clicar no botão ―Localizar todos‖. Se for necessário substituir todos os nomes do ―Émerson‖ pelo nome ―Rogério‖, podemos clicar no botão ―Substituir todos‖, que serão substituídos de uma só vez pelo nome ―Rogério‖.

23. Navegador: permite navegar pela pasta de trabalho através da janela da imagem a seguir:

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Janela navegador

Dessa forma, podemos navegar entre as planilhas da pasta de trabalho, entre as células, colunas,

linhas, nomes de intervalo, intervalos de banco de dados, áreas vinculadas, figuras, objetos, anotações e desenhos.

Quando nos referimos a essa navegação, é o mesmo que dizer que o local da planilha que contém determinado objeto (figura, anotações) será mostrado na tela. Essa é uma forma rápida de locomoção na planilha, muito útil quando precisarmos encontrar determinado item para alterá-lo, excluí-lo ou apenas observá-lo.

24. Galeria: mostra uma galeria com diversos estilos de ícones usados em home pages, marcadores, plano de fundo, réguas e sons. Observe a figura a seguir para verificar sua aplicação:

Galeria

Na figura acima, na célula A2, foi inserido um ícone do tema Home Page; na célula A3, foi inserido

um ícone do tema marcadores; na frente da célula A6, foi inserida uma imagem do tema Planos de fundo.

Para inserir qualquer um desses temas, basta escolher o tema, selecionar o item desejado e arrastá-lo, com o botão esquerdo do mouse pressionado, até o local desejado.

25. Fontes de dados: permite ocultar ou mostrar as fontes de dados que podem ser usadas na planilha.

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Fontes de dados

26. Zoom: permite aumentar ou diminuir a visualização da planilha na tela. Esse efeito só altera a

visualização do conteúdo na tela, sem alterar seu tamanho de impressão ou proporção no documento.

Exemplo de uso do zoom

No exemplo da figura, estamos mostrando a planilha com um zoom de 180%. O zoom ainda

pode ser ajustado pela largura e altura, apenas pela largura, 100% (que é o tamanho padrão), entre outras opções.

27. Ajuda do LibreOffice: exibe uma janela onde podemos obter informações e instruções do LibreOffice.Calc, como em um manual.

28. Pesquisar texto: permite a localização de uma determinada palavra na planilha. 29. Localizar o próximo: continua procurando a palavra digitada no Pesquisar texto, nas próximas

células da planilha. 30. Localizar anterior: continua procurando a palavra digitada no Pesquisar texto, nas células

anteriores da planilha. Fórmulas/Funções A principal função do Calc é: facilitar os cálculos com o uso de suas fórmulas. A partir de agora,

estudaremos várias de suas fórmulas. Para iniciar, vamos ter em mente que, para qualquer fórmula que será inserida em uma célula, temos que ter sinal de ―=‖ no seu início. Esse sinal oferece uma entrada no Calc, que o faz diferenciar textos ou números comuns de uma fórmula.

SOMAR Se tivermos uma sequência de dados numéricos e quisermos realizar a sua soma, temos as

seguintes formas de fazê-lo:

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Soma simples

Usamos, nesse exemplo, a fórmula =B2+B3+B4. Após o sinal de ―=‖ (igual), clicar em uma das

células, digitar o sinal de ―+‖ (mais) e continuar essa sequência até o último valor.

Soma

Após a sequência de células a serem somadas, clicar no ícone soma. A última forma que veremos é a função soma digitada. Vale ressaltar que, para toda função, um

início é fundamental: = nome da função ( 1 – Sinal de igual. 2 – Nome da função. 3 – Abrir parênteses. Após essa sequência, o Calc mostrará um pequeno lembrete sobre a função que iremos usar, onde é

possível clicar e obter ajuda, também. Usaremos, no exemplo a seguir, a função = soma(B2:B4).

Lembrete

No ―lembrete‖, vemos que após a estrutura digitada, temos que clicar em um número, ou seja, em

uma célula que contém um número, depois digitar ―;‖ (ponto e vírgula) e seguir clicando nos outros números ou células desejadas.

Aqui vale uma explicação: o ―;‖ (ponto e vírgula) entre as sentenças usadas em uma função, indicam que usaremos uma célula e outra. Podem ser selecionadas mantendo a tecla CTRL pressionada, por exemplo.

Existem casos em que usaremos ―:‖ (dois pontos) no lugar do ―;‖ (ponto e vírgula), que significam que foi selecionada uma sequência de valores, ou seja, de um valor até outro, ou de uma célula até outra.

1 2 3

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SUBTRAÇÃO A subtração será feita sempre entre dois valores, por isso não precisamos de uma função específica. Tendo dois valores em células diferentes, podemos apenas clicar na primeira, digitar o sinal de ―-‖

(menos) e depois clicar na segunda célula. Usamos na figura a seguir a fórmula = B2-B3.

Exemplo de subtração

MULTIPLICAÇÃO Para realizarmos a multiplicação, procedemos de forma semelhante à subtração. Clicamos no

primeiro número, digitamos o sinal de multiplicação que, para o C é o ―*‖ asterisco, e depois clicamos no último valor. No próximo exemplo, usaremos a fórmula =B2*B3.

Exemplo de multiplicação

Outra forma de realizar a multiplicação é através da seguinte função: =MULT(B2;C2) multiplica o valor da célula B2 pelo valor da célula C2.

A B C E 1 PRODUTO VALOR QUANT. TOTAL 2 Feijão 1,50 50 =MULT(B2;C2)

DIVISÃO Para realizarmos a divisão, procedemos de forma semelhante à subtração e multiplicação. Clicamos

no primeiro número, digitamos o sinal de divisão que, para o Calc é a ―/‖ (barra), e depois clicamos no último valor. No próximo exemplo, usaremos a fórmula =B3/B2.

Exemplo de divisão PORCENTAGEM Para aprender sobre porcentagem, vamos seguir um exemplo: um cliente de sua loja fez uma

compra no valor de R$ 1.500,00, e você deseja dar a ele um desconto de 5% em cima do valor da compra. Veja como ficaria a formula na célula C2.

Exemplo de porcentagem

Onde: B2 – se refere ao endereço do valor da compra * - sinal de multiplicação

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5/100 – é o valor do desconto dividido por 100 (5%). Ou seja, você está multiplicando o endereço do valor da compra por 5 e dividindo por 100, gerando assim o valor do desconto.

Se preferir pode fazer o seguinte exemplo: =B2*5% Onde: B2 – endereço do valor da compra * - sinal de multiplicação 5% - o valor da porcentagem. Para saber o Valor a Pagar, basta subtrair o Valor da Compra menos o Valor do Desconto, como

mostra no exemplo. MÁXIMO Mostra o maior valor em um intervalo de células selecionadas. Na figura a seguir, iremos calcular a maior idade digitada no intervalo de células de A2 até A5. A

função digitada será = máximo (A2:A5).

Exemplo da função máximo

Onde: ―= máximo‖ – é o início da função; (A2:A5) – refere-se ao endereço dos valores onde você

deseja ver qual é o maior valor. No caso a resposta seria 10. MÍNIMO Mostra o menor valor existente em um intervalo de células selecionadas. Na figura a seguir, calcularemos o menor salário digitado no intervalo de A2 até A5. A função digitada

será = mínimo (A2:A5).

Exemplo da função mínimo

Onde: ―= mínimo‖ – é o início da função; (A2:A5) – refere-se ao endereço dos valores onde você

deseja ver qual é o menor valor. No caso a resposta seria R$ 622,00.

MÉDIA Soma os valores de uma sequência selecionada e divide pela quantidade de valores dessa

sequência. Na figura a seguir, foi calculada a média das alturas de quatro pessoas, usando a função = média

(A2:A4):

Exemplo função média

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Foi digitado ―= média (‖, depois, foram selecionados os valores das células de A2 até A5. Quando a

tecla Enter for pressionada, o resultado será automaticamente colocado na célula A6. Todas as funções, quando um de seus itens for alterado, recalculam o valor final. DATA Esta fórmula insere a data em uma planilha.

Exemplo função hoje

Na célula C1 está sendo mostrado o resultado da função = hoje(), que aparece na barra de fórmulas. ARREDONDAR PARA CIMA Com essa função, é possível arredondar um número com casas decimais para o número mais

distante de zero. Sua sintaxe é: = ARREDONDAR.PARA.CIMA(número; contagem) Onde: Número: é qualquer número real que se deseja arredondar. Contagem: é o número de dígitos para o qual se deseja arredondar núm.

Início da função arredondar.para.cima

Veja na figura, que quando digitamos a parte inicial da função, o Calc nos mostra que temos que

selecionar o número, ou seja, a célula que desejamos arredondar e, depois do ―;‖ (ponto e vírgula), digitar a quantidade de dígitos para a qual queremos arredondar. No exemplo da figura acima, o resultado será 1,6.

ARREDONDAR PARA BAIXO Arredonda um número para baixo até zero. = ARREDONDAR.PARA.BAIXO(número;contagem) Onde: Número: é qualquer número real que se deseja arredondar. Contagem: é o número de dígitos para o qual se deseja arredondar núm. Na figura anterior, se usarmos a função arredondar.para.baixo, o resultado será 1,60. RESTO Com essa função podemos obter o resto de uma divisão. Sua sintaxe é a seguinte: = mod (dividendo;divisor) Onde: Dividendo: é o número para o qual desejamos encontrar o resto. Divisor: é o número pelo qual desejamos dividir o número.

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Exemplo de digitação da função MOD

Os valores do exemplo acima serão, respectivamente: 0 e 5. VALOR ABSOLUTO Com essa função podemos obter o valor absoluto de um número. O valor absoluto, é o número sem

o sinal. A sintaxe da função é a seguinte: =abs(número) Onde: ABS(número) Número: é o número real cujo valor absoluto você deseja obter.

Exemplo função abs

DIAS 360 Retorna o número de dias entre duas datas com base em um ano de 360 dias (doze meses de 30

dias). Exemplo: Dias360(A11;B11) Onde: A11 = é a célula onde está a data inicial, a data que irá iniciar nossa contagem. B11 = é a célula onde está a data final, ou seja, a data até onde irá nossa contagem. No exemplo a seguir, vamos ver quantos dias faltam para chegar até a data de 20/12/2013, tendo

como data inicial o dia 17/03/2013. A função utilizada será =dias360(A11;B11):

Exemplo função dias360

FUNÇÃO SE A função SE é uma função lógica e condicional, ou seja, ela trabalha com condições para chegar ao

seu resultado. Sua sintaxe é: = Se (teste; Valor_então; Valor_senão) Onde: = se( = início da função. Teste = é a comparação que se deseja fazer. Vale lembrar que podemos fazer vários tipos de comparações. Para fins didáticos, usaremos células

A1 e A2, supondo que estamos comparando valores digitados nessas duas células. Os tipos de comparações possíveis e seus respectivos sinais são:

A1=A2 → verifica se o valor de A1 é igual ao valor de A2 A1<>A2 → verifica se o valor de A1 é diferente do valor de A2 A1>=A2 → verifica se o valor de A1 é maior ou igual ao valor de A2 A1<=A2 → verifica se o valor de A1 é menor ou igual ao valor de A2 A1>A2 → verifica se o valor de A1 é maior do que o valor de A2

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A1<A2 → verifica se o valor de A1 é menor do que o valor de A2 No lugar das células podem ser colocados valores e até textos. Valor_então = é o que queremos que apareça na célula, caso a condição for verdadeira. Se

desejarmos que apareça uma palavra ou frase, dentro da função, essa deve estar entre ―‖ (aspas). Valor_senão = é o que desejemos que apareça na célula, caso a condição proposta não for

verdadeira. Vamos observar alguns exemplos da função SE: Exemplos: Os alunos serão aprovados se a média final for maior ou igual a 7. A função digitada será, na célula C2, =SE(B2>=7; ―Aprovado‖; ―Reprovado‖). Observe que, em cada célula, B2 é substituído pela célula correspondente à média que queremos

testar:

Exemplo 1 função SE

Onde: = SE( → é o início da função. B2>=7 → é a comparação proposta (se a média é maior ou igual a 7). “Aprovado” → é o Valor_então, pois é o que desejamos que apareça na célula se a condição

for verdadeira, ou seja, se o valor da média for maior ou igual a 7. “Reprovado” → é o Valor_senão, pois é o que desejamos que apareça na célula se a condição

for falsa, ou seja, se o valor da média não for maior ou igual a 7. CONT.SE É uma função que conta os valores de uma sequência, desde que seja atendida uma condição. Por exemplo, vamos contar quantos alunos preferem maçã. A função usada será: = cont.se(B2:B4; ―maçã‖)

Exemplo função cont.se

Onde: = CONT.SE( → é o início da função. B2:B4 → indica que o intervalo que será observado será desde a célula B2 até a

célula B4. “maçã” → é a palavra que servirá como parâmetro para a contagem. Para encerrar esse tópico, vale lembrar que o Calc tem várias outras funções que podem ser

estudadas pelo botão ―Inserir Função‖ e a ―Ajuda‖ do próprio Calc, que foi consultada para obter várias das informações contidas neste tópico da apostila.

Gráficos Para inserir um gráfico no Calc, primeiro, podemos selecionar as células, tomando o cuidado para

que hajam dados numéricos nessa seleção. Depois, clicamos no ícone Gráfico, que fica na barra de ferramentas padrão. Esses procedimentos mostrarão a tela a seguir:

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Criando um gráfico

No assistente de gráfico, podemos escolher o tipo de gráfico que desejamos e sua variação. Neste

caso, vamos escolher o tipo pizza e a variação normal. No segundo passo ―Intervalo de dados‖, podemos verificar, alterar ou selecionar um intervalo de

células que serão representados pelo nosso gráfico. No terceiro passo ―Sequência de dados‖, podemos adicionar ou remover grupos de células

selecionadas, para fazerem parte do nosso gráfico. No quarto passo ―Elementos do gráfico‖, podemos editar o título do gráfico, subtítulo, eixo e legenda. Veja a seguir a planilha e o gráfico criado, representando a quantidade de cada item da festa do

Pedrinho, com relação ao total de itens adquiridos:

Término da criação do gráfico

EDITOR DE APRESENTAÇÕES - LIBREOFFICE 3 - IMPRESS Segundo o site https://pt-br.libreoffice.org/descubra/impress/, Impress é uma ferramenta

verdadeiramente notável para criar apresentações multimídia eficazes. Apresentação, edição e criação flexíveis, graças a diferentes modos de edição e visualização: Normal (para a edição geral), Estrutura de tópicos (para organizar e delinear seu conteúdo de texto), Notas (para visualizar e editar as notas anexas a um slide), Folheto (para produção de material em papel), e classificação de slides (para uma visão de folhas em miniatura que permite que você encontre e organize rapidamente seus slides).

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Modos de Exibição

Estrutura da janela

Janela Impress

Como vários dos seus ícones já são conhecidos, apenas relataremos sobre aqueles que são

específicos do programa. A estrutura da janela será lembrada nos pontos que serão abordados. 1 – Barra de menus 2 – Barra de ferramentas padrão 3 – Barra de apresentação: contém os botões para criar um novo slide, mudar o layout do slide,

alterar o modelo do slide e realizar a apresentação.

Barra de apresentação

4 – Linha e preenchimento: permite a formatação de linhas e preenchimento de figuras inseridas.

Essa barra pode permanecer oculta caso outro objeto seja selecionado.

Barra linha e preenchimento

a. Estilos e formatação: exibe/oculta o painel Estilos e formatação. b. Linha: permite configurações de linha, como estilo, cor, largura, transparência, estilo de seta e

cantos da seta, entre outras. Essas configurações podem ser aplicadas em linhas desenhadas ou em linhas de objetos desenhados com o auxílio da barra de desenho.

c. Estilo da seta: permite escolher pontas diferentes para as setas.

1

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d. Estilo da linha: permite escolher estilos de linhas diferentes. e. Largura da linha: com essa opção, podemos aumentar ou diminuir a largura da linha de uma figura

ou seta. f. Cor da linha: permite alterar a cor da linha dos objetos de desenho. g. Área: permite configurar, em um objeto de desenho, a cor da área, sombra, transparência, aplicar

gradiente, texturas ou imagens bitmaps como preenchimento da figura. h. Cor: permite a configuração de cor para invisível, gradiente, hachuras e bitmap. i. Estilo da área do preenchimento: permite escolher um estilo em uma lista para preencher a figura. j. Sombra: permite a aplicação de sombra na figura selecionada. l. Girar: habilita cantos marcados no objeto selecionado e transforma a seta do mouse permitindo

alterar o ângulo de inclinação do objeto.

Girar

m. Alinhamento: alinha os objetos selecionados entres si, permitindo alinhar à esquerda ou à direita,

centralizado, em cima, centro e embaixo.

Alinhamento

n. Dispor: ordena o objeto selecionado em relação a um outro objeto. Pode trazer um objeto para

frente de outro, avançá-lo ou recuá-lo, enviá-lo para trás, trazê-lo para frente ou para trás. o. Interação: abre a tela Interação, que possibilita configurar ações que ocorrem ao clicar em objetos.

Por exemplo, ir para o slide anterior quando o objeto for clicado. 5 – Painel de tarefas: possibilita a visualização, alteração e aplicação de propriedades, página

mestre, animação personalizada, transição de slide, estilo e formatação, galeria e navegador. Cada item selecionado abre o seu respectivo painel de tarefas.

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Painel de tarefas com o item ―páginas mestre‖ selecionado

6 – Guias de modo de exibição: mostra os diferentes modos de exibição possíveis no Impress.

Temos as seguintes opções de visualização e trabalho: Normal: é o modo apresentado para o criador da apresentação, como mostrado na figura. Estrutura de tópicos: mostra os textos digitados dentro das caixas de texto, que já são aplicadas

com a criação do slide.

Modo estrutura de tópicos

Notas: mostra o slide juntamente com um campo apropriado para serem inseridas anotações

(notas).

Notas

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Folheto: mostra os slides como pequenos quadros em uma mesma página para impressão.

Folheto

Classificação de slides: mostra os slides em miniaturas, facilitando a movimentação, exclusão,

cópia, inclusão de novo slide, aplicação de intervalo de tempo e outros procedimentos. Oferece uma visão geral de todos os slides da sua apresentação, e facilita o gerenciamento dos slides.

Classificação de slides

7 – Área do slide: no modo normal, apresenta o slide ativo, possibilitando sua edição. 8 – Slides: mostra as miniaturas dos slides e sua atualização em tempo real. Facilita procedimentos

como os citados no item ―Classificação de Slides‖, com exceção da aplicação dos intervalos de tempo. 9 – Barra de desenhos: possibilita a criação e edição de objetos de desenho.

Barra de desenho

a. Selecionar: habilita a função do mouse para selecionar objetos. b. Linha: permite o desenho de uma linha no slide. c. Linha terminada com seta: permite o desenho de uma seta no slide. d. Retângulo: permite a criação de um retângulo no slide. e. Elipse: permite a criação de círculos e formas ovais no slide. f. Texto: permite a inserção de texto dentro das formas desenhadas. g. Curva: permite o desenho de formas irregulares, determinadas pelos cliques do mouse. h. Conector: permite o desenho de uma linha (com ou sem pontas de seta) que ligam um objeto a

outro. i. Formas simples: abre opção para escolha e desenho de formas como retângulo, retângulo

arredondado, quadrado, quadrado arredondado, círculo, elipse, setor de círculo, triângulo isósceles,

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triângulo retângulo, trapézio, losango, paralelogramo, pentágono regular, hexágono, octógono, cruz, anel, semicírculo cheio, cilindro, cubo, canto dobrado, quadro.

j. Formas de símbolos: abre opção para escolha e desenho de formas como rosto feliz, sol, lua, relâmpago, coração, flor, nuvem, ―proibido‖, quebra cabeça, parênteses duplo, parêntese esquerdo, parêntese direito, chave dupla, chave esquerda, chave direita, moldura de quadrado, moldura octogonal, moldura de losango.

k. Setas cheias: permite a escolha e desenho de vários tipos de setas cheias como seta para a esquerda, seta para a direita e outras.

l. Fluxogramas: permite a escolha e desenho de fluxogramas de processo, processo alternativo, decisão, dados, processo predefinido, armazenamento interno, documento, multidocumento, terminador, preparação, entrada manual, operação manual, conector, conector fora da página, entre outros.

m. Textos explicativos: permite a escolha e desenho de ―balões‖ nos quais podemos inserir textos, como texto explicativo retangular, texto explicativo retangular arredondado, texto explicativo redondo, nuvem e outros.

n. Estrelas: permite a escolha e desenho de formas semelhantes a estrelas de várias pontas como estrela de quatro pontas, cinco pontas, seis pontas, explosão, estrela de oito pontas, doze pontas e outras.

o. Pontos: exibe/oculta a barra que permite editar os pontos de uma figura. p. Pontos de colagem: exibe/oculta a barra pontos de colagem. q. Galeria do Fontwork: abre uma janela com formas para textos decorativos, semelhantes ao

WordArt, do Office.

Fontwork

r. De um arquivo: possibilita selecionarmos e aplicarmos imagens salvas no computador ou em

outra mídia. s. Galeria: mostra/oculta a galeria de imagens de temas como Home Page, marcadores, planos de

fundo e outros. t. Girar: permite girar o objeto de desenho. u. Alinhamento: permite alinhar o objeto de desenho à esquerda, centralizado, à direita, em cima e

outras formas de alinhamento. v. Dispor: permite mudar a posição do objeto em relação ao texto ou a outros objetos, trazendo

para frente, enviando para trás, avançando, recuando, entre outras opções de disposição. 10 – Barra de status:

Barra de status

Mostra, conforme a sequência dos itens da imagem, o objeto que foi selecionado no slide, a sua

posição em relação ao slide, sua largura e altura, se o objeto foi modificado, o número do slide e o número de slides da apresentação, o ponteiro para regular o zoom e a porcentagem do zoom.

Clicando sobre a miniatura do slide com o botão direito do mouse, podemos:

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Botão direito do mouse

- Criar um novo slide: uma apresentação pode ser composta de um ou mais slides. Cada slide

equivale a uma folha da apresentação. - Duplicar slide: Duplicar um slide significa criar uma cópia fiel do slide selecionado. - Renomear slide: Alterando o nome do slide, podemos localizá-lo facilmente para configurar algum

procedimento posterior. Por exemplo, renomeamos o slide da imagem a seguir com o nome ―Um‖:

Renomear slide

Após selecionar uma palavra presente em um dos slides da apresentação, clicamos em Inserir, e em

hyperlink, tornando essa palavra um link para o slide ―Um‖. Perceba que o nome que demos a ele aparece para seleção:

Hyperlink

- Modelos de slides: abre a janela para alterar o modelo do slide, trocar págia do plano de fundo

ou excluir planos de fundo não utilizados. - Layout do slide: abre o painel de tarefas Layout do slide possibilitando sua alteração. - Transição de slides: abre o painel de tarefas Transição de slides, onde é possível escolher um

efeito e configurá-lo para que ocorra durante a passagem de um slide para outro.

