Informativo CCCV - Maio/Junho 2014

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Rua Francisco Borges Castanheiro, 100 - Água Fria - Valença - RJ Ano II – Edição 05 – Maio / Junho de 2014 Editorial ......................................................... 2 Programação Semanal ................................ 2 Homenagens ................................................ 3 Atendimento na Umbanda........................... 6 Liderança ..................................................... 7 Aniversariantes............................................. 7 Fatos e Curiosidades ................................... 8 Saúde em Foco ............................................ 8 Indicação de Filmes ..................................... 8 Nesta Edição Semelhante atrai semelhante Páginas 4 e 5

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Informativo CCCV

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Rua Francisco Borges Castanheiro, 100 - Água Fria - Valença - RJ Ano II – Edição 05 – Maio / Junho de 2014

Editorial ......................................................... 2Programação Semanal ................................ 2Homenagens ................................................ 3Atendimento na Umbanda ........................... 6Liderança ..................................................... 7Aniversariantes ............................................. 7Fatos e Curiosidades ................................... 8Saúde em Foco ............................................ 8Indicação de Filmes ..................................... 8

Nesta Edição

Semelhante atraisemelhantePáginas 4 e 5

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EncantoBoletim Informativo do

Canto de Caridade Caboclo Ventania

Pági

na 2 Ano II – Edição 05Maio / Junho2014

É com alegria e sentimento de estar no caminho certo que fechamos a quinta edição do Boletim Informativo. Agra-decemos a todos que contribuem, seja como trabalhador na construção do boletim ou como patrocinador do mesmo. O Canto de Caridade do Caboclo Ventania, como entidade sem fins lucrativos, vive das doações e mensalidades dos seus membros e sócios amigos, e é para vocês, membros e assistidos, que iniciamos este projeto de levar conhecimento sobre a Umbanda, divulgar os trabalhos da Casa, e trazer assuntos que possam contribuir na evolução de cada um nesta encarnação.

Na elaboração desta edição decidimos alterar o Edito-rial da Edição, o formato de algumas páginas e também criar, após sugestão recebida, a página de Fatos e Curiosidades, e colocar o Editorial de Opinião do Zelador da Casa na pá-gina 4 e 5 que trata do tema central da edição. Nesta hora contamos com amigos interessados em fazer esta semente germinar de tal forma a alcançar tantos quantos for possível, e ajudar em todas as áreas do nosso cotidiano particular e coletivo.

Para continuarmos a crescer, necessitamos conhecer a opinião de você leitor membro e amigo, com suas críticas e sugestões. Fica aqui registrado o nosso compromisso de ouvir a todos, ponderar respeitosamente sobre cada opi-nião recebida e em nossas discussões sobre melhorias e alterações, contaremos com o apoio da espiritualidade que chefia a nossa Casa, pois sabemos do papel deste Boletim neste momento de expansão de nossos trabalhos. Este é um trabalho de alcance em dois mundos: de encarnados e desencarnados.

Esperamos que esta edição alcance o planejado. Boa leitura, e nossos desejos sinceros de termos contribuído de alguma forma para a busca de mais qualidade de vida. Con-tribuir para um viver melhor individual, que em consequên-cia, beneficiará o coletivo.

Equipe do Encanto.

Editorial

Qual a missão do Informativo

Encanto?

Os textos que não mencionarem fonte, expressam a opinião do Canto de Caridade Caboclo Ventania,podendo haver divergências de opiniões com outras pessoas, Religiões e entidades ligadas à Umbanda.

A prestação de Contasestará disponívelem nosso mural.

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Santo Antônio, na Um-banda, não é um santo sin-cretizado com nenhum Orixá. É o que acredita o Canto de Caridade Caboclo Venta-nia. Não queremos com isso afirmar um conceito dentro da Umbanda; mas tomamos como base em nossa Casa a fala do Caboclo Sete En-cruzilhadas, que anunciou o início da Umbanda no Brasil, tornando-se a primeira e úni-ca religião genuinamente bra-sileira, e que, incorporado em Zélio Fernandino de Moraes, disse o seguinte: Aqui inicia-se um novo culto, em que os espíritos dos índios nativos da nossa terra, bem como os espíritos de pretos velhos africanos, que haviam sido escravos e que desen-carnaram, não encontrando campo de ação nos re-manescentes das seitas negras, já deturpadas e di-rigidas quase que exclusivamente para os trabalhos de feitiçaria, poderão trabalhar em benefícios dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja a cor, raça, credo ou posição social. A prática da carida-de no sentido do amor fraterno será a característica principal deste culto, que tem base no Evangelho de Jesus e como mestre supremo Cristo.

