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11 Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 15 • Nº 126 – Abril 2016 www.arquidiocesedemanaus.org.br 19 04 CIMI realiza 36 a assembleia em Manaus Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM Papa Francisco nomeia novo bispo auxiliar para Arquidiocese de Manaus

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11Cheiro das águas fétidas do igarapé do Mindu invade o Millennium Shopping

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04Campanha da Fraternidade Ecumênica é lançada em Manaus

19 04CIMI realiza 36a assembleia em Manaus

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

Papa Francisco nomeia novo bispo auxiliar para Arquidiocese de Manaus

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E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIAL

Pe. Charles Cunha Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Caro leitor e leitora do “Arquidiocese em Notícias”,

Graça e Paz para você, sua família e comunidade!

Neste mês de abril, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduar-do Castriani através do informativo de nossa Igreja Local, convida a todos a uma reflexão sobre a questão indígena nos seus mais diver-sificados cenários presentes seja no âmbito eclesial, seja secular. É de fato uma edição muito especial dedicada à cultura e a fé dos povos indígenas. Vale a pena conferir as reportagens e artigos, bem como o que foi notícia e as atividades pastorais previstas para os próximos dias. Um destaque muito especial para a Semana dos Povos Indíge-nas 2016, neste mês.

A equipe do IAN manifesta a alegria pela nomeação feita pelo Papa Francisco, no último dia 16 de março de 2016, do novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, o atual reitor do seminário São José, Pe. José Albuquerque. Que Deus abençoe ainda mais o Pe. José Albuquerque no futuro serviço como epíscopo em nossa Igreja Local. Nossa equipe também faz memória ao Frei Antonio Moser, assassi-nado covardemente no mês de março. Um ser humano que prestou um grande serviço à Igreja Católica no Brasil.

A todos os fiéis da nossa Arquidiocese de Manaus, aproxima-se o grande momento da realização de um sonho da nossa arquidiocese no âmbito da comunicação: a tão esperada FM. Falta pouco! Em bre-ve uma grande campanha será realizada em nossa Igreja em prol da compra dos equipamentos para a nova Rádio Rio Mar FM. Contamos com sua fé e ajuda financeira para juntos fazer ecoar a voz da Igreja de Manaus em cada bairro de nossa cidade, contribuindo desta ma-neira para a ação evangelizadora promotora de vida numa sociedade que precisa cada vez mais ser iluminada pela Palavra que conduz à Justiça e a Paz. Deus abençoe sua família sempre e uma ótima leitura para você!

A equipe do IAN manifesta a alegria pela nomeação feita pelo Papa Francisco no último dia 16 de março de 2016, do novo bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, o atual reitor do seminário São José, Pe. José Albuquerque.

Dom Sérgio CastrianiDom Mário Antonio da Silva

Pe. Geraldo Ferreira BendahamPe. Marcus Vinicius de Miranda

Pe. Charles CunhaAdriana Ribeiro

Ana Paula Lourenço

Projeto Gráfico e EditorialDiretor Executivo

Diretor de Redação (Editor)Subeditora

DiagramaçãoRevisão

Textos

Capa

TiragemPeriodicidade

ImpressãoAbrangência

Disponível na internet

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Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarCoordenador de PastoralFidei Donum – Diocese de Ribeirão Preto/SPDiretor Administrativo da Fundação Rio MarRelações PúblicasJornalista – MTB 060 AM

Wega ComunicaçãoEpifânio LeãoAntonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SPRosário SilvaEpifânio LeãoAna Paula Lourenço, Epifânio Leão e Ivaneide LimaAna Kelly, Antonio Ximenes, Francilma Grana, Luiz Neto Vieira, Marcello de Paulo e Rosário SilvaAlan Noronha

6.000 exemplaresMensalGráfica AmazonasEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Bor-ba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

(92) [email protected]@rederiomar.com.br

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2 • Abril • Arquidiocese em Notícias

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PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA

08/03/2016 Pe. Marciney de Oliveira Marques, Diocese de Parintins Vigário Paroquial Área Missionária Familia de Nazaré

08/03/2016 Pe. Marco Antonio Cardoso da Silva, Diocesano Vigário Paroquial Paróquia Menino Jesus de Praga

11/03/2016 Pe. José Amarildo Luciano da Silva, CSSR Administrador Paroquial Paróquia Coração Imaculado de Maria

PROVISÕES DIÁCONOSDATA NOME MUNUS19/02/2016 Diácono Atanázio dos Santos Salvador Auxiliar Paróquia Cristo Redentor07/03/2016 Diácono Francisco Salvador Pontes Filho Auxiliar Paróquia Santa Luzia – Presidente Vargas

ORDENAÇÕES DIACONAIS

DATA NOME LOCAL

17/04/2016, às 9h Felipe Gentil da Frota, Capuchinho Comunidade Sto Antônio de Pádua – Área Missionária Cidade de Deus

17/04/2016, às 9h Smaley Ferreira Sarmento, Capuchinho Comunidade Sto Antônio de Pádua – Área Missionária Cidade de Deus

NOMEAÇÃO

Ir. Maria Zilda Moraes para o Conselho Arquidiocesano de Administração, em substituição a Ir. Nonata Dias Cruz

Neste ano o mês de abril está todo no tempo pascal, estes cinquenta dias que são um grande domingo. Exultamos de alegria no Senhor porque ressuscitou e, vencendo a morte, deu-nos a verdadeira vida que permane-ce por toda a eternidade. É esta vida nova que nos dá a verdadeira dimen-são da nossa existência e o sentido último de todas as coisas. Na fé vivemos a esperança que nos conduz ao amor. Ressuscitados em Cristo somos no-vas criaturas, não vivendo fora da realidade, mas assumindo a verdade de nossas vidas e permitindo que o Espírito, o primeiro dom do Ressuscitado, invada todo o nosso ser e nossas vidas aparentemente tão banais, mas carregadas de Mistério. Vivamos portanto este tempo com belas liturgias, caprichando nas celebrações e continuando a viver na Misericórdia Divina que tem sua expressão máxima na libertação de Jesus das garras da morte.

Nossa sociedade está profundamente marcada pela violência. No mês de março vários assassinatos nos abalaram. Um deles foi o do Frei Moser, franciscano, doutor nas ciências morais. Aos setenta e cinco anos foi morto barbaramente. Estive com ele em Roma durante o Sínodo dos Bispos que tratou da família. Conversamos muito a respeito da violência. Nunca poderia imaginar que uma vida totalmente dedicada à busca da verdade que liberta pudesse terminar assim. Como tantos ele se confi-gurou a Jesus também pela paixão e agora ressuscitará com Aquele que foi a razão de sua vida.

Neste mês de abril bispos se reúnem em Assembleia Geral, que acon-tece na casa da mãe Aparecida, dos dias cinco a quinze. É um momento de graça para toda a Igreja. Através dos meios de comunicação, todos podem participar dos momentos mais importantes. E o mais sublime destes momentos é a Eucaristia diária que nossos pastores celebram na Basílica todas as manhãs. Se tiver oportunidade não deixe de acompa-nhar. Mas durante todo o dia os meios de comunicação católicos fazem a cobertura do evento. Praticamente todos os assuntos importantes do momento entram na pauta. Com certeza agradeceremos a nomeação de mais um bispo auxiliar para Manaus. Nossa Arquidiocese é imensa

e nossas comunidades são em números que impressionam. Fazer-se presente na vida destas comunidades é uma tarefa exigente e bela. Ele está se preparando para a ordenação que sabemos de antemão será uma grande festa vocacional e eclesial.

Em abril, temos a semana dos povos indígenas e o dia do índio. Você já viu pela capa de nosso Informativo que quisemos dar destaque a es-tes povos, reconhecendo que fazem parte do mesmo Corpo de Cristo no qual todos estamos inseridos. A presença destes povos na Igreja é uma riqueza imensa. Trazem para dentro do Povo de Deus uma cultura mile-nar que se exprime em formas diferentes de ver a vida e relacionar-se sobretudo com a Terra. Fazer aliança com eles e sendo solidários com suas lutas nada fazemos além de viver o Evangelho. Faço votos que estas celebrações nos ajudem a superar preconceitos que tanto mal nos fazem porque impedem que tenhamos relacionamentos humanos profundos com pessoas e grupos que nos fariam mais humanos.

A história destes povos é uma história de dor e sofrimento. A maior parte desapareceu ou se integrou tornando-se caboclos. Mas houve os que resistiram e sobreviveram. Com o olhar da fé enxergamos neles os humil-des que Deus salvou e que são cantados por Nossa Senhora no Magnificat. Nos últimos quarenta anos a Igreja em muitas partes se tornou uma aliada destes povos, apoiando a luta pela terra, procurando saúde e educação al-ternativas, e colaborando na sua organização. Muito já se caminhou, mas a estrada ainda é longa e constantemente os indígenas veem seus direitos constitucionais ameaçados por grupos que só têm o lucro e o poder como horizontes. Assim vamos implementando o nosso Plano de Evangelização, elaborado a partir da nossa Assembleia de Pastoral.

Expresso o meu desejo de que a Alegria do Ressuscitado tome conta das nossas vidas. Que os sofrimentos e dores nunca nos destruam. Os nossos meios de comunicação são um instrumento privilegiado para manter a nossa animação em viver o Evangelho. Colaboremos com eles, sendo generosos na medida de nossas possibilidades.

A história destes povos é uma história de dor e sofrimento. A maior parte desapareceu ou se integrou tornando-se caboclos. Mas houve os que resistiram e sobreviveram. Com o olhar da fé enxergamos neles os humildes que Deus salvou e que são cantados por Nossa Senhora no Magnificat.

Cúria Arquidiocesana

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Caros leitores e leitoras,

DECRETO

NOVA DENOMINAÇÃO DOS SETORES DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

Eu, Dom Sérgio Eduardo Castriani, Arcebispo Metropolitano de Manaus, tendo em vista a melhor organização da Arquidiocese, decreto a partir desta data a nova nomeação dos setores, conforme abaixo relacionado:

ANTIGA DENOMINAÇÃO NOVA DENOMINAÇÃOSETOR 1 SETOR CENTRO HISTÓRICOSETOR 2 SETOR PARQUE DEZSETOR 3 SETOR AVENIDA BRASILSETOR 4 SETOR ALVORADA

SETOR 5 SETOR SANTA RITA

SETOR 6 SETOR MARIA MÃE DA IGREJA

SETOR 7 SETOR ENCONTRO DAS ÁGUAS

SETOR 8 SETOR SÃO JOSÉ LESTE

SETOR 9 SETOR PADRE PEDRO VIGNOLA

SETOR 10 SETOR DOM LUIZ SOARES VIEIRA

SETOR 11 SETOR RIOS E CACHOEIRAS

SETOR 12 SETOR PADRE RUGGERO

Dado e passado em nossa Cúria Metropolitana de Manaus no Livro 14, Folha 23, sob o nº 711, aos vinte e três dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e dezesseis.

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Conselho Indigenista Missionário realiza 36a Assembleia em Manaus

Ana Kelly Franco

“Estados puros e nacionais e a auto determinação dos po-vos indígenas” foi o tema da 36a Assembleia Anual do Conse-lho Indigenista Missionário ocorrido de 15 a 17 de fevereiro, no Centro de Formação Xare, localizado no Km 22 da rodovia BR-174 (Ramal dos Padres, entrando pelo Colégio Agrícola Rai-nha dos Apóstolos). Na oportunidade, houve reflexões sobre a conjuntura política indigenista e sobre a encíclica Laudato Si “Casa Comum”.

