Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 15 • Nº 132 ... · De gente que se doa, dia após...

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Cuidar da casa comum é nossa missão Deus viu que tudo era muito bom Gn 1,31 www.arquidiocesedemanaus.org.br Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM 20 09 Missão O desafio de estar a serviço da Igreja Padre Pedro Gabriel Uma vida para servir ao próximo Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 15 • Nº 132 – Outubro 2016

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Cuidar da casa comum é nossa missãoDeus viu que tudo era muito bomGn 1,31

www.arquidiocesedemanaus.org.br

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

20 09MissãoO desafio de estar a serviço da Igreja

Padre Pedro GabrielUma vida para servir ao próximo

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 15 • Nº 132 – Outubro 2016

E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVO DA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIALPe. Charles Cunha

Dir. Superint. da Fundação Rio MarDom Sérgio CastrianiDom José Albuquerque

Pe. Geraldo Ferreira BendahamPe. Marcus Vinicius de Miranda

Pe. Charles CunhaAdriana Ribeiro

Ana Paula Lourenço

Projeto Gráfico e EditorialDiretor Executivo

Diretor de Redação (Editor)Diagramação

RevisãoCapa

TiragemPeriodicidade

ImpressãoAbrangência

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Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarCoordenador de PastoralFidei Donum – Diocese de Ribeirão Preto/SPDiretor Administrativo da Fundação Rio MarRelações PúblicasJornalista – MTB 060 AM

Wega ComunicaçãoEpifânio LeãoAntonio Ximenes – MTB: 23.984 DRT-SPEpifânio LeãoAna Paula Lourenço e Ivaneide LimaRoberto Santos

6.000 exemplaresMensalGráfica AmazonasEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Bor-ba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

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Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

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Graça e Paz para você e sua comunidade.Caro leitor do “Arquidiocese em Notícias”, o mês de

outubro chegou, e com ele um grande clamor missio-nário é dirigido à Igreja: “Somo uma Igreja em saída, de mãos e coração abertos para responder ao apelo da nossa Casa Comum, dada por Deus para dela cuidar”. E “Cuidar da Casa Comum é nossa missão”. Este é o tema escolhido para a Campa-nha Missionária em 2016. O lema proposto para este ano foi extraído da nar-rativa da criação no livro do Gênesis: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1, 31). Nossa Casa Comum está ameaçada! A preocu-pação pela ecologia parte de dois gritos: o grito dos pobres que mais sofrem, e o grito da Terra que geme pela exploração. Neste mês dedicado à animação missionária, o tema da Campanha da Fraternidade Ecu-mênica deste ano é retomado para que haja a conscien-tização de toda a Igreja para a missão de cuidar da vida em todo o planeta.

Nossa equipe do IAN também abraça essa missão e, por isso, convida você a contemplar neste edição, o rosto

A preocupação pela ecologia parte de dois

gritos: o grito dos pobres que mais sofrem, e

o grito da Terra que geme pela

exploração.

missionário da Igreja de Manaus, cuja vida é Missão. E não há como ficar surdo perante o grito missionário que ressoa pelos rincões amazônicos. Nossa terra é terra de missão, de gente que se doou e fez parte desta história. De gente que se doa, dia após dia, de sol a sol, de ban-zeiro a banzeiro, singrando os rios para encontrar os “pe-queninos de Javé” em cada beiradão, em cada lago, em cada aldeia desse magnifico jardim chamado Amazônia.

Vale a pena conferir nesta edição do nosso “Ar-quidiocese em Notícias” o que foi notícia em nossa Arquidiocese de Manaus. Não deixe de acompanhar as atividades de nossa Igreja para este mês de outubro, especialmente, a Caminhada Missionária.

Aos Associados da Fundação Rio Mar, nossa gratidão por mês a mês contribuir com a nossa Igreja Local para a evangelização através dos meios de comunicação.

Um abraço fraterno e ótima leitura para você!

2 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA

30/08/2016 Pe. Antonio Carlos Fernandes, SDN Pároco Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe – Data da Posse: 22/9/2016, às 19h

Outubro é o mês da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Sua imagem pequenina nos faz sentir amados e queridos por Deus que nela mostra a sua ternura e bondade.

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Caros leitores e leitoras,

Cúria ArquidiocesanaQuadro Informativo Mensal – Agosto 2016

Mais uma vez vamos votar. Desta vez elegeremos prefeitos e ve-readores. Talvez os últimos acontecimentos políticos no nosso país, e as denúncias de corrupção, nos deixem descrentes no processo eleitoral e tenhamos a tentação de não comparecer às urnas. Pior ainda é quando votamos de qualquer jeito não examinando as propostas dos candidatos, suas alianças, suas promessas e, acima de tudo, a sua história. Não nos interessamos em conhecer a legislação eleitoral e acabamos ajudando a eleger pessoas incapazes e aproveitadoras do bem público.

Existem sim bons candidatos, com história de comprometimento com as causas do povo. Temos candidatos que são católicos, membros da Igreja e que vivem sua vocação de leigo e leiga na vida pública. Sabemos que uma reforma política é urgente, mas enquanto ela não vêm, vote-mos de forma inteligente. Oxalá estas eleições representem um avanço na nossa vida democrática. A democracia não é um sistema perfeito, mas com certeza é o melhor. Seria uma tragédia voltarmos a um sistema ditatorial. Mas atenção, porque o autoritarismo e o abuso podem vir dis-farçados. Sabemos que até em nome de Deus se tira a vida e a liberdade de quem incomoda os detentores do poder.

Rezemos pelo Brasil e pelos brasileiros neste início de mês de ou-tubro. Para nós este é o mês das missões. Toda a Igreja é missioná-ria e esta é sua natureza. Não é a Igreja que tem uma missão, mas é a missão do próprio Deus que quis precisar da Igreja. Missão é sair de si e comunicar vida. Neste sentido o primeiro ato missionário de Deus é a criação do mundo, criado para ser a casa comum de todas as criaturas. Participamos então da missão cuidando des-ta casa comum. A Campanha Missionária deste ano nos ajuda a tomar consciência desta dimensão de nossa vida em Cristo.

No final da Campanha, no dia 23, penúltimo domingo, fazemos uma coleta para as missões. Nossos missionários e missionárias estão presentes nos mais distantes rincões da terra, onde anunciam o Evangelho com palavras, mas so-bretudo com obras de misericórdia. Estão nestes lugares não em nome próprio, mas enviados pelas comunida-des, congregações religiosas, dioceses, movimentos, e

contam com a nossa solidariedade. Sejamos generosos. Se cada um der o que sugerir seu coração faremos um bem imenso, pois somos muitos.

Outubro é o mês da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida. Sua imagem pequenina nos faz sentir amados e queridos por Deus que nela mostra a sua ternura e bondade. Uma ternura que não sufoca, mas liberta, que não faz distinção de pessoas, mas que atrai os pequeninos, os excluídos, os machucados e necessitados de cura. No dia 15 a imagem peregrina que foi recebida na nossa Arquidiocese encerra a sua caminha-da. A imagem vai, mas o amor e o carinho da mãe permanecem. Já se passaram três séculos desde o dia em que a imagem peregrina foi encon-trada por um grupo de pescadores, e a emoção de ver, de tocar a imagem continua intensa, e agora carregada de histórias de graças, de milagres, de conversão e mudança de vida.

Outubro ainda tem seus santos e santas que nos alegram com sua proteção e nos desafiam com seus exemplos. Já no dia primeiro temos Terezinha do Menino Jesus, padroeira das missões. Viveu uma vida bre-ve, mas cheia de amor por Jesus e pela humanidade. Temos Francisco,

que dispensa apresentações. Junto com ele vem Benedito, venerado e querido por ter sido humilde servidor dos pobres. E no meio

do mês brilha Santa Tereza de Jesus, de Ávila, reformadora do Carmelo, doutora da Igreja. São as testemunhas que nos acompanham e que nos apontam Jesus. Ser cristão é deixar-

-se transformar por Ele e poder dizer como São Paulo que já não somos nós que vivemos, mas ele que vive em nós.

