AÇÃO E CORAGEMJORNAL

BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ

EDIÇÃO 4: AGOSTO/2015

UNIDOS SOMOS FORTES

http://afbepacoragem.blogspot.com.br/

FUNCIONALISMO DO BANPARÁ QUER VALORIZAÇÃO NESSA CAMPANHA SALARIAL 2015!

proxima-se a data base da categoria bancária e ainda temos

Apontos importantes do Acordo Coletivo anterior que não foram resolvidos, a exemplo da publicação do Regulamento

Olá colegas!

Chegamos novamente a mais uma Campanha Salarial, período de reivindicar valorização, melhores salários, segurança e até, se não nos ouvirem, apelamos para as paralisações. Como não lembrar que foi com a mobilização do funcionalismo que conseguimos o tão ansiado Plano de Cargos e Salários-PCS. Contudo, esse foi apenas o primeiro passo. Longe de acharmos que o produto está pronto e acabado, ainda falta o Banpará ajustar o funcionalismo, por Tempo de Serviço, nos níveis da Tabela de Progressão Funcional do PCS; a efetivação das Promoções por Merecimento, em 2016, e por Antiguidade, em 2017; a Devolução do nosso Ticket Extra, no valor de R$ 5.000,00; Aumentar o nosso Anuênio; Distribuir a PLR, oriundo do nosso esforço, de forma Linear; Investir em Segurança, para prevenir o assalto no “Sapatinho”, entre outros.É neste período, e somente neste, que podemos levantar a voz e nos fazer ouvir à Direção do Banpará. E qual o sentido de toda essa luta? Reconhecimento. Reconhecimento de nossos esforços, muitas vezes em condições muito d e s f a v o r á v e i s e a t é d e g r a d a n t e s ; o reconhecimento dos riscos a que somos expostos, muitas vezes de nossas próprias vidas e de nossos entes queridos; reconhecimento de salários dignos, que recompensem nosso trabalho e dedicação.E para aumentar esse coro e fortalecer a Luta é que a AFBEPA está sempre ao lado de todos (as) os/as colegas na tomada de decisões, honrando o voto creditado em nós, dirigentes da Associação dos Funcionários do Banpará. Quem nos conhece e acompanha a nossa luta, sabe que os nossos interesses não diferem dos interesses do funcionalismo e estamos sempre aqui, na defesa e garantia dos Direitos de todos e todas vocês. A AFBEPA somos todos nós e a nossa Luta é de todos (as) vocês!É isso aí, meus amigos. Vamos à luta, todos e todas. E lembrem-se sempre: UNIDOS SOMOS FORTES!

A DIREÇÃO DA AFBEPA

EDITORIAL

Ajuste do funcionalismo na

Tabela de Progressão do PCS

Criação de Instância Recursal para julgar Recurso em Processo Disciplinar

Proteção contra o “Sapatinho” e garantia de itens básicos de segurança em todas as unidades

Liberação de 4 diretores para a AFBEPA

Fiscalização das Consultorias contratadas

pelo Banpará

Realização de processo seletivo interno

Reajuste: 16%

PLR: 3 salários +R$7.246,82

Piso: R$3.299,66

Devolução do Ticket Extra: R$5.000,00

Anuênio: + 5%

Incorporação de 10% da comissão

de Pessoal do Banpará na intranet do Banco, que deveria ter sido cumprido até 31/12/2014; de como fica a colocação dos

ascendentes e descendentes no Plano de Saúde, e a

destinação do saldo remanescente do Plano

PAS/CAFBEP. Esses pontos precisam ser resolvidos até a assinatura do novo ACT, prazo este firmado pelo

Banpará, na entrega da Minuta de Reivindicações

2015/2016 do Funcionalismo.