Participaram mais de 70 pessoas entre missionários do Con-selho Indigenista Missionário (CIMI), congregações religiosas, representantes de dioceses e lideranças de organizações indí-genas, líderes dos povos Wapichana, Yekwana, Maraguá, Mura e Apurinã. Durante a assembleia foram dis-cutidos os maiores desafios e definidas as prioridades para os anos de 2016 e 2017.

Participaram mais de 70 pessoas entre missionários do CIMI, congregações religiosas, representantes de dioceses e lideranças de organizações indígenas, líderes dos povos Wapichana, Yekwana, Maraguá, Mura e Apurinã

As prioridades e estratégias aprovadas foram: apoiar os povos na luta, conversão e defesa das terras, melhorar a com-preensão dos territórios indígena e política de gestão territo-rial, trabalhar contra os projetos que exploram e mercantilizar as terras indígenas que tentam invadir para a instalação de empresas. Também foi dado continuidade ao mapeamento, qualificação e sistematização das informações das demandas de demarcação de terras, ao levantamento sobre a realidade dos povos isolados e cobrança de providências do poder públi-co em relação a esses povos isolados.

Outros pontos aprovados foram: fortalecer os espaços de articulação com as bases, atuação e aliança com a Rede Pana-mazônica; consolidar a comunicação e denúncias das ameaças e violências e sensibilizar a sociedade para esses assuntos; colaborar ativamente na construção da REPAM e da ARCA, e buscar parcerias com organizações nacionais e internacionais;

atuar com horizontes na autodeterminação dos povos, bem viver, e cuidado com a casa comum; realizar formação a ser-viço da autodeterminação, para o protagonismo dos povos indígenas, nos temas pelos quais estão envolvidos; favorecer as articulações entre lideranças e organizações; consolidar a medicina tradicional, as economias e a educação intercultural.

Além da Assembleia é realizado, a cada seis meses, um encontro com as equipes.

“Uma das conquistas foi o aumento na mobilização e for-mação das equipes indígenas. Eles se conscientizaram de que precisam agir e lutar pelos seus direitos. Uma delegação indí-gena com vários povos do Brasil, apoiada pelo CIMI Nacional, foi para Brasília, compareceu ao Supremo Tribunal de Justiça, Ministério Público e se posicionou contra a PEC 515 e sobre as demandas de Terras”, destacou Guenter Francisco Loebens, co-ordenador do CIMI Regional Norte I.

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LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – ABRIL/2016Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Oitava da PáscoaAt 4,1-12. Sl 117(118),1-2.4.22-27a (R/. 22 ou Aleluia) Jo 21,1-14

Oitava da PáscoaAt 4,13-21 Sl 117(118),1.14-21 (R/. 21a ou Aleluia)Mc 16,9-15

2º PÁSCOA ou DIVINA MISERICÓRDIAAt 5,12-16. Sl 117(118),2-4.22-27a (R/.1. Ap 1,9-11a 12-13.17-19. Jo 20,19-31

ANUNCIAÇÃO DO SENHORIs 7,10-14;8,10Sl39(40),7-11 (R/. 8a.9a )Hb 10,4-10 . Lc 1,26-38

S. Vicente FerrerAt 4,32-37 Sl 92(93),1ab.1c-2.5(R/. 1a) Jo 3,7b-15

At 5,17-26 Sl 33(34),2-9 (R/. 7a) Jo 3,16-21

S. João Batista de la SalleAt 5,27-33 Sl 33(34),2-9.17-20 (R/. 7a) Jo 3,31-36

At 5,34-42 Sl. 26(27),1.4.13-14(R/. cf. 4ab) Jo 6,1-15

At 6,1-7 Sl 32(33),1-2.4-5.18-19(R/. 22) Jo 6,16-21

3º PÁSCOAAt 5,27b-32.40b-41 Sl 29(30),2.4-6.11.12a.13b(R/. 2a) Ap 5,11-14 / Jo 21,1-19

S. EstanislauAt 6,8-15 Sl 118(119), 23-24. 26-27. 29-30 (R. 1b) Jo 6,22-29

At 7,51-8,1aSl 30(31),3cd-4. 6ab.7b.8a.17.21ab (R/. 6a) Jo 6,30-35

S. Martinho IAt 8,1b-8 Sl 65(66),1-3a.4-7a (R/. 1) Jo 6,35-40

At 8,26-40 Sl 65(66),8-9.16-17.20 (R/. 1) Jo 6,44-51

At 9,1-20 Sl 116(117),1.2(R/. Mc 16,15) Jo 6,52-59

At 9,31-42 Sl 115(116B),12-17 (R/. 12) Jo 6,60-69

4º PÁSCOAAt 13,14.43-52 Sl 99(100),2.3.5 (R/. 3ac) Ap 7,9.14b-17 . Jo 10,27-30

At 11,1-18 Sl 41(42),2-3; 42(43),3.4 (R/. cf. Sl 41[42],3a) Jo 10, 11-18 ouJo 10,1-10

At 11,19-26 Sl 86(87),1-7(R/. Sl 116[117],1a) Jo 10,22-30

At 12,24-13,5a Sl 66(67),2-3.5.6.8 (R/. 4) Jo 12,44-50

S. AnselmoAt 13,13-25 Sl 88(89),2-3.21-22.25.27 (R/. cf. 2a) Jo 13,16-20

At 13,26-33 Sl 2,6-11 (R/. 7) Jo 14,1-6

S. Jorge S. AdalbertoAt 13,44-52 Sl 97(98),1-4 (R/. 3cd) Jo 14,7-14

5º PÁSCOAAt 14,21b-27 Sl 144(145),8-13ab (R/. cf. 1) Ap 21,1-5a Jo 13,31-33a.34-35

S. MARCOS, EVANGELISTA 1Pd 5,5b-14Sl 88(89),2-3.6-7.16-17(R/. cf. 2a)Mc 16,15-20

At 14,19-28 Sl 144(145),10-13ab.21 (R/. cf. 12a) Jo 14,27-31a

At 15,1-6 Sl 121(122),1-5(R/. cf. 1) Jo 15,1-8

S. Pedro ChanelS. Luís Grignion de MontfortAt 15,7-21 Sl 95(96),1-3.10 (R/. cf. 3) Jo 15,9-11

S. Catarina de SenaAt 15,22-31 Sl 56(57),8-12(R/. 10a) Jo 15,12-17

S. Pio VAt 16,1-10 Sl 99(100),2.3.5 (R/. 2a) Jo 15,18-21

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Na obra de evangelização, os povos indígenas nem sempre tiveram suas culturas respeitadas. Ao chegarem, os “descobri-dores” estabeleceram uma colonização de exploração e impo-sição religiosa dos primeiros habitantes dos cinco continentes. No Brasil não foi diferente.

Hoje em dia, a ação evangelizadora e a reflexão de vários setores têm convicção de que é preciso percorrer outros cami-nhos para anunciar a Boa Nova de Jesus no mundo indígena. A Igreja não deve mais ser implantada, mas brotar da terra fértil das diferentes culturas e das tradições milenares.

A palavra “inculturação” tornou-se importante para expres-sar a presença radicalmente renovada da Igreja missionária: o Evangelho é anunciado para se tornar um princípio que anima, guia e unifica as culturas, transformando-as e renovando-as a partir de seu interior até produzir uma nova criação.

Quanto à inculturação da Liturgia, o Documento de Apa-recida afirma que têm sido feitos alguns esforços nos povos

indígenas e afro-americanos (n. 99b). Apesar disso, os bispos afirmam que “é prioritário fazer traduções católicas da Bíblia e dos textos litúrgicos a seus idiomas” (n. 94), já que, “com a in-culturação da fé, a Igreja se enriquece com novas expressões e valores, manifestando e celebrando cada vez melhor o mistério de Cristo, conseguindo unir mais a fé com a vida e contribuindo assim a uma catolicidade mais plena, não apenas geográfica, como também cultural” (n. 479).

A atenção da pastoral litúrgica a grupos específicos, espe-cialmente aos indígenas, no que se refere à língua e a outros sinais expressivos de suas culturas, em alguns locais tem-se chegado a bons resultados.

Dom Felipe Arizmendi Esquivel nos fala sobre os desafios e conquistas da inculturação litúrgica nos povos indígenas: “Em diversas dioceses, faz-se o exercício de criatividade em função de uma liturgia inculturada, incorporando à missa, a outros sa-cramentos e sacramentais e à celebração dominical da Palavra,

ritos indígenas como danças, cantos, atos penitenciais, oferen-das, incenso etc. Todavia, nem sempre se conta com a necessária aprovação e reconhecimento (...)” (cf. Revista de Liturgia n. 250).

Em várias etnias já se tem a Bíblia, ou ao menos o Novo Testamento, em língua nativa. Também a liturgia celebrada no idioma do lugar, graças a agentes nativos ou aos que, vindos de fora, aprenderam a língua local. O domínio do idioma in-dígena é básico para inculturar a liturgia. Homens e mulheres indígenas recebem formação para atuar como catequistas e servidores em diversos ministérios, tanto reconhecidos como instituídos.

Um dos caminhos para enraizar a liturgia à cultura indí-gena é, sem dúvida, acolher e valorizar muitas das suas cele-brações como expressões autênticas e legítimas do mistério pascal do Senhor, recuperando as expressões culturais, o rit-mo, o canto e a música, os instrumentos musicais, os gestos e símbolos de suas culturas.

Nossa Igreja na Amazônia tem uma missão privilegiada. Queremos nos unir aos povos da floresta em sua contemplação do Deus da Vida que manifesta seu amor maternal na terra, no céu estrelado, no mistério das matas e dos rios. Cremos que toda a criação participa da redenção do Cristo que, por sua Pás-coa, reconcilia o universo (Doc. da Igreja na Amazônia p. 78).

LITURGIA E CULTURA INDÍGENA

PROGRAMA PREPARANDO O DIA DO SENHORDia: Sexta-feira, das 20h às 21h.Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.Ouça pela Rádio Rio Mar AM – 1.290 Khz / Castanho FM103,3 MHz / Site: www.rederiomar.com.br.

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Irmã Cidinha BatistaDiscípula do Divino Mestre

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Texto e foto: Antonio Ximenes

Três seminaristas indígenas do Seminário Arquidiocesano São José, Anchieta Dessano, Geraldo Baniwa e Sidiclei Tukano têm auxiliado a Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Manaus (PIAMA) em suas atividades de campo, junto a dezenas de etnias que vivem na metrópole.

Eles representam a vanguarda da juventude religiosa, le-vando a palavra de Cristo em suas ações evangelizadoras, que valorizam a cultura das tribos que vivem no espaço urbano, es-pecialmente na periferia mais humilde.

Conhecedores profundos da realidade indigenista na flores-ta e com uma formação católica apostólica romana pautada no amor aos pobres, na tradição do Papa Francisco, mas alicerçados no princípio missionário, eles são exemplos de doação cristã.

Os seminaristas se destacam pela capacidade de interagir com seus irmãos em Cristo, pela fé, e também através da cos-mologia de cada uma das etnias, com as quais se relacionam em suas peregrinações pela cidade. Inteligentes, sensíveis e autênti-cos, os seminaristas são uma resposta de amor em uma socieda-

de com enormes dificuldades de acolhida ao próximo, mais ainda quando se trata dos indígenas.

