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Tcnico Administrativo

Informtica

Prof. Renato da Costa

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Informtica

Professor Renato da Costa

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Edital

INFORMTICA: Redes de computadores. Conceitos bsicos, ferramentas, aplicativos e procedi-mentos de Internet e intranet. Programas de navegao (Microsoft Internet Explorer, Mozilla Fi-refox e Google Chrome). Programas de correio eletrnico (Outlook Express, Mozilla Thunderbird). Stios de busca e pesquisa na Internet. Grupos de discusso. Redes sociais. Segurana da informa-o. Procedimentos de segurana. Noes de vrus, worms e pragas virtuais. Aplicativos para se-gurana (antivrus, firewall e anti-spyware). Procedimentos de backup. Armazenamento de dados na nuvem (cloud storage).

BANCA: CESPE

CARGO: Tcnico Administrativo

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Informtica

INFORMTICA PARA USURIOS

CESPE ESTATSTICA 2015/2016

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REDES DE COMPUTADORES E INTERNET

INTRODUO

As principais conquistas tecnolgicas do ltimo sculo se deram no campo da Informao. Vi-mos a instalao das redes telefnicas, a inveno do rdio e da televiso, o nascimento e o crescimento dos processadores e o lanamento de satlites de comunicao.

ARQUITETURA CENTRALIZADA

At a dcada de 80 os sistemas computacionais ocupavam grandes andares, salas, de universi-dades ou grandes empresas.

Para que as informaes no tivessem que ficar centralizadas em um centro computacional, o que implicaria em um deslocamento fsico das informaes ao mainframe, surgiram os termi-nais burros. Os terminais eram unidades sem capacidade de processamento, que dispondo de um monitor, um teclado, e uma placa ligada a um fio de cobre permitiam o envio da informao para o mainframe processar.

A este sistema damos o nome de Time-Sharing, onde uma nica mquina responsvel por rodar todos os programas e gerenciar todos os recursos, compartilhando seu tempo para aten-der a muitos processos. O tempo de processamento compartilhado pelos programas, simu-lando uma execuo em paralelo

A confiabilidade nesta arquitetura era pequena, pois no havia fontes alternativas, se o main-frame parasse de funcionar prejudicaria todos os processos, todos os terminais deixariam de funcionar. Quando se atingia o limite de capacidade do processador os sistemas tinham que ser substitu-dos o que implicava em altos custos e um grande aborrecimento para os usurios.

Os computadores de grande porte (mainframe), apesar de possurem capacidade de proces-samento dezenas de vezes mais rpidas do que os computadores pessoais, eram milhares de vezes mais caros.

Com o objetivo de reduzir os custos, aumentar a confiabilidade e a escalabilidade, as redes de computadores foram ganhando espao.

REDES DE COMPUTADORES

Uma rede de computadores se consiste em um conjunto de computadores autnomos interco-nectados, como o objetivo de compartilhar informaes e equipamentos.

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MODELO DE REDE PONTO A PONTO

o modelo de rede mais simples de ser montada, nela todas as mquinas podem compartilhar dados e perifricos umas com as outras sem complicaes, normalmente as redes ponto a pon-to so empregadas em residncias ou pequenas empresas, pois demandam de um baixo custo e so fceis de serem implementadas. Entretanto, apresentam baixa segurana e implicam em que necessariamente todas as mquinas sejam completas, isto , todas as mquinas preci-sam conter hardware e software que lhes d autonomia de funcionamento.

MODELO DE REDE CLIENTE/SERVIDOR

a escolha natural de redes grandes ou das redes de grandes empresas. Estas redes tm a ca-racterstica de conter mquinas denominadas servidores, ou seja, mquinas que oferecem ser-vios especializados e se dedicam exclusivamente a uma s tarefa, respondendo rapidamente aos pedidos vindos dos demais micros da rede, o que aumenta o desempenho na resoluo das tarefas.

Nas redes Cliente/Servidor, a administrao e configurao da rede so centralizadas o que fa-cilitando a organizao e maximizando a segurana.

Embora seja comum afirmar que o servidor um micro, hoje temos apare-lhos que funcionam como servidores, exercendo funes especficas na rede.

Alguns exemplos de servidores:

Servidor de Impresso

Servidor de Aplicaes

Servidor de Correio Eletrnico

Servidor de Fax

Servidor de Comunicao

Servidor de Banco de Dados

Servidor Web

Servidor Mquina que oferece servio rede.

Cliente Mquina que solicita/acessa servios na rede.

TIPOS DE REDES QUANTO AO TAMANHO

As redes de computadores podem ser classificadas quanto ao tamanho em:

LAN (Local Area Network) Redes locais, so redes privadas onde os computadores esto compreendidos dentro do mesmo espao geogrfico (mesmo terreno, mesmo prdio). Apre-sentam como caractersticas: tamanho, tecnologia de transmisso e topologia.

Dezenas ou centenas de Metros

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MAN (Metropolitan Area Network) Redes metropolitanas, uma verso ampliada da LAN, os computadores esto ligados remotamente, mas entre distncias pequenas, normalmente den-tro da mesma cidade.

Quilmetros

WAN (Wide Area Network) Redes Extensas, geograficamente distribu-das, os computadores esto ligados entre diferentes estados, pases ou continentes.

Centenas de Quilmetros.

PAN (Personal rea Network) Redes pessoais, termo recente criado para representar cone-xes de rede muito prximas umas das outros, normalmente relacionada a perifricos.

Metros

REDES LOCAIS (LANs)

TOPOLOGIAS (TOPO=forma + LOGIA=estudo)

Uma topologia representa a forma como os computadores esto interconectados. Existem dois tipos de topologias: fsica e lgica.

A topologia fsica corresponde ao LAYOUT da rede, representa a descrio da rota utilizada pelos cabos de rede para interligar as estaes.

A topologia lgica corresponde forma de como as informaes percorrem a rede, como as mensagens fluem atravs das estaes.

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Topologia em Barra

Neste tipo de topologia todas as estaes ficam ligadas ao mesmo meio de transmisso. Uma caracterstica importante que nesse tipo de topologia todas as estaes podem escutar as mensagens das demais, similar a radiodifuso alm de facilitar as aplicaes com mensagens do tipo difuso.

Topologia em anel

Neste tipo de topologia as ligaes so reduzidas ao mximo, usando a comunicao com transmisso em um nico sentido. Neste caso a mensagem circula no anel indo de estao em estao at chegar a estao destino.

O sinal originado por um n passa em torno do anel, sendo que em cada n o sinal regenerado e retransmitido, cada estao funciona como uma repetidora.

Topologia em Estrela

Nesta topologia as estaes esto ligadas a um n central (mestre) pelo qual passam todas as mensagens. a mais usada atualmente. Apresenta maior confiabilidade, pois se uma conexo se romper no afeta a comuni-cao da rede.

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REDES CABEADAS (COM FIO)

Atualmente so apresentadas 3 alternativas de cabeamento:

Coaxial

Consiste em um fio central de cobre, envolvido por uma blinda-gem de metlica. Isolantes de plstico flexvel separam os condu-tores internos e externos e outras camadas do revestimentos que cobrem a malha externa.

Utilizam conectores BNC nas conexes, conectores do tipo T nas placas para o enlace dos computadores e terminadores nas 2 pontas da Barra.

Conector BNC

Conector BNC em T para interligar o micro anterior, a placa do micro atual e o prximo micro da Barra.

Terminador usado nas extremidades da Barra.

Esquema de cabeamento Coaxial com conectores BNC em uma topologia Barra.

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O cabo coaxial de 50 (ohm) pode ser utilizado em uma topologia Barra, com at 200 ou 500 metros de comprimento e at 30 estaes. Apresenta como vantagem o baixo custo de implementao, entretanto atualmente encontra-se em desuso devido a diversas desvantagens, tais como: suportar baixas taxa de transmisso, apenas de 10Mbps, e de poder ser utilizado somente em uma topologia Barra que por trabalhar com difuso (broadcast) implica em altos ndices de colises que reduzem o desempenho de redes com muitas estaes, alm da possuir baixa confiabilidade, pois caso uma parte do cabo seja rompida acarretar na indisponibilidade de toda a rede.

Par-tranado

Cabo Par Tranado cat5

o tipo de cabo mais utilizado atualmente. Existem basicamente dois tipos de cabo par tranado: sem blindagem, ou UTP (Unshielded Twisted Pair) ou com blindagem (Shielded Twisted Pair).

O mais popular o UTP, que utiliza um conector chamado RJ-45 e largamente utilizado em redes de topologia Estrela.

RJ45

Os cabos par-tranado de categoria 1 e 2 so utilizados por sistemas de telefonia, junto com conectores RJ11 e os de categoria 3, 4, 5 e 6 so em-pregados em redes locais.

Par tranado com conector RJ45

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Categoria 3 (cat3) At 16Mbps 16 MHz

Categoria 4 (cat4) At 20Mbps 20 MHz

Categoria 5 (cat5) At 1000 Mbps 100 MHz

Categoria 5 enhanced (cat5e) At 1000 Mbps 110, 125 ou 155 MHz

Categoria 6 (cat6) At 10000 Mbps (10G) At 250 MHz

Categoria 6 (cat6a) At 10000 Mbps (10G) At 600 MHz

Os cabos par tranado possuem 4 pares de fios, onde apenas dois so utilizados, sendo um par para transmisso e outro para recepo, permitindo uma comunicao duplex (em duplo sentido ao mesmo tempo).

Para identificao os pares so coloridos e a ordem dos fios dentro do conector padronizada. O padro mais comum o EIA568B.

1 Branco com laranja

2 Laranja

3 Branco com verde

4 Azul

5 Branco com azul

6 Verde

7 Branco com marrom

8 Marrom

O cabo crimpado com a mesma disposio em ambos os lados o cabo reto ou straigth que pode ser conectado a um equipamento centralizador (Hub, Switch ou roteador), entretanto se o objetivo interligar diretamente a uma outra mquina deve-se inverter a posio de uma das pontas, cruzando os cabos, tcnica denominada de cross-over.

A distncia mxima de cada segmento de cabo, como no caso de uma topologia Estrela entre a estao e o n central, de 100 metros.

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Fibra ptica

As fibras pticas transmitem informao atravs de luz, apresentando como grande vantagem o fato de ser imune a interferncias eletromagnticas o que possibilita transmisses mais rpidas sem implicar em retransmisses. Outra grande vantagem da fibra ptica que permite ligar distncias maiores sem a necessidade de repetidores.

Apresenta como desvantagens o fato de no fazer curvas acentuadas e ser muito cara em relao ao par tranado, sendo utilizadas na prtica para criao de BackBones.

Existem dois tipos de fibra ptica relevantes para as provas, as monomodo (SMF = SingleMode Fibre) e as multmodo (MMF=MultiMode Fibre). As monomodo possuem um ncleo mais fino, so mais caras e possuem instalao mais complexa, em contrapartida podem alcanar distncias de at 80 KM enquanto as multmodo alcanam somente at 550M.

A fibra ptica trabalha com um nico par de fibras sendo uma fibra para enviar e outra para receber dados. O conector mais utilizado atualmente o LC (Lucent Connector).