Sejamos portanto missionários, vivendo não para nós mas para os outros. Cuidemos da casa comum, nossa pri-meira e mais fundamental tarefa missionária. Sejamos ge-

nerosos e solidários rezando pelos que partiram em mis-são, mas também dando nossa colaboração financeira.

Utilizemos os meios de comunicação para anunciar a Boa Nova de Jesus, investindo neles o que temos de melhor, porque temos o melhor para oferecer. Que a Mãe Aparecida nos abençoe a todos.

Arquidiocese em Notícias • Outubro 3

PARÓQUIA SANTA CRUZ

Bispos do Amazonas e de Roraima celebram quatro décadas de Evangelização da Paróquia Santa Cruz e Jubileu da Misericórdia

40 anos de

Érico Pena

Cerca de aproximadamente mil fiéis tiveram a oportuni-dade de participar, na noite do dia 14 de setembro, de uma belíssima Celebração Eucarística que transformou o palco do anfiteatro José Bernardo Cabral, situado no Balneário do Sesc, em altar, para juntos aos bispos que compõem o Regional Norte 1, padres, diáconos e religiosos presentes, celebrarem os 40 anos da Paróquia Santa Cruz, o Jubileu da Misericórdia e os 70 anos do Serviço Social do Comércio (Sesc) no Brasil.

O arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, presidiu a santa missa que emocionou a todos os participantes, sobretudo os fiéis de Paróquia Santa Cruz, a grande homenageada da noite. E foi realmente uma celebração toda especial, a começar pelo fato de estarem presentes no mesmo altar, mais de 10 bispos, represen-tando várias partes do Amazonas e Roraima, que estiveram em Manaus para participar da 44ª Assembleia da Regional Norte 1 – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Em sua homilia, Dom Sérgio agradeceu a acolhida feita pela equipe do Sesc, apresentou todos os bispos presentes e lembrou os três motivos de estar sendo realizada a celebração. “Esse é um lugar de encontro, partilha e crescimento, que Deus venha aben-çoar esses 70 anos do Sesc em todo o Brasil, mas também esta-mos aqui para comemorar os 40 anos da Paróquia Santa Cruz,

aproveitar a ocasião que bispos do Regional Norte 1 estão reu-nidos em assembleia e celebrar o Jubileu da Misericórdia e tam-bém festejar o dia da exaltação da Santa Cruz”, disse o arcebispo.

Dom Sérgio também salientou a importância de se come-morar a Cruz, um símbolo tão significativo para os cristãos. “A cruz é perdão, é reconciliação, é a manifestação de algo maior, da grande misericórdia de Deus, que enviou seu filho único para salvar o mundo. Isso é o amor levado até as últimas con-sequências, quando Deus se revela por inteiro na crucificação e manifesta a Sua glória. Celebrar a Santa Cruz é partilhar com os mais necessitados, é reafirmar nosso compromisso eclesial e, uma igreja que não vive os mistérios da cruz, não é uma igreja de Jesus”, comentou.

Para os devotos da Paróquia Santa Cruz, Dom Sérgio tam-bém deixou uma bonita mensagem de parabenização. “Hoje a paróquia completa 40 anos de evangelização e reafirma esse compromisso de ser um lugar de amor, um lugar de solidarie-dade, sobretudo por ser um templo dedicado à Santa Cruz. E ser paróquia é isso, é ser presença da misericórdia de Deus no mundo, é ser fonte de água viva, é ser o lugar do estudo da palavra e de praticar a caridade. Que a Paróquia Santa Cruz continue sendo esse lugar onde o amor de Deus possa se ma-nifestar através dos seus sacramentos e ações de evangeliza-ção”, concluiu Dom Sérgio.

Com relação aos bispos presentes Dom Mário Antô-nio mostrou gratidão pela acolhida e destacou a impor-tância em valorizar o trabalho de evangelização do leigo. “Agradecemos à Arquidiocese de Manaus por nos acolher nesse local para juntos também celebrar o Jubileu da Mi-sericórdia do nosso Regional que se faz aqui presente com sacerdotes, religiosos e religiosas, bispos e também um grande número de leigos. Uma celebração que faz parte da programação da 44ª Assembleia da Regional Norte 1, onde estamos estudando sobre a importância dos cris-tãos leigos e leigas na igreja e na sociedade. Deixamos os nossos parabéns e desejamos que continuem sendo sal e luz em Manaus e na Paróquia Santa Cruz”, disse o bispo de Roraima.

EvangelizaçãoCelebração

Ao partimos da palavra Ecologia que deriva do grego “oi-kos”, que significa “casa”, lugar onde se vive ou hábitat. Ecolo-gia é a ciência que estuda as relações entre seres vivos e meio ambientes. Para alguns pesquisadores a palavra Ecologia foi introduzida em nosso vocabulário por Ernest Haeckel, no ano de 1866. Ecologia é um dos temas mais atuais e que mobiliza a humanidade em atitude de alerta a resignificar e intensificar ações de cuidados e um novo estilo de vida, nova compreensão no sentido da pertença à Casa Comum, o planeta.

O Papa Francisco em sua encíclica sobre O cuidado da Casa Co-mum se uni a esta releitura e sustenta que “pelo fato de que tudo está intimamente relacionado e que os problemas atuais requerem um olhar que leve em conta todos os aspectos da crise mundial”, faz um apelo a toda à humanidade a refletir sobre a ecologia in-tegral, pois só ela dá conta dos problemas da atual situação do

mundo (n.137). A compre-ensão e a visão inte-gral e holística que o papa manifesta na “LAUDATO SI” vai

além da relação e do desenvolvimento com a natureza, pois se trata do ser humano e sua

relação para com a terra e com todos os seus bens na-

turais e serviços. É urgente mudar nossa mentalidade, nosso estilo de

vida, o modo de nos relacionar com

a natureza, com o ambiente e com os bens e todo o universo. Nesse sentido, o papa Francisco diz que “estamos incluídos na natureza e fazemos parte dela, nem mesmo o tempo e o espaço está indepen-dente entre si; nem mesmos os próprios átomos ou as partículas subatômicas podem ser consideradas separadas do planeta, assim, também como nenhuma das espécies vivas” (n.138).

Mas afinal, o que a ecologia tem a ver com a Liturgia?É interessante recordar que a palavra liturgia tem sua ori-

gem no grego (leitourgia = obra, serviço, ação) “feito para o povo” ou “realizado para o bem comum”. Para nós cristãos ca-tólicos, é toda a prática da igreja realizada em favor da vida, da dignidade, do respeito e da paz em continuidade com a missão de Jesus de Nazaré.

Nesse sentido, a ecologia tem a ver com liturgia. Por que toda a criação é uma dádiva da generosidade de Deus para com a humanidade. Deus cria porque ama, e contempla cuidando da sua obra, vê que tudo é muito bom e abençoa; depois com-partilha com a humanidade a responsabilidade do cuidado, mas essa realidade não foi entendida. Nas celebrações litúr-gicas são vários textos bíblicos que tornam visível a beleza da criação de Deus, como é o caso dos salmos e hinos dos ofícios divinos... Teu nome é Senhor, maravilhoso...o céu manifesta a tua glória, com teu resplendor é revestido. (Sl 8). Assim, como o salmista, reconhecemos Deus como ‘dono’ de toda criação: O mundo e tudo o que tem nele é de Deus, a terra e os que aí vivem todos seus! Sl 23(24).