“Eu conheço a história do meu povo e estudo as outras cul-turas indígenas, porque tenho consciência que fazemos parte de uma grande aldeia em Cristo e nas tradições milenares da nossa gente”, comentou Anchieta Dessano, 29 anos.

Ele disse que a formação do seu pai Anacleto Alves Dessano com os padres salesianos, foi fundamental para que ele seguisse a vida reli-giosa. “Cresci observando meu pai que, orando para Deus, mantinha o respeito pela cultura do nosso povo. Eu sigo o seu exemplo”, destacou.

IdentidadeGeraldo Trindade Montenegro (Baniwa) 27, salienta a im-

portância da identidade indígena em uma sociedade urbana, que pouco conhece as tradições indígenas, mas que precisa en-tender que são eles, os povos da floresta que, historicamente, têm protegido a natureza com suas práticas sustentáveis, através dos exemplos de seus ancestrais.

Ele observa que é fundamental que políticas públicas na área de educação e na formação de mão de obra profissional in-

MissãoSeminaristas indígenas atuam em Manaus

Jovens das etnias Dessana, Baniwa e Tukano levam a palavra missionária à periferia

dígena sejam implementadas para auxiliar as etnias que vivem nas cidades, especialmente em Manaus. “Aqui, tudo é diferente, mas nós aprendemos, só precisamos de auxílio para atuar em uma realidade diferente de São Gabriel da Cachoeira”, comentou.

SolidariedadeNa condição do mais jovem entre eles, Sidiclei Tukano,

21, se destaca pela agudeza do raciocínio e pela sensibi-lidade na abordagem de temas relacionados à juventude indígena e a formação religiosa cristã.

“Minha família foi educada pelos Salesianos e, desde cedo, eu percebi que para conseguir o que nos propomos precisamos nos esforçar ao máximo, mas sem atropelar o próximo. Eu vivo na firmeza da fé e na solidariedade cristã em comunidade”.

LegitimidadePadre Roberto De Valicourt, 82, da PIAMA, observa

que a presença dos seminaristas de São Gabriel da Cacho-eira, nas ações junto aos demais indígenas da cidade, se reveste de vital importância pela legitimidade deles e o preparo intelectual, com humanização, tão peculiar nesses jovens da floresta.

Padre Roberto, da PIAMA, sente-se mais seguro com seminaristas indígenas que conhecem a realidade das etnias

6 • Abril • Arquidiocese em Notícias

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CASAL DE IDOSOS DA ETNIA KOKAMA DEFENDE CULTURA DE SEU POVO

Texto e foto: Antonio Ximenes

Seu Pedro Kokama, 80 e a esposa Ofélia, 70, representam a raiz de seu povo em Manaus. Depois de viverem em Alvarães e Tefé, Alto e Médio Solimões, o casal se mudou com os nove filhos para a metrópole para cuidar da saúde de uma filha, que tinha problemas nos rins. Tratada com hemodiálise e após muito sofrer, a jovem Maria de Jesus Araújo Marinho faleceu. Sem di-nheiro para retornar a Tefé, eles ficaram na cidade, onde vivem há 20 anos no bairro João Paulo II.

A história dessa família Kokama é muito parecida com cente-nas de outras famílias indígenas que vieram em busca de melho-res condições de vida em Manaus. O problema é que os tratamen-tos de saúde, na maioria das vezes, são longos e, sem dinheiro, os pais não tem como regressar e acabam indo morar com os filhos em áreas sem infraestrutura na periferia, onde são expostos aos preconceitos, ao desemprego, à falta de terra para plantar, ausên-cia de caça e pesca e a violência urbana.

Seu Pedro tem terras em Tefé e sente saudade dos tempos em que vivia como agricultor, mas aos 80 anos e com filhos, netos, bisnetos e dezenas de outros familiares não quer mais retornar, mas preservar o que restou de sua cultura Kokama, dai a importância da criação do Centro Cultural Comunitário Kokama. “Lá vamos ensinar os mais jovens sobre a nossa gente e manter a língua viva”, comentou.

Dona Ofélia disse que a vida em comunidade é o que for-talece a família e evita que os filhos e todos que estão ao seu redor se percam na cidade. “A gente sabe viver junto, o problema é que falta trabalho, mas nunca falta alguém para ajudar. Nós, Kokama, somos unidos”, afirmou dona Ofélia.

O Centro Cultural e de Convivência Kokama vai se chamar Aldeia Karuara, uma homenagem aos espíritos que vivem de-baixo das águas, mas, ao mesmo tempo, terá uma capelinha em homenagem ao Divino Espírito Santo. Seu Pedro lembra “que a fé é em Jesus, mas que a cultura do seu povo tem que

ser preservada como antigamente, contando as histórias de pai para filho”.

O filho Jonas, 42, é quem está à frente do projeto. Na con-dição de vice-coordenador da Coordenação dos Povos Indígenas de Manaus e Entorno (COPIME), instituição que reúne 63 etnias, ele é um ativista indígena que mantém as tradições do seu povo. “A gente passa por muitas dificuldades, mas não desistimos de honrar as tradições. Meu pai e minha mãe são os exemplos de que resistir é fundamental para se manter vivo e com dignidade indígena”.

Seu Pedro e dona Ofélia querem construir um centro cultural comunitário para preservar a língua e as tradições

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Fonte: Site da Rádio Vaticano

Na manhã desta segunda-feira (14/03), se realizou a coletiva de imprensa de apresentação do balanço dos primeiros 100 dias do Ano Santo. Os dados foram ilustrados pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisi-chella, e pelo Prefeito interino de Roma, Franco Gabrielli.

De acordo com a última atualização (11/03), desde o início do Jubileu Roma acolheu dois milhões e 802 mil peregrinos. Quase três milhões de fiéis, portanto, levando em consideração o afluxo somente na Praça S. Pedro. Não foram calculadas as pessoas que passaram pelas Basílicas de São Paulo fora dos Muros, Santa Maria Maior, São João de Latrão ou pelo Santuário do Divino Amor.

Somente para a exposição dos restos de S. Pio de Pietralcina, a cida-de acolheu meio milhão de peregrinos. Cerca de 40% eram estrangeiros.

Na coletiva, Dom Fisichella fez questão de reiterar a necessida-de de se inscrever para atravessar a Porta Santa da Basílica Vaticana, não obstante alguns meios de comunicação tenham escrito o con-trário. Para se inscrever, é necessário acessar o site ou se dirigir dire-tamente à sede do Pontifício Conselho, na “Via dela Conciliazione”.

Portas SantasNo total, foram abertas pelo menos 10 mil “portas santas” nas

2.089 dioceses de todo o planeta – dos prófugos no Curdistão ira-quiano, aos fiéis na China ou na Amazônia. Esta é a diferença princi-pal em relação ao Jubileu do Ano 2000. Francisco quis que o Jubileu não fosse centralizado em Roma.

A peregrinação indicada pelo Papa na Bula de convocação é, antes de tudo, interior, através também das obras de misericórdia corporais e espirituais. Pela primeira vez na história dos Jubileus, o Pontífice decidiu abrir a primeira Porta Santa fora de Roma. Antes do dia oficial de 8 de dezembro, o Jubileu teve início em 29 de no-vembro em Bangui, na Rep. Centro-Africana. A conclusão deste Ano Extraordinário está marcada para o dia 20 de novembro.

Quase 3 milhões de fiéis nos primeiros 100 dias do Jubileu

Numerosos indígenas deixam suas aldeias para morar na cidade. Um dos motivos, muitas vezes, por necessitarem de uma consulta médica ao ver uma pessoa da família do-ente, pois na aldeia não tem muitos recursos. O curandeiro trata das doenças da floresta, mas entram na região doen-ças “dos brancos”, como tuberculose, hepatite. Os postos de saúde são muito precários: falta medicamentos e profissio-nais competentes. A solução é viajar para a cidade mais pró-xima, mas em vários municípios também faltam recursos. A alternativa é seguirem para Manaus em companhia de sua família. Outro motivo, é a falta de escolas e universidades. Os jovens não querem ficar no quinto ano, querem mais.

Não são os indígenas que estão chegando na cidade, é a cidade que está chegando na aldeia através da TV, da internet e do celular. Com o avanço dos madeireiros, garimpeiros, mine-radoras, latifundiários, abertura de estradas e da construção de barragens, o peixe desaparece, a caça se afasta, pois muitas terras não foram demarcadas. O jeito encontrado é viajar para Manaus.

Em Manaus tem várias situaçõesOs grupos étnicos como os Tikuna e os Deni, da cida-

de de Deus, os Kokama, do Brasileirinho, os Sateré-Mawé, da Redenção, as mulheres do Alto Rio Negro (AMARN) os Tukano, da comunidade São João do Km-4, os Apurinã, os Kambeba, do Val Paraíso e os Maraguás.

AssentamentosNo Sol Nascente, entre Alfredo Nascimento e Francisca

Mendes, vivem 150 famílias. No bairro Nações Indígenas, perto do Parque Riachuelo, vivem 250 famílias. O Parque das Tribos, no Tarumã-Anaconda, com mais de 100 famílias. No Paxiubau, com 15 famílias. Todos ameaçados de reintegração de posse. Das famílias espalhadas em todos os bairros de Ma-naus, umas se identificam como indígenas, outras não.

Como os índios urbanos são excluídos pela socieda-de Manauara?

Chegando na cidade procuram lugar para ficar (casa de parentes, alugando kitinete). Outros constroem casas na

desde 1961

Prestação de

01 - Amazonas Shopping – 1ª piso Tel.: (92) 3216-5430/543102 - Rua Rui Barbosa, 37. Centro Tel.: (92) 3215-7473/747503 - Rua Henrique Martins, 509. Centro Tel.: (92) 3215-7500/750104 - Av. Eduardo Ribeiro, 650 Lj.02 Tel.: (92) 3215-748505 - Em breve novo endereço06 - Rua Rui Barbosa, 177. Centro Tel.: (92) 3215-748107 - Rua Saldanha Marinho, 745 Tel.: (92) 3215-748308 - Boulevard Álvaro Maia, 1292 Tel.: (92) (92) 3215-748909 - Amazonas Shopping. 1º piso Tel.: (92) 3216-543210 - Shopping Grande Circular Tel.: (92) 3216-1340

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Laboratório próprio com Técnicos Especializados

ENDEREÇOS

OS ÍNDIOS URBANOS, ESSES EXCLUÍDOS

Pe. Roberto, [email protected]

beira de igarapés. Logo corre a notícia: ”umas famílias estão ocupando um terreno”. A sociedade os chamam de invaso-res. Vem a famosa “reintegração de posse”.

De que maneira a Igreja pode ajudar os índios urbanos?Nas famílias indígenas que vivem na cidade, há católicos.

A Pastoral Indígena visita essas famílias e atende aos pedidos delas: batismos e missas são celebradas. Contamos, ainda, com a ajuda de três seminaristas indígenas que estudam no Seminário São José, sob a orientação pedagógica e religiosa do reitor José Albuquerque (padre Zezinho), recentemente nomeado Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Manaus.