Os escravos africanos, devido à proibição dos seus donos quanto à realização das cerimonias de sua religião, dentre elas o Candomblé*, relaciona-ram seus Orixás a alguns Santos Católicos, - rela-ção estabelecida pela histórias e características se-melhantes entre cada um -, tendo assim permissão para cultuá-los. No Candomblé, o Exú é um Orixá. Na Umbanda não é. Quando falamos que não é, estamos novamente nos remetemos à Umbanda ini-ciada em 1908.

Em nossa Casa de Oração festejamos Santo Antônio devido à história religiosa e familiar do Pai

13 de Junho - Dia de Santo Antôniode Santo responsável pela Casa, Daniel D´Ogum.

Em qualquer pesquisa sobre Santo Antônio, co-nhecemos sobre seus feitos milagrosos, fatos extraor-dinários: curas, profecias, presença em dois lugares ao mesmo tempo, exorcismo etc., tradição consagrada no antiquíssimo responsório “Si quaeris miracula”. Oração de louvor ou responso, em sua honra escrita por frei Giuli-nao da Spira, que faz parte do “Officium rhythmicum s. Antonii” (Ofício rítmico em honra de Santo António), que surgiu dois anos após sua morte, em 1233.

Por devoção a este Santo, nosso zelador faz todo ano a distribuição do Pão de Santo Antônio. Tal distribuição surgiu do fato narrado sobre a comoção que ele sentia quanto à pobreza. Certa vez, distribuiu aos pobres os pães do convento em que vivia. O frade padeiro, em apuros na hora da refeição, percebe a falta e de-sesperado foi contar a Santo Antônio que mandou verificar novamente os cestos. Ao verificar, constata os cestos cheios. Um milagre. É comum os devo-tos colocarem o pão de Santo Antônio nas vasilhas de mantimento para se beneficiarem com o milagre de Santo Antonio, para que nunca falte o que comer em seus lares. Mais do que a lenda que originou essa ação, importa perceber o simbolismo rico que revela a dimensão apostólica da vida de Santo An-tônio.

Veja na sugestão de Leitura os vídeos sobre a vida deste Santo. Melhor do que ler e assistir so-bre sua vida e obra. Detalhes de sua vida e história também estarão disponíveis no Mural do Centro de Caridade a partir de Junho. Salve Santo Antônio!

Homenagem

Neste Boletim, Maio e Junho, em especial temos três homenagens a fazer: Pretos Velhos, Ciganos e Santo Antônio. O espaço é pequeno para assuntos tão profundos e importantes relacionados à nossa amada Umbanda, portanto decidimos estender esta página para o Mural do Centro. Aqui estarão os textos sobre cada um, breves, leves com gosto de quero saber mais, inspirando a busca do restante no nosso Mural.

Pai Antônio foi o primeiro Preto Ve-lho a se manifestar na Umbanda, no médium Zélio Fernandino de Morais, abrindo as-sim essa Linha de trabalho e fazendo a introdução ao uso do cachimbo, guias e ao culto aos Orixás. Esta Linha de trabalho é composta por uma falange de espíritos que se apresentam como negros anciões, ex-escravos de origem africana, conhecedores dos Orixás africanos. É uma das Linhas mais queridas, por serem estas entidades muito meigas e amorosas como nossos avôs e avós. Entidades espirituais com carac-terísticas próprias e coletivas que valorizam o grupo, excluindo o pessoal.

Em sua maioria essas entidades são descenden-tes dos povos da África, que hoje estão em Aruanda, Colônia Espiritual localizada perto do nosso planeta. Quando encarnados, passaram pelo período da escra-vidão com honra e caráter, nos inspirando para que em qualquer situação tenhamos oportunidade de evoluir, pois todos os momentos são oportunidade de testemu-nhar nossa fé.

No dia 13 de maio comemora-se a Abolição da Escravatura no Brasil. A palavra “abolir” significa aca-bar, eliminar, extinguir.

13 de Maio - Preto VelhoAdorei as Almas! As Almas adorei!