Na liturgia reconhecemos a presença amorosa e gloriosa de Deus em todas as criaturas e, bendizemos, louvamos, glori-ficamos, damos graças e convidamos toda a natureza ao louvor de Deus, como fez São Francisco no Cântico das criaturas: Lou-

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – OUTUBRO/2016Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

S. Teresinha do Menino Jesus Jó 42,1-3.5-6.12-16 Sl 118(119),66.71. / 75.91.125.130 (R/. 135a) / Lc 10,17-24

27º COMUM Hab 1,2-3; 2,2-4Sl 94(95),1-2.6-9 (R/. 8)2Tm 1,6-8.13-14 / Lc 17,5-10

Bvs. André de Soveral, Ambrósio F. Ferro ecomps. Gl 1,6-12 / Sl 110(111),1-2.7-9.10c / (R/. 5b) / Lc 10,25-37

S. Francisco de Assis Gl 1,13-24Sl 138(139),1-3.13-15 (R/. 24b)Lc 10,38-42

S. Benedito Gl 2,1-2.7-14Sl 116(117),1.2(R/. Mc 16,15) / Lc 11,1-4

S. BrunoGl 3,1-5(Sl)Lc 1,69-75(R/. cf. 68) / Lc 11,5-13

N. Senhora do RosárioAt 1,12-14(Sl)Lc 1,46-55 (R/. 49) / Lc 1,26-38

Gl 3,22-29Sl 104(105),2-7 (R/. 8a)Lc 11,27-28

28º COMUM 2Rs 5,14-17Sl 97(98),1-4 (R/. cf. 2b2Tm 2,8-13 . Lc 17,11-19

Gl 4,22-24.26-27.31-5,1Sl 112(113),1-4.5a.6-7 (R/. 2)Lc 11,29-32

Gl 5,1-6Sl 118(119),41.43-45. 47-48 (R/. 41a)Lc 11,37-41

Est 5,1b-2; 7,2b-3Sl 44(45),11-16(R/. 11.12a)Ap 12,1.5.13a.15-16a / Jo 2,1-11

Ef 1,1-10Sl 97(98),1-6 (R/. 2a)Lc 11,47-54

S. Calixto IEf 1,11-14Sl 32(33),1-2.4-5. 12-13 (R/. 12b)Lc 12,1-7

S. Teresa de Jesus(Teresa d’Ávila)Ef 1,15-23Sl 8,2-7 (R/. 7) / Lc 12,8-12

29º COMUM Ex 17,8-13Sl 120(121),1-8 (R/. cf. 2)2Tm 3,14 – 4,2 . Lc 18,1-8

S. Inácio de AntioquiaEf 2,1-10Sl 99(100),2-5 (R/. 3b)Lc 12,13-21

S. Lucas, Evangelista2Tm 4,10-17bSl 144(145),10-13ab.17-18 (R/. 12a) / Lc 10,1-9

Ss. João Brébeuf, Isaac Joguese comps. S. Paulo da CruzEf 3,2-12 . (Sl)Is 12,2-3.4bcd.5-6 (R/. cf. 3) / Lc 12,39-48

Ef 3,14-21Sl 32(33),1-2.4-5.11-12.18-19 (R/. 5b)Lc 12,49-53

Ef 4,1-6Sl 23(24),1-6(R/. cf. 6)Lc 12,54-59

Ef 4,7-16Sl 121(122),1-5 (R/. 1)Lc 13,1-9

30º COMUM Eclo 35,15b-17.20-22a Sl 33(34),2-3.17-19.23 (R/. 7a.23a)2Tm 4,6-8.16-18. / Lc 18,9-14

S. Antônio M. ClaretEf 4,32-5,8Sl 1,1-4.6 (R/. cf. Ef 5,1)Lc 13,10-17

S. Antônio de Sant’Anna GalvãoEf 5,21-33 / Sl 127(128),1-5 (R/. 1a) / Lc 13,18-21

Ef 6,1-9Sl 144(145),10-14(R/. 13c)Lc 13,22-30

Ef 6,10-20Sl 143(144),1.2.9-10 (R/. 1a)Lc 13,31-35

Ss. Simão e Judas Tadeu, Apóstolos Ef 2,19-22 / Sl 18A(19A),2-5(R/. 5a). / Lc 6,12-19

Fl 1,18b-26Sl 41(42),2-3.5bcd(R/. 3a)Lc 14,1.7-11

31º COMUM Sb 11,22 – 12,2Sl 144(145),1-2.8-11. / 13cd-14 (R/. cf. 1) / 2Ts 1,11 – 2,2 /Lc 19,1-10

Fl 2,1-4Sl 130(131),1-3(R/.Guardai-me em paz, junto a vós, ó Senhor!) / Lc 14,12-14

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PROGRAMA PREPARANDO O DIA DO SENHORDia: Sexta-feira, das 20h às 21h.Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.Ouça pela Rádio Rio Mar AM – 1.290 Khz / Castanho FM103,3 MHz / Site: www.rederiomar.com.br.

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Irmã Graça RodriguesDiscípula do Divino Mestre

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ECOLOGIA E LITURGIA

vado sejas, meu bom Senhor, pela irmã água, pelo irmão fogo, pela irmã terra, pela natureza...

A liturgia como ação ritual de nossa fé, celebração do mistério pascal de Cristo, ‘cume para a qual se aproxima toda a ação da igreja e fonte de onde emana toda a sua força’ (SC10) se compreende dentro da dimensão ecológica do cuidado pela Casa Comum. Celebramos a confiança e a esperança de novo céus, nova terra e novo mundo, novas criaturas abertas a di-ferentes relações com a natureza, com o cosmo e seu Criador. Assim como a Ecologia é a ciência facilitadora das relações com os seres vivos em seu ambiente a Liturgia deve alcançar nos-sa vida além do espaço celebrativo, de modo que transforme nossas ações, atitudes e relações cotidianas no cuidado com o planeta e com as pessoas, “Porque tudo está interligado, como se fossemos um... nesta casa comum”. Por isso, as nossas cele-brações devem intensificar a sua relação com a criação, desde a estrutura arquitetônica com espaços litúrgicos que congregue mais elementos da natureza sem o excesso de consumo. Que as nossas igrejas ou capelas possam ter árvores ao seu redor; Que as flores ou folhagem para a ornamentação do espaço nas ce-lebrações sejam verdadeiras e não de plástico, que sejam arru-madas com arte, a fim de dar um caráter festivo às celebrações dominicais e solenes, tendo presente o tempo litúrgico.

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Arquidiocese em Notícias • Outubro 5

Missão

O desafio da Missão...Fonte: Jornal Missão Jovem – Gentileza Pe. Pedro Facci

Olá amigos da Missão!Sou Padre Dorielson Pinheiro Drago, missionário do Pontifício

Instituto das Missões no Exterior (PIME). Tenho 31 anos e nasci em Belém, no Pará. Fui ordenado em 2012 e logo depois fui des-tinado para a Costa do Marfim, África, onde trabalho há três anos.

Estar a serviço da Igreja no exterior é uma verdadeira aven-tura. Na hora de partir passam muitas dúvidas: será que vou con-seguir ficar longe da minha família? Quais serão as dificuldades? Tudo isso não é o suficiente para tirar a alegria que toma conta do coração e o faz bater mais forte. A confiança em Deus é funda-mental, pois temos que viver na certeza de que Ele está sempre nos acompanhando e nos ajuda a concretizar essa missão.

Aqui na Costa do Marfim trabalho como vigário na paró-quia São João de Deus, em Ananda. É um vilarejo a 150 km da cidade de Bouaké, a segunda maior cidade do país. É uma re-gião pobre e desfavorecida, a maioria da população é animis-

ta. Atualmente dedico o meu tempo a estudar a língua local, o baoulé, falado pela maioria dos habitantes. Mas também ajudo nas atividades da paróquia.

Em muitas ocasiões tenho que ser enfermeiro, professor, motorista de ambulância. Certa vez, em um povoado, depois da missa, uma mãe me pediu para levar a sua filha de três anos a um hospital, que ficava longe, pois estava há dias com febre. Ao ver o estado debilitado da criança tentei chegar o mais rápido possível. Depois, fui me despedir da menina. Ela deu um belo sorriso e horas depois veio a falecer. Nessa ocasião me senti impotente e pude perceber que em muitas situações, mesmo se não temos os meios necessários para ajudar, o que as pessoas nos pedem é estar próximo a elas e ser um sinal de esperança. Com essas experiências percebi que ser missionário na Costa do Marfim é estar com o povo, pronto para acolhê-lo, escutá-lo, partilhar as alegrias e as tristezas e principalmente, dar um testemunho de vida cristã, na amizade desinteressada e, sobretudo, na dedicação ao serviço.