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Transição de slide

Animação Personalizada Ao acessar o menu "Apresentação de Slide", ou clicando sobre o item desejado com o botão direito

do mouse, é possível incluir animações a objetos como formas. Nos dois casos, o próximo item a ser escolhido é ―Animação Personalizada‖.

Animação personalizada

Após a realização desses passos, é possível escolher qual tipo de efeito ocorrerá no objeto e realizar

configurações.

CONCEITOS DE REDES DE COMPUTADORES E INTERNET Há muito tempo não se aplica, de forma literal, o conceito de CPD (Centro de Processamento de

Dados), mesmo por que, na atualidade não existe qualquer sentido um computador operando de forma independente, sem conexão local ou ao mundo exterior.

Tal afirmação se baseia no simples fato de ser impossível atingir os objetivos do processamento de dados em si, sem depender de variáveis e fatores externos ao ambiente de um computador hipotético, quando se fazem necessários personagens de entrada e saída de informações. Nasce nesse ínterim, a necessidade de interação com outros processos, outros meios, e para isso foi criada a rede de computadores.

O conceito objetivo das redes de computadores é compartilhar recursos e informações, incluindo programas, equipamentos e dados, de forma que ambos estejam à disposição dos usuários dessa rede,

4. Redes de Computadores

Prof. Joel Coutinho de Souza

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Page 100: Informatica Para Concursos Publicos

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independentemente da localização física dos recursos ou das pessoas, ou seja, dois ou mais computadores ou equipamentos interligados através de mídia específica que compartilham informações. Em termos mais técnicos, podemos referenciar esses equipamentos como hosts, que podem ser computadores de pequeno ou grande porte, impressoras, roteadores, dentre outros.

O uso de rede de computadores possibilita e facilita a disponibilidade e troca de informações, além da redução de custos com o compartilhamento de recursos físicos e lógicos, possibilitando ainda a implementação de padronização de procedimentos e políticas de uso desses recursos.

Exemplo de equipamentos em uma rede de computadores

A história das redes As primeiras redes de computadores datam do final da década de 60, tendo como cenário as

universidades norte americanas. Devido ao sucesso no meio acadêmico, teve aproveitamento de uso militar. Com o passar dos anos, saiu dos limites físicos dos prédios universitários e conseguiu enlaçar locais geograficamente distantes. Nessa época, mesmo com velocidades quase insignificantes perto da nossa atualidade, era o suficiente para suprir as necessidades objetivadas.

Oriunda dessa evolução, temos o que chamamos hoje de internet, a grande rede explorada para fins comerciais, entre outros, e que tem como ascendência a ARPANET, facilitados pelo uso do recém-criado protocolo de comunicação aberto TCP/IP (Transmission Control Procol / Internet Protocol) e ao padrão de rede Ethernet.

Esse protocolo de comunicação aberto, o TCP/IP, é o que garante a transferência de informações entre remetente e destinatário. É formado por um conjunto de regras, que tornam possível a conexão e entendimento das informações trocadas entre os computadores.

Classificação das redes de computadores De forma mais usual, podemos classificar as redes, quanto à sua distribuição geográfica, da seguinte

forma: a) Redes Pessoais PAN (Personal Area Network), ou seja, uma rede pessoal particular e privada restrita tecnicamente a

um curto espaço físico com até alguns metros de alcance. É o tipo usado para conectar equipamentos de pequeno porte como computadores, notebooks, telefones, PDAs, entre outros. Normalmente conectados a partir de tecnologia sem fio, baseadas em bluetooth, com bastante difusão para uso em interiores veiculares. Essa classificação é relativamente nova.

b) Redes Locais LAN (Local Area Network), ou seja, uma rede particular e privada restrita tecnicamente a um espaço

físico com até alguns quilômetros de alcance. É o tipo usado para conectar equipamentos em uma residência, escritórios comerciais e industriais e/ou ambientes acadêmicos, entre outros. Dentro das LANs, podemos ter ainda uma subdivisão, hoje chamada de WLAN (Wireless Local Area Network), classificação essa que usa como mídia de transmissão a tecnologia sem fio dos mais variados tipos, podendo romper os limites de cabeamentos físicos.

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LAN (Local Area Network)

c) Redes Metropolitanas MAN (Metropolitan Area Network), ou seja, uma rede de alcance metropolitano, normalmente usada

para interligar edifícios ou escritórios onde a LAN não atenderia. O melhor exemplo desse tipo é o meio comercialmente explorado por algumas empresas de telecom, ao distribuir recursos televisivos e de dados por cabos coaxiais e/ou fibra em área urbana.

MAN (Metropolitan Area Network)

d) Redes geograficamente distribuídas WAN (Wide Area Network), ou seja, uma rede de grande alcance geográfico, podendo interligar

cidades, países ou continentes. A internet é baseada neste tipo de rede, ou seja, a internet é uma grande WAN.

WAN (Wide Area Network)

Arquitetura de redes Para acontecer uma comunicação, é preciso coexistir um conjunto de regras próprias de hardware e

software de rede, de forma estruturada. Como existe uma variedade bastante grande de fabricantes, desenvolveram-se modelos de referências baseados em estrutura de camadas e protocolos. São eles: modelo ISO/OSI (Open Systems Interconection), desenvolvido pela ISO (International Standards Organization), que possui sete camadas e o modelo TCP/IP, que possui quatro camadas.

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Page 102: Informatica Para Concursos Publicos

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Equivalência dos modelos de referência OSI e TCP/IP O modelo de referência OSI: o modelo de referência OSI é um modelo hipotético, criado

explicitamente para que os fabricantes tivessem um padrão para o desenvolvimento de hardware e houvesse interoperabilidade entre os mesmos. Ao passo que, o modelo TCP/IP é o padrão fisicamente implementado, com grande ênfase para o seu uso em redes locais e mais ainda na internet.

O modelo de referência TCP/IP: dentro do modelo TCP/IP, temos o protocolo TCP (Transmission Control Protocol), que é orientado à conexão e que tem como característica principal a garantia de entrega do pacote, ou reenvio, em caso de falha. E temos o protocolo UDP (User Datagram Protocol), que por sua vez não é orientado à conexão, em sem qualquer garantia de entrega. Fazemos uso de UDP quando temos serviços que não requerem certeza de que o usuário receberá algum retorno, a exemplo dos serviços de DNs, que veremos mais abaixo.

Outros protocolos de comunicação Rodando sob o protocolo TCP/IP, existem outros protocolos, objetivando o funcionamento de vários

serviços disponíveis para uso na Internet: HTTP (Protocolo de Transferência de Hipertexto): é um protocolo que atua na camada de

aplicação, do modelo OSI, utilizado por sistemas de troca informações na Internet como os navegadores (browsers), retornando conteúdo multimídia e hipermídia, ou seja, pode conter textos, vídeos, imagem, áudio e links, entre outros. Utiliza a porta 80 do protocolo TCP para conexão do host remoto.

HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure ): similar ao HTTP, e com os mesmos recursos técnicos, ainda implementa uma camada de criptografia entre o servidor e o cliente, impedindo que a conexão possa ser explorada em alguma parte do meio físico. É o protocolo de uso obrigatório por instituições financeiras ou outras que requerem nível de segurança elevado. Utiliza a porta 443 do protocolo TCP para conexão do host remoto.

FTP (File Transfer Protocol - Protocolo de Transferência de Arquivos): é o protocolo responsável pela transferência de arquivos a partir de servidores na Internet. Pode ser usado com programas clientes de ftp, ou diretamente pelo navegador. Muito usado para o carregamento em massa de arquivos a serem hospedados em um provedor de serviços HTTP. Utiliza a porta 21 do protocolo TCP para conexão do host remoto.

POP (Post Office Protocol - Protocolo de Correios): é o protocolo responsável pelo acesso remoto a uma caixa de correio eletrônico armazenado em um servidor de e-mail, na internet. Através desse protocolo, um programa cliente de e-mail, como o Outlook Express ou similar, após autenticação com senha, recebe as mensagens armazenadas no servidor.

SMTP(Simple Mail Transfer Protocol - Protocolo simples de transferência de mensagens ): é o protocolo responsável pelo envio de mensagens digitais através do servidor de e-mail, após a validação do endereço do destinatário da mensagem.

IMAP(Internet Message Access Protocol): é o protocolo que também pode ser responsável pelos serviços de recebimento de e-mail. Utilizado nos clientes de correio eletrônico de alguns servidores, conta com a vantagem de, por padrão, manter cópias das mensagens recebidas no servidor de origem. Muito útil quando o usuário tem mais de um cliente de leitura de e-mail. É possível usá-lo com ou sem recursos de segurança (SSL). Utiliza a porta 143 do protocolo TCP para conexão do host remoto. Essa porta pode ser alterada pelo servidor.

UDP (User Datagram Protocol): diferente do TCP/IP, que é orientado à conexão, o UDP também é um protocolo de transporte utilizado por serviços de transmissão de dados pouco sensíveis, que não requerem qualquer confirmação da garantia de entrega. Ainda assim é o protocolo padrão para uso de streaming (transmissão) de áudio e vídeo, além de ser o protocolo sob o qual roda o serviço de DNS.

SNMP (Simple Network Management Protocol): é o protocolo responsável pelos serviços de gerenciamento de rede, utilizados em equipamentos de infraestrutura que requerem maiores cuidados. É bastante utilizado pelos gestores de TI para análise e garantia de funcionamento de uma rede.

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Page 103: Informatica Para Concursos Publicos

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Protocolos menores que dão forma ao TCP/IP

Para acontecer uma comunicação numa rede através do protocolo TCP/IP, as informações são

separadas em pacotes, que possuem cabeçalhos que indicam endereços de origem e destino, portas de origem e destino e o conteúdo propriamente dito.

Conteúdo do pacote TCP/IP

Vale salientar que todo o sucesso da internet nos últimos tempos, se dá ao fato da mesma se basear

no protocolo TCP/IP, e pelo mesmo ter a característica de ser aberto, ou seja, pode ser usado em qualquer tipo de hardware ou software, sem a necessidade de uma licença.

As regras do TCP/IP iniciam-se no endereçamento do computador. Endereço IP é um identificador único, usado por máquinas ao se comunicarem na internet ou redes locais. Consistem de um número binário de 32 bits, separados em 4 partes de 8 bits, ou octetos. Esses últimos, permitem até 256 combinações, que vão de 0 a 255. Esse endereço é uma forma de individualizar cada computador numa rede específica. Se em alguma situação, o endereço se repetir, haverá um conflito de endereços, comprometendo a comunicação daqueles computadores na rede.

Aparentemente, tudo parece uma bagunça, no entanto, as regras do TCP/IP preveem e administram todas essas possibilidades através de alguns recursos, vejamos:

- Classes IP: é uma divisão estrutural que determinam uma quantidade fixa de endereços

disponíveis para uma rede:

Classe Gama de Endereços N.º Endereços por Rede A 1.0.0.0 até 126.0.0.0 16 777 216 B 128.0.0.0 até 191.255.0.0 65 536 C 192.0.0.0 até 223.255.255.0 256 D 224.0.0.0 até 239.255.255.255 multicast E 240.0.0.0 até 255.255.255.255 multicast reservado

Com isso, todos os endereços ficam disponíveis para conexão de dispositivos, exceto o primeiro, que

faz referência ao conjunto da rede, mais conhecido como endereço de rede, e o último, que é responsável pelas mensagens de broadcast, ou seja, mensagens de controle que vão para todos os dispositivos.

Como estudado anteriormente, já que os endereços são únicos, esse número seria facilmente extinto no mundo inteiro. Também aqui, as regras do TCP/IP previram algo:

- Classes Especiais: são endereços reservados para uso específico em redes locais. Não são

roteáveis, isto é, não válidos para Internet de forma direta.

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Page 104: Informatica Para Concursos Publicos

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Classe Gama de Endereços

A 10.0.0.0 a 10.255.255.255

B 172.16.0.0 a 172.31.255.255

C 192.168.0.0 a 192.168.255.255

Não se deve entender esses últimos como uma nova divisão de endereços, e sim uma lista de exceção. Toda e qualquer rede pertencente a esse intervalo só deve ser usadas em rede local.

Acompanhado do endereço IP, sempre encontraremos a máscara de sub-rede, que é o recurso pelo qual o administrador da rede consegue definir qual parte do endereço faz referência a rede, e qual parte faz referência ao host (dispositivos).

Exemplo de representação de rede/host, usando máscara padrão.

É a partir da combinação do endereço IP com a máscara, que temos a disponibilidade de endereços

em uma rede, podendo ser feitas combinações de máscaras independentes de classe, mas sempre respeitando a máscara mínima, ou seja, é possível usar uma máscara padrão das classes B e C em um endereço da classe A, mas não existe forma de configurar um endereço da casse B ou C com uma máscara da classe A. Na classe C sempre teremos no máximo 256 endereços disponíveis.

A configuração do endereçamento IP pode se dar de duas formas: - Endereço IP Estático: é fixado de forma manual permanentemente em um computador de acordo

com a necessidade. Essa prática é menos usada na internet, pois pode comprometer a segurança de um cliente. No entanto, é pré-requisito em um servidor, já que o cliente precisa conhecer o endereço para conexão.

- Endereço IP Dinâmico: é atribuído de forma automática, sempre que existe uma conexão física a rede. Muito usado por facilitar a passagem dos parâmetros de configurações ao host. O método utilizado para isso é o DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol), método mais utilizado pelos provedores de serviços de internet (ISP – Internet Service Provider).

Mesmo com tantas regras, que fazem com que o funcionamento das redes tenha sucesso na comunicação, nós usuários não seríamos capazes de memorizar as variadas combinações de endereçamento IP. Atendendo a essa necessidade, e para facilitar nossa interação com as redes, existe o serviço de DNS (Domain Name System – Sistema de Nomes de Domínios), que é responsável por fazer a tradução de nomes, por exemplo, www.google.com.br, para endereço IP, que é a forma de interpretação correta para a internet. Esse serviço funciona de forma dinâmica e transparente ao usuário, e sempre que é informado um endereço no formato de domínio, o DNS faz a tradução para endereço IP, antes de retornar o serviço solicitado.

Relembrando que uma rede local (LAN) é isolada pelas regras do protocolo TCP/IP, quando necessitamos fazer com que ela enxergue outra rede privada ou até mesmo uma rede pública, ou seja, a internet, é necessário o uso de um roteador, que tem a função de interligar redes diferentes e fazer o roteamento de pacotes entre as mesmas. Esse roteador pode ser um equipamento físico em específico ou um computador que disponha de pelo menos duas portas de rede, com um software específico para o serviço de roteador.

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Roteamento entre redes

Meios de Transmissão Todo o fundamento de redes de computadores ficaria sem base se não existisse uma forma de

conexão de um equipamento a outro, capacitando a troca de informações entre si. Dentre os meios físicos mais usados, temos:

- Par trançado: mais comum e de uso geral, tem formação de oito vias, trançados em paralelo de

modo a ter menor interferência interna e externa. Possibilita transmissões de até 1 Gbps (gigabits por segundo), porém, limitado a cem metros por segmento.

Cabo de par trançado

- Cabo coaxial: formado por um único par, com blindagem, porém não muito usado em redes locais

de computadores devido a sua limitação de 10 Mbps (megabits por segundo). No entanto, seu uso é muito difundido em redes metropolitanas para transmissões de dados e sinal televisivo, uma vez que possibilita enlaces de distâncias até 600 metros por segmento.

Cabo coaxial

- Fibra ótica: de custo relativamente alto, se comparado as mídias anteriores, existe a fibra ótica, de

construção similar ao cabo coaxial, mas diferente desse último com núcleo metálico, é construída com núcleo de vidro e sílica, o que diminui as variáveis que causam atenuação do sinal transmitido, como podemos ver na figura abaixo. A fibra possibilita transmissões de alta velocidade e em grandes distâncias, porém o processo de fabricação e instalação encarecem os projetos, sendo usada hoje principalmente em backbones. Elas podem atingir segmentos de oitenta quilômetros, com transmissão de 10 Gbps (gigabits por segundo).

Fibra ótica

- Redes sem fio: uma alternativa aos cabos e fibras, hoje as redes sem fio são usadas em grande

escala para transmissão de dados. A transmissão sem fio utiliza as ondas eletromagnéticas para envio e recebimento de informações através do espaço aberto. Diferente de cabeamentos, sabemos de onde parte o sinal, mas não é visível até onde essas ondas podem alcançar. Analisando algumas

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características dessas ondas, percebe-se que elas podem viajar distâncias e velocidades diferentes, dependendo do seu emissor. O limite dessa distância é proporcional ao alcance do sinal, que pode ser combinado pela potência do transmissor e da antena do mesmo. São usados dispositivos adaptadores para fazer a conversão do sinal sem fio para o cabeado. Incluem nesse meio, as tecnologias de conexão que usam transmissão de dados como serviços de celulares e afins.

Ponto de Acesso Indoor Adaptador USB Como estudado anteriormente, o meio físico mais usado em redes locais (LAN) é o cabeamento

estruturado. Para conexão dos dispositivos, é usado um concentrador, equipamento responsável pela interligação de cada segmento cabeado, que possibilita o funcionamento das camadas da rede. O mais utilizado é o switch (chaveador).

Switch – concentrador de cabeamento em par trançado.

Internet / Intranet / Extranet A Internet nada mais é que uma grande estrutura física e lógica de redes interligadas entre si, que

possibilitam o compartilhamento de recursos e tráfego de dados e informações. Mantém a mesma estrutura física que uma rede local, isto é, formada por cabos, conectores, satélites, antenas, modems, repetidores, roteadores, entre outros equipamentos, tornando possível, através de protocolos de comunicação (como o TCP/IP e outros) e softwares (como os navegadores e outros), a conversão da informação na linguagem entendida pelo usuário em linguagem de máquina, além de fazer o inverso. Com esse serviço, não apenas dispositivos ficam conectados, fazendo uso heterogêneo de tecnologias, plataformas e serviços, possibilitando a permuta de informações e dados entre empresas e pessoas, independente de localização geográfica, aumentando as expectativas de contato, sejam eles comerciais ou de qualquer outra natureza.

Uma intranet funciona de forma similar a internet, sob os mesmos protocolos, e com mesma estrutura física e lógica. No entanto, essa estrutura fica restrita ao uso interno de uma instituição e seu conglomerado de filiais, não sendo permitido o acesso público de dados e informações. É o meio utilizado com frequência para interligar empresas e suas filiais, sede de governos com seus departamentos e autarquias equidistantes, independente de localização física.

Uma extranet poderia ser conceituada como uma intranet que possui acesso limitado, através de recursos de segurança pela internet, ou seja, permite o acesso de pessoas à intranet, usando a internet. Essas pessoas podem ser ligadas ao quadro de pessoal ou fornecedores de uma empresa. Um dos recursos muito usados para esses casos é a VPN (Virtual Private Network), que possibilita um tunelamento de informações segura, mesmo utilizando uma rede pública.

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Esquema de limites da Internet, Intranet e Extranet.

Conceitos de URL Todos os protocolos ou serviços existentes na internet ou intranet estão disponíveis para acesso dos

usuários, através de uma URL (Uniform Resource Locator – Localizador Padrão de Recursos), que é a forma usada para endereçar virtualmente os recursos disponíveis em uma rede, dispostos no seguinte formato:

protocolo://domínio:porta/caminho/recurso?querystring#fragmento - protocolo: normalmente poderá ser HTTP, HTTPS, FTP ou outros. - domínio: nome de máquina, faz referência ao servidor onde está hospedado o documento ou

recurso requisitado. - porta: é o ponto lógico onde se faz a conexão com o servidor. Não é obrigatório, se não informado,

o protocolo usa a porta padrão do serviço requisitado. - caminho: local no sistema de arquivos do servidor. Onde o recurso está disponibilizado. - query string: parâmetros a serem enviados ao servidor. Usado na localização ou filtro e até mesmo

criação do recurso. Não é obrigatório. - identificador de fragmento: faz referência a uma parte ou posição específica dentro do recurso.

Também não é obrigatório. O protocolo especifica como será feita a conexão, o domínio especifica onde conectar, e os outros

parâmetros especificam o que está sendo requisitado. Exemplo: https://www.google.com.br/search?q=concursos O protocolo informado é o HTTPS, o servidor é referenciado por www.google.com.br e o recurso,

está disponível em /search. A porta, nesse exemplo omitida, remete ao padrão do protocolo (nesse caso, 443) e ―query string‖ referenciada por ―q=concursos‖, e sem referências a um identificador de

fragmento. WWW faz referência a World Wide Web, ou teia mundial, que disponibiliza em seu conteúdo vários documentos que podem ser executados diretamente do navegador, tais como textos, vídeos, áudio, entre outros.

Domínios Domínio é a forma utilizada pelo serviço de DNS para referenciar um ou mais computadores em uma

rede. Através desse recurso que se consegue fazer referência a um servidor, sem a necessidade de saber o endereço IP do mesmo. Em cada país, existem organizações responsáveis pela administração do registro de domínios, tendo como pré-requisitos para ativação do registro documentos oficiais como CPF, para pessoa física, ou CNPJ, para pessoa jurídica. No Brasil, o registro.br, departamento ligado ao Comitê Gestor de Internet no Brasil, é o responsável por essa administração.

Domínio Conteúdos com Atividades comerciais org Organizações não governamentais

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edu Organizações educacionais gov Organizações governamentais blog Web logs wiki Colaborativos ind Atividades industriais mil Organizações militares

Alguns tipos de domínios

Ainda fazendo parte do nome do domínio, é possível ter um acréscimo à URL, referenciando a

localização geográfica do registro do domínio:

Domínio País br Brasil pt Portugal ru Rússia py Paraguai ar Argentina jp Japão

Alguns tipos de domínios por localização geográfica

Navegação Com tantos recursos disponíveis na grande rede, se fez necessária a criação de um programa que

permitisse ao usuário a interação com os documentos e sites virtuais na internet. Chamamos de navegadores de internet ou browsers. Entre os mais conhecidos, podemos citar: Internet Explorer, Google Chrome, Mozilla Firefox, Safari, Opera, além de tantos outros. Apesar de terem peculiaridades diferentes, todos servem ao mesmo propósito, que é a visualização de conteúdo multimídia oferecido pelos servidores da internet.

INTERNET EXPLORER O ―Internet Explorer‖, também conhecido popularmente como IE, é o navegador padrão que vem

disponível e pré-instalado no sistema operacional Windows. O aceso ao mesmo é possível com um clique a partir da barra de inicialização rápida, ou duplo clique em seu logo azul em formato ―e‖, na área de trabalho.

