Informativo Arquidiocese em Notícias – 96

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Informativo da Arquidiocese de Manaus Ano 12 Nº 96 – Outubro 2013 MÊS MISSIONÁRIO Enviados para anunciar a Boa Nova No mês de outubro, a Igreja nos convida a um renovado despertar da consciência missionária Relato de missionários que evangelizam além fronteiras 06 19º Grito dos Excluídos leva milhares de pessoas às ruas de Manaus 04

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Não podemos ficar esperando as pessoas em nossas igrejas. Todo batizado é missionário. Chegou a hora de nossas comunidades terem o coração “dilatado” para acolher aqueles que estão afastados, os esquecidos pela nossa ação pastoral e ignorados pelas nossas estruturas.

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Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 12 • Nº 96 – Outubro 2013

MÊS MISSIONÁRIO

Enviados para anunciar a boa NovaNo mês de outubro, a Igreja nos convida a um renovado despertar da consciência missionária

Relato de missionários que evangelizam além fronteiras 06 19º Grito dos Excluídos leva

milhares de pessoas às ruas de Manaus 04

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2 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

Caro irmão e irmã na fé,

Graça e Paz para você, tua família e comunidade!O mês missionário chegou! E “a missão da Igreja é Evangelizar” (DAp n. 30 ). O Documento de Apareci-

da afi rma que “os cristãos são portadores de Boas Novas para a humanidade, não profetas de desventuras e que a Igreja está a serviço de todos os seres humanos, fi lhos e fi lhas de Deus” (DAp n. 32 ). No mês de outubro, a Igreja Católica no Brasil nos anima a reavivar continuamente o “dom de Deus em nós. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de caridade e de moderação” (2 Tim 1,6-10). Neste trecho da carta, Paulo exorta Timóteo para que não se envergonhe de dar testemunho do Senhor, mas suporte todo sofrimento pelo Evangelho, contando sempre com o poder de Deus. Motivado por este cha-mamento de Paulo, somos todos convidados a manifestar a alegria de ser discípulo missionário de Jesus Cristo. Convido você a também participar das visitas missionárias, que serão realizadas na sua paróquia. O documento de estudos da CNBB n. 104 diz: “Comunidade missionária é comunidade acolhedora” (n.

206). Não podemos fi car esperando as pessoas em nos-sas igrejas. Todo batizado é missionário. Chegou a hora de nossas comunidades terem o coração “dilatado” para acolher aqueles que estão afastados, os esquecidos pela nossa ação pastoral e ignorados pelas nossas estruturas. É tempo de conversão pastoral. “Agora é tempo de ser Igreja, caminhar juntos, participar”. É tempo de ser Igreja Missionária, no anúncio testemunho da alegria do en-contro com Jesus de Nazaré, discípulo missionário do Pai. Precisamos todos juntos, como Igreja Católica, anunciar a todos que “Deus não nos abandona nunca, espera sempre por nós, respeita a nossa liberdade e permanece sempre fi el ao seu amor por nós” (Papa Francisco).

A edição do IAN de outubro enfatiza a missão. Leia atentamente e perceba que a Vida da Igreja Católica em Manaus é missão. Nesta edição, temos a honra de rela-tar o testemunho de vida e fé de uma missionária que marcou a história da cidade de Manaus. É o IAN fazendo ecoar, novamente, a voz profética da Irmã Helena. Chamo

a tua atenção ainda para a leitura de um artigo sobre o câncer bucal, uma doença que requer cuidados. Para nossas comunidades, as Irmãs Pias Discípulas prepararam um artigo muito pertinente, esclarecendo como elaborar a oração dos fi éis numa Celebração da Palavra ou da Eucaristia. E nas atividades pastorais deste mês, o destaque para Caminhada Missionária em nossa Arquidiocese que acontece no dia 20 de outubro. Marque na sua agenda!

Aproveito também este editorial para agradecer e convidar você associado(a) da Fundação Rio Mar, a continuar fi el a sua contribuição mensal. Lembre-se, nossa missão é evangelizar! E você faz parte dessa missão. É a tua fi delidade a esta obra que promove a evangelização.

E aguarde! No mês de novembro, mês do aniversário da Rádio e Fundação Rio Mar, teremos uma programação muito especial para você.

Uma ótima leitura para você!

E X P E D I E N T E• • • • • • • • •ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O BOLETIM

INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIAL

Dom Sérgio Castriani Arcebispo Metropolitano de ManausDom Mário Antonio da Siva Bispo Auxiliar

Pe. Alcimar Araújo Coordenador de PastoralPe. Sebastião Sant'Ana SacramentinodeNossaSenhora•SDN

Huerbert de Oliveira Santos Diretor-Administrativo da Fundação Rio MarCarmen Novoa Escritora

Adriana Ribeiro Relações PúblicasAna Paula Lourenço Jornalista

Projeto Gráfi co e Editorial Wega ComunicaçãoEditor Executivo Antonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SP

Subeditora Lineize Leal – MTB: 753 AMDiagramação Jackson Torres

Jornalista Ana Paula Lourenço – DRT-AM 060 Diretor Executivo Epifânio Leão

Revisão Jesua Maia, Lineize Leal e Ivaneide LimaTextos Ana Paula Lourenço, Gabriele Rodrigues,

Edney Mendonça, Lineize Leal, Macildo Ribeiro e Anderson Vasconcelos

Foto da Capa Pe. Olindo Furlanetto

Tiragem 10.000 exemplaresPeriodicidade Mensal

Impressão Gráfi ca Ampla

Abrangência Em toda a área de atuação daArquidiocese de Manaus (Careiro, Careiroda Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri,Novo Airão, Presidente Figueiredo e RioPreto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara,Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé)e Regionais da CNBB

Disponível na internet www.arquidiocesedemanaus.com.brwww.rederiomar.com.br

Fale Conosco Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP:69010-070•Manaus•AM(92)3198-0903•[email protected]

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Não podemos fi car esperando as pessoas

em nossas igrejas. Todo batizado é missionário.

Chegou a hora de nossas comunidades terem o coração “dilatado”

para acolher aqueles que estão afastados,

os esquecidos pela nossa ação pastoral e

ignorados pelas nossas estruturas.

Pe. Charles CunhaDir. Superint. da Fundação Rio Mar

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 3

NOMEAÇÕES E PROVISÕES NA ARQUIDIOCESE DE MANAUSDATA NOMEADO SERVIÇO

03/09/2013 Pe. Claudio Trabacchin Pároco da Área Missionária Santa Mônica

06/09/2013 Pe. Fausto Beretta Vigário Paroquial da Área Missionária Monte das Oliveiras

11/09/2013 Frei Manoel da Silva Lima Vigário Paroquial da Área Missionária Santa Catarina de Sena

dom Sérgio eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Caros leitores e leitoras

A Igreja é, por natureza, missionária. Jesus ressuscitado enviou seus discípulos em missão como fora enviado pelo Pai, assim a Igreja existe por causa da missão. Isso quer dizer que a missão não é uma atividade da Igreja, mas, é o seu jeito de ser. Ou é missionária ou não é verdadei-ramente Igreja de Jesus Cristo. O Espírito é dado à Igreja para que ela possa viver plenamente esta sua razão de ser.

Dois aspectos da missão servem como ele-mentos de avaliação para sabermos se a nossa Igreja, nossas congregações religiosas, comuni-dades, pastorais, movimentos, paróquias e ar-quidioceses são, de fato, missionárias. O primei-ro aspecto é que somos chamados e enviados a anunciar o Evangelho a toda criatura e a todas as nações. Isso signifi ca ir além das fronteiras nas quais vivemos, sejam elas geográfi cas, culturais, econômicas ou religiosas. Devemos também ir às periferias do mundo, como tem insistido o Papa.

No mês de outubro, a Igreja nos convida a um renovado despertar da consciência missionária. Com que missões concretas estamos compro-metidos? Estamos preocupados em fundar co-munidades onde elas ainda não existem? Temos compromisso com hospitais, escolas, menores em situação de risco, doentes com a população de rua? Acima de tudo, assumimos a nossa respon-sabilidade pela missão universal? A maior parte da humanidade e inúmeras nações ainda não ouviram o Evangelho ou o ouviram mal e a Igreja ainda não está presente em muitas partes do mundo ou ainda precisa reforçar presença não tendo pastores próprios e dependendo da ajuda de fora para se manter. Nosso primeiro com-promisso é rezar pelas missões. Mas podemos e devemos ajudar fi nan-

ceiramente dando, inclusive, de nossa pobreza. A Missão acontece com a solidariedade de todos e só subsiste com a ajuda de todos.

O segundo aspecto, que não podemos esquecer, é que não existe missão sem missionários e missionárias. A missão não acontece sem homens e mulheres que deixam tudo e partem para anunciar o Evan-gelho e dar testemunho de Jesus em terras distantes, em culturas dife-rentes, em locais isolados, em situações de extrema pobreza. Homens

e mulheres que fazem isso como opção pessoal e em nome da Igreja que os envia. Outubro é tem-po de nos lembrarmos de todos, que em nosso nome, partiram e vivem em terras longínquas, e também dos que vieram viver no meio de nós. Eles e elas precisam do nosso apoio.

Hoje, a missão também acontece nos meios de comunicação. Nossas rádios e emissoras de televisão têm uma participação fundamental no anúncio do Evangelho. Nossos comunicadores são verdadeiros missionários. Sustentar esses meios fazendo parte dos sócios e amigos da Fundação Rio Mar é participar da missão da Igreja.

Neste mês, procuremos conhecer mais e me-lhor a missão da Igreja no mundo e na Amazônia, colaboremos com generosidade na coleta missio-nária que é realizada em todas as comunidades no penúltimo domingo, Dia Mundial das Missões. Essa coleta é enviada integralmente para as Pon-tifícias Obras Missionárias para depois servir de auxilio às igrejas necessitadas.

Que Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, mãe e rainha dos missionários, interceda ao Pai pelos que partem em missão e peça ao seu Filho que envie o Espírito suscitando a generosidade no coração de muitos e, em especial dos jovens, para que se disponham a ir onde a Igreja os enviar.

A Missão não acontece sem homens e mulheres que deixam tudo e partem para anunciar o Evangelho e dar testemunho de Jesus em terras distantes, em culturas diferentes, em locais isolados, em situações de extrema pobreza.

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Lineize Leal

Milhares de pessoas, dos movimentos sociais, pastorais e a juventude católica de Manaus foram às ruas lutar pelos direitos sociais, no 19º Grito dos Excluídos, que aconteceu no dia 7 de setembro. Com o tema: A vida em primeiro lu-gar, e o lema: Juventude que ousa lutar constrói um projeto popular. A programação do Grito dos(as) Excluídos(as) ini-ciou no dia 6 de setembro, com a concentração e vigília em frente a diversas instituições da Capital. Jovens de toda a cidade, juntamente com a Pastoral da Juventude e os mo-vimentos, fizeram as concentrações pedindo por melhorias na educação e saúde, pela não violência e extermínio de jovens; entre outros problemas sociais enfrentados.

Já no dia 7, o Grito do Excluídos iniciou às 15h, com uma concentração mística em frente ao Shopping Grande Circular, na zona leste, considerada a área mais sofrida de

Manaus. Na ocasião, houve uma reflexão em que foram abordadas as questões nacionais sobre os excluídos, prin-cipalmente, as demandas das pessoas que ainda vivem nas ruas. Às 17h30 iniciou a caminhada, que levou milhares de pessoas a percorrerem diversas ruas da zona leste. Duran-te a manifestação social, quatro paradas foram realizadas para reflexão sobre as temáticas abordadas: Juventude e Educação; Juventude e Saúde; Tráfico e Exploração Sexual; Violência e Extermínio de Jovens. Todas as paradas foram feitas pelos jovens. “Esse ano, o 19º Grito dos Excluídos traz um tema voltado para a juventude. Desde a campanha da fraternidade, a visita do Papa, que também coincidiu e até ajudou os jovens a saírem para as ruas, percebemos a pre-sença maciça da juventude, e aqui no Grito dos Excluídos não foi diferente. Então, isso significa que nós alcançamos o objetivo que é estimular os jovens”, comemorou o coor-denador de pastoral, padre Alcimar Araújo.