24 de Maio: - Dia de Santa SARA KALI - Padroeira do Povo CiganoSalve Os Ciganos! Arribá!

A Umbanda é aberta a todos os espíritos de luz que desejam praticar a caridade, independente da raça, origens terrenas ou de suas encarnações; po-rém, não são todas as Casas de Umbanda que traba-lham com esta linha.

O Povo Cigano, chamado de “os Filhos do Ven-to”, por suas características de liberdade em relação à nacionalidade ou padrões sociais, não possuía regis-tros históricos e sempre foi alvo de preconceitos. Os ciganos de diversas origens percorreram caminhos milenares, se relacionando com diferentes culturas

sem, contudo, perderem as tradições de sua própria cultura, passada oralmente pelos seus ancestrais. Em nossa Casa realizamos uma Gira específica com es-tas entidades, saudando também o dia de Santa Sara Kali, padroeira dos Ciganos.

O significado de sua bandeira sintetiza bem este povo. Dividida em duas cores, a parte de cima azul significa os valores espirituais: - a paz e a ligação com os mundos superiores; a parte de baixo verde sim-boliza a mãe terra e a roda da carroça em vermelho representa o CAMINHO já percorrido e o a percorrer.

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na 4 Ano II – Edição 05Maio / Junho2014

Semelhante atrai semelhante.

O tema central do Encanto des-te bimestre é Pensamento, vibração e sintonia. Relacionado com os temas dos dois últimos Boletins, Janeiro/Fevereiro “Pedi e obtereis, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á”, Mar-ço/Abril, “Mediunidade. Um privilégio?”, percebe-se uma construção de ideias que tem como objetivo auxiliar os mo-mentos íntimos de reflexão e na cons-trução de uma fé raciocinada, pois somos livres para decidir mas não po-demos ignorar nunca a consequência de todos os pensamentos, atos e pa-lavras que produzimos.

No primeiro Boletim, com a ideia de que ajuda a ti mesmo que o céu te ajudará, a proposta era de tra-balhar, aquele pedir, buscar e bater à porta, de forma racional e coerente, pois Jesus deixou livre as portas do céu frente aos nossos pedidos, mas é preciso empenho na busca pois é aju-dando a nós mesmos que o céu nos ajudará. No segundo, a mediunidade foi tratada de forma a esclarecer, por meio do texto de Emanuel, espírito psi-cografado por Chico Xavier, que esta é uma missão de muita responsabilidade, pois muito será cobrado a quem muito for dado. Esta missão de trabalho nada tem de privilégio mas sim é uma das formas de saudar dívidas de vidas pas-sadas auxiliando na caridade a todos aqueles que batem à porta na busca da ajuda espiritual. É um dos muitos meios pela qual a misericórdia divina atende aos que buscam.

Seguindo esta linha de racio-cínio, de que todos desenvolvam e tenham uma fé raciocinada, e se au-xilie para receber ajuda dos céus du-rante a sua jornada, o tema deste bi-mestre vem com o propósito maior de explicar a força do pensamento. Força que deve ser controlada para que não seja arma contra nós mesmos, e sim instrumento que se utilizado de forma

precisa nos possibilita grandes chan-ces de sucesso e alcance de nossos objetivos. O pensamento tudo move, cria e transforma, destrói e constrói.

Pensamento é energia obedien-te à nossa vontade, ligada ao nos-so potencial imaginativo, atua e influi ao nosso redor sobre pessoas e am-bientes. Vibração é o movimento da energia emitida que vai e vém, osci-la ou pulsa. Sendo nosso cérebro um aparelho emissor e receptor de ondas mentais, o pensamento comporta-se como energia que emite ondas que vibram em todas as direções permitin-do que sejam sentidas e captadas. “O pensamento é um fluxo energético do campo espiritual, é matéria mental, ra-refeita que se comporta como energia. Isso se processa por meio da sinto-nia.”1 Sintonizar é ajustar um aparelho receptor ao comprimento da onda do aparelho emissor. Por exemplo quan-do estamos em oração podemos nos sintonizar com o mundo espiritual e vibrar energia positiva, capaz de trans-formar o que nos rodeia.