Símbolo do Internet Explorer

Barra de Título Como todo e qualquer programa no Windows, dispõe de barra de título. Apresenta o site aberto,

seguido do nome do programa, e os botões padrões de uma janela: minimizar, restaurar/maximizar e fechar:

5. Programas de Navegação (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Firefox, Google Chrome)

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Barra de título IE

Barra de Menu

Barra de Menu

Apresenta as opções de recursos que podemos fazer uso no programa. Conheçamos alguns dos

menus disponíveis:

- Menu Arquivo: nele encontramos as seguintes opções:

Novo / Janela: abre uma nova janela, para acessar outra página sem perder a que estamos navegando.

Novo / Mensagem, Postagem e Contato: faz chamada ao programa cliente de e-mail padrão, para respectivamente, confecção de uma nova mensagem, criação de nova conta e criação de novo contato.

Abrir: abre uma janela onde podemos informar o endereço de um site, normalmente que tenha sido criado no nosso computador, para visualização no navegador.

Janela abrir

Editar com Bloco de Notas: abre o Bloco de Notas e carrega a página corrente para edição local. Salvar/Salvar como: salvam a página no computador, permitindo acessá-la mesmo sem conexão

com a Internet. Alguns recursos podem ficar indisponíveis. Configurar Página: abre uma janela de configuração de página, permitindo alterar o tamanho da

página, orientação do papel, espaçamento de margens e outras configurações que dizem respeito à impressão da página, que pode ser selecionado em Imprimir ou Visualizar Impressão.

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Configurar página

- Menu Editar: disponibiliza ao usuário recursos como recortar, copiar, colar, selecionar tudo e

localizar nesta página, útil quando da necessidade de localização de palavras na página apresentada. - Menu Exibir: permite a configuração de opções de visualização na janela do navegador, conforme

abaixo: Barras de Ferramentas: mostrar ou ocultar barras como a de Status, Favoritos, Comandos,

Menus e outras que possam ser apresentadas com programas personalizados pelo usuário. Barras do Explorer: oculta/mostra barras como a de Pesquisa, Favoritos, Histórico e Pastas. Ir Para: controla a navegação para página posterior ou anterior. Parar: para o carregamento da página corrente. Atualizar: recarrega a página corrente. Zoom: altera a proximidade da imagem na tela. Tamanho do texto: permite aumentar ou reduzir o tamanho dos textos na apresentação das

páginas. Código Fonte: mostra o código usado no desenvolvimento da página corrente. – Favoritos: faz o gerenciamento e organização dos sites marcados pelo usuário como preferidos. – Ferramentas: apresenta opções de configurações a diversos serviços, tais como: oferece uma

série de itens que possibilitam a realização de serviços como: E-mail e notícias: faz chamada ao programa cliente de e-mail padrão, para respectivamente,

carregar a caixa de entrada de e-mail, criar um novo e-mail em branco, criar um novo e-mail com link para a página corrente, criar um novo e-mail com o conteúdo da página corrente.

Bloqueador de Pop-ups: permite bloquear pequenas janelas embutidas em páginas ou sites, e não necessariamente úteis ao conteúdo, na maioria das vezes utilizada com objetos em propagandas digitais. Nessa opção, é possível fazer o gerenciamento de qual site permitir ou não a execução do pop-up.

Excluir Histórico de Navegação: limpa toda a lista do histórico que contém os sites acessados. Opções da Internet: abre uma janela onde são permitidas várias combinações de configurações

do navegador. Faz parte dessa janela as abas ―Geral, Conexões, Segurança, Privacidade, Conteúdo , Conexões, Programas e Avançadas‖.

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Opções da Internet

- Aba Geral: essa aba permite a configuração de página inicial, além do gerenciamento de arquivos

temporários (arquivos e cookies), possibilitando a exclusão dos mesmos. Ainda é possível fazer o gerenciamento do histórico de navegação, configurando a duração do histórico e limpeza dos mesmos.

- Aba Segurança: permite a configuração de zonas específicas, podendo ser feitas alterações nas configurações de segurança. São oferecidos quatro níveis: Alto, usado para sites restritos; Médio, usado para Internet; Médio-baixo, usado para Intranet e Baixo, usado para sites confiáveis.

Opções da Internet-Segurança

- Aba Privacidade: permite configurações e gerenciamento sobre informações particulares (cookies)

usadas durante a navegação na Internet, evitando assim, anúncios direcionados, além de fraude ou roubo de identidade. O nível padrão para essa opção é média, permitindo apenas sites que solicitem autorização do usuário para uso de tais informações. É possível ainda personalizar as configurações de segurança como ―Nível personalizado‖, permitindo ao usuário com conhecimento avançado, a ativação e desativação de várias alternativas de segurança. No caso de uso indevido, existe a alternativa de ―Nível padrão‖, restaurando assim as configurações iniciais do navegador.

- Aba Conteúdo: permite ativar as configurações de controle de conteúdo, através de um supervisor, muito útil quando se deseja filtrar categorias para uso de menores e similares. Permite ainda o gerenciamento de certificados digitais, para sites criptografados e o gerenciamento de preenchimento automático de formulários.

- Aba Conexões: essa aba permite a configuração de conexões com a Internet e redes locais, além de habilitar as opões de configuração de servidores proxy, que são oferecem serviços de intermediação de acesso à internet, quando não disponível acesso direto.

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- Aba Programas: permite personalizar qual programa instalado no sistema operacional executará tarefas auxiliares ao navegador, como, editor de html, cliente de e-mail, grupo de notícias, calendário e lista de contatos.

- Aba Avançadas: permite configurações que habilitam ou desabilitam as opções avançadas de acessibilidade, impressão, multimídia, navegação, sublinhar links, pesquisas na barra de endereços e segurança.

– Ajuda: opção que apresenta informações gerais sobre o programa, além de um manual de uso

detalhado. Barra de ferramentas

Apresenta ícones de acesso rápido para as opções mais usadas no programa, como: - Voltar: permite retrocesso a páginas navegadas anteriormente; - Avançar: permite o avanço do histórico de páginas navegadas, sempre após o uso do botão

―Voltar‖; - Parar: para o carregamento da página corrente; - Atualizar: recarrega a página corrente; - Página inicial: carrega a página inicial configurada em ―Opções de Internet / Página Inicial‖; - Pesquisar: carrega a página de pesquisa padrão do navegador; - Favoritos: abre a janela de gerenciamento de Favoritos, permitindo a adição de um novo endereço

ou organização dos endereços existente. - Correio: faz chamada ao programa cliente de e-mail padrão, para respectivamente, carregar a caixa

de entrada de e-mail, criar um novo e-mail em branco, criar um novo e-mail com link para a página corrente, criar um novo e-mail com o conteúdo da página corrente.

- Imprimir: envia para impressora, o conteúdo da página corrente; - Editar com Bloco de Notas: abre o Bloco de Notas e carrega a página corrente para edição local. Barra de endereço

Local onde inserimos, via teclado, o endereço do site ou página desejada. É possível acessar, pelo

menu drop down, encontrado no final da barra, os últimos endereços visitados, sem ter que necessariamente informá-los novamente.

Depois de informado ou escolhido o endereço, basta clicar sobre o botão ―Ir‖, ou pressionar ―Enter‖ no teclado, e a página será carregada na parte interior do navegador, podendo o usuário fazer uso dos recursos nativos do sistema operacional, tais como barras de rolagens horizontais e verticais, para ter acesso a todo o conteúdo da página, podendo ainda acessar outros documentos através dos links disponíveis.

Links Chamamos de link, a ligação existente dentro dos documentos de hipertexto, que referenciam outros

domínios ou URLs, e que ficam disponíveis ao usuário através de um clique, possibilitando assim um enlaçamento entre documentos afins. Essas ligações podem ser feitas por texto, propositadamente deixado pelo webmaster (pessoa que desenvolveu a página) em cor diferente ou sublinhado, e ainda por imagens que fazem alusão ao assunto a ser ligado. É perceptível quando estamos sobre um link, pois o ícone do mouse muda de formato, normalmente tomando a forma de uma ―mãozinha‖, ou a forma configurada no sistema operacional.

Sites Damos o nome de site, ao conjunto de páginas ou documentos disponíveis para acesso a partir de

uma URL, encontrados em espaços virtuais de um domínio. Podem ter conteúdo do tipo estático, onde

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o criador oferece um serviço que não permite interação com o usuário, ou conteúdo do tipo dinâmico, onde, a cada acesso, a partir de filtros ou opções selecionadas, a página é montada de forma personalizada para aquela requisição, possibilitando acesso a todos os recursos de arquivos, textos, vídeos, áudios, imagens e outros. Em páginas dinâmicas, é possível controlar o acesso com cadastro prévio de usuários e respectivas permissões.

Downloads Recurso que permite ao usuário baixar arquivos e programas encontrados em sites da internet. É

altamente aconselhável acessar sites de confiança, preferencialmente de empresas idôneas, detentoras de marcas de softwares conhecidos, uma vez que em um ambiente público, muitos desenvolvedores agem de má fé, oferecendo arquivos ou programas adulterados ou infectados com vírus (worms ou trojans), causando prejuízos incalculáveis ao usuário. É necessário ainda, combinar o uso dos navegadores com um programa de firewall e um programa de antivírus, minimizando assim os possíveis riscos.

Impressão de páginas A impressão de páginas no navegador está disponível através do menu ―Arquivo / Imprimir‖.

Imprimir

Nessa janela, podemos selecionar qual impressora realizará a impressão da página corrente, após

configurarmos as preferências de impressão, intervalo de páginas, número de cópias e a forma de agrupamento das cópias, quando necessário.

Em ―Intervalo de Páginas‖, podemos optar por ―Tudo‖, onde todo conteúdo da página será impresso; ―Seleção‖, onde apenas o conteúdo selecionado será impresso; ―Página Atual‖, onde apenas o conteúdo visualizado será impresso; e ―Páginas‖, onde é possível selecionar um intervalo sequencial ou não de páginas a serem impressas.

Em ―Agrupar‖, quando optado por mais de uma cópia da página corrente, se selecionado enviará para impressão um conjunto de páginas e depois outros conjuntos, até atingir a quantidade informada. Se não for selecionado, o navegador enviará para a impressora a quantidade de cópias de cada página sequencialmente, até atingir a última.

MOZILLA FIREFOX O ―Firefox‖,é o navegador da Fundação Mozilla, e está disponível para instalação em sistemas

operacionais Windows, Mac e Linux. No Windows, o acesso ao mesmo é possível com um clique a partir do menu Todos os programas. É um navegador com foco em segurança e privacidade, e oferece muitas opções de personalização.

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GOOGLE CHROME O ―Chrome‖ é o navegador web da Google, e está disponível para instalação em sistemas

operacionais Windows, Mac e Linux. No Windows, o aceso ao mesmo é possível com um clique a partir do menu Todos os programas. É um navegador compatível com os padrões web como HTML5 e Flash, e, além de melhor integração com os serviços Google, tem como principal característica sua rapidez. Também pode ser personalizado, através da instalação de extensões e temas. Tem foco em segurança e privacidade.

CORREIO ELETRÔNICO A qualquer momento, toda decisão em um ambiente corporativo se faz necessária a comunicação

com outras instituições. Desde há muito tempo, a forma usualmente conhecida de comunicação baseia-se no envio de correspondência ou documentos usando como papel ou similares, através dos serviços de correios ou transportadoras.

Com o advento da informática e a digitalização de várias áreas, essa também foi revolucionada através do correio eletrônico, se tornando a forma mais comum de comunicação de mensagens digitais. Similar ao serviço de correio analógico, usando o recurso de carta registrada, quem envia uma mensagem digital também pode saber se a sua mensagem foi entregue com sucesso, e em caso negativo, o motivo da não entrega. Através do sistema correio eletrônico, que é composto por um programa cliente de e-mail e de um servidor de e-mail, podemos confeccionar uma mensagem digital

6. Programas de Correio Eletrônico (Outlook Express, Mozilla Thunderbird)

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que pode ser composta de texto e arquivos anexados de qualquer tipo existente no computador do cliente, tais como textos, vídeos, áudios, imagens, programas e outros, que através de um endereço eletrônico se faz capaz de transferir essa correspondência digital a um ou mais destinatários. Essa transferência faz uso de protocolos de comunicação baseados nos serviços SMTP, POP, IMAP e em alguns casos HTTP, que estão disponíveis em computadores conectados à internet.

O formato das mensagens digitais é composto basicamente de duas seções: Cabeçalho (header): local onde estão contidas informações tais como remetente, destinatários,

assunto e quando for o caso, anexos. Corpo (body): local onde está a mensagem propriamente dita. Os seguintes campos podem fazer parte do cabeçalho da mensagem:

To Para Esse campo deve ser preenchido com o endereço do destinatário da mensagem. Pode conter mais de um endereço ou lista, desde que corresponda a uma ou mais contas existentes.

Cc Cc Campo usado para ―com cópia‖, ou em inglês ―carbon copy‖, usado para copiar a mesma mensagem a outro destinatário.

Bcc Cco Campo usado para ―com cópia oculta‖, ou em inglês ―blind carbon copy‖, usado para copiar a mesma mensagem a outro destinatário. Quando este campo é utilizado, os destinatários não sabem para quem a mensagem foi copiada. É recomendada quando não se pretende expor os endereços dos destinatários.

Attachment Anexo Todo e qualquer arquivo digital que possa ser enviado junto à mensagem.

Subject Assunto Campo responsável por receber o tema ou título da mensagem

O endereço de e-mail padrão tem o seguinte formato: [email protected] @ faz alusão à ―at‖ do inglês, preposição que liga alguém a algo. Nesse caso, ―usuário” é o nome

da conta registrada no servidor de e-mail, e ―empresa.com.br” é o nome do servidor de e-mail responsável por intermediar a comunicação entre as transferências das mensagens digitais.

Essa comunicação se utiliza da estrutura física existente de internet para encaminhar a mensagem digital através de servidores e roteadores, quando for o caso, disponibilizando a mensagem ao cliente, sempre que o mesmo fizer a solicitação, através de programas clientes específicos, funcionando como uma caixa postal. Em outras palavras, mensagens digitais geralmente são rápidas e gratuitas, mas não são instantâneas.

Programas de correio eletrônico As mensagens digitais se tornaram muito populares entre os usuários de computadores. Muitos

servidores disponibilizam contas gratuitas, normalmente acessadas através de um método chamado webmail, onde o cliente autentica sua conta e senha em um navegador, obtendo acesso às suas mensagens. Porém, para acessar uma conta, infelizmente é obrigatório estar conectado à internet, além dos limites de armazenamento no servidor.

É possível gerenciar uma conta de e-mail em um computador sem a existência da conexão à internet, exceto no recebimento e envio das mensagens, através de um programa cliente de correio eletrônico. Existem vários programas que atendem a essa necessidade, alguns gratuitos, tais como Mozilla Thunderbird e outros pagos, IBM Lotus Notes, Microsoft Outlook, Post Box e Outlook Express. Esse último, está disponível junto com a licença do sistema operacional Windows, o que o torna muito utilizado. Todos os programas têm recursos e operacionalidade muito parecidos, por isso, vamos apresentar em detalhes como fazer uso desses recursos tomando como base o Outlook Express.

Logos de programas clientes de e-mail:

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IBM Lotus Notes

Microsoft Outlook

Post Box Mozilla Thunderbird

Outlook Express

OUTLOOK EXPRESS Pode ser usado para uma ou mais contas de e-mail, e está disposto nessa forma:

Barra de título Como todo e qualquer programa no Windows, dispõe de barra de título. Apresenta o nome do

programa, além da pasta selecionada, e os botões padrão de uma janela: minimizar, restaurar/maximizar e fechar.

Barra de menu Apresenta as opções de recursos que podemos fazer uso no programa.

- Menu arquivo: opções para criar uma nova mensagem, abrir mensagem existente, salvar

mensagem em disco, salvar anexos da mensagem, gerenciar pastas (criar, mover, renomear, excluir ou compactar), importar ou exportar mensagens ou endereços e outros.

- Menu editar: opções para copiar mensagens ou parte delas, localizar mensagem usando como

filtro características do cabeçalho das mensagens, tais como remetente, destinatário, assunto, palavra contida no corpo da mensagem ou data. É possível ainda gerenciar as mensagens através das pastas existentes, podendo copiar, mover, excluir, marcar como lidas ou não lidas.

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- Menu exibir: opções de personalização da forma como as mensagens serão mostradas, basicamente cuida da aparência do programa.

- Menu ferramentas: opções de sincronização manual da conta, onde o cliente se conecta ao

servidor e baixa as mensagens disponíveis no mesmo. Nesse mesmo menu, através de ―opções / geral‖, é possível agendar a sincronização automática em intervalos de minutos. Ainda nessa opção, existe a possibilidade de configurar a assinatura que será inserida automaticamente na criação de uma nova mensagem, personalização de opções de envio e leitura da mensagem, conf igurações padrão do texto da mensagem, além de configurações de criptografia e manutenção do local onde são armazenadas as mensagens em disco. Temos ainda o gerenciamento do catálogo de endereços, que é uma agenda onde são guardadas as informações dos nossos destinatários, e a opção de gerenciar e configurar contas de e-mail, especificando o servidor e protocolos de envio e recebimento.

Personalizando opções Catálogo de endereços

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- Menu mensagem: opção que possibilita criar novas mensagens, usar papéis de fundo, responder mensagens ao remetente, responder mensagens a todos os endereços contidos como destinatários, encaminhar mensagem, encaminhar a mensagem como anexo de outra, criar regras para recebimento, bloquear remetentes e ignorar conversação.

- Menu ajuda: opção que apresenta informações gerais sobre o programa, além de um manual de uso detalhado.

Barra de ferramentas padrão: apresenta ícones de acesso rápido às opções mais usadas no programa, como:

- Criar e-mail: usa-se para criar novo e-mail simples ou novo e-mail com papel de carta. - Responder: usa-se para responder uma mensagem recebida e enviá-la para o remetente. - Responder a todos: para responder a mensagem a todos os endereços contidos como destinatários - Encaminhar: copia a mensagem selecionada para ser enviada a outro destinatário. - Imprimir: envia cópia da mensagem selecionada para impressão. - Excluir: apaga a mensagem selecionada. Temporariamente vai para a pasta Lixeira, de onde é

possível restaurar ou excluir definitivamente. - Enviar/Receber: sincroniza manualmente a conta. Caso existam mensagens na caixa de saída, as

mesmas serão enviadas ao servidor. Nesse mesmo procedimento, se existirem mensagens no servidor de e-mails, o programa fará o download dessas mensagens para o computador.

- Endereços: fornece acesso ao catálogo de endereços, para manutenção da agenda e informações sobre os destinatários.

- Localizar: permite localizar mensagens usando como filtro características do cabeçalho das mensagens, tais como remetente, destinatário, assunto, palavra contida no corpo da mensagem ou data.

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Como é apresentada a janela do Outlook Express:

Divisões da janela do Outlook Express

Em sua configuração padrão, a janela de apresentação Outlook Express é dividida em quatro partes:

pastas, contatos, painel de visualização e conteúdo da mensagem. 1 - Pastas: divisão onde é encontrada a pasta raiz, com as pastas que é padrão do programa, além

das criadas pelo usuário. - Caixa de entrada: contém as mensagens recebidas. - Caixa de saída: armazena as mensagens enviadas temporariamente, até que sejam enviadas ao

servidor. - Itens enviados: contém as mensagens que foram enviadas. - Itens excluídos: contém as mensagens excluídas pelo usuário, ou pelas regras de filtragem do

programa. Permanecem nessa pasta até a exclusão em definitivo. - Rascunhos: contém as mensagens salvas que ainda não foram enviadas e estão disponíveis para

edição e envio posterior. 2 – Contatos: apresenta a lista de contatos previamente cadastrados no catálogo de endereços. É

possível fazer uso dessa lista para preenchimento dos campos de destinatário de uma mensagem. 3 – Painel de visualização: apresenta todas as mensagens da pasta selecionada na divisão pastas. 4 – Corpo da mensagem: apresenta o conteúdo da mensagem selecionada no painel de

visualização. Preparo de mensagens

Para preparar uma mensagem usando o Outlook Express, é possível fazer uso da barra de

ferramentas através do ícone ―Criar email‖, ou acessando o menu Arquivo, Novo, Email. A tecla de atalho Ctrl + N também abre a janela de composição de e-mails, como mostra a figura:

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Janela para compor e-mails.

De: campo obrigatório onde é informado o endereço eletrônico do remetente da mensagem, previamente informado quando da configuração da conta.

Para: campo obrigatório onde é informado o endereço eletrônico do destinatário da mensagem. Ao clicar sobre o botão ―Para‖, pode ser preenchido com um contato previamente cadastrado do catálogo de endereços.

Cc ou Cco: campo não obrigatório, onde é informado o endereço eletrônico do destinatário que receberá uma cópia mensagem. Se for ―Cco‖, o destinatário preenchido em ―Para‖ e ―Cc‖ não tem conhecimento do conteúdo desse campo. Ao clicar sobre o botão ―Cc‖ ou ―Cco‖, pode ser preenchido com um contato previamente cadastrado do catálogo de endereços.

Assunto: campo não obrigatório onde é informada uma descrição, podendo resumir-se a uma palavra ou pequena frase referente ao conteúdo da mensagem. Mesmo não sendo obrigatório, é recomendável o seu preenchimento, pois facilitará ao destinatário uma pré-visualização do conteúdo da mesma, além de possibilitar a aplicação de filtros.

Corpo da mensagem: local onde é informada a mensagem propriamente dita, equivalente ao corpo de uma correspondência analógica.

Na digitação da mensagem, é possível fazer uso dos recursos de edição similares aos encontrados

nos editores de textos comuns, através da barra de formatação, possibilitando ao usuário a personalização do tipo e tamanho da fonte, estilo de parágrafo, estilo e efeitos da fonte (negrito, itálico, sublinhado e cor), formatação de números, formatação de marcadores, aumentar e diminuir o recuo do texto, formatação de alinhamento (direita, esquerda, centralizado ou justificado), além da criação de hyperlink e inserção de linha horizontal e imagem. Todas as formatações terão efeito sobre o texto selecionado.

Na criação de uma nova mensagem, a barra de ferramentas padrão se adapta às necessidades de

edição do usuário, oferecendo os seguintes recursos: - Enviar: logo após a finalização dos campos obrigatórios e composição da mensagem, é esse botão

que efetua o encaminhamento da mensagem à caixa de saída, e posterior envio ao servidor de e-mail. - Recortar: copia o texto selecionado para memória, tirando-o do conteúdo, e disponibilizando para

uso em outro local. - Copiar: copia o texto selecionado para memória, mantendo o conteúdo original, e disponibilizando

para uso em outro local.

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- Colar: insere o texto previamente copiado para memória na posição do cursor. - Desfazer: desfaz as últimas ações de edição. - Selecionar: estando em algum campo de endereçamento (Para, Cc ou Cco), valida o nome do

usuário com base no catálogo de endereços. Se o catálogo não contiver qualquer nome similar, são sugeridos nomes existentes ou adição de novos nomes para posterior validação.