Os banqueiros e Direções de Bancos choram miséria, mas somente no primeiro trimestre deste ano, o

Banpará apresentou um lucro líquido de R$ 19,5 milhões e a maioria dos Bancos privados e demais

Bancos Públ icos também apresentaram projeções financeiras bastante lucrativas.Enquanto isso, nós, funcionários e funcionárias do Banpará, sofremos com os menores salários e

as menores comissões de toda a categoria

bancária do país. Esse quadro tem que mudar!! E,

ao contrário do que se propala, o acordo de 2014

não foi o melhor acordo que o funcionalismo do Banpará poderia ter, porque muitas de nossas pautas

não foram atendidas pela Diretoria do Banco. As nossas Promoções ficaram pendentes, o Ticket Extra não foi

devolvido, o acordo salarial foi abaixo do que se esperava, entre várias outras coisas.Todos que foram àquela Assembleia dos bancários do Banpará, no dia 2 de outubro de 2014, realizada às 15h e não às 17h, como sempre ocorre, onde a Presidente

do Sindicato sequer se dignou a contar os votos das duas propostas apresentadas, sabem que aquele final de greve foi realizado às pressas, como a Direção do

Banpará solicitava.

A Campanha Salarial é o momento de arregaçarmos as mangas e defendermos o que é necessário para vivermos, não podemos deixar o bonde passar sem entrarmos nele e nos esforçar para buscar melhores Direitos.As pautas nacionais e locais já estão definidas, assim como o calendário de ações, mas uma Campanha Salarial Forte é construída com União e participação ativa de todos e todas. Portanto, colega bancário (a), precisamos estar unidos e participativos em mais essa Campanha Salarial, pois ela garantirá uma Forte Luta por Melhores Salários, Ajuste do Funcionalismo por Tempo de Serviço no PCS, Devolução do nosso Ticket Extra, Condições de Trabalho Seguras, Criação de Instância para Julgar Recurso no Processo Disciplinar, Critérios para Concorrência Seletiva Interna, Mais Contratação de Pessoal, Liberação de 4 Diretores para a AFBEPA, entre outros pontos.A luta será árdua, mas nós precisamos estar sempre juntos, lutando lado a lado, pois somente com União e Participação é que poderemos realizar uma Campanha Salarial Forte o suficiente para enfrentar e vencer todos os obstáculos que surgirem durante esse momento. Unidos seremos sempre mais fortes!

BANPARÁ, CHEGA DE NEGLIGÊNCIA! QUEREMOS SEGURANÇA E UM LUGAR SAUDÁVEL PARA TRABALHAR!

gosto chegou e o balanço social do

Aprimeiro semestre do Banpará não foi positivo para o seu funcionalismo: várias

unidades bancárias apresentam elevado grau de risco à vida dos trabalhadores (as); unidades de trabalho superlotadas por falta de pessoal suficiente para atender a grande demanda de clientes; insegurança constante; sistema de ponto eletrônico problemático; demissões arbitrárias por quem tem o poder de decidir etc.Não obstante a falta de segurança e de salubridade no ambiente de trabalho, os bancários e bancárias do Banpará ainda têm que lidar diariamente com uma atual diretoria do Banco que não dialoga com o seu funcionalismo e atua de forma completamente autoritária, vexatória e antidemocrática. Sem esquecer a falta de valorização salarial, o assédio moral e a omissão de informações importantes para o seu funcionalismo, como os critérios que embasarão a Promoção por Merecimento que já ocorrerá em janeiro de 2016, daqui há 6 meses.Diversas foram as denúncias que a Associação dos Funcionários do Banpará-AFBEPA recebeu,

nesse primeiro semestre de 2015, via e-mail, telefone, Whatsapp, Facebook e Blog, sobre a precariedade em que se encontram várias Unidades do Banco e, a partir delas, realizou diversas ações para garantir a Defesa dos Direitos do funcionalismo do Banpará, como denúncias, ofícios ao Governador, ao Ministério Público do Estado do Pará-MPPA, à Defesa Civi l e ajuizamento de Ações Coletivas.E embora ainda não tenhamos recebido respostas de todas as ações realizadas, a Direção do Banco está ciente de quem somos, qual lado defendemos, que estamos dispostos a Lutar para garantir os Direitos dos nossos colegas bancários e bancárias e o Respeito à Vida de cada um (a).Portanto, neste ano, precisamos fazer uma Campanha Salarial Forte e unida em defesa dos nossos Direitos e Interesses. Não podemos mais permitir que esse balanço negativo de ações, que o Banpará apresentou no primeiro semestre, se repita no segundo.A AFBEPA está sempre na Luta e nela continuará, pois temos que garantir a Valorização, o Respeito e a Defesa dos nossos Direitos, enquanto Trabalhadores (as).