Padre Zezinho tem contribuído para que a Pastoral Indígena desenvolva um trabalho de alto nível no espaço urbano. Esses seminaristas liberados por ele, são Dessano, Baniwa e Tukano e vieram de São Gabriel da Cachoeira, na região conhecida como Cabeça do Cachorro, e conhecem a realidade dos povos do Alto Rio Negro.

Com um trabalho de evangelização que respeita a cos-mologia de cada uma das etnias visitadas no Bairro das Nações Indígenas, eles estão próximos das famílias que deixaram suas aldeias, na procura de uma realidade mais confortável.

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Sonho MeuPromoção

A partir de

Maio

Círio de NazaréA maior festa religiosa do Brasil

Parabéns, associados!Saúde e longa vida aos associados

à Fundação Rio Mar que estão celebrandoa vida no mês de abril!

Tê-los como membros da família Rio Mar émotivo de alegria para nós.

Que Deus abençoe os associados e suas famíliaspara que continuem a colaborar com a evangelização

pelos meios de comunicação da Arquidiocese de Manaus.

Parabéns!

Abril é um mês muito especial!Abril é um mês muito especial!Parabéns aos amigos clientes e parceiros daRede Rio Mar de Comunicação que fazem

aniversário no mês de abril:

2 / 4 - Centro Educacional Santa Terezinha8 / 4 - Centro Educacional Adalberto Vale

10 / 4 - Irmã Arlete Galdino / Diretora Santa Terezinha

Que Deus lhes dê saúde e êxito em seus empreendimentos!

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Paróquia Santo Ângelo

Comunidades de diferentes etnias a serviço da evangelização

PRIMEIROfício de Registro de Imóveis e Protesto de Letras

José Carlos de Oliveira

Oficial Titular

José Carlos de Oliveira Jr. - Oficial Substituto

Camila Lima de Oliveira - Substituta

Hélio da Cunha Teixeira - SubstitutoRua Joaquim Sarmento, 418 - Centro

Fone: (0xx92) 3633-3536 - Fax: (0xx92) [email protected]

ajuda de fora. Como o apoio financeiro da Polônia recebido até então tem se tornado mais escasso, o Pe. Marcelo tem feito os chamados “domingos Missionários” nas paróquias que o convi-dam, para falar da Missão e também recolher algum recurso.

“Não obstante às dificuldades, a ajuda da Divina Providên-cia é muito óbvia, e os frutos não se deixam tardar. Seguimos, assim, em frente, pedindo a Nosso Senhor que nos conduza cada dia, na certeza de que o Pai que está no Céu, nos sustente com o ‘pão nosso de cada dia’ em nossa missão”, frisou.

PadresA Paróquia Santo Ângelo possui três padres: Pe. José Ma-

laska, SAC, presente desde o início; Pe. Marcelo Néspoli Maga-lhães, SAC, que chegou há quatro anos; e Pe. Stanislaw Kra-jewski, SAC, novo pároco. A Paróquia faz as missões no interior com o barco Santa Maria do Rio Negro, doado pelo Advenit (Instituição da Igreja Católica da Alemanha)..

Texto e fotos: Pe. Marcelo Magalhães, com edição de Rosário Silva

A Paróquia Santo Ângelo, localizada no município de Novo Airão, distante 180 quilômetros de Manaus, possui extensão de 37 mil Km² divididos em 45 comunidades. Destas, quatro são comunidades indígenas. São elas: Cambeba, Baré, Carapana e Waimiri-Atroari. A comunidade Três Unidos, da etnia Cambeba, na foz do Rio Cuieiras, com esforço, soube aproveitar o local a eles atribuído. Para seu padroeiro escolheram o Divino Espírito Santo. A comunidade conta com um catequista da própria aldeia. Em 2015, houve o retiro de carnaval nesta comunidade e, no encer-ramento, Dom Mário Antonio presidiu a celebração do Crisma.

Na Aldeia Nova Esperança, da etnia Baré, no Rio Cuieiras, a união é a principal característica. Tem como padroeiro Santa Luzia, atualmente com a capela em reforma, esbarrando na dificuldade de conseguir recursos para o término da obra. A catequista local tem se esforçado para que os encontros sejam realizados com dina-

mismo e, frequentemente, grava em seu celular, homilias de Dom Sérgio, pela madrugada para, depois, reproduzir para as pessoas. Tudo para enriquecer sua fé  e manter a vivência cristã.

Já a Comunidade Nova Canaã, da etnia Carapana, é ainda pequena e sem capela Católica. As celebrações são realizadas na escola local.

Há também a etnia Waimiri-Atroari, conhecida pelo massacre na construção da BR-174, onde também Pe. Calleri e sua expedição foram mortos. Atualmente existem cerca de dez aldeias. Devido aos reveses históricos criou-se um certo afastamento, que o tempo e a Providência Divina já estão curando. A paróquia já começa a reaproximação. 

“Ano passado, com a chegada de Pe. Stanislaw Krajewski como novo pároco, fiquei mais disponível para a região interio-rana. Isto já foi um grande ganho, mas temos que fazer ainda mais...”, disse Pe. Marcelo Néspoli Magalhães.

Embora a paróquia já se mantenha nas suas despesas or-dinárias na cidade, para a missão do interior ainda precisa de

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JuventudeNOVIÇAS FRANCISCANAS

Vocação religiosa com juventude indígena do Amazonas Ana Kelly Franco

Há 22 anos no Amazonas, a congregação das Catequistas Franciscanas chegou ao Estado em 1994 para realizar missão em vários municípios e, dentre os trabalhos que realizam é a vocação religiosa com jovens indígenas e, em Manaus, há 18 anos atuam pastoralmente na Área Missionária São Lucas, lo-calizada no setor 9/Padre Pedro Vignola. Atualmente a congre-gação possui seis aspirantes ao noviciado, sendo quatro delas da etnia Tucano e duas da etnia Dessana; as que estão no ensi-no médio moram em Manaus e as duas que já completaram o ensino médio, moram no município de Iranduba.

Segundo a Irmã Maria de Fátima Pádua de Castro, que é da etnia Tariana, há um trabalho de valorização da cultura indígena na congregação, um pouco difícil no início, mas depois ocorreram vários estudos antropológicos e culturais dos povos indígenas, especificamente no município de São Gabriel da Cachoeira, o que ajudou bastante. “Estamos trabalhando para que as aspirantes não percam o costume de falar a sua língua indígena; na questão de alimentação nós tentamos incluir durante a semana alimentos que fazem parte da nossa cultura. As danças que nós fazíamos nas nossas comunidades trazemos aqui para a Área Missionária São Lucas quando tem festas das comunidades e do padroeiro, nós nos apresentamos com as nossas vestes indígenas, sem ter medo de mostrar que somos indígenas”, explicou Irmã Maria de Fátima.

Em Manaus, cada aspirante acompanha uma comunidade da Área Missionária São Lucas, assim elas ganham novas experiências

SOBRE A CONGREGAÇÃO A Congregação das Irmãs Catequistas Fran-

ciscanas nasceu em Rodeio, Santa Catarina, em 1915, para responder à necessidade de edu-cação e catequese nas escolas paroquiais, fre-quentadas pelos filhos e filhas dos imigrantes italianos.

A companhia se desenvolveu e foi para ou-tros estados e regiões missionárias, ultrapassan-do também as fronteiras do Brasil. Hoje são seis províncias, com fraternidades em vinte estados do Brasil e no Distrito Federal, e em mais nove países. Em 1958, foram reconhecidas oficial-mente como “Irmãs Catequistas Franciscanas”.

de missão, além de estudar durante a semana, no período da tarde e receber formação à noite. Vários grupos de vocacionadas oriundas de vários municípios passaram por Manaus nos últimos três anos, sendo alguns desses do município de São Gabriel da Cachoeira.

A Irmã Maria foi fruto dessa animação vocacional entre jo-vens indígenas. “Eu sempre tive a vontade de servir a Deus, eu queria algo a mais para a minha vida. Participava da comuni-dade com catequista e, um dia conversando com um dos meus irmãos, expressei a vontade de conhecer a vida religiosa. Ele me informou que tinha chegado em São Gabriel da Cachoeira, uma nova congregação das Catequistas Franciscanas. Conheci a irmã Edilúcia quando ela visitava uma escola na minha comunidade. Naquele tempo ela era secretária de Educação no município de São Gabriel da Cachoeira, conversamos e disse que queria conhecer a vida religiosa, ela me explicou sobre como era e foi me acompanhado com cartas e com livros que enviava para a paróquia e o padre me en-tregava. Foi através desses livros que conheci São Francisco e Santa Clara, quando vi que tinha um pouco da espiritualidade de Francisco e Clara na con-gregação e quis fazer parte dela”, contou a irmã.

Irmã Fátima, por sua vez, afirma que através da congrega-ção teve a oportunidade de conhecer muitos lugares e muitos grupos nos quais sempre foi bem acolhida. E sua maior motiva-ção é adquirir novos conhecimentos para voltar à sua comuni-dade e contribuir na formação das lideranças.

As aspirantes ao noviciado, Adriana Rodrigues Meireles, Lucijane Almeida Mateus e Yasmim Mota Duarte, da etnia Tucano; e Marinilda Almeida da Silva, da etnia Dessana, todas pertencentes a famílias católicas, iniciaram suas experiências de vida religiosa após conhecerem a irmã Cidinha e o padre Pe-dro durante as itinerâncias realizadas nas suas comunidades, sendo que já possuíam um chamado vocacional e aguardavam apenas um convite.

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Arquidiocese em Notícias • Abril • 11

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Pe. Josimar Marinho

Vivemos no contexto sociocultural complexo, perpassando por velo-zes transformações constantes que norteiam e causam grandes preocu-pações em todos os segmentos, grupos de diferentes realidades sociais.

A cultura indígena assim como outras culturas diferentes tem os seus valores milenares, por isso, para os teóricos e pensadores a cultura indígena se tornou a fonte de informação para a compreensão acadê-mica na sociologia e outras ciências, nas descobertas científicas.

No aspecto eclesial há uma grande valorização da cultura indígena porque esta realidade compõe de aspectos sociais, modos de vida, aspec-tos físicos e geográficos, habitação, a alimentação e os comportamentos correspondentes aos povos originários, é uma das principais fontes e em-basamentos do pensar sobre o ser da pessoa na realidade amazônica.

Historicamente o ser indígena na visão antropológica se tornou praticamente uma referência devido o valor e a importância na sabe-doria mitológica, na estrutura social, no uso da língua e das tradições permanentes que caracterizam a afirmação da identidade.

O ser étnico tradicionalmente é iniciado e preparado para viver a cultura própria, tem a consciência de sustentar e salvaguardar a identidade e saber conviver com o diferente numa relação interétni-ca que forma a comunidade no pensar catequético. Percebe-se que, na atualidade, as forças das influências externas atingem violenta-mente os jovens especialmente, mudam o comportamento e atitu-de, a comunicação e o pensar indígena, pondo em perigo a perda da afirmação da identidade.

Mesmo fora do seu habitat, longe de sua vida tradicional étni-co o ser indígena vai continuar sendo originário, podendo ingressar no campo profissional, religioso e ser cidadão partícipe de direitos iguais e deveres cabíveis a todo ser humano comum. O indígena como pessoa é um ser consciente de sua origem e responsável para exercer as funções equivalentes a pessoa humana na sociedade.