Conector LC extrado de www.gdhpress.com.br

Equipamentos mais comuns:

PLACA NIC (Network Interface Card)

Uma NIC nada mais do que uma placa de rede.

HUB

Um HUB um centralizador de conexes utilizado em uma rede de topolo-gia fsica Estrela.

O HUB disponibiliza vrias portas para que os computadores sejam interligados, por exemplo atravs de cabos par tranado com conectores RJ45. Podemos citar como vantagem da utiliza-

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o deste equipamento, o ganho na confiabilidade da rede, pois caso um cabo se parta somen-te a estao em questo ficar fora do ar e o aumento da escalabilidade da rede tendo em vista que podemos interconectar at 7 HUBs em cascata.

Hub com estaes interconectadas

O HUB considerado burro por trabalhar com difuso (BROADCAST), ou seja, ao intermediar o envio de uma informao da rede o HUB recebe o pacote e distribui para todas as outras mquinas, sem ser capaz de trans-mitir somente para a mquina de destino, implicando que apenas uma m-quina transmita de cada vez. Essa transmisso em difuso faz com que uma rede com HUB possua uma topologia fsica de Estrela e lgica de Barra.

SWITCH

Os Switchs so a evoluo dos HUBs, aparelhos mais inteligentes, permitem fechar canais exclusivos de comunicao entre a mquina que est enviando e a que est recebendo. Esta segmentao possibilita que diferentes pares possam conversar simultaneamente na rede, sem colises.

Fisicamente os dois so iguais, mas atualmente o HUB praticamente no mais comercializado. Uma rede com Switch possui topologia fsica e lgica de Estrela.

Imagem de um Switch

ROTEADORES (ROUTERS)

Os roteadores so equipamentos que permitem interligar vrias redes e escolher a rota mais rpida para que a informao chegue ao destino.

Hoje so muito comuns em residncias para permitir que a rede LAN do-mstica possa acessar outra rede, por exemplo, a INTERNET (WAN).

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PONTES (BRIDGES)

Permitem interligar dois segmentos de uma rede com topologias e meios de transmisso diferentes, tais como a interligao de um segmento com cabo coaxial, outro com cabo par tranado ou ainda wireless (sem fio).

Ponte ligando uma rede ethernet e wi-fi

IEEE comit 802

O IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) mantm o comit 802 para os padres de redes de computadores

Padres que precisaremos conhecer:

802.3 Ethernet (LAN)

802.5 Token Ring (LAN)

802.11 Wi-Fi (WLAN)

802.15 Bluetooth (WPAN)

802.16 WiMax (WMAN)

802.20 Mobile-Fi (WWAM)

PADRO ETHERNET (IEEE 802.3)

Desenvolvido na dcada de 70, suas derivaes so as mais utilizadas em redes locais cabeadas atualmente, vejamos:

Ethernet original 2,94 Mbps

EVOLUO DOS PADRES ETHERNET

PADRO (CABO COAXIAL) VELOCIDADE BASE DISTNCIA

Ethernet 10BASE-5 Utiliza cabos coaxiais, permite taxa de transmisso de 10 Mbps e alcance de at 500 metros.

Ethernet 10BASE-2Utiliza cabos coaxiais, permite taxa de transmisso de 10 Mbps e al-cance de at 185 metros.

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PADRO (CABO PAR TRANADO) VELOCIDADE BASE T (TWISTED)

Ethernet 10 BASE TUtiliza cabos Par Tranado (T) e permite taxa de transmisso de 10 Mbps.

Fast Ethernet 100 BASE TUtiliza cabos Par Tranado (T) e permite taxa de transmisso de 100 Mbps.

Gigabit Ethernet 1000BASE TUtiliza cabos Par Tranado (T) e permite taxa de transmisso de 1000 Mbps, ou seja 1gbps.

10G Ethernet 10GBASE TUtiliza cabos Par Tranado (T) e permite taxa de transmisso de 10 gbps.

O padro ETHERNET trabalha com uma tcnica de deteco de coliso muito importante denominada CSMA/CD. Uma coliso ocorre quando duas mquinas tentam transmitir ao mesmo tempo pelo mesmo canal de comu-nicao.

CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection)

As redes Ethernet possuem mquinas que compartilham o meio de trans-misso, e para que todas possam transmitir elas devem escutam o canal de comunicao, escutar a portadora, se estiver ocupado a estao esperar at que ele fique inativo.

Pode ocorrer de duas ou mais mquinas perceberem o canal desocupado e iniciarem simultaneamente a transmisso, o que ocasionar uma coliso que se no fosse detectada iria implicar em uma enorme perda na comuni-cao.

Para detectar as colises e remediar tal problema na comunicao foi de-senvolvida a tcnica CSMA/CD que identifica uma coliso e interrompe imediatamente a transmisso de todas as estaes, aguardando uma fra-o aleatria de tempo para reiniciar a transmisso.

PADRO TOKEN RING (IEEE 802.5)

O Token Ring outro padro cabeado, inicialmente proprietrio da IBM e posteriormente (1985) aberto para o IEEE . Era o principal concorrente do padro Ethernet at o incio da dcada de 90, apre-sentava taxas de transmisso de 4 Mbps, possua comunicao simplex e ponto a ponto.

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Tinha como grande vantagem a inexistncia de colises devido utilizao de um token, um padro de bit especial que circulava em torno do anel sempre que todas as estaes estavam ociosas. Quando uma estao desejava transmitir um quadro, ela se apode-rava do token e o removia do anel, iniciando a transmisso que per-corria todo o anel para que o token fosse novamente disponibilizado para a prxima estao. Mesmo que no houvesse transmisso a mquina tinha que aguardar a chegada do token para trasmitir.

Sempre me lembro de uma corrida de revezamento quando explico o funcionamento do token...

Um dos problemas da rede com topologia fsica anel que se o cabo for rompido em algum lugar, o anel morrer. Esse problema foi resolvido com um centro de cabeamento (Wire Center) denominado MAU (Multistation Access Unit), que embora fisicamente similar a um HUB continuava man-tendo a transmisso lgica de anel.

Assim as redes Token Ring, fisicamente podiam ser confundidas com as redes Ethernet, pois j usavam Par Tranado, RJ45 e com os MAUs possuam uma topologia fsica de Estrela e lgica de Anel. As redes Token Ring esto obsoletas, mas ainda podem ser cobradas em concursos.

MAU IBM

REDES WIRELESS (SEM FIO)

INFRAVERMELHO IrDA (Infrared Data Association)

Tcnicas utilizando infravermelho para transmisso de dados entre compu-tadores foram precursoras, mas apresentam como desvantagem baixas taxas de transmisso, curto alcance (1 metro) e necessitam de campo de viso entre o emissor e o receptor, sem que haja nenhum obstculo.

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Atualmente ainda esto em desenvolvimento padres de infravermelho, mas seus objetivos se limitam a redes pessoais (PAN).

RADIODIFUSO

A Radiodifuso alavancou as transmisses sem fio, alm de permitir o envio de informaes entre distncias maiores, permite a transferncia de dados mesmo sem campo de viso atravs de fenmenos fsicos como reflexo, refrao, difrao e espalhamento.

Vale lembrar que muito interessante que haja linha de visada, por isso normalmente as antenas so instaladas no alto, mas caso contrrio, vai ocorrer perdas e conseqentemente diminuir as taxas de transmisso, mas ainda assim, ser ao menos possvel a comunicao sem linha de visada.

A transmisso via rdio emite ondas eletromagnticas atravs do ar em altas freqncias. Embora parea mgica, lembre se que o som transmitido atravs do ar, s que as freqncias interpretadas pelo ouvido humano variam na faixa de 20 a 20000 Hz (sendo a grande maioria dos sons de 300 a 3400 Hz) enquanto as radio freqncias regulamentadas variam at 300 GigaHertz.

Esses sistemas possuem: transmissor, receptor e antena.

Placa de Rede Wireless 802.11g USB, transmissor, receptor e antena

Wi-Fi (Wireless-Fidelity WLAN IEEE 802.11)

uma marca baseada no padro 802.11 estabelecido pelo IEEE (Instituto de Engenharia Eltrica e Eletrnica) que permite a comunicao entre computadores em uma rede sem fio. Inicialmente apresentava padres de infravermelho e radiodifuso, mas como dito anteriormente se popularizou com a radiodifuso.

Tal tecnologia pode utilizar transmisso ad hoc (direta entre equipamentos e vlida somente naquele momento), mas com isso seu alcance se torna reduzido, normalmente utilizando portanto um equipamento para centralizar o fluxo de informaes na WLAN (rede local sem fio) conhecido como Access Point ou Hot Spot (utilizado em locais pblicos), que permite a co-nexo de computadores num raio de 100 a 300 metros.

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www.vivasemfio.com/blog/modo-ad-hoc/

Access Point 802.11n

Observe as questes abordando o assunto:

POLICIA FEDERAL CESPE

Um computador permitiu acesso Internet por meio de uma rede Wi-Fi, padro IEEE 802.11b, em que uma portadora de 2,4 GHz de freqncia foi utilizada para a transmisso de dados a taxas de at 11 Mbps. Nessa situao, apesar de se poder transmitir a taxas de at 11 Mbps, essa taxa compartilhada com os diversos usurios que esto na mesma rede Wi-Fi e, na medida em que um usurio se distancia do access point dessa rede, a sua taxa de transmisso tende a diminuir.

()Certo()Errado

Certo!!! Cabe ressaltar que o padro b era utilizado na poca (2004) e transmitia a taxas de at 11 Mbps, o padro atual o g e alcana taxas de at 54 Mbps,e o padro mais moderno em uso o n com taxas de at 300 Mbps!

BANCO DO BRASIL CESPE

Wi-Fi (wireless fidelity) refere-se a produtos que utilizam tecnologias para acesso sem fio Internet, com velocidade que pode chegar a taxas superiores a 10 Mbps. A conexo realizada por meio de pontos de acesso denominados hot spots. Atualmente, o usurio consegue conectar-se em diferentes lugares, como hotis, aeroportos, restaurantes, entre outros. Para que seja acessado um hot spot, o computador utilizado deve possuir a tecnologia Wi-Fi especfica.

()Certo()Errado

Certo!!!

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PADRES WI-FI:

802.11

a 5.0 Ghz 54Mbps

b 2.4 Ghz 11Mbps

g 2.4 Ghz 54Mbps

n 2.4 ou 5.0 Ghz (dual band) 300 Mbps

Assim como nas redes como fio, as redes wireless tambm sofreram evolues. O primeiro padro a se popularizar foi o 802.11b, observe que o 802.11b no sucessor do 802.11a, so padres diferentes que inclusive utilizavam tecnologias de multiplexao (diviso do meio de transmisso para troca de informaes) diferentes.

O 802.11a foi pouco utilizado, pois foi lanado no mercado aps o 802.11b j ter se consolidado e suas vantagens com relao taxa de transmisso acabaram sendo ofuscadas com o lanamento do 802.11g, sucessor do 802.11b.