No começo da minha missão pensei que a maior dificuldade seria aprender a língua local, mas depois percebi que o difícil é compreender a mentalidade do povo, conhecer em profundidade a sua cultura. O desafio é ajudar as pessoas a serem bons cristãos sem perderem os costumes e as tradições locais.

“A Igreja peregrina é, por sua natureza, missio-nária, visto que tem a sua origem, segundo o de-sígnio de Deus Pai, na ‘missão’ do Filho e do Espírito Santo.” (Ad Gentes 2). Tenho essa citação sempre na cabeça e isso me motiva a me dedicar totalmente à missão.

Então, bem-vindo à missão!

Dificuldades

COSTA DO MARFIMLocalização: ÁfricaCapital: AbidjanClima: Subequatorial de floresta Idioma: FrancêsReligião: Crenças tradicionais 37,6%, cristianismo 31,8% (católicos 14,8%, independentes 9,3%, outros 7,7%), islamismo 30,1%, sem religião 0,2%, outras 0,3%População: 21.075.010 habitantes.

6 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

EXORTAÇÃO APOSTÓLICA

EDUCAÇÃO DOS FILHOS, MISSÃO DOS PAISPapa Francisco dá bons conselhos para a educação dos filhos:

INVESTIR TEMPO NA EDUCAÇÃOEntre as dificuldades enfrentadas por muitos pais, Fran-

cisco recorda a falta de tempo. “É difícil educar para os pais que veem os filhos somente à noite, quando voltam para casa cansados do trabalho”, reconhece. Por outro lado, em épocas de crise, o Santo Padre reconhece que são bem-aventurados aqueles que têm um emprego para sustentar seu lar.

FILHOS REFÉNS DE SEPARAÇÕESO Papa elenca ainda desafios como a separação; porém adver-

te que jamais o filho pode ser tomado como “refém” nessa situação. “Tantas vezes o filho é tomado como um refém, e o pai fala mal da mãe e a mãe fala mal do pai, e isso faz tanto mal”, exorta.“Digo aos pais separados: nunca, nunca, nunca tomem o filho como refém! Vocês se separaram por tantas dificuldades e motivos, a vida deu essa prova a vocês, mas os filhos não sejam os que levam o peso dessa separação, não sejam usados como reféns contra o outro cônjuge, cresçam ouvindo que a mãe fala bem do pai, embora não estejam juntos, e que o pai fala bem da mãe. Para os pais separa-dos, isso é muito importante e muito difícil, mas podem fazê-lo”.

COMO EDUCAR?Diante dessa pergunta, o Papa Francisco apresenta uma

outra questão: “Quais tradições temos hoje para transmitir aos nossos filhos?”. O Pontífice apresenta um balanço dessa busca por educação na história, ao destacar que intelectuais “críti-cos” silenciaram os pais para defender as jovens gerações de danos – verdadeiros ou presumidos – da educação familiar. Entre os erros, autoritarismo, favoritismo, conformismo e re-pressão afetiva.

EDUCAR, PAPEL DE QUEM?O Santo Padre reconhece que a parceria na educação en-

tre família e escola foi rompida por uma ameaça da confian-ça recíproca. Constata-se que, por exemplo, foram afetadas as relações entre pais e professores na escola. Diante dessa fragilidade e pouca busca por conhecimento ou imaturida-de, muitos pais estão abrindo mão de sua responsabilidade e atribuindo aspectos da educação a pessoas que se dizem “Superespecialistas” em vida afetiva, personalidade e desen-volvimento. Privados do seu papel, o resultado tem sido pais excessivamente apreensivos e possessivos na relação com eles chegando ao ponto de nunca corrigir os filhos. Ao dar ouvidos

Pe. Marcus Vinicius de MirandaFidei Donum da Diocese

de Ribeirão Preto/SP

a essas orientações que se vê em programa de TV apelativos, os pais colocam os filhos no canto sozinhos, correndo o risco de se autoexcluir da vida deles. O Papa afirma que atitudes desse tipo são gravíssimas já que os filhos necessitam de limites e correção.

PAIS E MÃES RETORNEM DO EXÍLIO“Desejo que o Senhor dê às famílias cristãs a fé, a liberdade

e a coragem necessárias para a sua missão. Se a educação fa-miliar encontra o orgulho do seu protagonismo, muitas coisas mudarão para melhor, para os pais incertos e para os filhos de-siludidos. É hora dos pais e das mães retornarem do seu exílio – porque se exilaram da educação dos filhos – e reassumirem plenamente o seu papel educativo. Esperamos que o Senhor dê aos pais esta graça: de não se autoexilar na educação dos filhos. E isto somente o amor, a ternura e a paciência podem fazer.

PALESTRAAprendendo a ser

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10 de dezembro, das 9h às 12hValor: 25,00 (vagas limitadas)Local: Auditório Fametro – Av. Djalma Batista.

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A felicidade nos relacionamentos

Fonte: Site da Rádio Vaticano

Cidade do Vaticano (RV) – Trabalhar para construir uma verdadeira cultura do encontro, que vença a cultura da indife-rença: foi o que pediu o Papa na Missa celebrada na manhã do dia 13/09 na Casa Santa Marta.

Francisco falou do encontro de Deus com o seu povo, e ad-vertiu para os maus hábitos que, em família, nos afastam da escuta do outro. A Palavra de Deus, iniciou o Pontífice, nos faz hoje refletir sobre um encontro. Com frequência, observou, as pessoas se “cruzam, mas não se encontram”. Cada um “pensa em si mesmo; olha, mas não vê; ouve, mas não escuta”:

“O encontro é outra coisa, é aquilo que o Evangelho hoje nos anuncia: um encontro; um encontro entre um homem e uma mulher, entre um filho único vivo e um filho único morto; entre uma multidão feliz, porque encontrou Jesus e o segue, e um grupo de pessoas, chorando, que acompanha aquela mu-lher, que saía de uma porta da cidade; encontro entre aquela porta de saída e a porta de entrada. O ovil. Um encontro que nos faz refletir sobre o modo de nos encontrar entre nós”.

No Evangelho, prosseguiu, lemos que o Senhor sentiu “grande compaixão”. Esta compaixão, advertiu, “não é o mesmo que nós sentimos quando andamos na rua e vemos uma coisa triste: ‘Que pena!’” Jesus não passa além, é tomado pela compaixão. Aproxi-ma-se da mulher, a encontra realmente e depois faz o milagre.

O encontro com Jesus vence a indiferença e restitui dignidade

Neste episódio, disse o Papa, vemos não só a ternura, mas tam-bém “a fecundidade de um encontro”. “Todo encontro – retomou – é fecundo. Todo encontro restitui as pessoas e as coisas no seu lugar”:

“Estamos acostumados com a cultura da indiferença e temos que trabalhar e pedir a graça de fazer a cultura do encontro, do encontro fecundo que restitui a todas as pessoas a própria dig-nidade de filhos de Deus. Nós estamos acostumados com esta indiferença, quando vemos as calamidades deste mundo ou as pequenas coisas: “Mas que pena, pobres pessoas, como sofrem”, e ir adiante. Se eu não ver – não é suficiente ver, mas olhar – se eu não paro, não olho, não toco, se não falo, não posso fazer um encontro e nem ajudar a fazer a cultura do encontro”.

Todos, sublinhou Francisco, “ficaram com muito medo e glorificavam a Deus por visitar o seu povo”. O Papa acrescentou que “eu gosto de ver aqui também o encontro de todos os dias entre Jesus e sua esposa”, a Igreja, que aguarda o Seu retorno.