FUNCIONALISMO VIVE SITUAÇÃO CRÍTICA NAS UNIDADES DA CAPITAL E DO INTERIOR DO ESTADO

Durante o primeiro semestre deste ano, a AFBEPA visitou diversas unidades do Banpará e constatou a

situação crítica que o funcionalismo do Banco está sendo submetido a trabalhar. Além das unidades da capital, as unidades do interior visitadas foram: São Caetano de Odivelas, Vigia, Capanema, Marituba, Abaetetuba, Benevides, Maracanã, Castanhal e Igarapé-Açu.A precariedade encontrada pela AFBEPA em boa parte das unidades visitadas do interior do Estado é preocupante. As Agências Castanhal e Maracanã encontram-se sem a menor condição de funcionamento, com grave risco predial e ambiente de trabalho insalubre e inseguro.De acordo com o inspetor da Defesa Civil, que realizou vistoria na Agência de Castanhal, em 22 de junho deste ano, afirmou que: “aquela Unidade de Trabalho encontra-se com elevado grau de risco estrutural, pois as condições de sustentação do prédio e a parte elétrica da

Agência se encontram em situação precária e em estado Crítico, colocando em risco a vida de clientes e funcionários que transitam ali diariamente”. Em contato com a Defesa Civil, a AFBEPA foi informada que Ag. Castanhal já foi notificada, com os resultados da última vistoria, e terá que tomar providências emergenciais. O pedido é para que a Agência seja interditada imediatamente, caso não cumpra as exigências da Defesa Civil.Já a Agência Maracanã está em situação calamitosa, completamente abandonada, apresentando alto grau de insalubridade, além de sua condição estrutural apresentar risco à saúde física e psíquica de seus funcionários. De acordo com os funcionários do Banco, já existe um novo local para o Banpará funcionar que foi cedido pela Prefeitura de Maracanã, mas até agora nenhuma providência efetiva foi tomada pela Direção do Banpará, que continua sujeitando o seu funcionalismo a condições humilhantes, indecentes e vergonhosas, violando o Direito do trabalhador a um

ambiente saudável e seguro.

FALTA PESSOAL E RESPEITO

Além da péssima situação estrutural que algumas Unidades apresentam, a falta de pessoal suficiente para atender a grande demanda de clientes das unidades do Banco, seja na capital ou interior, é outro ponto agravante.A insuficiência de empregados (as) no Banpará resulta em unidades superlotadas, principalmente na época de pagamento dos funcionários estaduais. As queixas do funcionalismo são muitas, principalmente da sobrecarga de trabalho e o estresse diário, que muitas vezes resulta em c o n d i ç õ e s d e s a ú d e p i o r e s , c o m o o desenvolvimento de insuficiência cardíaca, gastrite, lesões e depressão.A falta de zelo e cuidado do Banpará com o seu funcionalismo pode ser presenciada todos os dias, nas unidades do Banco. É por isso que nessa Campanha Salarial temos que dizer: Basta de Descuido, Direção do Banpará! Queremos e merecemos Respeito!

BOLETIM JURÍDICO TRABALHISTA

Agência Castanhal

Agência Senador Lemos

É com grande satisfação que a Associação dos Funcionários do Banpará-AFBEPA, por intermédio da assessoria do escritório Tuma & Torres Advogados Associados, INFORMA as recentes

vitórias da categoria junto à Justiça do Trabalho.Qualquer outra informação, o associado pode entrar em contato

Em 1ª instância, a Justiça do Trabalho reconheceu que os Supervisores de Serviço do Banpará devem percorrer jornada diária de 6h, sendo devidas como extras as horas laboradas após a sexta diária. Restou também decidido que o Banpará deverá reduzir a jornada para 6h, devendo comprovar a redução, no prazo de 10 (dez) dias a contar do trânsito em julgado da decisão, sob pena de multa de R$ 3.000,00 para cada empregado que for submetido indevidamente à jornada de 8h/dia. A assessoria da AFBEPA permanecerá adotando todas as providências processuais cabíveis para a manutenção desta decisão já favorável à categoria.