O irmo mais novo o 802.11n com maiores taxas de transmisso e apresentando a vantagem de operar em duas bandas, em caso de congestionamentos tendo em vista que inmeros aparelhos (controles de garagem, microondas, Bluetooth) e redes vizinhas utilizam a faixa dos 2.4Ghz, apresenta como alternativa para melhora de fluxo a faixa dos 5Ghz.

BLUETOOTH (WPAN IEEE 802.15)

O padro Bluetooth tem o objetivo de integrar equipamentos perifri-co. Com transmisso Ad-Hoc e operando na faixa dos 2.4GHz apre-senta curto alcance e baixas taxas de transmisso, tendo como prin-cipal atrativo o baixo custo.

802.111 Taxas de at 721 Kbps, alcance de at 10 metros.

2 Taxas de at 3 Mbps, alcance de at 100 metros.

APEX ASSISTENTE1 FUNIVERSA

Como uma nova tecnologia de conectividade sem fio, a Bluetooth elimina os cabos usados para conectar os dispositivos digitais. Baseada em um link de rdio de curto alcance e baixo custo, essa tecnologia pode conectar vrios tipos de dispositivos sem a necessidade de cabos, proporcionando uma maior liberdade de movimento. Como possvel estabelecer uma conexo usando a tecnologia Bluetooth entre 2 dispositivos?

a) Conectar os 2 dispositivos equipados com Bluetooth usando um cabeamento USB. E, como a tecnologia Bluetooth utiliza um link de rdio, no necessrio sequer mexer na configurao dos equipamentos para estabelecer a comunicao.

b) Basta colocar dois dispositivos equipados com Bluetooth a uma distncia de at 500 metros um do outro. Como a tecnologia Bluetooth utiliza um link de rdio, necessrio uma conexo em linha de visada para estabelecer a comunicao.

c) Basta colocar dois dispositivos equipados com Bluetooth a uma distncia de at 10 metros um do outro. E, como a tecnologia Bluetooth utiliza um link de rdio, no neces-srio sequer uma conexo em linha de visada para estabelecer a comunicao.

d) Basta colocar dois dispositivos equipados com Bluetooth em docas chamadas de adaptadores Bluetooth uma distncia de at 100 metros um do outro. Como a tecnologia

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Bluetooth utiliza um link de rdio, no necessrio sequer uma conexo em linha de visada para estabelecer a comunicao.

e) Basta plugar os dois dispositivos equipados com Bluetooth um no outro, u-sando adaptadores especiais Bluetooth. Aps conectados, no necessrio uma conexo em linha de visada para estabelecer a comunicao.

Letra C

TELEPROCESSAMENTO

o termo usado quando se processa dados utilizando recursos das tele-comunicaes.

Alguns conceitos de teleprocessamento so importantes:

MODOS DE OPERAO:

A comunicao realizada sempre que h troca de informaes entre dois entes: o transmissor e o receptor da mensagem. Com relao ao tempo podemos classificar a comunicao como:

SIMPLEX A transmisso ocorre em apenas um nico sentido, unilateralmente do transmissor para o receptor. Exemplos: televiso, pager.

HALF-DUPLEX A transmisso ocorre em duplo sentido mas no simultaneamente. Exemplo: estaes de rdio amador.

DUPLEX ou FULL DUPLEX A transmisso ocorre em duplo sen-tido simultaneamente. Exemplo: telefone

A maioria das transmisses utilizadas nas redes locais do tipo HALF-DUPLEX. Portanto os PROTOCOLOS, pegam os dados que so transmitidos na rede e dividem em vrios pedacinhos de ta-manhos fixos, chamados de pacotes ou quadros, tal processo permite que vrias arquivos/informaes possam ser trocadas en-tre mquinas de uma rede ao mesmo tempo . Note que fisica-mente as informaes no so trocadas simultaneamente, mas sim intercalando os pacotes transmitidos de acordo com o tempo de transmisso dando a impresso de concomitncia.

TIPOS DE PROCESSAMENTO:

LOTE ou BATCH Consiste num acmulo de tarefas para serem transmi-tidas em conjunto, permitindo que o usurio armazene os dados off-line e realize o processamento ou a transmisso em lote ao final do expediente;

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ON-LINE Conexes ativas, instantneas, entre o transmissor e o recep-tor. Dados so encaminhados diretamente as estao para o computador central ou vice versa.

REAL-TIME um tipo de processamento on-line que depende de um resultado remoto para ser finalizado. As respostas as entradas so sufici-entemente rpidas para controlar o processo ou influir na ao subseqen-te.

Exemplo: Compra de passagens areas, o processamento real-time, pois depende de uma verificao no servidor da empresa (processamento re-moto) prestadora do servio para confirmar se existe vaga e a concluir a efetivao da operao.

Todo processamento REAL-TIME ON-LINE, mas a recproca no ver-dadeira.!!!

Observe a questo abordando o assunto:

ANALISTA TCNICO ADM E FINANAS SUSEP/2002 ESAF

O processamento On-Line de resposta suficientemente rpida para que os resultados sejam produzidos a tempo de influenciar o processo que est sendo dirigido ou controlado o:

a) processamento em tempo realb) sistema operacionalc) sistema de memria cached) sistema de memria auxiliare) processamento em lote

Letra A. Real Time =Tempo Real.

INTRODUO INTERNET

A ARPANET foi a rede que originou a Internet, projetada pelo Departamen-to de Defesa Americano com o propsito interligar instituies militares.

Com o decorrer das pesquisas a rede foi crescendo e seus ramos foram se diversificando, fazendo com que ela deixasse de ser uma rede militar e tornando-se a maior rede pblica mundial.

A Internet uma rede muito heterognea que contm vrias redes (LANs, MANs e WANs) e computadores, dos mais diferentes fabricantes e sis-temas.

Sua rpida evoluo mundial se deu pela facilidade de conexo, pois foi projetada para adotar recursos da maior rede de telecomunicaes j exis-tente no mundo, a rede TELEFNICA.

A Internet hoje liga milhes de computadores em todo mundo, disponibili-zando qualquer tipo de informao, comrcio ou servio atravs de um clique.

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PROVEDOR DE BACKBONE

Um BackBone a espinha dorsalda rede, ou seja, sustenta a comunica-o entre pases, continentes.Os BackBones so os prprios satlites, cabos submarinos, fibras ticas, instalados como infra-estrutura de comu-nicao e mantidos por grandes consrcios. No Brasil, nosso principal pro-vedor de backbone a Embratel.

PROVEDOR DE ACESSO

Um provedor de acesso uma empresa que possui um link com um pro-vedor de BackBone e fornece o servio de acesso a Internet para ns usu-rios da rede.

TECNOLOGIAS DE ACESSO

DIAL-UPConexo discada atravs de uma linha telefnica. a maneira mais popu-lar de acesso, tem como caractersticas alto custo (ligao telefnica) e baixas taxas de transmisso, taxas de at 56 Kbps. Embora este seja o mais popular, atualmente o que oferece links mais baixos.

ISDN (Integrated Services Digital Network)Uma linha telefnica transformada em dois canais de mesma velocidade, onde era possvel usar voz e dados ao mesmo tempo, cada um ocupando um canal. Tambm possvel utilizar os dois canais para voz ou para da-dos.

Na prtica tal tecnologia permitia videoconferncias (um canal para voz e outro para vdeo) desde que os dois assinantes possussem o servio ISDN. No caso de conexes com a Internet a taxa de transferncia chegava a taxas de at128 kbps e apresentava como vantagem a possibilidade de ainda conectado receber ligaes de voz, quando automaticamente um canal era desligado para conversao de voz e o usurio permanecia co-nectado com o outro canal para transmisso de dados.

Este servio foi comercializado no Rio de Janeiro pela Telemar com o no-me comercial DVI, apresentou como desvantagens o alto custo para habili-tao e aquisio dos modens alm do alto custo da conexo e baixas taxas de transmisso.

A tarifao era pelo tempo, independente do volume de dados, portanto, enquanto conectado o usurio gastava o dobro do custo de uma ligao telefnica (dial-up).

ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line)Conexo de Banda Larga, utilizando recursos de telefonia, entretanto sem ocupar a linha telefnica. Temos como exemplo no Rio de Janeiro a Velox da Telemar e em So Paulo a Speedy da Telefnica.

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Embora utilize a mesma infra-estrutura da telefonia discada (cabos), a transmisso de dados ocorre em freqncias mais altas.

Voz 300 Hz a 3,4KHz

Dados 26 KHz a 1100 KHz

Por se tratar de uma Linha de aSsinante Digital Assimtrica, as taxas de download/downstream e de upload/upstream so diferentes. Na prtica apresenta maior velocidade no download e menor no upload.

Acesso via CABO (CABLE-MODEM)

Conexo de Banda Larga via cabos de concessionrias de TV a Cabo.

Temos como exemplo o servio Vrtua da NET que disponibiliza taxas atu-almente de at 12 Mbps. Teoricamente pode se chegar a taxas de at 60Mbps. Por apresentar um cabeamento bastante superior em relao ao das linhas telefnicas e assim poder transmitir em freqncias mais altas o servio via cabo pode oferecer taxas maiores, sendo que o desempenho sempre compartilhado pelos usurios de um mesmo segmento.

BPL (Broad over Power Lines EUA) ou PLC (Power Line Communincation Europa)

A mesma tomada que fornece energia eltrica onde voc liga a to-mada do laptop, da televiso ou do microondas tambm passa a oferecer banda larga atravs de um modem especfico.

O Backbone da rede formado por fibras ticas, em cada transfor-mador existe um gateway para injetar o sinal na rede eltrica e dis-ponibilizar nas residncias.

Tal tecnologia tem como objetivo competir com o ADSL e o acesso via Cabo, apresentando como vantagem a portabilidade, pois basta plugar o modem em uma tomada compatvel com o servio para se obter o acesso. Espera-se que tal servio ganhe mais popularidade a partir de 2010.

WiMax (Worldwide Interoperability for Microwave Access WMAN)

Padro 802.16 do IEEE que permite a comunicao entre computa-dores em redes metropolitanas, o raio de comunicao com o Hot Spot pode alcanar at 40 km, deve ser utilizada para acesso a in-ternet banda larga por empresas e residncias onde o acesso via cabo se torna invivel.

Ao contrrio das redes Wi-Fi, o Wimax opera em uma faixa licencia-da do espectro de freqncia (2,5GHz, 3,5GHz, 10,5GHz) portanto ser necessrio que empresas adquiram a concesso das faixas junto a ANATEL (Agncia Nacional de Telecomunicaes) para as-sim oferecer tal servio.

Diferentemente do acesso 3G o WiMax tem o propsito de atender a usurios domsticos e empresariais, no preza pela mobilidade e sim por maiores taxas de transmisso e servios mais estveis, sen-do concorrente direto do ADSL e do acesso via Cabo.

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3G (3 Gerao)

Terceira gerao de telefonia celular. oferece acesso banda larga Internet utilizando infra-estrutura das empresas de telefonia mvel, e pode atingir taxas de at 14 Mbps. Tende a se tornar o modismo de acesso Internet para equipamentos portteis.