A juventude em busca dos direitos sociais

O Jovem Ioki Diego, do movimento dos Focolares, desta-cou a importância da juventude participar do Grito. “Viemos, hoje, aqui, representar a juventude que clama por justiça, saúde e educação, e nós do movimento dos Focolares apre-sentamos um pedido pela educação, porque a educação é a base de uma sociedade livre e autosuficiente. A importância dos jovens para a sociedade aqui, hoje, é mostrar que eles também têm voz e, principalmente, estimular aqueles que estão mais acomodados para que saiam à ruas e lutem por melhorias”.

Andreza Carvalho não faz parte de nenhum movimento, mas foi ao Grito dos Excluídos reivindicar uma polícia mais justa e uma sociedade melhor. “Apesar de eu não participar ativamente de nenhum grupo da Igreja eu estou aqui hoje para pedir uma melhoria para a sociedade manauara”.

No encerramento da programação do Grito dos Exclu-ídos, na Avenida Itaúba, representantes do Setor de Habi-tação da Cáritas Arquidiocesana de Manaus destacaram vitórias alcançadas, pelos moradores de comunidades tra-dicionais ribeirinhas, por meio do Setor da Moradia, da Cá-ritas, como a dos moradores da comunidade São Francisco do Mainã. A divulgação da vitória foi uma forma de mostrar que a luta com fé e a união traz resultados positivos.

O Grito dos Excluídos é educativo e faz parte do pro-cesso político. “É uma grande celebração e união com outros movimentos nossos. Nos faz ter a certeza que vale a pena lutar pelos nossos direitos e continuar unidos e or-ganizados”, afirmou Pe. Alcimar.

4 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

19º Grito dos Excluídos leva milhares de pessoas às ruas de Manaus

Fotos: Lineize Leal

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 5

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

03 04 05

07 08 09 10 11 12

14 15 16 17 18 19

21 22 23 24 25 26

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20

27

N. Senhora do Rosário

At 1,12-14(Sl)Lc 1,46-47.48-49.

50-51.52-53.54-55(R/. Lc 1,49)

Lc 1,26-38

S. Calixto I

Rm 1,1-7Sl 97(98), 1.2-3ab.3cd-4

(R/. 2a)Lc 11,29-32

Rm 4,20-25(Sl)Lc 1,69-70.71-72.73-75

(R/. cf. 68) Lc 12,13-21

S. SimãoeS. Judas Tadeu, Apóstolos

Ef 2,19-22Sl 18A(19A), 2-3.4-5(R/. 5a) . Lc 6,12-19

Ofício festivo

29Rm 8,18-25

Sl 125(126), 1-2 ab.2cd -3.4-5.6 (R/. 3a)

Lc 13,18-21

30Rm 8,26-30

Sl 12(13),4-5.6 (R/. 6a) Lc 13,22-30

31Rm 8,31 b-39

Sl 108(109),21-22.26-27.30-31 (R/. 26b)

Lc 13,31-35

Rm 5,12-15b.17-19.20b-21

Sl 39(40),7-8a.8b-9.10.17 (R/. cf. 8a.9a)

Lc 12,35-38

S. João de Capistrano

Rm 6,12-18Sl 123(124),1-3.4-6.7-8

(R/. 8a) Lc 12,39-48

S. Antônio M. Claret

Rm 6,19-23Sl 1,1-2.3.4.6 (R/. Sl 39,5a)

Lc 12,49-53

S. Antônio de Sant´Ana Galvão

Rm 7,18-25aSl 118(119),66.68.76.77.

93.94 (R/. 68b) Lc 12,54-59

S. Maria no Sábado

Rm 8,1-11Sl 23(24),1-2.3-4ab .5-6

(R/. cf. 6)Lc 13,1-9

S. Teresa de Jesus(Teresa D’Ávila)

Rm 1,16-25Sl 18A(19A), 2-3.4-5

(R/. 2a)Lc 11,37-41

S. EdwigesS. Margarida M. Alacoque

Rm 2,1-11Sl 61(62),2-3.6-7.9

(R/. 13b)Lc 11,42-46

S. Inácio de Antioquia

Rm 3,21-30Sl 129(130),1-2.3-4.5-6

(R/. 7)Lc 11,47-54

S. LucasEvangelista

2Tm 4,10-17b Sl 144(145), 10-11.

12-13ab.17-18 (R/. 12a)Lc 10,1-9

Ofício festivo

Ss João de Brébeuf,Isaac Jogues e comps .

S. Paulo da Cruz

Rm 4,13.16-18Sl 104(105),6-7.8-9.42-43

(R/.8a) . Lc 12,8-12

29º COMUMEx 17,8-13

Sl 120(121),1-2.3-5-6.7-8 (R/. cf. 2)2Tm 3,14-4,2 . Lc 18,1-8

Deus fará justiça aos seus escolhidos que gritam por Ele.

I semana do saltério

30º COMUMEclo 35,15b-17.20-22a

Sl 33(34),2-3.17-18.19.23(R/. 7a.23a)

2Tm 4,6-8.16-18Lc 18,9-14

II semana do saltério

Jn 3,1-10Sl 129(130),1-2.3-4ab.

7-8 (R/.3) Lc 10,38-42

S.Dionísio e comps.S. João Leonardi

Jn 4,1-11Sl 85(86),3-4.5-6.9-10

(R/. 15b) Lc 11,1-4

Ml 3,13-20a Sl 1,1-2.3.4.6(R/. Sl 39,5a)

Lc 11,5-13

JI 1,13-15;2,1-2Sl 9A(9),2-3.6.16.8-9

(R/. 9a) Lc 11,15-26

N. Senhora Aparecida

Est 5,1b-2;7,2b -3Sl 44(45),11-12a.12b -13.

14-15a.15b-16 (R/. 11.12a)Ap 12,1.5.13a.15-16a .

Jo 2,1-11Ofício solene

27º COMUM

Hab 1,2-3;2,2-4Sl 94(95),1-2.6-7.8-9(R/. 8 )

2Tm 1,6-8.13-14Lc 17,5-10

III semana do saltério

28º COMUM

2Rs 5,14-17Sl 97(98),1.2-3ab.3cd-4 (R/. cf. 2b)

2Tm 2,8-13 . Lc 17,11-19Não houve quem voltasse para dar

glória a Deus, a não ser este estrangeiro.IV semana do saltério

Bvs. André de Soveral,Ambrósio F. Ferro e comps.

Ne 8,1-4a.5-6.7b-12Sl 18B(19B), 8.9.10.11

(R/.9a)Lc 10,1-12

02 Santos Anjos da Guarda

Ex 23,20-23Sl 90(91), 1-2.3-4.5-6.10-11 (R/.11 )

Mt 18,1-5.10

01 S. Teresinhado Menino Jesus

Zc 8,20-23Sl 86(87), 1-3.4-5.6-7

(R/. Zc 8,23)Lc 9,51-56

S. Francisco de Assis

Br 1,15-22Sl 78(79), 1-2.3-5.8.9

(R/. 9b)Lc 10,13-16

S. Benedito

Br 4,5-12.27-29Sl 68(69),33-35.36-37

(R/. 34a)Lc 10,17-24

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA MÊS DE OUTUbRO/2013

ORAÇÃO DOS FIÉIS“Clamo a Ti, porque me respondes, ó Deus” (SL17,6) Ir. Aparecida Batista

PDDM – Serviço de Animação Litúrgica

Pela liturgia da Palavra, atualizada na homilia, ouvimos e acolhemos o relato da ação salvadora de Deus no passado e no presente. Uma nova luz é projetada sobre nossa vida e nossa realidade, confrontando-as com o projeto de Deus. O Evange-lho, a Boa Nova da salvação, é anunciado com o apelo amoroso de ajustarmos nossa vida à proposta de Jesus. E percebemos o quanto ainda nos falta para que seu Reino se realize plena-mente entre nós. Por isso, pedimos e suplicamos, apresentando a Deus nossas necessidades, angústias, dores e desejos, assim como de toda a humanidade, nos colocando na mesma atitude de Timóteo ao ouvir as recomendações do apóstolo Paulo: “Ca-ríssimo, antes de tudo, recomendo que se façam preces e ora-ções, súplicas e ações de graças por todos; pelos que governam e por todos os que ocupam altos cargos, a fim de que possamos levar uma vida tranquila e serena, com toda piedade e dignida-de” (1Tm 2,1-2).

Na oração universal ou oração dos fiéis, o povo responde de certo modo à palavra de Deus acolhida na fé, eleva preces a Deus pela salvação de todos (IGMR 69). Normalmente, serão estas as séries de intenções: A) pelas necessidades da Igreja; B)

pelos poderes públicos e pela salvação de todo o mundo; C) pe-los que sofrem qualquer dificuldade e D) pela comunidade local. No entanto, em alguma celebração especial, tal como Confirma-ção, Matrimônio, Exéquias, as intenções podem referir-se mais estreitamente àquelas circunstâncias (IGMR 70).

Logo após a profissão de fé, as preces são dirigidas a Deus Pai em nome de Jesus. Uma pessoa faz uma prece e todos respon-dem assumindo-a comunitariamente: “Senhor, escutai a nossa prece!”... “Senhor, ouvi nosso clamor”! (ou outras respostas no mesmo sentido). A prece individual torna-se comunitária, torna-se prece da comunidade, oração universal, formando com Jesus um só corpo. Por isso, as preces são o clamor, a prece do próprio Cristo. “Também o Espírito vem em auxílio de nossa fraqueza porque não sabemos pedir o que convém. O próprio Espírito su-plica por nós com gemidos inefáveis; só ele sabe o que é preciso pedir, só ele conhece o coração de Deus” (cf. Rm 8, 26-27).

As preces devem brotar do fundo do coração, tocado pela Palavra de Deus e movido pelo seu Espírito, no momento da celebração. As preces, que já vêm prontas no folheto (boletim) ou no missal, podem até ajudar, mas não dispensam a oração

que brota da comunidade celebrante, que ouviu com atenção a Palavra e, com fidelidade, deseja vivê-la. É necessário, então, deixar espaço, onde for possível, para a participação da assem-bleia com preces espontâneas ou mesmo feitas em silêncio. É muito bom que a resposta às preces seja cantada. O canto atin-ge todo o ser, nos une mais intimamente uns aos outros e com Deus na oração.

É, sobretudo, através das preces, que a comunidade alarga seu coração missionário, revela a intensidade com que a Palavra de Deus ecoa em seu coração. É recomendado à equipe de litur-gia ou às pessoas que preparam as celebrações da Eucaristia ou da Palavra que, para a elaboração das preces, partam sempre da liturgia da Palavra. Precisamos rezar uns pelos outros em co-munidade, agradecendo, suplicando e dando graças ao Senhor pela salvação. Assim assumiremos nossa missão sacerdotal.

Pergunta para reflexão pessoal ou em grupo

O que fazer para que as preces dos fiéis deixem de ser ape-nas lidas e sejam um diálogo amoroso e de compromisso com o Senhor, a partir da Palavra ouvida e aceita?

ProgrAmA PrePArAndo o dIA do SenhorDia: Quinta-feira, às 20h – Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino MestreRádio Rio Mar AM – 1.290Khz

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6 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

Lineize Leal

A trajetória missionária do padre Guido Labonté iniciou no Canadá, seu país de origem. Na época de colégio, padre Guido ficou encantado com o testemunho de um franciscano que falou da missão que desenvolvia no Peru. “Eu me organi-zei, terminei os estudos e fui em busca de um grupo pequeno, eu queria ir para a missão além fronteiras”, relata. Depois, ele ingressou na Sociedade das Missões Estrangeiras (SMÉ), uma pequena sociedade missionária fundada pelos bispos do Cana-dá francês, para a missão fora do país. Ordenado padre, no ano de 1970, sua primeira missão foi no Japão, onde permaneceu por 10 anos, retornando, depois, para o Canadá. “Fiquei por sete anos no Canadá, na equipe responsável da SMÉ para os nove países que nós padres estávamos presentes na África, Ásia e América Latina”, relembra. Quando terminou toda essa expe-riência, padre Guido começou a trabalhar com leigos e leigas que iam para a missão fora do país, então ele foi chamado a vir para o Brasil. “Em 1992, viemos para o Brasil, com uma equi-pe de seis pessoas. Chegamos sem saber nada, aprendemos o idioma em Brasília-DF e fomos para a Prelazia do município de Coari. Fiquei de 1992 a 1999 na Prelazia daquele município”.