VITÓRIA DA ASSESSORIA JURÍDICA DA AFBEPA, NA AÇÃO COLETIVA DE 7ª E 8ª HORAS EXTRAS, PARA TODAS AS SECRETÁRIAS

A Ação Coletiva patrocinada EXCLUSIVAMENTE pela AFBEPA, que busca o pagamento da 7ª e 8ª horas extras para TODAS as Secretárias foi julgada procedente em 2ª instância, mantendo-se a decisão que já havia deferido os pleitos da Associação. Os Desembargadores entenderam, por unanimidade, que essa função não se enquadra como função de confiança especial, devendo as SECRETÁRIAS usufruírem da jornada de trabalho de 6h/dia, em razão da jornada especial dos bancários. Após o trânsito em julgado, o Banpará deverá reduzir a jornada de trabalho dos secretários (as) para 6h/dia, sob pena de incidência de multa de R$1.000,00 por mês, por substituído, devendo ainda pagar as 7ª e 8ª horas extras, em parcelas vencidas (desde 26/09/2008) e vincendas, até a data da redução da jornada. A execução da sentença será realizada por meio de ação executiva individual, sem vinculação a presente Ação, ou seja, a escolha do advogado fica a critério do executante, e sem prevenção do juízo.

VITÓRIA EM 2ª INSTÂNCIA NAS AÇÕES INDIVIDUAIS DE QUEBRA DE CAIXA PARA OS TESOUREIROS/COORDENADORES DE TESOURARIA

Nas ações individuais que buscam o pagamento da quebra de caixa para a comissão de tesoureiro/coordenadores de Tesouraria a categoria também está sendo contemplada com vitória em 2ª instância. Já temos precedentes favoráveis na 1ª, 3ª e 4ª Turmas do TRT da 8ª Região. Ou seja, a Justiça do Trabalho tem reconhecido que os tesoureiros/coordenadores de Tesouraria estão sujeitos aos mesmos riscos que os exercentes da comissão de caixa, fazendo jus à quebra de caixa, verba destinada justamente a remunerar o risco da atividade que envolve o manuseio constante de numerário pelos empregados. A assessoria jurídica da AFBEPA permanecerá adotando todas as providências processuais cabíveis para que o entendimento já perfilhado pelo Tribunal seja mantido em todas as instâncias judiciais.

ASSESSORIA JURÍDICA DA AFBEPA VENCE, EM 2ª INSTÂNCIA, NA AÇÃO COLETIVA DA VPP

A Justiça do Trabalho condenou o Banpará, em 2ª instância, ao pagamento da Vantagem Pessoal Provisória-VPP, instituída em 1996 e em vigor até hoje, de forma igualitária, a todos os seus empregados que foram destituídos, imotivadamente, de comissão nos últimos cinco anos (contados a partir da data de ajuizamento da ação, em 2013) e para todos os que venham a ser imotivadamente destituídos, a partir do ajuizamento da ação. A Ação foi julgada procedente, visto o Banco não aplicar objetivamente a VPP aos bancários (as), deferindo-a a alguns empregados e prejudicando outros, gerando um clima de insegurança e a quebra do tratamento isonômico entre eles. Esse Direito foi estendido para todos os empregados do Banpará e não apenas aos associados da AFBEPA, pois, nesse caso, a Associação litiga ao lado do Ministério Público do Trabalho. A nossa Assessoria Jurídica permanecerá adotando todas as providências processuais cabíveis para a manutenção desta decisão já favorável à categoria.

MANTIDA A PROCEDÊNCIA DA AÇÃO COLETIVA DE 7ª E 8ª HORAS EXTRAS PARA OS TESOUREIROS/COORDENADORES DE TESOURARIA

A procedência da ação coletiva que busca o pagamento da 7ª e 8ª horas extras para os tesoureiros/coordenadores de tesouraria foi mantida pelo Colendo Tribunal Superior do Trabalho. Mais uma vitória para a categoria!! E mais, a conduta desleal e notoriamente protelatória do Banpará implicou na sua condenação ao pagamento de multa de 1% sobre o valor corrigido da causa em favor da categoria. Isso porque, o Colendo Tribunal Superior do Trabalho enquadrou a conduta do Banpará como litigância de má-fé. O julgamento ocorreu no dia 25.06.2015, mas a assessoria jurídica da AFBEPA aguarda a publicação da decisão no diário oficial, a fim de que sejam adotadas as providências processuais pertinentes.