Observe as questes abordando o assunto:

BB ESCRITURRIO 2003 CESPE

Ao mencionar o acesso Internet veloz,ou banda larga, o texto contido na pgina mostrada faz referncia a uma das mais novas tecnologias disponveis para acesso rede mundial de computadores, a GSM. Nessa rede,por meio de sistemas de comunicaes mveis denominados 3G, possvel obter taxas de download de informao na Internet da ordem de 10 Mbps.

()Certo()Errado

Errada! Notem que esta questo do CESPE de 2003 e est errada, cita a tecnologia GSM de forma errada e a taxa de transmisso mencionada no compatvel com o padro do 3G.

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TELEFONIA CELULAR

1 GERAO (VOZ ANALGICA/FDMA) 1G AMPS

A primeira gerao de telefones celulares apresentava transmisso analgica, utilizando sistemas de modulao em freqncia na faixa de UHF (300 MHz a 3GHz). O padro analgico utilizado no Brasil foi o AMPS (Advanced Mobile Phone System) adotado tam-bm nos EUA.

A Europa estava dividida entre os padres TACS, NMT450 e Radio-com2000, isto impedia roaming entre operadoras de telefones celu-lares.

O padro AMPS utilizava tecnologia de multiplexao por freqn-cia, FDMA.

2 GERAO (VOZ DIGITAL/TDMA/CDMA) 2G GSM

Com o objetivo de atender a um nmero maior de usurios ofere-cendo servios de melhor qualidade a segunda gerao trouxe um conjunto de padres digitais: IS-54 (AMPS Digital), IS-136 (TDMA Digital) e IS 95 (CDMA Digital). Com o objetivo de uniformizar os padres a Europa criou o GSM (Global System for Mobile communi-cations). Comeava a surgir demanda por servios de transmisso de dados, mas os protocolos utilizados ofereciam taxas de transmis-so baixas, motivando o desenvolvimento de novos padres.

O padro GSM passou a ser adotado no Brasil em 2002, oferece alm de telefonia, a possibilidade de mensagens de texto SMS, chamada em espera, identificao de chamadas, teleconferncia e transmisso de dados a taxas de at 14,4 Kbps. Hoje o mais utili-zado para transmisso de voz em todo o mundo.

2,5 GERAO (DADOS/TDMA) GPRS General Packet Radio Service

O GPRS foi o primeiro sistema de acesso a Internet atravs de rede celular realmente til. Apresentava taxas de transmisso similares s de um acesso discado, de 32 a 80 Kbps para download e de 8 a 20 Kbps para upload, mas devido a enorme latncia na transmisso e ao grande volume de pacotes perdidos e retransmitidos acaba tendo um resultado bastante inferior. muito utilizado atualmente por empresas de cartes de crdito, empresas de rastreamento de veculos e como fallback (reserva) da redes 3G.

2,75 GERAO (DADOS) EDGE

O EDGE uma evoluo do GPRS que mantm a mesma infra-estrutura mas amplia as taxas de transmisso, suportando at 473,6 Kbps ou 1Mbps em sua segunda fase (EDGE II).

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3 GERAO (BANDA LARGA) EVDO, WCDMA, UMTS, EDGE II

WCDMA, EDGE II, EVDO, CDMA2000, so todos exemplos de tec-nologias 3G, que oferecem banda larga atravs da telefonia celular. Com o objetivo de padronizar os sistemas 3G tecnologias foram uni-ficadas criando o padro UMTS (Universal Mobile Telecomumunica-tion System), sucessor natural do GSM para transmisso de dados.

Atualmente oferece taxas de at 14,4 Mbps.

4 GERAO LTE (LONG TERM EVOLUTION)

Embora ainda no existam especificaes 4G padronizadas pela ITU (International Telecommunications Union) temos o projeto LTE que visa melhorar o padro UMTS oferecendo taxas de 100 Mbps a 1 Gbps. viver para ver...

http://www.teleco.com.br/tecnocel.asp

SERVIOS DA INTERNET

Muito j foi dito sobre as tecnologias de acesso, agora necessrio co-nhecer os servios que a rede pode oferecer. Vejamos os mais importantes para os concursos:

WWW (World Wide Web)

A WWW, chamada apenas de Web, representa o servio de visualizao das informaes, servio de PGINAS da rede. Implica no uso de um na-vegador ou browser para visualizao das informaes.

e-Mail (Eletronic Mail)

O correio eletrnico um servio que permite a troca de mensagens entre usurios cadastrados. Para receber um e-Mail, no necessrio estar on-line, tendo em vista que o mesmo fica armazenado no servidor de e-mails do seu provedor ou prestador de servios, at que seja lido ou descartado.

O e-Mail no permite comunicao simultnea.

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FTP (File Transfer Protocol)Servio que permite a transferncia de arquivos entre computadores, entre um servidor e um cliente e vice versa:

Download Pegar (baixar) um arquivo na rede.

Upload Enviar um arquivo para a rede.

Observe as questes abordando o assunto:

PREFEITURA DE ALAGOINHAS ASS. ADMINISTRATIVO

A definio correta para a expresso baixar um arquivo (download) :

a) enviar um arquivo pela Internet;b) trazer um arquivo pela rede para a mquina local;c) salvar um arquivo em um disquete;d) transferir dados para um computador usando um scanner;e) compactar o arquivo parta reduzir seu tamanho;

Letra B!IRC (Internet Relay Chat)Disponibiliza o bate papo em tempo real.

POLICIA FEDERAL CESPE

Acerca de servios e ferramentas da Internet, julgue os itens a seguir:

O Internet Relay Chat permite que diversas pessoas realizem comunica-o on-line por meio da Internet.

()Certo()Errado

Certo!

VoIP (Voice Over IP)

O servio de Voip permite a comunicao de voz entre computado-res e telefones fixos ou celulares, alm de oferecer a possibilidade de transmisso de vdeo e dados. Foi desenvolvido em Israel em 1995. Atu-almente o principal servio de VoIP o Skype, este assunto tem se tornado freqente nas provas de concursos, observe.

CEF TCNICO BANCRIO CESPE

Atualmente, possvel, por meio da tecnologia VoIP (voice over IP), tambm chamada de voz por protocolo de Internet, que um stio da Web disponibilize recursos que permitem, utilizando-se software e hardware especficos, a comunicao por voz entre seus usurios e entre estes e usurios das diversas redes de telefonia fixa ou mvel celular espalhadas pelo mundo. Trata-se de recurso tpico de banda larga, que exige conexes com a Internet com caractersticas tais como a conexo ADSL mencionada.

()Certo()Errado

Certo!

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INPI ASSISTENTE CESPE

A rede mundial de computadores, tambm conhecida como Internet, vem encurtando distncias, aproximando pessoas e agilizando diversos processos de trocas de mercadorias e de informaes em quantidades e velocidades cada vez maiores. Acerca dos diversos servios e tecnologi-as atualmente disponveis na Internet e dos problemas decorrentes de sua disseminao nos lares do mundo inteiro, julgue os itens a seguir .

A tecnologia VoIP (voice over IP protocol) vem permitindo que informa-es sejam trocadas no formato de voz digitalizada utilizando-se a rede mundial de computadores. Para que se utilize adequadamente e com qualidade servios de VoIP, desnecessrio o uso de modem especfico para o servio, devendo, porm, o acesso Internet ocorrer em uma conexo banda larga, como ADSL.

()Certo()Errado

Certo!

IPTV

Servio que permite a transmisso de TV com qualidade digital via Internet. Est sendo aprimorado e ainda deve ser explorado no Brasil em um futuro prximo.

SEGER CESPE

Caso o referido computador tenha nele instalado o conjunto de ferramentas de soft-ware denominado Skype, correto concluir que, a partir desse computador e dessas ferramentas de software, principalmente do protocolo VoIP, possvel acessar servios de IPTV.

()Certo()Errado

Errado! O Skype um servio de VoIP e no de IPTV.

FEEDS

O servio de feeds permite a distribuio de contedo na Internet. O servio mais conhecido o RSS (Really Simple Syndication), onde o usurio cria uma pgina XML com atualizaes de texto e disponibiliza em um servidor da Web, os usurios com programas agregadores como IE7, Outlook 2007, Mozilla Firefox ou Mozilla Thunderbird, se inscreve em tais pginas e passa a receber os feeds contendo as novidades do site.

cone do FEEDS

Quando estes contedos distribudos contm arquivos de mdia, tais como udio, vdeo ou foto, d-se o nome de PODCAST (juno de iPod e Broadcast).

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WEB 2.0

A Web 2.0, como o nome diz a evoluo do servio da Web. Ofe-rece pginas que proporcionam interatividade entre o usurio e o site, como em blogs (dirios na web), fruns, sites de relacionamen-to (Orkut), wikis (sites que permitem ao usurio escrever o contedo das pginas, como a Wikipdia www.wikipedia.org) entre outros.

Graas a Web 2.0 estamos vivendo uma revoluo computacional, aplicativos que antes precisavam ser instalados no computador ago-ra rodam em servidores remotos, permitindo a execuo em qual-quer computador e em qualquer sistema operacional, implicando apenas em uma conexo com a Internet de preferncia banda larga. Uma das empresas que mais investe hoje na Web 2 o Google, su-as ferramentas so mrito constante das provas atuais. Existem i-nmeras questes indagando sobre GoogleMaps, iGoogle, Google-Docs, Picasa, Youtube, Orkut, GMail e muito mais.

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Texto III

Seu desktop na Internet

Com o surgimento da Internet, o usurio de computador ganhou um fornecimento ilimitado de informaes. Nos ltimos anos, a rede evoluiu e tornou-se tambm uma rica fonte de servios, com a oferta online de ferramentas at ento disponveis apenas no disco rgido do computador. Basta ter um browser para desfrutar essas inmeras facilidades online, que oferecem mobilidade (podem ser acessadas de qualquer lugar) e permitem economizar tempo e dinheiro.

Daniel dos Santos. In: PCWORLD, mar./2007 (com adaptaes).

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Texto IV

Hoje, para um nmero crescente de pessoas, a web um computador. Agenda, e-mail e aplicativos bsicos de escritrio, por exemplo, j no residem necessariamente no micro. Podem rodar na grande nuvem computacional da Internet. Aplicativos mais complexos ainda dependem do PC ou de um servidor na rede local. Mas no h dvidas de que eles tambm tomaro o caminho da web em um futuro no muito distante.

Info, fev./2008 (com adaptaes).

Os textos anteriores foram extrados da prova do Banco do Brasil, certame 1 de 2008 elaborada pelo CESPE. Observe que se referem a aplicaes da WEB 2, mas especificamente, podemos citar o GoogleDocs, que nos atende oferecendo aplicativos de escritrio, como Processador de Texto, Planilha de Clculo Eletrnica, e A-presentador de Slides.