A vibração de uma pessoa é cria-ção de seus pensamentos e sentimen-tos. O homem pensa, age, deseja, tem ideias e automaticamente estabe-lece a sua frequência vibratória, assim emiti energia para fora de si, exterio-rizando esta vibração para o universo que o rodeia e que por sua vez en-contrará vibrações semelhantes pela lei da sintonia. Se vibração é criação interna, a mudança de sintonia só pode ser alterada a partir de uma mu-dança interna. A origem da vibração é interna, nasce na mente. É escolha de cada um pensar e sentir o que quiser.

A seguir dois textos de Emanuel para apoio na reflexão sobre o poder do pensamento, junto com a opinião do Zelador de nossa Casa de Oração, Daniel D´Ogum.

Sabemos todos que o pensamento é onda de vida criadora, emitindo forças e atraindo-as, segundo a natureza que lhe é própria.

Fácil entender, à vista disso, que nos movemos todos num oceano de energia mental.

Cada um de nós é um centro de prin-cípios atuantes ou de irradiações que libe-ramos, consciente ou inconscientemente.

Sem dúvida, a palavra é o veículo natu-ral que nos exprime as idéias e as intenções que nos caracterizem, mas o pensamento, em si, conquanto a força mental seja neutra qual ocorre à eletricidade, é o instrumento genuíno das vibrações benéficas ou nega-tivas que lançamos de nós, sem a aprecia-ção imediata dos outros.

Meditemos nisso, afastemos do cam-po íntimo qualquer expressão de ressenti-mento, mágoa, queixa ou ciúme, modalida-des do ódio, sempre suscetível de carrear a destruição.

Se tens fé em deus, já sabes que o amor é a presença da luz que dissolve as trevas.

Cultivemos a caridade do pensamento.Dá o que possas, em auxílio aos ou-

tros, no entanto, envolve de simpatia e compreensão tudo aquilo que dês.

No exercício da compaixão, que é a beneficência da alma, revisa o que sen-tes, o que desejas, o que acreditas e o que falas, efetuando a triagem dos propósitos mais ocultos que te inspirem, a fim de que se traduzam em bondade e entendimen-to, porque mais dia menos dia, as nossas manifestações mais íntimas se evidenciam ou se revelam, inelutavelmente, de vez que tudo aquilo que colocarmos, no oceano da vida, para nós voltará.

CARIDADEDO

PENSAMENTO

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Página5Ano II – Edição 05Maio / Junho

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Semelhante atrai semelhante.

Entendendo-se o conceito de vibra-ções, no terreno do espírito, por oscila-ções ou ondas mentais, importa obser-var que exteriorizamos constantemente semelhantes energias. Disso decorre a importância das idéias que alimentamos.

Em muitas faces da experiência ter-restre nos desgastamos com as nossas próprias reações intempestivas, ante a conduta alheia, agravando obstáculos ou ensomando problemas.

Se nos situássemos, porém, no lu-gar de quantos criem dificuldades, esta-ríamos em novo câmbio de emoções e pensamentos, frustrando descargas de ódio ou violência, angústia ou crueldade que viessem a ocorrer em nossos distri-tos de ação.

Experimenta a química do amor no laboratório do raciocínio.

Se alguém te fere coloca-te, de ime-diato, na condição do agressor e reco-nhecerá para logo que a compaixão deve envolver aquele que se entregou inad-vertidamente ao ataque para sofrer em si mesmo a dor do desequilíbrio.

Se alguém te injuria, situa-te na po-sição daquele que te apedreja o caminho e perceberá sem detença que se faz dig-

Somos exatamente aquilo que pensamos... vi-vemos num planeta onde a tendência ainda aponta para o mal e infelizmente não nos damos conta de tudo o que nos ronda. São sugestões, comprome-timentos, investidas dentre outras tantas formas de articulações que os espíritos que se comprazem no mal usam para desviar o rumo daqueles que já se despertaram para uma nova realidade.

O apóstolo dos gentios, Paulo, falando sobre o “pecado” aos romanos, se questiona sobre essas investidas do mal e não isenta sua colaboração em dar, mesmo que contra vontade, permissão para que o mesmo continue tendo acesso à sua existência.

Sabemos que o inimigo a quem o apóstolo chama de Diabo, são todos os espíritos que, embru-tecidos, lutam contra a luz e não admitem que Jesus é o único caminho da verdadeira felicidade “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim.” (Jo 14:6).Tais espíritos lutam com todas as forças para desviarem as atenções dos que buscam a paz através da reforma íntima.