No final de 1999, padre Guido veio para Manaus, desde 2000, ele desenvolve um trabalho ligado às comunidades, onde aplica seção de estudo, sempre na linha da formação missioná-ria. Seu trabalho é desenvolvido através do Conselho Missionário Diocesano de Manaus (COMIDI), do qual ele é mem-bro. Padre Guido também está ligado à equipe de formação do Seminário Maior de Manaus e, desde 2012, a nível de pas-toral. Ele também acompanha semina-ristas, quando eles vão fazer estágio nas comunidades e nas áreas missionárias e paróquias. “Eu me sinto à vontade, por-que eu tenho uma experiência tanto da

missão quanto na pastoral na sua dimensão missionária, que permite que, assim, uma abertura para orientar muito mais na formação, seguindo a linha da missão”.

o trabalho fora da Arquidiocese

O sacerdote também desenvolve um trabalho missionário fora da capital, acompanhando grupos e dando elementos de formação. As demandas que vêm do interior do Estado tam-bém são constantes. “É um trabalho de Igreja. Nunca chegamos a um lugar que é zero, você chega e lá já existe um povo, uma

comunidade, uma cultura. A missão é o espírito que permite abrir o horizonte das pessoas”.

Hoje, aos 71 anos de idade, padre Guido afirma que, realizar esse trabalho missionário já faz parte da vida dele. “Trabalhar com a missão já se tornou a minha marca, tem dias que aparecem as dificuldades, mas nós vivemos em comunidade. A mística também permite a 'máquina' funcionar e entender o que Jesus passou para os seus discípulos”.

Foto: Lineize Leal

“Trabalhar com a missão já se tornou a minha marca, tem dias que aparecem as dificuldades, mas nós vivemos em comunidade".

MissãoRelato de missionários que evangelizam além fronteiras

www.civilcorp.com.br

Av. André Araújo, 2755 – Aleixo - ManausFone/Fax: (92) 3642-6350 • 3642-6355

Há 15 anos em Manausrealizando mais do que sonhos,construindo relacionamentos.

Trajetória de missionária amazonense em outros países

Marta Rosa Batista de Lima é amazonense, natu-ral do município de Manaquiri-AM, viveu sua infância e adolescência em Anamã-AM. Ela veio para Manaus, onde fez formação missionária com o Padre Guido La-bonté, durante quatro anos, de 1994 a 1999. Nesse pe-ríodo, Marta também fez a formação missionária tanto no Brasil quanto no Exterior.

Em 2000, ela partiu para as Filipinas, onde traba-lhou e ficou até 2003. Retornou para Manaus, ainda no mesmo ano, e começou a realizar um trabalho de ani-mação e formação missionária na Capital Amazonense até 2004, deixando a cidade no ano de 2006, quando foi além fronteiras, realizar um trabalho missionário no Peru e permaneceu por lá até o ano de 2012.

Atualmente, aos 39 anos de idade, Marta estuda missiologia no México e continua o seu trabalho mis-sionário. Marta é um dos exemplos de missionários que deixam seu país de origem para realizar trabalhos de evangelização em outros países.

Marta Batista de Lima (ao centro) com seus amigos, em Lima no Peru

Foto: Acervo Pe. Guido Labonté

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 7

Com o tema Cuidar da vida e transmitir a fé, a Igreja no Brasil realiza mais uma Semana Nacional da Vida (1–7/10), culminan-do com o Dia do Nascituro (8/10). É algo relativamente novo, ins-tituído pela 43ª Assembleia Geral da CNBB, em 2005.

A celebração da Semana da Vida e do Dia do Nascituro foram iniciativa da Igreja Católica. Esta, no entanto, convida outras Igrejas cristãs, grupos religiosos e organiza-ções sensíveis aos valores fundamentais a assumirem juntos a missão de convencer a sociedade sobre o valor sagrado da vida.

o evangelho da Vida e não a cultura da morte

Na Encíclica “Evangelium Vitae” – de 25 março de 1995 –, João Paulo II mostrou que o Evangelho da Vida está no centro da mensagem de Jesus. Ele veio para que todos tenham vida em ple-nitude. O Papa lembrou que, “precisamente por causa do mistério do Verbo de Deus que se fez carne (cf. Jo 1, 14), cada homem está confi ado à solicitude materna da Igreja. Por isso, qualquer amea-ça à dignidade e à vida do homem não pode deixar de se repercu-tir no próprio coração da Igreja. É impossível não a tocar no centro da sua fé na encarnação redentora do Filho de Deus, não pode passar sem a interpelar na sua missão de anunciar o Evangelho da vida pelo mundo inteiro a toda a criatura (cf. Mc 16, 15)”.

O saudoso Papa sintetiza bem o ensinamento do Concílio Vaticano II sobre as atuais expressões da cultura da morte (cf.

EV, 3): “o homicídio, o genocídio, o aborto, a eutanásia, o suicídio, as mutilações, os tormentos corporais e mentais, a violação das consciências, as condições de vida infra-humanas, prisões arbitrá-rias, deportações, a escravidão, a prostituição, a droga, o comércio

de armas, o comércio de mulheres e jovens, as condições degradantes de trabalho, entre outras”.

Dom João Bosco, Bispo de União da Vitória-PR, comentou em artigo da CNBB: “Como novas formas de promover a morte, o Papa denuncia as possibilidades abertas pela ciência e pela técnica, como a manipulação genética e os crimes cometidos em nome dos direitos da liberdade individual. A medicina,

que devia orientar-se no sentido de proteger a vida, em alguns setores contradiz a si mesma, e se presta a matar. O mais grave, além das vidas que se perdem, é que a própria consciência huma-na passa a não distinguir mais o bem e o mal, justamente numa questão tão importante como é o direito fundamental à vida”.

o subsídio “hora da Vida 2013”

Na apresentação do “Hora da Vida”, Dom João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal Vida e Família, deseja que a pu-blicação ajude a “despertar um verdadeiro amor à vida humana, de modo que cada ser chamado à existência seja acolhido, respei-tado em sua dignidade, valorizado e amado desde a concepção até a sua morte natural”.

De acordo com o Pe. Rafael Fornasier, assessor da Comis-são, o tema escolhido – Cuidar da vida e transmitir a fé –, “está na esteira das celebrações do Ano da Fé e da Semana Nacional da Família, cuja proposta se fundamenta na missão de toda Igreja visando à Nova Evangelização e à transmissão da fé em nossas famílias, comunidades e na sociedade, como aponta a Encíclica Lumen Fídei (Luz da Fé)".

em manaus, há uma lei que defende a vida

No Amazonas, a Semana de Prevenção contra o Aborto, acontece de 6 a 13 de outubro. A data foi instituída pela Lei nº 3174, sancionada pelo então governador Eduardo Braga, publi-cada no Diário Ofi cial em 20/09/2007. “Considerar-se-á a sema-na que contenha o dia 12 de outubro de cada ano” (Artigo 3º).

O artigo 2º da Lei diz textualmente: “A Semana, ora insti-tuída, fi cará sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Saúde e objetivará informar às mulheres, em especial, e aos interessados, sobre os prejuízos causados à saúde pelo uso de métodos contraceptivos antinaturais, como as consequências para o feto e à gestante, decorrente da prática hedionda do crime do aborto.

Parágrafo único – As informações serão repassadas, uti-lizando-se de palestras, fi lmes, vídeos e material publicitário institucional, através da Rede Pública Estadual de Ensino e Unidades da Secretaria de Estado de Saúde”.

Cabe a nós, no Amazonas, colaborar e também exigir que a Lei nº 3174 seja colocada em prática.

Semana Nacional da Vidae Dia do Nascituro

A celebração da Semana da Vida e do Dia do Nascituro foram iniciativas da Igreja Católica.

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8 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

gabriele rodrigues

Desde 2006, a Cáritas Arquidiocesana de Manaus desen-volve um trabalho social, político e religioso nas localidades: São Sebastião, Frederico Veiga e Novo Paraíso, todas situadas na zona rural da cidade de Manaus e que formam a comuni-dade do Tarumã. Esse trabalho foi criado pelo padre Isaías An-drade e, atualmente, é liderado por Antônio Fonseca, assessor de Políticas Públicas da Cáritas, que conta com a parceria de uma equipe de assistentes sociais comprometidos em ajudar as famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social no Tarumã.

A Cáritas também recebe o apoio do Ministério Públi-co Federal do Amazonas (MPF), da Defensoria Pública do Estado do Amazonas, da Comissão Pastoral da Terra (CPT/AM) e da Área Missionária Tarumã, em defesa dos direitos dos trabalhadores rurais desta comunidade, que segundo o assessor Antônio Fonseca, hoje é formada por 257 famílias de agricultores.

Em função dos confl itos fundiários que a região do Tarumã vem enfrentando ao longo dos anos, o principal objetivo do Se-tor de Políticas Públicas é contribuir para o despertar social, reconquista da dignidade e dos valores humanos. “Algumas famílias moram nesta região há sessenta anos e, há alguns anos uma empresa desencadeou uma briga judicial com os moradores. Nós estamos acompanhando essa situação há mais de sete anos e, nesse tempo, a área já sofreu quatro reintegrações de posse", explicou Antônio.

Em junho de 2011, a Cáritas, juntamen-te com um grupo de assistentes sociais, começou um trabalho mais efetivo naquela área, onde foi feito o mapeamento so-cioeconômico e constatou-se a real situação das famílias que totalizam 1.028 pessoas.

O assessor de políticas públicas da Cáritas relatou tam-bém que “no dia 22 de agosto a Ouvidoria Agrária Nacional conseguiu fechar um acordo para que os moradores perma-

neçam na área e a empresa foi hipotecada pela Caixa Econô-mica Federal”. Agora, os moradores estão na comunidade, trabalhando e produzindo, porém, ainda sofrem as consequ-ências da reintegração de posse.

Nos dias 9 e 10 de setembro, um grupo de assistentes sociais e o assessor Antônio Fonseca foram à comunidade do Tarumã com a missão de dar apoio a essas famílias que es-

tão recomeçando a vida e não têm plantação nenhuma para sobrevi-verem. Além disso, eles fi zeram a reconfi rmação dos cadastros feitos em 2011 e este material foi enviado para a Procuradoria Geral da Re-pública (PGR), onde também será encaminhado à Ouvidoria Agrária, para que esta possa repassar aos tra-balhadores rurais todos os cadastros devidamente documentados.

A Cáritas Arquidiocesana de Ma-naus pretende criar outros projetos para ajudar as comunidades de São Sebastião, Frederico Veiga e Novo

Paraíso, há o Projeto Economia Solidária, que já tinha come-çado antes da última reintegração de posse e que brevemen-te, terá as atividades retomadas.

O projeto de Políticas Públicas encoraja as famílias rurais a lutarem pelos seus direitos, tornando-as vitoriosas. De acordo com Antônio Fonseca, mesmo com tantas difi culdades que sugem no dia a dia, os trabalhadores rurais não desistem.

Cáritas promove políticas públicas de apoio à comunidade do Tarumã

Foto: Cáritas

ProgrAmA do VATICAnoO Programa do Vaticano é produzido pela

Rádio Vaticano e veiculado pela Rádio Rio Mar e Rádio Castanho. Nele, você encontra notícias da Igreja, anúncio da mensagem cristã católica, a voz e os ensinamentos do Papa, as atividades da Santa Sé e a vida da Igreja no mundo. Todos os boletins de notícias relacionadas ao Vaticano, você pode acompanhar de segunda a sexta-feira, das 18h20 às 19h, pela Rádio Rio Mar AM 1.290 kHz e Rádio Castanho FM 103,3 Mhz. Programa do Vaticano, a voz do Papa e da Igreja em diálogo com o mundo!

Em função dos confl itos fundiários que a região do Tarumã vem enfrentando ao longo dos anos, o principal objetivo do Setor de Políticas Públicas da Cáritas é contribuir para o despertar social, a reconquista da dignidade e dos valores humanos.

Três novidades são destacadas no primeiro semestre de pontifi cado do Papa FranciscoFonte: rádio Vaticano

O Papa Francisco completou seis meses de Ponti-fi cado, foi eleito no Conclave em 13 de março e a Missa de início de Pontifi cado foi no dia 19 do mesmo mês. O diretor-geral da Rádio Vaticano, Pe. Federico Lombardi, que também é diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, apresentou as três principais novidades deste pontifi cado.