VITÓRIAS DO FUNCIONALISMO DO BANPARÁ NAS AÇÕES COLETIVAS DA AFBEPA

diretamente com a AFBEPA ou com o escritório Tuma & Torres no telefone (91) 3222-5746 ou no email atendimentobelem@tumaetorres.com.br

Tuma & Torres Advogados Associados S/S

SINDICATO INDUZ BANCÁRIO A ERRO AO PLANTAR ILEGITIMIDADE DA AFBEPA

O Sindicato dos Bancários do Pará, desde que a AFBEPA começou a demandar as Ações Coletivas na Justiça do Trabalho, vem a todo custo, e na maioria das vezes a peso de enganar a categoria, tentando deslegitimar a AFBEPA, seja nos seus meios de comunicação ou nas mídias sociais. Mas mentira tem perna curta!A AFBEPA tem trabalhado muito e, graças a Deus, o nosso trabalho tem sido coroado com muitas Vitórias, para TODO o funcionalismo do Banpará.A AFBEPA É LEGÍTIMA!Veja, na imagem ao lado, a recente decisão do Supremo Tribunal Federal-STF, acerca da legitimidade das Associações, para lhe representar:

VITÓRIA EM 1ª INSTÂNCIA NA AÇÃO COLETIVA DE 7ª E 8ª HORAS EXTRAS PARA OS SUPERVISORES DE SERVIÇO

Queremos já a rotatividade de moradia para os funcionários que exercem gerenciamento, coordenadoria e tesouraria, pois são funções visadas e toda a violência ocorre dentro da casa desses bancários (as) e não dentro das dependências do Banco; Queremos já o monitoramento ostensivo do setor de segurança e da polícia sobre as casas de gerentes, coordenadores e tesoureiros, para que essas vidas possam ser protegidas; Queremos melhor estrutura de pessoal na GESAT, incluindo a contratação de Psicólogos, para atender, não somente os bancários da capital e do interior, mas também, os seus familiares, pois esses seres humanos sofrem toda a agressão dos bandidos dentro de seus lares;

Ag. Senador Lemos

A insegurança no Banpará não é apenas estatística, ela é real e quem sente na pele a falta de investimento nesse setor é o funcionalismo do Banco. Somente neste primeiro semestre de

2015 já foram registrados 7 assaltos consumados, na capital e no interior do Pará, destes 4 foram “Sapatinho”, 2 assaltos a mão armada e uma invasão com sequestro de bens , além de duas tentativas de Sapatinho no interior do Estado.Infelizmente este é o mesmo balanço realizado no primeiro semestre de 2014. A diferença é que no ano passado, oito assaltos foram consumados e um foi frustrado, e destes 7 foram “Sapatinhos”. Ou seja, mudou o ano, mas a insegurança no Banpará continua a mesma.Até quando nós, funcionários e funcionárias do Banpará, teremos que andar com medo e sobressaltados nas ruas, em nosso trabalho e dentro de nossas casas, tendo que estar mudando de residência com nossa família, adoecendo, tomando tarja preta para segurar o desequilíbrio emocional que se instala e ameaça transformar a nossa vida, antes tranquila e pacata, em um inferno???Até quando teremos que ver nossos filhos, filhas, esposos, esposas, mães, pais, avós, sendo vítimas desses criminosos para que o Banpará faça algo para conter esse tipo de violência, que se desenrola

SENSOR DE PRESENÇA NÃO FUNCIONA E CRIMINOSOS ARROMBAM AGÊNCIA DO BANPARÁ

O sensor de presença, um dos equipamentos de segurança instalados nas Agências do Banpará na Capital, não funcionou no fim de semana de 25 e 26 de julho, na Agência Senador Lemos. A descoberta foi feita somente na segunda-feira, 27 de julho, após o furto ocorrido dentro daquela Unidade de Trabalho, quando os funcionários (as) começaram a chegar para trabalhar e perceberam o local onde fica a Gerência de Serviços Internos totalmente revirado e com equipamentos faltando. Foram levados 2 computadores da unidade e alguns pertences pessoais de uma funcionária que trabalha naquele setor.De acordo com informações apuradas pela AFBEPA no dia do ocorrido, os criminosos invadiram a unidade pelo balancim do banheiro e arrombaram o único setor da

