Informativo Bancário 919

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Edição 919 29 de setembro a 1º de outubro de 2015 GREVE Bancários de Santos e Região e Intersindical paralisam BB na Paulista, pág. 4 campanha salarial 2015 a partir de terça-feira, 6/10 PAUTA: deflagrar a greve | LOCAL: Av. Washington Luiz,140 | HORÁRIO:20h nesta quinta, 1/10 ASSEMBLEIA

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Boletim do Sindicato dos Bancários de Santos e Região (29 de setembro a 1º de outubro 2015) www.facebook.com/santosbancarios www.santosbancarios.com.br

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Edição 919

29 de setembro a 1º de outubro de 2015

GREVEBancários de Santos e Região e Intersindical paralisam BB na Paulista, pág. 4

campanha salarial 2015

a partir de terça-feira, 6/10

PAUTA: deflagrar a greve | LOCAL: Av. Washington Luiz,140 | HORÁRIO:20h

nesta quinta, 1/10ASSEMBLEIA

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2 Sindicato doS BancárioS de SantoS e região | FoneS: (13) 3202 1670 / 0800 7711920bancários

Órgão Informativo dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Santos e RegiãoEndereço: Av. Washington Luis, 140 - Santos/SP | CEP: 11.050-200 | Fone/Fax: (13) 3202 1670 Presidente: Ricardo Luiz L. Saraiva - Big | Secretária Geral: Eneida Figueiredo Koury | Secretário de Imprensa e Comunicação: Fabiano M. Couto Edição: Luiz Gustavo de Mesquita Soares (Mtb 22.959) | Textos: Gustavo Mesquita e Fernando Diegues (Mtb 41.384) Diagramação: Adriano Trindade da Silva (Mtb 60.654) | Fotografia: Gustavo Mesquita, Fabiano Couto, Adriano Trindade, Djalmir Santos e Fernando Diegues | Impressão: Gráfica Print Mais | Tiragem: 6.000 exemplaresEX

PEDI

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A Constituição Federal, em seu artigo 9º e a Lei nº 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a opor-tunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. São assegura-dos aos grevistas durante a greve: o emprego de meios pacíficos de persuasão; a arrecadação de fundos, bem como, a livre divulgação do movimento.

As empresas não podem frustrar a divulgação do movimento, assim como, adotar meios que forcem o empregado a comparecer ao trabalho. Ainda, é vedada a rescisão do contrato de tra-balho durante a greve não abusiva, da mesma forma que contratar trabalhadores substitutos.

Os salários e demais obrigações trabalhistas relativas ao período grevista serão regulados por acordo com o empregador. Ou seja, trata-se, a princípio, de hipótese suspensiva dos contratos de trabalho, mas, por força da nego-ciação que pôr fim a greve, há a possibilidade de sua transformação em interrupção contratu-al (hipótese em que, embora não tenha havido prestação de serviços, há obrigações por parte do empregador).

A greve não é um simples direito fundamental dos trabalhadores, mas um direito fundamen-tal de natureza instrumental e desse modo se insere no conceito de garantia constitucional.

A greve é um recurso legítimo a que o sindi-cato pode recorrer, sempre que houver impasse nas negociações coletivas.

“Em uma democracia deve-se abarcar a possibilidade concreta de que os membros da sociedade, nos seus diversos

segmentos, possam se organizar para serem ouvidos.

A greve, sendo modo de expressão dos trabalhadores, é um mecanismo necessário para que a democracia atinja às

relações de trabalho”, Jorge Luiz Souto Maior, juiz do trabalho e professor da faculdade de Direito da USP.

A greve é um direito constitucional

Usando das atribuições que me são conferidas pe-los Estatutos Sociais, CONVOCO todos os senhores associados quites em pleno gozo de seus direitos sociais, a comparecerem à Assembleia Geral Ordi-nária, que será realizada à Av. Washington Luiz, 140 Santos, no dia 01 de outubro de 2015 às 18h em primeira convocação e às 19h em segunda convo-cação, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

a) leitura, discussão e aprovação da ata da assem-bleia anterior;b) leitura, discussão e aprovação ou não por escru-tínio secreto do Balanço de 2014, com o respectivo parecer do Conselho Fiscal.c) Referendo à admissão e demissão de funcionários no ano de 2014.

Santos, 28 de setembro de 2015

RICARDO LUIZ LIMA SARAIVAPresidente

Assembleia Geral Ordinária

Vamos construir a greve para garantir e ampliar nossos direitos!!!