A prática da interrelação social é um caminho em construção, equivale ao mundo em que vivemos hoje, a seriedade e respeitoso diálogo interétnico. E este processo é caracterizado na aceitação, a valorização, o equilíbrio na relação social entre o ser indígena e o não indígena desenvolvendo a imbricação entre as duas realidades.

Permanecendo na realidade comunitária étnica, o ser indígena tem a liberdade e possui a vida coletiva, imigrando para o contexto não indíge-na ele encontra desafios e perigos de perder a identidade devido o pro-cesso de imbricação cultural. No outro contexto cultural ocorre à modifi-cação da visão do mundo, há descoberta de novos paradigmas, passando pela reformulação de conceitos em constante esforço na afirmação do eu.

A luta pela afirmação da identidade, a resistência mediante as influências do mundo pós-moderno, é válida na participação política e cidadã, educativa, na saúde e pratica religiosa.

No âmbito religioso eclesial, atualmente abre o dialogo ecumênico e neste processo a cultura e vida indígena tem a preciosa colaboração porque toca diretamente no tratado da cosmovisão étnica fundamen-tada no valor intrínseco mitológico do mundo, da natureza criada por Deus, o ar, a água, o fogo, a terra e os astros. Esta visão considerada religiosa possui embasamento pedagógico no mito, e por isso é fonte de vida, do conhecimento, da orientação moral e observância dos prin-cípios éticos que regem a vida cultural étnica.

Apesar do mundo competitivo, excludente, consumista e possui-dor de sinais racistas o indígena mantem a vivência comunitária, sua característica impar, sustentada pela afirmação da identidade, prati-ca tradicional cultural e capacidade de conviver com o diferente. As-sim o indígena vive e faz parte da história e estará sempre presente colaborando e participando em cada processo da existência humana.

O Deus, Yepá Oãke, nosso amado Pai e Criador nos abençoe muito. A mãe terra, a mãe água, o fogo e o ar, sejam amados, respeitados por todo ser humano e derrame sobre nós a força da solidariedade, da justi-ça e do amor embelezando e renovando sempre a natureza e a criação.

SER INDÍGENA

SUA VIDA CULTURAL NO CONTEXTO DA REALIDADE ATUAL

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Texto e foto: Luiz Neto

Na manhã do segundo dia (20/2) da Assembleia Regio-nal do Encontro Matrimonial Mundial – Norte 1, realizado no fim de semana, de 19 a 21 de fevereiro, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, falou aos casais participantes sobre o que os bispos católicos de todo o mundo refletiram durante o Sínodo da Família ocorrido em Roma, em outubro de 2015.

Inicialmente, recordou que em junho recebeu um tele-fonema do núncio apostólico perguntando se ele aceitaria ser nomeado para o sínodo da família e o assunto ficou em segredo. Meses depois, no dia 24 de setembro houve o anúncio de que havia sido nomeado, mas sem saber de fato qual foi a razão disso, aceitou o convite e, por três semanas, viveu uma verdadeira experiência de fé, participando de um

momento em que bispos do mundo todo estiveram reuni-dos. Segundo ele, foram momentos de muita humanidade e de troca de ideias e experiências com cardeais e casais de outros países e de outras realidades. Explicou que “sínodo” significa caminho, um modelo de Igreja que caminha junto tendo a liderança de um Papa, com autoridade reconhecida de representação da humanidade.

O Encontro Matrimonial Mundial está em Manaus há 36 anos, cuja missão é proclamar o valor dos Sacramentos do Matrimônio e da Ordem Sagrada na Igreja e no mundo, através do carisma de ajudar a renovação dos sacramentos do Matrimônio e da Ordem, que vivam plenamente uma relação responsável e íntima, oferecendo-lhes para este es-tilo de vida, uma experiencia católica e uma comunidade de apoio permanente.

Arcebispo fala sobre sínodo da família em Assembleia Regional

Texto e foto: Ana Kelly Franco

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) realizou na manhã do dia 29 de fevereiro, o lançamento do Relatório-Denúncia “Amazônia, um bioma mergulhado em conflito”. O lançamen-to ocorreu no Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia, localizado na rua da Maromba, nº 20, no bairro Chapada. Estavam presentes na coletiva Josep Iborra, da ar-ticulação das CPT’s da Amazônia; Gerson Priante, trabalhador rural; padre Zenildo Lima, representando a Arquidiocese de Manaus; e Ruben Siqueira, da coordenação Executiva da CPT.

“A CPT completou 40 anos de existência. Ela abrange 21 dos 27 estados brasileiros na Amazônia e se faz presente em todos os estados. Em nossa atuação percebemos e analisa-mos que a violência é o resultado da omissão do Estado”, comentou Jeane Bellini, coordenadora nacional da CPT.

Membro da coordenação executiva nacional da CPT, Ru-ben Siqueira, afirmou que a infinidade de riquezas naturais da Região Amazônica tem atraído, há décadas, os interesses dos poderosos de dentro e fora do País, culminando nos con-flitos no campo, alguns esmiuçados no Relatório-Denúncia. “Além disso, o caso fundiário nunca resolvido se presta de novo à ganância dos poderosos. A CPT está prestando mais um grande serviço aos povos do campo e da floresta, ao País e ao futuro. Precisa urgentemente ser ouvida. Este Relatório é de grande importância e uma oportunidade pela exten-são e gravidade das denúncias que traz. A Amazônia é hoje a região de maior intensidade nos conflitos agrários no Bra-sil. Ano passado foram assassinados inúmeros camponeses, indígenas, lideranças populares nestes conflitos na Amazô-nia. E em 2016 já foram cinco assassinatos na Amazônia”, comentou Ruben Siqueira.

A Comissão Pastoral da Terra realiza o lançamento do relatório-denúncia “Amazônia, um bioma mergulhado em conflito”

Texto e foto: Francilma Grana

No dia 4 de março, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, deu posse ao novo pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santos Mártires, o padre Ronal-do Santos de Araújo (diocesano). A solenidade aconteceu na matriz paroquial, situada no município de Presidente Figueiredo e faz parte do Setor Rios e Cachoeiras da Arqui-diocese de Manaus, composta por 34 comunidades.

A Missa solene foi presidida pelo arcebispo e conce-lebrada pelos padres diocesanos Ronaldo dos Santos de Araújo, Ricardo Pontes de Oliveira, Erivelton Figueiredo, Ângelo Ferreira da Silva, Gilson Pinto, Jardison da Silva Sampaio. Além dos paroquianos, também estiveram pre-sentes muitos representantes da Paróquia Divino Espírito Santo, de Manaus, que foram ao município em três ôni-bus para prestigiar a posse de seu antigo pároco.

Durante a homilia, Dom Sérgio destacou a função do padre para uma paróquia. “A primeira função do padre é de celebrar a Eucaristia, que é lembrança da Páscoa do Senhor, o que é mais importante que nós temos na Igreja, pois é a casa da Eucaristia. A segunda função do sacerdote é ministrar o sacramento da reconciliação e pe-nitência. Outra função também é ungir os doentes com a unção dos enfermos”, explicou Dom Sérgio.

Arcebispo de Manaus dá posse ao novo pároco em Presidente Figueiredo

14 • Abril • Arquidiocese em Notícias

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Instalada a nova Área Missionária Santíssimo Redentor e empossado o seu primeiro pároco

Campanha da Fraternidade é tema na Assembleia Legislativa do Amazonas

Paróquia Nossa Senhora de Fátima no Careiro Castanho acolhe novo pároco

Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na manhã do dia 20 de março, o arcebispo da Arquidiocese de Manaus, Dom Sérgio Castriani, realizou durante celebração eucarística, a instalação da nova Área Missionária Santíssimo Redentor, a quinta instalada na sua erudição, pelo decreto la-vrada na Cúria Arquidiocesana de Manaus, no livro 14, folha 17, número 555, no dia 7 de dezembro de 2015. Ela terá a demar-cação geográfica: do bairro Lago Azul até o Km 50 da Rodovia AM-010, entre os municípios de Manaus e Rio Preto da Eva, e está composta pelas comunidades Nossa Senhora Rainha da Paz, São Francisco de Assis, Cristo Rei, São Pedro, Nossa Senho-ra do Perpétuo Socorro e São Sebastião.

A celebração eucarística foi presidida por Dom Sérgio Castriani e concelebrada pelos padres redentoristas, Ronaldo Mendonça, Jo-zinaldo Alvez, Amarildo Luciano, Pe. Edson, Pe. Mário Missiato, pelo pároco da Área Missionária São João XXIII, Pe. José, e com o auxilio do

diácono Leunildo, na comunidade São Francisco de Assis, localizada no Km 25 da AM 010. Estiveram presentes mais de 70 fiéis.

Durante a homilia, Dom Sérgio falou da misericórdia de Deus e importância da Área Missionária. “O momento da dor suprema é a revelação de quem é Deus, é aquele que vem sofrer e morrer conosco, é aquele que assumiu o sofrimento humano até o fim, e hoje nós suplicamos isso, o santíssimo redentor. Eu acho muito significativo o início dessa Área Missionária no Domingo de Ra-mos, a paixão de cristo, que é o caminho da redenção. Agir com misericórdia é agir sem segundas intenções, Deus é misericordio-so por que ele sente o nosso sofrimento”.

“Nós queremos que aqui tenha mais um ponto de evan-gelização, de anúncio da Boa Nova. Que essa Área Missionária seja de fato um manifestação da misericórdia divina. Nós so-mos herdeiros de um passado, não estamos começando nada de novo, estamos dando continuidade a um trabalho que co-meçou lá atrás.” Comentou Dom Sérgio.

Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na manhã da última quarta-feira, 24 de fevereiro, foi realizada na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas uma sessão especial para discutir a Campanha da Fraternida-de Ecumênica de 2016 que tem por tema “Casa comum, nos-sa responsabilidade” e lema “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca”. Estavam compondo a mesa o Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Cas-triani, e vários representantes de entidades públicas como a Defesa Civil, Funasa, Tribunal de Justiça do Amazonas.

A mesa foi composta pela Desembargadora Nélia Ca-minha, representando o Tribunal de Justiça do Amazonas; os Deputados Luiz Castro e José Ricardo, autores da propos-ta desta sessão plenária; Edmilson da Costa, representando a Procuradoria Geral do Estado do Amazonas; Lívia Dantas, representando a Defesa Civil do Amazonas; o Superinten-dente Estadual Wenderson de Souza Monteiro da Fundação Nacional de Saúde no Amazonas (Funasa/AM); Edmilson Barreiros Júnior, procurador chefe do Ministério Público Federal (MPF/AM).

O arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani falou aos presentes sobre a responsabilidade que cada um tem com a casa comum. “A degradação do mundo vai em um ritmo tão acelerado que já provoca mudanças climáticas, que ameaça a qualidade de vida dessa geração e da geração da futura. A nossa geração tem a responsabili-dade de reverter o processo de degradação do nosso plane-ta. O papa Francisco durante a sua homilia de ontem pela manhã, disse que cristianismo é atividade, não existe cris-tianismo sem ação, a fé cristã é uma fé ativa. Devemos mu-dar as nossas atitudes, mudar os nossos atos que poluem. É necessário repensar no estilo de vida, ser menos consumis-tas, mas também é necessário que o poder público faça a sua parte e invista em infraestruturas. Nós sabemos que as campanhas estão fazendo o seu caminho, que geram ações que permanecem até hoje. Muito obrigado pelo convite! É sempre uma honra falar no Parlamento. Obrigado a todos que vieram, por que é importante se falar sobre a campa-nha da fraternidade. Vamos fazer uma campanha bonita, que envolva as pessoas e que marque a nossa história”, disse Dom Sérgio.

Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na noite do dia 6 de março, o arcebispo de Manaus, Dom Sér-gio Castriani, deu posse ao novo pároco da igreja Nossa Senhora de Fátima, no Careiro Castanho, durante celebração eucarística. A solenidade ocorreu na igreja Nossa Senhora de Fátima, locali-zada na rua Mamori, número 106, no Centro do Careiro Castanho.

Dom Sérgio entregou ao padre Gilberto os três símbolos do sacerdócio: a estola, a chave do sacrário e a Bíblia. Depois da so-lenidade de posse, foi lida a provisão registrada na Cúria Metro-politana de Manaus, no livro 14, folha 22, sob o nº 675, aos 29 de dezembro de 2015, onde foi dado ao padre Gilberto Nobre o múnus de pároco na igreja de Nossa Senhora de Fátima, com to-das as obrigações e direitos que lhe são concedidos pelo Código de Direito Canônico e pelas normas da Arquidiocese de Manaus.

A comunidade recebeu o novo pároco com um poema lido no fim da celebração. “Que Nossa Senhora Maria nos ajude nessa missão. Gilberto dos anjos de Deus, nosso irmão, bem-vindo a nossa paróquia, nós te recebemos com alegria e gratidão.”

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Ana Kelly Franco

Na última semana de fevereiro, o arcebis-po de Manaus, Dom Sérgio Castriani, esteve na Diocese de Vacarias – Rio Grande do Sul, há 16 anos igreja-irmã da Arquidiocese de Manaus, acompanhado do padre Nelson da Silva, pároco da Área Missionária São Do-mingo Sávio – Setor São José Leste da Ar-quidiocese de Manaus, sendo recebido pelo bispo Dom Irineu Gassen, para participar da 64ª Romaria de Ibiaçá no Santuário de Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, que teve por

tema “No olhar da mãe consoladora a miseri-córdia de Deus”.

Dom Sérgio foi convidado a ser o pregador oficial da romaria e também presidiu a missa campal ocorrida no último dia de novena (27/2), com a participação de mais de 60 mil pessoas, e celebrou no último dia de Romaria (28/2) para cerca de 70 mil fiéis. Outro destaque para o even-to de 2016 foi a solenidade da abertura da Porta Santa no Santuário de Nossa Senhora Consolado-ra dos Aflitos, presidida por Dom Irineu Gassen, bispo de Vacarias, e para o plantão de confissões realizado durante todos os dias de romaria.

Ana Kelly Franco

Na manhã do dia 4 de março, o bispo da Itália, Dom Ângelo, visitou a Fundação Rio Mar, junto com os padres da sua dioce-se, padre José, Luiz e João Paulo. O supe-rintendente da Fundação Rio Mar, padre Charles Cunha, o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, e o bispo auxiliar de Manaus, Dom Mário Antonio, mostraram as instalações da Rádio e da Fundação Rio Mar. Logo após a visita, tiveram um al-moço na paróquia de São Sebastião e São Francisco.

Dom Ângelo e sua comitiva, chega-ram na cidade de Manaus na quarta-feira, dia 2 de março, e retornaram na sexta--feira, dia 4 de março. Durante sua visita ficaram na paróquia de São Sebastião e São Francisco de Assis.

Texto e foto: Luiz Neto

No dia 13 de março, às 10 horas, o arcebispo de Manaus Dom Sérgio Eduardo Castriani realizou, durante uma celebra-ção eucarística, a instalação da mais nova área missionária, chamada Nossa Senhora da Amazônia, a quarta instalada na sua erudição, pelo decreto de criação lavra-da na Cúria Arquidiocesana de Manaus, no livro 14, folha 22, nº 661, no dia 9 de dezembro de 2015. Ela fica localizada na Avenida Cerina Souto – Itapuranga IV, Conjunto Alpha Ville, no bairro Ponta Ne-gra, Setor 4/Alvorada. Na oportunidade, empossou o primeiro pároco, o padre Reneu Pegararo Stefanello, da Sociedade do Apostolado Católico – Palotino (SAC). A solenidade contou com a participação de mais de 250 fiéis.

Ao final, um casal da comunidade leu o decreto da criação da ata da erudição da nova área missionária Nossa Senhora da Amazônia.

Curso sobre realidade amazônica pra novos missionáriosTexto e foto: Ana Kelly Franco

Dom Mário Antonio, bispo auxiliar de Manaus e presidente da Regional Norte 1 – CNBB, realizou na manhã do dia 15/2, a ce-lebração eucarística que marcou a abertura do curso Realidade Amazônica, ocorrido no Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Su-perior da Amazônia (ITEPES), localizado na rua Juruá, nº 20 – Chapada. A celebração foi acompanhada por mais de 80 pessoas, entre elas alunos, funcionários e participantes do Curso e foi concelebrada pelos padres Vanthuy Neto, diretor Executivo do Instituto; Pe. José Cândido, diretor administrativo do Instituto e pároco da Igreja Menino Jesus de Praga; Pe. José Albuquerque, reitor do Seminário São José; Pe. Marciney, vice-reitor do Seminário São José; padre Ernesto, e contou com o auxi-lio dos diáconos Miguel e Leonilson.

O bispo explicou durante a homilia sobre a importância da quaresma e a alegria de estar no ITEPES. “A quaresma é para progredir no conhe-cimento de Jesus e corresponder ao seu amor. No Evangelho de hoje, nós somos convidados a intensificar as obras de misericórdia e o Docu-mento de Aparecida nos fala sobre a nova feição das obras de misericórdia que diz ser preciso afirmar a dignidade humana, defender incon-

dicionalmente a vida, promover o bem comum, realizar a justa distribuição de renda, defesa dos direitos humanos, segurança, alimentação, e podemos ampliar com a Campanha da Fraterni-dade desse ano, ressaltando o cuidado de nosso planeta, da casa comum. Estamos muito felizes hoje por estarmos aqui nessa casa, no ITEPES, com os coordenadores, professores, estudantes e com os participantes que se inscreveram no

Curso de Realidade Amazônica. Sejam todos bem-vindos”, comentou Dom Mário Antonio.

O curso Realidade Amazônica é uma par-ceria do ITEPES com a CNBB Regional Norte 1, Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM), e tem como objetivo partilhar a realidade ambiental, sociopolítico, econômica, cultural e eclesial da Amazônia, assim como estreitar a comunhão com as igrejas, povos e culturas da Pan-Amazô-nia, e abrir-se ao grande patrimônio espiritual dos povos da Amazônia e sua pluralidade. São 48 pessoas participando do curso vindas de vá-rias cidades do Brasil e vários países do mundo, o curso iniciou no dia 15 de fevereiro e encerrou no dia 6 de março. Além das aulas teóricas de Antropologia, História da Amazônia, Teologia, os participantes fizeram visita ao Museu da Borracha, ao bairro Colônia Antônio Aleixo, ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e ao município do Careiro da Várzea.

Arquidiocese de Manaus é representada na 64ª Romaria de Ibiaçá-RS

Dom Ângelo, bispo da Itália, visita Fundação Rio Mar

Instalada a nova Área Missionária Nossa Senhora da Amazônia e empossado seu primeiro pároco

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ANIVERSARIANTES DO MÊSNATALÍCIO

PE. EUDO CASTRO 01

PE. FRANCISCO PINTO 02

DIÁC. ROZINALDO MOTA 05

DIÁC. JESUS VAZ 08

PE. RICARDO CASTRO 11

DIÁC. LUCIO BATISTA 13

PE. MANOEL DE JESUS 15

PE. VALDECIR MAYER 19

FREI SEBASTIÃO FERNANDES 19

FREI ASSÍLVIO PESSOA 20

DIÁC. RAIMUNDO NONATO 21

PE. JOHN PAUL 26

DIÁC. MANOEL MESSIAS 27

PE. GENNARO TESAURO 28

PE. RONALDO MENDONÇA 30

ORDENAÇÃOPE. LUIS LAUDATO 03

PE. ANGELO FERREIRA 20

Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na manhã de sexta-feira, dia 11 de mar-ço, foi realizado no auditório do anexo do Ministério Público Federal no Amazonas, lo-calizado na Avenida Ephigenio Salles, bairro Aleixo, a reunião do Comitê Cidadão com os parlamentares da bancada do Amazonas no Congresso Nacional, senador Omar Aziz (PSD) e com deputado federal Átila Lins (PSD).

Esta foi uma convocação para o com-prometimento da bancada do Amazonas

no Congresso Nacional com as “10 medidas contra a corrupção”, elaborada pelo Minis-tério Público Federal.

Estiveram presentes o arcebispo metro-politano de Manaus, Dom Sérgio Castriani; o pastor Everaldo Stanley e os representan-tes dos Conselhos Regionais de Medicina e de Engenharia, do Tribunal de Contas do Amazonas.

“Vamos levar ao conhecimento dos deputados todas as informações colhi-das aqui. Estamos prontos para colabo-

rar e participar ativamente com nosso partido na aprovação das propostas em Brasília”, comentou o senador Omar Aziz.

“O Amazonas assumiu um prota-gonismo primordial, pois já é o quinto Estado da Federação que mais recolheu assinaturas. Agradecemos a todas insti-tuições, membros do Comitê Cidadão e suas lideranças pela presença e apoio”, afirmou o pastor Everaldo Stanley, mem-bro do Comitê Cidadão.

Texto e foto: Luiz Neto A Paróquia São Bento realizou, no dia 5 de março, a pri-

meira peregrinação do Ano Santo da Misericórdia, o evento contou com aproximadamente 600 pessoas das 12 comu-nidades que pertencem a Paróquia. A Peregrinação é uma atividade do Ano Santo da Misericórdia, proposta pelo Papa Francisco no dia 8 de dezembro de 2015.

A programação iniciou às 6 horas da manhã com a oração da Ave Maria, preparando os peregrinos para a ca-minhada, em seguida aconteceu a divisão dos grupos de

peregrinos. Depois de um trajeto do bairro Cidade Nova, na zona Norte até a BR-174, Km 15, iniciou a caminhada até a Fazenda da Esperança por volta das 8 horas da manhã.

O momento central da peregrinação foi a Santa Missa, onde na homilia, Dom Mario Pasqualotto falou sobre o amor e a misericórdia de Deus por cada ser humano. “Deus é ma-ravilhoso, ele nos ama mesmo quando não merecemos, o amor dele é gratuito por nós, ele é um Pai amoroso. Preci-samos reconhecer nossas fraquezas, não sermos soberbos, pois o amor se manifesta num coração humilde e misericor-dioso”, destacou Dom Mario.

Texto e foto: Ana Kelly Franco

Na manhã de terça-feira, dia 23 de fevereiro, o ar-cebispo de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani mi-nistrou a palestra Ética e cidadania: Para onde vamos? durante a primeira reunião de 2016 do Grupo de Estudos Estratégicos Amazônicos (GEEA) do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA).

O evento foi realizado no auditório da Diretoria do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), foi coordenado por Dr. Geraldo Mendes dos Santos – Secre-tário Executivo do GEEA/INPA e contou com a participa-ção de mais de 20 integrantes.