Também em família podemos viver um verdadeiro encontro

“Esta – reiterou – é a mensagem de hoje: o encontro de Jesus com o seu povo”; todos somos “carentes da Palavra de Jesus”. Precisamos do encontro com Ele:

“À mesa, em família, quantas vezes se come, se vê TV ou se escreve mensagens no celular. Todos são indiferentes a este encontro. Até no fulcro da sociedade, que é a família, não existe encontro. Que isto nos ajude a trabalhar por esta cultura do en-contro, tão simplesmente como o fez Jesus. Não olhar apenas, mas ver; não ouvir apenas, mas escutar; não só cruzar com os ou-tros, mas parar. Não dizer apenas ‘que pena, pobres pessoas’, mas deixar-se levar pela compaixão. E depois, aproximar-se, tocar e dizer do modo mais espontâneo no momento, na linguagem do coração: ‘Não chore? E dar pelo menos uma gota de vida”.

Papa: vencer a indiferença e construir a cultura do encontro

Padre Geraldo Bendaham

Assim como Jesus Sacerdote se ofereceu total e plenamente a serviço da humanidade, doando a própria vida para salvação de todos, desde mesmo modo a Igreja, ou seja, todos os seus membros tomam consciência desta graça e também oferecem, a exemplo do Mestre, a vida a serviço do Reino. Dá mesma for-ma, assimilam o exemplo do Cristo Profeta, que não teve medo de proclamar a Verdade e a justiça para salvar a humanidade do pecado. Com relação ao múnus real, os agentes de pastorais são chamados a serem sinais do Reino, vencendo, com a graça de Deus, sobretudo o reino do pecado dentro de si e colaborando para que o Reino de Deus seja implantado no mundo.

Somos chamados a viver estas dimensões da Vida de Cris-to com todas as suas implicações e consequências. O Apóstolo Paulo depois da sua conversão (At 9) compreendeu que sua vida só tinha sentido em Cristo: para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro (Fl 1,21). Através do seu testemunho Apostólico e de inúmeros cristãos que vivem o dom de sua fé, percebemos a realidade da vida espiritual dos que segue o Senhor. A pes-soa, embora seja a mesma, aceita encontra-se com o Senhor, entra no processo de conversão, torna-se discípulo (a), procura viver a comunhão e põe sua vida na missão do Reino de amor.

Uma descrição muito especial, sobre quem é o cristão, encontra-se na carta ao pagão Diogneto: “moram na terra, mas têm sua cidadania no céu; obedecem as leis estabelecidas, mas com sua vida ultrapassam as leis; amam a todos e são perse-guidos por todos; são desconhecidos e, apesar disso, condena-dos; são mortos e, deste modo, lhes é dada a vida; são pobres e enriquecem a muitos; carecem de tudo e tem abundância de tudo; são desprezados e, no desprezo, tornam-se glorificados; são amaldiçoados e, depois, proclamados justos; são injuria-dos, e bendizem; são maltratados, e honram; fazem o bem, e

são punidos como malfeitores; são condenados, e se alegram como se recebessem a vida. Pelos judeus são combatidos como estrangeiros, pelos gregos são perseguidos, a aqueles que os odeiam não saberiam dizer o motivo do ódio” (séc III).

A pessoa cristã torna-se muito consciente que é toda de Deus e entra no processo de santificação no cotidiano normal da vida, sempre com o único desejo de fazer a sua Vontade do Pai.

Vivendo deste modo a vida em Cristo, os cristãos (ãs) inco-modam o reino do mal. A presença amorosa junto às pessoas, sobretudo, às vítimas do sistema econômico globalizante que exclui os pobres que são considerados supérfluos e descartá-veis, que ficam a beira das estradas e esquinas da vida, sem oportunidades (indígenas, mulheres excluídas, desempre-gados, migrantes, jovens vítimas do tráfico etc), certamente incomodam e são ameaçada e perseguidas pelo reino do mal, somente por que ofereceram a mão de Cristo e oportunidades para enxergarem sua dignidade e seus direitos.

Como afirmou-se na carta acima, os cristãos são odiados sem que digam o motivo. Foi exatamente que ocorreu com Irmã Dorothy Stang, assassinada há 11 anos por que pregava a Palavra de Deus e organizava os pobres; foi o que aconteceu com padre Ruggero Ruvoletto, assassinado a 7 anos no bairro Santa Etelvina (Manaus) por que tentava salvar os jovens víti-mas do tráfico de drogas. Também ocorreu com ‘Dora’ Priante (Manaus) líder comunitária, que defendia a terra para os sem teto e por isso foi morta. Recentemente padre Stefano foi ame-açado de morte sem motivo, talvez por que amava Cristo e por isso queria salvar os jovens vítimas das drogas ou talvez por que era apenas uma presença profética na periferia da cidade.

Então, todos somos batizados e temos as condições para viver a vida cristã em toda sua plenitude, aceitando os desa-fios, implicações e consequências de sermos discípulos (as) do Senhor por causa do Reino de amor, paz, justiça e misericórdia.

A vida cristã incomoda o Reino do MalCom a graça do Batismo, os agentes de pastorais, participam no tríplice múnus de Cristo: Sacerdote, Profeta e Rei

8 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

PALESTRAAprendendo a ser

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De área de missão dos redentoristas ao centro de acolhimento e apoio aos migrantes

SOBRE O PÁROCO Nasceu no Paraná, na área rural, e desde os 10 anos de idade quis ser padre. Ini-

ciou sua caminhada ao sacerdócio no Seminário Menor, em Astorga, no Paraná. Fez o colegial em Curituba, depois um ano de noviciado em Osasco – São Paulo. Depois retornou a Curitiba para fazer Teologia, passou um ano de magistério ajudando no Seminário no Paraná e fez quatro anos de Teologia em São Paulo.

Aos 10 anos de idade o padre de sua paróquia indicou a ele o seminário em As-torga. Quando entrou para o seminário não sabia a diferença entre padre religioso e diocesano. Lá ele conheceu a diversidade de carismas e se apaixonou pelo carisma de São Carlos Borromeo (Scalabrinianos) que era trabalhar com o migrante, visto que

sua história familiar era de migrantes. Ao conhecer os padres scalabrinianos, cada dia teve mais certeza de sua vocação. Ordenou-se padre no dia 20 de dezembro de 1992.

Sempre trabalhou com migrantes. Inicialmente no interior de São Paulo acom-panhando os cortadores de cana que eram de Minas Geral e Bahia, promovendo encontros, orações, celebração. Depois ficou dois anos na promoção vocacional e foi para Rondônia onde ficou por seis anos. O carisma scalabriniano propõe ficar nos locais no momento em que o fenômeno da migração é também grande, então, ao saírem de Rondônia, já tinham em vista vir para Manaus, um centro maior , de fluxo maior de migração. Mas vieram apenas em 2008, pouco antes da grande migração de haitianos que lhe proporcionou uma importante experiência no serviço de apoio aos migrantes.

FESTEJO DO PADROEIRO SÃO GERALDO7 a 15/10 – Novenário em Honra ao Santo, às 18h

16/10 – Procissão e missa solene, às 17h22/10 – Arraial, a partir das 19h, e sorteio do bingo, às 21h

SERVIÇO

IGREJA SÃO GERALDO Missa em Francês às 16h e de Espanhol às 10h,

todo primeiro domingo do mês. Novena em Honra a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, terça-feira, às 19h

Adoração ao Santíssimo Sacramento, às quinta-feira, às 19h30

Terço das famílias, na última quinta-feira do mês, às 19h30

Missa da saúde: sexta-feira, às 19hMissa: sábado, às 18h; domingo, às 8h30 e 19h

CAPELA CRISTO REITerço das famílias: Última quarta-feira do mês, 19h30

Missa: Domingo, às 7h30, e Quinta-feira, às 19h.

pelo pároco, padre Valdecir, e o vigário, padre Dieucel Pierre. Possui apenas uma comunidade eclesial chamada Cristo Rei. Abriga as pastorais do Batismo, Conforto e Exéquias, Juventude, Catequese, Liturgia, Ministério Extraordinário da Sagrada Co-munhão (MESC), além dos movimentos Apostolado da Oração e Legião de Maria. A Pastoral do Migrante é muito atuante na Paróquia São Geraldo, com o auxílio também das irmãs Missio-nárias de São Carlos Borromeo (Scalabrinianas), dando apoio na documentação, no aprendizado da língua portuguesa, encami-nhamento para o emprego, dando auxílio na busca por assis-tência à saúde e em questões trabalhistas e acompanhamento psicológico.