Através dos estudos das obras de Kardec, nós, Umbandistas, temos a oportunidade de ampliarmos nossa visão e vermos com mais clareza tudo o que se nos apresenta em nossa realidade cotidiana... Ao nos depararmos com situações de cunho espiritual dispomos do discernimento para empregar nossos esforços em primeiro esclarecer e libertar, e depois fazermos uso dos recursos terapêuticos maravilho-sos de que a Umbanda dispõe. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”(João 8:32) Não adianta banhos, benzimentos, cromoterapia, shia-tzu etc, se não tratarmos a causa da enfermidade que muitas vezes está na sintonia estabelecida do paciente com entidades malévolas, com as quais o próprio paciente se compromete.

Quando o homem se dá conta de que ele está sendo observado a cada instante, e que é preciso vi-giar “Vigiai e orai para que não entreis em tentação; pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.” (Mc 14,38) então ele se questiona como o apóstolo Paulo “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer esse eu continuo fazendo.” Eis aí o princípio de uma longa caminhada que se inicia com o primeiro passo, a descoberta de que algo não está correto é que preciso fazer diferente... Quase sempre essa descoberta é realizada por um sinal de alerta que São Francisco chamou de “Irmã Dor”.

Marchemos na direção para qual o Cristo aponta, tenhamos força e fé! Quanto maior a investi-da do mal, maiores serão os esforços empreendidos no combate, e pra finalizarmos a mensagem deixo com carinho as sábias palavras de meu Amigo queri-do Santo Antônio:

“Neste lugar tenebroso, os santos brilham como as estrelas do firmamento. E como os calçados nos defendem os pés,assim os exemplos dos santos defen-dem as nossas almas tornando-nos capazes de esma-gar as sugestões do demônio e as seduções do mundo.”

FraternalmenteDaniel D’Ogum

“Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer esse eu continuo fazendo”.Carta de São Paulo aos Romanos Cap. 7: 19

no de piedade todo aquele que assim procede, ignorando que corta apropria alma, induzindo-se à dor do arrependi-mento.

Se te encontras sob o cerco de vibrações conturbadoras, emite de ti mesmo aquelas outras que se mostrem capazes de gerar vida e elevação, oti-mismo e alegria.

Ninguém susta golpes da ofensa com pancadas de revide, tanto quanto ninguém apaga fogo a jorros de quero-sene.

Responde a perturbações com a paz.

Ante o assalto das trevas faze luz.Se alguém te desfecha vibrações

contrárias à tua felicidade, endereça a esse alguém a tua silenciosa mensa-gem de harmonia e de amor com que lhe desejes felicidade maior.

Disse-nos o Senhor: “Batei e abrir-se-vos-á. Pedi e obtereis”.

Este mesmo princípio governa o campo das vibrações.

Insiste no bem e o bem te garan-tirá.

Do livro Paz e renovação. Psico-

grafia de Francisco Cândido Xavier.

VIBRAÇÕESEmmanuel

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na 6 Ano II – Edição 05Maio / Junho2014

Atendimento na Umbanda“Três coisas são necessárias para a

salvação do homem: saber o que deve crer, saber o que deve desejar, saber o que deve fazer.” (São Tomás de Aquino)

Nas Edições anteriores esta página tra-tou dos atendimentos realizados em nossa Casa de Oração, com a intenção de escla-recer e auxiliar aos assistidos a aproveita-rem melhor o que oferecemos como auxílio. Agora é a vez do Atendimento na Umbanda com os guias espirituais. Primeiro relatare-mos como se organiza o trabalho de aten-dimento, depois orientaremos como melhor aproveitar o momento deste atendimento.

O trabalho de uma gira na Umbanda começa com o nascer do dia, ou em alguns casos específicos até antes. Como vimos na página 4 e 5 desta edição o pensamento tem força e emite energia para se conectar com o invisível. Os guias chefes e mento-res da Casa têm “em mãos” os dados de todos aqueles que estão com a intenção de se consultarem, e mesmo que não haja cer-teza de seu comparecimento o prontuário é elaborado: - qual a sua necessidade, que atendimento lhe será oferecido, para que tipo de terapia será encaminhado, (Cromo-terapia, Shiatsu, Fisioterapia, Massotera-pia...) ou será convidado para o trabalho de Passes na terça feira, ou terá o seu nome incluído nos trabalhos de Desobsessão da quarta feira, ou, até mesmo, dependendo da situação, para mais de uma das opções acima? Há todo um planejamento na busca da resposta e ajuda ideal para cada caso e situação.

