Information Week Brasil - Ed. 209

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www.informationweek.com.br O VALOR DA TI E TELECOM PARA OS NEGÓCIOS | Novembro de 2008 - Ano 10 - nº 209 EM ENTREVISTA EXCLUSIVA, JOSÉ LUIZ SALINAS, VICE-PRESIDENTE DE TI, LOGÍSTICA E SUPORTE OPERACIONAL DO BB (FOTO), REVELA COMO A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA PROMOVE A INOVAÇÃO DENTRO DO BANCO A TI QUE MOVE O BANCO DO BRASIL TI VERDE Dez idéias para impulsionar os projetos e envolver as equipes SUCESSÃO Poucas empresas têm processos de preparação de executivos TELECOM O cenário que surge com as últimas movimentações da indústria

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O VALOR DA TI E TELECOM PARA OS NEGÓCIOS | Novembro de 2008 - Ano 09 - Ed. 209 O extenso currículo e a diversidade de experiência levaram José Luiz Salinas à vice-presidência presidência de TI e logística do Banco do Brasil. O executivo faz um balanço de sua gestão e aponta os desafios. Nossa Caixa economiza R$ 30 milhões com solução de mapeamento e de gerenciamento de mainframes. Glaucio Roberto Garcia relata como o banco de imagens Latinstock Brasil unificou seus 14 websites.Dez idéias para impulsionar os projetos e envolver as equipes. TELECOM Poucas empresas têm processos de preparação de executivos. SUCESSÃO O cenário que surge com as últimas movimentações da indústria.

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  • w w w . i n f o r m a t i o n w e e k . c o m . b r

    O V A L O R D A T I E T E L E C O M P A R A O S N E G C I O S | N o v e m b r o d e 2 0 0 8 - A n o 1 0 - n 2 0 9

    EM ENTREVISTA EXCLUSIVA, JOS LUIZ SALINAS, VICE-PRESIDENTE DE TI, LOGSTICA E SUPORTE OPERACIONAL DO BB (FOTO), REVELA COMO A EVOLUO DA TECNOLOGIA PROMOVE A INOVAO DENTRO DO BANCO

    A TI

    QUE

    MOV

    E O

    BANC

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    BRAS

    IL

    TI VERDEDez idias para impulsionar os projetos e envolver as equipes

    SUCESSOPoucas empresas tm processos de preparao de executivos

    TELECOM O cenrio que surge com as ltimas movimentaes da indstria

    lay_capa 1 11/14/08 5:15:03 PM

  • Untitled-3 1 11/14/08 12:20:39 PM

  • 12 | www.itweb.com.brComo a crise est impactando a indstria de TI um dos assuntos do panorama das principais notcias do mercado de tecnologia. Confira tambm uma entrevista com Ray Ozzie, da Microsoft, sobre as estratgias de computao em nuvem da fabricante

    26 | ESPECIAL Cobertura da cerimnia de premiao das companhias campes na oitava edio de As 100+ Inovadoras em TI, que ocorreu em 23 de outubro, em So Paulo

    32 | IndstriaNovo PGO, WiMAX, compra da BrT pela Oi, infra-estru-tura para expanso da banda larga: qual o cenrio das telecomunicaes que surge

    39 I CIO InsightMrcia Del Frari, da REFAP, questiona as estratgias escri-tas antes da revoluo do acesso informao; Fernando Birman, da Rhodia, pondera sobre os desafios dos CIOs para pensar a estrutura da rea; Tania Nossa, da Alcoa, defende colaborao e cooperao entre os departamentos

    ndice

    44 I CARREIRAA preparao de executivos para ocupar cargos de liderana consiste em prtica rara no mercado brasileiro.

    52 I For IT by ITGlaucio Roberto Garcia relata como o ban-co de imagens Latinstock Brasil unificou seus 14 websites

    54 I SETORIALA segurana de dados e privacidade de informaes pessoais ganham especial relevncia no setor de sade

    58 I SEGURANAEm artigo exclusivo para InformationWeek Brasil, a advogada Patricia Peck Pinheiro comenta os limites para uso das ferramen-tas de internet e e-mail

    60 I NA PRTICAA dura separao dos sistemas financeiros da Daimler e da Chrysler: um projeto enca-beado pelo CIO que desafiou a capacidade da prpria TI

    66 I NA PRTICANossa Caixa economiza R$ 30 milhes com soluo de mapeamento e de gerenciamen-to de mainframes

    68 I NA PRTICAUniversidade Metodista substitui ferra-menta de backup por software nico para ambientes Windows e Linux

    70 I NA PRTICASpaipa troca soluo de mobilidade em busca de dinamismo para fora de vendas

    74 I TECH REVIEWEstratgia de TI verde, em dez passos. Dicas para as empresas melhorares suas iniciativas em prol do meio ambiente

    Novembro 2008 - Nmero 209

    4412 74

    06Entrevista

    O extenso currculo e a diversidade de experincia

    levaram Jos Luiz Salinas

    vice-presidncia presidncia de

    TI e logstica do Banco do Brasil. O

    executivo faz um balano de sua

    gesto e aponta os desafios

    InformationWeek Brasil

    Fixas04 Editorial 11 Estratgia24 Segurana38 Mercado50 Carreira80 Estante82 Inovao

    lay_indice 3 11/14/08 5:26:32 PM

  • .flow

    07.10.2008 17:18BLACK YELLOW MAGENTA CYANUntitled-3 1 11/14/08 12:34:46 PM

  • 4Editorial

    A AGENDA DE JOS LUIZ SALINAS, VICE-PRE-SIDENTE DO BANCO DO BRASIL, BASTANTE COMPLICADA, COM MUITOS COMPROMISSOS E ALGUNS DELES SOBREPOSTOS. Mas o que poderia ser comum a executivos de seu porte como restringir o tempo da entrevista ou ser breve e conciso nas respostas no ocorreu. No ltimo dia da Futurecom, o VP do agora segundo maior banco do Pas (aps fuso do Ita e Uniban-co), me recebeu para um bate papo que seria de 30 minutos, mas demoramos mais de uma hora.

    Sem pressa, Salinas discorreu sobre as ltimas realiza-es dos departamentos (no plural, porque, alm de TI, ele esta frente de logstica e suporte) que comanda, enfatizan-do as inovaes que tm movido a instituio e a levado ao seu bicentenrio. No entanto, sobre a crise assunto que est na pauta de todas as conversas foi breve, pontuando que o momento pode representar uma oportunidade inte-ressante para a TI.

    O ponto de vista de Salinas vai ao encontro do que os presidentes das operadoras de telecomunicaes enfatiza-ram durante a Futurecom. Apesar de reconhecerem o grave momento atual, em seus discursos, os executivos passaram mensagens de otimismo, afirmando que a crise ainda no os afetou em profundidade. H outras preocupaes no setor (como se l na reportagem na pgina 32), mas seria imprudente ignorar a recesso.

    A IDC reviu para baixo o crescimento do setor no Brasil; a iSuppli reduziu as projees de vendas mundiais de semi-condutores em 2008 e alertou que o mercado pode piorar. E, segundo o Gartner, caiu o nmero de empresas que planejam implementar SOA. O setor de TI e telecom j foi impactado. Resta agora saber como as empresas vo contornar as dificul-dades e transform-las em oportunidades, como sugeriram Salinas e os presidentes das telcos.

    Cautela

    Boa lei tura!

    Roberta Prescott - EditoraEnv ie comentr ios e sugestes para: rprescot t@i tmidia.com.br

    Unidade PROFISSIONAIS E NEGCIOS - TI

    EDI TO RIALEditora: Roberta Prescott - [email protected]

    Reprteres: Felipe Dreher - [email protected]

    Ligia Sanchez - [email protected]

    COMER CIAL Geren te-comercial: Karla Lemes - [email protected]

    Gerente de clientes: Patrcia Queiroz - [email protected]

    Executivos de contas:

    Leticia Suher - [email protected]

    Rodrigo Gonalves - [email protected]

    MARKETINGCoordenador de Mar ke ting

    Osmar Luis [email protected]

    Analistas de Mar ke ting

    Gabriela Vicari [email protected]

    Ana Luisa Luna [email protected]

    PRODUTOR DE ARTERodrigo Martins - [email protected]

    CIRCULAOAndria Marchione [email protected]

    REPRESENTANTES COMERCIAISRio de Janeiro: Lobato Propaganda & Marketing Ltda.

    [email protected]

    Tel.: (21) 2565-6111 Cel.: (21) 9432-4490

    USA: Huson International Media

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    Tel.: (1-212) 268-3344 - East Coast - [email protected]

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    InformationWeek Brasil uma publicao quinzenal da IT Mdia S.A. InformationWeek Brasil contm artigos sob a licena da CMP Media LLC. Os textos desta edio so traduzidos com a permisso da InformationWeek e Optimize 2004 CMP Media Inc. Todos os direitos reservados. 2005 CMP Media LLC.

    Foto

    : Ric

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    PRESIDENTE-EXECUTIVO:Adelson de Sousa [email protected]

    VICE-PRESIDENTE EXECUTIVO:Miguel Petrilli [email protected]

    DIRETOR DE RECURSOS E FINANAS:Joo Paulo Colombo [email protected]

    PRESIDENTE DO CONSELHO EDITORIAL:Stela Lachtermacher [email protected]

    DIRETOR-EXECUTIVO:Alberto Leite [email protected]

    CONSELHO EDITORIALCarlos Arruda Fundao Dom CabralLisias Lauretti Tecban Mauro Negrete Vision Group Consultoria e IBTA Srgio Lozinsky Booz Allen Hamilton

    InformationWeek Brasil

    INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAO

    lay_Editorial 4 11/14/08 5:41:34 PM

  • InformationWeek Brasil

    InformatIonWeek BrasIl Como a

    atual CrIse fInanCeIra afeta a tI do

    BanCo do BrasIl?

    salInas Crises sempre trazem dois lados: o das perdas e o das oportunidades. Se for falar na TI do Banco do Brasil, a enxergamos como oportunidade para buscarmos tecnologias para melhorarmos a relao custobenefcio e propiciar mais conforto para os clientes. Hoje, temos cerca de 30 milhes de correntistas e, contando os poupadores, so 45 milhes. Isto representa a populao de alguns pases. Ento, a TI est voltada a propiciar diversos canais de relacionamento com o banco.

    IWB QuaIs serIam as teCnologIas

    envolvIdas?

    salInas O mobile banking, por exemplo, que lanamos em 2001. No a crise que vai impulsion-lo, pois ns j estamos trabalhando nisto h muito tempo. Com uma base de mais de 140 milhes de celulares no Pas, imagine o alcance que o banco pode ter por meio do telefone seja o modelo simples, que s recebe SMS, at o smartphone. Ento, trabalhar estas plataformas fundamental para dar acesso ao cliente s suas operaes bancrias. romper a barreira do fsico e se relacionar com ele

    InformationWeek Brasil

    Jos Luiz Prola Salinas tem um currculo extenso e diversificado. Foram trs

    especializaes (em auditoria em custos, desenvolvimento gerencial e formao de

    executivos), alm de mestrado (em TI e processos) e doutorado (em gesto focada em

    estratgia e competitividade no setor bancrio). Em 26 anos de Banco do Brasil, Salinas escalou

    (muitas) posies do centro de processamento de dados, atendimento aos clientes e back

    office nas agncias s reas de caixa, tesouraria, rural, crdito e operaes. Depois de mudar-

    se para Braslia, o gacho chegou a ser o auditor geral, tendo tambm trabalhado na

    diretoria de gesto de pessoas e crdito e na rea de estratgia focada em inteligncia

    competitiva. Hoje, aos 45 anos, Salinas ocupa a vice-presidncia de TI, logstica e suporte

    operacional e comanda uma estrutura de 11 mil pessoas. Por esta viso e bagagem fui

    alado para esta misso, diz, satisfeito. E, no ano em que a instituio comemora 200 anos,

    a TI levou, em outubro, o primeiro lugar da categoria finanas de as 100+ Inovadoras.