Ao tratar da crise ética em que vive o mundo, Dom Sérgio reforçou que chegamos ao limite e a humanida-de precisa mudar de comportamento e fazer a sua parte para cuidar da casa comum e não se destruir. Falou aos presente sobre as experiências vividas ao longo dos 38 anos em que vive na Amazônia e o conhecimento da rea-lidade de cidades amazônicas, além do que tem observa-do sobre as problemáticas decorrentes da falta de ética, cidadania e de princípios cristãos.

Paróquia São Bento realiza peregrinação do Ano da Misericórdia

Arcebispo participa de reunião com parlamentares do Congresso Nacional

Dom Sérgio Castriani aborda a temática ética e cidadania

Arquidiocese em Notícias • Abril • 17

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NOTA DA CNBB SOBRE O MOMENTO ATUAL DO BRASILCom informações: CNBB

Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), reunidos em Brasília-DF, nos dias 8 a 10 de março de 2016, manifestamos preocupações diante do grave momen-to pelo qual passa o país e, por isso, queremos dizer uma palavra de discernimento. Como afirma o Papa Francisco, “ninguém pode exigir de nós que releguemos a religião a uma intimidade secreta das pessoas, sem qualquer influência na vida social e nacional, sem nos preocupar com a saúde das instituições da sociedade civil, sem nos pronunciar so-bre os acontecimentos que interessam aos cidadãos” (EG, 183).

Vivemos uma profunda crise política, econômica e institucio-nal que tem como pano de fundo a ausência de referenciais éticos e morais, pilares para a vida e organização de toda a sociedade. A busca de respostas pede discernimento, com serenidade e respon-sabilidade. Importante se faz reafirmar que qualquer solução que atenda à lógica do mercado e aos interesses partidários antes que às necessidades do povo, especialmente dos mais pobres, nega a ética e se desvia do caminho da justiça.

A superação da crise passa pela recusa sistemática de toda e qualquer corrupção, pelo incremento do desenvolvimento susten-tável e pelo diálogo que resulte num compromisso entre os respon-sáveis pela administração dos poderes do Estado e a sociedade. É inadmissível alimentar a crise econômica com a atual crise política. O Congresso Nacional e os partidos políticos têm o dever ético de favorecer e fortificar a governabilidade.

As suspeitas de corrupção devem ser rigorosamente apuradas e julgadas pelas instâncias competentes. Isso garante a transparência e retoma o clima de credibilidade nacional. Reconhecemos a impor-tância das investigações e seus desdobramentos. Também as insti-tuições formadoras de opinião da sociedade têm papel importante na retomada do desenvolvimento, da justiça e da paz social.

O momento atual não é de acirrar ânimos. A situação exige o exercício do diálogo à exaustão. As manifestações populares são um direito democrático que deve ser assegurado a todos pelo Estado. Devem ser pacíficas, com o respeito às pessoas e instituições. É fun-damental garantir o Estado democrático de direito.

Conclamamos a todos que zelem pela paz em suas atividades e em seus pronunciamentos. Cada pessoa é convocada a buscar so-luções para as dificuldades que enfrentamos. Somos chamados ao diálogo para construir um país justo e fraterno.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, continue interce-dendo pela nossa nação!

CNBB

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Texto e foto: Marcello de Paulo

As dificuldades e desafios que as mulheres indígenas da região do Alto Rio Negro enfrentam quando chegam a Manaus, principalmente para trabalhar em casas de fa-mílias como empregadas domésticas, motivou a criação, no ano de 1987, da Associação da Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (AMARN). Hoje são cerca de 50 mulheres que desenvolvem diversas atividades juntas, entre elas o artesanato, como fonte de renda extra para suas famílias na capital amazonense.

Hoje a associação representa dez etnias do Alto Rio Negro. São elas: Tucano, Arapasso, Piratapuia, Dessana, Guanano, Carapana, Mirititapuia, Tariano, Tuiúca e Baré. A representatividade que estas mulheres possuem, as motivam a manter um diálogo com diversos órgãos como Secretaria de Estado do Trabalho (SETRAB), Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (SEJUSC), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), entre outros.

A principal atividade na associação é o artesanato, segundo a Coordenadora Tesoureira da AMARN, Maria Assunta, pertencente ao povo Tucano. “Nós compramos a matéria prima, como o Tucúm e as sementes de açaí, di-

retamente de São Gabriel da Cachoeira e região. Fornece-mos para as mulheres produzirem colares, tapetes, redes, cestas e porta-jóias, entre outros, e revendemos aqui na sede da associação e também em uma maloca no INPA. Entretanto, gostaríamos muito de ter outros locais para podermos comercializar nossos produtos”, afirmou.

Uma das fundadoras da associação, dona Deolinda Dessana, produz bolsas de algodão com grafismos indíge-nas. Ela conta que, com a interdição da Praça Tenreiro Ara-nha, no Centro de Manaus, para reforma, ficou um pouco mais complicado para a venda de seus produtos, embora tenha sido disponibilizado um stand na praia da Ponta Ne-gra para esta comercialização.

Na segunda quinzena de março, a AMARN deu início a outra importante atividade desenvolvida para a conserva-ção da cultura destes povos tradicionais: o Curso de Língua Materna. Trata-se de aulas da língua Tucano, um dos idio-mas oficiais da região do Alto Rio Negro, que são ministra-das para crianças (oral e escrita) e para adultos (somente escrita). Quem quiser conhecer mais sobre a AMARN, pode visitar sua sede localizada na rua 6, no 156, Conjunto Vilar Câ-mara, bairro Aleixo. Poderá também entrar em contato pelo e-mail: [email protected] ou no fone: 3644-2480.

Mulheres indígenas unem forças em Manaus através de associação

18 • Abril • Arquidiocese em Notícias

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Animação

CNBB

O Papa Francisco nomeou no dia 16 de março o titular de “Altava” e auxiliar na arquidiocese de Manaus (AM) pa-dre José Albuquerque de Araújo que, atualmente, ocupa a função de reitor do Seminário Maior de Manaus.

Padre José é natural de Manaus (AM). Nasceu no dia 17 de junho de 1968. Recebeu a ordenação diaconal em 1995 e presbiteral no dia 4 de agosto de 1996, por dom Luís Soares Vieira. Cursou Filosofia e Teologia no Centro de Estudos do Comportamento Humano. É mestre em Teologia Dogmática com especialização em Liturgia pela Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, com pós-graduação em Gestão Educacional.

Na caminhada presbiteral, atuou como coordenador pastoral na paróquia Nossa Senhora Consoladora (1985 a 1988); e na paróquia Santo Antônio, em Manaus (1993 a 1994); assessor da Pastoral Vocacional da arquidiocese de Manaus e do regional Norte 1 (1998 a 2007). Foi diretor do Centro Vocacional Divino Mestre.

Desde 1998, atua como docente no Curso de Teologia nas disciplinas de Liturgia e Sacramentos, História da Igre-ja e Ministérios, no Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (ITEPES), instituição na qual foi diretor de Estudos de 2006 a 2010. Exerceu a função de presbítero de apoio nas paróquias Santa Luzia, São Lázaro, Coração Imaculado de Maria, São Francisco de Assis e ain-da, pároco da Catedral Nossa Senhora da Conceição.

Foi membro da Comissão de Arte Sacra (2005 a 2008); reitor da igreja Sagrada Família do Tarumã, em 2014; é as-sistente Eclesiástico dos Movimentos de Equipes de Nossa Senhora e Movimento Serra; membro da Equipe dos For-madores do Propedêutico e Diaconato Permanente desde 2015; vigário da Área Missionária Santa Maria Gorette. Também atuou como vice-reitor do Seminário São José, de 1998 a 2010.

Papa Francisco nomeia o padre José Albuquerque de Araújo como bispo Auxiliar de Manaus

Ana Kelly Franco

A Pastoral Indigenista da Arquidiocese de Manaus (PIAMA) teve início em 1992, como parte integrante do Conselho Indi-genista Missionário (CIMI) do Regional Norte I, com o objetivo geral de testemunhar e anunciar profeticamente a Boa Nova do Reino a serviço dos projetos de vida dos povos indígenas, denunciando as estruturas de dominação, violência e injustiça, praticando o diálogo intercultural, inter-religioso ecumênico, apoiando as alianças desse povos entre si e com os setores populares para a construção de mundo para todos, igualitário, democrático, pluricultural e em harmonia com a natureza.

Esta pastoral possui quatro integrantes: Silvio Sanches Barreto, do povo Bará, que acompanha parte da educação diferenciada para os indígenas; Joelma Vasconelos Marinho, do povo Apurinã, cuida da parte da cultura e dos artesanatos; padre Roberto de Vacourt, da congregação Oblatos de Maria Imaculada (OMI), que acompanha a saúde indígena e a parte da evangelização; e Marcivânia Rodrigues Paiva, do povo Sataré Mawé, que cuida da organização e sustentabilidade econômica coletiva das comunidades e das questão de terra e moradia.

“Nós temos o apoio do professor de medicina da Universi-dade Federal do Amazonas (UFAM), Antônio de Pádua, que nos ajuda a planejar a parte da saúde indígena, pois nosso trabalho é lutar pelo atendimento diferenciado. Eles precisam de aten-dimento especial, pois não têm o costume de dormir em cama, somente em rede, a comer alimentos diferenciados como peixe e frutas regionais, e precisam de tradutores nos hospitais. Tive-mos uma grande conquista nesse mês, que foi a reunião com o diretor do Hospital Universitário Getúlio Vargas, que prometeu e garantiu colocar armador de rede, atendimento com pajé, tradutor e alimentação diferenciada no hospital. Isso já é um grande avanço, agora vamos ter que cobrar que seja realizado”, explicou padre Roberto de Vacourt (OMI).

“Respeitar e valorizar a cultura e introduzi-la na comu-nidade católica, mas respeitando a cultura dos povos indíge-nas, a Pastoral da Juventude está fazendo um trabalho muito

bonito nesse sentindo. Estamos querendo desenvolver mais esse contato da pastoral com as paróquias e com áreas mis-sionárias da Arquidiocese de Manaus, para que os indígenas sejam acolhidos e respeitados”, comentou padre Roberto de Vacourt (OMI).

O CIMIO Conselho Indigenista Missionário (CIMI) foi criado no

ano de 1972 e é um órgão da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com a função básica de fazer uma articula-ção dos missionários da Igreja Católica que trabalham com os povos indígenas nas dioceses e prelazias, assumindo o papel de formação desses missionários, na perspectiva de apoiar e defender a vida desses povos. O CIMI surgiu como proposta inspirada no Conselho Vaticano II e depois das Conferências do Episcopado Latino Americano de 1968, em Medellín, na Colômbia e em 1978 em Puebla, no México, no sentido de repensar a missão junto ao povos indígenas e assumindo o compromisso com a vida desses povos. A missão é com base no respeito, diversidade cultural, política e econômica desses povos.

A coordenação do CIMI é composta por Adriana Huber Aze-vedo, conselheira na CNBB Regional Norte 1 e coordenadora junto com Guenter Francisco Loebens e Raimundo Freitas; Va-nildo Filho e Chatelle Texeira fazem parte da assessoria jurídica e ajudam no processo de formação das comunidades indígenas.