“Eu diria que a primeira novidade é o nome, que me tocou desde o início: Francisco, um nome certamente novo; nenhum Papa o havia usado antes. E, com o nome de Francisco, existe a sua explicação, dada pelo próprio Papa: ‘pobres, paz, custódia da Criação’. E temos já visto – ao menos sobre pobres e a paz – que verdadeiramente são marcas fundamentais deste pontifi cado", relatou.

A segunda novidade apontada por Lombardi foi o pa-recer do fi m do eurocentrismo da Igreja, isto é, o fato de que temos um Papa latino-americano. “Na realidade, isto é visto num sentido positivo, de ampliação dos horizontes: vimo-lo em particular no decorrer da Jornada Mundial da Juventude, o Papa no seu continente de proveniência e aprendemos que também o seu estilo é pastoral, o seu modo de relacionar-se direto, com as pessoas, a sua lin-guagem muito simples...Também os seus temas de aten-ção à pobreza e assim por diante”.

“Depois, devo dizer uma terceira característica, pare-ce-me aquela de missionariedade. O Papa Francisco fala muito de uma Igreja não autoreferencial, de uma Igreja de missão, de uma Igreja que olha para além de si mesma e a todo o mundo. A mim, veio-me à memória a belíssima Carta de João Paulo II no fi nal do Jubileu, Duc in altum, dirigida à Igreja do terceiro milênio. Assim, parece-me que efetivamente, com o Papa Francisco, a barca da Igreja esteja viajando sem medo e mesmo com alegria de poder encontrar o mistério de Deus em novos horizontes”.

O padre Lombardi recordou ainda que o Papa Francis-co está a despertar um forte interesse e entusiasmo por-que fala insistentemente de um Deus que ama, um Deus de misericórdia e pronto a perdoar.

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 9

Seja um associado comprometidocom essa obra de deus

[email protected] 3198-0903 / 3198-0904

Rede Rio Mar de ComunicaçãoConstruindo cidadania

Transmissão da Rádio Rio Mar agora é via satélite

FUNDAÇÃO RIO MAR REALIZA O SONHO DE MAIS UMA

ASSOCIADA

No dia 14 de setembro de 2013, sábado, a Fundação Rio Mar fez o sorteio da 5ª edição da Promoção Sonho Meu 2013. A sorteada foi Maria do Socorro Sena Ro-drigues, que mora no bairro Adrianópolis. Associada à Fundação Rio Mar desde 2001, ela tem demonstrado ser fi el e comprometida com o projeto de evangelização da Arquidiocese de Manaus.

Através da Promoção Sonho Meu, Maria do Socorro vai viajar para Belém-PA, junto com um acompanhante, para participar do Círio de Nazaré – a maior festa de devoção popular do Brasil. “Nunca participei do Círio de Nazaré, mas sempre tive vontade. Quando recebi a notícia de vocês da Rádio e Fundação Rio Mar, em frente ao meu prédio, dizen-do que eu fui sorteada, pensei que fosse uma 'pegadinha'. Estou muito feliz. É muito importante ser fi el na contribui-ção à Fundação Rio Mar porque, dessa forma, estamos aju-dando na evangelização dos nossos irmãos. Peço a todos que acreditem e confi em na Rádio e Fundação Rio Mar, pois são parceiras na divulgação da Palavra de Deus”, disse a sorteada.

NOME DA GANHADORA: MARIA DO SOCORRO SENA RODRIGUES BAIRRO: ADRIANÓPOLISASSOCIADA DESDE 2001

Fundação Rio Mar, promovendo encontros e realizando sonhos!

macildo ribeiro

Já estamos funcionando com o novo sistema de trans-missão gerado via satélite com qualidade de som digital, com ampla cobertura no Amazonas, no Brasil e no mundo. É a Rede Rio Mar em um novo tempo! Expandindo, e fazendo ecoar o seu som onde houver vida.

O satélite instalado é o Star One C2, em órbita a 36 mil quilômetros da superfície da Terra, e que tem assegurado a

cobertura de todo o território nacional, garantindo a am-pliação de transmissão para toda América do Sul, México e Flórida, nos Estados Unidos.

A Rádio Castanho FM 103,3 (Careiro, AM) e a Rádio Educação Rural de Tefé (Tefé, AM) são as duas primeiras emissoras que integram esse novo sistema. E, em breve, a Rádio Centenário (Amaturá, AM) estará conosco.

Graças a você associado, a Rede Rio Mar de Comuni-cação está crescendo a cada dia, vem se fortalecendo, e está se tornando se tornando uma potência nos meios de comunicação no Amazonas. Esperamos sempre contar com a sua contribuição para fazermos os investimentos devidos e melhorarmos, a cada dia, a qualidade da nossa transmissão.

Esse é um grande compromisso que temos com a Igreja na Amazônia. E, com certeza, sabemos que podemos contar sempre com você associado da Fundação Rio Mar.

Fundação Rio Mar, uma rede de amigos a serviço da evangelização na Amazônia! Informações: (92) 3198-0903 / 3198-0904.

macildo ribeiro

A Fundação Rio Mar é uma instituição sem fi ns lucrativos criada para manter os meios de comunicação da Arquidiocese de Manaus: Rádio Rio Mar AM, Rádio Castanho FM, TV Rede Vida, Informativo Arquidiocese em Notícias e o Portal – www.rederiomar.com.br.

Com o objetivo de arrecadar recursos para a aquisição de novos equipamentos que irão melhorar o desenvolvimento de suas atividades, a Fundação Rio Mar realiza o 3º Festival de Mas-sas, no dia 9 de novembro de 2013, a partir das 19h, no salão pa-roquial da Igreja de Santo Afonso, localizada na Av. Constantino Nery, ao lado do Corpo de Bombeiros, Flores.

Durante o evento, serão servidos quatro tipos de massas: ta-lharim, espaguete, parafuso e penne lisa. Teremos ainda sorteio de brindes, leilão, bingo e o show com a cantora amazonense Ketlen Nascimento.

Os ingressos podem ser adquiridos nas paróquias, na re-cepção da Rádio Rio Mar e no escritório da Fundação Rio Mar por apenas R$ 30,00.

Você é o nosso convidado especial! Participe e traga sua família!

Informações: (92) 3198-0903 / 3198-0904.

Em comemoração aos 59 anos da Rádio Rio Mar e 15 anos da Fundação Rio Mar, vamos realizar, no dia 15 de novembro de 2013, a Corrida Pedestre Padre Tiago de Souza Bráz.

Premiação: R$ 2.500,00 (1º lugar )R$ 1.500,00 (2 º lugar)R$ 1.000,00 (3º lugar)Informações: (92) 3198-0901 / 3198-0902 / 3198-0903 /3198-0904.

Vem aí a corrida pedestre Padre Tiago de Souza Bráz

Fundação Rio Mar promove festival de massas

noVoS nÚmeroS de TeLeFoneS rede rIo mAr de ComUnICAçÃo(92) 3198-0901 / 3198-0902FUndAçÃo rIo mAr(92) 3198-0903 / 3198-0904

Foto: Macildo Ribeiro

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“Ide, fazei discípulos entre

todas as nações” (mt 28, 19)

Missão é o verdadeiro sentido de ser da Igreja, é desenvolvida não sobre os interesses próprios, mas em torno das necessidades do outro

Pe. Luiz Faustino

Este ano da fé, tem sido também um ano da graça do Senhor (cf. Lc 4,19) para a juventude. A Campanha da Fraternidade, tomando como lema a voz do profeta Isaías (6,8), sugere ao jovem, e a todos nós, se apresentar ao Se-nhor para o trabalho, para a Missão: “Eis-me aqui, envia-me!” A Jornada Mundial da Juventude evoca o mandato de Jesus: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19). Na mesma linha, a Igreja, que sempre olhou com muito carinho e esperança para as Juventudes apresenta para a Campanha Missionária, no mês de outubro, o tema “Juventude em Missão”. E o lema é tomado do profeta Je-remias (1,7b): “a quem eu te enviar, irás”. Como Isaías, o jovem se apresenta ao Pai, como enviou Jeremias, o Pai en-

CAmInhAdA mISSIonÁrIA

Em Manaus, a Caminhada Missionária será no Dia 20 de outubro, dia das Missões! A concentração será no Largo Mestre Chico a partir das 16h, e a Missa na Igreja São José, Centro.Pedimos aos jovens que convoquem seus amigos e amigas e vamos para as ruas, caminhar e celebrar em nome da Igreja. O Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Edu-ardo Castriani, nos enviará em Missão. Jesus ama, chama, forma, abençoa, envia e acompanha! Seja corajoso e se apresente: “Eis-me aqui, Senhor!” e a quem Ele enviar, vá! Sua comunidade espera por você.

via seu fi lho jovem como profeta em missão: “seus fi lhos e fi lhas profetizarão” (Jl 3,1; At 2,17).

Juventude em missão

O tema e o lema desta Campanha Missionária sugerem movimento: Juventude em Missão, a quem eu te enviar, irás. Na Jornada Mundial da Juventude o Papa Francisco disse: “a Igreja precisa ir para as ruas. A vida de Jesus é uma vida para os outros”. Em Manguinhos, o Papa convocou a juventude e todos nós a assumir nossa missão, corajosa-mente: “Nunca desanimem, não percam a esperança, não

deixem que se apague a esperança. A realidade pode mu-dar, o homem pode mudar. Procurem ser vocês os primeiros a praticar o bem”.

Nos últimos tempos, temos lido e ouvido que a Igreja nasceu da Missão para ser missionária; que a Igreja existe para evangelizar, mas não em forma de verniz e sim até às raízes (Paulo VI); que a evangelização é urgente; que a evangelização precede a sacramentalização; que a Igreja é toda missionária e que a Arquidiocese da Manaus quer ser uma igreja “em estado permanente de missão” (Plano de Evangelização da Arquidiocese de Manaus, III parte).

Quase fi nalizando o “ano da graça do Senhor” para a juventude. Que tudo que vimos e ouvimos não fi que nas lembranças e na saudade. A Igreja quer, com tudo que

celebramos, acolher e amar, formar e abençoar, enviar e acompanhar a juventude em missão. Como Pedro e João, na Igreja nascente, precisamos repetir: “não podemos nos calar sobre o que vimos e ouvimos” (At 4,20).

Todos somos testemunhas do que os jovens são capa-zes. Eles e elas são os protagonistas nas redes sociais, nas pesquisas científi cas e tecnológicas, nas artes e na música, na politização das massas e no empreendedorismo. A Igre-ja sempre esteve junto ao povo, sobretudo nas horas mais difíceis, mas, como mãe, ela sempre esteve, está e estará mais perto dos fi lhos menores, mais novos. Por isso conti-nua válida a prioridade da juventude, que a Igreja fez em Puebla (1979) e renova sempre.

A 5ª Assembleia Episcopal Latina-Americana e do Ca-ribe, constatou que “os jovens e adolescentes constituem a grande maioria da população da América Latina e do Caribe” e afi rmou que, “em sua procura pelo sentido da vida, esses jovens são capazes e sensíveis para descobrir o chamado particular que o Senhor Jesus lhes faz. Como discípulos missionários, as novas gerações são chamadas a transmitir a seus irmãos jovens, sem distinção alguma, a corrente de vida que procede de Cristo e a compartilhá-la em comunidade, construindo a Igreja e a sociedade” (Doc. de Aparecida, 443).

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 11

Missão é o verdadeiro sentido de ser da Igreja, é desenvolvida não sobre os interesses próprios, mas em torno das necessidades do outro

As Diretrizes Gerais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para 2011 – 2015, no capítulo V, apontam as “Indicações de Operacionalização”, com sete passos me-todológicos para tornar uma realidade o que Dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário-geral da CNBB, escreve nas primei-ras linhas da apresentação: “Ide pelo mundo inteiro e anun-ciai a Boa Nova a toda criatura!” (Mc 16,15), pois “A Igreja existe para evangelizar”. Os sete passos metodológicos são: 1º Onde estamos; 2º Onde queremos estar; 3º Novas urgên-cias pastorais; 4º O que queremos alcançar; 5º Como vamos agir; 6º O que vamos fazer; 7º A renovação das estruturas.