Documento do GoogleDocs

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Planilha do GoogleDocs

Observe as questes abordando o assunto:

ANP CESGRANRIO

Um usurio que no possui privilgios de administrador deseja visualizar o texto de um documento Microsoft Word 2003 escrito utilizando as cores de fonte verde, azul, amarela e preta. O documento no possui tabelas, figuras, nem quaisquer outros recursos de edio disponveis no Microsoft Word. Entretanto, o computador que o usurio est utilizando, com sistema operacional Windows XP e acesso Internet, no possui nenhuma verso do Microsoft Word instalada. Qual ao gera a melhor visualizao do documento?

a) Instalar o Word Imager e abrir o arquivo utilizando esse software.b) Fazer upload do arquivo e exibi-lo utilizando o Google Docs (disponvel em http://docs.

google.com).c) Modificar a extenso do arquivo de doc para txt e, depois, abri-lo utilizando o software

Bloco de Notas do Windows XP.d) Gerar um documento PDF atravs do comando doctopdf no prompt do MS-DOS e visualizar

esse arquivo utilizando o Acrobat Reader.

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e) Gerar uma imagem do documento utilizando o Microsoft Paint e, depois, abrir a imagem utilizando o mesmo software.

Letra B!

A Web 2 vm trazendo novos conceitos e aplicaes cada dia, preciso estar bastante antenado pois as bancas esto inovando a cada concurso, cobrando as questes mais inusitadas quanto tecnologias de internet.

MASHUPS na WEB 2

Se pudssemos fazer uma analogia entre um site e uma msica teramos o mashup como a mixagem de uma msica, ou seja, uma mistura.

Um mashup um website ou aplicao combinando o contedo de mais de uma fonte em uma experincia integrada. Podemos ter uma pgina com mapas, imagens de satlites, relgios, enfim aplicaes externas (APIs Application Program Interface) misturadas, como por exemplo, no iGoogle.

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O iGoogle combina GoogleMaps, meteorologia, scrapts do Orkut, Youtube e tantos outros APIs em sua pgina formando um MASHUP.

WEB 3.0

Pouco se fala da Web 2.0 e j teremos que estudar a Web 3.0. A terceira gerao da Web associar recursos de Inteligncia Artificial, permitindo a utilizao de uma Web SEMNTICA, uma Web que pensa... viver para ver...

FERRAMENTAS DE BUSCA E PESQUISA

Embora existam muitas ferramentas de busca, iremos nos concentrar no Google, que contemplado hoje por todas as bancas de concursos pblicos.

Na tela principal j temos pegadinhas. provvel que todos usem o Goggle diariamente, mas quantos j clicaram no boto ???.

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Esta foi uma questo do TRE de Gois CESPE (2009):

Com relao ao stio de busca Google assinale a opo correta.

a) O link Efetuar login permite acessar a intranet da empresa que tenha sido previa-mente configurada.

b) A opo Pesquisa avanada apresenta pgina de pesquisa com opes de pases e cidades por meio de mapas.

c) Ao se clicar o boto Estou com sorte, o navegador automaticamente conduzido primeira pgina Web gerada pela consulta, portanto o tempo de procura reduzido.

d) A opo Preferncia permite armazenar as pginas favoritas da pesquisa.

Letra C!

Conceitos mais importantes sobre pesquisas do Google:

Uso dos operadores:

+ operador de adio, RENATO +COSTA a pesquisa conter somente pginas com as 2 palavras em qualquer ordem como resultado da pesqui-as, foi descontinuado, no precisa mais ser utilizado pois tornou-se o padro do Google.

- operador de subtrao, RENATO COSTA exibir uma pesquisa conten-do pginas que possuam a palavra RENATO e no possuam a palavra COSTA.

expresso exata, RENATO COSTA, trar como resultado da pesquisa somente pginas que contenha RENATO COSTA nesta ordem, no exibi-ro por exemplo RENATO silva COSTA.

Uso dos comandos:

Site: permite a pesquisa dentro de um site especfico.

Exemplo: Renato site:www.faepolrj.org.br

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Filetype: permite especificar um tipo de arquivo a ser procurado, como por exemplo: Globalizao filetype:doc

S ir exibir arquivos do Word (doc) que contenham a palavra Globalizao.

Observe as questes abordando o assunto:

ANP CESGRANRIO/2008

Um funcionrio precisa encontrar um documento Microsoft Word 2003 (extenso doc) disponibilizado na Internet por sua empresa. Sabendo-se que o ttulo do documento Impactos Ambientais na Baa de Guanabara e que o documento possui as palavras-chave ecossistema e petrleo, qual a forma mais eficaz de encontrar esse documento utilizando o site de busca http://www.google.com?

a) Impactos Ambientais na Baa de Guanabara ecossistema petrleo b) Impactos Ambientais na Baa de Guanabara ecossistema petrleo filetype:docc) Impactos Ambientais na Baa de Guanabara ecossistema petrleod) Impactos Ambientais na Baa de Guanabara ecossistema petrleo filetype:doce) Impactos Ambientais na Baa de Guanabara ecossistema -petrleo filetype:doc

Letra D!

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Define: Usado para obter a definio de uma palavra, utiliza o Google como um dicionrio.

Exemplo: Define: Pantofobia

PROTOCOLOS

Relembrando, um protocolo um conjunto de padres para comunicao entre as mquinas de uma rede.

Os protocolos apresentam solues para transmisso das informaes compartilhando o meio fsico de transmisso e reparando possveis interfe-rncias.

TCP/IP Protocolo padro utilizado na Internet. Todos os computadores ligados a rede precisam utilizar este protocolo.

Na verdade o protocolo TCP/IP uma arquitetura que compe uma pilha de outros protocolos permitindo a comunicao entre ambientes heterog-neos e aplicaes especficas.

As tarefas envolvidas no processo de comunicao so divididas em ca-madas distintas:

5. Aplicao

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4. Transporte

3. Rede

2. Enlace

1. Fsica

A quantidade de camadas tem divergncias bibliogrficas. Autores variam de 3 a 5 camadas, ignorando se for o caso, sempre as mais baixas. As obrigatrias so Rede, Transporte e Aplicao, sem dvida, as mais rele-vantes quando se trata de uma ligao inter redes (heterognea).

CAMADA DE APLICAO

Fornece servios e utilitrios que permitem que os aplicativos acessem servios da rede.

Exemplos de protocolos: HTTP, FTP, SMTP, DNS, RIP, SNMP

CAMADA DE TRANSPORTE

Responsvel pela garantia de entrega e comunicao ponta a ponta.

Protocolos: TCP, UDP.

CAMADA DE REDE

Camada responsvel pelo encapsulamento de dados em pacotes para que possam ser transportados e pelo endereamento, rota das informaes

Protocolos: IP, ARP, RARP, IGMP, ICMP

CAMADA DE ENLACE

Especifica os requisitos para o envio e recebimento de informaes na rede.

Padres: ETHERNET, TOKEN RING, ATM, FRAME RELAY

Vejamos os protocolos mais cobrados atualmente.

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Protocolos de Transporte:

TCP (Transfer Control Protocol) Responsvel pelo transporte dos dados, garantindo a ordem de envio e integridade das informaes. Este protocolo orientado a conexo, ou seja, s transporta se antes estabelecer uma conexo para envio, aumentando a confiabilidade da entrega.

UDP (User Datagram Protocol) Responsvel pelo transporte dos dados, sem orientao conexo, com isso perde na confiabilidade da entrega, mas ganha na velocidade dos pacotes de dados transmitidos.

Protocolo de Rede:

IP (Internet Protocol) responsvel por identificar os objetos da rede (computadores, roteadores...) para que todos eles sejam capazes de rece-ber e enviar dados.

ICMP comunicar a ocorrncia de situaes anormais na transferncia de um datagrama (pacote TCP/IP) pela rede e responder as consultas a res-peito do estado das mquinas da rede.

Protocolos de aplicao:

HTTP (Hiper Text Transfer Protocol) Protocolo de Hipertexto, utilizado em programas de navegao para interpretar a linguagem das pginas (HTML) e exibir a formatao de maneira correta. Porta 80, utiliza TCP.

Toda solicitao HTTP obtm uma resposta, que consiste em uma linha de status. As respostas HTTP contm cdigos de 3 dgitos divididos em 5 ca-tegorias:

Cdigo Significado Exemplo

1xx Informao 100 = Servidor concorda em atender requisio

2xx Sucesso 200 = Requisio bem sucedida204 = Sem contedo

3xx Redirecionamento 301 = Pgina movida304 = Pgina no cache ainda vlida

4xx Erro do Cliente 403 = Pgina proibida404 = Pgina no encontrada

5xx Erro do servidor 500 = Erro Interno503 = Tente de novo mais tarde

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SSL (Secure Sockets Layer) Protocolo de segurana. Implementa tc-nicas de criptografia combinado com outros protocolos de aplicao.

TLS (Transport Layer Security) Protocolo de segurana sucessor do SSL.

HTTPS (HTTP+SSL) Protocolo HTTP seguro. Permite a transferncia de informaes em um site utilizando tcnicas de criptografia para manter o sigilo da comunicao. Porta 443, utiliza TCP.

Observe as questes abordando o assunto:

ELETROBRS ADMINISTRAO 2002

Quando se navega pela Internet, normalmente as informaes so trans-mitidas entre o cliente (browser) e o servidor sem nenhum cuidado de se-gurana da informao. Ao realizarmos operaes que necessitam de se-gurana, o provedor do servio deve oferecer a possibilidade de uma tran-sao segura atravs de criptografia (como se a informao fosse embara-lhada). Podemos reconhecer que a informao segura atravs da sigla https:// no endereo do site ou :

a) pelo aviso de instalao de um plug-in no browser;b) por aparecer no nome do site wwws no lugar de apenas www;c) por aparecer um cone de cadeado fechado na barra de status do brow-ser;d) por confiar que o provedor de servio ir manter os dados seguros;e) por um aviso do servidor em uma janela em separado;

Letra C.

POP3 (Post Office Protocol verso 3) Protocolo utilizado em clientes de correio eletrnico para recebimento de e-mails do servidor. Copia as men-sagens do servidor para a mquina do usurio permitindo a leitura off-line. Porta 110, utiliza TCP.

POP3S (POP3+SSL) Protocolo para recebimento de e-mails seguro. Porta 995, utiliza TCP.

SMTP (Simple Mail Transfer Protocol) Protocolo utilizado em gerenciado-res de correio eletrnico para envio de e-mails. Porta 25, utiliza TCP ou UDP.

SMTPS (SMTP+SSL) Protocolo para envio de correio eletrnico seguro, com uso de criptografia. Porta 465, utiliza TCP ou UDP.

IMAP4 (Internet Mail Access Protocol) Protocolo de acesso e gerencia-mento de mensagens de correio eletrnico diretamente no servidor. Ao contrrio do POP ele no copia as mensagens diretamente para a mquina do usurio, logo a leitura do correio deve ser feita on-line. Porta 143, utiliza TCP ou UDP. Vale lembrar que a verso IMAP3 trabalha com porta 220.

IMAPS (IMAP+SSL) Protocolo de gerenciamento de mensagens seguro. Porta 993, utiliza TCP ou UDP.

FTP (File Transfer Protocol) Protocolo utilizado para manipulao de transferncia de arquivos entre um servidor e um cliente atravs da Internet. O protocolo FTP implica em autenticao, ou seja, no uso de senha/login, mesmo que annimo. Portas 20 e 21, respectivamente para dados e controle. Utiliza TCP.