    EclticodepoIs de ter passado por Quase todas as reas do BanCo do BrasIl, Jos luIz salInas faz um Balano da sua gesto na vICe-presIdnCIa de tI

    Roberta Prescott

    EntrevistaReportagem de capa

    lay_entrevista 6 11/14/08 3:23:54 PM

  • Novembro de 2008

    Ecltico onde estiver. A tecnologia 3G vai impulsionar isto mais ainda: o cliente poder ter contato por voz e imagem.IWB O mOBIle BankIng pOderIa vIr a suBstItuIr O Internet

    BankIng Ou OutrOs canaIs?

    salInas Todos so complementares; isto vai depender do que o cliente quer. Hoje, j temos soluo para m-payment, por meio da qual o cliente pode fazer compras de at R$ 100 com apenas a confirmao do SMS ou, acima deste valor, confirmando no portal por motivo de segurana. Fazemos parcerias com estabelecimentos e isto ocorre por meio das bandeiras Mastercard e Visa. O cliente faz as transaes pelo celular e podemos acompanh-las. Posso, por exemplo, oferecer imediatamente descontos. Assim, o incentivo cada vez mais a utilizar esta comodidade e vou premiando-o pela fidelidade e pelo uso.

    IWB QuantOs clIentes

    dOs servIOs pelO

    celular O BB tm?

    salInas So 600 mil cadastrados.

    IWB um nmerO

    muItO BaIxO se

    cOmparadO Base

    de 30 mIlhes.

    salInas verdade, mas as pessoas ainda precisam se familiarizar com a soluo, confiar nela e entender sua segurana.

    IWB Qual O perfIl

    deste clIente?

    salInas Grande parte ainda utiliza para short message para receber confirmaes de carto, de operaes de compra, de transaes etc. J uma outra parte entra propriamente no

    Foto

    : Rob

    erto

    Jaim

    e

    lay_entrevista 7 11/14/08 3:24:27 PM

  • InformationWeek Brasil

    home banking. uma questo de tempo, pois esta base vem crescendo. O avano das tecnologias como a terceira gerao (3G) ou novos modelos de aparelhos tambm ajuda. Mal foi lanado o iPhone, j temos 50 mil transaes [por ele].

    IWB No CIaB, o BB aNuNCIou o uso da

    TV dIgITal. Como ser esTe CaNal?

    salINas Quando se comeou a falar em TV digital, ns passamos a pensar em uma soluo para isto. Primeiro, em parceria com o centro acadmico da Universidade de Braslia (UnB). A TV digital significa mais a comodidade para o cliente. Vai funcionar como o internet banking, que prov acesso a todas as operaes com a vantagem de tambm ter interao por voz e imagem. Daqui a pouco, haver TV digital em todos os lares e a populao poder, via TV, simular emprstimos, fazer operaes, pagamentos, verificar saldos, fazer transferncias etc.

    IWB em que fase a TV dIgITal esT hoje?

    salINas Estamos em teste. Em So Paulo, voc consegue acessar o portal do BB [por meio da TV digital], mas ainda so informaes institucionais e a parte de simulao de algumas operaes, sem interatividade. Estamos acompanhando e esperando o avano da tecnologia. O set-top box fundamental. J temos a soluo completa e pronta para a transao. Vamos lanar em meados do ano que vem.

    IWB quaNTos ClIeNTes usam

    aTualmeNTe esTe CaNal?

    salINas Ainda no representativo, pois um

    piloto e o prprio acesso TV digital restrito. Isto tende a evoluir e massificar. Mas o mais importante ter a soluo pronta e, medida que as pessoas forem se familiarizando e tendo acesso tecnologia, esperamos que o uso cresa exponencialmente. o mesmo que aconteceu com o internet banking, que, quando lanado, as pessoas questionavam a segurana e hoje so 8,5 milhes de clientes cadastrados.

    IWB Como fICa a seguraNa Na TV

    dIgITal?

    salINas A TV digital tem segurana, porque o sinal com o set-top box criptografado. Alm da questo da segurana, a sensao da segurana que o cliente quer ter. E isto tem o seu tempo para maturar.

    IWB o que o BaNCo preTeNde Com esTes

    CaNaIs? TIrar o ClIeNTe da agNCIa?

    salINas De maneira nenhuma; bem pelo contrrio. Ns queremos nos relacionar com os clientes, estejam eles onde estiverem e da forma que quiserem. Temos 4 mil agncias e mais 15 mil pontos de atendimento.

    IWB os BaNCos preCIsam TraBalhar

    Com alTos NdICes de efICINCIa

    operaCIoNal. o que o BB esT fazeNdo

    NesTe seNTIdo?

    salINas H um projeto de governana de TI. Junto com uma consultoria especializada, estamos fazendo um diagnstico do que temos hoje em tecnologia para, a partir da, verificar as oportunidades de otimizar a infra-estrutura de TI e

    200 anosLegado deixado pela famlia portuguesa no Brasil, a instituio completa, em 2008, seu bicentenrio. Recentemente, aps a fuso do Ita com o Unibanco, o BB perdeu a liderana no setor, mesmo registrando lucro lquido de R$ 1,867 bilho no terceiro trimestre. A estatal negocia a compra de 49% do Banco Votorantim e a Nossa Caixa.

    Entrevista Reportagem de capa

    lay_entrevista 8 11/14/08 3:25:10 PM

  • Ns j temos a soluo completa e proNta para a tV digital. Vamos laNar em meados do aNo que Vem

    buscar novas tecnologias e maneiras de gerenci-las. Isto vai resultar em uma melhor eficincia operacional, ou seja, menos custos e mais vantagens que eu posso repassar para os clientes. O projeto comeou em 2007, mas est em velocidade de cruzeiro neste ano. Em meados do ano que vem, teremos os resultados, que so os diagnsticos, alm de uma avaliao completa.

    iWB quais so as diretrizes do projeto?

    saliNas O principal e a razo de ser o alinhamento integral aos negcios, que no simplesmente uma palavra bonita. o meu consultor, desenvolvedor ou analista conhecerem o negcio e terem uma postura proativa de oferecer solues para que o banco possa chegar ao cliente e facilitar a vida dele. Temos tambm um grupo de inovao que busca, por exemplo, uma nova tecnologia para monitorao de ATMs. Ento, esta nova tecnologia vai nos permitir ser mais eficiente em diagnosticar o ATM antes que ele d problema. Para isto, minha equipe tem de se antecipar e levar a informao ao negcio para tomar uma ao preventiva.

    iWB Voc est desde julho de 2007

    freNte da logstica e da ti do BB. qual

    BalaNo Voc faz deste perodo?

    saliNas Assumir uma rea onde h um comprometimento muito grande da equipe, que competente e est preocupada com os negcios do banco, com a inovao e acima de tudo com o cliente, uma misso interessante e que ajuda muito para gerir quase 11 mil funcionrios, contando TI, logstica e back office o suporte operacional. Foi um perodo

    de aprendizagem e uma oportunidade para procurar alinhar cada vez mais a viso de governana e negcios com a viso de TI. Eu tenho, alm da formao em TI, uma viso e formao em governana.

    iWB qual a sua formao?

    saliNas Sou formado em contbeis e em administrao, com mestrado em administrao de produo e sistema de informaes gerenciais e doutorado em gesto de estratgia e competitividade. Tenho uma formao voltada a processos incorporados a negcios e governana. Ento, esta minha contribuio. E mostra a confiana que a administrao do banco teve de me levar a esta posio. So trs reas que tm sinergia. Toda parte de apoio aos negcios passa por tecnologia, logstica e suporte operacional. Mas a rea de back office muito nova.

    iWB o que ela faz?

    saliNas Ela centraliza todos os processos e servios de retaguarda das agncias e das redes de atendimentos, como, por exemplo, jurdico, documentos, monitoramento das salas de auto-atendimento, tesouramento e tambm de TI. Estamos centralizando aquela parte de trs da agncia em cinco grandes centros para ganhar em escala, para automatizar cada vez mais os processos e poder liberar os funcionrios para o atendimento e o relacionamento com os clientes. Os centros esto em Braslia, Curitiba, So Paulo, Recife e Belo Horizonte. Foi um projeto desenvolvido desde o ano passado e que agora est em fase de consolidao. J estamos absorvendo os

    Novembro de 2008

    lay_entrevista 9 11/14/08 3:25:40 PM

  • 10 InformationWeek Brasil

    processos centralizados. A idia deixar as agncias para relacionamento.

    IWB ExIstE um comIt na tI?

    salInas Ns temos o comit VITEC, da vice-presidncia da tecnologia e logstica. um grupo estratgico. Reunimos semanalmente os diretores das reas, os colegiados e os gerentes-executivos para discutir os projetos em andamento, o estgio em que esto e o que vir. O encontro dura cerca de duas horas e falamos intensamente sobre estratgia corporativa, o que est acontecendo e o que podemos oferecer a mais. Voltando ao balano do perodo, acho que, se por um lado, um ano pode ser muito tempo, por outro olhando para tudo que podemos fazer pouco. O primeiro ano foi de plantar muitas coisas, trabalhar, discutir estrategicamente com a equipe e integrar as reas.

    IWB o quE podEmos EspErar do

    Banco do BrasIl para 2009?

    salInas Muitas novidades. Um banco mais sintonizado e com mais facilidade para o cliente, como a TV digital, cujo sinal avana nas grandes capitais e se torna mais popular. Tambm discutimos na Febraban a compensao dos cheques por imagem. Este um ponto importante, porque vai permitir um menor tempo de resposta e um custo muito inferior entre os bancos e a cmara de compensao, que pertence ao Banco do Brasil.

    Com isto, ao invs de pegar os malotes de cheques fsicos e lev-los s agncias, vamos digitaliz-los e envi-los pelo sistema de imagem para fazer a truncagem e devolver aos bancos de forma automtica. Ainda tem a questo do gerenciamento eletrnico de documentos (GED), tanto nas agncias conferir eletronicamente a assinatura e fazer o pagamento com mais agilidade e rapidez como nos caixas eletrnicos reconhecer a firma eletronicamente e fazer o pagamento em dinheiro ou cheque.

    IWB o GEd ajuda o aGronEGcIo?

    salInas Sim, principalmente, na questo das operaes de crdito. Com a expanso do crdito acontecendo no Brasil, muito importante criar mecanismos para facilitar a vida do cliente. Imagina se [as empresas, cooperativas] do agronegcio do Pas pudessem nos enviar a documentao necessria para crdito por e-mail. Se no quisessem, no precisariam ir agncia. Estamos estudando solues para eles mandarem o material com certificado digital de maneira confivel e tambm do agricultor poder rastrear a operao dele. Por exemplo, ser avisado por SMS aps cada etapa concluda ou em que fase est a operao dele. Imagine o quanto isto economiza de papel, o quanto verde!