Aqui vale lembrar a palavra do Pe. José Bertolini: “A Igreja é uma comunidade organizada e unida em torno de objetivos claros e de lutas específicas”. O Plano de Evange-lização da Arquidiocese de Manaus nos convoca a ser “uma Igreja em Missão”. Por isso, celebrando o 2º Congresso Mis-sionário Arquidiocesano, nos debruçamos sobre o lema: “A Missão renova a Igreja, revigora a fé e dá novo entusiasmo”. Para sermos, realmente, “uma Igreja em estado permanente de missão”, apresentamos, a seguir, uma proposta aos jo-vens – protagonismo juvenil – a quem nos somaremos no empreendimento, para sermos uma Igreja toda em missão permanente. Vamos chamá-la de:

Projeto transfigurar

1. Objetivo: Evangelizar para transfigurar a realidade2. Estratégias;

• MapeamentodaParóquia/ÁreaMissionária;• MapeamentodasComunidades;• Elencodasruascomonúmerodefamílias;• Localizardoisjovens-referênciasemcadaruadaco-

munidade;• Fazerumencontrocomestesjovensparatraçarmetas;• Organizarumgrupodejovensemcadacomunidade

para perseguir as metas; • Dar aos jovens uma formaçãomissionária perma-

nente: discípulos missionários.3. Articular as juventudes

• Levaremcontaasjuventudes:centro,periferia,es-tudantil, ribeirinha, operária etc.

• AParóquia/ÁreaMissionáriaterá2jovensnacoor-denação geral;

• Napastoralde cada juventude: centro,periferia,2coordenadores;

• Cadagrupodejovens(nucleação):2coordenadores;4. Formação permanente para uma missão permanente:

• Reuniãoperiódicadacoordenação;• Encontrodeformaçãotrêsvezesaoano.

Jovem gosta de aventura, de desafios. Aí está um de-safio e uma grande aventura. Ir para as ruas, como disse o Papa Francisco, “ir ao encontro dos outros”: ouvir, partilhar sonhos, ideais, apertar as mãos, solidarizar-se e agrupar os/as jovens de fé e todas as pessoas de boa vontade na cons-trução do mundo que queremos, pois temos uma certeza: outro mundo é possível.

Quando Moisés foi chamado por Deus para ir organizar o povo escravo no Egito e tirá-lo da escravidão, ele teve medo e arranjou várias desculpas. Mas Deus não aceitou e respon-deu: “Eu estou com você” (Ex 3,12). Ele foi e tudo deu certo. Quando Josué resistia ao chamado de Deus porque a missão era difícil, Deus lhe dizia: “seja firme e corajoso... não tenha medo e não se acovarde, porque, Javé é seu Deus, está com você aonde quer que você vá” (Js 1,6.9). Quando Jeremias foi chamado para ser Profeta, ele se desculpou: “Ah, Senhor Javé, eu não sei falar, porque sou jovem” (Jr 1,6). Deus, po-rém, não aceitou a desculpa e disse: “a quem eu o enviar você irá. Não tenha medo deles, pois eu estou com você para protegê-lo” (Jr. 1,7-8). Chegou a nossa vez. E, para cada um de nós Jesus repete: “Eu estarei com vocês todos os dias até o fim dos tempos” (Mt 28,20).

Foto

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12 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

Pe. José rodrigues Pessoa

A Paróquia Santa Teresinha está localizada à Rua 9, nº 155-B, bairro Alvorada 2 e pertence ao setor 4 da Arquidiocese de Manaus. Foi criada nos anos de 1970, com a chegada dos primeiros religiosos da Congregação Salesiana: padre William Redmond e as irmãs Giana e Consolação do Patronato Santa Teresina. Tem o objetivo de evangelizar as famílias da Paróquia, para que conheçam a Jesus, promovendo sua participação na vida eclesial, através de formações, celebrações, visitas e outras atividades pastorais.

A primeira missa foi celebrada no ano de 1971, no Domin-go de Páscoa, em uma pequena e improvisada capela. Era o primeiro passo para o florescimento de uma Igreja de comu-nhão e participação. Em 8 de dezembro de 1972, Dom João de Souza Lima inaugurou a nova Igreja, construída com recursos da Alemanha e com a mão de obra da comunidade.

Desde 2007, tem como pároco o padre José Pessoa, conhe-cido como Padre Zezé. É composta por seis diaconias: Paróquia Santa Teresinha e capelas São Pedro, Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro, Nossa Senhora do Rosário, Sagrado Coração de Je-sus e Nossa Senhora Auxiliadora. Possui as pastorais do Batis-mo, da Catequese; Família; Juventude; do Dízimo, da Liturgia; Visitação; Comunicação e da Criança. Tem como forças vivas, que ajudam a desenvolver um trabalho educativo e pastoral da Paróquia, os seguintes grupos e movimentos: Apostolado da Oração, Ministros da Eucaristia e Pregadores, Infância Missio-nária, Grupo de Oração, Encontro de Casais com Cristo (ECC), Cooperadores Salesianos (CCSS), Coroinhas e Acólitos, Terço dos Homens, Terço com as Mulheres e Caminho Neocatecumenal.

Dos trabalhos que realiza, destacam-se o sacramento do Batismo, a catequese de crianças, jovens e adultos (iniciação cristã, primeira Eucaristia, Crisma) e casamento comunitário, nos meses de maio e dezembro.

Evangelizar para tornar Jesus conhecido entre as famílias

Paróquia Santa Teresinha

missas (Celebrações eucarísticas):Aos sábados, às 19h, nas Diaconias Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, São Pedro e Sagrado Coração de Jesus;Aos domingos, às 7h e 19h, na Igreja Santa Teresinha;  às 8h30, na Diaconia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro; às 8h30 e 17h30, na Diaconia Nossa Senhora do Rosário.missa das Crianças: aos domingos, às 10h, na Igreja Santa Teresinha; Terço com as mulheres: às segundas-feiras, às 19h, na Igreja Santa Teresinha;

Terço dos homens: as quartas-feiras, às 19h, na Igreja Santa Teresinha; novena e missa em honra à nossa Senhora do Perpétuo Socorro:  terças-feiras, às 5h45, na Igreja Santa Teresinha; às 19h, nas diaconias Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e São Pedro  e na Igreja Santa Teresinha;novena em honra a Santa Teresinha: primeiro dia de cada mês, às 19h, na Igreja Santa Teresinha;Confissões: às quintas-feiras, às 15h, na Igreja Santa Teresinha;Adoração ao Santíssimo Sacramento: às quintas-feiras, às 17h, na Igreja Santa Teresinha;

grupo de oração da rCC (louvor, benção e adoração): às quintas-feiras, às 19h, na Igreja Santa Teresinha;escola para pregadores: primeiro domingo do mês, às 10h;escola Permanente da Fé e Bíblica:  às sextas-feiras, às 19h.

outras informações:Secretaria Paroquial (92) 3238-5190, das 8h às 12h e 14h às 18h (segunda a sexta-feira) e das 8h às 12h (sábado).  Ou pelo e-mail: [email protected].

Foto: Paróquia Sta. Teresinha

Celebrações e atividades

O párocoO padre José Rodri-

gues Pessoa, conhecido por Padre Zezé, há seis anos é pároco na Paróquia Santa Teresinha. Nascido na zona rural do rio Copeá, em Coari-Amazonas. No município teve os primei-ros contatos com a Igreja, padres e leigos. Durante três anos, teve constante contato com os ribeirinhos, migrantes nordestinos e tribos indígenas, ao percorrer zonas rurais do Estado. Em 1985, foi para o Semi-nário Redentorista e, após sete anos, concluiu o segundo grau e a faculdade de Filosofia. Durante as férias, fazia experiências pastorais nas comunidades rurais, quando conviveu com o povo em momentos de trabalho, recreação, oração, reuniões, dentre outros. Na faculdade, aprofundou-se em Antropologia Cultural. Fez dois anos de noviciado em Minas Gerais, onde teve experiências em pequenas comunidades ao longo da BR-101, no Espírito Santo. Em 1993, retornou a Manaus e concluiu o curso de Teologia, que deu a ele uma base  importante para fazer um julgamento das realidades vividas, a partir de uma reflexão bíblica. Em 1996, foi à Colômbia para uma experiência de um ano, quando cursou Planificação Pastoral na Universida-de Javeriana dos Jesuítas. Em 1998, foi ordenado padre. Passou um ano na Pastoral Rural no rio Manacapuru, onde visitou as 190 comunidades da  Paróquia de Nossa Senhora de Nazaré, naquela cidade.

De 1998 a 2004, foi reitor do Seminário Redentorista. Em 2004, iniciou uma experiência na Arquidiocese de Manaus, ao se tornar pároco na paróquia de São Lázaro. Neste tempo, concluiu o curso de Psicologia, e Pós-Graduação em Metodolo-gia Científica. Em 2008, concluiu o Mestrado em Gerontologia Social pela Universidade Íbero-Americana, da Espanha e no primeiro semestre de 2013, concluiu o curso de Direito. “Com essas minhas experiências relatadas, pretendo contribuir com a Arquidiocese de Manaus e ser instrumento para esta tão que-rida Igreja. Agradeço Dom Luiz, Dom Sérgio e aos meus irmãos no sacerdócio, que me acolheram neste presbitério. Também aos queridos irmãos que estão lendo esta edição.  Meu abraço e minha bênção à sua família. Que Deus, no seu imenso amor de Pai, transborde seu coração e sua vida”, desejou o Padre Zezé.

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edney medonça

Esse ano, muitas atividades da nossa Igreja vêm abordando o tema Juventude. O Dia Nacional da Juventude (DNJ) não poderia ser diferente. No próximo dia 3 de novembro deste ano, comemo-raremos o 28º Dia Nacional da Juventude cujo tema é: “Juventude e Missão” e Lema: “Jovem: Levante-se, seja Fermento” com ilumi-nação bíblica: “Quanto a você, arregace as suas mangas, levante-se e diga a eles tudo o que eu mandar. Não tenha medo” (Jr 1,17b). A inspiração bíblica desse ano é a mesma do mês missionário, mos-trando comunhão geral com esse tempo de profunda missão.

O DNJ tem algumas dimensões próprias e são as seguintes:a) Dimensão Formativa: O DNJ sempre traz consigo um ma-

terial com roteiros de encontros para os grupos de jovens. Esse ano, o material pode ser adquirido pela internet com download gratuito.

b) Dimensão Celebrativa: No fim do material, existe um es-quema de uma celebração para os grupos de jovens. Além disso, no DNJ, especificamente, sempre há um momento celebrativo, orante e de mística.

c) Dimensão Cultural: Como é o Dia da Juventude (o melhor seria atualizando, Dia das Juventudes), as Pastorais de Juventude

que são as organizadoras desta atividade, desde 1985, sem-pre complementam este dia com: lúdico, teatro, música, poesia, dança, esportes e também com regionalidade e;

d) Dimensão Sócio-Política: Já é uma prática constante que os DNJs também tragam em sua programação Caminhadas (pela paz, contra violência, contra a redução da maioridade penal e também denunciando a violação dos direitos dos adolescentes e jovens). Resgatemos as sábias palavras do Papa Francisco aos jovens:

1.“Como eu queria uma Igreja pobre para os pobres”, 2.“Saiam às ruas como Jesus fez”, 3.“Jovem que não protesta, não me agra-da”, 4.“O futuro exige hoje reabilitar a política, uma das formas mais altas de caridade” , 5.“Candelária, nunca mais. Violência, nunca mais, só amor” 6.“Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e solidário”, 7.“Os jovens têm que sair e se fa-zer valer, sair à luta pelos seus valores”, 8.“Eu peço que vocês se-jam revolucionários que vão contra a corrente”, 9. “Cristo bota fé nos jovens e confia-lhes o futuro de sua própria causa: Ide, fazei discípulos”, 10.“Eu quero agito nas dioceses, que vocês saiam às ruas. Eu quero que a Igreja vá para as ruas... Se a Igreja não sai às ruas, se converte em uma ONG. A igreja não pode ser uma ONG”. Um bom mês missionário a todos nós!