Anexação de arquivos Como estudado anteriormente, é possível enviar, junto a uma mensagen digital ao destinatário,

arquivos anexados de qualquer tipo existente no computador do cliente, tais como textos, vídeos, áudios, imagens, programas e outros. Devem ser observadas as regras de etiqueta da internet, evitando o envio de arquivos de tamanho demasiadamente grande. Esse tamanho é normalmente limitado pelo servidor de e-mail, mas, mesmo que não fosse, deve existir o bom senso de considerar a hipótese do destinatário não dispor de uma recepção rápida, o que pode ocasionar situações indesejáveis.

Como nos métodos analógicos, seria o mesmo que, dentro de uma correspondência tradicional, enviar junto ao envelope um documento, foto ou outro conteúdo.

Para anexar o arquivo, deve-se clicar na barra de ferramentas em ―Anexar‖ ou no menu ―Inserir /

Anexo‖. Será aberta uma janela com acesso ao sistema operacional, onde poderá ser escolhido o arquivo a ser anexado à mensagem.

Assim que selecionado o arquivo, clica-se no botao ―Anexar‖ e o arquivo estará incluso na

mensagem e pronto para ser enviado ao destinatário.

Uma linha com o campo ―Anexar‖ é inserido no cabeçalho da mensagem, com as informações do

arquivo anexado. Para fazer a exclusão do anexo, ainda em tempo de edição, selecione o arquivo e pressione a tecla ―Delete‖. Caso precise anexar outros arquivos, repita o procedimento.

Cópias Em algumas situações, se faz necessário o envio de uma mensagem a mais de um destinatário.

Além das formas já estudadas, utilizando os campos ―Cc‖ e ―Cco‖, em ambos pode-se adicionar mais de

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um destinatário por linha, separando-os com ―;‖ (ponto e vírgula), relembrando que, os destinatários contidos em ―Cco‖ estarão ocultos para os outros destinatários.

MOZILLA THUNDERBIRD Cliente de correio eletrônico produzido pela Fundação Mozilla, com interface bastante simples,

porém muito amigável, pode ser usado para uma ou mais contas de e-mail sem custo algum, já que é um software livre. Está disponível para as plataformas Windows, Mac e Linux. Tem como principais vantagens a leveza da interface e recursos de filtro anti-spam, inibindo o recebimento de mensagens indesejadas. Seu funcionamento é bastante similar aos outros clientes de e-mail, e tem como objetivo gerenciar o envio e recebimento de mensagens.

- Escrever NOVA MENSAGEM: para preparar uma mensagem usando o Mozilla Thunderbird, é

possível fazer uso da barra de ferramentas, com o ícone ―Nova msg‖; acessar o menu Thunderbird → Novo → Email; ou ainda através da tecla de atalho Ctrl + N:

Botão ―Nova msg‖ e Menu Thunderbird.

Na janela que se abrir, a exemplo dos outros clientes, basta preencher o campo ―Para‖, o Assunto da mensagem, e o conteúdo da mesma, seguido do botão ―Enviar agora‖.

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Tela de composição de mensagem eletrônica.

A Internet é um grande mundo virtual. Tudo está nela: informações, imagens, vídeos, músicas, comunicação, pessoas. Sobre um mesmo tema há muita informação de qualidade, mas também há o que não tem credibilidade ou até mesmo deve ser ignorado. Para filtrar as informações e extrair o necessário, encontrar aquilo que se procura, existem os sítios de busca e pesquisa.

Os sítios ou sites de busca e pesquisa são páginas da Internet com mecanismos especiais para localizar termos digitados ou imagens e retornar o que encontrou, disponibilizando ao internauta filtros que podem fazer uma procura refinada e retornar informações mais precisas.

Existem diversos sites para esta finalidade, mas não há como deixar de mencionar o mais usado na atualidade: o Google.

Segundo o site da empresa os fundadores Larry Page e Sergey Brin se conheceram na Universidade de Stanford em 1995. Em 1996, criaram um mecanismo de pesquisa (inicialmente chamado de BackRub) que usava links para determinar a importância de páginas individuais.

Larry e Sergey escolheram o nome "Google" para o mecanismo de pesquisa que criaram. Trata-se de um trocadilho com a palavra "googol", o termo matemático para um número 1 seguido de cem zeros. O Google Inc. nasceu em 1998, quando o cofundador da Sun, Andy Bechtolsheim, assinou um cheque de US$ 100.000 para a entidade, que até então nem existia.

Adquiriram a empresa de mapeamento digital Keyhole em 2004 e lançaram o Google Maps e o Google Earth em 2005. Hoje, o Google Maps também apresenta tráfego ao vivo, rotas de trânsito e imagens no nível de rua, e o Google Earth permite explorar o oceano e a Lua.

Conheceremos essa poderosa ferramenta, e com ela recursos comuns a vários outros sítios de busca e pesquisa.

7. Sites de Busca e Pesquisa na Internet

Prof.ª Alessandra Alves Barea

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Página Inicial do Google

1 – Para acessar o site digite www.google.com.br. Este é o endereço (URL) para site de busca

mais conhecido e usado atualmente. 2 – Menu:

+Você: abre uma página para acesso com login e senha, permitindo acesso contas diferentes,

centralizando-as em um único lugar, facilitando o gerenciamento. Ao acessar uma conta do Google, é possível usar todos os recursos do site, inclusive o webmail.

Gmail: é o gerenciador de e-mails do Google. Poucos passos são necessários para criar uma conta e vários outros sites de busca também

oferecem essa vantagem. Inscrever-se com nome, sobrenome, nome de usuário, senha, data de nascimento e algumas outras

informações é o suficiente para que tenha uma conta gratuita cadastrada e possa utilizar vários recursos.

Imagens: permite a localização de imagens através de termos digitados, e até mesmo de imagens salvas no computador.

Conheceremos as formas de buscar no Google e entenderemos como pode ser fácil localizar conteúdos na grande rede.

Opções de busca

Na figura acima temos: A) Linha de pesquisa: nessa linha digitamos a palavra ou texto sobre o qual desejamos recolher

informações pela Internet. Ao pressionar a tecla ENTER, o que foi digitado será disparado para os servidores da Internet e retornará, neste caso, imagens com palavras chave ou outras formas de catalogação que fazem referência ao que digitamos. Da mesma forma funciona a pesquisa na Web. O diferencial é que quando realizamos a pesquisa na Web, o foco são os conteúdos em texto relacionados ao item da busca. Em Imagens, o resultado é mostrado já como imagens. Na figura a seguir, foi pesquisado por ―ETEC Professor Massuyuki Kawano‖, em Imagens. Veja que o resultado trouxe imagens relacionadas à pesquisa.

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Resultado da pesquisa por imagem

Observe a mesma pesquisa realizada na Web:

Pesquisa na Web

Clicando sobre a imagem, o buscador direciona o internauta para a página de Internet que a contém.

Da mesma forma ocorre com os links no resultado da pesquisa na Web. A linha de pesquisa pode ser usada tendo as próprias imagens colocadas como parâmetro de busca.

Para isso, arraste uma imagem até ela e solte quando a tiver posicionado.

Usando imagem como parâmetro de busca

A figura acima mostra uma imagem gravada no computador sendo arrastada para a linha de

pesquisa do Google. É possível usar uma imagem em vez de texto, arrastando e soltando na linha de pesquisa. Veja o resultado:

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Resultado de busca usado imagem em vez de texto

B) O ícone de uma câmera fotográfica, presente no final da linha de pesquisa, oferece uma forma

assistida de realizar a pesquisa por imagem. Clicando nesse ícone:

Ícone pesquisa por imagem

Surgirá o seguinte assistente para ajudá-lo a pesquisar por imagens:

Pesquisa por imagem

Na figura anterior é possível realizar a pesquisa colando o URL da imagem. Para obter o URL de

uma imagem, clique com o botão direito do mouse em uma imagem da web e copie o URL. Cole (Ctrl+V ou Comando+V) o URL na caixa de pesquisa.

Clicando na guia ―Envie uma imagem‖, é possível escolher um arquivo no computador ou fazer upload de uma imagem. Para isso, use o botão ―Escolher arquivo‖ para abrir uma imagem que está no seu computador. O Google automaticamente enviará e pesquisará usando a imagem.

C) A Ferramenta de Inserção de Texto abre um teclado virtual que possibilita a utilização de cliques do mouse para a inserção de texto.

Ferramenta de inserção de texto

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D) A ferramenta Pesquisa por voz, utiliza o microfone do computador para capturar a voz do usuário

e transformar o que for falado em palavras para a pesquisa.

Pesquisa por voz

Caso consiga entender, montará a palavra e disparará a pesquisa. Esse recurso também pode ser

utilizado na pesquisa na Web. E) A imagem da lupa aciona o motor de busca, assim como a função ENTER, pressionado no

teclado após a digitação da palavra na linha de pesquisa.

Aplicativos- abre o menu com ícones dos aplicativo que podem ser acessados no Google.

Aplicativos

Auxilia na navegação entre a pesquisa e os aplicativos, pois está presente em todas nas páginas do

site e permite a mobilidade entre um aplicativo e outro. Alguns aplicativos do Google são: Maps: com essa opção podemos localizar lugares reais, ver e imprimir rotas da origem ao destino,

escolher se o percurso será feito de carro, transporte público ou a pé.

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Google Maps A figura anterior mostra-nos a tela do Google Maps após termos clicado no botão ―Como chegar‖.

Nessa página, onde está a letra , digitaremos o endereço de partida.

No lugar indicado pela letra , digitaremos o endereço de destino. Com os dois dados preenchidos, clicamos no botão ―Como chegar‖. No mapa será destacado o trajeto entre os pontos A e B, e também teremos informações detalhadas

da quilometragem, tempo, ruas e estradas que teremos que passar para atingir nosso destino. Através do ponteiro do zoom, presente no mapa, podemos aproximar ou distanciar a imagem para

um melhor entendimento do percurso. Também é possível movimentar o mapa, como se ele estivesse sobre uma mesa, para vermos todos os seus detalhes para cima, para baixo, para a direita e para a esquerda.

Recebemos, inclusive, informações dizendo se a rota possui ou não pedágios. Observe todas estas informações na figura a seguir:

Pesquisa origem / destino

Play: neste local a especialidade é a busca por jogos. Basta digitar o termo relacionado com o jogo

desejado que aparecerá a lista de links. Clicando em um desses links, seremos redirecionados a uma página, ainda do site do Google, com detalhes sobre o item que selecionamos como imagens, comentários, avaliação dos usuários para esse jogo, data da última atualização, versão atual, categoria, requisitos mínimos, preço, tamanho, outros aplicativos do mesmo desenvolvedor, classificação em estrelas de uma até cinco estrelas e diversas outras informações.

YouTube: o YouTube é o site de vídeos mais popular da Internet. Com ele podemos localizar vídeos de diversos assuntos. Para realizar a pesquisa, basta digitar o termo desejado na linha de busca e selecionar um dos itens do resultado obtido.

Notícias: essa página é dedicada à busca por notícias. Nela, podemos escolher entre edições de notícias de diversos países, escolher o modo de visualização entre as opções moderno, manchetes, compacto e clássico, ocultar ou mostrar artigos relacionados. É possível personalizar o Google Notícias para que apareçam notícias do mundo, do Brasil, de negócios, de ciências e tecnologia, entretenimento, esportes e saúde, indicando a sua frequência como raramente, ocasionalmente, às vezes, frequentemente e sempre.

Fazer Login: abre o acesso à conta e possibilita a criação de uma conta no Google. É possível centralizar várias contas em um mesmo local de acesso para facilitar sua utilização.

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Fazer Login

3 – Doodles: segundo o site do Google, os doodles são alterações divertidas, surpreendentes e,

muitas vezes, espontâneas do logotipo do Google para comemorar feriados, aniversários e a vida de artistas, pioneiros e cientistas famosos.

Doodles

4 – Linha de Pesquisa: é o ponto principal da página, pois nela são inseridos os parâmetros de

pesquisa. Aparece na página principal do site e também em outros tipos de pesquisa como vimos em Imagens.

5 – Nesta barra aparecem os termos: - Publicidade: direciona para uma página do site onde é possível fazer anúncios no site. - Negócios: direciona para uma página onde é possível adicionar informações de uma empresa no

site. Segundo o site do Google, com o Google Meu Negócio, você atinge clientes potenciais que estejam procurando sua empresa por meio da Pesquisa do Google, do Google Maps, do Google+ e de dispositivos móveis. E o melhor de tudo: é totalmente gratuito.

- Sobre: direciona para informações sobre a empresa do Google. Traz links para notícias, carreira, relações com investidores e outras informações.

- Privacidade: explica quais informações são coletadas e por que, como são usadas e analisadas para atualização.

- Configurações: abre um menu para acessar configurações da pesquisa, pesquisa avançada, histórico, ajuda da pesquisa e enviar feedback. Veja uma breve explicação sobre esses itens:

Configurações da Pesquisa - Ativa ou bloqueia o SafeSearch, filtrando o conteúdo sexualmente explícito dos resultados de

pesquisa. - Configura as previsões do Google Instant, que mostra os resultados ao digitar. É possível escolher

entre ver os resultados apenas quando o computador estiver rápido o suficiente; sempre mostrar ou nunca mostrar.

- Resultados por página, configura quantos resultados da pesquisa aparecerão por página. O padrão apresenta 10 resultados do Google Instant por página.

- Respostas faladas permite configurar, ao pesquisar por voz, se as respostas devem ser faladas ou mostradas apenas como texto.

Nessa página configuramos onde abrir os resultados e o histórico da pesquisa.

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Pesquisa Avançada Em pesquisa avançada é possível localizar páginas que contenham: - Todas as palavras digitadas, uma expressão ou frase exata, qualquer uma das palavras digitadas,

nenhuma das palavras digitadas, números em intervalos. Os resultados podem ser limitados por idioma, região, última atualização, site ou domínio, lugar da

página onde o termo aparece, SafeSearch, tipo de arquivo, direitos de uso. Histórico O histórico ajuda a encontrar mais rapidamente o que você procura, e fornece rápido acesso às

páginas que você já visitou. Ele pode ser configurado apenas após o acesso com login e senha. Ajuda da Pesquisa Abre a central de ajuda de pesquisa na Web, que contém artigos que auxiliam a usar o site,

solucionar problemas e realizar buscas mais refinadas. Enviar Feedback O Google Feedback permite que você envie para o Google sugestões sobre seus produtos.

Relatórios de problemas, ideias de recursos e comentários gerais são todos bem-vindos.

CONCEITOS GERAIS Em um mundo onde estar antenado e conectado já faz parte da rotina das pessoas e das empresas,

com a evolução dos meios tecnológicos de disponibilização de informações e a exigência por velocidade de acesso, quase sempre deixamos passar por despercebido que outras pessoas, ou empresas ao nosso redor, também podem ter acesso a essas mesmas informações. Estamos falando de informações e dados de modo geral, mas, se especificarmos em detalhes, o tema fica ainda mais preocupante.

Hoje, sabemos que o valor de uma empresa não se baseia apenas em seus ativos contábeis, mas

principalmente nas suas informações. Se uma empresa quer ser vista, ou quer fazer negócios além dos limites do seu terreno físico, é bastante comum que a mesma esteja acessível através da web, fazendo com que seus limites sejam quase incalculáveis. Exatamente por esse motivo, há uma exposição muito grande, e se não existirem procedimentos específicos para cuidar da segurança dessas informações, uma oportunidade que poderia ser lucrativa, acaba tendo efeito contrário.

Relacionamos segurança da informação com a proteção de dados e informações de uma organização ou pessoa. A forma mais segura e extrema de uma informação não ser acessada por alguém diferente do objetivo da mesma, é mantê-la em um computador desligado, o que vem ao desencontro da conectividade. Ao passo que, uma informação disponibilizada sem os mínimos procedimentos de segurança, é passível de adulteração e exposição negativa assim que for disposta em uma rede.

Para entendermos essa situação, vamos descrever uma estrutura básica de segurança para proteção de informações:

8. Segurança da Informação e Procedimentos de Segurança

Prof. Joel Coutinho de Souza

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- Confidencialidade: segundo a norma ISO/IEC 17799, confidencialidade é ―garantir que a informação seja acessível apenas àqueles autorizados a ter acesso‖.

- Integridade: é a garantia de que a informação não seja alterada entre a origem e destino, ou seja, não tenha possibilidade de manipulação ou adulteração.

- Disponibilidade: é a garantia de que a informação esteja sempre disponível, quando solicitada. - Autenticidade: é a garantia de identidade de quem está fornecendo a informação. Para colocar em prática essa estrutura, se faz necessário um levantamento do que se quer proteger

e um planejamento para aplicação prática. Vejamos a seguir por que se proteger: Ameaças organizacionais - Ameaça física: diz respeito à exposição dos recursos materiais ou patrimoniais, que podem

comprometer a operacionalidade da empresa. Refere-se a catástrofes (inundações, incêndios, desabamentos, roubos, furtos e outros), falhas de alimentação elétrica, falhas em equipamentos (hardware ou software), falhas de comunicação;

- Ameaça lógica: diz respeito à exposição dos dados e informações com alteração ou comprometimento dos recursos por dolo ou acidente. Refere-se ao acesso ilegal de informações por meio digital, ataques de vírus ou vermes, roubo de equipamentos portáteis, pirataria de software, entre outros;

- Ameaça à confidencialidade: diz respeito ao acesso não autorizado de recursos, ou seja, quando o usuário não tem autorização. Exemplo: o roubo de uma base de dados com informações de cartões de crédito.

Todas essas ameaças podem ser dos tipos: acidental, quando não existe intenção premeditada

como ocorre em falhas de software ou hardware; ou intencional, quando existe intenção premeditada com planejamento de observação e exploração de falhas. Em ambos os tipos pode resultar ou não em comprometimento das informações de um sistema.

De quem se proteger? De todas as ameaças citadas anteriormente, existe uma preocupação muito grande com as do tipo

lógica e de confidencialidade, exatamente por não poderem ser enxergadas fisicamente, e na maioria das vezes, negligenciada pelos administradores. Entre os tipos de possíveis atacantes contidos nas ameaças lógicas e de confidencialidade, temos:

- hacker: apesar de já ser classificado anteriormente como alguém mal intencionado, refere-se ao profissional de TI ou especialista em segurança e auditoria, e usa esse conhecimento para defesa de uma organização.

- cracker: faz uso de suas habilidades e conhecimento em segurança para invadir e ter acesso, de forma ilegal, às informações de uma organização. Geralmente com objetivos financeiros ou para destruição de dados.

- lammer: usuário iniciante que está começando a entender como funcionam as possibilidades de uma invasão. Gosta de ser notado e de se gabar de suas realizações. Nem sempre consegue o que quer, mas ainda assim é uma ameaça.

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- cyberpunks: usuário com intenção de invasão e objetivos de diversão e desafio. Foca normalmente em organizações governamentais. Possuem alto conhecimento em descoberta de vulnerabilidade de sistemas, serviços e protocolos.

- carder: é um cracker que se especializou em roubo de informações de cartões de crédito, podendo causar grandes prejuízos às operadoras e empresas ligadas à área.

- insider: é o tipo mais perigoso de invasor, pois age de dentro da organização, onde o nível de segurança geralmente é menor. Usa a técnica de engenharia social, isto é, tenta obter acesso aos sistemas a partir de informações particulares dos empregados da organização, sem o consentimento dos mesmos, ou em algumas situações, através de espionagem industrial ou até mesmo suborno.

Os tipos de ataques de ameaça lógica ou de confidencialidade podem ser executados de forma

direta, ou seja, entrada por conexão à rede de forma direta, por força bruta, ou ainda por armadilhas embutidas em softwares não originais, mensagens de email, entre outros. Esses são conhecidos como malwares (worms, trojans, phishing, adware, spyware, keylogers).

Nas ameaças do tipo físico, as vulnerabilidades vêm da falta de planejamento do ambiente físico que hospedará o ambiente lógico, onde são negligenciadas as possibilidades de catástrofes, ou até mesmo situações que poderiam ser previsíveis. Os equipamentos físicos são construídos e garantidos pelo fabricante por algum tempo, e mesmo depois da garantia, ainda dispõem de uma vida útil em situações de uso recomendadas que, se não respeitadas, podem gerar mais um ponto de vulnerabilidade.

Como se proteger? Para existir uma completa proteção de informações, é inevitável, antes de qualquer coisa, identificar

o que deve ser protegido. O foco da proteção deve ser iniciado na classificação dos alvos de ataques, só então será possível proteger algo. Segundo a norma ISO/IEC 27001, é nesse ponto que deve ser feito um planejamento do Sistema de Gerenciamento de Gestão da Segurança da Informação (SGSI), onde identificamos, mapeamos e classificamos os ativos com seus prováveis riscos e graus de impacto em caso de um evento. A partir desse planejamento, é possível a confecção de normas, políticas e procedimentos para tratar os riscos e vulnerabilidades levantadas para cada tipo de ativo disponível na organização.

Não existe um modelo ideal de segurança pronto para uso disponível no mercado, mas existem estratégicas que podem ser aplicadas a ponto de minimizar os riscos ou comprometimentos da organização. A medida preventiva foca na precaução de ocorrências, composta inicialmente de treinamentos e aplicação de procedimentos de segurança. A medida detectiva foca na análise de registros e monitoramento, na tentativa de identificar uma ocorrência em tempo real. A medida corretiva foca em ações que tendem a corrigir uma ocorrência de falha de segurança, onde as medidas anteriores não surtiram efeito.

Procedimentos de Segurança Como meio de garantir as estruturas básicas de segurança, podemos considerar os seguintes

procedimentos: - REDE DE COMPUTADORES: o simples fato dos computadores estarem conectados uns aos

outros e, por princípio, compartilhando informações, coloca em risco destino dos dados. Nesse ponto, algumas medidas básicas se fazem necessárias:

Regras de acesso: manter todas as informações compartilhadas sob regras e permissões de acesso, restringindo-as apenas para pessoas que farão uso das mesmas. Oficializar por termos de responsabilidade e confidencialidade as condições de acesso a essas informações.

Política de senhas: implementar sistemas de validação de senhas com nível de dificuldade média ou alta, negando senhas que coincidam ou façam alusão a dados pessoais, e obrigatoriedade de trocas periódicas. Onde não for possível essa implementação, conscientizar os usuários sobre a importância da senha de acesso e seu nível de dificuldade, sugerindo senhas com pelo menos oito caracteres e combinações de letras minúsculas, letras maiúsculas, números e caracteres especiais, além da troca periódica.