    IWB Voc passou por rEas

    BEm dIVErsas no BB. o quE Est

    achando dE comandar a tI?

    salInas Estou adorando, gostando muito. A equipe muito competente; so pessoas srias e comprometidas. uma rea muito instigante, dinmica, cheia de novidades e importante demais para o BB, porque d todo o apoio. Ela pode parecer invisvel para algumas coisas, mas vital para a instituio. iwb

    Entrevista Reportagemdecapa

    com a Expanso do crdIto acontEcEndo no BrasIl,

    muIto ImportantE crIar mEcanIsmos para facIlItar a

    VIda do clIEntE

    lay_entrevista 10 11/14/08 3:26:04 PM

  • Estratgia

    Nem SOX,nem GOVERNANA ... nada adiantou

    Foto

    : Mag

    dale

    na G

    utie

    rrez

    Sergio Lozinsky consultor em gesto empresarial e tecnologia.E-mail: [email protected]

    O dinheirO nO muda O hOmem, ele apenas O desmascara (henry

    FOrd, 1863-1947)

    Os desdobramentos da crise que assola os mer-cados mundiais - cuja magnitude no foi anteci-pada por nenhuma cabea privilegiada e cujas conseqncias tambm no parecem obter uma convergncia de idias chocaram a todos ao de-monstrar inequivocamente a fragilidade de gran-des e s vezes centenrias organizaes, que eram motivo de orgulho, e at de arrogncia, de seus funcionrios e acionistas.

    para mim foi particularmente revelador o dis-curso de alan Greenspan presidente do Federal reserve por muitos anos ao ser apontado e ques-tionado como um dos culpados por toda essa si-tuao, por ter desregulado demais o mercado. Greenspan assumiu parte da culpa, e disse que estava absolutamente chocado ao descobrir (e essa a palavra-chave de seu discurso, descobrir) que os executivos responsveis pela conduo dos ne-gcios no pautavam as suas decises tendo em mente acima de tudo (!) preservar o valor da empresa para os seus acionistas.

    preservar o valor da empresa, ou construir s-lidos planos de crescimento so questes que re-querem pensar objetivando o longo prazo. e isso conflitante com a maneira como as metas de ne-gcios so estabelecidas, visando resultados ime-diatos, e prometendo recompensas motivadoras e at obscenas - para aqueles que alcanarem (e principalmente superarem) essas metas. ao mes-mo tempo, no alcan-las significa - quase sem-pre ganhos insuficientes, demisso, e abalo na reputao do profissional.

    O que motivou a criao de regras e conceitos,

    como sox e Governana, foi justamente a percepo de que esse mtodo de remunerao considerado eficaz para garantir os lucros e o crescimento le-vavam as pessoas, em alguns casos - como enron , a colocar o negcio em nveis de riscos no acei-tveis, buscando acima de tudo maximizar seus ga-nhos individuais. sox, Governana, padres ticos, agncias de rating, e vrios outros meios de con-trole esto a para evitar esses excessos.

    mas no foram suficientes. para que os de-cision rights (direitos de deciso) de um negcio funcionem a contento, preciso antes de tudo no tratar o processo de forma burocrtica, apenas para garantir que a certificao seja outorgada ou renovada. alm isso, os grupos responsveis por propor, validar e aprovar as iniciativas devem ser competentes para tal e agir com a autonomia definida originalmente; e considerar consultar terceiros quando os riscos ou a complexidade da iniciativa requerirem um cuidado adicional. mas, mais importante, fundamental trabalhar com o tipo de profissional que alan Greenspan julgava ser comum no mercado ... aquele que coloca a pre-servao do valor da empresa acima de tudo - in-clusive do seu bnus e que percebe que o nico lugar em que o sucesso vem antes do trabalho no dicionrio.

    11Novembro de 2008

    lay_estrategia 11 11/13/08 3:33:18 PM

  • 12 InformationWeek Brasil

    www.itweb.com.br

    O cenriO de crise internaciO-nal levOu algumas empresas a anunciarem cOrte em suas estruturas. a nOkia siemens demitiu 1.820 funciOnriOs, a maiOria na finlndia e ale-manha. Apesar do atual momento, a fabricante de equipamentos de telecom afirmou que a deciso faz parte de um programa global de reduo de custos que j est em sua ltima etapa.A Nortel tambm sente a presso da con-corrncia e instabilidade da situao eco-nmica. Em razo da queda na receita do terceiro trimestre, para US$ 2,3 bilhes, a empresa deve eliminar 1,3 mil postos de trabalho. J a AMD anunciou a demisso de 500 profissionais de seus quadros, sem apresentar justificativas. Leia mais na re-portagem sobre a crise na pgina 22.

    Netbook de US$ 200Os projetos de incluso de computadores de US$ 100 cami-nham a passos lentos, mas o mercado j fala em mquinas de baixo custo na faixa dos US$ 200. A declarao apelativa veio de Jerry Shen, CEO da fabricante taiwanesa Asustek. A em-presa estaria planejando vender um modelo do tipo netbook com este preo, j em 2009.

    CorteScontra a crise

    Sim, podemoSA vitria de Barack Obama nas eleies para a presidncia dos Estados Unidos trouxe boas perspectivas para o setor de tecnologia da informao. Especialistas elencaram pontos positivos:1) obama sabe como estimular a tecnologia rumo ao sucesso2) Vai usar a tecnologia para transformar a forma de trabalho do governo3) Ti verde torna-se uma prioridade com o apoio de obama4) Tecnologia antiquada que no funciona ser abandonada5) obama vai ser o primeiro presidente online

    www.itweb.com.br 12 11/13/08 9:58:34 AM

  • 13

    AumentoOs salrios dos diretores de tecnologia da informao subi-ram 13,7% em 2008, em comparao ao ano passado. O clcu-lo foi feito pela consultoria de gesto de negcios Hay Group, que mostra um crescimento mdio de 8,5% no salrio base, subindo para quase 14% quando se consideram os bnus.

    GPS no BrasilO mercado brasileiro de GPS deve quase dobrar, saltando de 140 mil unidades, em 2008, para at 270 mil, no final de 2009, segundo estimativas de Carlos Roberto Borges, diretor da Movix, distribuidora especializada no ramo.

    Novembro de 2008

    Sim, no, talvezDepois que o Google desistiu da parceria com o Yahoo para evitar problemas com a justia norte-americana (que comeava a investigar concentrao de mercado), a pontocom de Jerry Yang voltou a cogitar negcios com a Microsoft. Mas, desta vez, foi a gigante quem recusou o contato. O CEO, Steve Ballmer, alega que a oferta feita em janeiro e recusada repetidas vezes pelo Yahoo ficou no passado. A julgar pelo leva-e-traz da histria, que j dura quase um ano, muita gua ainda pode rolar at o desfecho.

    Queda livreUS$ 25 bilhes a menos foi quanto o Gartner calculou no faturamento global do mercado de semicondutores em 2009. A previso inicial, de US$ 307,7 bilhes, caiu para US$ 282 bilhes, como efeito da crise financeira internacional.

    3G corporativoA IDC questionou 471 profis-sionais de TI e telecom e desco-briu que 56% das companhias usam algum tipo de aparelho e conexo na tecnologia e outras 23% pretendem adot-la nos prximos anos.

    R$ 10,2bilhes este o total de investimentos que seria necessrio para impulsionar os parques tecnolgicos no Brasil nos prximos cinco anos. O clculo foi feito pela Associao Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) e da Agncia Brasileira de Desenvolvimento Industrial.

    R$ 38,5 bilhespodem ser economi-zados com o uso do WiMAX no Brasil. O valor foi prospectado pela consultoria Guer-reiro Consult, anali-sando os ganhos para a indstria e o mercado de consumo de acesso a internet.

    www.itweb.com.br 13 11/13/08 9:58:56 AM

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    www.itweb.com.br

    A portabilidade numrica segue expandindo seu alcance, de acor-do com o calendrio de implementao estabelecido pela Agncia Nacional de Telecomunicaes (Anatel). A nica alterao at o momento foi feita para So Paulo, j que a data prevista inicialmen-te coincidia com o feriado do Carnaval, em fevereiro de 2009, e foi adiada para 2 de maro.

    At o fechamento da edio, a ABR Telecom, entidade responsvel pelo processo, contabiliza que a mudana de operadora de telefonia com manuteno do nmero j est disponvel para 31,4 milhes de pessoas, tendo sido realizadas 31,7 mil transferncias.

    A consultoria Signals Telecom calcula que 20 milhes de linhas mveis sero portadas na Amrica Latina entre 2008 e 2013. Ar-gentina, Brasil, Colmbia e Mxico sero responsveis por 85% das migraes realizadas no perodo. O volume de mudanas ainda considerado moderado na regio, mas o suficiente para ter impacto nos negcios das operadoras, segundo a empresa.

    Vaivm de executivos> Ricardo Clemente assume a diretoria financeira e de tecnologia da informao da Pfizer Brasil. No fim de agosto, Maurcio Pereira deixou a TI da parte de manufatura farmacutica em um movimento de reestruturao, que extinguiu seu cargo.

    > Julio Csar Gomes deixou a liderana da rea de TI e segurana da informao da construtora Gafisa.

    > A VisaNet Brasil criou a vice-presidncia executiva de tecnologia e operaes, interinamente sob a responsabilidade direta do presidente Rmulo de Mello Dias. Paulo Guzzo assume como diretor-executivo de tecnologia, no lugar de Luiz Eduardo Ritzmann.

    > Etienne Hubert Vreuls assumiu a funo de gerente de TI do Brasil da Halliburton. Antes, atuava como gerente-executivo de TI e processos da Unio de Lojas Leader.

    > Adriano Aquino deixou a diretoria de tecnologia e infra-estrutura da Europ-Assistance e foi para a diretoria de TI da Abyara Brokers.

    > Fbio Gandour assumiu como cientista-chefe da subsidiria brasileira da IBM e Jos Carlos Duarte ingressou no novo cargo de CTO.

    > Marcelo Medeiros subiu presidncia da Lenovo na Amrica do Sul, enquanto Tomaz Oliveira tornou-se presidente da unidade brasileira.

    > Kevin Kennedy assumir como presidente e CEO da Avaya, em janeiro de 2009, no lugar de Charles Giancarlo, que passa a chairman do conselho administrativo.

    > Em outubro, Srgio Baslio deixou o comando da Symantec no Brasil. Wagner Tadeu assumiu como diretor-geral no Pas.

    > Alex Zago, ex-IDC e Frost & Sullivan, torna-se gerente de anlise de mercado para a Amrica Latina da RIM, fabricante do Blackberry.

    www.itweb.com.br/iwb/vaivem

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    Vai bem, obrigada

    A AES Eletropaulo Tele-com investiu R$ 20 milhes no preparo da oferta de infra-estrutura de acesso internet banda larga pela rede eltrica. A prestadora de servios de telecom pretende comercializar a tecnologia s operadoras a partir do pri-meiro trimestre de 2009, mas ainda depende da resoluo de questes regulatrias pen-dentes na Agncia Nacional de Telecomunicaes.

    A banda larga pela rede eltrica pode ser uma alter-nativa s tecnologias de aces-so j existentes, como ADSL, 3G, Wifi etc. Entre suas

    caractersticas, destacam-se a capilaridade (pelo alcance da infra-estrutura eltrica), e a disponibilidade de poder conectar o modem a qual-quer tomada de um mesmo imvel onde o servio esteja habilitado

    Banda eltrica

    www.itweb.com.br 14 11/14/08 10:55:42 AM

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  • 16 InformationWeek Brasil

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    Confira o que disseram executivos de TI e telecom em entrevistas para o webcast do IT Web.

    Geraldo Arajo, da Accenture, comenta os resultados de pesquisa sobre tendncias de adoo de contedo de mdia em um cenrio de convergncia.