Dia Nacional da JuventudeJuventude

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14 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

Lineize Leal

Foi realizado, entre os dias 14 e 15 de setembro, o en-contro de formação e animação missionária para os assesso-res da infância, adolescência e juventude da Arquidiocese de Manaus. A abertura do evento aconteceu no Auditório Mãe Paula, localizado no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam). Na ocasião, o secretário nacional das Ponti-fícias Obras Missionárias do Brasil, padre Marcelo Gualberto, palestrou para cerca de 40 participantes das comunidades, áreas missionárias e paróquias de Manaus. Segundo o padre Marcelo, essa formação é de extrema importância. “Nós es-tamos hoje com esse encontro para assessores, da infância adolescência e juventude missionária, para fazer um pano-rama geral da missão, dessa realidade de que os assessores devem estar bem conscientes da proposta missionária, pois essa é a nossa proposta enquanto Igreja”, explanou.

A formação para os assessores acontece uma vez por ano. “Esse encontro é alimento e cultivo missionário. Anu-almente, nós temos essa formação para os assessores, por-que depois deles alimentados, podem transmitir isso para as suas comunidades, então esse é o propósito: a animação missionária”, frisou a assessora da infância e adolescência missionária, Irmã Célia da Costa Santos.

Este ano, foi evidenciada toda a perspectiva da juven-tude, por isso, a dinâmica foi ver um pouco a realidade do jovem, a missão como um todo e como evangelizar o jovem. “Tivemos um grande presente, a juventude tem sido temas

de debates e eventos grandiosos, então, as pontífices obras querem refletir também sobre como o jovem participa da missão na Igreja, é a partir desse propósito que nós quere-mos dar continuidade a esse reflexão”, enfatizou Pe. Marcelo. O encontro encerrou no dia 15, domingo, no retiro Santa-

na, na Avenida André Araújo, Aleixo, com a formação para a juventude missionária. A Arquidiocese de Manaus possui hoje cerca de 80 assessores da infância e adolescência mis-sionária. A proposta dessa formação é dar suporte e formar assessores multiplicadores da missão.

Formação para assessores da infância, adolescência e juventude missionária

Foto: Lineize Leal

Anderson Vasconcelos e Lineize Leal

A 41ª Assembleia do Regional Norte 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi realizada de 16 a 19 de setembro, no Centro de Treinamento Maromba, em Ma-naus. Entre outras programações da Assembleia, no dia 17, Bispos das Dioceses e Prelazias do Amazonas e Roraima con-centraram esforços, na reflexão sobre o tema central da 41ª Assembleia “Comunidade de comunidades, uma nova Paró-quia”. O tema central coincide com o nome do documento de estudos 104 da CNBB, lançado recentemente e que estimula as dioceses e prelazias a refletirem sobre a atuação da Igreja no Brasil, a fim de se propor pistas de ação para a renovação paroquial. “Este é um momento de celebração das alegrias e tristezas, dos sonhos e das esperanças dos povos da Ama-zônia, além da percepção dos sinais da presença de Deus

na vida das pessoas desta região”, explicou o presidente da CNBB Norte I e bispo de Roraima, Dom Roque Paloschi.

Segundo o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, a Assembleia do Regional Norte I da CNBB é um instrumento das igrejas locais, dioceses e prelazias que responde a uma realidade profunda, que é a comunhão da Igreja. “A Assem-bleia Regional é um momento de partilha; oportuno para saber o que está acontecendo em todo nosso regional; além de ser o momento de prepararmos grandes eventos como o Encontro dos Bispos da Amazônia Legal, que acontece ago-ra em outubro; Campanha da Fraternidade, entre outros. A Assembleia Regional é um grande momento da Igreja para a nossa Região”, destacou.

No dia 18, ocorreu uma plenária ainda sobre o tema cen-tral da Assembleia, pela manhã. À tarde, o destaque ficou por conta da inserção das temáticas relacionadas à juven-

41ª Assembleia do Regional Norte 1 da CNBB é realizada em Manaus

Foto: Victor Martins

tude. Entrou em pauta ainda, a Campanha da Fraternidade 2014; o Conselho Regional Missionário (Comire); o 13° Inter Eclesial das CEB’s; e a Caridade Organizada (Cáritas). O even-to encerrou no dia 19. 

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 15

Foto: Cáritas

Pastoral da Pessoa Idosa se reúne com líderes

Foto: Acervo Delaci Araújo

Foto: Lineize Leal

gabriele rodrigues

No dia 31 de agosto, foi realizada a Festa do Semi-nário São José 2013, com o tema "Juventudes" e o lema "Que o rosto da Igreja seja jovem", do então Papa João Paulo II. O evento, que ocorreu na quadra da área ex-terna do Centro de Treinamento Maromba, contou com a participação de padres, seminaristas, agentes de pas-torais, famílias e, principalmente, jovens que, em sua maioria, vieram de municípios do interior do Amazonas, organizados em caravanas.

De acordo com o coordenador-geral do evento, o seminarista Delaci Araújo, a Festa do Seminário São José é uma tradição e acontece há mais de dez anos, sempre no último sábado do mês de agosto, conhecido pelos católicos, como o mês das vocações. “Sempre fazemos um arraial, mas este ano resolvemos dar uma temática diferente à festa, embalados pela Jornada Mundial da Juventude, a Campanha da Fraternidade, o Ano da Fé e porque também estamos comemorando 165 anos de existência do Seminário”, destacou.

A festa é organizada pelos 46 seminaristas do Se-minário São José em parceria com as paróquias e áreas missionárias da Arquidiocese de Manaus. Os semina-ristas são enviados em missão nas periferias da cidade de Manaus e nos municípios próximos. Cada um deles mobiliza os paroquianos para que eles possam vir em caravanas a esta festa.

“Temos três objetivos com essa festa. O primeiro é divulgar as vocações, o segundo é o encontro com as co-munidades de todas as paróquias e o terceiro é arrecadar recursos financeiros para a manutenção do seminário. E a gente fica feliz, porque temos a oportunidade de abrir as portas para acolher as pessoas das pastorais, que vêm conhecer o lugar onde os padres se formam, pois o padre não cai de uma árvore. Ele é formado no meio do povo”, explicou Delaci Araújo.

A programação contou com a apresentação do Mi-nistério de Música Evangelizar, Lilian e os Amazônidas, Paredão David Som, danças folclóricas, testemunhos de jovens da Fazenda Esperança, exposições, momentos de evangelização, acolhida da imagem de São José, espaço infantil, o tradicional bingão e a venda de comidas típicas.

Festejo do Seminário São José Lineize Leal

Coordenadores das paróquias e áreas missionárias da Arquidiocese de Manaus se reuniram com a coordenação Pastoral da Pessoa Idosa, no dia 14 de setembro, no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam). A reunião, que acontece uma vez por mês, tratou sobre o tema: a impor-tância da espiritualidade na vida das pessoas, principalmente dos idosos. “Sempre é abordada a questão da espiritualidade, em nossas reuniões, hoje também tivemos exercício de refle-xão; tratamos assuntos administrativos; documentos; e outros assuntos de relevância da Pastoral”, ressaltou a coordenadora regional da Pastoral da Pessoa Idosa, Graça Castro.

A importância dessa reunião mensal é realizar uma cons-tante capacitação através da missão e ação. A missão da Pas-toral da Pessoa Idosa é a promoção e a valorização do idoso. “Nós precisamos proporcionar essa melhor qualidade de vida, por que, como poderemos falar de qualidade de vida se o idoso sofre tantas necessidades? Nós trabalhamos pela integração desse idoso na sociedade e pela qualidade do envelhecimento”.

Além da reunião mensal, a ação da Pastoral é executada por meio de visita domiciliar, que os líderes comunitários realizam nas residências dos idosos. Após essa visita, os problemas são trazidos a reunião mensal onde são socia-lizados, expondo apenas os problemas encontrados, sem identificar a pessoas, e de que forma esse problema pode ser solucionado.

AnIVerSArIAnTeS do mÊS de oUTUBro

ORDENAÇÃO

PE. JOSÉ CARLOS SABINO DE ANDRADE 5

PE. JOAQUIM HUDSON DE S. RIBEIRO 12

PE. EUDO CASTRO DO NASCIMENTO 21

PE. RICARDO PONTES DE OLIVEIRA 21

PE. EDILSON E. DA SILVA 23

PE. FRANCISCO ASSIS RODRIGUES LUSÓRIO 23

PE. JOCEMAR MALINOSKI 28

NATALÍCIO

PE. CLÁUDIO TRABACCHIN 1

PE. RONALDO ARAÚJO 2

PE. FRANCISCO ASSIS RODRIGUES LUSÓRIO 11

PE. ZENILDO LIMA DA SILVA 14

PE. AFONSO GORNIAK 20

PE. CAIRO JOSÉ FERREIRA GAMA 27

PE. CARMELO RIVERA AMÉZQUITA 28

gabriele rodrigues

Nos dias 13, 14 e 15 de setembro, ocorreu, no Centro de Trei-namento Maromba, o primeiro encontro litúrgico do Ofício Divi-no da Juventude, promovido pelo Serviço de Animação Litúrgica (SAL), em parceria com a Pastoral da Juventude, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e Arquidiocese de Manaus.

O evento contou com a presença de jovens da Prelazia de Borba, Coari, Tefé, da Diocese de Roraima e dos jovens católicos de Ma-naus. Segundo a coordenadora do Serviço de Animação Litúrgi-ca, Ceiça Leão, o principal objetivo do encontro foi despertar a juventude para a oração da Liturgia das Horas, que foi resgatada no Concílio Vaticano II e transformada para uma linguagem mais atual, através do Ofício Divino das Comunidades.

gabriele rodrigues

No dia 11 de setembro, ocorreu na Cáritas Arquidiocesana de Manaus, a oficina "O Tráfico de Pessoas", destinada aos refu-giados e solicitantes de refúgio da cidade de Manaus. O evento contou com a presença da Irmã Roselei Bertoldo, que faz parte da rede Um Grito Pela Vida, ela palestrou sobre a temática da oficina para os participantes. Segundo a coordenadora da ofici-na, Andréia Cristina, o objetivo deste encontro é fazer com que os jovens conheçam e discutam mais sobre o tráfico de pessoas. “Escolhemos esse assunto porque a maioria destes participantes são refugiados. Por esse motivo é provável terem presenciado ou mesmo sido vítimas de recrutamento pelo tráfico. E, no ano que vem, a Campanha da Fraternidade vai ser sobre esse tema. Por isso, estamos trabalhando para isso”, explicou.

A Ir. Roselei Bertoldo falou sobre a exploração sexual, o ca-samento servil, o trabalho escravo, a venda de órgãos, a adoção irregular e afirmou que tudo isso é fruto de uma sociedade com profundas desigualdades sociais. Na 2ª parte da oficina, que acon-tecerá esse mês de outubro, eles irão partilhar suas experiências.

Encontro Litúrgico reúne jovens católicos do Amazonas

Cáritas promove oficina sobre o tráfico de pessoas

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16 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

Pe. guillermo Antonio Cardona grisales, sj

Nos últimos dez anos houve mais de 60 conferências nacionais de direitos no Brasil. São espaços de discus-são, de debate e de participação, como um instrumento para construir Políticas Públicas sobre os mais variados assuntos, que têm a ver com a vida da sociedade brasi-leira. Umas, já faz 10 anos que acontece, mas outras é a primeira vez que são realizadas, depois de muita prepa-ração e até negociações. Estas últimas rompem assuntos que são como tabus tratá-los como isso, por exemplo, as conferências sobre “direito à segurança pública”, “di-reito à comunicação”, “direito ao controle social e trans-parência”, “direito à cidade”, “direito dos gays, lésbicas, travestis...”, “direito a medicamentos e assistência farma-cêutica”, “direito ao desenvolvimento rural sustentável”, “direito à saúde ambiental”, sobre “igualdade racial” etc.

Essas conferências nacionais têm a sua etapa muni-cipal e estadual. E os temas tratados são preparados con-juntamente por organizações sociais e órgãos do Estado que recolhem as preocupações da sociedade para serem debatidas e traçarem as diretrizes gerais e as propostas concretas de ação.