Acesso à internet e uso externo: manter regras básicas configuradas em sistemas de firewall pessoal, além de combinação de firewall com filtro de pacotes e sistema de detecção de intrusos (IDS – Intruder Detection System) nas saídas da rede (gateways e roteadores). O uso de servidores de cache de internet (proxy) é relevante para otimização do uso da largura de banda externa. É importante ativar

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o arquivamento de registros de acessos (log) e planejamento de rotinas de análise dos mesmos, para uso em manutenções preventivas ou planejamentos de reestruturação de segurança de acesso.

Acesso sem fio: fazer levantamento do alcance do sinal da rede sem fio, e tentar limitar ao mínimo de cobertura necessária do ambiente desejado. Se possível, manter os pontos de acesso em rede lógica diferente da usada para rede cabeada. É importante manter os programas internos desses equipamentos (firmware) com as atualizações sugeridas pelos fabricantes. Também é necessária a configuração do nível de segurança de acesso aos mesmos com as mais novas tecnologias de encriptação de dados, preferencialmente combinadas. RADIUS e WPA2 ainda são as melhores combinações de segurança para ponto de acesso, tornando a segurança equivalente a da rede cabeada.

Acesso remoto: Na necessidade de acesso com origem externa, implementar serviços de VPN (Virtual Private Network), que cria um túnel criptografado e seguro para esses casos. Quando esse recurso não for possível, optar por programas ou serviços que possibilitem acessos seguros. Se possível, prever no filtro de pacotes os endereços de onde virão esses acessos. É importante registrar esses acessos através de arquivos de log, e ter como rotina a análise esses registros.

- SOFTWARE E PROGRAMAS: Itens indispensáveis nos computadores, são fontes de exploração

de vulnerabilidades e oferecem riscos e ameaças do tipo lógica. Devem ser observadas algumas medidas:

Atualização: manter sempre a última atualização recomendada pelo fabricante. Existem equipes internas do desenvolvedor de software responsáveis por testes e correções de vulnerabilidades encontradas, daí a importância da atualização.

Original e autêntico: além da ilegalidade, fazer uso de programas e softwares não originais abre brechas de segurança e vulnerabilidades em potencial em uma organização, já que, para seu funcionamento, são necessárias alterações em seu conteúdo. Nessas alterações, podem ser inseridos códigos ou rotinas que permitam acesso externo, ou vazão de informação não desejada. Alguns fabricantes não permitem a atualização de programas não originais.

Antivírus e Antispyware: manter instalado e atualizado uma versão confiável de programa antivírus e antispyware, fazendo parte das medidas preventivas contra malwares. Como complemento, sugere-se ao administrador de rede inibir a autoexecução de programas em dispositivos móveis, minimizando a proliferação de malwares, no caso de alguma falha nos programas de detecção dos mesmos. Ainda combinada com as anteriores, incluir nos servidores de cache e controle de acesso à internet, a negação de acesso a sites conhecidos pela distribuição de malwares.

- DADOS E INFORMAÇÕES: Incontestavelmente, o foco principal no tema de segurança da

informação é para onde devemos objetivar toda e qualquer medida de prevenção, manutenção e correção. Dentre todos, podemos afirmar que esse seja o ativo mais importante na organização. Para proteção dos mesmos, as medidas são:

Cópia de Segurança: também conhecido como ―backup”, é o ato ou efeito de copiar arquivos para posterior recuperação, em caso de ameaça ou riscos consumados. Podemos classificá-los como backup normal, que copia todos os arquivos selecionados para o destino desejado; backup incremental, que copia apenas os arquivos criados ou alterados após o último backup normal; backup diferencial, que copia arquivos que estão diferentes do último backup normal ou diferencial, com a vantagem de ser executado mais rapidamente. Pode ser feito manualmente, mas é sugerido que o processo seja automatizado através de agendamento no sistema operacional. As tecnologias de espelhamento de discos (RAID), não devem ser consideradas como cópia de segurança. A periodicidade das cópias de segurança devem seguir tabelas de acordo com o grau de importância das informações, sugerindo-se aqui, pelo menos um backup incremental ou diferencial de forma diária, e um backup normal semanal e mensal, mantendo versões desses últimos em mídias diferentes.

Restauração de cópia de segurança: também conhecido como ―restore”, é o processo inverso do backup, e deve ser executado sempre que houver comprometimento de arquivos, causado por falhas de hardware ou software, ou mesmo por falha humana, voltando a última cópia conhecida como válida.

Mídia de backup: é o local para onde será destinado o backup. A escolha desse local dependerá da quantidade de informações a serem copiadas. Os tipos mais comuns são: discos externos, conectados através de portas físicas (USB) diretamente no computador de origem, ou através de cabo de rede; discos óticos disponíveis no computador de origem pelo gravador de mídia ótica; dispositivos de fitas disponíveis no computador de origem. Podem ainda existir servidores exclusivos de backup, com discos específicos para cópia de segurança, conhecidos como storage. Esses servidores

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podem operar de dentro da organização ou serem contratados de terceiros, já que hoje há largura de banda com capacidade para tal. Caso o servidor de backup esteja no mesmo ambiente da origem de dados, é aconselhável manter ao menos uma cópia em um ambiente físico diferente, de preferência em outro prédio.

- AMBIENTE FÍSICO: de nada adianta proteger o ambiente lógico se o ambiente físico estiver

comprometido. Devemos observar as seguintes medidas: Acesso: criar restrição de acesso físico ao ambiente da empresa, exceto o aberto ao público,

apenas às pessoas que necessitam estar naquele local, através de catracas ou controle pessoal. O acesso de ponto de concentração de informações, como servidores ou outros pontos, deve ser restrito apenas ao pessoal que faça a manutenção ou monitoramento dos mesmos, com registros desses acessos.

Instalações: dispor equipamentos de prevenção a incêndios nas instalações físicas, como porta corta-fogo, extintores e outros. Dispor ainda de sistemas que protejam contra inundações ou outras intempéries.

Alimentação elétrica: cumprir os requisitos básicos de alimentação elétrica com qualidade, com aterramento, dispositivos de proteção de surto, dispositivos de proteção de interrupção (no-break).

Equipamentos: verificar periodicamente o estado dos equipamentos de armazenamento e processamento de dados, observando os requisitos de vida útil e manutenção dos mesmos. Verificar os dispositivos de refrigeração e manutenção de temperatura.

Criptografia Recurso importante disponível para uso e com muita utilidade no mundo digital. Criptografia é o ato

ou efeito de embaralhar informações, com códigos chamados de ―chaves criptográficas‖ combinados com algoritmos, de modo que apenas quem conhecê-los será capaz de desembaralhar a informação.

É baseado nesse recurso que as estruturas básicas de segurança são garantidas, estando ativamente presentes em serviços como o SSH (Secure Shel), IPSec (IP Security), VPN (Virtual Private Network), SSL (Security Socket Layer) e TLS (Transport Layer Security), dentre outros, que incorporados a sistemas que necessitam de segurança ao trafegar em redes públicas.

As chaves criptográficas podem ser dos tipos: - Simétrica: também conhecida como chave secreta, onde tanto a origem quanto o destino conhecem

a chave. É de processamento mais rápido e de algoritmo mais simples que a assimétrica, no entanto, existe a dificuldade de distribuição e gerenciamento. É usada por várias organizações, porém sem suporte para assinaturas digitais, apesar de seus 128 bits.

- Assimétrica: também conhecida como chave pública e chave privada, onde apenas um dos lados conhece a chave privada. Nesse par de chaves, o embaralhamento é feito com uma, enquanto o desembaralhamento é feito com a outra. Apesar de ter um processamento e algoritmo mais lento, é de fácil distribuição e gerenciamento, além de suportar assinaturas digitais.

É através dos recursos da criptografia que são garantidos os tráfegos de serviços que requerem segurança, tais como acesso às transações bancárias ou comerciais pela internet, entre outras.

Assinatura e certificado digital É o uso da criptografia com chave assimétrica, onde o emissor mantém a chave privada, que é

associada à sua identidade, garantindo ao receptor a autenticidade do emissor. É aceito legalmente para assinatura de documentos em formato digital. A emissão da chave pública, que ficará com o interessado, é feita através de instituições credenciadas para esse fim, chamadas de AC (Autoridade Certificadora).

e-CPF com leitor de cartão para assinatura digital

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Muitos iniciam a história dos computadores mencionando o ábaco, aparelho com armação de madeira e contas que deslizam em hastes auxiliando em diversos tipos de cálculos.

Não vamos tratar aqui dessa história, mas o parágrafo supracitado nos dá a visão de um equipamento e suas peças.

Ábaco – imagem retirada da Internet

Exatamente assim, se desenvolveu a computação: associando peças, ou seja, equipamentos físicos,

que tornam-se aliadas da lógica. Com o passar dos anos surgiram computadores mecânicos, e com avanços tecnológicos nesse

quesito, a lógica, até então empregada unicamente pelo ser humano, foi substituída por formas de programação; instruções que a máquina executava sozinha.

Nesse contexto temos os termos que tornaram-se inseparáveis e passaram a ser dependentes entre si: o hardware e o software. Dependentes, pois em partes da história houve momentos em que o desenvolvimento das peças de computador não tinham programas que conseguissem acompanhar seu desenvolvimento, e outros, onde peças tiveram que ser modernizadas para atender as necessidades dos programas.

Assim como a história nos conta, iniciaremos conhecendo o conceito de hardware. Hardware é a parte física do computador, ou seja, são as peças que compõem o computador. Cada

peça que compõe o computador é um hardware: teclado, mouse, monitor, webcam, placa de som, hd, memória... São todos peças palpáveis da máquina.

Esses diversos hardwares, associados e devidamente encaixados e conectados, formam vários tipos de computadores. Conheceremos alguns deles.

Tipos de computadores O primeiro tipo de computador que estudaremos é o Computador Pessoal (Personal Computer –

PC) ou microcomputador. Um computador desse tipo caracteriza uma máquina que atende as necessidades básicas de um usuário comum. É aquele que pode ser adquirido por uma pessoa para ser colocado em sua casa ou empresa, com peças e softwares que desenvolvem tarefas de um escritório, com editores de textos, planilhas eletrônicas, apresentações, Internet, som, vídeo e outras funções.

Os computadores anteriores a esse termo ocupavam salas inteiras, precisavam de refrigeração adequada. Poucas pessoas conseguiriam utilizá-los ou mantê-los, e não eram construídos para venda em larga escala.

Com o desenvolvimento tecnológico de hardware e software, o computador ganhou proporções e funções que o tornaram uma mercadoria que podia ser levada para casa. Nesse ponto da evolução tecnológica, surgiu o termo Computador Pessoal.

9. Hardware

Prof.ª Alessandra Alves Barea

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Computador Pessoal

As peças básicas de um computador pessoal são: gabinete, placa mãe, processador, memória, HD,

gravador de DVD, monitor, mouse, teclado, caixa de som, microfone, estabilizador e muitas vezes alguns outros periféricos como impressoras, scanners e webcam.

Conheceremos várias peças adicionais, mas as que foram citadas propiciam as funções estritamente necessárias ao PC. Elas podem estar inseridas ao computador de formas diferentes, mas mantém as funções de emitir imagem, capturar caracteres, capturar comandos e envolver várias outras peças que formam o computador.

A flexibilidade de formatos das peças básicas do computador está presente em outras divisões. Os PCs têm suas variações. Algumas delas são os desktops, laptops e personal digital assistants.

Desktops: não são projetados para mobilidade e portabilidade, ou seja, são projetados para serem

colocados na mesa de um escritório, e não para serem carregados pelo usuário para todos os lugares como os seus irmãos portáteis que veremos a seguir. A maioria dos desktops oferece mais poder, mais capacidade de armazenamento e maior versatilidade por menos custo que os portáteis. Para funcionarem, dependem da conexão contínua à energia elétrica para alimentação de suas peças. Quando a energia é suspensa a máquina é desligada.

Laptops: também chamados notebooks, são computadores portáteis que integram, em um único

pacote operado à bateria ou energia elétrica e levemente maior que um livro de capa dura, com monitor, teclado e mouse, processador, memória e disco rígido. Uma variação recente dos laptops são os netbooks e os PCs ultramóveis (UMPCs). Todos esses tipos de computadores permitem, se assim constituídos do hardware necessário, acesso à Internet, impressoras e demais periféricos. Os laptops possuem bateria que permite o seu funcionamento, por um determinado tempo, sem a necessidade de estar diretamente ligado à energia elétrica.

Notebook – imagem retirada da Internet

Personal Digital Assistants: possuem tamanho comparado com um livro de bolso. Portáteis,

carregados na energia elétrica, mas possuidores de bateria para ser usada durante trajetos móveis. Na maioria das vezes, são dotados de memória flash ao invés de disco rígido para o armazenamento de dados. Geralmente não possuem teclado, e utilizam a tecnologia de tela sensível ao toque para entrada de dados. Esse tipo de computador vem ganhando espaço e tendo outras derivações como o tablet.

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Personal Digital Assistants

Um termo que especifica um tipo de computador que pode ser encontrado em residências, mas

geralmente são montados para fins especializados de trabalhos informatizados, é o Workstation, ou estação de trabalho. Uma Workstation, consiste em computadores desktop otimizados para determinadas tarefas. Por exemplo, uma Workstation para trabalhos com imagens de jogos, terá computadores com placas de vídeo e som off board de ótima qualidade, monitores e caixas de som igualmente qualificadas. Uma estação de trabalho pode contar com mais de um computador para dar suporte ao trabalho necessário.

Workstation

Há computadores especialmente projetados para grandes centros de dados, possuidores de grande

poder de processamento e armazenagem, geralmente empregados em empresas e ambientes coorporativos. Alguns exemplos são:

Servidores: são computadores do tipo que possuem recursos a oferecer para outros

computadores em uma rede. Um servidor pode ser desde um computador pessoal que serve o recurso de impressão para outros computadores, quanto computadores especialmente projetados para serem servidores de armazenamento de arquivos, backup, Internet, e – mails e outros tipos de serviços que podem oferecer à rede.

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Servidores tipo torre – imagem site da Dell

Existem servidores tipo torre, que assemelham-se a gabinetes de desktops, e do tipo rack, que

economizam espaço e são ideais para cloud computing.

Servidores tipo rack – imagem site da Dell

Os servidores são tipos de computadores que oferecem os seus recursos para outros computadores da rede.

Você também já deve ter ouvido falar do tipo de computador denominado Mainframe. Esse termo caiu em desuso em favor dos servidores coorporativos, mas ainda o ouvimos em grandes corporações ou redes bancárias, quando se referem a grandes máquinas com alto poder de processamento que processam milhões de informações diariamente, por exemplo. Esse enorme computador, pode conectar-se a vários outros e oferecer uma série de serviços a milhões de usuários.

Antigamente, ocupavam salas inteiras, precisavam de ambientes especialmente preparados para refrigerar seus milhões de válvulas, e todo esse complexo equipamento processava pouca informação para tanto gasto e trabalho.

Imagem dos primeiros mainframes

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Imagem de servidor coorporativo

Existem ainda os supercomputadores, equipamentos robustos, este tipo de computador geralmente

custa centenas de milhares ou até milhões de dólares. Embora alguns supercomputadores sejam um sistema de computador único, a maioria abrange múltiplos computadores de alta performance trabalhando em paralelo como um sistema único.

Um exemplo de supercomputador é o Tupã (o deus trovão em tupiguarani), o Cray XT-6 é o supercomputador capaz de realizar até 260 trilhões de cálculos por segundo. Custou R$ 50 milhões e foi financiada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pela Fapesp. Em 2010, era um dos computadores mais rápidos do mundo. É o terceiro maior do mundo em previsão operacional de tempo e clima sazonal e o oitavo em previsão de mudanças climáticas. Ele é usado no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Supercomputador Tupã

Peças básicas de um computador Agora que conhecemos os tipos de computadores, estudaremos as peças básicas que os compõem:

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Gabinete Podem ser comparados a caixas que armazenam várias outras peças dentro de si.

Gabinetes

Duas coisas são de fundamental importância na escolha de um gabinete: o tamanho e o espaço

interno, afinal, todos os componentes que você desejar colocar no seu computador devem caber dentro desse hardware, com exceção dos periféricos que, apesar de não serem colocados dentro do gabinete, terão que ser conectados a ele, reforçando a necessidade de ser observada a presença de lugares apropriados para a acomodação de conectores.

Os gabinetes são dotados de fontes de alimentação de energia elétrica, botão de ligar e desligar, botão de reset, baias para encaixe de drives de DVD, CD, HD, disquete, saídas de ventilação e painel traseiro com recortes para encaixe de placas como placa mãe, placa de som, vídeo, rede e outras.

No fundo do gabinete existe uma placa de metal onde será fixada a placa mãe. Pelos furos nessa placa, é possível verificar se será possível ou não fixar determinada placa mãe em um gabinete, pois eles têm que ser proporcionais aos furos encontrados na placa mãe para parafusá-la ou encaixá-la no gabinete.

Processador Uma peça de computador que contém instruções para realizar tarefas lógicas e matemáticas. O

processador é encaixado na placa mãe através do socket.

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Processador

O esquema de Entrada, Processamento e Saída forma a base das funções do computador e

envolvem o processador. - Entrada: consiste na transferência dos dados e informações do meio externo para dentro do

computador. Os dados podem ser inseridos na máquina por uma tela touch screen, pelo mouse e até mesmo por um disco rígido conectado a máquina.

- Processamento: ocorre principalmente pelo processador. O processador possui: - Unidade Lógica e Aritmética (ALU): realiza tarefas relacionadas às operações lógicas (ou, e,

negação) e aritméticas (adições, subtrações) a serem realizadas no contexto de uma tarefa. - Unidade de Controle (UC): controla as ações a serem realizadas pelo computador. Garante a

correta execução dos programas e a utilização dos dados corretos nas operações. Gerencia todos os eventos associados à operação do computador.

- Registradores: ficam na memória interna do processador. Asseguram o armazenamento temporário de informações importantes para o processamento: apontam para a próxima instrução a executar, armazenam a instrução em execução, permitem o armazenamento de resultados intermediários.

Após o processamento, os dados podem ser novamente armazenados em memória ou transformados em uma saída.

- Saída: é a forma de mostrar o resultado do processamento. Muitas vezes as saídas são transformadas em uma forma entendida pelo usuário, como um documento impresso, o som de uma música, as imagens na tela do computador.

Em relação a sua arquitetura, se destacam os modelos RISC (Reduced Instruction Set Computer) e CISC (Complex Instruction Set Computer). Segundo Carter [s.d.]:

... RISC são arquiteturas de carga-armazenamento, enquanto que a maior parte das arquiteturas

CISC permite que outras operações também façam referência à memória. Possuem um clock interno de sincronização que define a velocidade com que o processamento

ocorre. Essa velocidade é medida em Hertz. Segundo Amigo (2008): Em um computador, a velocidade do clock se refere ao número de pulsos por segundo gerados por

um oscilador (dispositivo eletrônico que gera sinais), que determina o tempo necessário para o processador executar uma instrução. Assim, para avaliar a performance de um processador, medimos a quantidade de pulsos gerados em 1 segundo e, para tanto, utilizamos uma unidade de medida de freqüência, o Hertz.

Memórias Peças de computador capazes de armazenar informações de forma definitiva ou temporária. São

geralmente classificadas em dois grupos: as memórias RAM e as memórias ROM. - RAM – Randon Acess Memory: Memória de Acesso Randômico, ou seja, é um hardware

considerado como memória primária, volátil, de leitura e escrita e nela permanecem informações sobre

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os dados, programas e sistema operacional exigidos pelo computador enquanto em uso. Ela mantém os dados armazenados enquanto estes estão à disposição das solicitações do processador, mantendo-os através de pulsos elétricos. As informações mantidas nesse tipo de memória, são informações que estão em uso em um programa em execução, como no caso de textos que estão sendo digitados e não foram salvos no disco rígido ainda. Como as informações são mantidas por pulsos elétricos, caso haja falta de energia, seja pelo desligamento do computador, ou por uma queda brusca que cause o desligamento inesperado do equipamento, os dados presentes nesse tipo de memória, serão perdidos.

O processador faz acessos a memória RAM através de um barramento especial para buscar informações ou realocá-las se necessário.

Veja a seguir imagens ilustrativas da memória RAM.

Memória RAM

Vários erros no sistema são causados por defeitos na memória RAM, como a ―tela azul‖, a

reinicialização inesperada do sistema e travamentos aleatórios. Um dos motivos desses travamentos ocorre quando o computador tenta gravar momentaneamente uma informação na RAM e não recebe permissão para essa tarefa devido um defeito no local de locação da memória, ou quando a informação não consegue ser lida pelo processador.

Segundo Carter [s.d.]: A memória (tanto a RAM quanto a ROM) é dividida em um conjunto de posições de armazenamento,

cada uma das quais pode manter 1 byte (8 bits) de dados. As posições de armazenamento são numeradas, e o número de uma posição de armazenamento (chamada de endereço) é utilizada para dizer ao sistema de memória a quais posições o processador quer fazer referência.

Outro tipo de memória RAM que merece ser lembrado é a memória cache. Esse tipo de memória

surgiu para minimizar a perda de velocidade, entre as operações internas e externas de dispositivos que precisavam acessar informações em hardwares mais lentos, evitando assim, o acesso a dispositivos externos de armazenamento que podem ser mais lentos e fazer cair o desempenho do processador. Por exemplo:

Podemos citar a cache L1 (um tipo de memória RAM chamado SRAM), que consiste em uma pequena porção de memória estática, encontrada dentro do próprio processador para que ele faça acesso rápido a informações. Essa memória é muito mais rápida que a RAM, mas oferece limitações quanto à estabilidade e miniaturização, além de ser de um preço muito elevado. Para tornar o processamento mais rápido, blocos de informações são transferidas da memória RAM para a cache L1, fazendo com que o processador as reutilize de maneira mais eficaz, pois não precisará acessar a RAM. Há também a cache L2, usada quando a capacidade da cache L1 não é suficiente. Antigamente, era encontrado na placa mãe, mas hoje também é encontrada dentro do processador.

- ROM – Read Only Memory: Memória de Somente Leitura, ou seja, seus dados não podem ser

alterados, mas sim lidos. É uma memória não volátil, isto é, que não perde seus dados se houver interrupção de energia, e está presente principalmente em um chip fixado à placa mãe. Esse chip traz informações gravadas de fábrica que não podem ser alteradas pelo usuário, o chamado BIOS, que é a sigla do termo Basic Input/Output System, ou Sistema Básico de Entrada/Saída. É um software gravado na memória ROM, e é o primeiro software que é executado quando ligamos o computador.

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Memória ROM

Na memória ROM, também fica gravado um programa chamado SETUP. Com esse programa é

possível configurar informações como data, hora, tipo de processador, reconhecimento de HD, drive de CD e outros dados que ficam gravados na memória CMOS. Essa memória, onde ficam os dados configurados através do programa SETUP, é uma memória do tipo RAM, alimentada por uma bateria. Outro programa gravado na memória ROM é o POST, que é executado toda vez que ligamos o computador para checagem e contagem da memória.