    At o iPhone entrou na dana da crise econmi-ca. O aparelho, que se tornou a coqueluche do mer-cado norte-americano de celulares chegando at a destronar o Motorola Razr, pode sofrer uma queda de at 40% em sua produo. A opinio foi dada pelo analista da FBR Capital Markets, Craig Berger, em um relatrio. A Apple no comentou a declarao.

    Questionvel imunidade

    No fim de outubro, a Polcia Federal deflagrou nova operao para investigar es-quemas de fraudes em licitaes nos Correios e no Incra para compra de equipamen-tos e solues de tecnologia da informao. A operao, batizada de Dj Vu, expediu 43 mandados de busca e apreenso, mas 14 especificamente para a vertente de investigao de licitao em que esto envolvidas empresas da rea de TI. Ao todo, 18 pessoas foram presas, mas libertadas depois que os depoimentos foram colhidos. Os nomes das companhias no foram revelados. No entanto, o Reseller Web apurou, junto a fontes ligadas Polcia Federal, que entre as investigadas esto Lan Professional, Cobra Tecnologia e Tech Consultoria.

    De acordo com a delegacia da Polcia Federal em Sorocaba (SP), o esquema resultou em prejuzos de R$ 21 milhes Administrao Pblica Federal.

    Dj Vu

    IT Web TV | www.itweb.com.br/webcasts

    Debate: os executivos Roberto Prado, da Microsoft, e Marcus Almeida, da Novell, discutem os resultados da parceria selada h dois anos.

    No competitivo mercado de telecom, as operadoras tem de manter a qualidade dos servios aos clientes. Luiz Pellegrini, da BearingPoint, aponta estratgias.

    Presidente da 3Com, Adriano Gaudncio, faz um balano das operaes no Brasil e fala sobre a Operao Persona, a pane na Telefnica e o investimento das telcos em infra-estrutura para IPTV.

    www.itweb.com.br 16 11/14/08 10:56:32 AM

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  • 18 InformationWeek Brasil

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    Algum dia, nos lembraremos desta poca e tentaremos entender como conseguimos ficar tan-to tempo sem esta tecnologia, a da computao em nuvem (cloud computing). Foi isto que o diretor de arquitetura de software da Microsoft, Ray Ozzie, afirmou em uma entrevista concedida para a Infor-mationWeek EUA, logo aps a companhia ter divul-gado de que modo seus produtos mais importantes o Windows e o Office sero modificados para continuarem relevantes em relao tecnologia de nuvem, pela qual, grande parte da computao cor-porativa est sendo desenvolvida externamente ao data center prprio.

    A Microsoft est criando o Windows Azure, um sistema operacional que possibilitar que as com-panhias executem aplicativos do Windows e ar-

    Microsoft elabora plano para computao em nuvemJ. Nicholas Hoover, da InformationWeek EUA

    InformationWeek O que as companhias precisam fazer para se prepararem para a computao em nuvem da Microsoft?Ray Ozzie Estamos comeando a falar com os desenvolvedores sobre esse assunto; podemos iniciar um entendimento com os profissionais de TI a respeito do que isso significar no decorrer do tempo. Esta conversa diversificada e est relacionada virtualizao e a nuvens privativas, tecnologia dentro dos data centers para economizar dinheiro e operar com maior eficincia. A Microsoft tem produtos online (como CRM, Exchange, Office Communications Server, SharePoint), que sero as primeiras aquisies da maioria de nossos clientes corporativos, no que se refere computao em nuvem. O Azure ideal para os desenvolvedores mais avanados, que realmente querem ter suas capacidades plenamente atualizadas, mas para a TI corporativa o Exchange Online e o SharePoint Online, provavelmente, sero considerados mais importantes.

    IW Os CIOs esto preocupados quanto segurana, governana, integrao de dados. Ozzie Existem ainda outros problemas. Nos servios compostos, h questes de latncia quando uma parte do servio est em um data center e a outra parte em outro. necessrio, primeiramente, testar suas caractersticas. Trata-se de uma excelente oportunidade para reduzir custos e melhorar a escalabilidade, mas necessrio expandir para se adequar a ela. Estou extremamente confiante que a maioria das companhias ir superar problemas que eu costumava ficar preocupado, como a confidencialidade das informaes. Pelo menos na Microsoft estamos sob uma avaliao cuidadosa, em termos de nossas prticas para manipular dados, e somos muito transparentes.

    IW A computao em nuvem realmente mais barata?Ozzie Existem algumas razes financeiras, mas no so as principais. O motivo mais importante, na

    Ozzie, da Microsoft: "A

    economia no representa a

    principal razo para se adotar

    computao em nuvem"

    Ray Ozzie e a nOva eRa

    www.itweb.com.br 18 11/13/08 9:56:25 AM

  • 19

    Microsoft elabora plano para computao em nuvemmazenem arquivos e dados utilizando data centers dela, que tambm est prometendo lanar uma srie de servios que os desenvolvedores podem utilizar para estabelecer as identidades dos usurios, geren-ciar fluxos de trabalho, sincronizar dados e desem-penhar outras funes, medida que eles criam pro-gramas de software na plataforma de computao online da fabricante.

    A prxima verso do Office prover uma opo de utilizao de browsers para que os usurios pos-sam ler e editar documentos online, assim como a ca-pacidade de colaborarem por meio das verses web, mvel e cliente. No se trata apenas de um comple-mento, no somente um pequeno recurso adicio-nal, afirma Ozzie, prometendo que o Office 14 ter software mais servios em seu ncleo.

    Depois de dois anos promovendo o conceito de software mais servios, alm de inmeros e nada sig-nificativos detalhes do produto, a ampla viso da Mi-

    crosoft tornou-se bem-vinda. Ozzie est certo est terminando uma era que foi dominada pelo forneci-mento de programas de software instalados no local de uso. Mas a viso do diretor no tem uma data cer-ta para sua realizao. Quando a Microsoft deixar disponvel seus produtos de cloud computing e ser que isto acontecer em tempo para que consiga man-ter sua liderana na indstria de software?

    A Microsoft no a lder neste segmento. Esse status pertence a companhias como Amazon.com, Google e Salesforce.com, que esto frente no fornecimento da alternativa que ser conhecida como plataformas em nuvem ou como servio. A Salesforce permite que os desenvolvedores criem e vendam aplicativos em sua plataforma online. O Google j oferece documentos e planilhas na web e incentiva os desenvolvedores a criarem recursos para estes e outros softwares online, utilizando seu Google App Engine.

    realidade, que, se voc pretende contratar funcionrios, ser que vai querer trein-los sobre como gerenciar balanceadores de carga F5 ou depurar os problemas de rede em grande escala? Podemos utilizar grande parte dessa experincia como apoio. Daqui a dez anos, pensaremos nesta era e tentaremos compreender como conseguimos passar sem a computao em nuvem, porque tantas caractersticas se tornaro lugar-comum, que precisaremos apenas execut-las.

    IW Quando as companhias tero condies de tirar proveito do Windows Azure?Ozzie No posso afirmar

    exatamente quando ser. Ao longo de 2009, prestaremos ateno ao que desenvolvedores nos disseram na Professional Developers Conference. Existem muitos recursos no Azure que ainda no foram disponibilizados, e h os que ainda no implementamos. Com base no que os desenvolvedores afirmam, iremos priorizar coisas diferentes. Sendo assim, provavelmente, ele ser, em primeiro lugar, utilizado como a camada da web. Com o passar do tempo, os desenvolvedores comearo a experimentar sua utilizao em conjunto com os aplicativos corporativos na web e prosseguiro com o desenvolvimento a partir desse ponto. Em geral, sero utilizados novos aplicativos.

    IW Quantas pessoas voc est direcionando ao projeto?Ozzie A partir de uma perspectiva de transformao de servios, basicamente, todos os membros da companhia; todos os nossos produtos esto, de algum modo, sendo adequados ou transformados, pelo fato de que existe um componente de servios especfico para isto. O projeto do Windows Azure tem se desenvolvido como a maioria deveria se desenvolver. So necessrios grandes investimentos de capital para que a infra-estrutura de data center necessria possa hospedar esses projetos. Trata-se de umsistema operacional.

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    novembro de 2008

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  • 20 InformationWeek Brasil

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    A Amazon Web Services est vendendo recursos de energia e armazenamento para computao em servidores, aos quais, recentemente, ela acrescentou garantias de confiabilidade favorveis aos usurios. At mesmo Ozzie reconheceu que a pontocom define o padro dizendo que todos ns estamos apoiados nos ombros da Amazon.

    As organizaes comeam a descobrir como po-dem migrar mais de seus sistemas de computao para o modelo de nuvem, por isto, a Microsoft e ou-tras grandes fabricantes que esto preparando estra-tgias referentes a essa tecnologia, como IBM, Oracle e Sun podero ter tempo suficiente para concluir tais iniciativas corretamente. As companhias no es-to convencidas de que os provedores da tecnologia de computao em nuvem tenham conseguido resol-ver todos os problemas relativos segurana, ao con-trole de dados, confiabilidade e latncia. Por isso que preciso se certificar de todos os detalhes, antes de tomar qualquer deciso, comentou Ozzie. No se trata de nenhuma soluo milagrosa, mas tambm no algo que as pessoas devam temer.

    A computao em nuvem promete reduzir os custos operacionais e de capital, e mais importante possibilita que os departamentos de TI se dediquem aos seus projetos estratgicos, em vez de precisarem se preocupar em manter o data center em operao. A atual crise poder aumentar a necessidade da re-duo de custos.

    Duas companhias de tecnologia que testaram o Azure demonstram como a soluo da Microsoft pode ser utilizada pelos primeiros adeptos. A Info-sys criou um hub de integrao para a indstria automotiva, utilizando os servios de bancos de da-dos do SQL Server do Azure, a fim de compartilhar informaes entre as concessionrias e fazer mixa-gens (mashups) na web.

    O diretor de arquitetura da Infosys, Jitendra Pal Thethi, afirma que a provedora de servios, sediada na ndia, planeja construir outros hubs para operar

    entre empresas, utilizando a mesma abordagem. A fabricante de solues de ERP Epicor, recentemente, demonstrou um aplicativo capaz de ampliar as capa-cidades de busca de ERP para dispositivos mveis, por meio dos servios do Azure.

    Ozzie diz esperar que as companhias comecem a utilizar o Azure diretamente, para hospedar apli-cativos da web e, eventualmente, para experimentar com quais aplicativos corporativos elas podem criar e hospedar nas prprias empresas. Mas a Microsoft ainda no tentou essa abordagem em muitas com-panhias, mesmo na condio de usurias da verso beta. Agora, poderemos comear a conversar com os departamentos de TI, observa Ozzie.

    A Microsoft vem trabalhando nestes anncios desde 2005, mas no se comprometeu em divulgar uma data de lanamento nem mesmo uma previ-so do ano em que o produto ser lanado para o Windows Azure e muitos dos seus servios relacio-nados. Uma verso para teste do sistema operacio-nal (SO) em nuvem estava disponvel recentemente, mas a Microsoft nem sequer tem uma previso do lanamento do Azure. Simplesmente no sabemos a data, comentou Ozzie.

    Alm disto, ainda no foi especificada a defini-o do preo nem o visual com que o produto ser apresentado no mercado, o que torna difcil atrair desenvolvedores de software iniciantes, quando produtos como o EC2, da Amazon, e o Google App Engine, tm planos de pagamento simples, com base no qual as empresas podem criar seu prprio pacote corporativo. A Microsoft relata que os pre-os do Azure, assim como acontece com as empre-sas rivais, tero como base contratos de utilizao e de nveis de servio. Ozzie promete oferecer pre-os competitivos.