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TFTP (Trivial File Transfer Protocol) Protocolo de transferncia de arquivos mais comum, con-fundido constantemente com o FTP, usado sempre que baixamos arquivos sem a necessidade de senha. Porta 69, utiliza UDP.

A maior parte das provas se refere ao FTP e no distingue os FTP do TFTP, portanto ambos permitem a transferncia de arquivos, sendo que o FTP implica em senha enquanto o TFTP (trivial) no.

FTPS (FTP+SSL) Protocolo de transferncia de arquivos seguro, com tcnicas de criptografia. Portas 989 e 990, respectivamente para dados e controle. Utiliza TCP.

SNMP (Simple Network Managemente Protocol) Protocolo utilizado para gerenciar informaes sobre equipamentos da rede. Porta 161, utiliza TCP ou UDP.

TELNET Protocolo para acesso remoto. Porta 23, utiliza TCP.

SSH (Secure Shell) Sucessor do Telnet, oferece acesso remoto se-guro (criptografado). Porta 22, utiliza TCP.

As provas da ESAF implicam na memorizao das portas de comunicao utilizadas pelos protocolos de aplicao.

OUTROS CONCEITOS IMPORTANTES

BROWSER

Um browser um software que permite a navegao pelas pginas da Web.

Atualmente o principal browser o IE6 (Internet Explorer 6), que ser objeto de estudo adiante. Temos browsers alternativos que tambm so muito conhecidos, tais como o Netscape Navigator e o Mozilla Firefox.

Observe as questes abordando o assunto:

IBAMA ANALISTA AMBIENTAL CESPE/UnB 2005

Sabendo-se que o sistema operacional do PC referido o Windows XP, seria possvel, a partir desse computador, ter acesso pgina Web mos-trada na janela do IE6 utilizando-se o browser Mozilla Firefox.

()Certo()Errado

Certo!

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Janela do Mozilla Firefox.

PLUG-INS

Um Plug-In um programa adicional para browsers que habilita funes extras como exibio de vdeos, animaes, leitura de arquivos PDF (A-crobat Reader), entre outros.

CLIENTES DE E-MAIL

So softwares capazes de enviar e receber e-mails atravs dos respectivos protocolos. Uma caracterstica relevante de tais softwares que eles permitem a criao e a leitura dos e-mails off-line, sendo necessria a co-nexo apenas para enviar e receber novas mensagens do servidor.

Observe as questes abordando o assunto:

AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL MG 2005 ESAF

Analise a seguinte informao relacionada a conceitos bsicos sobre Internet:

I A maioria dos gerenciadores de correio eletrnico instalados nas m-quinas dos usurios podem ser configurados de tal forma que as mensagens so transferidas do servidor de correio eletrnico para o disco rgido na mquina do usurio e, em seguida, so removidas do servidor, mesmo que o usurio no as remova de sua prpria mquina.

()Certo()Errado

Certo!

Alguns exemplos de gerenciadores usados atualmente so, Outlook Ex-press, Outlook, Eudora, Mozilla ThunderBird etc.

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WEBMAIL

Um webmail um servio da Web, uma pgina dedicada ao gerenciamen-to de correios eletrnicos on-line. Implica em estar conectado a todo mo-mento que estiver lendo ou escrevendo um e-mail, mas tem a facilidade de permitir o acesso em qualquer computador sem nenhuma configurao ou programa alm do browser.

HTML (HIPER TEXT MARKUP LANGUAGE)

HTML uma linguagem especfica para criao de pginas com hipertexto1, ela composta por vrios comandos denominados tags.

As tags da linguagem HTML iro determinar a estrutura e formatao da pgina.

O browser utiliza o protocolo HTTP para receber pacotes contendo dados escritos na linguagem HTML e exibe a pgina de forma correta, indepen-dente da mquina ou do sistema operacional utilizado.

Observe as questes abordando o assunto:

ANALISTA DE FINANAS E CONTROLE ESAF

A linguagem padro, de mbito internacional, utilizada na programao de sites para a Web, que possibilita que todas as ferramentas de navegao da Internet exibam o contedo do site, conhecida como:

a) HTMLb) WWWc) SMTPd) HTTPe) DNS

Letra A!

AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL MG ESAF

O conjunto de protocolos utilizados pela Internet permite a interconexo de diferentes redes para a transmisso de pacotes de dados. Com relao a esses protocolos e servios a eles relacionados correto afirmar que:

1 Hipertexto o nome dado a um texto que possui links (ligaes).

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a) Dial-up o termo utilizado na Internet para designar o ato de copiar ar-quivos de um computador remoto para a mquina do usurio via FTP

b) Um servidor Gateway na Internet oferece um servio de busca que, a partir de uma palavra chave, localiza a informao desejada em uma gran-de base de dados, normalmente hospedada em outro servidor na Internet.

c) Os dados transferidos pelo protocolo HTML podem conter apenas texto.d) Os dados transferidos pelo protocolo HTTP podem conter texto, udio ou imagem. e) Os Cookies so vrus muito utilizados para rastrear e manter as prefe-rncias de um usurio

ao navegar na Internet.

Letra D. Observe, a letra C, est errada por dois motivos: primeiro HTML no protocolo e segundo uma pgina HTML pode conter tex-to, imagem, som e udio.

XML (eXtensible Markup Language)

XML uma linguagem que ao contrrio da HTML no especifica nenhum layout e nem forma-tao, XML utilizada para comunicar estruturas de dados, permitindo a comunicao entre plataformas heterogneas.

RSS dos Concursos da Fundao Carlos Chagas

RSS (Really Simple Syndication ) um formato baseado na linguagem XML cada vez mais utili-zado para a distribuio de contedos. No arquivo RSS so includas informaes como ttulo, pgina (endereo exato de onde h algo novo), descrio da alterao, data, autor, etc, de to-das as ltimas atualizaes do site ao qual ele est agregado. De poucos em poucos minutos o arquivo RSS atualizado mostrando as alteraes recentes.

Desta maneira o usurio pode permanecer informado de diversas atualizaes em diversos si-tes sem precisar visit-los um a um. Para reunir e ter acesso a contedos com este formato preciso ter um leitor prprio, conhecido como News Reader, agregador ou RSS Reader. Alguns navegadores (Mozilla, Firefox, I.E 7.0, Opera) incorporam leitores de RSS, racionalizando ainda mais o recebimento de contedos neste formato.

Boas opes de leitura sobre RSS, incluindo endereos para leitores de RSS, gratuitos ou no, esto disponveis no site da Wikipedia, a enciclopdia livre

Texto extrado da pgina da FCC em http://www.concursosfcc.com.br/rss/

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o termo dado a uma pgina inicial de um site (stio) da Web. Uma pgina de uma pessoa fsica ou jurdica.

COOKIES

So pequenos arquivos de texto, cdigos, criados por um site da Web e inseridos na mquina do usurio para identific-lo em um posterior acesso.

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Inicialmente a idia dos cookies foi muito interessante mas pode represen-tar uma vulnerabili-dade com relao privacidade do usurio, por isso a maior parte dos navegadores permite o controle de cookies. Cabe lembrar que alguns sites s permitem o acesso, a navegao caso o usurio aceite seus cookies.

No Internet Explorer 7, a configurao de cookies pode ser feita atravs do menu FERRAMEN-TAS, comando OPES DE INTERNET na guia PRIVACIDADE.

SERVIDOR PROXY

o computador que atua como intermedirio entre um cliente e um servi-dor, atende requisies de seus clientes executando pedidos de conexes em servidores, na prtica pode ser usado para compartilhar uma conexo da Internet em uma rede. Proxy = procurao.

ARCED NOVEMBRO 2006

Em uma rede local de computadores, um proxy tem a funo de receber solicitaes de servios originadas por estaes clientes

a) externas e envia-las para a rede internab) externas e atend-las na rede externac) internas e envia-las na rede externad) internas e envia-las na rede internae) externas e internas e atend-las na rede interna

Letra C!

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AGENTE FISCAL DO TESOURO DO RS FAURGS 2006

Para acesso Internet, qual o recurso que, quando utilizado, garante que a passagem dos dados seja realizada atravs de um ponto nico e que as pginas acessadas possam ser registradas?

a) tnel VPNb) Cache Webc) Anti-Spamd) Filtro de contedo e) Proxy

Letra E!

URL (UNIFORME RESOURCE LOCATOR)

uma sintaxe uniforme, para localizar um recurso na rede.

Exemplo de URL: http://www.renatodacosta.com

SERVIDOR DNS (DOMAIN NAME SYSTEM)

Todas as informaes na Internet so identificadas por endereos IPs (numricos), entretanto nmeros so difceis de serem guardados pelos usurios da rede, portanto surgiu necessidade de atribuir nomes (URLs) aos respectivos endereos isso foi possvel graas ao DNS.

Os servidores DNS traduzem nomes de domnios em endereos IP.

Porta 53, utiliza UDP.

DOMNIOS

Os domnios so endereos alfanumricos utilizados pelo servidor DNS para determinar as URLs (endereos da rede) e assim identificar as infor-maes ou computadores. No Brasil os domnios so registrados e geren-ciados pelo comit gestor da Internet, CGI (www.cgi.br). Uma vez que uma organizao tenha sido designada com um domnio, o mesmo ser desig-nado somente para ela.

Os nomes de domnio so hierrquicos, com a parte mais significativa do nome direita.

Exemplo 1: www.impetus.com.br

.br = Brasil

.com = Comrcio

impetus = Nome do domnio (empresa, pessoa...)

www = servidor da Web

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Alguns tipos de domnios organizacional de mais alto nvel definidos pela ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and Numbers):

.com Comrcio

.edu Escolas e instituies relacionadas a educao.

.net Hosts

.gov Organizaes governamentais

.org Organizaes no governamentais

.pro Profissionais Credenciados

.aero Indstria de transportes areos

.biz Negcios

.coop Cooperativas

.info Informaes

.mil Militar

.name Indivduos

Alm da estrutura organizacional vista anteriormente, comum um domnio apresentar um registro geogrfico, conforme veremos a seguir.

.br Brasil

.es Espanha

.il Israel

.uk Reino Unido

.pt Portugal

.us EUA

.it Itlia

Observe que existe o domnio .us, que embora no seja muito conhecido por ns brasileiros utilizado na rede.

Como tudo inicialmente a era um projeto militar americano, no havia ne-cessidade de acrescentar identificao de pas nos domnios utilizados, quando a rede se tornou pblica foi convencionado que domnios america-nos poderiam dispensar o .us, ento qualquer site que no tiver identifi-cao geogrfica em prova ser de domnio americano.

Exemplo 2: [email protected]

Domnio = renatodacosta

Servio = @ = e-Mail

Nome do Usurio = informatica

Domnio de primeiro nvel = com

Pas = EUA

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Observe as questes abordando o assunto:

PREFEITURA DE ALAGOINHAS ASS. ADMINISTRATIVO 2004

Considere as afirmativas a seguir:

I) O endereo meunome.com.br um endereo vlido na Internet;

II) O endereo meunome.com.br pode ser o endereo de e-mail de uma corporao;

III) O endereo meunome.com.br pode ser o endereo de e-mail de uma pessoa;

IV) O endereo meunome.com.br pode ser o endereo de um site Web na Internet.