“O CIMI está organizado em 11 regionais no Brasil com mais de 270 missionários e aqui no Regional Norte 1 estamos entre 40 e 50 pessoas. O papel fundamental é a demarcação das terras indígenas, e aqui no Regional Norte 1 tivemos avanços expressivos nessas demarcações. A última grande conquista foi a Raposa-Serra do Sol em Roraima. Só no es-tado do Amazonas temos mais de 120 terras indígenas que ainda não têm nenhuma documentação e nenhum processo judicial iniciado, sobretudo nessa calha do Rio Solimões, que estão sem a garantia da terra”, comentou Guenter Francisco Loebens, coordenador do CIMI.

PIAMA e CIMI garantem direitos aos povos indígenas

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Arquidiocese em Notícias • Abril • 19

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Texto e foto: Marcello de Paulo

Descendentes do povo indígena Baré, o casal Arcelino e Paula Melgueiro é um exemplo de fé e lealdade à Igreja Cató-lica no coração da maior floresta tropical do mundo. Oriundos

do extremo Norte do Amazonas, no mu-

nicípio de São Gabriel da Cachoeira, ele com 78 e ela com 77 anos, instalaram-se há mais de 30 anos na Comunidade de São Sebastião do Tarumã Mirim, localizado no rio Tarumã, região metropolitana de Manaus.

Na comunidade, o casal de anciãos dedica sua vida à roça, ao cultivo da mandioca, cará e banana, como forma de subsistência. Sua fé é alimentada em cada primeiro do-mingo do mês, quando a missa é celebrada na pequena ca-pela e a comunhão acontece entre as diversas famílias da comunidade. A casa de Arcelino e Paula é localizada bem em frente à capela de São Sebastião, que serve de ponto de referência para todos os visitantes, rodeada por cerca de 70 casas, além da escola municipal e do posto de saú-de, compondo assim um cenário tranquilo, brindado com

a sinfonia dos pássaros que habitam o imenso verde ao redor do vilarejo.

Para seu Arcelino, a sua fé é o que sustenta seus dias de paz, e o capacitou para criar seus seis filhos

e 12 netos de forma digna e responsável. “Eu nasci no dia 23 de abril, dia de São Jorge, que é meu pa-droeiro desde sempre. Dediquei toda minha vida em devoção a ele e sempre que precisei, São

Jorge me ajudou a vencer e respondeu aos meus pedidos”, afirmou.

Dona Paula é uma mulher de oração. “Eu rezo meu terço todo dia antes de dormir. Isso já se tornou rotina por muitos e muitos anos da minha vida. A pouco tempo eu perdi um dos meus filhos e a fé me ajudou a superar essa perda e a voltar a sorrir, pois a Igreja representa alegria pra mim e pra minha família”, destacou Paula, enfatizando que, quando participa de qualquer reunião ou celebração, sente uma sensação de liber-dade sem igual.

A tranquilidade e silêncio da pequena comunidade é so-mente interrompida anualmente, quando a música, danças e

celebrações preenchem o terreno central com os festejos de São Sebastião, em janeiro, e a Fes-ta do Divino Espírito Santo, a ser realizada no

próximo dia 5 de maio. Este é o tempo dos parentes se reunirem e receberem filhos e

netos que hoje moram na capital ou em outra localidade do interior desse imenso Amazo-nas. E assim o evangelho se desenvolve, de geração em geração, no meio do povo ama-

zonense, rico em cultura, fé e comunhão.

Arcelino e Paula Melgueiro

A fé se manifesta no coração da floresta

20 • Abril • Arquidiocese em Notícias

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‘‘E o reconheceram no partir do pão.’’

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22 • Abril • Arquidiocese em Notícias

Page 23: Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 15 • Nº 126 – Abril … · 2016-12-01 · da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB ... Diocese de Parintins Vigário Paroquial

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GEV – MANAUSAv. Presidente Dutra, 481 - Santo Antônio (Praça da Glória)Reunião: Sábado (19h30 às 21h30) e no 3º domingo de

cada mês (15h). Responsável: ES Marcelo SodréContato: (92) 3238-1019 / 9299-5530 / 9266-8833

Arquidiocese em Notícias • Abril • 23

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FEVEREIRO/2016

GEV – ESPÍRITO SANTO – COROADORua Mascarenhas de Moraes, 268 – Bairro Coroado 2(salão da Igreja Divino Espírito Santo)Reunião: Sexta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Geraldo Brasilio Pereira MarinhoContato: (92) 9132-2747

GEV – SÃO JOSÉ OPERÁRIORua Visconde de Porte Alegre, s/nº – Praça 14(salão Paroquial de São José Operário)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Regina AraújoContato: (92) 3237-1769 / 9419-9256

GEV – MANAUSAv. Presidente Dutra, 481 - Santo Antônio (Praça da Glória)Reunião: Sábado (19h30 às 21h30) e no 3º domingo de cada mês (15h). Responsável: ES Marcelo SodréContato: (92) 3238-1019 / 9299-5530 / 9266-8833

GEV ITINERANTE MÃE DA ESPERANÇARua 23 s/nº – Conj. Castelo Branco – Parque 10Reunião: Quinta-feira, sendo a 1ª de cada mês no endereçoacima e as demais sem local �xo (19h30 às 21h30)Responsável: ES Rafael Santos PereiraContato: (92) 3646-0971/9143-6847

GEV NOSSA SENHORA DA SAÚDERua 6, Casa 1 C, esquina com a Rua 11 – Lírio do Vale 2 (nosalão da Igreja Nossa Senhora da Saúde)Reunião: Quarta-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Marivan GuimarãesContato: (92) 3658-1536/9155-0379

GEV SANTA MARGARIDA DE CORTONARua 1, 773 – Alfredo Nascimento (no salãoda Igreja Santa Margarida de Cortona)Reunião: Terça-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Maria José CordeiroContato: (92) 9153-0649

GEV – CIDADE NOVARua 248, Casa 94, Quadra 447, Núcleo 23 – C. Nova 5Reunião: Segunda-feira (19h30 às 21h30)Responsável: Elizeth MorenoContato: (92) 3221-3885/9108-7777

GEV – SÃO JORGEAv. N. S. de Fátima – São JorgeReunião: Sexta (19h30 às 21h30)Responsável: Luciano Figueiredo Simão Contato: 9371-1101/9320-8894/9286-2443.

DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

1 e 2V Encontro com Coordenadores da Pastoral Litúrgica da Arquidiocese de Manaus

Tema “A Misericórdia da Pastoral Litúrgica”O dia todo Centro de Treinamento Maromba – Rua Juruá, s/nº – Chapada Tatiana e Valéria (92) 99176-8385 e 99105-2371

2 Ordenação Episcopal de Monsenhor Zenildo Luiz Pereira da Silva – CSSR 18hSantuário de Nossa Senhora Aparecida

Rua Alexandre Amorim, nº 341 – AparecidaSecretaria do Santuário de Nossa Senhora Aparecida

(92) 3633-5039

2Encontro para coordenadores das comunidade dos setores

Centro Histórico à Encontro com as águas 8h às 12h

Auditório Mãe Paula, CEFAM – Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus na Avenida Joaquim Nabuco, nº 1023 – Centro

Coordenação das Pastorais Sociais (92) 3212-9030

2Encontro da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil com o Tema “A

Identidade do Educador, Fortalecimento da Educação Católica”8h às 12h Auditório do Colégio Dom Bosco, Avenida Epaminondas, nº 5 – Centro

Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (92) 99166-5705

2Louva Coração – Promovido pelo Apostolado da Oração

Arquidiocesana de Manaus 18h

Cassino dos Oficiais e Sargentos da Guarnição da Aeronáutica em Manaus – CASSAM, Rua Eirunepé, 2 – São Lázaro,

Zulzimar dos Santos (92) 9 9268-5188 e Maria Célia 3233-1958

3 Procissão da Festa Divina Misericórdia 15hSaída: Paróquia Nossa Senhora da Glória – Rua da Glória, nº 25 – Glória

Chegada: Catedral de Nossa Senhora da ConceiçãoComunidade Nova e Eterna Aliança (92) 3622-8934

3 Celebração Eucarística da Festa da Divina Misericórdia 18h Catedral Nossa Senhora da Conceição, Praça Oswaldo Cruz, s/no – Centro Comunidade Nova e Eterna Aliança (92) 3622-893407

7, 14 e 28Ciclo de Formação com o Tema “Espiritualidade e o Rosto da Misericórdia”, com

Padre Vanthuy Neto 19h às 21h Espaço Loyola – Rua Leonardo Malcher, nº 347 – Centro

Serviço Inaciano (92) 9 8168-8607/ 9 9101-2016/ 9 9102-6810

8 à 10 Exercícios Espirituais para Jovens – I Etapa O dia todoCasa de Retiro Irmão Vicente Cañas, Rua Careiro Castanho, nº 172 – Cidade

de Deus Casa Magis

(92) 3625-3721

15 a 17 8º Fórum dos Coordenadores de Pastoral da Juventude Regional Norte 1 O dia todo Centro de Treinamento Maromba – Rua Juruá, s/nº – Chapada Ronaldo 99504-5610/ Luiz 99213- 5725

14Seminário Bíblico – Estudo do Pentateuco (patriarcas, histórias do êxodo,

mandamentos de Deus)9h às 17h30 Paulinas Livraria – Av. 7 de Setembro, nº 665 – Centro Paulinas Livraria (92) 3633-4251

15 Seminário Bíblico – Multiplicação dos Pães 14h às 17h Paulinas Livraria – Av. 7 de Setembro, nº 665 – Centro Paulinas Livraria (92) 3633-4251

16 Seminário Bíblico – Primeiro e segundo mandamentos 9h às 12h Paulinas Livraria – Av. 7 de Setembro, nº 665 – Centro Paulinas Livraria (92) 3633-4251

16 Ordenação Diaconal de José Auriberto Bezerra da Costa 18h Paróquia Nossa Senhora Aparecida e Santos Mátires – Presidente Figueiredo José Auriberto Bezerra da Costa

(92) 9 9447-1788

16 a 23 Semana da Cidadania – Nas paróquias e Áreas Missionárias –

17Ordenação Diaconal dos Frei Felipe Gentil da Frota, OFMcap. e Frei Smaley

Ferreira Sarmeiro, OFMcap.09h

Área Missionária Cidade de Deus, na Comunidade de Santo Antônio, Rua São João, nº 820 – Areal do Mindú

Secretária da Área Missionária Cidade de Deus(92) 3248-3055

20 Festejos de Santa Catarina de Sena – Novenário 19hIgreja Santa Catarina de Sena – Rua Álvaro Bandeira de Melo, nº 155 –

PetrópolisSecretaria da Área Missionária Santa Catarina de Sena

(92) 3663-8163

23, 24 e 30 Festejos de Santa Catarina de Sena – Arraial 19hIgreja Santa Catarina de Sena – Rua Álvaro Bandeira de Melo, nº 155 –

PetrópolisSecretaria da Área Missionária Santa Catarina de Sena

(92) 3663-8163

29 Festejos de Santa Catarina de Sena – Procissão e Missa 18hIgreja Santa Catarina de Sena – Rua Álvaro Bandeira de Melo, nº 155 –

PetrópolisSecretaria da Área Missionária Santa Catarina de Sena

(92) 3663-8163

30Encontro para coordenadores das comunidade dos setores São José Leste à Padre

Ruggero Ruvoletto 8h às 12h

Auditório Mãe Paula, CEFAM – Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus na Avenida Joaquim Nabuco, nº1023 – Centro

Coordenação das Pastorais Sociais (92) 3212-9030

ABRIL 2016