    Conf ira a repor tagem completa emwww.i tweb.com.br/iwb/microsof tcloud

    Leia mais:

    iwb

    www.itweb.com.br 20 11/13/08 9:57:29 AM

  • Untitled-3 1 11/14/08 12:30:32 PM

  • 22 InformationWeek Brasil

    www.itweb.com.br

    P no freio?A crise financeira impe um

    paradoxo para o setor de TI e te-lecom. Se, por um lado, muitas empresas pensaro duas vezes antes de realizar investimentos a longo prazo, por outro, existe a preocupao em reduzir cus-tos o que poderia impulsionar a adoo de alguns sistemas. Quando a economia est boa, todo mundo investe, comenta Marcelo Kawanami, analista da consultoria Frost & Sullivan. Mas, quando o mercado est em crise, as empresas precisam investir como forma de reduzir custos. No entanto, as constan-tes oscilaes globais tornam quase impossvel projetar os reflexos da turbulncia interna-cional no mercado local.

    Enquanto o cenrio incer-to se arrasta, dois clichs so reproduzidos a exausto. O primeiro diz que preciso ter calma com os subsdios e in-vestimentos em TI. E o segun-do aconselha que os lderes te-nham coragem para olhar alm das conseqncias imediatas

    da crise. Ao que tudo indica, as lies do estouro da bolha da internet foram assimiladas pelas companhias. Especia-listas propem prudncia s empresas que querem passar imunes aos problemas atuais. Seria quase um recado de p no freio para os CIOs.

    J do lado dos provedores de TI, o conselho ter consci-ncia da retrao dos oramen-tos das empresas nos prximos meses. Apenas permanecero na lista de prioridades os pro-jetos imprescindveis estrat-gia das companhias, uma vez que a tendncia que os nveis de investimento em tecnologia acompanhem os corte nos re-cursos de marketing.

    A IDC previa que, em 2009, o segmento iria crescer entre 12% e 14% no Brasil, mas Reinal-do Roveri, gerente de pesquisa e anlise de mercado, admite que estas taxas sero revistas para baixo em dois ou trs pon-tos porcentuais, fechando o ano com expanso entre 9% e 10%.

    Felipe Dreher

    IDC revIu para baIxo o CresCImento Do setor no brasIl, De entre 12% e 14% para entre 9% e 10%

    www.itweb.com.br 22 11/14/08 3:19:56 PM

  • 23

    Algumas empresas reportaram prejuzos no ltimo trimestre, tiveram diminuio da de-manda, planejaram cortes na produo e anun-ciaram demisses durante o perodo. O abalo econmico global foi sentido nos balanos, en-tre outras empresas, de alguns gigantes de TI como Sun Microsystems, McAfee e, no Brasil, pela Positivo Informtica. Muitos fornecedo-res adiaram a colocao de propostas na rua ou assumiram riscos cambiais, comenta Roveri, apontando que, alm da crise de crdito, a va-riao do dlar foi o ponto que causou mal-estar ao mercado. Nas ltimas semanas, entre fim de outubro e novembro, a moeda norte-americana oscilou vertiginosamente em picos de valoriza-o que chegaram a 35%, refletindo aumento no preo de produtos.

    Mas, mesmo que as taxas de crescimento se-jam revistas para baixo, bom lembrar que toda

    regra tem excees. Nesse caso, o que destoa a possvel corrida em busca de determinadas tecnologias. Roveri cita como exemplo as solu-es de gesto de risco, software como servi-o, virtualizao, outsourcing, VoIP, Web 2.0 e sistemas que propem uma reduo de custo.

    Mantendo o otiMisMo

    Pelo discurso dos representantes de al-guns segmentos, nem parece que o mundo encontra-se em meio a um cenrio desfavor-vel. Fornecedores de TI e telecom falam em aproveitar as oportunidades existentes. En-trou na moda encarar o momento como pro-pcio a novos negcios. possvel?, questio-na Roveri. Sim, responde, enfatizando que o mercado brasileiro maduro e, por enquanto, os reflexos locais so indiretos. No entanto, o analista pondera que o otimismo pode no significar realmente aumento nas vendas.

    Outra aposta dos analistas que a TI no Brasil pode sair fortalecida da crise. Como emergente, o Pas passou a ser visto pelos fornecedores internacionais como um mer-cado de crescimento acentuado, o que ser-viria para reverter perdas verificadas em suas operaes em regies mais maduras tecnologicamente, como Estados Unidos e Europa. Fornecedores internacionais con-tinuam enxergando o Brasil com potencial de crescimento no mercado internacional, pontua Kawanami.

    Conf ira todas as not cias sobre o desenrolar da cr ise no IT Web. Acesse www.i tweb.com.br/iwb/crise.

    Leia mais:

    IWb

    Enfrente a crise Cinco posturas aconselhadas aos CIOs para encarar o perodo

    1 Adie aquisies de hardware 2 Avalie a urgncia de projetos de infra-estrutura e sistemas, foque em solues estratgicas 3 Invista em projetos que reduzem despesas operacionais da TI 4 Desenvolva um plano de sobrevivncia para manter as operaes, mesmo com cortes no oramento 5 Considere adoo de software livre

    Fonte: TGT Consult

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    novembro de 2008

    www.itweb.com.br 23 11/14/08 3:20:24 PM

  • Edgar DAndrea scio da rea de segurana e tecnologia da PricewaterhouseCoopers

    O agravamentO da atividade ecOnmi-ca glObal uma das tantas cOnseqn-cias geradas pela recente crise finan-ceira deflagrada nO mundO. a recessO nos estados unidos e na europa j realidade. muitos analistas econmicos sustentam a iminncia de uma recesso mundial profunda. O fato que essa crise afeta diretamente a capacidade de crescimento e es-tabilizao de pases emergentes como brasil, china, ndia e rssia.

    em momentos de crise, governos, organizaes e pessoas buscam proteger seus ativos. O apetite a ris-cos diminui. as aes de proteo do fluxo de caixa se proliferam. as decises so tomadas seguindo pa-dres mais conservadores. Os investimentos em pro-jetos transformacionais de longo prazo so reavalia-dos ou muitas vezes suspensos. O controle de custos, a gesto de riscos e a eficincia operacional passam a ter maior peso na definio dos direcionadores de negcio da organizao.

    nessas circunstncias de crise, se faz necessrio rever o plano estratgico da empresa, definir novos direcionadores, reavaliar projetos e aes em curso, rever os planos tticos das principais reas da organi-zao, rever oramentos e estabelecer os novos rumos e prioridades. como a rea de segurana da informa-o pode contribuir nessas circunstncias de crise?

    entenda como os impactos da crise financeira global afetam sua organizao, o setor da economia no qual ela atua, a rede de relacionamentos que a sus-tenta (clientes, fornecedores, stakeholders, etc) e a sua rea de segurana.

    entenda que direcionadores estratgicos e ope-racionais foram definidos pela alta administrao de sua empresa como resposta aos potenciais im-pactos da crise.

    analise os projetos em curso, assim como o plano

    de ao de segurana da informao para os prximos dois anos, com o objetivo de avaliar em que medida cada projeto em curso e ao futura atende ou no aos novos direcionadores da empresa.

    discuta com seus executivos imediatos, o ra-cional de suas anlises iniciais, validando o que foi feito e buscando apoio da alta administrao para suas iniciativas.

    analise os cenrios (conservador, moderado e ar-rojado) de redefinio de prioridades da rea de se-gurana diante dos novos direcionadores da empre-sa, considerando quais projetos em curso devem ser suspensos, abandonados ou revigorados, quais aes planejadas devem ser adiantadas e quais novas aes devem ser estabelecidas.

    analise os impactos no oramento de segurana para cada cenrio analisado e fundamente o melhor cenrio com um business case estruturado.

    apresente aos executivos imediatos suas anlises e consideraes e defina os prximos passos.

    a atividade econmica mundial enfrentar depres-ses em decorrncia da crise financeira global. assim como os pases, as empresas sofrero, em menor ou maior grau, os impactos dessa depresso. as crises trazem novos riscos e novas oportunidades. redefina ou reafirme as prioridades de segurana da informa-o em sua empresa.

    Segurana

    24 InformationWeek Brasil

    Em momentos de crise

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  • 26 Information Week Brasil

    Em 23 dE outubro, o mErcado conhEcEu as EmprEsas quE conquistaram a primEira colocao Em cada uma das 15 catEgorias principais do Estudo as 100+ inovadoras no uso dE ti, alm da EmprEsa campE na catE-goria pmE. A cerimnia ocorreu na cobertura da it mdia, em So Paulo, e contou com a presena de reno-mados CIOs e representantes da indstria de TI. Confira a seguir as fotos do evento e tambm o depoimentos dos CIOs de cada corporao vencedora sobre o que este pr-mio significa para a rea de TI de suas organizaes.

    Elasvenceram

    Fotos: Glenner Shibata

    Spradlin da InnoCentive: CIOs tm poder de transformao das companhias no que diz respeito colaborao

    Especial

    lay_especial 26 11/14/08 4:35:46 PM

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    venceramConfira a Cerimnia de premiao das Companhias Campes na oitava edio de as 100+ inovadoras em ti

    Este prmio reconhece o excelente trabalho realizado por toda equipe de TI da companhia do Brasil e globalmente. Estamos todos muito orgulhosos com este feito, principalmente por meio de uma publicao da importncia e relevncia da InformationWeek Brasil. Alm de validar todo trabalho realizado, nos motiva a continuar inovando e buscando a melhoria contnua para nossos produtos e servios, afim de melhor atender nossos clientes, parceiros e a comunidade. Bill Blausey, enterprise CIO, e Jedey Miranda

    eatOn

    Jedey Miranda, CIO para Amrica Latina da Eaton: campeo geral e 1 lugar em indstria de eletroeletrnicos

    nEsTE cAso A frAsE do chEfE do

    JEdEy, EnTo o nIco lugAr quE

    colocAmos o nomE dos AuTorEs

    Novembro de 2008

    lay_especial 27 11/14/08 4:36:27 PM

  • 28 Information Week Brasil

    Para a Petrobras Distribuidora, este prmio demonstra que a companhia est no caminho certo. Com um mercado altamente competitivo, com os clientes exigindo qualidade e custo baixo, a inovao nos produtos e servios cria um diferencial fundamental para a conquista de novos mercados. Como os negcios da BR se tornam cada vez mais dependentes de TI, uma premiao envolvendo esta rea comprova a qualidade da gesto da empresa.

    petrobras distribuidora

    Wilmar Sherrer , da BR Distribuidora, no lugar do CIO, Nelson Cardoso, com Roberta Prescott, da IT Mdia: 1 lugar em comrcio atacadista e varejista

    Este prmio representa nosso alinhamento aos negcios da Villares Metals, viabilizado nos trabalhos realizados em conjunto com todos os departamentos da empresa, trazendo melhorias contnuas e inovadoras que fornecem ferramentas para que as pessoas tirem a maior eficincia de seu conhecimento, propiciando um crescimento sustentvel para o negcio. Este ambiente inovador provoca no curto, mdio e longo prazo flexibilidade nos movimentos altamente requeridos nos dias em que vivemos.

    villares metals

    Jos Antonio Furtado, gerente de TI da Villares Metals, e Karla Lemes, da IT Mdia: 1 lugar na indstria de siderurgia, metalurgia e minerao

    Cibele Tessari, CIO da Andrade

    Gutierrez, ao lado de Roberta

    Prescott, da IT Mdia: 1 lugar em

    indstria de construo e material de

    construo

    Jos Salinas, VP de TI do Banco do Brasil: 1 lugar em finanas bancos e seguradoras