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LOCAL: Av. Washington Luiz,140 | HORÁRIO: 19hLOCAL: Av. Washington Luiz,140 | HORÁRIO: 20h

CAMPANHASALARIAL 2015

Depois de cinco rodadas de negociação, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fala em crise e oferece 5,5% de reajuste sobre os salários, a PLR e demais verbas de caráter sa-larial, mais abono de R$ 2,5 mil. Foi rejeitada na mesa de negociação, pelo Comando Nacio-nal dos Bancários. A categoria reivindica 16% de aumento salarial. “Este índice não repõe nem a inflação de 9,88% medida pelo INPC”, diz Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindi-cato dos Bancários de Santos e Região.

Assembleias Portanto, os bancários da Baixada Santista fa-rão duas assembleias, a primeira para deflagrar

greve, dia 1º de outubro (quinta-feira), às 20h, na Av. Washington Luiz, 140, sede do Sindica-to dos Bancários de Santos e Região. A segun-da para organizar a greve, dia 5/10, também no Sindicato, às 19h.

Os banqueiros rejeitaram todas as reivindica-ções sobre emprego, saúde, segurança, condi-ções de trabalho e igualdade de oportunidades.

Bancos lucram com crise ou sem crise “As instituições bancárias ganham com crise ou sem crise econômica, seja internacional ou nacional, para os bancos é rotina. Mas são os funcionários responsáveis por todo esse resul-

tado e por isso exigimos 16% de reposição da inflação mais 5,7% de perdas salariais”, afirma Big.

“Em todas as campanhas os bancos vêm com a mesma conversa de crise. Conforme os lucros, não há crise para os banqueiros. A crise afeta sim os trabalhadores bancários sobrecarrega-dos, cansados e assediados por metas e de-missões. Exigimos a nossa parte destes lucros bilionários, melhores condições de trabalho e o fim das demissões, além de mais contratações. Para isso, precisamos da mobilização da cate-goria”, afirma Eneida Koury, Secretária Geral do Sindicato.

Proposta de 5,5% é rejeitada na mesa, assembleia dia 1º para deflagrar greve

Assembleia dia 1º para deflagrar greve dos bancários, a partir de 6/10. O reajuste de 5,5% é bem abaixo da inflação de 9,88% registrada no período pelo INPC. Embora os banqueiros falem em crise, obtiveram o magnífico lucro de R$ 36,1 bilhões, no 1º semestre deste ano. Esse resultado alcançado por BB, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander é 27,4% maior que o mesmo período de 2014

1 de outubro

ASSEMBLEIAPAUTA: DEFLAGRAR A GREVE

ASSEMBLEIAPAUTA: ORGANIZAR A GREVE

5 de outubro

RemuneraçãoReajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de perdas salariais); PLR: Três salários mais R$7.246,82 ; Piso do Dieese: R$3.299,66 (junho/2015); Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio--creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional) e melhores condições de trabalho com o fim das metas e o assédio moral.

EmpregoFim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas; plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários; auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Principais reivindicações da Campanha Salarial Leia mais no site: www.santosbancarios.com.br

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4 Sindicato doS BancárioS de SantoS e região | FoneS: (13) 3202 1670 / 0800 7711920bancários

A diretoria do Sindicato dos Bancários de San-tos e Região e a Intersindical - Central da Classe Trabalhadora, participaram da paralisação do Banco do Brasil, das 7h30 às 12h, no prédio da DISAP (Diretoria de Distribuição São Paulo), localizada na Av. Paulista, em São Paulo, nesta quarta-feira, 23/09.

A paralisação faz parte da mobilização da Cam-panha Salarial dos Bancários 2015, denominada Dia Nacional de Luta.Vários sindicatos, de outras cidades do Estado, também participaram desta e outras paralisações, em agências bancá-rias e prédios administrativos, de outros bancos, na capital.

Depois de cinco rodadas de negociação, os bancos estão intransigentes e ofereceram 5,5% de reajuste. A data base dos bancários é 1º de setembro. A pauta de reivindicações foi entregue em 11 de agosto.

“Os lucros dos bancos crescerem 27% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado são mais de R$ 36 bilhões para os cofres dos patrões produzidos pe-los trabalhadores, que devem ser valorizados e bem remunerados”, finaliza Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato e Secretá-rio de Relações Internacionais da Intersindical.

A diretora do Sindicato e também funcionária do BB, Márcia Peres, disse no ato que não falta dinheiro para aumentar o salário, porque o banco lucrou bilhões, mas para negociar com os bancários falam da crise. A crise é dos trabalhadores, que sofrem diariamen-te com a pressão do banco pelo cumprimento de

metas, para distribuir Participação nos Lucros e Resultados (PLRs) e salários astronômicos aos diretores e abarrotar o cofre.

PARTICIPE!

COMEÇA DIA 6 DE OUTUBRO DE 2015GREVE

Sindicato e Intersindical paralisam prédio do BB, na Paulista

Bancos tiveram lucros de mais de R$ 36 bi no semestre