u n i d a d e q u e n ã o t e m c â m e r a d e monitoramento interno 24h.Segundo a SUSEM, o setor de Segurança do Banpará, nenhuma providência ainda foi tomada, pois estão aguardando a finalização do relatório oficial, que ainda não tem data definida, para poder solicitar à Direção do Banco direcionamentos específicos para a melhoria de segurança na unidade. Enquanto isso não ocorre, cabe ao funcionalismo viver sob o medo constante de novo arrombamento e tentar manter o “pensamento positivo” para que não ocorra durante o dia, pois é quando os funcionários encontram-se na Agência trabalhando.A AFBEPA quer saber por que, até a presente data, o Banpará não deu explicações nem ao seu funcionalismo nem a sociedade paraense sobre o ocorrido, uma vez que, segundo

informações, o sensor de presença é conectado c o m u m a e m p r e s a t e r c e i r i z a d a d e monitoramento, mas essa parece que não detectou o fato na ocorrência da ação praticada. Quem será responsabilizado pelos pertences furtados durante o ocorrido? Pois cabe lembrar que todos os equipamentos de trabalho do Banpará são pagos com o dinheiro dos cofres públicos, inclusive a empresa que deveria garantir a segurança daquele local e dos demais abarcados no contrato.No entanto, com o aumento da insegurança nas unidades do Banpará, fica-nos o questionamento de onde realmente está esse investimento todo?! Seria muito bom que o Banco explicasse ao seu funcionalismo como tem gastado esses valores e qual a opinião de seus trabalhadores(as).

principalmente em nossos lares? Até quando essa violência irá perdurar, sem que se façam investimentos fortes nesse setor?

Até quando, Banpará?

FUNCIONALISMO QUER A AFBEPA COMO ASSISTENTE, NO PROCESSO JUDICIAL DO PONTO ELETRÔNICO

Os funcionários e funcionárias do Banpará querem que a AFBEPA participe como Assistente no

Processo Judicial do Ponto Eletrônico. Essa decisão foi tomada por meio de Assembleia Geral Extraordinária, realizada em 2 de julho, na sede da AFBEPA, por todos os presentes.A Ação de Cumprimento do Ponto

Eletrônico foi demandada pelo Sindicato dos Bancários, após Assembleia requerer o Cumprimento do Direito, tramita na Justiça do Trabalho desde 2012. O Sistema do Ponto Eletrônico foi implantado no início do mês de abril, obrigatoriamente, pelo Banpará, mas ainda são constantes as reclamações que chegam a nossa Associação sobre os problemas

apresentados por esse Sistema de Controle de Jornada. Essas

queixas são as mesmas desde quando o Ponto Eletrônico foi implantado, em novembro de 2014, e que já deveriam estar sanadas.A participação da AFBEPA nessa Ação é importante para que o processo caminhe, pois o funcionalismo não tem recebido respostas efetivas sobre as decisões que estão sendo aprovadas entre Sindicato e Banpará, nem visto cobranças reais da Entidade Sindical acerca da problemática apresentada pelo Sistema, que todos os dias vêm prejudicando a categoria bancária.A AFBEPA entrará como Assistente nesse Processo, para buscar falar de toda a realidade que permeia a implantação desse Direito e tentar soluções que atendam o nosso anseio de registrar a nossa real jornada de trabalho.

BOLETIM INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DO BANPARÁ

Tiragem: 1.000Editora Chefe: Kátia Luiza Silva Furtado Reportagens: Kamilla Santos DRT/PA 2730

Contatos: (91) 3212-1479 / 3212-1457 / 99247-6774 (Tim) E-mail: afbepa.ban@bol.com.br / afbepa.coragem@gmail.com

Imagens: AFBEPA

Endereço: Trav. Antônio Baena, nº 103 - Altos

/associacaodosfuncionariosdobanpara @AFBEPA2014

Denúncias

Todos os colegas que tiverem imagens ou vídeos registrando o mau funcionamento do Sistema de Ponto Eletrônico, podem enviar para o whatsapp da AFBEPA, cujo número é (91) 99247-6774, ou para o e-mail afbepa.coragem@gmail.com. Todos os arquivos enviados serão anexados aos autos do Processo.

ATÉ QUANDO O BANPARÁ VAI FECHAR OS OLHOS PARA A INSEGURANÇA QUE RONDA O FUNCIONALISMO?