Na parte social possui a casa de apoio às crianças filhos dos migrantes haitianos e colombianos; a fábrica de picolé que ajuda na renda dos haitiano e em parceria com o Senai consegue cursos profissionalizantes gratuitos para os mi-grantes. Também mantém as casas de passagem São Batis-ta Scalabriniano, no bairro Santo Antônio, e Zilda Asner, no Zumbi, que acolhem temporariamente os migrantes.

Ana Paula Lourenço

Construída no ano de 1949 pelos padres redentoristas, através dos esforços do idealizador Pe. Bernardo Van Hoomis-sen, tendo a abertura oficial ocorrida no dia 4 de março. Ao lado da igreja havia o ambulatório que também iniciou os serviços na comunidade, no dia 12 de abril de 1949.

A Igreja São Geraldo foi desmembrada da Paróquia Nossa Se-nhora Aparecida, em 16 de outubro de 1972, por um ato de Dom João de Souza Lima, tendo como primeiro vigário o Padre Henri-que Zeipelt até 1981, quando faleceu. Nas proximidades existia a Escola São Geraldo, que funcionou de 1955 a 1991, sob a responsabilidade da paróquia em parceria com a Secretaria Estadual de Educação. O segundo vigário foi o padre Assunção Silva, assumindo em janeiro de 1982, que criou o Jardim de Infância de São Geraldo que abrigava 160 crianças de famílias carentes. Em

Paróquia São Geraldo

abril de 1984, tomou posse o padre, também redentorista, José Ma-ria de Albuquerque, e de 1987 assumiu o padre Alyrio Lima dos San-tos, até 2008, que também era presidente do Tribunal Eclesiástico Regional. Em 2009 assumiram os padres Missionários de São Carlos (Scalabrinianos) Valdecir Mayer Molinari (pároco), Gelmino Antônio Costa e Moacir Causa que vieram para Manaus após vários anos de insistência de Dom Luís Soares, pois sabia a importância dos padres virem fazer missão diante da grande migração de peruanos e colom-bianos.

Os padres Scalabrinianos chegaram à Manaus em 2008 e foram auxiliar a Paróquia Santo Afonso, pois seu pároco estava hospitaliza-do, mas em janeiro de 2009, os padres Pe. Valdecir Mayer Molinari e Gelmino Antônio Costa assumiram a Paróquia São Geraldo. E em 2010, com a chegada de milhares de haitianos, que vieram à Ma-naus em busca de melhor qualidade de vida após o terremoto que devastou o Haiti no dia 12 de janeiro de 2010.

Com a intensa migração de Haitianos, os padres passaram a ter muito mais trabalho do que imaginariam, tendo uma experi-ência que nunca tiveram antes e precisaram contar com a ajuda de várias paróquias para conseguir cuidar desses migrantes.

A paróquia, atualmente, é regida

10 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

Padre Antônio de Assis Ribeiro (Pe. Bira) Vice-Inspetor da Inspetoria Salesiana Missionária da Amazônia (Isma)

Evangelizar crianças, adolescentes e jovens é a finalidade dos oratórios. Para isso, é preciso estar atentos às atividades, às músicas, ao clima humano, aos rela-cionamentos entre os frequentadores, às palavras, à segurança. Sem a finalidade educativo-pastoral, torna-se um “bolatório”, uma praça pública, então, um lugar de risco! Isso deve ser evitado a todo custo! Um especial cuidado que Dom Bosco tinha era o cultivo da moralidade do ambiente do Oratório.

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o oratório não é propriedade dos Salesianos, nasceu em uma paróquia arquidiocesana em Florençe, na Itá-lia. Como experiência de lazer educativo, teve sua origem por iniciativa de São Felipe Neri (1515-1595), um sacerdote nascido em Florença e viveu em Roma. Estamos no século XVI, início da idade moderna, tempos de grandes desafios pastorais. O Pe. Felipe Neri, muito bem inserido no meio do povo, sentindo o desafio da evangelização, sobretudo das crianças, adolescentes e jovens, ape-lou para o lazer como forma atraí-los e fazê-los continuar no ambiente religioso seguro e sadio. O lazer vinha após a oração, a missa, as atividades religiosas. A oração garantia o lazer sadio, daí a origem da palavra oratório!

Essa experiência pastoral foi muito bem-vinda e logo se propagou por grande parte da Itália, sobretudo ao norte. Nos tempos de Dom Bosco, era muito comum nas paróquias (diocesanas) haver o Oratório. Em geral partici-pavam dele crianças, adolescentes e jovens que já participavam das atividades da Igreja. Dom Bosco foi além e fundou um oratório sem fronteiras paroquiais para aqueles que não participavam da vida da Igreja, que viviam nas ruas e, em geral, não tinham família. Eram os que perambulavam pelas ruas e mais vulneráveis aos vícios e às violências. Por ser aberto a todos os meninos, havia

Juventude

UMA RICA PROPOSTA EDUCATIVO-PASTORAL

Oratório Salesiano

Santuário São JoséSegunda e quarta-feira à noite e sábado à tarde.

Comunidade Cristo Rei, no São José IIDomingo à tarde.

Paróquia São José, na Zona LesteDomingo à tarde.

Pró-Menor Dom Bosco, no AlvoradaDomingo à tarde.

Colégio Santa Terezinha, na Av. Duque de CaxiasSábado à tarde. Centro Salesiano de Formação (CESAF), no Zumbi IDomingo, o dia inteiro.

São José Cafasso, na Comunidade São Francisco/São José AleixoDomingo à tarde.

Comunidade Mamãe Margarida, Área Missionário Santo Mártires / Zumbi 3Domingo à tarde.

Nossa Senhora de Fátima, Conjunto Habitacional Cidadão LulaDomingo à tarde.

MAIN, no Colégio Mazzarello – Alvorada IDomingo pela manhã.

Colégio Dom Bosco, no CentroDomingo pela manhã.

EM MANAUS, OS ORATÓRIOS ESTÃO DISTRIBUÍDOS EM VARIAS CASAS SALESIANAS E PARÓQUIAS:

A palavra Oratória, que vem de oração, nos recorda que a primeira finalidade desse empreendimento é evangelizar as crianças, os adolescentes e os jovens

todo tipo de participante, bons e maus, mas Dom Bosco acre-ditava que o Oratório, com suas diversas atividades educativas, religiosas e com um agradável clima humano, deveria ser um ins-trumento capaz de promover a transformação da vida dos jovens. Era isso que acontecia!

É um ambiente humano, educativo, familiar, religioso, ale-gre, espontâneo, aberto para todos os tipos de jovens, precisa-mente os mais excluídos. Não é um espaço para os santos... é para todos... quem não vive bem, lá se transforma, repensa sua vida, deixa a maldade, porque encontra um clima de acolhida, de família, de escuta, de amizade, de respeito, de afeto... entra num clima alegre e religioso e por ele é envolvido. O oratório--centro juvenil deve ser dotado de uma grande plasticidade, ou seja, flexibilidade, fundamental porque tenta estar em sintonia com o modo de ser do jovem. Dentro deste espaço de evangeli-zação e de encontro podemos destacar as atividades que fazem parte dos conjuntos de ações evangelizadora, para o aprovei-tamento formativo do tempo livre, da formação humana e da evangelização. As atividades desenvolvidas são amplas e po-dem ser classificadas em diversas dimensões: esportiva, cultu-ral, religiosa, civil, lúdicas, dentre outras. Havia celebrações da palavra, missa, celebração penitencial, retiro, festa religiosas, tempo litúrgicos, música religiosa, grupos dança, passeio, rá-dio, festivais, voluntariado e visitas solidárias.