    Somos uma equipe de 2,1 mil funcionrios que tem o desafio de assegurar que a TI do

    BB funcione todos os minutos dos 365 dias do ano. Uma equipe que prima pela inovao. Prova disto so as solues de atendimento

    por meio da TV digital e de pagamento pelo celular que desenvolvemos neste

    ano. Estar entre as mais inovadoras um reconhecimento do mercado e da sociedade

    que demonstra que nossos esforos no so em vo e nos motiva a continuar nosso

    trabalho pela satisfao de nossos clientes e pela construo de um Pas melhor.

    banco do brasil

    Especial

    lay_especial 28 11/14/08 4:37:06 PM

  • 29

    Estamos envaidecidos! Estar entre As 100+ Inovadoras em TI, em 2008, motivo de orgulho para a equipede TI da GM. Esta a quinta vez que recebemos este reconhecimento. Chegamos ao penta! Obrigado. Claudio Martins, CIO

    generAl MOTOrs

    Marta Peillusch, da GM, recebe o prmio em nome do CIO, Claudio Martins: 1 lugar em indstria mecnica, automotiva e autopeas

    Inovao em tecnologia da informao no apenas adquirir tecnologias novas, mas sim, explorar alternativas de implementao que gerem um diferencial aos clientes/parceiros e, principalmente, no desenvolvimento de equipes extremamente motivadas e criativas.

    henkel

    Adriana Bianca, CIO da Henkel: 1 lugar na indstria qumica, petroqumica e celulose

    Para a Zilor, ser uma de As 100+ Inovadoras representa o reconhecimento do trabalho realizado pelo time de TI, cujos resultados

    no seriam possveis sem o engajamento e a determinao de todos os seus colaboradores, e tambm pela viso, confiana e pelo apoio

    de seus gestores e executivos em ter a TI como um dos agentes transformadores e impulsionadores das mudanas na empresa.

    zIlOr

    Wellignton Brigante, CIO da Zilor, ao lado de Roberta, da IT Mdia: 1 lugar em

    indstria de bens de consumo no-durveis

    Quando dois anos atrs nos foi colocada a meta de sermos referncia no mercado de TI, travamos uma rdua batalha diria para que fosse possvel transformar nossos profissionais e nossos processos a ponto de ser possvel atingi-la. Hoje, colhemos os frutos do nosso planejamento, da nossa vontade de fazer acontecer e principalmente do nosso controle. O bicampeonato o prmio que coroou a nossa colheita!

    AndrAde guTIerrez

    Novembro de 2008

    lay_especial 29 11/14/08 4:37:52 PM

  • 30 Information Week Brasil

    difcil e rdua a misso de materializar o que inovao, mas, com As 100+ Inovadoras, a IT Midia inovou e ajudou as empresas

    a evidenciarem este trabalho, tanto para seus colaboradores quanto para o mercado. Para a NET, o prmio representa que estamos no caminho certo, seja do ponto de vista estratgico,

    ttico ou operacional. O reconhecimento veio em boa hora, pois o trabalho no comeou ontem e no terminar amanh:

    uma condio de sobrevivncia na atual conjuntura. E no pretendemos diminuir o ritmo. Ao contrrio, vamos cada vez mais

    investir neste sentido. Miguel Marioni, CIO

    NET sErvIOs

    fuNdAO brAdEsCOO prmio As 100+ Inovadoras na categoria de servios

    diversos e a 3 posio na classificao geral um marco para a Fundao Bradesco, pois certifica e reconhece o movimento iniciado em 2004 com a criao do Bradesco Instituto de Tecnologia (BIT), na aplicao e integrao

    das TICs aos negcios, que levem a busca contnua a excelncia operacional e ao posicionamento da liderana

    em inovao na educao brasileira, atendendo as demandas dos alunos atuais e da gerao nativa digital.

    Nivaldo Marcusso, diretor de TI e inovao da Fundao Bradesco,

    com Karla, da IT Mdia:1 lugar em servios diversos

    sempre bom ser reconhecido pelo que construmos, principalmente, quando se trata de um processo to srio e rigoroso como as escolhas de As 100+ Inovadoras. O prmio alimenta nossa vontade de seguirmos adiante e um afago em nossa determinao. Alinhar a TI ao negcio para que suportemos o crescimento nossa palavra de ordem e estamos focados na sustentao desta caminhada. Parabns minha equipe. Gostaria tambm de parabenizar as mulheres ganhadoras de As 100+ e por estarem nas organizaes frente da TI. Elas receberem este prmio mostra a fora delas numa rea antes dominada por homens.

    Mrs lOgsTICA

    Dcio Tomaz Aquino,

    CIO da MRS Logstica: 1 lugar em servios de

    infra-estrutura, transporte e

    logstica

    Carlos Gonalves, da Net Servios, representa Marioni, CIO: 1 lugar em

    servios de comunicaes

    Especial

    lay_especial 30 11/14/08 4:38:30 PM

  • 31

    Paulo Mello, da Brasil Telecom, em nome do diretor de TI e planejamento, Dante Nardelli Junior: 1 lugar em servios de telecomunicaes

    Este importante prmio oreconhecimento de todo o esforo que a CCEE tem feito para disponibilizar o melhor ambiente possvel para a comercializao de energia eltrica no Brasil.

    ccee

    Paulo Vassalo, gerente de TI da CCEE: 1 lugar em servios pblicos

    Foi uma alegria imensa receber o prmio e o reconhecimento de um esforo. A diretoria nos chamou para parabenizar. De

    fato, realizamos um projeto inovador; a conquista de um trabalho que passou por pesquisa, planejamento e execuo.

    Analisamos o mercado para ver as idias e fomos alm. Trilhamos o caminho da inovao e conseguimos. Na rea de

    sade, inovar em TI ajuda a salvar vidas.

    hospital srio-libans

    Margareth de Ortiz Camargo, superintendente de TI do Hospital Srio-Libans:1 lugar emservios de sade

    Receber este prmio motivo de orgulho e um concreto sinal de que estamos trilhando o caminho constante da inovao e solidificando a Totvs como uma empresa essencialmente inovadora. Agradecemos, principalmente, aos participantes que apostam na empresa e contribuem sempre com idias e sugestes.

    totVs

    Para a Brasil Telecom, o prmio refora o nosso compromisso de sempre inovar para atender cada vez melhor aos nossos clientes. Em um mercado cada vez mais competitivo e exigente, importante desenvolvermos solues que permitam aos nossos clientes serem cada vez mais criativos e inovadores em suas atividades. Para a equipe de tecnologia da Brasil Telecom, o prmio um incentivo a mais para trabalharmos cada vez mais focados no sucesso da companhia. O uso da tecnologia deve sempre visar a melhorar a qualidade de vida e o sucesso de nossos clientes.

    brasil telecoM

    Claudio Bessa, da Totvs, representando Weber Canova, VP de tecnologia e inovao, com Osmar Luis, da IT Mdia: 1 lugar em servios de tecnologia

    Novembro de 2008

    lay_especial 31 11/14/08 4:39:11 PM

  • 32 InformationWeek Brasil

    Indstria

    32

    Indstria

    Recesso no assusta as

    telcos, que seguem seus

    planos de investimentos,

    mas falta de cRdito e

    tuRbulncia econmica

    podem atRapalhaR as metas de

    cRescimento

    Roberta Prescotta cRise financeiRa, que tomou pRopoR-

    es mundiais, coloca companhias pRin-

    cipalmente as multinacionais dos setoRes

    financeiRo, automobilstico e constRuo

    em compasso de espeRa, com medo de que passos dados incoRRetamente as faam tRi-

    lhaR o mesmo caminho de smbolos como

    os centenRios lehman bRotheRs e meRRill

    lYnch. No entanto, o delicado momento econmico no parece assustar as operadoras de telefonia no Brasil. Caute-losos, mas no ressabiados, os presidentes das maiores telcos do Pas no acreditam que a crise v desviar o rumo das em-presas que comandam.

    Na dcima edio do Futurecom, mostraram-se otimistas, vislumbrando, inclusive, possibilidades de tirar vantagens e se sarem bem da situao. Os investimentos e os planos para 2009 esto mantidos e sem alteraes, enfatizaram. Nossos indicadores esto se comportando muito bem, no h indcio de aumento de inadimplncia ou reduo de trfego. O setor de telecomunicaes est bem estruturado e posicionado, afirmou o presidente da Telefnica, Antonio Carlos Valente.

    medo da crise

    Sem

    lay_industria 32 11/17/08 6:35:19 PM

  • 33

    lay_industria 33 11/17/08 6:35:23 PM

  • 34 InformationWeek Brasil

    Indstria

    AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR

    De acordo com o executivo, os investimentos da espa-nhola no Brasil fecharo 2008 mais altos em compara-o com os de 2007, e os de 2009 acompanharo a ten-dncia de aumento.

    Os presidentes da Vivo, Roberto Lima; da Claro, Joo Cox; e da TIM, Mario Cesar Araujo, reconhece-ram a crise, mas afirmaram que esto mantidas as projees para 2009, sem revelar nmeros. A nica maneira de reduzir investimentos diminuindo o crescimento, justificou Cox, segundo o qual uma queda ocorreria caso os minutos de uso mdio ou a quantidade de clientes parassem de crescer, o que a Claro ainda no verificou.

    A fase, contudo, pede ateno redobrada. Na pri-meira quinzena de novembro, a Oi e a Vivo solicita-ram ao governo federal a prorrogao por um ano do prazo de pagamento da licena de terceira gerao de telefonia mvel (3G) ou o parcelamento do passivo em seis anos. A Vivo reivindicou tambm alteraes no pagamento do Fistel, que a obrigaria recolher perto de R$ 500 milhes. O receio das operadoras est em se descapitalizar em um momento de escassez de crdito e de encurtamento de prazos de financiamento. Eles

    querem liquidez, algo que tambm pode ficar escasso na outra ponta, a do consumidor.

    Como observou Zeinal Bava, da Portugal Telecom, muito difcil prever as conseqncias e, portanto, as empresas focadas em servios precisam identificar como a recesso afetar seu mercado consumidor. A oscilao cambial pode representar um empecilho, na medida que a valorizao do dlar frente ao real impac-ta diretamente os preos dos dispositivos mveis.

    O presidente da Nokia, Almir Narcizo, explica que 95% do custo do celular est atrelado ao dlar e que, por isto, torna-se inevitvel a presso do cmbio. A questo saber at quando duram os estoques atuais e em que momento pode chegar populao a retrao na oferta do crdito, um dos fatores que contriburam para o crescimento das vendas dos ltimos anos.

    Cox, da Claro, admitiu que a crise pode retrair o consumo, caso a moeda norte-americana no venha a cair, algo nada agradvel para quem se prepara para o Natal, quando h um aumento significativo nas ven-das. Se o dlar permanecer neste nvel, o mercado ter de se ajustar. Mas h expectativa de retrao do cmbio, avaliou, completando que a Claro possui es-toque suficiente de aparelhos e modens 3G para aten-der demanda. Narcizo acredita que sejam comer-cializados, neste ano, 52 milhes de aparelhos, contra cerca de 44 milhes em 2007. Para 2009, entretanto, o executivo espera crescimento zero.