A quantidade de afirmativas corretas :

a) 0b) 1c) 2d) 3e) 4

Letra C! I = Verdadeiro; II=Falso (e-mail tem que ter o carter @); III= falso; IV = Verdadeiro.

Uma vez que uma instituio tenha um domnio particular, ela pode decidir se introduz ou no uma estrutura hierrquica adicional atravs de subdomnios, introduzidos a esquerda de um domnio sem que exista um padro uniforme.

Observe:

www.cespe.unb.br

As universidades dispensam o domnio organizacional, portanto, na URL acima, unb.br um domnio registrado no Brasil e cespe um subdomnio criado livremente pela Universidade de Braslia.

Outros exemplos:

www.concurso.fgv.br onde concurso um subdomnio de fgv.br

www.nce.ufrj.br onde nce um subdomnio de UFRJ

Os nomes de domnio no fazem distino entre letras minsculas e mai-sculas, podem conter de 2 a 26 caracteres no nome principal, os compo-nentes podem conter at 63 caracteres e o caminho total no pode ultra-passar 255 caracteres.

Vale ressaltar que a Internet no tem dono, assim no gerenciada por nenhuma ins-tituio internacional, cabendo a cada pas ter um comit gestor, no Brasil, o comit gestor da Internet pode ser acessado atravs da url: www.cgi.br

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RESOLUO CGI SOBRE DOMNIOS DE PRIMEIRO NVEL (DPN) NO BRASIL:

So Paulo, 28 de novembro de 2008

O COMIT GESTOR DA INTERNET NO BRA-SIL CGI.br reunido na sua 9. Reunio Ordinria, em 28 de novembro de 2008, em sua sede, no NIC.br, na Cidade de So Pau-lo SP, decide, por unanimidade, aprovar a seguinte Resoluo:

CGI.br/RES/2008/008/P PROCEDIMENTOS PARA REGISTRO DE NOMES DE DOMNIO

O Comit Gestor da Internet no Brasil CGI.br, no uso das atribuies que lhe confe-re a Portaria Interministerial MC/MCT n 147, de 31 de maio de 1995 e o Decreto N 4829/03, de 3 de setembro de 2003, resol-ve:

CAPTULO IPROCEDIMENTOS PARA REGISTRO DE

NOMES DE DOMNIO DISPONVEIS

Art. 1 Um nome de domnio disponvel para registro ser concedido ao primeiro requerente que satisfizer, quando do requerimento, as exi-gncias para o registro do mesmo, conforme as condies descritas nesta Resoluo.

Pargrafo nico. Constitui-se em obrigao e responsabilidade exclusivas do requeren-te a escolha adequada do nome do domnio a que ele se candidata. O requerente decla-rar-se- ciente de que no poder ser esco-lhido nome que desrespeite a legislao em vigor, que induza terceiros a erro, que viole direitos de terceiros, que represente con-ceitos predefinidos na rede Internet, que represente palavras de baixo calo ou abu-sivas, que simbolize siglas de Estados, Mi-nistrios, ou que incida em outras vedaes que porventura venham a ser definidas pelo CGI.br.

Art. 2 permitido o registro de nome de dom-nio apenas para entidades que funcionem legal-mente no Pas, profissionais liberais e pessoas fsicas, conforme disposto nesta Resoluo. No caso de empresas estrangeiras poder ser con-cedido o registro provisrio, mediante o cum-primento das exigncias descritas no artigo 6, desta Resoluo.

Art. 3 Define-se como Domnio de Primeiro N-vel, DPN, os domnios criados sob o ccTLD .br, nos quais disponibilizam-se registro de subdo-mnios segundo as regras estabelecidas nes-ta Resoluo. Um nome de domnio escolhido para registro sob um determinado DPN, consi-derando-se somente sua parte distintiva mais especfica, deve:

I Ter no mnimo 2 (dois) e no mximo 26 (vinte e seis) caracteres;

II Ser uma combinao de letras e nme-ros [a-z;0-9], hfen [-] e os seguintes carac-teres acentuados [, , , , , , , , , , , , ];

III No ser constitudo somente de nme-ros e no iniciar ou terminar por hfen;

IV O domnio escolhido pelo requerente no deve tipificar nome no registrvel. En-tende-se por nomes no registrveis aque-les descritos no nico do artigo 1, desta Resoluo.

Pargrafo nico. Somente ser permitido o registro de um novo domnio quando no houver equiva-lncia a um domnio pr--existente no mesmo DPN, ou quando, ha-vendo equivalncia no mesmo DPN, o re-querente for a mesma entidade detentora do domnio equivalente. Estabelece-se um mecanismo de mapeamento para determi-nao de equivalncia entre nomes de do-mnio, que ser realizado convertendo-se os caracteres acentuados e o "c" cedilhado,

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respectivamente, para suas verses no acentuadas e o "c", e descartando os hfens.

Art. 4 Para a efetivao do registro de nome de domnio o requerente dever obrigatoriamente:

I Fornecer os dados vlidos do titular do domnio, solicitados nos campos de preen-chimento obrigatrio do NIC.br. So esses dados:

a) Para Pessoa Jurdica:

1. nome empresarial;

2. nmero do CNPJ;

3. endereos fsico e eletrnico;

4. nome do responsvel;

5. nmero de telefone.

b) Para Pessoa Fsica:

1. nome completo;

2. nmero do CPF;

3. endereos fsico e eletrnico;

4. nmero de telefone.

II Informar, no prazo mximo de 14 (qua-torze) dias, a contar da data e horrio da emisso do ticket para registro de domnio, no mnimo 2 (dois) servidores DNS configu-rados e respondendo pelo domnio a ser re-gistrado;

III Cadastrar e informar:

a) o contato da entidade, o qual dever ser representado por pessoa diretamente vin-culada atividade de gesto da entidade, e ser responsvel pela manuteno e atuali-zao dos dados da entidade, pelo registro de novos domnios e pela modificao dos demais contatos do domnio;

b) o contato administrativo, responsvel pela administrao geral do nome de do-mnio, o que inclui eventuais modificaes e atualizaes do contato tcnico e de co-brana.

Recomenda-se que este seja uma pessoa diretamente vinculada ao quadro adminis-trativo da entidade;

c) o contato tcnico, responsvel pela ma-nuteno e alterao dos dados tcnicos dos servidores DNS. Recomenda-se que este seja representado pelo provedor, caso possua um, ou por pessoa responsvel pela rea tcnica da entidade;

d) o contato de cobrana, responsvel pelo fornecimento e atualizao do endereo eletrnico para envio dos boletos para pa-gamentos e cobranas. Recomenda-se que este seja uma pessoa diretamente vincula-da ao quadro funcional da entidade;

Pargrafo nico. Todas as comunicaes feitas pelo CGI.br e pelo NIC.br sero reali-zadas por correio eletrnico. As notificaes comprovadamente enviadas para o endere-o eletrnico cadastrado sero considera-das vlidas.

Art. 5 da inteira responsabilidade do titular do domnio: I. O nome escolhido para registro, sua utilizao e eventual contedo existente em pginas referidas por esse domnio, eximindo expressa-mente o CGI.br e o NIC.br de quais-quer responsabilidades por danos decorrentes desses atos e passando o titular do nome de do-mnio a responder pelas aes judiciais ou ex-trajudiciais decorrentes de violao de direitos ou de prejuzos causados a outrem;

II A eventual criao e o gerenciamento de novas divises e subdomnios sob o nome de domnio registrado;

III Fornecer ao NIC.br dados verdicos e completos, e mant-los atualizados;

IV Atender solicitao de atualizao de dados ou apresentao de documentos fei-ta pelo NIC.br, quando for o caso;

V Manter os servidores DNS funcionando corretamente; VI. Pagar tempestivamente o valor correspondente manuteno peri-dica do nome de domnio.

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Art 6 Ser concedido o registro provisrio s empresas estrangeiras, mediante:

I A nomeao de um procurador legal-mente estabelecido no pas;

II A entrega de procurao com firma re-conhecida no pas de origem da empresa, delegando poderes ao procurador para re-gistro, cancelamento e transferncia de pro-priedade do domnio, para a alterao do contato da entidade e para represent-lo judicialmente e extrajudicialmente;

III A entrega de declarao de atividade comercial da empresa, com firma reconhe-cida no pas de origem desta, onde dever obrigatoriamente constar a razo social, o endereo completo, o telefone, o objeto so-cial, as atividades desenvolvidas, o nome e o cargo do representante legal;

IV A entrega de declarao de compro-misso da empresa, com firma reconhecida no pas de origem desta, assu-mindo que estabelecer suas atividades definitivamen-te no Brasil, no prazo de 12 (doze) meses, contados a partir do recebimento pelo NIC.br desses documentos;

V A legalizao consular da procurao, da declarao de atividade comercial e da declarao de compromisso, a ser realizada no Consulado do Brasil no pas de origem da empresa;

VI A traduo juramentada da procurao, da declarao de atividade comercial e da declarao de compromisso;

VII A entrega da cpia do CNPJ ou do CPF do procurador;

VIII A entrega do ofcio do procurador in-dicando o ID do contato da entidade estran-geira.

CAPITULO IIDA RESERVA E DO CANCELAMENTO

DO REGISTRO DE DOMNIO E DO TRATAMENTO DOS DOMNIOS

CANCELADOS

Art. 7 O CGI.br pode, sempre que houver inte-resse ou necessidade, reservar para si nomes de domnios que no estejam atribudos.

Art. 8 No ato de registro de um domnio e quando de sua renovao sero cobrados os va-lores estabelecidos pelo CGI.br pela manuten-o peridica do domnio.

Pargrafo nico. Os DPNs .gov.br, .mil.br, .edu.br, .can.br, jus.br e .br so isentos do pagamento da manuteno.

Art. 9 O cancelamento de um nome de dom-nio registrado sob um DPN poder se dar nas seguintes hipteses:

I Pela renncia expressa do respectivo ti-tular, por meio de documentao hbil exi-gida pelo NIC.br;

II Pelo no pagamento dos valores refe-rentes manuteno do domnio, nos pra-zos estipulados pelo NIC.br;

III Por ordem judicial;

IV Pela constatao de irregularidades nos dados cadastrais da entidade, descritas no art. 4, inciso I, alneas a e b, itens 1 e 2, aps constatada a no soluo tempestiva dessas irregularidades, uma vez solicitada sua correo pelo NIC.br;

V Pelo descumprimento do compromisso estabelecido no documento mencionado no inciso IV, do art. 6, desta Resoluo.

1 No caso previsto no inciso IV, o titular do domnio ser notificado por meio do contato da entidade e administrativo para satisfazer, no prazo de 14 (quatorze) dias, exigncia, decorridos os quais e no tendo havido atendimento adequado, o registro poder ser cancelado;

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2 Em qualquer hiptese de cancelamen-to do domnio no assistir ao titular direito a qualquer ressarcimento ou indenizao.