A participação da Igreja Católica, por meio das pas-torais e dos organismos especializados, é de grande importância tanto para a sociedade civil como para o desenvolvimento da missão da mesma igreja, por vários motivos, a saber:a) A experiência das pastorais sociais é muito rica com

o trabalho de base que realizam. E o fato de estar por dentro das problemáticas sociais dá um conhe-cimento de causa para levar ao debate público pro-postas que vão ao encontro dos problemas sociais diversos. Essa riqueza é muito apreciada e respeita-da pelas diversas entidades sociais e qualifica muito o debate público.

b) Como as conferências são um exercício público da cidadania, onde se fazem presentes muito jogos de poder e de interesses, muitos alheios a procura do bem comum e do coletivo. Os participantes da Igre-ja Católica, em geral, estão movidos pela procura do bem comum, o que dá muita liberdade na constru-ção social do poder, afastando o corporativismo e os interesses meramente individuais e/ou partidários.

c) A ação social da Igreja está marcada pela opção preferencial pelos empobrecidos e é com esta ética social cristã que se participa para procurar o bem das camadas mais empobrecidas e excluídas da so-ciedade. Isso faz com que se lute pela justiça social, que é a missão da Igreja, como nos ensina o docu-mento final dos Bispos Latino-Americanos reunidos em Aparecida e de todo cidadão ou cidadã de boa vontade.

d) A importância maior, reconhecida por representan-tes da sociedade e do Estado nestas conferências, é a força do compromisso, da militância e das convicções com que participa o representante da Igreja Católica nesses espaços públicos de construção de políticas públicas. Compromisso que nasce da fé em Jesus Cristo e da experiência no serviço aos empobrecidos, que nasce de uma fé militante e viva que une amor a Deus, nosso Pai, e amor ao irmão mais próximo, especialmente, aos empobrecidos e excluídos.

e) Por isso, a pessoa que vai das pastorais da Igreja Ca-tólica a essas conferências deve ir com espírito de luta para saber tecer, com outros participantes, de boa vontade, caminhos em favor dos excluídos/as e longe de interesses meramente individuais e mes-quinhos, de procura de favores, e de jogo de poder corporativista, pois os espaços públicos são lugares de luta social em prol da verdade, da justiça e do bem comum.

A importância da participação da Igreja Católica nas conferências que tratam sobre cidadania

CNBB faz divulgação do material da Campanha para Evangelização 2013

Já estão disponíveis para download no site da Conferên-

cia os materiais da Campanha para a Evangelização 2013. O evento tem início na solenidade de Jesus Cristo Rei do Uni-verso em 24 de novembro e se estende até o 3º domingo do Advento. A Coleta Nacional será realizada em 15 de de-zembro nas paróquias e comunidades do Brasil. O resultado é todo direcionado para os trabalhos de evangelização, nos vários níveis: diocesano (45% do total arrecadado), regional (20%) e nacional (35%).

“A campanha existe para arrecadar recursos para os projetos de evangelização, sendo importante para a susten-tabilidade dessas ações na Igreja. Também busca atender às estruturas eclesiais que estão a serviço da missão evange-lizadora. Por isso, é necessário que todos participem para que alcancemos os objetivos esperados”, motiva o secretário executivo da CE 2013, padre Luiz Carlos Dias.

A Campanha para a Evangelização foi instituída pelos bispos, em 1997, e realizada, pela primeira, vez em 1998, com o objetivo de despertar nos fiéis o compromisso evan-gelizador e a responsabilidade pela sustentação das ativida-des pastorais da Igreja no Brasil. A CE tem o slogan “evange-li.já”, que faz referência à palavra evangelizar.

O presidente da Comissão Episcopal da Campanha para a Evangelização, dom Murilo Ramos Krieger, explica o lema “Eu vos anuncio uma grande alegria!”, proposto para este ano. “Queremos que a CE de 2013 seja marcada pela ale-gria – alegria que nasce do dom que o Pai nos faz de Seu Filho Jesus no Natal; alegria pelo privilégio de termos sido chamados para ser evangelizadores. Por isso, escolhemos como lema da CE de 2013 o anúncio dos anjos aos pastores de Belém”.

Fonte: Site da CNBB: www.cnbb.org.br

Nota CNbb

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 17

CÂNCER DE BOCA

Foto: Hilton Oliveira

gabriele rodrigues

Durante os dias 13, 14 e 15 de setembro, ocorreu, na Inspeto-ria Laura Vicuña, localizada na Avenida André Araújo, o encontro e retiro dos agentes da Pastoral DST/AIDS, coordenado pela Irmã Maria Irene Tondin. O evento contou com a presença do padre jesuíta Luís Renato, que orientou o momento de espiritualidade dos vinte agentes da pastoral presentes.

De acordo com a Irmã Maria Irene, coordenadora regional e arquidiocesana da Pastoral DST/AIDS, o objetivo do encontro foi fortalecer o entusiasmo, a motivação dos agentes, para continu-arem na luta pela divulgação da prevenção do HIV/AIDS a tantas pessoas que desconhecem não só o trabalho da pastoral, mas desconhecem o contágio desta doença.

“Esse encontro acontece de dois em dois meses, mas intensi-ficamos o mesmo sempre no mês de setembro, em um momento de parada para reforçar a nossa parte espiritual. Além de outras atividades de ação e prevenção do HIV/AIDS, como palestras e cursos em várias comunidades, também fazendo parceria com a Coordenação Estadual e Municipal de DST/AIDS”, explicou.

O retiro foi finalizado com um momento avaliativo, dos re-sultados das atividades realizadas desde o ano passado, na Ar-quidiocese de Manaus, nas comunidades e nos projetos criados por eles. Também programaram novas atividades para 2014, em parceria com as atividades de outras pastorais sociais.

“No dia 5 de outubro, estaremos na comunidade da área missionária Santa Catarina de Sena, durante o dia todo, em visita às famílias”, informou Irmã Irene.

Retiro da Pastoral DST/AIDS fortalece a espiritualidade de seus agentes Saúde

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que o número de novos casos de Câncer de Boca, em 2012, chegou a 14.170 casos. Isso devido ao aumento da exposição aos fatores responsáveis pelo início da doença, os chamados fatores etiológicos. Esses fatores podem ser externos, dentre eles, o tabaco com fumaça, álcool, luz solar; ou os fatores in-ternos, como: desnutrição geral e anemia, por deficiência de ferro. O câncer bucal mais comum é chamado de carcinoma de células escamosas. O fumo tem sido apontado como o maior vilão dentre os fatores de risco, isso porque a propor-ção de tabagistas entre os pacientes com carcinoma oral é de duas a três vezes maior que na população em geral. Já a participação do álcool isoladamente como fator de risco ain-da é incerta, no entanto, sabe-se que, quando associado ao tabaco, constitui um fator de risco considerado para o desen-volvimento do câncer de boca.

Algumas lesões de boca podem evoluir para o câncer bucal, se não forem tratadas. São lesões chamadas canceri-záveis, cujo aspecto pode ser branco (leucoplasia), vermelho (eritroplasia) ou os dois aspectos juntos (leucoeritroplasia). Diagnosticadas e tratadas precocemente essas lesões não se tornarão câncer, modificando assim o processo evolutivo das mesmas. A luz solar representa um fator importante para o câncer de lábio, lesão cuja principal causa é a exposição por um longo período de tempo aos raios ultravioleta (UV) sem proteção, resultando primeiramente em um lábio ressecado, descamativo, com perdas de limites entre pele e lábio. Neste estágio, a lesão é chamada de queilite actínica e constitui a lesão precursora para o câncer de lábio. Da mesma forma que as outras lesões citadas anteriormente, a quelite actíni-cam se não for tratada, poderá evoluir para câncer de lábio. O maior papel do cirurgião-dentista quanto ao câncer bucal é a prevenção. Para isto, é recomendável que a prevenção inicie através do autoexame, sendo o próprio paciente o res-ponsável pelas primeiras observações de mudanças na boca. Recomenda-se que a cada 6 meses o paciente, à frente de um espelho, com boa iluminação, após lavar as mãos e remover as próteses observe a cor e aspecto dos lábios, mucosa inter-na dos lábios (mucosa labial), da bochecha (mucosa jugal), língua (dorso, ventre e laterais), assoalho da boca, céu da boca (palato bucal), orofaringe e gengiva.

A observação deve ocorrer comparando um lado ao outro e diante de qualquer modificação ou da presença de lesão que não cicatrizam por mais de 15 dias, é necessário procurar um profissional da área de Odontologia ou um Es-tomatologista. O autoexame deve ser feito principalmente por homens, acima de 40 anos, fumantes. Importante, nem toda alteração ou ferida na boca é câncer. Na dúvida, procure ajude de um profissional.

Prof. Dra. Nikeila Chacon de Oliveira Conde.Acadêmica Antonia Ocicleide Araújo Vieira.

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18 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

Ana Paula Lourenço

Irmã Helena Augusta Walcott foi uma grande líder que promoveu a ocupação de alguns latifúndios existentes na zona leste de Manaus. Nasceu em 1934, em Guajará-Mirim, Rondô-nia, mas viveu até os 15 anos de idade na Bolívia. Foi a oitava de nove filhos de Lorenzo Walcott e Clarissa Knights Walcott, ambos de Barbados, Caribe. Em 1958, ano de Nossa Senhora de Lourdes, entrou para o convento e, em 1960, fez os votos para tornar-se freira pela Congregação das Irmãs Adoradoras do San-gue de Cristo.

Desde os 17 anos foi professora. Fez de tudo para que as crianças, até as mais pobres, estudassem, e visitava a casa de seus alunos para conhecer sua família. Lecionou em escolas como o Colégio Preciosíssimo Sangue e auxiliou alguns jovens presos na delegacia situada no bairro Santo Antônio.

Sempre gostou de ajudar os pobres. Com a formação de assistente social usou de conhecimentos, estratégias e suas ha-bilidades de líder para ajudar famílias pobres que não tinham casa, auxiliando-os a obter sua moradia em latifúndios vazios e irregulares. Iniciou pela Compensa, quando aflorou o ardor mis-sionário de morar nas periferias. Mais de 15 bairros, localizados na zona leste de Manaus foram criados a partir de ocupações lideradas pela irmã que, sem medo, unia-se ao povo que lutava por um pedaço de chão para construir sua casa e abrigar sua fa-

mília. As ocupações levavam o nome de algo que era destaque no momento, sendo eles Bairro da Paz, Redenção, Zumbi dos Palmares (1, 2 e 3), São José 3, Lírio do Vale, Nossa Senhora de Fátima, São Sebastião, Novo Israel, Santa Etelvina (etapa 3), Val-paraíso, João Paulo II ( 1, 2 e 3). Irmã Helena lembra que todas as famílias que participavam das ocupações eram antes avaliadas e cadastradas por uma equipe de pessoas que as auxiliava. Tam-bém tinham que participar de reuniões, momentos de leitura da palavra de Deus e de orações comunitárias.

“Nós tentávamos obter lotes de terra junto à prefeitura e governo. Quando não era possível, entrávamos na marra e os forçávamos a doá-los. O povo não podia esperar o governo fazer alguma coisa. As pessoas precisavam muito. Não era uma ativi-dade pacífica, mas nos organizávamos e usávamos o apito para comunicar os momentos de agir”, explicou Irmã Helena.

“Não era algo aleatório. Éramos organizados, pois tínhamos uma equipe de cerca de 40 pessoas que auxiliava no processo de conhecer quais famílias realmente precisavam e agendar reu-niões semanais com leituras bíblicas, orações e discussões das estratégias de ocupação. Tínhamos que conquistar os terrenos com 400 ou 500 pessoas e com material para montar acampa-mento. Também fazíamos passeatas pelos sem terra”, afirmou.

Irmã Helena chegou a ser presa e jurada de morte. Em 1997, a pedido de Dom Luiz Soares, refugiou-se em Guiné Bis-sau. Em 2003, retornou para o Brasil e foi morar em Santarém, no Pará. Em 2009, foi para Manacapuru, onde reside até hoje. Neste município, trabalha na assessoria das comunidades de Santo Afonso, São Sebastião, Rosa Mística, São Raimundo, San-ta Luzia, Imaculada Conceição e Nossa Senhora de Fátima, auxi-liando os comunitários nos sacramentos do Batismo, Primeira Eucaristia e Crisma; e na formação de coroinhas.

homenagens

Irmã Helena era muito querida pelas pessoas que a acom-panhavam, tanto que elas a protegiam da polícia. “Era proibido me matar. Se isso ocorresse, haveria uma revolução”, contou.

Ela ainda é lembrada por muitos moradores dos bairros oriundos das ocupações. Em sua homenagem, deram seu nome a uma escola municipal localizada no bairro Monte das Oliveiras.