    Indstria

    AgendA do setoRos principais assuntos na pauta dos executivos de telecomunicaes

    NOVO PGOO novo Plano Geral de Outorgas (PGO), que garantir a aquisio da Brasil Telecom pela Oi, foi aprovado pelo Conselho Consultivo. A minuta do decreto presidencial foi encaminhada pelo ministro das Comunicaes, Hlio Costa, ao Palcio do Planalto e, at o fechamento da edio, esperava a publicao no Dirio Oficial da Unio. Um alvio para a Oi, que precisa receber a anuncia prvia para o negcio at o dia 21 de dezembro. Caso contrrio, dever pagar multa de R$ 490 milhes BrT. O Minicom manteve a essncia da proposta aprovada pela Anatel, que elimina a restrio para que um mesmo grupo econmico possa ter duas concessionrias de telefonia fixa e manteve a exigncia de cumprimento pelas concessionrias de obrigaes de universalizao dos servios e o inciso segundo do pargrafo 7, que diz que as concessionrias devem assegurar a outras empresas acesso s suas redes. A minuta de decreto voltou a incluir a definio do servio de telefonia fixa e o artigo 6, que trata das fuses e uma orientao para que a eventual venda de uma concessionria beneficie o usurio e atenda ao interesse social e econmico do Pas.

    PGRFoi publicado no Dirio Oficial da Unio, em 12/11, a resoluo que aprova o novo o Plano Geral de Atualizao da Regulamentao das Telecomunicaes (PGR), que estabelece novas regras para todo o setor. O PGR prev aes a curto, mdio e longo prazos para regulamentar o setor de telecomunicaes, incluindo telefonia fixa, telefonia mvel, banda larga e TV por assinatura. Entre os objetivos da proposta esto a massificao do acesso banda larga, a oferta de servios a preos mdicos em reas rurais e a expanso dos servios de TV por assinatura para distribuio de contedos.

    lay_industria 34 11/17/08 6:35:24 PM

  • 35

    AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR

    custobRasilPara contornar o atual momento, Lima,

    da Vivo, pediu, durante o Futurecom, uma agenda conjunta para vencer a turbuln-cia e preparar as companhias para uma possvel quebra do modelo social. Ns, brasileiros, estamos acostumados com a instabilidade. Mas precisamos descobrir qual tipo de crise esta; se comum ou se representar a passagem da sociedade industrial para a sociedade do conheci-mento. A preocupao dele preparar o Pas. Se a ruptura acontecer, nossas de-ficincias ficaro mais latentes, afirmou, referindo-se necessidade de uma unio e colaborao entre as empresas.

    Lima enfatizou a prioridade do acesso informao, o compartilhamento de infra-estrutura e recursos, a criao e o fomento da colaborao com outros setores, a mu-dana no quadro regulatrio para gerar um equilbrio de interesses dos grupos, a aloca-o de espectro e a reduo do custoBrasil, que inibe investimentos no Pas.

    Para Araujo, da TIM, se faz urgente a criao de um modelo rentvel e atraente para investimentos externos, a fim de levar o Brasil universalizao da voz em 2014.

    Este setor ser o motor do crescimento, mas h necessidades de aes, como regu-lamentaes baseadas em custos, desonera-o tributria, disponibilidade de espectro de freqncia, entre outros, afirmou, lem-brando que os players so privados e, por isto, deve-se estabelecer modelos rentveis que gerem lucro a todos os acionistas. Se no tiver rentabilidade, voltamos ao Siste-ma Telebrs, declarou.

    O presidente da TIM prev que o ser-vio mvel vai constituir a plataforma de comunicaes dominante no Pas, mas, antes disto, necessrio desenvolver pol-ticas para infra-estrutura para tornar dis-ponvel o espectro e viabilizar o comparti-lhamento de redes. Depois de dez anos da privatizao, o retorno sobre o investimento (ROI) ainda no veio. No Brasil, a margem Ebtida de 25% baixa se comparada ao mer-cado internacional. Qual investidor vai colo-car dinheiro aqui em detrimento da China, Rssia ou ndia?, questionou.

    Alm disso, a alta tributao tambm assusta. Os custos cresceram mais do que as receitas, ressaltou Araujo, citando que a carga tributria cerca de dez vezes supe-rior ao lucro operacional.

    INTERCONEXO DAS REDES MVEIS Na abertura da Futurecom, o ministro das Comunicaes, Hlio Costa (foto), reclamou dos preos cobrados pelas operadoras mveis pela interconexo de redes, que, segundo ele, tm de baixar para favorecer o aumento da competio no setor. A alternativa, sugeriu, unir governo e empresas na criao de um modelo de permuta de obrigaes, pelo qual as operadoras mveis que no estiverem dispostas a reduzirem os preos de interconexo assumiriam alguns servios governamentais, como conectividade em escolas rurais. Ns estamos conversando, salientou.No entanto, as telcos divergem sobre a proposta e algumas afirmaram desconhecer o projeto.

    WIMAXMais de dois anos aps o adiamento do leilo das faixas de 3,5 GHz e 10,5 GHz para oferta de banda larga via WiMAX, a indefinio continua. O edital suspenso em junho no tem data para voltar pauta na Anatel e a presso de prestadores de servios e fabricantes continua.Em outubro, a Guerreiro Consult e a Intel divulgaram pesquisa que avalia em at R$ 38,5 bilhes os benefcios trazidos pela nova tecnologia. Enquanto isto, Embratel e Telefnica (operadoras que detm faixas de freqncia para operao do servio) iniciam suas tmidas ofertas. A Embratel prov servio complementar rede da Net, com foco nas pequenas e mdias empresas (PMEs), j a Telefnica realiza projeto piloto em dois bairros nobres da capital paulista.

    Novembro de 2008

    lay_industria 35 11/17/08 6:35:32 PM

  • 36 InformationWeek Brasil

    Indstria

    escalada mvelSe a plataforma do futuro mvel e convergente,

    os investimentos para a construo de infra-estrutu-ra de redes e a expanso da banda larga encabeam a lista dos maiores desafios. Os acessos da banda larga mvel sero maiores que os da fixa. O celular j nasceu triple play, defendeu Marco Aurlio Ro-drigues, presidente da Qualcomm, explicando que, para tornar a previso realidade, a rede 3G ser ex-pandida em 2009, cobrindo todo o territrio nacional dentro de trs a cinco anos.

    Porm, a lgica de colocar o mximo de funes pos-sveis nos aparelhos e aproveitar a mesma infra-estru-tura para prestar mais servios e, assim, ganhar escala faz sentido s operadoras somente se reverter em lucro para elas. O cliente ser mais fiel? Com mais servios vou conseguir aumentar o ARPU?, indaga Lima, da Vivo, questionando os riscos que as telcos correm ao se tornarem polivalentes.

    Para Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi, o gran-de desafio a implementao das redes de dados. As empresas so privadas, ento, o modelo de negcio tem de ser rentvel e sustentvel, afirmou. A velocidade da implantao depende, segundo ele, da facilidade do

    processo. As redes atuais so estreitas e de voz, e esto ficando saturadas.

    H ainda a questo da tributao. Banda larga m-vel tem tributao diferente da fixa, levantou Cox, da Claro, apontando que ambas deveriam ser seme-lhantes. preciso reduzir o IPI dos equipamentos e eliminar os problemas com as taxas estaduais. J Lima sugeriu que o governo repense as alquotas. compreensvel que o governo no queira diminuir a arrecadao, mas a verba da banda larga ainda inci-piente, no representa muito no oramento e ele no conta com ela, justificou.

    Diante do complexo cenrio que emerge com a ame-aa de uma recesso mundial, fruto de uma crise fi-nanceira que alguns analistas comparam ao crash de 1929 nos Estados Unidos, as operadoras de telefonia tm pela frente no apenas os desafios do setor (leia quadros abaixo e nas pginas anteriores) decises que j constavam na agenda e que, de uma maneira ou de outra, estavam sendo encaminhadas como tam-bm se estruturar e preparar para o difcil perodo de turbulncia. Manter apenas o otimismo pode no ser suficiente. (colaborou gustavo brigatto)

    MNVORealidade em alguns pases, as operadoras mveis virtuais (MVNOs, na sigla em ingls) podem se tornar em breve uma realidade no Brasil. Em meados deste ano, a Anatel anunciou que iria colocar em consulta pblica o texto que regulamenta a atuao das MVNOs at o fim deste ano. H rumores no mercado de que o trabalho teria sido concludo pela Agncia. As operadoras mveis virtuais so empresas que alugam a estrutura de outras para oferecer o servio de telefonia celular. Uma das interessadas na regulamentao a GVT, que enxerga na oferta uma maneira de completar seu portflio, no estilo do que fazem concorrentes como BrT, Oi, Embratel (com a Claro) e Telefnica (com a Vivo).

    BROIA concluso da compra da Brasil Telecom pela Oi depende da aprovao do PGO. O acordo, firmado em abril por R$ 5,86 bilhes, cria o que o mercado denominou de supertele, termo que no agrada a Luiz Eduardo Falco, presidente da Oi. O maior questionamento quanto unio das empresas a formao de monoplio e a falta de competitividade no setor, o que contestado pelos entusiastas.Juntas, elas tm porte comparvel ao dos outros competidores. Fazer uma empresa brasileira jogo de iguais, justifica Falco, fazendo referncia aos conglomerados mexicano e espanhol. A Oi entrou no Estado de So Paulo em 24 de outubro, com uma oferta bastante agressiva, o que lhe rendeu 1 milho de assinantes na estria. Estamos confiantes; 15% do mercado ainda no atendido. A dinmica vai mudar, projeta Falco.

    iwb

    PORTABILIDADE NUMRICAPrevista desde a privatizao das telecomunicaes (em 1998), a portabilidade numrica virou realidade no Brasil em setembro de 2008, tornando possvel que clientes troquem de operadora fixa ou mvel sem a necessidade de mudar o nmero de telefone. Com um cronograma que implementa a mudana em etapas, a portabilidade est atualmente disponvel para mais de 31 milhes de usurios, em 15 localidades do Pas. Em maro de 2009, deve ser concluda a ltima etapa do processo, com a incluso de outras cinco regies, incluindo o Estado de So Paulo. De acordo com nmeros da ABR Telecom (entidade que gerencia a portabilidade), mais de 40 mil pessoas j tinham migrado at meados de novembro.

    AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR AgendA so setoR

    lay_industria 36 11/17/08 6:35:32 PM

  • Untitled-3 1 11/14/08 12:17:54 PM

  • 38

    Mercado

    InformationWeek Brasil

    Foto

    : Mag

    dale

    na G

    utie

    rrez

    Roberto Carlos Mayer presidente da Assespro So Paulo e diretor da MBI

    A crise finAnceirA globAl que eclodiu h AlgumAs semAnAs tem gerAdo comen-trios de todo tipo de especiAlistAs, ten-tAndo explicAr o que reAlmente Acon-teceu. entretanto, fora dos pontos bvios, poucas explicaes inteligentes apareceram at o momento. chamou-me a ateno a posio de erik gerding, professor de direito na universidade do novo mxico (euA). ele pesquisador do mercado de aes e bolhas financeiras. sua posio em relao crise uma crtica da confiana que a sec (security exchange comission rgo regulador do mercado financeiro americano, equivalente cVm brasileira) depositou na ti, que re-presentou, segundo ele, uma terceirizao da regula-mentao das instituies financeiras, j que a anlise de risco passou a ser administrada por software pro-prietrio, desenvolvido pelos prprios bancos.

    modelos de riscos em finanas so sistemas que pos-suem centenas de variveis e complexidade semelhante de anlises meteorolgicas. em funo da confiana da sec nestes sistemas, e sob presso dos bancos, a regula-mentao do sistema financeiro foi modificada em 2004 para confiar o gerenciamento de riscos apenas aos mo-delos computacionais das instituies financeiras. os n-veis crescentes de riscos assumidos pelos bancos seriam compensados pelos modelos avanados de gesto.

    o prprio Alan greenspan, ex-presidente do fede-ral reserve (banco central americano) declarou em 2005 que a tecnologia e os novos modelos de avaliao de crdito deram aos bancos meios de estender o cr-dito eficientemente para um espectro maior de consu-midores. este espectro ampliado, em retrospectiva, corresponde s pessoas que no tinham condies de assumir uma hipoteca pelos critrios tradicionais: isto o que passou a ser chamado de subprime. greens-pan ainda complementou dizendo que, se antes o in-teressado teria o seu pedido de hipoteca negado, os bancos agora so capazes de julgar com eficcia o risco representado por esses interessados e colocar um pre-

    o apropriado nesse risco.entretanto, o conceito de que os bancos possuam ca-

    pacidade tecnolgica para analisar o risco estava erra-da: estima-se que no ltimo ano perto de um milho de pessoas tenham perdido suas casas por no consegui-rem pagar as hipotecas. e, como sabido, o impacto des-tes emprstimos ruins se alastrou por todo o sistema financeiro, porque estas hipotecas foram vendidas e passaram a ser combinadas com outros investimentos.

    o professor gerding acredita que uma soluo para este problema seja transformar o cdigo dos sistemas de gerenciamento de risco em cdigo aberto: desta for-ma os bancos e as agncias de avaliao de risco po-deriam visualizar o cdigo fonte efetivamente usado para gerenciar os riscos, aumentando a transparncia do processo. um modelo diferente utilizado pelas agncias reguladoras europias: l os modelos de ge-renciamento de risco so auditados pelos reguladores, embora eles no possam revel-los.

    outra possibilidade seria o compartilhamento do cdigo destes sistemas entre as instituies financeiras ou o desenvolvimento conjunto, mas sem torn-lo dis-ponvel a terceiros, sejam a sec ou ao pblico em geral. embora ainda no haja consenso entre os especialistas sobre qual a melhor forma de trazer a transparncia desejvel ao processo, ao menos a discusso aponta para uma melhoria bsica para prevenir novas crises do mesmo tipo.

    Confiana na TIe a crise financeira global

    lay_mercado 38 11/14/08 4:02:37 PM

  • >COMO A TI VAI ACOMPANHAR AS MUDANAS NO COMPORTAMENTO DOS USURIOS E AS TRANSFORMAES DAS PRPRIAS ORGANIZAES MEDIDA QUE O ACESSO INFORMAO TORNA-SE MAIS DEMOCRATIZADO? SOB TRS PERSPECTIVAS DIFERENTES, OS EXECUTIVOS DE TI CONVIDADOS DESTA EDIO ANALISAM COMO PODE SER O FUTURO DOS DEPARTAMENTOS E O PAPEL DELES NAS COMPANHIAS.

    NA ERA 2.0

    C I O I N S I G H T

    w w w . i n f o r m a t i o n w e e k . c o m . b r

    Mrcia Del Frari | Fernando Birman | Tania Nossa3 ARTIGOS ESPECIAIS

    Mrcia Del Frari, da REFAP, questiona o modo como as empresas se baseiam nas estratgias escritas por autores antes da revoluo do acesso informao.

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    Fernando Birman, da Rhodia, compara o departamento de TI com um quebra-cabea, colocando as difi culdades das novas peas para o CIO para a sua estrutura.

    Pgina 41

    Colaborao e cooperao entre as reas de negcios e a de tecnologia o que defende Tania Nossa, da Alcoa, ao escrever sobre os negcios na era digital.

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    lay CIO inside 39 11/14/08 11:04:05 AM

  • 40

    CIO Insight Leia todos os artigos em: www.itweb.com.br/iwb/cioinsight

    Information Week Brasil

    Mrcia Del Frari ciO da reFaP

    InsIghtsobre gesto!

    OutrO Dia li uM artigO De rubeM alves (O Prazer De ler: sObre leitura e burrice) que Me Fez entenDer alguns DescOnFOrtOs e inquietuDes sentiDas ultiMaMente cOM O que leiO e PensO. com a objetividade dos contemporneos, este autor salienta a ambigidade do excesso do ler, que no estimula o embasamento para criao de um modelo mental prprio, mas, ao contrrio, impede o desenvolvimento do pensamento criativo.

    Quando passamos horas dedicadas leitura h certa perda da capacidade de pensar. Acabamos nos apropriando das idias dos autores e dispensando o aprendizado oriundo da nossa prpria experincia o nosso aprendizado. A citao de Nietzsche de que no importa o que nos acontece, mas o que fazemos com o que nos acontece uma referncia sobre o tema.

    A maioria das pessoas centra o pensamento no fato e no no quanto o mesmo representou em sua vida, no seu mapa mental, no seu amadurecimento. Diversas vezes, fracassamos, porque no analisamos nossas vivncias, re-petimos o fazer das coisas, esperando respostas diferentes. preciso desenvol-ver pensamentos prprios autnticos e genunos!

    Aprender desta forma, muitas vezes nos inibe para novas experincias. Quanto mais sbios nos imaginamos, mais fechamos nosso crebro para o novo. Hermticos e avessos s novi-dades, acabamos parando no tempo e justificando o prprio tempo com pensamentos do tipo estou muito velho para isso ou j sei de tudo isso.

    A nova gerao no tem medo de errar, quando entra num programa de computador expressa muito isto: em minutos aprendem e geram importan-tes resultados. J os mais experientes, temendo o erro, necessitam saber os por qus de tudo e, infelizmente, adestrados, no prescindem de bases tericas que justifiquem o apertar da tecla! Dentro dessa filosofia, chego concluso sobre o que est ocorrendo hoje em administrao: as empresas insistem em manter as estratgias foca-das na literatura do assunto.

    A grande maioria dos autores es-creveu sobre estratgias de sucesso usadas em uma poca quando o mundo era pouco ou nada globali-zado e, portanto, toda a inteligncia da empresa concentrava-se no staff da organizao e poucos tinham acesso informao.

    Hoje, todas as pessoas tm a possibilidade, independente de sua qualificao acadmica, de seu grau de intelectualidade ou de sua posio na empresa, de trocar experincias pelos quatro cantos do planeta quase que instantaneamente, gerando aprendizados que agregam valor ao que fazem na organizao. Isto tem criado em cada empresa, duas empresas: uma virtual, a do planeja-mento estratgico, e a outra concreta, na qual as coisas acontecem.

    Penso que, se no houver uma fuso dessas duas entidades, as empresas, como so hoje, esto fadadas ao fra-casso ou mediocridade. Administrar de forma colaborativa comea a ser, a meu ver, o novo modelo de gesto, que criar uma inteligncia prpria e determinar o diferencial competitivo necessrio para garantir a sobrevivn-cia no mercado global.

    A otimizao dos processos advm mais da mudana comportamental das pessoas do que propriamente de grandes projetos! A chave desenvol-ver lderes cuja experincia sirva para impulsionar a inovao que vir com certeza de quem pensa fora da caixa e dificilmente estar na liderana!

    ADmINIstrAr De formA colAborAtIvA o Novo moDelo De gesto e INtelIgNcIA comPetItIvA

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    lay CIO inside 40 11/14/08 11:04:23 AM

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    Novas peas No quebra-cabea

    Fernando Birman diretor mundial de Crm e estratgia de Ti do grupo rhodia. est baseado em Lyon (Frana)

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    Como o cardpio de solues de TI imenso, o alinhamento aos nossos clientes conduz a uma diferenciao natural, principalmente ao considerar fatores como o grau de centralizao e de terceirizao e a distribuio geogrfica, a especificidade organiza-cional. Contudo, o maior desafio o tempo, afinal uma organizao pode ter sido boa at ontem! Vale ressaltar que, por trs de um organograma, existem os processos que o sustentam. A efetividade da TI depende mais do afinamento deste conjunto que do organograma em si.

    Novas peas tm aparecido no nosso Lego da TI e deixado o departamen-to ainda mais complexo. Por exemplo, o tema de segurana ocupou o seu espao h alguns anos. Mais recen-temente, o aprendizado do Sarbox transformou-se em governana, gesto de riscos e controle. Cada um coloca a nfase onde for mais adequado. Ao analisar a rea, para alguns a segu-rana e seus desdobramentos esto dentro da TI, mas, para outros, fora.

    A constituio de um project manage-ment office outra tendncia recente, porm, isto no realizado de forma homognea. Algumas empresas institu-ram um ncleo de apoio aos projetos em curso, outras migraram todos para

    uma organizao especializada e separada das demais reas de TI, eventualmente utilizando-se os recursos das ltimas. Entre os extremos, h inmeras opes.

    A crescente adoo da prtica de relacionamento com os clientes da TI representa outra pea neste quebra-cabea. S empresas grandes ou complexas possuem massa crtica para uma estrutura interna de gerentes de contas. O princpio bem aceito, mas h uma grande diversidade no modo de coloc-lo em prtica.

    Um outro exemplo de mudanas recentes na TI a ruptura, mesmo que parcial, dos tradicionais silos de infra-estrutura e aplicaes. Por exemplo, ter um centro de suporte nico e integrado tratando tanto de hardware como de aplicaes bem mais atual e produtivo do que os tratar de forma separada.

    Repensar a estrutura uma atividade permanente do CIO, propondo melho-rias contnuas. Em tempos de recesso, nada como um departamento afinado com o cliente e capaz de adotar as melhores prticas da gesto de TI. Espero que, apesar dos maus ventos anunciados, possamos resistir e elevar o nvel de servios prestados pelas nossas organizaes de TI.

    a inFormTiCa um queBra-CaBea muiTo espeCiaL. do ponto de vista material, apesar dos poucos fornecedores que monopolizam nossos suprimentos (micros, servidores, software e perifricos), cada Cio chega a uma configurao nica de equipamento. em se tratando de organizao, o fenmeno de diversificao ainda mais intenso. partindo de clulas tradicionais como desenvolvimento, manuteno ou infra-estrutura, cada um de ns chega a um modelo bem particular. a questo no est em ser diferente, mas sim em buscar a melhor Ti possvel para as nossas empresas que atuam em mercados diferen-tes, esto em fases distintas do seu ciclo de vida, possuem culturas prprias e assim por diante.

    REPENSAR A ESTRUTURA DA TI UMA ATIVIDADE PERMANENTE DO CIO, qUE DEVE PROPOR MELhORIAS CONTNUAS

    Novembro de 2008

    lay CIO inside 41 11/17/08 4:50:45 PM

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    CIO Insight Leia todos os artigos em: www.itweb.com.br/iwb/cioinsight

    Information Week Brasil

    As empresas privadas, como a Alcoa, no escapam desta onda. Qualquer episdio que acontea em algumas de nossas unidades globais tem repercusso imediata e, muitas vezes, pode interferir nos nos-sos negcios. Essa agilidade na informao tem sido tema recorrente em reunies de equi-pes de tecnologia e uma das prioridades estratgicas das principais companhias.

    Na era das informaes, sai na frente quem detm o conhecimento e o gerencia da melhor forma. Dessa maneira, imprescindvel que haja colabo-rao e cooperao permanen-te entre as reas de negcios e a de tecnologia. Esta sintonia, cada vez mais presente, tem contribudo para a democra-tizao das informaes e a conseqente incluso digital.

    Hoje, por meio de endereos eletrnicos, muitos funcionrios conseguem, por exemplo, aces-so publicao de normas, procedimentos, novidades, formulrios, comunicao, processos e integrao das v-rias equipes de trabalho. Com essa facilidade de acesso, as unidades de negcios ganham a agilidade necessria para cuidarem de decises estratgi-cas da companhia. Portanto, a

    tecnologia da informao te