Para que possa ser fiel a sua missão é necessário que o oratório seja sustentado por uma equipe bem formada de co-laboradores. O pessoal salesiano e leigos deve ser conveniente-mente preparado empenhando-se numa contínua e renovada qualificação (cf. CGE 277). Para que o oratório seja fiel hoje é necessário olharmos a experiência de Dom Bosco: ele soube en-volver os jovens e os leigos adultos na sua experiência pastoral no primeiro Oratório de Valdocco (cf. CG 24, 87).

A presença de numerosos adolescentes e jovens no mesmo ambiente educativo é uma grande oportunidade para a pro-moção do associacionismo, de grupos. Os adolescentes e jovens quando se associam por uma boa causa, crescem com mais vi-gor. Um bom grupo de amigos é ambiente muito propício para o crescimento saudável. Neste se faz a experiência da amizade, do apoio, do confronto de ideias, da autoafirmação, da liderança. Dom Bosco foi, no seu tempo, um grande promotor dos grupos de jovens aos quais chamava de “companhia”, uma oportunidade estratégica de crescimento humano e cristão dos jovens.

Dom Bosco promovia grupos juvenis e fundou as seguin-tes companhias: Sociedade da Alegria, São Luís, Sociedade dos operários ou de mútuo socorro, Imaculada, Santíssimo Sacra-mento, Pequeno Clero e a Conferência Juvenil de São Vicente de Paulo, São José. Cada grupo era bem organizado, tinha uma coordenação, perfil dos participantes, finalidade, regulamento interno. Nestes, os jovens e adolescentes crescem no protago-nismo, aos poucos, vão assumindo responsabilidades... até se tornarem educadores e animadores do mesmo Oratório.

Não pode faltar nos oratórios: crianças, adolescente e jovens, educadores, animadores, voluntários para ajudar e garantir a orga-nização de um oratório com objetivo de evangelizar, de promover a alegria, clima de amizade, espontaneidade, a moralidade, a cola-boração voluntária, o sentido religioso, acolhida de todos aqueles que desejam algo a mais.

Aos sacerdotes, faço um apelo: Somos chamados insisten-temente a renovar nosso espírito pastoral e fazer crescer em nós o coração do Bom Pastor. Devemos dar mais atenção os nossos jovens que precisam de espaços, não só celebrativos, das mis-sas, dos aspectos religiosos, mas de espaços de convivência, de lazer, criando um clima saudável nos espaços paroquiais.

Arquidiocese em Notícias • Outubro 11

Fonte de vida no coração da IgrejaA Região Amazônica é um dos maiores

berços de biodiversidade ecológica e cultural do planeta. A preocupação da Igreja com esta região é histórica e volta-se para o cuidado e proteção deste grande território.

Quando esteve no Rio de Janeiro, em julho de 2013, o Papa Francisco lembrou que “a pre-sença da Igreja na Amazônia não é de alguém com as malas prontas para ir, depois de haver explorado tudo o que tinha ao alcance. A Igreja esteve presente na Amazônia, desde o princípio ... e ainda está presente e é crucial para o futuro da região”.

O documento de Aparecida proclama que a Amazônia é um espaço de vida importante para a existência e o futuro de toda a humanidade. (Cf. DAp, 475).

Nesse grande ecossistema, tudo procura viver numa dinâmica harmoniosa: seres hu-manos, flora, fauna, micro-organismos, terra, água, ar e tantos elementos da nossa rica socio-biodiversidade.

Uma novidade surgida, fruto dos esforços da Igreja no Brasil e latino-americana, foi a cria-ção, em setembro de 2014, da Rede Eclesial Pa-namazônica– REPAM, que traz como lema: Pa-namazonia, fonte de vida no coração da Igreja!

Trata-se de um esforço de dinamizar a missão da Igreja presente nos nove países que compõem a grande Amazônia: Bolívia, Peru,

Equador, Colômbia, Venezuela, Brasil, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Segue a dinâmica da natureza e promove o seu cuidado, em favor das comunidades humanas e do futuro do Pla-neta.

A criação da Rede Eclesial foi convocada pelo Departamento Justicia y Solidaridad do CE-LAM (Dejusol), pela Comissão Episcopal para a Amazônia da CNBB, pela Confederação Latino--Americana e Caribenha de Religiosos e Reli-giosas (ClAR), e pela Caritas Latino-Americana (Selacc), com o apoio do Pontifício Conselho de Justiça e Paz.

No encontro de fundação da Rede, esti-veram presentes o nosso arcebispo, D. Sérgio Eduardo Castriani, que também é membro da Comissão Episcopal da Amazônia, e várias ou-tras lideranças ligadas a igreja de Manaus e do nosso Regional.

“....A Igreja esteve presente na Amazônia, desde o princípio ...

e ainda está presente e é crucial para o futuro da região”.

(Papa Francisco)

REPAM – REDE ECLESIAL PAN-AMAZÔNICAPor João Gutemberg

Em um comunicado sobre a fundação da Rede, os participantes afirmam que a Pan--Amazônia sempre esteve entre os desafios pastorais e missionário para a Igreja Católica. “É uma urgência unir forças e criar caminhos de diálogo, cooperação e articulação entre todos os atores eclesiais presentes na região”.

Ficou definido, ainda, que a Repam terá como missão o intercâmbio e o esforço das igrejas locais, congregações religiosas e movi-mentos eclesiais, a partir da articulação con-junta no território Pan-Amazônico.

Na Declaração de criação da Rede Pan--Amazônica, os representantes das entidades ressaltam que “esta porção de terra é o bioma onde se expressa a vida em sua mega diver-sidade como dom de Deus para todos”. Lem-bram, entretanto, que é um “território cada vez mais devastado e ameaçado”, no qual “os

grandes projetos extrativistas, os monoculti-vos e a mudança climática põem em grave ris-co o ambiente natural, ameaçam a dignidade e a auto-determinação dos povos e sobretu-do afeta a Cristo encarnado nas pessoas que conformam os povos originários, ribeirinhos, campesinos, afro-descendentes e populações urbanas”.

O arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Ama-zônia da CNBB, cardeal Cláudio Hummes, é também o presidente da REPAM. Segundo ele “a Rede Eclesial nasce parar ser uma rede de Jesus Cristo, que deve estar unida pela fraterni-dade e solidariedade das pessoas. É uma Igreja que deve manifestar a comunhão e olhar para as periferias existenciais e testemunhar na prá-tica o amor e a misericórdia aos mais pobres e excluídos”.

“É inaceitável para nós cristãos que haja pessoas excluídas, assim como

povos e comunidades esquecidas. Nosso compromisso é incluir a todos dentro da caravana humana, possibilitando

que sejam inseridas no contexto social e também na Igreja”.

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Fonte de vida no coração da Igreja

Dom Cláudio também recorda as palavras do Papa Fran-cisco que tem pedido mais atenção da Igreja aos povos ex-cluídos e descartados pela sociedade do lucro: “É inaceitável para nós cristãos que haja pessoas excluídas, assim como povos e comunidades esquecidas. Nosso compromisso é incluir a todos dentro da caravana humana, possibilitando que sejam inseridas no contexto social e também na Igreja”.

A espiritualidade que acompanha o nascimento da REPAM salienta que “a Amazônia é cheia de vida e de mi-lagres diários que Deus realiza na natureza. Nesse vasto território está a chamada Bacia Amazônica, que derrama

suas águas no mar através de um único rio, o Amazonas”.O Rio Amazonas recebe águas provenientes de várias

vertentes. Nele circulam águas provenientes de todos os pa-íses amazônicos, que ultrapassam seus limites ambientais.