- Disco rígido ou HD: é um hardware de grande capacidade de armazenamento, e é conectado na

placa mãe através de um cabo chamado flat, que tem uma de suas pontas encaixadas no HD e outra no conector IDE da placa mãe.

Cabo Flat

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HD

HD é a sigla para Hard Disk, também conhecido como winchester, e representa o hardware

responsável pelo armazenamento das informações, de forma não volátil, de dados salvos pelo usuário, de programas instalados e até informações presentes em memória virtual, para posterior uso em processamentos de informação.

A memória virtual é o uso do HD como extensão da memória RAM, aumentando a área para armazenamento de dados que serão usados pelo processador.

A memória virtual consiste em recursos de hardware e software com três funções básicas: Realocação (ou recolocação): para assegurar que cada processo (aplicação) tenha o seu próprio

espaço de endereçamento, começando em zero. Proteção: para impedir que um processo utilize um endereço de memória que não lhe pertença. Paginação (paging) ou troca (swapping): possibilita a uma aplicação utilizar mais memória do

que a fisicamente existente (essa é a função mais conhecida). O HD é ligado por um cabo flat ao conector IDE da placa mãe. Além dessa conexão, há também a

conexão do cabo da fonte de alimentação. Alguns pontos importantes a serem observados no HD são as rotações por minuto (RPMs), que

indicam a velocidade do trabalho da peça, o cache de disco, ou seja, a quantidade de memória cache que ele possui, a proteção contra choques, que confere maior segurança à peça e o tipo de conexão que ele oferece (IDE ou SATA). O HD também oferece jumpeamento para determinar se ele será o HD primário, ou seja, o primeiro a ser lido pelo computador ou secundário, por exemplo.

A capacidade de armazenamento do HD é outro ponto importante. Nesse caso, quanto maior, melhor, mas há restrições de reconhecimento de tamanho pelas placas mãe, por isso é necessário saber informações sobre qual o padrão do HD (IDE ou SATA), qual o tipo de placa mãe, além das outras informações que passamos, antes de adquirir um HD novo para um computador.

Além dos HDs internos, existem vários tipos de HDs externos, inclusive com conectores USB, como o da figura a seguir:

HD externo com interface USB

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Como podemos observar na figura e também mencionado mais acima, usamos termos como IDE e SATA quando falamos sobre HDs. Ambos são padrões de controladoras de HDs.

IDE é a sigla para Integrated Drive Eletronics, que representa o padrão mais antigo de controladoras de HDs, e refere-se aos cabos utilizados para conectar o HD, drive de DVD ou CD na placa mãe. Esses cabos fazem a transferência das informações em blocos paralelos. Os cabos flat IDE podem possuir 40 ou 80 vias. Cada via é composta por dois fios finos, montados em paralelo, por onde passam os dados. No caso dos cabos de 80 pinos, os pinos adicionais apenas separam os outros 40 fios, reduzindo a interferência, que era um dos grandes problemas no padrão IDE.

Encaixes IDE na placa mãe e cabo flat padrão IDE encaixado

Na figura acima temos IDE 1 e IDE 2, que são dois encaixes do tipo IDE, onde podemos adicionar

dois HDs, HD e drive de CD ou DVD, por exemplo. Esses dispositivos podem ter seus jumpers alterados para indicar a ordem de leitura.

O padrão SATA, sigla para Serial Advanced Technology Attachment, é um padrão mais recente. Faz a transferência das informações em série, através de dois canais separados (um envia e outro recebe dados), o que reduz problemas de interferência, sincronização e aumenta a velocidade da transferência.

Extremidade do cabo SATA e encaixes SATA na placa mãe

Vale lembrar que esses padrões devem ser seguidos em HDs e placas mãe. Ou seja, se você tiver

uma placa mãe padrão IDE, não é possível conectar HDs padrão SATA e vice e versa. O padrão SATA,

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além de mais atual, confere maior velocidade na transferência de dados. Existe também a possibilidade de se utilizar HD e DVD, por exemplo em um mesmo cabo flat, mas essa utilização pode influenciar no desempenho do HD, por isso não é recomendado.

A seguir, poderemos comparar, fisicamente, as duas tecnologias sendo utilizadas em HDs.:

Comparação física entre tecnologias IDE e SATA

Placa mãe A placa mãe, ou motherboard, é a peça responsável por interligar todos os outros dispositivos

eletrônicos do computador. Dotada de vários tipos de conectores (encaixes) para peças internas como memórias, fonte de alimentação de energia, e externos como teclado e mouse.

Possui circuitos elétricos impressos que funcionam como trilhas por, onde as informações vão percorrer os pontos de origem e destino, usando o hardware necessário para processar informações e resultar em saídas de dados para os usuários ou entradas de dados para o computador.

A seguir, vamos conhecer um modelo de placa mãe para detalharmos seus conectores e funcionamento:

Placa mãe

PCI Slots – Segundo Lacerda (2004): PCI (Peripheral Component Interconnect)

IDE

SATA

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O barramento PCI surgiu como uma opção à baixa velocidade do ISA. Foi inicialmente elaborado para dar suporte às placas de vídeo que exigem taxas de transferência cada vez maiores.

Nesse conector, podemos encaixar não apenas placas de vídeo, mas também de rede e som, por

exemplo. PCI Express x1 slots – Esse conector pode aumentar em até 10 vezes o desempenho de um

PCI normal. Rear I/O panel – Consiste no painel de conectores de dispositivos de entrada e saída como

mouse, teclado, caixas de som e outros. CPU soket – Esse é o soquete para conexão do processador. 8 pin CPU power connector – Esse conector serve para enviar energia da fonte para o

processador. Memory slots – Esses encaixes são utilizados pelas memórias RAM. 24 – pin ATX – Nesse conector, ligamos a fonte ATX na placa mãe. IDE/PATA connector – Através do cabo flat, interligamos o HD com a placa mãe, usando esse

conector. FDD connector – Conector utilizado para interligar um drive de disquete com a placa mãe. SATA connector – Esses conectores mantém a mesma velocidade de transmissão interna para

componentes externos, como o HD, por exemplo. Os slots PCI, assim como outros tipos de slots, também são conhecidos como slots de expansão,

pois podem ser usados para expandir os recursos do microcomputador possibilitando a adição de placas com os mais variados recursos.

Por exemplo, em uma placa mãe com placa de vídeo on board, em que os recursos de vídeo existente não atendem as necessidades do usuário, podemos acrescentar em um slot PCI uma placa de vídeo de expansão, após desabilitar a placa de vídeo on board.

Para placas de vídeo, em especial, também existe um slot chamado AGP (Accelerated Graphics Port), especialmente desenvolvido para dar suporte a necessidades especiais de placas de vídeo, como o uso de recursos 3D, por exemplo.

Com o passar do tempo e a evolução tecnológica, diversos dispositivos começaram a ser instalados diretamente na placa mãe através de chipsets, que integravam funções de placas inteiras como placas de vídeo e som, diretamente na placa mãe. Essa integração de componentes diretamente na placa deu origem as placas mãe on board, deixando as anteriores, ou seja, as que tinham conectores para encaixe de placas de som, vídeo, rede, conhecidas como off board.

Os chipsets são nativamente instalados na placa mãe. Consistem em placas, geralmente de silício, que já vêm soldadas, contendo informações sobre as placas de vídeo, som e diversas outras.

Chipsets

Em muitas placas mãe encontramos pequenas peças chamadas jumpers, que são responsáveis pela configuração manual de alguns dispositivos da placa como frequência do processador, habilitação ou desabilitação de placas on board e inclusive limpeza dos dados configurados no SETUP.

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Bateria da placa mãe e jumper.

Drives de CD, DVD e Blu-ray CD é a sigla para Compact Disc, que pode ser um CD-R (Compact Disc Recordable) e CD-RW

(Compact Disc Recordable Rewritable), e, respectivamente, permite ser gravado uma única vez e depois apenas lido, e gravado e regravado.

A informação de quantos minutos a reprodução irá ter em um CD de 650 MB, por exemplo, pode ser conseguida através das seguintes informações:

X = 150 KB por segundo 1 Byte = 8 bits 1 kiloByte ( kb ) = 1 024 Bytes 1 megaByte (Mb) = 1 024 kb = 1 048 576 Bytes 1 gigaByte (Gb) = 1 024 Mb = 1 073 741 824 Bytes 1 teraByte (Tb) = 1 024 Gb = 1 099 511 627 776 Bytes 1 petaByte (Pb) = 1 024 Tb = 1 125 899 906 842 624 Bytes 650 MB = 665600 kb 665600/150=4437,33 (dados gravados por segundo). Um minuto tem 60 segundos, então, 4437,33/60= 73,9555 que aproximando, e devido à dízima

periódica, será equivalente a 74 minutos. Os drives de CD são conectados na placa mãe por cabos flat, dependendo do padrão de

controladora que sua placa mãe seguir. DVD é a sigla para Digital Versatile Disc, em português, Disco Digital Versátil. Possui maior

capacidade de armazenamento que o CD, além de tecnologia que permite maior compressão de dados. Os DVDs também se dividem entre não regraváveis, ou seja, que podem ser gravados uma única

vez e depois apenas lidos. Nesse caso são conhecidos como DVD – R. Existem também os DVD - R DL, que são DVDs não regraváveis com a tecnologia dual-layer, que permite a gravação em dupla camada, o que aumenta a capacidade de armazenamento de informações.

Os DVDs regraváveis são conhecidos pela sigla DVD – RW, que indicam que ele permite gravar, apagar e regravar. Como os não regraváveis, ele também pode oferecer duas camadas de gravação, o que duplica sua capacidade de armazenamento.

Esses dois dispositivos (CDs e DVDs) são utilizados em drives apropriados para leitura e gravação. Os drives de DVD geralmente são compatíveis com a leitura de CDs, mas o inverso não ocorre.

Veja a seguir a imagem dos dois dispositivos de hardware:

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Apresentação do drive de CD e DVD

Apesar da aparência dos dois drives ser quase idêntica, a tecnologia aplicada é o que difere seu

funcionamento. O próximo objeto de nossos estudos é o Bly-ray. Segundo Martins (2007): Blu-ray: vem se consagrando como o formato de disco óptico da nova geração para uso de vídeo de

alta definição e grande volume de armazenamento de dados. O blu-ray utiliza o laser azul para leitura e gravação, o que permite armazenar mais dados que um DVD ou um CD. Os discos para esse formato são de BD, existindo os modelos BD – ROM, disco de somente leitura, o BR – R, disco gravável e o BD – RW disco regravável. Os discos BDs suportam camadas única 23,3 / 25 /27 GB ou em camada dupla 46,6 / 50 / 54 GB.

Disco Blu-ray camada simples, capacidade 25 GB.

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Drive Blu Ray

Placas de vídeo, som e rede Na placa mãe são conectados outros tipos de placas, com circuitos que recebem e transmitem dados

para desempenhar tarefas como emissão de áudio, conexão à Internet e a outros computadores e, como não poderia faltar, possibilitar a saída de imagens no monitor.

Essas placas, muitas vezes, podem ter todo seu hardware reduzido a chips soldados diretamente na placa mãe, suprindo a falta de componentes dedicados a determinadas tarefas. Geralmente esse fato implica na redução da velocidade, mas hoje essa redução é pouco considerada, uma vez que é aceitável para a maioria dos usuários.

No entanto, quando se pretende ter maior potência de som, melhor qualidade e até aceleração gráfica de imagens e uma rede mais veloz, a opção escolhida são as placas off board. Vamos conhecer mais sobre esse termo e sobre as placas de vídeo, som e rede:

Placas de vídeo: são hardwares específicos para trabalhar e projetar a imagem exibida no monitor.

Essas placas podem ser on board, ou seja, com chipset embutido na placa mãe, ou off board, conectadas em slots presentes na placa mãe. São considerados dispositivos de saída de dados, pois mostram ao usuário, na forma de imagens, o resultado do processamento de vários outros dados.

As placas de vídeo podem ser VGA (Variable Graphics Array) que consegue criar mais de 250 mil tonalidades diferentes, ou Super VGA, que são capazes de exibir mais cores com maior resolução.

Você já deve ter visto placas de vídeo com especificações 1x, 2x, 8x e assim por diante. Quanto maior o número, maior será a quantidade de dados que passarão por segundo por essa placa, o que oferece imagens de vídeo, por exemplo, com velocidade cada vez mais próxima da realidade. Além dessa velocidade, existem outros itens importantes que devem ser observados em uma placa de vídeo: aceleração gráfica 3D, resolução, quantidade de cores e, como não poderíamos esquecer, qual o padrão de encaixe na placa mãe que ela utiliza (atualmente seguem opções de PCI ou AGP). Vamos ver esses itens um a um:

- Aceleração gráfica/3D: essas placas são dotadas de chips de memória e, muitas vezes,

processador adicional para poderem tornar mais rápidos os processamentos de gráficos e imagens. Nesse caso, os dados de imagens ficam armazenados na memória da placa, depois de passarem pelo processador principal do computador, para serem usados pelo processador da placa de vídeo, aumentando a performance das imagens. As placas aceleradoras podem aquecer muito devido ao grande tráfego de dados que ocorrem em seus circuitos, por isso, é comum encontrarmos placas aceleradoras com coolers refrigeradores, ou outro sistema especial de refrigeração.

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Placa de vídeo Radeon X18 XT 512 MB

- Resolução: Segundo Martins (2007): O conjunto de linhas e colunas formadas na tela do computador resume a chamada resolução de

vídeo. A resolução é formada pela quantidade de pixels apresentados na tela. Os pixels também podem ser entendidos como sendo pontos por tela. Por exemplo, na resolução 800x600 são exibidos 800 pixels na horizontal e 600 na vertical. Nos computadores domésticos e profissionais, as resoluções mais encontradas são 800x600, 1024x768 e 1280x1024. Vale lembrar que quantos mais pontos na tela, melhor será a qualidade da imagem.

No sistema operacional Windows, por exemplo, as opções de resolução podem ser configuradas através das Propriedades de vídeo, onde encontramos o tipo de placa de vídeo que está sendo usada no computador e configuramos a resolução da tela para mais ou menos pixels. Quanto maior a quantidade de pixels (pontos na tela), melhor a resolução, ou seja, os gráficos e imagens serão mais definidos, mas seu tamanho proporcional a tela diminuirá. A janela Propriedades de vídeo pode ser acionada quando clicamos com o botão direito do mouse na área de trabalho, e traz diversas guias de configuração. A que estamos tratando é a guia Configurações. Na imagem a seguir, você poderá observar que está sendo usada a placa de vídeo on board, com chipset da Intel G33/G31. Observe também que a resolução da tela está configurada para 1024 por 768 pixels que oferece imagens de melhor qualidade, porém em tamanho menor. Outro item que pode ser configurado nessa janela é a quantidade de cores, que será o próximo item que estudaremos:

Propriedades de vídeo

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- Quantidade de cores: a quantidade de cores que uma placa de vídeo pode oferecer está ligada também a qualidade da imagem exibida no monitor do usuário. Quanto maior a quantidade de cores, os vídeos e imagens poderão ser apresentados de forma mais próxima ao real ou incluir efeitos especiais.

Placas de som: são hardwares específicos para processar e projetar sons, seja em caixas de som,

fones de ouvido ou microfone. Essas placas podem ser on board, ou seja, com chipset embutido na placa mãe, ou off board, conectadas em slots presentes na placa mãe. São dispositivos de entrada e saída de dados, pois tanto permitem a inclusão de dados (com a entrada da voz pelo microfone, por exemplo) como a saída de som (através das caixas de som, por exemplo).

Placa de som off board

- Joystick/MIDI: entrada para ligar joystick (controle para jogos) ou instrumentos MIDI; - SPDIF: entrada para conexão de aparelhos externos; - Speaker: nesta entrada, pode-se ligar caixas de som sem amplificação; - Line-Out: entrada para conectar caixas de som ou fone de ouvido; - MIC: entrada para microfone; - Line-In: entrada para conectar aparelhos sonoros. Exemplo: rádio. Como os computadores só trabalham com sinais digitais, as placas de som também são

responsáveis por converter sinais analógicos recebidos por um microfone, por exemplo, para o sinal digital. Para isso elas trabalham com conversores como o ADC (Analog-to-Digital Converter - Conversor Analógico-Digital), que converte os sinais para o formato digital e o DAC (Digital-to-Analog Converter - Conversor Digital-Analógico), que faz o oposto do ADC, ou seja, converte sinal digital para analógico, para que possamos ouvir, por exemplo, uma música que está saindo em sinal digital do computador, pelas caixas de som, que trabalham com sinal analógico.

As placas de som também trabalham com resolução, podendo esta ser, por exemplo, de 32, 64 ou 128 bits. A resolução da placa de som influencia diretamente na qualidade do som.

Placas de rede: são hardwares específicos para integrar um computador a uma rede, de forma que

ele possa enviar e receber informações. Essas placas podem ser on board, ou seja, com chipset embutido na placa mãe, ou off board, conectadas em slots presentes na placa mãe.

Alguns dados importantes a serem observados em uma placa de rede são: a arquitetura de rede que atende os tipos de cabos de rede suportados e a taxa de transmissão.

Quanto a arquitetura, temos a Token ring, que usa o cabo par trançado com blindagem de 150 ohms, ou cabo tipo 1, que atinge a taxa de transferência de até 100 Mbps. Existe também o cabo Tipo 1A que consegue taxas de até 300 Mbps, no entanto essa arquitetura de rede opera a 4 ou a 16 Mbps, o que faz com que taxas superiores sejam rebaixadas as de sua capacidade.

A arquitetura Ethernet usa cabo coaxial ou par trançado, e a taxa de transmissão varia de acordo com o cabeamento e as variações da própria arquitetura, como 10 Mbit/s Ethernet, Fast Ethernet, Gigabit Ethernet.

Instalação de periféricos Além da conexão interna de hardwares diversos, a placa mãe também é responsável pela conexão

de periféricos como mouse, teclado, caixas de som, impressoras e outros.

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A conexão física desses dispositivos é feita como se fosse montado um pequeno quebra cabeça, onde uma peça só se encaixa em seu devido lugar, pois entrada e conector são feitos de maneira que o encaixe equivocado de dispositivos em entradas que não lhes pertençam seja quase impossível.

Placa mãe, vista lateral – encaixes de periféricos

Na figura, podemos observar os seguintes conectores: Conector da porta serial 1: usado para conectar mouses seriais. Conector da porta serial 2: pode ser usado para conectar outro dispositivo serial, ou configurado

para o uso de um modem, por exemplo. Conector da porta paralela: usado para conectar impressoras com esse tipo de plug. Conector do mouse e conector do teclado: esses conectores, na imagem, estão no padrão PS/2,

ocupando menos espaço do que os conectores seriais ou DIM, e liberam conectores USB para serem usados por outros equipamentos.

Adaptador de rede: encontrado em placas mãe que já possuem placa de rede on board. Nesse conector é possível conectar um cabo paralelo, com conector RJ 45, para incluir seu computador em uma rede.

Conectores USB: esses conectores, por estarem em expansão, merecem um pouco mais de nossa atenção. Conector USB, ou Universal Serial BUS, é um barramento com uma entrada (porta-conector) única para diversos tipos de periféricos como teclados, mouses, impressoras e outros. Além de simplificar a vida do usuário na hora de conectar os periféricos, esse padrão utiliza a tecnologia plug and play, que oferece suporte rápido para a configuração do software necessário para o funcionamento do hardware conectado, com poucos ou nenhum clique do usuário.

Detalhes do conector USB

Detalhes do barramento da placa de circuitos.

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Conector de vídeo: usado para encaixar o monitor do computador. Tomadas de entrada, saída e de microfone: onde é possível adicionarmos caixas de som,

microfone ou outro dispositivo de som. Periféricos ou dispositivos de entrada Mouses Os mouses são dispositivos de entrada de dados. Com eles, entramos com comandos que

interferem e executam ações como a abertura de uma pasta (com um duplo clique) ou a seleção de um ícone (com um único clique).

Os mouses também evoluíram com o passar do tempo. Antes seu conector era o serial, depois passou para ser o PS/2, e agora, a maioria deles já usa conectores USB ou dispositivos sem fio.

Outra grande mudança no mouse foi o seu mecanismo de funcionamento. Antes, existia em seu interior uma bolinha revestida de borracha que se movia quando o mouse era arrastado no pad mouse. Ao se mover, ela girava duas engrenagens dentro do aparelho, que o coordenavam horizontal e verticalmente. Essas informações eram gravadas pelos codificadores do mouse, que as transmitia pelo cabo para o software do mouse. Como resultado, os movimentos do mouse eram representados na tela pelo ponteiro.

Hoje, os mouses ópticos emitem a luz infravermelha projetada no pad mouse, substituindo o uso do mecanismo da ―bolinha‖.

Outro mecanismo adicionado ao mouse foi o scroll, que consiste em uma roda localizada na parte superior do dispositivo e substitui os cliques nas barras de rolagem dos softwares aplicativos.

O avanço tecnológico do mouse, procura cada vez mais uma anatomia que proporcione menores impactos ao usuário que o utilize por muito tempo, e também enquadrá-lo com qualidade aos dispositivos sem fio.

Teclados Como os mouses, uma das grandes evoluções dos teclados, tem sido sua forma de conexão com o

computador. Antes conectado ao conector DIM, depois ao mini dim e agora em USB e dispositivos sem fio.

Outras características da evolução dessa peça, são as teclas de função como volume, favoritos e outras, a ergonomia, e a tecnologia do funcionamento das teclas que, acionando molas que entravam em contato com a placa de circuito, criava uma passagem de microcorrentes elétricas que correspondiam aos comandos das teclas. Há também o teclado de membrana, constituído por dois comandos de membranas e condutores que fazem gerar impulsos elétricos. Por último, temos dispositivos de silicone ou borracha que recebem a pressão das teclas em peças de plástico e carvão e funcionam sobre uma placa de circuito impresso.

Webcam Por captarem a imagem e a levarem para o computador ou para outros dispositivos eletrônicos,

inclusive pela Internet, esses dispositivos são considerados de entrada. Com os mais variados formatos, utilizam preferencialmente conexão USB.

Formatos de webcams

Scanners Os scanners são dispositivos capazes de digitalizar imagens, documentos e objetos em arquivos

para o computador. Existem scanners: - De mesa: próprios para ficarem em superfícies planas, conectados ao computador geralmente por

conectores USB.

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- De mão: semelhante a um mouse, e deve ser passado sobre o documento ou superfície desejada para realizar a digitalização.

Microfones Os microfones para computador captam sons e transmitem para o computador. Podem ser

encontrados avulsos, em conjunto com fones de ouvido, nos monitores ou em webcams.

Microfones para PC

Joystick São periféricos que trazem botões de comandos e manopla próprios para jogos.