A espiritualidade da casa se prepara a cada fração de segundo de todos os dias, para receber e auxiliar a todos que dese-jarem; se comparecerá ou não é parte do livre arbítrio de cada um, que sempre é res-peitado, inclusive no momento do mesmo aceitar, ou não, a ajuda oferecida. Por isso a orientação de não permitir que o assisti-do escolha com qual entidade deseja ser atendido. Todas as entidades tem o mesmo a oferecer com mesma intensidade, traba-lhando em conjunto, e onde uma começa a outra termina, o que muda é forma, porém a eficiência é a mesma. Orientamos nesta questão que o consulente acredite com fé na espiritualidade, para que o mesmo seja encaminhado àquele médium, com seu guia, para receber o que necessita, ou seja, o que veio buscar na Casa. Da mesma ma-neira os médiuns são orientados, em todos os trabalhos, a também desde o início do dia, a se prepararem buscando a melhor vibração para sintonizarem-se com o que foi já planejado previamente. Isto se faz ne-cessário pois para nós encarnados não é possível ver todos os aspectos envolvidos da vida de cada pessoa, e nem permitido, pois somos todos caminhantes na busca da

evolução. Somos instrumentos e como tal devemos ter a melhor preparação.

O assistido quando participa do início da gira, e depois aguarda ser chamado, deve se manter o mais conectado possível com a espiritualidade, mantendo-se sereno e em oração. Assim seu pensamento tam-bém estará elevado, vibrando e se sintoni-zando com o ambiente espiritual que acon-tece naquele momento.

No início da gira, o atabaque e os pon-tos cantados são os condutores na manu-tenção da vibração do trabalho. O benefí-cio deste comportamento antes e durante o atendimento é muito importante para que se permita absorver, interiorizar tudo o que a espiritualidade preparou para os trabalhos daquele dia.

Para os que sempre pedem orações para os amigos e familiares encarnados ou não, tenham a certeza que aqueles nomes incluídos nas caixas, na recepção, também serão tratados da mesma maneira. Cada pedido ou pensamento, ao se anotar os no-mes, é ouvido e tratado. A espiritualidade da Casa tem a postos os trabalhadores do invi-sível que farão o necessário em cada caso. Se for um desejo de oração, um lembrança saudosa a um ente já desencarnado, este receberá está correspondência espiritual. Se acender um vela no cruzeiro com a in-tuição de pedir luz, apoio, da mesma forma será atendido. Não é possível a todos ver como o invisível, mas a permissão divina, opera em favor daqueles que pedem com pureza de intenção, com devoção ou an-gustia. Em alguns dos livros do médium Chico Xavier, como o Nosso Lar, é possível perceber estes atendimentos acontecendo.

Por não ter sido abordado ainda, é importante esclarecer aqui que o trabalho de quarta feira é fechado, só os médiuns do Centro trabalham. Nele serão tratados todos os pedidos escritos da segunda e terça feira, mais os encaminhados pelos guias. A espiritualidade neste trabalho cui-da de todos os níveis de interferência que um desencarnado pode exercer tanto para encarnado como desencarnado, é nestas oportunidade que são tratados aqueles es-píritos embrutecidos citados por Daniel, nas páginas centrais desta edição. São aqueles espíritos angustiados, perdidos, desampa-rados, que têm a oportunidade de reverem os seus conceitos de vida, suas atitudes, valores morais e são convidados a também iniciarem sua reforma íntima. São convida-dos a conhecerem os ensinamentos de Je-sus e a trilharem o caminho do serviço ao próximo.

Caso desejar conhecer o que os seres de luz executam nestes momentos, há livros do médium Chico Xavier e Robson Pinheiro que retratam com maestria estes momentos da misericórdia divina.

“Cada pensamento é uma semente. O seu futuro será um jardim, um pântano, ou um pomar. Tudo depende do tipo de semen-te que você irá dedicar sua atenção” (autor desconhecido). É o pensamento que nos auxilia a viver cada dia sendo mais respon-sáveis por nossos pensamentos, escolhas, ações e sentimento.

Em caso de dúvida sobre esta matéria ou qualquer outra desta edição, procure os trabalhadores da Casa ou envie e-mail para o Centro de Caridade do Caboclo Ventania [email protected].