Quando completou 50 anos de votos para se tornar freira, em sua homenagem, o Serviço de Ação, Reflexão e Educação Social (Sares) produziu uma edição especial da publicação “Ca-dernos Populares” sobre a trajetória da Irmã Helena na luta por terra em Manaus.

A luta pelos pobres vem de sangue

O pai de Irmã Helena gostava muito de ajudar os pobres. Por ser músico, além de outros ofícios, tocava em muitas festas de aniversários e de casamentos. Com as famílias pobres cos-tumava fechar contratos sem cobrar pelo serviço. Irmã Helena afirmou que seu pai foi preso e assassinado por preferir tocar em uma festa de 15 anos de uma família pobre a tocar em um aniversário da filha de um militar.

Luta em prol dos pobres sem tetoFotos: Ana Paula Lourenço e Acervo

Ir. Helena Augusta Walcott

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Arquidiocese em Notícias • Outubro • 19

AS CORES DE MANAUSElogio de um poema essencial Carmen novoa Silva

Legião de Maria e AcademiaAmazonense de Letras

Dizem os poetas que o terceiro minuto da aurora é a mais bela coisa que o homem pode ver. Para mim, a mais bela imagem que minha memória aprisionou até hoje, foi o multicolorido do casario da Manaus-Sorriso, incluindo minha casa e outras tantas com a pintura de listras horizontais nas cores branca e vermelho-escuro. Sim, havia o costume das casas listradas e ainda resta uma na Avenida Sete de Setembro, esquina com a Rua Jonathas Pedrosa que pertenceu à família Arnaud. Nes-sa época, anos cinquenta, Manaus sorria. Apesar do isolamento geográfico, as pessoas mantinham-se unas e indivisíveis na hospitalidade cercadas pelo aroma pe-netrante das angélicas vindas do Careiro. Manaus-das--angélicas a enfeitar tanto banquetes, festas, igrejas, lápides e mausoléus. Feitas tanto para mãos enluvadas quanto para mãos descalças e calosas. Do caule longilí-neo saíam campânulas minúsculas e brancas formando uma palma odorífera. As angélicas, assim como nós eram unas e indivisíveis. Brotavam de um só caule. Tinham a mesma seiva fraterna, assim como nós. Não possuíam a fidalguia das rosas que aqui aportaram nos anos setenta e nos inebriam até hoje. No entanto, não tinham espi-nhos, tal como nós. Sem esse sentimento individualista do hoje afastando e rejeitando toda a mão que se acerca. Nos dias atuais, o mais belo que vi até agora, (apesar dos problemas inerentes ao nascimento de uma megalópole prematura) não foram os viadutos, as luzes, os edifícios, a Ponta Negra, os “shoppings” colossais, nem o telefone última geração que aposentou o 2564 do velho telefone negro de disco prateado fixado na parede de minha casa listrada. A coisa mais emocionante que vi no agora foi a nova pintura do Palácio Rio Negro, que este junto ao iga-rapé, sempre foi minha paisagem. Posso até assegurar, sem exageros, que ao abrir os olhos à razão a primeira

coisa que vi foi o palácio com a cor amarela (idêntica à de hoje) e a guarita, postes de arco voltaico, portões e gradis de ferro na cor verde-musgo. Essas cores, assim como as casas de listras, ficaram tão presas em minhas retinas que nem o cinza de anos a fio conseguiu enfraquecer.

Em meio aos achaques próprios de megalópole surge esse momento de satisfação profunda. Como um sol de justiça. “Manaus tinha identidade!” Isso foi dito por minha amiga Marilinda, espanhola e mestra em Letras, com cátedra na Universidade de Galícia, quando esteve em nossa cidade no iní-cio dos anos noventa. Falou com um misto de pena e nostalgia ao recordar a terra que vira e a qual se afeiçoara nos anos sessenta quando aqui esteve por vez pri-meira. “Suas casas eram alegres e coloridas. Possuía personalidade marcante”. O multicolorido do ca-sario manauense rivalizava com a policromia de suas auroras e crepúsculos, com a de sua fauna e flora exuberantes. As cores das casas de Manaus eram sua princi-pal característica. Como uma impressão digital. Era parte de nosso corpo e espírito. Expressava a promessa de co-munhão com o futuro e sua religiosidade, marcada pela Igreja Matriz que, do alto de uma colina, a tudo observa sob os toques de Ângelus centenário. Com a instalação da Zona Franca, em 1967, mesmo sendo modelo econômico vitorioso, deixou saldo negativo na arquitetura citadina, principalmente no Centro Histórico onde o comércio efer-vescente e o turismo frenético ofuscaram até as mentes mais lúcidas. Permitiu-se a destruição de prédios histó-

ricos. Proliferaram incêndios supostamente criminosos. Cobriram as fachadas do casario com placas de mau gosto. Alteraram com reformas “modernas” a estética singular. Nós mesmos, da terra, hipnotizados pelo prazer consumista relegamos ao esquecimento nossa memória honrosa. Não bastassem as ordens ditatoriais da época obrigar a cor cinza para a pintura de órgãos governamen-tais; não percebemos que Manaus ficava mais cinza com a desfiguração de seu Centro Histórico. Hoje, em busca da identidade perdida, retorna essa explosão policromática

nos casarões antigos, pertençam eles a particulares ou à administra-ção pública. E, dentre eles, surge o Palácio Rio Negro como um poema imenso. Cercando os versos dos meus dias. Sim, é um monumento entre outros tantos da Manaus feito poesia. Mas, para o poetismo não se estabelece hierarquia. Por isso, particularmente, o Palácio é um po-ema essencial. Imenso. Sua poesia inteira está contida num só verso: A cor amarela. Sonho querido, rap-tado dos anos cinquenta. A cor é o

detalhe afetivo, sua linguagem poética, o ritmo das en-tranhas. A especialíssima cor é o eco de vozes memoriais. É sinal revelado aos de hoje. É fantasia feito realidade em que se projeta a esperança salvífica dos tempos que su-púnhamos perdidos. É a linha divisória entre o humano e o divino. A cor amarela do Palácio Rio Negro reluz como rima rica de todos meus agostos. Reluz... Sob um sol de justiça. Manaus sorri.

Para um certo 24 de outubro.

As cores das casas de Manaus eram sua principal característica. Como uma impressão digital. Era parte de nosso corpo e espírito.

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DIA ATIVIdAde horÁrIo LoCAL InFormAçõeS

1/10Festejo de Santa Teresinha – Procissão e missa com a presença de Dom Sérgio Castriani

A partir das 18hIgreja Santa Teresinha – Rua 9, 155 B, Alvorada 2 – Manaus

Secretaria Paroquial(92) 3238-5190

2 a 5/10Animação Bíblica – Evangelho de São MateusProf. Dr. Pe. Shigeyuke Nakanose

19h às 21h8h30 às 17h

Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam) – Auditório Mãe PaulaAv. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro

Rose Medeiros(92) 3212 9029 / (92) 9602 0288

3 a 11/10Novenário em honra à Nossa Senhora Aparecida

Segunda a sexta – 19hSábado e domingo – 18h

Santuário de Nossa Senhora AparecidaRua Alexandre Amorim, 341, Aparecida – Manaus

Secretaria Paroquial(92) 3633 5039 / 3633 4759

4, 5 e 6/10 Arraial de Nossa Senhora Aparecida Às 20h, após o NovenárioSantuário de Nossa Senhora AparecidaRua Alexandre Amorim, 341, Aparecida – Manaus

Secretaria Paroquial(92) 3633 5039 / 3633 4759

5/10 Abertura do Mês Missionário – Nas Paróquias / Áreas MissionáriasComissão Missionária Diocesana (COMIDI) (92) 3212 9046

5/10 Coordenadores da Pastoral do Batismo 8h às 13hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam)Av. Joaquim Nabuco, 1023, Centro – Manaus

Socorro Duarte(92) 3212 9046

6/10 Meio Ambiente e Saúde 8hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam)Av. Joaquim Nabuco, 1023, Centro – Manaus

Pastoral da Saúde(92) 3212 9047

12/10 Festejo de Nossa Senhora Aparecida

5h - carreata / 6h - café da manhã /8h - Missa Solene / 9h - Missa das Crianças / 12h - Terço / 14h - Ofício de Nossa Senhora / 17h - Procissão / 18h - Missa Campal

Santuário de Nossa Senhora AparecidaRua Alexandre Amorim, 341, Aparecida – ManausMissa Campal: Rua Luiz Antony, entre as ruas Alexandre Amorim e Ramos Ferreira

Secretaria Paroquial(92) 3633 5039 / 3633 4759

12 e 13/10Assembleia da CatequeseArquidiocese à Serviço (CAS)

8h às 17hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam)Av. Joaquim Nabuco, 1023, Centro – Manaus

Josué Andrade(92) 9191 4032 / 3212 9026

18 e19/10 Assembleia das Pastorais Sociais – Chácara Xare (CIMI), Km 23, BR-174 Ir. Irene Tondin – (92) 9196 2965

19/10 Assembleia da Pastoral da Saúde 8hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam)Av. Joaquim Nabuco, 1023, Centro – Manaus

Pe. Sadi Cordeiro(92) 9466 2115

20/10 Caminhada Missionária Arquidiocesana16h – Concentração17h – Caminhada18h – Missa

Concentração: Largo do Mestre ChicoMissa: Igreja São José Operário R. Visconde de Porto Alegre, Praça 14 – Manaus

COMIDI – (92) 3212 9046Janete – (92) 9109 3937

20/10 Missa da Pastoral da Saúde 8hStudio 5 – Av. Rodrigo Otávio, 3655, Distrito Industrial – Manaus

Guadalupe Peres(92) 91207657

20/10 Gincana dos Coroinhas 8h às 13hQuadra da Faculdade Martha Falcão R. Natal, 300, Adrianópolis – Manaus

Fr. Cleuto (92) 9296-1725

20 a 27/10I Semana Missionária dos Seminaristas – Regional Norte I

– Área Missionária João PauloII (Zona Leste)Contato: Pe. Guido (92) 9116-0857 Pe. Olindo (92) 3642-6677Seminarista Hélio (92) 9438-3740

28 a 31/10 I Encontro de Bispos da Amazônia Legal – Centro de Treinamento MarombaCNBB – Regional Norte I – Pe. Zenildo Lima – 9132-7825 / [email protected]

GEV – ESPÍRITO SANTO – COROADORua Mascarenhas de Moraes, 268 – Bairro Coroado 2(salão da Igreja Divino Espírito Santo)Reunião: Sexta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Geraldo Brasilio Pereira MarinhoContato: (92) 9132-2747

GEV – SÃO JOSÉ OPERÁRIORua Visconde de Porte Alegre, s/nº – Praça 14(salão Paroquial de São José Operário)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Regina AraújoContato: (92) 3237-1769 / 9419-9256

GEV – MANAUSAv. Presidente Dutra, 481 - Santo Antônio (Praça da Glória)Reunião: Sábado (19h30 às 21h30) e no 3º domingo de cada mês (15h). Responsável: ES Marcelo SodréContato: (92) 3238-1019 / 9299-5530 / 9266-8833

GEV ITINERANTE MÃE DA ESPERANÇARua 23 s/nº – Conj. Castelo Branco – Parque 10Reunião: Quinta-feira, sendo a 1ª de cada mês no endereçoacima e as demais sem local �xo, (19h30 às 21h30)Responsável: ES Rafael Santos PereiraContato: (92) 3646-0971/9143-6847

GEV NOSSA SENHORA DA SAÚDERua 6, Casa 1 C, esquina com a Rua 11 – Lírio do Vale 2 (nosalão da Igreja Nossa Senhora da Saúde)Reunião: Quarta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Marivan GuimarãesContato: (92) 3658-1536/9155-0379

GEV SANTA MARGARIDA DE CORTONARua 1, 773 – Alfredo Nascimento (no salãoda Igreja Santa Margarida de Cortona)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Maria José CordeiroContato: (92) 9153-0649

GEV – CIDADE NOVARua 248, Casa 94, Quadra 447, Núcleo 23 – C. Nova 5Reunião: Segunda-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Elizeth MorenoContato: (92) 3221-3885/9108-7777

GEV – SÃO JORGEAv. N. S. de Fátima – São JorgeReunião: Sexta (19h30 às 21h30)Responsável: Luciano Figueiredo Simão Contato: 9371-1101/9320-8894/9286-2443.