Joysticks

Periféricos ou dispositivos de saída Monitores Os monitores de computador são dispositivos de saída que evoluíram muito com o passar dos anos,

e hoje existem no mercado tipos variados de monitores. - Monitores CRT: os tradicionais são os CRT, onde as imagens são formadas através de sinais

luminosos emitidos pelo tubo de raios catódicos, lançados na tela, sendo três raios coloridos: um azul, um vermelho e outro verde, que são as cores primárias necessárias para formar todas as outras cores.

Os raios passam por uma tela de filtragem (máscara) e atingem a tela, que é formada por uma séria de pontos de fósforo. Quanto menor a distância desses pontos (dot pitch) melhor a qualidade da imagem.

- Monitores LCD: monitores LCD são os de tela de cristal líquido, bem mais leves e finos que os seus antecessores CRT. Segundo Antônio (2009):

Eles constroem a imagem por meio de células retangulares na tela que deixam a luz passar quando

recebem sinais elétricos. Essas células são compostas de material líquido que se cristaliza quando recebe alimentação elétrica.

As células dispostas de três em três (nas cores primárias: vermelho, verde e azul) e juntas formam o que chamamos de pixel (embora esse termo seja usado para definir também cada quadradinho que forma a imagem no computador).

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Impressoras As impressoras já foram consideradas apenas dispositivos de saída de dados, no entanto, hoje, com

as multifuncionais, o mesmo equipamento pode operar como dispositivo de entrada e saída de dados. Vamos abordar esse tópico pensando sempre nas necessidades do usuário, pois apesar de sua

finalidade ser a de passar para o papel o que está no computador em forma de textos e imagens, no mercado existe tão grande variedade de produtos que para fazermos uma compra adequada temos que nos questionar: - Qual vai ser a minha necessidade de impressão?

- Impressoras matriciais: são as impressoras de impacto. Funcionam com a pressão exercida pelos

dispositivos responsáveis por formar os caracteres em uma fita de tinta similar à usada nas antigas máquinas de escrever. Consideradas lentas para os trabalhos atuais e barulhentas, são indicadas para impressão de exames, cupons fiscais e outros documentos que utilizem formulário contínuo.

Impressora matricial

– Impressoras jato de tinta: funcionam com cartuchos de tinta e borrifam a tinta no papel para

colori-lo e criar os caracteres e imagens. Esse tipo de impressora possui uma boa qualidade de impressão, mas é indicada para usuários que imprimem menos que mil folhas por mês, pois o gasto de tinta por página impressa é grande, o que torna sua impressão cara, dependendo da quantidade de páginas impressas. Existem impressoras jato de tinta que possuem uma cabeça de impressão somente para cartucho preto, e outra com as cores primárias que formam todas as outras cores. Existem outras, que possuem cabeça de impressão para cartucho preto, amarelo, magenta e ciano. Essa última é mais indicada, pois caso apenas uma das cores precisar ser reposta, não é necessário descartar as outras.

Impressora jato de tinta

– Impressoras laser: trabalham com impressão a laser e toners que possuem cores separadas:

preto, amarelo, magenta e ciano. As impressoras a laser carregam a imagem a ser impressa em um dispositivo fotorreceptor. O laser descarrega a imagem no cilindro para que os toners joguem a tinta (que são em forma de pó de espessura finíssima). Depois, o papel é puxado e passa por baixo do

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cilindro para receber a impressão. As impressoras a laser trabalham com cargas negativas e positivas para fazer todo o procedimento de impressão. Por último, é utilizado o fusor, que usa de alta temperatura para fixar a impressão no papel.

As impressoras a laser são caras para serem adquiridas, e sua manutenção geralmente também é superior às das impressoras jato de tinta. São indicadas para usuários que imprimem mais de mil folhas por mês, pois nessa quantidade o custo da impressão será drasticamente reduzido.

Impressora a laser

Antes de adquirir uma impressora é importante vermos algumas particularidades: Custo dos cartuchos Se necessitaremos apenas de cartucho preto ou também dos coloridos Se a impressora tem a função duplex, que possibilita imprimir a folha frente e verso. Qual o custo dos cartuchos. Qual o tipo de impressão que necessitaremos. Se a impressora possui dispositivos de rede sem fio. Se possui suporte para cartão MS/DUO e outros. Quantidade de páginas por minuto em impressão preta e colorida.

Outra versão que vem ganhando cada vez mais adeptos no mercado são as impressoras

multifuncionais, tanto a laser quanto jato de tinta. Além da função da impressão, possuem scanner, fax e tiram cópias.

Após analisar todos esses requisitos, podemos fazer a aquisição correta para cada caso em particular.

Inicialmente, conheceremos o que são vírus, malware, worms e pragas virtuais. O termo malware,

criado da junção dos termos, em Inglês, malicious software, são programas de computador com intenções conhecidas como ―maliciosas‖, onde se enquadram desde espionagem de dados, roubo de informações, transações ilegais com dados dos usuários ou apenas o prazer de seus programadores em causar estragos, constrangimentos ou incômodos aos usuários.

Entre os tipos de malwares mais conhecidos estão: Vírus: um software desenvolvido por programadores que, tal como um vírus biológico, infecta o

sistema, faz cópias de si mesmo e tenta se espalhar para outros computadores utilizando-se de diversos meios. Os meios mais comuns de disseminação dos vírus são os e – mails com anexos e pendrives, mas todo documento ou programa que for ser executado em um computador pode ser, ou estar, acompanhado de um vírus. O objetivo dos programadores de vírus pode ser simplesmente incomodar os usuários, testando suas habilidades de programação, roubando dados importantes para realizar vários tipos de crimes como movimentações bancárias e compras pela Internet.

Worms (verme, em português): é um programa auto-replicante, semelhante a um vírus. Enquanto um vírus infecta um programa e necessita deste programa hospedeiro para se propagar, o Worm é um

10. Noções de Vírus, Worms e Pragas Virtuais

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programa completo e não precisa de outro para se propagar. Os vírus geralmente vêm acompanhados de um arquivo que, quando aberto, dá início a sua ação. O worm geralmente tem extensões de arquivos auto executáveis como o .bat, .com, .exe, que sozinhos podem iniciar sua execução.

Phishing: é uma forma de fraude eletrônica caracterizada por tentativas de adquirir fotos, músicas e outros dados pessoais, se passando como uma pessoa confiável ou uma empresa enviando uma comunicação eletrônica oficial. Isto ocorre de várias maneiras, principalmente por email, mensagem instantânea, SMS, dentre outros.

Adware: é qualquer programa que executa automaticamente, mostra ou baixa publicidade, vírus, trojan, worm, spyware, keylogger, para o computador depois de instalado ou enquanto a aplicação é executada.

Trojan ou cavalo de tróia: são programas que pensamos ter uma finalidade, por isso o instalamos diretamente no computador, mas na realidade são programas que promovem o acesso do nosso computador a terceiros. Eles abrem portas que fazem do computador onde foram instalados um servidor, e possibilitam que outros computadores o usem como cliente, facilitando a invasão, manipulação da máquina e roubo de dados.

Spyware: são programas espiões que roubam informações dos computadores onde estão instalados e as enviam pela Internet aos seus programadores, sem que o usuário note esta ação.

Keylogger (registrador de teclado): é um spyware, que registra o que é digitado no teclado. Exemplo: senhas, números de cartões de crédito e outras informações.

Entre as rotinas de prevenção de vírus estão: - Não abrir anexos de mensagens eletrônicas duvidosas, das quais não se têm idéia da origem,

principalmente se as extensões do arquivos forem executáveis, como .com, .exe e outras. - Não executar arquivos com extensões executáveis se não houver noção do seu destino e função. - Evitar downloads de sites não confiáveis ou desconhecidos. - Evitar abrir arquivos de mídias de armazenamento (CDs, DVDs, pendrives, HDs externos) sem

realizar a checagem por um programa antivírus. - Manter o software antivírus do computador atualizado e fazer checagens periódicas. - Manter o ícone de notificação do software antivírus acionado. - Utilizar aplicativos para segurança como antivírus, firewall e antispyware.

ANTIVÍRUS Programas antivírus são softwares criados especificamente para analisar outros programas que

tentem acessar ou se executar no computador, verificar se esses programas são conhecidos como vírus ou se tentam disparar rotinas suspeitas de auto-propagação, replicação ou alterações não autorizadas.

Detectando que o programa está presente nos seus registros de vírus, alerta o usuário e propõe ações, ou realiza ações de bloqueio ou exclusão de vírus. Tentam também restaurar danos causados pelos vírus conhecidos.

A atualização dos programas antivírus deve ser realizada constantemente para que ele não tenha sua eficácia comprometida. O programa antivírus é programado de forma a conter defesas para determinados vírus ou semelhantes (worms, tronjans etc) que já sejam conhecidos. Diariamente são programados e lançados diversos tipos de novos vírus. Sem a atualização, o programa antivírus instalado no computador não terá defesa contra esses novos programas maliciosos.

Existem vários tipos de programas antivírus, vamos resumir aqui alguns deles: AVG Antivírus Gratuito 2012: Grátis apenas para uso pessoal. Realiza varredura em arquivos compactados; Elimina vírus antes de carregar o Windows; Tem suporte para sistemas operacionais 64-bits; Tenta resolver os problemas encontrados sem te incomodar;

11. Aplicativos para Segurança (Antivírus, Firewall, Anti-Spyware, etc.)

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Pode ser totalmente desativado; Tem agendador de tarefas; Define exceções; Protege seu computador contra os seguintes tipos de malware: Spyware, Trojans, Vírus,

Keyloggers, Rootkits, Phishing, Screenloggers, Worms, Exploits, Scripts maliciosos, Browser Hijack², Dialers, Adware, Riskware

Ao encontrar algum problema, ele pode: Limpar, Reportar o problema ao usuário e aguardar uma resposta, Enviar para quarentena, Apagar, Ignorar e manter ou executar o arquivo do mesmo jeito

Detecta tentativas de invasão e negação de serviço apenas na versão registrada ou paga; Estabelece permissão de acesso à Internet para cada aplicativo apenas na versão registrada ou

paga; Bloqueia IPs específicos apenas na versão registrada ou paga; Estabelece o nível de confiança ao conectar a uma rede IP apenas na versão registrada ou

paga; Abre portas utilizadas pelos serviços de sistema apenas na versão registrada ou paga; Bloqueia o acesso à Internet apenas na versão registrada ou paga; Mantém registros de atividades apenas na versão registrada ou paga; Monitora a rede local apenas na versão registrada ou paga; Garante a segurança dos chats de mensagens instantâneas; Garante que os e-mails são seguros; Protege contra spam; Impede alterações potencialmente não desejadas. Avast! Free Antivirus 7.0.1426: Grátis apenas para uso pessoal. Leve Aplica rapidamente suas atualizações Novo relatório com informações em tempo real Ativa a proteção sem ter que reiniciar o PC Permite ajuda remota entre seus usuários Execução isolada de programas suspeitos, protegendo o sistema Pode bloquear sites conforme lista cadastrada Instalação rápida O único que oferece o modo de execução SandBox. Ela é uma ferramenta para executar, de

forma isolada, programas não confiáveis (um recurso que costuma aparecer só nos kits Internet Security).

Ajuda remota. Você pode contar com amigos, parentes e, até mesmo, membros da comunidade avast!.Com a ferramenta, eles podem visualizar a tela do seu PC para que possam dar comandos sem sair de casa.

Melhoria de estabilidade do AutoSandbox; Melhoria dos controles no AutoSandbox; Aprimoramentos nos gadgets; Compatibilidade com o Windows 8 Consumer Preview; Maior estabilidade em plugins do Outlook. Norton AntiVirus 2012 19.1.0.28 Grátis apenas para testar. Processo de instalação extremamente rápido Dispensa a reinicialização do sistema após sua instalação Exibe o grau de confiabilidade dos aplicativos instalados Lista arquivos já verificados e não os verifica novamente enquanto não ocorrerem mudanças Alerta o usuário quando os aplicativos começam a apresentar lentidão e comportamentos

suspeitos Utiliza menos recursos que as versões anteriores Realiza varredura em arquivos compactados; Elimina vírus antes de carregar o Windows; Tem suporte para sistemas operacionais 64-bits; Tenta resolver os problemas encontrados sem te incomodar; Pode ser totalmente desativado; Tem agendador de tarefas;

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Define exceções; Impede que as configurações sejam alteradas pelos usuários; Gerencia remotamente outros computadores da rede; Protege seu computador contra os seguintes tipos de malware: Spyware, Trojans, Vírus,

Rootkits, Screenloggers, Worms, Exploits, Scripts maliciosos, Browser Hijack, Dialers, Adware, Riskware

Ao encontrar algum problema, ele pode: Limpar, Reportar o problema ao usuário e aguardar uma resposta, Enviar para quarentena, Apagar, Ignorar e manter ou executar o arquivo do mesmo jeito

Detecta tentativas de invasão e negação de serviço; Estabelece permissão de acesso à Internet para cada aplicativo; Bloqueia IPs específicos; Abre portas utilizadas pelos serviços de sistema; Bloqueia o acesso à Internet; Mantém registros de atividades; Garante a segurança dos chats de mensagens instantâneas; Garante que os e-mails são seguros; Protege contra spam; Controle para pais e bloqueios: Imagens não apropriadas, Sites por palavras-chave, Resultados

de busca, Sites por endereço, O acesso à Internet para determinado usuário Impede alterações potencialmente não desejadas; Protege suas informações pessoais; Protege suas senhas. FIREWALLS Um firewall funciona como um filtro, evitando que acessos vindos da Internet invadam a rede interna

de uma empresa e visualizem e usem seus dados. Ele controla todo o tráfego entre a rede interna e a externa, analisando, separando e bloqueando acessos. Um firewall pode ser utilizado tanto por um sistema operacional, um roteador, um computador ou combinações entre equipamentos e softwares.

Vamos estudar um pouco sobre o firewall do sistema operacional Windows. Para acessá-lo clicamos em Iniciar→Configurações→Painel de Controle e Central de Segurança. Na janela que será aberta, teremos a seguinte informação: ―O firewall do Windows ajuda a proteger

seu computador contra vírus e outras ameaças de segurança‖. Um firewall ajuda a impedir que usuários não autorizados obtenham acesso a uma rede ou à Internet

por meio do computador. Ele faz a varredura das portas de acesso ao computador ou a rede, monitorando e protegendo contra programas não autorizados que tentem invadir nosso sistema ou nossa rede.

Na ―Central de segurança‖ podemos ativar ou desativar o firewall do Windows. Outra opção para conhecermos mais sobre o firewall do Windows é o ícone Firewall do Windows. Ele abre uma janela de informações e configurações desse programa com três guias: Geral,

Exceções e Avançado. Guia Geral Nessa guia também ativamos ou desativamos o firewall, e obtemos as seguintes informações: ―O Firewall do Windows ajuda a proteger seu computador, impedindo que usuários não autorizados

obtenham acesso ao seu computador ou pela Internet por uma rede.‖ O firewall ativado ―impede que todas as fontes externas se conectem‖ ao nosso computador, ―exceto

aquelas relacionadas na guia Exceções.‖ Caso seja mais adequado para o nosso caso, podemos optar por não permitir exceções,

aconselhada para quando conectarmos redes públicas em locais menos seguros, como aeroportos. O firewall emitirá notificações quando bloquear programas e as opções selecionadas na guia Exceções serão desconsideradas.

Caso desejemos desativar o firewall, nosso computador ficará mais vulnerável a vírus e invasões. As informações a seguir foram obtidas do próprio Firewall do Windows, no Centro de Ajuda e

Suporte: O firewall ajuda a manter o computador mais seguro. Ele restringe as informações que chegam ao

seu computador vindas de outros computadores, permitindo um maior controle sobre os dados no

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computador e oferecendo uma defesa contra pessoas ou programas (incluindo vírus e vermes) que tentam conectar-se ao seu computador sem permissão.

Você pode considerar um firewall como uma barreira que verifica informações (frequentemente denominado como tráfego) vindas da Internet ou de uma rede e, em seguida, joga essas informações fora ou permite que elas passem pelo computador, dependendo das suas configurações de firewall.

Quando alguém na Internet ou em uma rede tenta se conectar ao seu computador, nós chamamos essa tentativa de ―pedido não solicitado‖. Quando o computador recebe um pedido não solicitado, o Firewall do Windows bloqueia a conexão. Se você executar um programa como o de mensagens instantâneas ou um jogo em rede com vários participantes que precise receber informações da Internet ou da rede, o firewall perguntará se você deseja bloquear ou desbloquear (permitir) a conexão. Se você optar por desbloquear a conexão, o Firewall do Windows criará uma exceção para que o firewall não preocupe você quando esse programa precisar receber informações no futuro.

Por exemplo, se você estiver trocando mensagens instantâneas com alguém que deseja enviar-lhe um arquivo (uma foto, por exemplo), o Firewall do Windows perguntará se você deseja desbloquear a conexão e permitir que a foto chegue ao seu computador. Ou então, se você deseja participar de um jogo em rede com vários amigos na Internet, é possível adicionar o jogo como uma exceção para que o firewall permita que as informações sobre o jogo cheguem ao seu computador.

Embora você possa desativar o Firewall do Windows para conexões específicas da Internet ou da rede, se isso for feito, o risco de comprometimento da segurança do computador será maior.

Guia Exceções Nessa guia podemos ver as opções que estão sendo bloqueadas, acrescentar ou excluir exceções.

Podemos ainda adicionar programas na lista de exceções, adicionar uma porta, permitindo que ela seja aberta pelo Firewall do Windows. Quando adicionamos uma porta, permitimos que o Firewall a abra para um serviço ou programa específico. Essa porta é aberta para programa ou serviço que deseja acessar nosso computador ou nossa rede. É como dar permissão para que pessoas, programas ou informações externas entrem em nosso computador ou rede. Segundo informações do Centro de ajuda e suporte do Firewall do Windows:

Toda vez que você permite uma exceção ou abre uma porta para um programa comunicar-se através do Firewall do Windows, o seu computador fica mais vulnerável. Abrir uma porta é como abrir um furo através do firewall. Se houver muitos furos, não haverá muita proteção em seu firewall. Frequentemente, os invasores desconhecidos utilizam certos programas para examinar a Internet em busca de computadores com conexões desprotegidas. Se você tem muitas portas abertas, o seu computador pode se tornar uma vítima desses invasores.

Para ajudar a diminuir o risco de segurança, se você abrir portas: - Abra uma porta apenas quando ela for realmente necessária. - Nunca abra uma porta de um programa que você não conhece. - Feche uma porta quando não precisar mais dela. Guia Avançado Nessa guia vemos para quais as conexões o Firewall do Windows está habilitado. Podemos

adicionar ou configurar outras conexões. Essa guia também possibilita a criação de arquivos de log para ―propósito de resolução de

problemas‖, registrando logs em pacotes eliminados ou conexões bem sucedidas e salvando estes arquivos em um local no Windows para sua posterior reutilização.

Podemos também configurar o protocolo ICMP (Internet Control Message Protocol), possibilitando que ―computadores de uma rede possam compartilhar informações sobre status e erros‖.

Ainda na guia avançado, podemos alterar as configurações padrão, restaurando as configurações do Firewall ―a um estado padrão‖, eliminando, dessa forma, configurações que podem ter sido realizadas por engano ou que não sejam mais necessárias.

ANTISPYWARE O antispyware é um programa de segurança destinado a detectar spywares, ou seja, programas

espiões. Muitos antivírus incluem essa função. Existem vários softwares com essa finalidade, alguns gratuitos como o Spyware Terminator que, segundo informações do site Baixaki:

... é uma ferramenta famosa para combater os temidos spywares. Este tipo de praga é responsável por instalar propagandas, mudar configurações do computador e até mesmo roubar informações do usuário sem o consentimento dele. Além disso, são pragas bem comuns na Internet e muito fáceis de

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serem adquiridas, principalmente em computadores que não possuem uma camada de proteção eficiente contra elas, como o Spyware Terminator.

Esta ferramenta tem um alto potencial de combate a esse tipo de praga, sendo considerado um dos melhores aplicativos para esse fim. Além do poderio de detecção, oferece proteção em tempo real, também conhecida como proteção residente, para prevenir o computador de novas contaminações ao longo de seu uso, o ponto forte do aplicativo.

Uma das principais características do Spyware Terminator está na sua facilidade de uso. A interface, além de bela, oferece acesso prático às ferramentas através de botões grandes e coloridos, além de oferecer legendas e caixas de ajuda em nosso idioma. Ideal para usuários iniciantes que querem um aplicativo simples, agradável e eficiente

Outro item de destaque do programa é a agilidade com que realiza os escaneamentos. Estes podem ser realizados em instantes utilizando configurações predefinidas conforme a necessidade do usuário (rápido, completo etc.) ou de maneira personalizada, onde os itens a serem verificados e o modo da análise são especificados manualmente.

O Spyware Terminator recebeu um recurso que amplia ainda mais a sua eficácia: um antivírus. Esta nova ferramenta está integrada à proteção residente e ao escâner do aplicativo, possibilitando a detecção desde os vírus acomodados em seu disco rígido até aqueles que tentarem invadir sua máquina durante o uso. Além de vírus, o Spyware Terminator é capaz de combater:

Spywares, adwares, trojans, malwares, parasitewares e hijackers. Dialers, plugins de navegadores mal intencionados, keyloggers e data miners. Loyaltywares, ferramentas de administração remota e worms. O mecanismo antivírus utilizado é o do ClamAV, o qual conta com uma base de dados com mais de

100.000 definições registradas — vale ressaltar que todos os bancos de dados do Spyware Terminator são atualizados automaticamente com periodicamente. Caso você já possua um software antivírus e por alguma razão não queira se desfazer dele, você pode optar em não instalar a ferramenta antivírus no ato da instalação do Spyware Terminator.

Cópias de segurança (backups) consistem em técnicas onde os dados importantes para uma

organização, empresa ou usuário comum são duplicadas, ou seja, copiadas para outro local, para evitar que sejam perdidas caso haja danos irreparáveis ao local de origem, e também para que seja possível sua recuperação para uso posterior.

Para realizar um backup que possibilite aos usuários darem continuidade aos seus trabalhos, é imprescindível o bom planejamento dessa forma de segura da informação.

Esse planejamento envolve algumas questões que devem ser consideradas antes dos levantamentos de hardwares e softwares necessários para o backup:

Quais informações terão que ser copiadas? Qual o tamanho desse volume de informação? Qual a periodicidade que essas informações mudam? Qual será então, a periodicidade do backup? Em que local estão instalados os equipamentos de origem? Em qual local serão instalados os equipamentos de backup? Qual será a mídia mais apropriada para essa cópia? Quem realizará o backup? Qual será a urgência de recuperação dos dados de backup? Essas questões refletirão nos equipamentos necessários para as cópias de segurança, por exemplo,

determinando o tamanho das cópias, o local de origem e destino, conseguiremos saber se esses dados serão enviados pela Internet até o destino do backup, se será construída uma rede de cabos ou wirelles para transitarem esses dados, se usaremos um computador comum para armazená-los ou se teremos que adotar o uso de um servidor mais robusto.