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Página7Ano II – Edição 05Maio / Junho

2014

Homenagem

MaIOTRABALHADOReS DA cASA 12 SHEILA

14 CRISTINA

18 GERSON

23 WERNECK

27 LUCIANE

31 EDNA

SóciO-AmigO 06 ANDREIA LAMEIRA

31 MARILENE C. M. DEODORO

jUNhOTRABALHADOReS DA cASA 04 NAIARA

08 BRUNO

11 DAISE VALLE

12 JULIANA LUCIENE

24 IVAN

25 FELIPE

26 SUELI

SóciO-AmigO 01 SONIA MACEDO

05 MANFRED

19 DANIELA S. CRUZ AMIGOS DA CASA

05 IRACEMA VILLARINHO

07 ROBERTO M. RIBEIRO

Aniversariantes

A IDEIA DE QUE AQUELE que lide-ra deve simplesmente dar ordens há muito está ultrapassada. A tarefa de gerir pessoas é vista nos dias de hoje de forma bem mais complexa. O Líder eficaz não é o que se destaca da equipe, mas o que caminha jun-to com o grupo e faz parte dele.

Qual a importância de uma escolha? Quantas vezes escolhemos nossos cami-nhos sem nos darmos conta do impacto que uma simples escolha pode apresen-tar em nossas vidas? Quantas vezes, no impulso de resolver algo que nos inquie-ta, tomamos uma decisão sem pensar nas consequências? Eis algumas das perguntas que devem nortear alguém que é escolhi-do, ou administra, ou ocupa cargo de che-fia, ou é escolhido para dirigir grupos, ou se candidata a qualquer posição sócio-po-lítico, na qual terá a responsabilidade de organizar, orientar, decidir e criar clima de união e progresso.

Cada vez que fazemos uma opção, es-tamos redefinindo nosso caminho. Cada de-cisão tomada ou nos aproxima do destino desejado ou nos afasta completamente dele. O futuro é consequência das escolhas que fazemos no presente. É fundamental que você reflita quais são os motivos por trás de suas escolhas. Todos nós temos um jei-to particular de olhar o mundo. Sempre que olhamos para algo ou alguém, nossas cren-ças e experiências influenciam nossa per-cepção. Por isso, é muito comum cada pes-soa ter uma interpretação completamente diferente sobre a mesma imagem ou situa-ção. O Líder deve ser diferente, pois deve estar sempre praticando positivamente as percepções que lhe acontece rotineiramente.

São Boaventura, teólogo do sécu-lo XVIII que, após ter sido curado por São

Francisco de Assis, formulou pensamentos extraordinários sobre a natureza humana, os quais dão incomensuráveis ferramentas À formação de uma liderança eficaz. Para ele, existem três maneiras de olhar o mun-do, três olhares que definem o alcance de nossa percepção. O PRIMEIRO deletério é o Olhar da Carne, um olho físico, estrutural, capaz de enxergar a matéria pura e sim-plesmente. Esse olhar enxerga o aparente, “É o ver por ver”. O SEGUNDO olhar é o Olhar da Razão, mais definido que o olhar da carne, o qual permite que, ao olharmos para alguém ou algo, sejamos capazes de analisar racionalmente essa visão, pensar sobre ela. O Olhar da Razão é o da ciên-cia, para o qual tudo precisa ser provado; é o “ver para crer”. O TERCEIRO olhar é o Olhar da Contemplação, este um olhar todo especial, que segundo São Boaventura está em comunhão com a grandeza da natureza. É o “ver além”. Quando olhamos com esse olhar, estamos sentindo. Este olhar nos faz sentir clareza maior de sentimentos em rela-ção aos outros, porque não apenas vemos, mas também entramos em comunhão com quem está diante de nós. O Padre Fábio de Melo conceitua Misericórdia como “co-ração que ainda cabe outro”. Um coração que ainda não está cheio e, portanto, ainda comporta a possibilidade de sentir o outro. É um sonho de aprendizado para o LÍDER, pois modernamente usamos a expressão EMPATIA para resumir todos os pensamen-tos acima e que norteiam uma liderança po-sitiva. Neste primeiro momento mostramos alguns traços importantes a serem incorpo-rados por aqueles que exercem a responsa-bilidade de serem líderes.