Art. 10 Os domnios cancelados nos termos dos incisos I, II, IV e V podero ser disponibili-zados para novo registro atravs de processo de liberao, que possibilita a candidatura de inte-ressados ao respectivo domnio, conforme os seguintes termos:

I O NIC.br anunciar em seu stio na Inter-net a data de incio dos trs processos de li-berao de domnios cancelados realizados a cada ano;

II As candidaturas ao nome de domnio se-ro realizadas no prazo de 15 (quinze) dias, a contar do incio do processo de liberao estabelecido pelo NIC.br;

III Expirado o prazo previsto para o final do processo de liberao, no sero aceitos novos pedidos at que a lista de pedidos existentes seja processada;

IV No ato da inscrio a um domnio o candidato poder informar que possui al-gum diferencial para requerer o registro do domnio que se encontra em processo de li-berao. As condies para o exerccio des-sa opo so:

a) a entidade inscrita no processo de libera-o detm o certificado de registro da mar-ca, concedido pelo INPI, idntico ao nome de domnio solicitado, ou;

b) o nome de domnio solicitado idntico (s) palavra(s) ou expresso(es) utilizada(s) no nome empresarial da entidade para dis-tingu-la, sendo facultada a adio do uso do caractere do objeto ou atividade da en-tidade. Para essa opo, a palavra ou ex-presso no pode ser de carter genrico, descritivo, comum, indicao geogrfica ou cores e, caso a entidade detenha em seu nome empresarial mais de uma expresso para distingu-la, o nome de domnio dever ser idntico ao conjunto delas e no apenas a uma das expresses isoladamente. Essa

entidade dever comprovar que se utiliza deste nome empresarial h mais de 30 (trin-ta) meses;

c) se comprovado abuso ou falsa declara-o, o candidato ser responsabilizado por tal ato e, ainda, ser prejudicado em suas demais inscries.

V permitida a candidatura a 20 (vinte) domnios diferentes por entidade, em cada processo de liberao;

VI O resultado do processo de liberao, define que:

a) o nome de domnio que no tiver candi-datos no processo de liberao volta a ser considerado totalmente disponvel e ser li-berado para registro ao primeiro requeren-te que satisfizer as exigncias estabelecidas pelo NIC.br;

b) o nome de domnio que tiver apenas um candidato a ele ser atribudo, desde que o candidato satisfaa todas as exigncias para o registro;

c) o nome de domnio para o qual apenas um nico dos candidatos apresentou dife-rencial declaratrio, este candidato nico ser notificado via endereo eletrnico para que apresente os documentos comprobat-rios desse direito. Havendo a comprovao efetiva, o registro do domnio ser atribudo a esse candidato;

d) o domnio que tiver dois ou mais candi-datos vlidos no ser liberado para registro e aguardar o prximo processo de libera-o;

e) no sendo possvel liberar o registro de um domnio pelas regras anteriormente ex-postas, o domnio voltar a participar dos prximos processos de liberao.

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CAPITULO IIIDA CONCESSO DE DOMNIOS

RESERVADOS

Art. 11 O domnio que participe de mais de 6 (seis) processos de liberao consecutivos, sem que seja possvel a sua liberao para registro, ser excludo de futuros processos de liberao e considerado reservado pelo CGI.br por prazo indeterminado, podendo ser concedido a novo registro na forma estabelecida nos artigos 12 e 13.

Art. 12 O registro de um nome de domnio, para o qual no tenha sido declarado diferen-cial, nos termos do art. 10, inciso IV, desta Resoluo, nos processos de liberao anterio-res, resultando, assim, reservado, poder ser concedido primeira entidade que o solicitar e comprovar que detm o certificado de registro da marca, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial-INPI e idntico ao nome de domnio solicitado.

Art. 13 O registro de um nome de domnio, para o qual tenha sido declarado diferencial, nos termos do art. 10, inciso IV, da citada Re-soluo, nos processos de liberao anteriores, mas que tenha resultado reservado por no ter havido forma de discriminao entre os diferen-ciais declarados, poder ser concedido seguin-do-se o procedimento abaixo:

I Quando houver a solicitao de registro por entidade que detenha o certificado de registro da marca, concedido pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial INPI, idntico ao nome de domnio solicitado, to-das as entidades que declararam o diferen-cial nos processos de liberao anteriores reserva sero notificadas, por email enviado ao contato da entidade, para comprovarem o diferencial que houverem anteriormente declarado. Esse procedimento poder ter os seguintes resultados:

a) se houver somente uma entidade que detenha o certificado de registro da marca, expedido pelo Instituto Nacional de Pro-

priedade Industrial INPI, idntico ao nome de domnio solicitado, o registro do domnio ser concedido a ela;

b) Se houver mais de uma entidade que de-tenha o certificado de registro da marca, expedido pelo INPI, idntico ao nome de domnio solicitado, o registro do domnio s ser concedido ao solicitante, caso seja ele o detentor da marca mais antiga valida-mente expedida. Caso contrrio o domnio permanecer reservado.

CAPTULO IVDA SUBDIVISO DAS CATEGORIAS

DE DOMNIOS

Art. 14 Os DPNs sob o ccTLD .br se subdividem da seguinte forma: I. DPNs com restrio e des-tinados exclusivamente a Pessoas Jurdicas:

a) .am.br, destinado a empresas de radiodi-fuso sonora AM. Exige-se o CNPJ e a auto-rizao da Anatel para o servio de radiodi-fuso sonora AM;

b) .coop.br, destinado a cooperativas. Exige--se o CNPJ e comprovante de registro junto a Organizao das Cooperativas Brasileiras;

c) .edu.br, destinado a Instituies de Ensi-no e Pesquisa Superior, com a devida com-provao junto ao Ministrio da Educao e documento comprovando que o nome de domnio a ser registrado no genrico, ou seja, no composto por palavra ou acr-nimo que defina conceito geral ou que no tenha relao com o nome empresarial ou seus respectivos acrnimos.

d) .fm.br, destinado a empresas de radiodi-fuso sonora FM. Exige-se o CNPJ e a autori-zao da Anatel para o servio de radiodifu-so sonora FM;

e) .gov.br, destinado ao Governo Brasileiro (Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio), ao Ministrio Pblico Federal, aos Estados e ao Distrito Federal.

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Excetuados os rgos da esfera federal, os demais devero ser alojados sob a sigla do Estado correspondente (ex: al.gov.br, am.gov.br, etc). Exige-se o CNPJ e a autoriza-o do Ministrio do Planejamento;

f) .g12.br, destinado a instituies de ensi-no fundamental e mdio. Exige-se CNPJ e a comprovao da natureza da instituio;

g) .mil.br, destinado aos rgos militares. Exige-se CNPJ e a autorizao do Ministrio da Defesa;

h) .org.br, destinado a organizaes no go-vernamentais e sem fins lucrativos. Exige-se a comprovao da natureza da instituio e o CNPJ. Em casos especiais, a exigncia do CNPJ para essa categoria poder ser dispen-sada;

i) .psi.br, destinado a provedores de servi-os Internet em geral. Exige-se o CNPJ e a comprovao de que a entidade um pro-vedor de acesso Internet, bem como o contrato de backbone ou o contrato social, desde que comprove no objeto social de que se trata de um provedor de servio.

II DPNs sem restrio e destinados a Pes-soas Jurdicas:

a) .agr.br, destinado a empresas agrcolas e fazendas;

b) .art.br, destinado a instituies dedicadas s artes, artesanato e afins;

c) .com.br, destinado a instituies comer-ciais;

d) .esp.br, destinado a entidades relaciona-das a esportes em geral;

e) .far.br, destinado a farmcias e drogarias;

f) .imb.br, destinado a imobilirias;

g) .ind.br, destinado a instituies voltadas atividade industrial;

h) .inf.br, destinado aos fornecedores de in-formao;

i) .radio.br, destinados a entidades que queiram enviar udio pela rede;

j) .rec.br, destinado a instituies voltadas s atividades de recreao e jogos, em ge-ral;

k) .srv.br, destinado a empresas prestadoras de servios;

l) .tmp.br, destinado a eventos temporrios, de curta durao, como feiras, seminrios, etc;

m) .tur.br, destinado a entidades da rea de turismo.

n) .tv.br, destinado a entidades que queiram enviar vdeo pela rede;

o) .etc.br, destinado a instituies que no se enquadrem em nenhuma das categorias acima.

III DPNs sem restrio destinados a Profis-sionais Liberais:

a) .adm.br, destinado a administradores;

b) .adv.br, destinado a advogados;

c).arq.br, destinado a arquitetos;

d) .ato.br, destinado a atores;

e) .bio.br, destinado a bilogos;

f) .bmd.br, destinado a biomdicos;

g) .cim.br, destinado a corretores;

h) .cng.br, destinado a cengrafos;

i) .cnt.br, destinado a contadores;

j) .ecn.br, destinado a economistas;

k) .eng.br, destinado a engenheiros;

l) .eti.br, destinado a especialistas em tec-nologia de informao;

m) .fnd.br, destinado a fonoaudilogos;

n) .fot.br, destinado a fotgrafos;

o) .fst.br, destinado a fisioterapeutas;

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p) .ggf.br, destinado a gegrafos;

q) .jor.br, destinado a jornalistas;

r) .lel.br, destinado a leiloeiros;

s) .mat.br, destinado a matemticos e esta-tsticos;

t) .med.br, destinado a mdicos;

u) .mus.br, destinado a msicos;

v) .not.br, destinado a notrios;

x) .ntr.br, destinado a nutricionistas;

w) .odo.br, destinado a odontlogos;

y) .ppg.br, destinado a publicitrios e profis-sionais da rea de propaganda e marketing;

z) .pro.br, destinado a professores;

aa) .psc.br, destinado a psiclogos;

ab) .qsl.br, destinado a radioamadores;

ac) .slg.br, destinado a socilogos;

ad) .trd.br, destinado a tradutores;

ae) .vet.br, destinado a veterinrios;

af) .zlg.br, destinado a zologos.

IV DPNs sem restrio destinados a Pesso-as Fsicas:

a) .nom.br, pessoas fsicas, seguindo os pro-cedimentos especficos de registro neste DPN;

b) .blog.br, destinado a "blogs";

c) .flog.br, destinado a "foto logs";

d) .vlog.br, destinado a "vdeo logs";

e) .wiki.br, destinado a pginas do tipo "wiki";

V DPN restrito com obrigatoriedade da ex-tenso DNSSEC:

a) .b.br: destinado exclusivamente s insti-tuies financeiras;

b) .jus.br: destinado exclusivamente ao Po-der Judicirio, com a aprovao do Conse-lho Nacional de Justia;

VI DPN sem restrio, genrico

a) .com.br, a pessoas fsicas ou jurdicas que exercem atividade comercial na rede.

b) .net.br, a pessoas fsicas ou jurdicas que exercem atividade comercial na rede.

VII DPN pessoa fsica, especial:

a) .can.br, destinado aos candidatos elei-o, durante o perodo de campanha eleito-ral.

Art. 15 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao no site

www.cgi.br, revogando-se as disposies em contrrio.

Comit Gestor da Internet no Brasil

http://www.cgi.br/regulamentacao/resolu-cao2008-008.htm

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