12. Procedimentos de Backup

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Temos como determinar também se conseguiremos adotar um software para fazer o backup automaticamente em períodos agendados para que as informações não fiquem desatualizadas, ou se alguém terá que iniciar o backup em alguma periodicidade definida.

Outro item importante sobre cópias de segurança é determinar que nunca sejam realizadas no mesmo local de origem dos dados, para evitar que um desastre natural, por exemplo, um incêndio, um alagamento, ou a queima do equipamento inviabilize tanto a restauração dos dados de origem quanto do backup.

O formato do backup também é importante, visto a sua restauração. Vamos supor que o backup seja feito em uma extensão de arquivo diferente da usada pelos programas que manipulam essas informações, tornando necessária a conversão dos dados de backup para sua reutilização. Esse procedimento faz com que o tempo para que os usuários possam usá-las seja maior, correndo o risco de haver algum tipo de perda de dados na conversão.

O ideal é que a restauração do backup seja transparente ao usuário, ou seja, que ele não tenha que aguardar ou perceber que os dados que está usando são frutos de uma cópia de segurança e não do local de origem.

Mídias para backup A mídia mais adequada para o backup deve ser escolhida após os questionamentos anteriores

possibilitando definir qual o tamanho dos dados a serem copiados, a frequência da cópia, a sua relevância e a forma com que o backup será realizado.

Em geral, sendo uma mídia de armazenamento, qualquer uma pode ser considerada uma mídia para backup, mas não é este o fato que determina que ela seja apropriada para armazenar o backup necessário.

Por exemplo, caso o backup se trate de dados de um usuário doméstico que deseja armazenar suas fotos digitais, podemos propor:

CD/DVD: CD é a sigla para Compact Disc. Nele, através de hardwares apropriados como a gravadora de CD, podemos transferir dados do computador para um disco externo que possa ser lido em outras máquinas que possuam dispositivos de hardware necessários. Porém, sua capacidade é inferior a do DVD, que é a sigla para Digital Versatile Disc, onde os dados podem ser gravados através de um dispositivo de hardware apropriado e lido por outros computadores que possuam o referido equipamento.

Pen drive: dispositivo pequeno, mas com grande poder de armazenamento. Pode ser conectado a qualquer computador que tenha uma entrada USB, comum em todos os computadores atuais. Oferece praticidade na transferência e muito espaço para um armazenamento relativamente seguro.

HD externo: é uma mídia que oferece grande poder de armazenamento e praticidade de conexão e transferência de dados. Pode ser usado para grandes quantidades de informação, e chega a ser indicado para casos que fogem às necessidades de usuários simples como de empresas que precisam de mídia poderosa para assegurar seu backup.

No caso de empresas de médio a grande porte, as indicações passam a ser outras: Servidor de backup: consiste em computadores robustos, com grande poder de armazenamento

em seus HDs. Armazenamento online: existem empresas especializadas no armazenamento online de dados.

Geralmente, oferecem programas que devem ser instalados no computador do cliente e que gerenciam a transferência dos dados para os servidores da empresa que estão espalhados pela Internet.

É altamente recomendável que o backup não seja realizado na mesma mídia onde os dados de origem são salvos, inclusive que estes dados da cópia de segurança não estejam no mesmo ambiente físico que os dados originais.

Backup no Windows 7 O Sistema Operacional Windows 7 possui um sistema de backup e restauração. Para dar início ao backup, clique no botão do Windows (Iniciar), Painel de Controle, Sistema e

Segurança e em Backup e Restauração. Clique em Configurar Backup, a seguir escolha a mídia para a qual deseja que os dados sejam

transferidos e quais informações serão salvas. Após estas etapas é possível escolher com qual frequência o backup será realizado, criando um agendamento para esta tarefa.

Para criar um backup completo, basta clicar em Iniciar, Painel de Controle, Sistema e Manutenção, Backup e Restauração e Criar um novo backup completo.

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Computação na nuvem é um termo utilizado para descrever programas e procedimentos que são

realizados e executados na Internet. Nesse conceito, o computador do usuário não precisa ter um hardware tão poderoso, visto que os programas são executados e armazenados em computadores e servidores disponíveis na Web, ou seja, máquinas remotas rodam tudo o que o aplicativo precisa e disponibilizam o resultado para o usuário.

Segundo Cezar Taurion ―podemos dizer que a ação em Nuvem é um termo para descrever um ambiente de computação baseado em uma imensa rede de servidores, sejam estes virtuais ou físicos. Uma definição simples pode ser: ―um conjunto de recursos como capacidade de processamento, armazenamento, conectividade, plataformas, aplicações e serviços disponibilizados na Internet‖. O resultado é que a nuvem pode ser vista como o estágio mais evoluído do conceito de virtualização do próprio data center.‖

Trabalhar com esquema de ―nuvem‖, é quando você pode arrastar, criar e editar seus arquivos para um ambiente virtual que pode ser acessado de qualquer parte do mundo, seja com um computador desktop, notebook ou smartphone. Esses programas também permitem o compartilhamento dos arquivos colocados na ―nuvem‖ com outros usuários.

É bem provável que você já seja um usuário da Computação na Nuvem. Você usa e-mails, Windows Live, Google Drive, já fez backups no MozyHome? Se usar qualquer um desses aplicativos é um usuário dos recursos da nuvem.

Quer alguns motivos para usar cada vez mais os recursos da nuvem? Cada vez mais surgem softwares gratuitos que substituem os monopólios das empresas

comerciais. Não há necessidade de instalar softwares na sua máquina, uma vez que eles são rodados na

nuvem. Isso economiza espaço no seu HD, evita problemas de instalações e desinstalações incorretas, reduz possibilidade de vírus.

A capacidade de armazenamento na nuvem é incalculável. Os riscos de perdas de arquivos por problemas na máquina de origem dos dados são

inexistentes. Os riscos de perdas de arquivos são praticamente nulos. O gerenciamento de recursos de TI é drasticamente reduzido. Os dados gravados na nuvem ficam à sua disposição em qualquer dispositivo que tenha acesso à

Internet, podendo ser acessados de qualquer parte do mundo. Na Nuvem, além dos recursos gratuitos, existem serviços pagos de armazenamento ou oferecimento

de recursos e aplicativos. Observe o esquema a seguir para compreender melhor a Computação na Nuvem:

Modelo Clássico A operação é distribuída usando a Internet como meio de comunicação, mas o ambiente computacional ainda é mantido pela administração central da empresa, que precisa comprar, atualizar e manter hardware e software, que não é a atividade principal da empresa.

Computação na Nuvem Ambiente computacional não fica na empresa, é um serviço contratado na nuvem (data center que compartilham modernos recursos com milhares de clientes). A empresa não se preocupa com manutenção, upgrade, atualização, entre outros. Paga apenas uma mensalidade para usar o serviço, como uma conta de água, luz ou telefone. Os usuários acessam o sistema quando e onde precisam.

13. Computação em Nuvem (Cloud Computing); Armazenamento de dados em Nuvem

Prof.ª Alessandra Alves Barea

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Fonte: http://www.crea-sc.org.br/portal/index.php?cmd=artigos-detalhe&id=580#.VFAhKfnF-xU, acessado em 28/10/2014.

Para termos um exemplo de como funciona a computação na nuvem veremos o Google Drive, que é

formado por um conjunto de softwares aplicativos que possibilitam a criação de textos, planilhas eletrônicas e apresentações, como é o caso dos programas Word, Writer, Excel, Calc, Power Point e Impress, mas se diferenciam dos demais por serem aplicativos totalmente acessíveis pela Internet. Tornam possível não só a criação e editoração de textos, cálculos, gráficos e apresentações, mas o compartilhamento online dos arquivos criados, apresentando todas as vantagens das ferramentas de colaboração.

Para acessar o Google Drive abra, em seu navegador, o site www.google.com.br. No menu deste site encontramos, entre outras, a opção ―Aplicativos‖, indicada na figura a seguir:

Aplicativos

O Google Drive aparecerá no menu dos Aplicativos, conforme indicado na figura acima. Para acessá-

lo, basta clicar em seu ícone. Este link nos redirecionará para a página a seguir, onde é solicitado e-mail e a senha de acesso. Para adquiri-los é preciso cadastrar-se previamente. Esse cadastro é gratuito e disponibiliza acesso ao Google Drive e outros recursos do Google.

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E-mail e senha de acesso

Após o acesso com e-mail e senha, a página a seguir será apresentada:

Página Inicial do Google Drive

Esta parte da página deixa à disposição a linha de Pesquisa no Google Drive. Qualquer palavra ou

termo digitado nela filtrará o conteúdo disponível no seu Drive, ou seja, listará apenas os arquivos com nome relativo à pesquisa.

Perceba que o ícone dos Aplicativos fica disponível após a lupa, permitindo a navegação entre os outros recursos do Google. O e-mail de acesso é mostrado após ele.

―Drive‖ é o link para retornar a esta página inicial. ―Meu Drive‖ é o acesso para:

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Meu Drive

- Nova Pasta: criar uma nova pasta no Drive. - Fazer upload de arquivo: é o caminho para levar arquivos do computador para a Internet. Se você

já tiver um arquivo pronto e desejar transferi-lo para o Drive, basta usar este recurso para armazená-lo em segurança na Internet. Mesmo arquivos que não tenham sido feitos em um dos aplicativos do Drive podem ser armazenados nele.

- Fazer o upload de pasta: leva para a Internet uma pasta inteira. - Novo arquivo: possibilita a criação de arquivos nos seguintes aplicativos: Documentos Google,

Planilhas Google, Apresentações Google, Formulários Google, Desenhos Google.

Os ícones desta barra são, respectivamente: - Gerar link: com ele é gerado um link que pode ser compartilhado com outras pessoas para que

tenham acesso à pasta.

Gerar link e Compartilhar

Após a geração do link, podemos configurar o compartilhamento, inserindo endereços de e-mail das

pessoas com as quais desejamos compartilhar a pasta e ainda definir se o endereço inserido terá acesso para editar ou apenas visualizar a pasta.

- Compartilhar: após a seleção de uma pasta ou arquivo em Meu Drive, podemos compartilhar com outras pessoas clicando neste link. Ele abrirá a opção que vimos na figura acima: ―Compartilhar com outras pessoas‖.

- Visualização: abre o item selecionado no modo de visualização.

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Visualização

Neste modo, não permite edições, mas permite download e compartilhamento. Quando o item

selecionado é uma pasta, este ícone fica oculto. - Remover: move para a lixeira o arquivo ou pasta selecionada. - Visualização em grade: alterna o modo de exibição do Meu Drive entre o de lista e o de grade.

Visualização em grade

- Opções de classificação: organiza a lista do Meu Drive seguindo um dos parâmetros escolhidos

(última modificação, minha última edição, meu último acesso, nome). - Ocultar detalhe: oculta ou mostra o painel de Detalhe, do lado direito da página. - Configurações: permite acessar as configurações, fazer download do drive, sair ou visualizar a

ajuda do Google Drive.

Esse painel, que fica no lado esquerdo da página, possibilita: - Novo: criar uma nova pasta, fazer upload de arquivo ou de pasta, criar um novo documento pelo

aplicativo Documentos Google, criar uma nova planilha pelo aplicativo Planilhas do Google, criar novas apresentações, formulários ou desenhos pelos aplicativos do Google.

- Meu Drive: retorna à página inicial do Google Drive. - Compartilhados: exibe os arquivos e pastas compartilhados.

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- Recentes: lista os arquivos ou pastas recentemente abertos por você. - Com estrela: as estrelas são adicionadas como marcas para ajudar a localizar itens mais

facilmente. Este menu mostra os arquivos ou pastas marcados com ele. - Lixeira: funciona como as lixeiras dos Sistemas Operacionais, como a do Windows, por exemplo.

Armazena os itens excluídos até que os itens sejam removidos definitivamente.

O quinto item da nossa imagem indica o local disponível para a visualização do conteúdo do Meu

Drive. Essa visualização pode estar em Lista, como na figura, ou em grade, como vimos anteriormente. Os itens selecionados na lista ou na grade podem ser removidos, abertos, compartilhados, ou seja,

são selecionados para a realização de alguma tarefa.

O painel de detalhe pode ser ocultado ou mostrado pelo ícone . Ele pode mostrar a visualização do documento ou pasta selecionada, conforme a figura a seguir:

Detalhe

Mostra as atividades realizadas em uma linha do tempo, conforme mostramos abaixo:

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Atividade

Conhecemos as definições de nuvem e, como foi visto sobre o Google Drive, já é possível perceber

que, na nuvem, realizamos diversas tarefas que fazemos em um computador comum como criar pastas e arquivos, visualizar arquivos, excluir pastas e arquivos. Tudo isso em um ambiente virtual, ou seja, que não faz parte dos recursos de hardware ou softwares da máquina local, mas é possível através do acesso à Internet em um ambiente que permite criação e edição de arquivos, além de outros recursos.

Passaremos a conhecer sobre alguns aplicativos básicos do Google Drive, como: - Documentos: editor de documentos do Google Drive. - Planilhas: editor de planilhas eletrônicas do Google Drive. - Apresentações: editor de apresentações do Google Drive. GOOGLE DRIVE – DOCUMENTOS

Tela inicial – Document

A figura acima mostra a tela inicial do aplicativo Documento do Google Drive. Podemos perceber que

possui uma aparência simplificada diante das telas dos editores de texto Word e Writer. Dispõe de um menu com os seguintes itens: - File: é o menu Arquivo. Nele podemos criar um novo documento, abrir um documento existente,

renomear o arquivo, fazer o download do documento para nosso computador, compartilhar o arquivo por e – mail, publicar o arquivo na web e, entre outras ações, imprimir.

- Edit: corresponde ao menu Editar dos editores de texto. Nele podemos desfazer ou refazer ações realizadas, copiar, recortar, colar, entre outras ações.

- View: corresponde ao menu Exibir. Nele podemos mostrar ou ocultar réguas ou barra de equações, entre outras ações.

- Insert: corresponde ao menu Inserir. Nele podemos inserir imagens, equações, caracteres especiais, comentários, números de página, tabelas, cabeçalho e rodapé, entre outras ações.

- Format: corresponde ao menu Formatar. Com ele podemos aplicar às palavras selecionadas negrito, itálico, sublinhado, subscrito, sobrescrito, tachado, alinhamento de texto (centralizado, à esquerda, à direita, justificado), espaçamento entre linhas, marcadores, entre outros recursos.

- Tools: corresponde ao menu Ferramentas. Com este menu podemos recarregar a página, contar palavras, traduzir o documento, entre a utilização de outros recursos.

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- Table: corresponde ao menu Tabela. Por este menu, podemos criar, formatar e editar tabelas. Além dos menus, há uma barra de formatação com os seguintes botões:

1 – Print – imprimir: envia o documento para a impressora; 2 – Undo – desfazer: desfaz ações realizadas; 3 – Redo – refazer: refaz ações realizadas; 4 – Print Format – pincel de formatação: copia a formatação aplicada em um texto selecionado,

possibilitando a aplicação desta formatação em outro texto; 5 – Styles – estilo: apresenta os estilos de formatação que podem ser utilizados no texto; 6 – Font – fonte: apresenta os tipos de fonte que podem ser aplicados ao texto selecionado; 7 – Font size – tamanho da fonte: aumenta ou diminui o tamanho da fonte da palavra selecionada; 8 – Bold – negrito: aplica negrito ao texto selecionado; 9 – Italic – itálico: aplica itálico ao texto selecionado; 10 – Underline – sublinhado: sublinha o texto selecionado; 11 – Text color – cor do texto: permite a alteração da cor do texto selecionado; 12 – Text background color: permite alterar a cor do fundo do texto; 13 – Insert link – inserir hiperlink: permite inserir hiperlinks no texto; 14 – Insert comment – inserir comentário: permite a inserção de comentários no texto; 15 – Left align – alinhar à esquerda: alinha o texto à esquerda; 16 – Center align – centralizar: centraliza o texto; 17 – Right align – alinhar à direita: permite o alinhamento do texto à direita; 18 – Justify – justificado: aplica o alinhamento justificado ao texto selecionado; 19 – Line spacing – espaçamento entre linhas: altera o tamanho do espaço vazio entre as linhas; 20 – Numbered list – numeração: possibilita a criação de uma lista numerada; 21 – Bulleted list – marcadores: possibilita a criação de uma lista com marcadores; 22 – Decrease indent – diminuir recuo: diminui o recuo do texto em relação à margem; 23 – Increase indent – aumentar recuo: aumenta o recuo do texto em relação à margem; 24 – Clear formatting – limpar formatação: remove as formatações aplicadas no texto, voltando ao

seu estado original. Uma das novidades do Google Drive é que não precisamos salvar o arquivo. Automaticamente, toda

alteração é salva no Google Drive, impossibilitando a perda dos dados acrescentados ao documento. O acesso ao documento pode ser privado, onde somente o criador poderá acessar, ver e alterar o

documento.

Acesso privado

Ou, cliando no botão ―Share‖, podemos determinar quem terá acesso ao documento. Veja a imagem

a seguir:

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Compartilhar documento

1 – O Google Drive cria um link que será enviado apenas para os colaboradores escolhidos; 2 – Determinamos quem poderá ter acesso ao documento; 3 – Em ―Add people‖ adicionamos pessoas na lista de colaboradores. GOOGLE DRIVE – PLANILHAS

Tela Inicial – Planilhas – Google Drive

A imagem acima nos mostra a tela inicial do aplicativo Planilhas do Google Drive, onde: 1 – Untitled spreadsheet: significa que nosso documento ainda não foi renomeado. Este é o nome

padrão dos documentos criados. Para alterar o nome, basta clicar sobre o nome padrão e digitar o novo nome na caixa de diálogo que será aberta.

2 – Barra de Menus do aplicativo Planilhas. 3 – Barra de formatação e ferramentas: por padrão, da esquerda para a direita, temos: Imprimir: envia o arquivo para a impressora; Desfazer: desfaz ações desenvolvidas; Refazer: refaz ações desenvolvidas;

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Pincel de formatação: copia a formatação do texto selecionado para aplicá-la em outro trecho do texto;

Formatar como moeda: aplica o símbolo da moeda que está sendo utilizada, na célula selecionada;

Formatar como porcentagem: aplica a porcentagem configurada ao número da célula selecionada; Mair formatos: abre um menu com diversos tipos de formatações que podem ser aplicadas à

celula como data, hora, formataçõe financeiras e outras; Fonte: altera o tipo de fonte; Tamanho da fonte: altera o tamanho da fonte; Bold: aplica negrito; Italic: aplica itálico; Tachado: aplica o tachado à fonte da célula selecionada; Cor do texto: altera a cor do texto selecionado; Cor do preenchimento: permite alterarmos a cor do preenchimento da célula; Bordas: permite aplicarmos e modificarmos as bordas das células selecionadas; Mesclar células: faz a junção das células selecionadas; Alinhamento: permite alinharmos o texto na célula à direita ou à esquerda e centralizado; Alinhamento vertical: possibilita alterarmos o alinhamento do texto dentro da célula na vertical; Quebra de texto: acrescenta uma quebra no ponto de inserção; Inserir comentários: insere comentários na célula selecionada; Inserir gráficos: através desse botão realizamos a inserção de um gráfico em nossa planilha. Vale

lembrar que um gráfico só pode ser inserido após terem sido selecionadas células com valores numéricos.

Filtro: permite a aplicação de recursos de filtro que facilitam a localização de dados na planilha; Funções: facilita o acesso e uso das funções. 4 – Barra de fórmulas: nesta linha visualizamos o real conteúdo de uma célula. Podemos também

fazer inclusões de textos e fórmulas. 5 – Cabeçalho das colunas: representado pelas letras e cabeçalho das linhas, representado pelos

números. 6 – Barras de rolagem: permitem deslizar a planilha na vertical e na horizontal para possibilitando

sua total visualização. 7 – Adicionar planilha: permite criar novas planilhas dentro da mesma pasta. 8 – Todas as planilhas: mostra uma lista suspensa com os nomes de todas as planilhas da pasta

para facilitar a locomoção entre elas. 9 – Planilhas: são as folhas de cálculo disponíveis para uso. GOOGLE DRIVE – APRESENTAÇÕES Assim que acessamos a opção Create – Presentations, é exibida a seguinte tela:

Temas – Apresentações – Google Drive

Nesta tela, selecionamos o tema com o qual iremos trabalhar. Um tema é o conjunto de formatações de fonte, plano de fundo e outros itens que farão parte da nossa apresentação. Após a seleção do tema, temos a tela a seguir:

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1 – Barra de menus. 2 – Barra de ferramentas: por padrão, da esquerda para a direita, temos: Novo slide: insere novos slides à apresentação; Desfazer: desfaz ações realizadas; Refazer: refaz ações realizadas; Pincel de Formatação: copia a formatação do texto selecionado para aplicá-la a outro texto; Zoom to fit: após aplicado um zoom no slide que está sendo visualizado, podemos voltar a vê-lo

no tamanho normal clicando neste botão, para que que se encaixa na tela novamente; Zoom: permite aproximar a visualização do slide da tela; Seleção: permite selecionar objetos com o ponteiro do mouse; Caixa de texto: permite aplicarmos uma caixa de texto em nosso slide; Imagem: através deste botão, inserimos imagens em nossa apresentação; Formas: permite a inserção de formas; Linhas: permite a inserção de linhas; Cor da linha: permite a alteração da cor das linhas selecionadas; Espessura da linha: altera a largura da linha; Estilo da linha: permite a mudança do estilo da linha; Seta: permite a escolha da ponta da seta mais apropriada para as necessidades do usuário. Cor do plano de fundo (background): possibilita a alteração do plano de fundo do slide. Layout: permite a alteração do layout, ou seja, do posicionamento das caixas de texto em um

slide. Tema (theme): possibilita a aplicação de outro tema à apresentação. Transição (transition): possibilita a aplicação de efeitos que irão ocorrer durante a passagem de

um slide para outro. 3 – Nesta parte da tela são exibidas as miniaturas dos slides para facilitar seu gerenciamento. Assim,

podemos recortar, copiar, duplicar, colar, excluir e criar novos slides com facilidade. 4 – Mostra o slide selecionado para que possamos trabalhar nele. 5 – Neste campo, podemos inserir anotações sobre o slide selecionado. Para inserir animações, basta selecionar o objeto desejado, clicar sobre ele com o botão direito do

mouse e depois, com o esquerdo, clicar em Animações (Animate). Este procedimento abrirá o Painel de tarefas de animações, onde podemos escolher o tipo de animação e suas configurações.

Para realizar a apresentação de slides, basta clicar no botão Apresentação (Present), presente no canto superior direito da tela.

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