LIDERANÇA

Dr. Emídio Cafure – Colaborador

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na 8 Ano II – Edição 05Maio / Junho2014

Em 2013, em nosso primeiro Boletim Informativo, anunciamos os projetos de crescimento do Canto de Caridade Caboclo Ventania: Cabana do Caboclo Girassol, primeira filial, e a Fraternidade Aconchego do Pai.

Face aos novos caminhos traçados, se fez necessário organizar os trabalhos da Casa em departamentos no intuito de dinamizar e fortalecer os trabalhos executados e atendimentos oferecidos. Nessa nova fase de trabalho a direção da Casa buscou auxílio para capacitar-se e capacitar os líderes destes departamentos quanto à melhor forma de relacionar-se com a Direção da Casa e entre si. Além dos departamentos de Tesouraria e Desobsessão, foram criados o Atendimento Fraterno, Cromoterapia, Eventos, Infância e Juventude, Massagem, Patrimonial, Passe, Recursos Humanos, Relações Públicas, Serviços Gerais.

No dia 13 de Abril aconteceu o primeiro encontro de Capacitação de Liderança no Canto de Caridade Caboclo Ventania, tendo como facilitador o Dr. Emídio Cafure.

Fatos e Curiosidades

Indicaçãode Filmes

1 BeRinJeLA - este vegetal é rico em vitami-nas A, C, K e do complexo B, mas seu ponto forte mesmo é ser fonte de minerais como Cál-cio, Fósforo, Potássio e Magnésio e para ema-grecer. O ideal é consumi-la com casca. Por ou-tro lado faz com que a absorção da glicose seja lenta, evitando picos de insulina que estimula ganho de peso.

2 O corpo humano necessita de Sódio na medida certa. O recomendado pela An-visa (Agencia Nacional Vigilância Sanitária, é até 5g de sal por dia. O excesso promove perda de Cálcio pela urina.

3 Adote já uma xícara de cereal mati-nal. Essa porção promete raciocínio afiado, sa-ciedade prolongada e um coração batendo firme.

4 coração – durante o sono, os batimentos cardíacos podem chegar a 40 por minuto. Nos exercícios físicos, a frequência máxima deve ser de 220 menos a idade do praticante. Ou seja, se a pessoa tem 30 anos, não deve ultra-passar os 190 b/m. Um coração saudável com frequência normal pode chegar a bater mais de 110 mil vezes por dia. Cerca de 5 litros de san-gue correm pelo corpo de um adulto, variando a quantidade de acordo com o organismo. O coração bombeia esse líquido por todo o corpo em apenas 1 minuto.

5 Diferente das carnes vermelhas, quanto mais gordo o peixe for, me-lhor. É por isso que salmão, atum, sardinha, arenque e outros peixes de água fria, são óti-mas opções, estão repletos de ômega 3 que controlam a taxa de colesterol.

Saúde em Foco

No dia 22 de abril 28 membros da Casa se recolheram no Centro para aguardar o toque da alvorada de Ogum, as 4 horas da manhã. No momento da homenagem havia mais de 50 pessoas. Emocionante a nossa saudação ao nosso Santo Guerreiro que nos protege e guia. Patacori Ogum! Ogunhê.

A trajetória da vida de São Francisco de Assis, que quando jovem era filho de co-merciantes ricos e desfrutava de vinho, mulheres e canções sem ter nenhuma preocupação. Quando a guerra e a doença assolam a região onde vive, ele sofre uma grande transformação. Ao aparecer diante do bispo local e tirar suas roupas renuncia sua vida prévia para se dedicar a Deus. Mas sua pregação só iria chegar ao ápice ao ir para Roma, para ter uma audiência com o papa Inocêncio III.

irmão Sol, irmã Lua

Santo Antonio era um jovem nobre que desfrutava de todos os prazeres e privilégios de sua poderosa família medieval que, determinado a obedecer a uma misteriosa voz interior, foi tomado por uma compaixçao sem limites, enxergando extrema miséria, doenças e crueldade em todo lugar, en-xergando extrema miséria, doenças e crueldade em todo lugar. Seguindo os passos de São Francisco de Assis, ele faz votos de pobreza e castidade para dedicar toda sua vasta cultura, seu brilho, sua educação refinada à defesa dos fracos e oprimidos. Este santo revolucionário ousou de-safiar as mais altas esferasda sociedade, o governo e até a Igreja, quando era corrupta e explorava o povo.

Antônioguerreiro de Deus