A Rede Eclesial Panamazônica deseja ser como o rio Ama-zonas. Ela vem se formando a partir das experiências de vida de muitas pessoas, comunidades, paróquias, vicariatos, pre-lazias, dioceses, projetos mantidos pela Vida Religiosa Consa-grada, Cáritas, Conferências Episcopais e Instituições parceiras.

A Igreja de Manaus, que se encontra na região do gran-de encontro das águas, tem acolhido vários encontros na-

cionais e internacionais da REPAM. Com o apoio Comissão Episcopal para a Amazônia, da CNBB Norte I e do ITEPES, foi criado um espaço de articulação para a REPAM Brasil e o eixo Formação e Métodos Pastorais da REPAM Internacio-nal. Conta com o incentivo da Vida Religiosa Consagrada e várias instituições sociais e pastorais. Tendo um centro de articulação sediado no ITEPES, estão se formando grupos de reflexão e apoio para as diversas iniciativas que a Rede buscar animar nesse grande mutirão de cuidado com a tão linda e tão disputada Amazônia, nossa Casa Comum e toda a sua rica sociobiodiversidade.

Texto e foto:Érico Pena

Não valia medalha e nem era uma competição olímpica, mas o que se viu na tarde do dia 20 de agosto, na qua-dra coberta do Pró Menor Dom Bosco, foi um show de criatividade com be-líssimas apresentações, teatrais e mu-sicais, das sete paróquias e das duas áreas missionárias que fizeram da 16° Mostra Catequética do Setor Alvorada, um verdadeiro espetáculo cristão para emocionar e evangelizar o público presente.

A Mostra Catequética do Setor Alvo-rada baseou-se no tema da Campanha da Fraternidade (CF), que esse ano foi “Casa comum, nossa responsabilidade”. Catequistas e catequisandos fizeram a festa com balões, fitas, bandeiras, fai-xas, cartazes e tudo mais que tinham direito, com o intuito de agitar e moti-var cada equipe que, uma após a outra, faziam sua evangelização por meio de peças teatrais, apresentações musicais, danças, ou uma mistura de ambas, tudo muito bem organizado e sempre explo-rando o lado criativo que o jovem tem.

Texto e foto: Patrícia Cabral – Presidente do Conselho de Leigos e Leigas da Arquidiocese de Manaus

Aconteceu no dia 20 de agosto, no Centro de For-mação da Arquidiocese de Manaus (Cefam), o Encontro da Ampliada do Laicato da Arquidiocese de Manaus, do qual participaram representantes dos Setores Alvora-da, Maria Mãe da Igreja, São José Leste, Padre Pedro Vignola, Dom Luiz Soares Vieira e Centro Histórico.

Na oportunidade, houve o estudo do Documento 105 – CNBB “O cristão e a sociedade”, com a assessoria de Nilson Moreira, presidente do Laicato da Regional Norte 1. Em seguida, o vice-presidente do Conselho de Leigos e Leigas da Arquidiocese de Manaus, Adam Lopes, falou sobre a continuidade do estudo nas áreas missionárias e paróquias para que se possa vivenciar o Ano do Laicato (2017) com mais dedicação ao nos-so serviço de missão junto as nossas comunidades. A abertura do Ano do Laicato será no dia 20 de novem-bro, às 7h30, na Catedral Metropolitana de Manaus, e todos estão convidados.

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Frei Sebastião Fernandes reali-zou, no dia 2 de setembro, a segun-da edição do ciclo de palestras sobre Relacionamentos Saudáveis entre Casais. O evento reuniu 33 casais no Auditório Frei Mario Monacelli, situ-ado nas dependências da Igreja São Sebastião, no Centro de Manaus.

Segundo frei Sebastião o obje-tivo foi dar subsídios para aqueles que desejam melhorar seu relacio-namento dentro do matrimônio ou namoro, uma luz para os casais que estão em constantes conflitos, prin-cipalmente os casados. Durante a palestra afirmou que relacionamen-to é vida, mas que somos humanos e por carregarmos o pecado original, é preciso sempre vigiar e orar para que tenhamos força de combater o mal que há em nós e nos permitir viver o amor.

A violência contra a família e a infância é tema debatido no V Fórum da FamíliaTexto e foto: Érico Pena e Ana Paula Lourenço

Cerca de 380 pessoas, entre leigos, religiosos, agentes da Pas-toral Familiar, além de estudantes e professores da pós-graduação da Faculdade Salesiana Dom Bosco, participaram da abertura do V Fórum de Família e VI Seminário da Família que aconteceu no auditório da Faculdade Dom Bosco – Centro, no dia 26 de agosto.

O tema deste evento foi “A Violência contra a família e a infân-cia: Amoris Laetitia e Misericordiae Vultus em favor da ética da vida e da cultura da paz” e sua organização esteve a cargo da Pastoral Familiar Arquidiocesana e Faculdade Salesiana Dom Bosco (FSDB), com a colaboração dos cursos de pós-graduação da FSDB em Polí-ticas Públicas de Atenção à Família, Relações Familiares na Aborda-gem Sistêmica e Políticas Públicas no Enfrentamento da Violência intrafamiliar; Grupo de Pesquisa Educação Brasileira e Amazônica

(Ufam) e o Grupo Tecendo Redes (enfrentamento da violência se-xual contra crianças e adolescentes).

De acordo com Fabrício de Oliveira, coordenador da Pasto-ral Familiar na Arquidiocese de Manaus e Regional Norte 1, o principal objetivo do evento foi discutir de forma conjunta, em nível científico e pastoral, a violência contra a família e a infân-cia. Dom José Albuquerque, presente na abertura do evento, encerrou o momento parabenizando a iniciativa dos agentes da Pastoral Familiar e salientou todo o apoio que o presbitério da arquidiocese está sempre disposto a dar em eventos que busquem cada vez mais a valorização da família.

Para o encerramento, ocorreu, na tarde do dia 27 de agos-to uma celebração eucarística presidida pelo arcebispo de Ma-naus, Dom Sérgio Castriani, concelebrada pelos Frei Fasutinos e padre Marcelo, auxiliados pelo Diácono Gilson.

Mostra Catequética do Setor Alvorada surpreende pela criatividade nas apresentações

Casais participam de ciclo de palestra sobre relacionamento saudável

Conselho de Leigos realiza ampliada do Laicato para estudo do documento 105 – CNBB

14 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

“O cristão, a Igreja e a política” é tema de seminário na Paróquia São Pedro

Texto e foto: Ana Paula Lourenço e Érico Pena

O prédio da Santa Casa de Misericórdia, situado na rua 10 de Julho – Centro, foi o local escolhido na tarde do dia 7 de setembro, dia em que se comemora a independência do Bra-sil, para fazer a concentração de centenas de pessoas que par-ticiparam do 22o Grito dos Excluídos, evento organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que, neste ano, teve como tema “A vida em primeiro lugar” e lema “Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!”, contou com a participação das paróquias, áreas missionárias, congregações religiosas, seminaristas, leigos, movimentos sociais, estudan-tis e indígenas que se uniram com um objetivo comum: reivin-dicar seus direitos e lutar contra a desigualdade social.

E foi assim que cerca de aproximadamente 600 pes-soas iniciaram a caminhada com apitos, bandeiras, carta-zes fazendo seu manifesto pacífico pelas ruas da capital

amazonense até chegar à praça Ismael Benigno, em frente à Paróquia São Raimundo, setor Avenida Brasil. O trajeto foi divido em quatro paradas, denominadas de eixos, onde em cada uma, era abordado um tema específico: saúde, saneamento básico, moradia, e violência contra crianças e adolescestes.

O arcebispo de Manaus Dom Sérgio Castriani acredita que estas iniciativas dão voz aos que se sentem lesados pela má condução política e econômica e precisam exter-nar a sua indignação e mostrar que existem e precisam de ações que garantam sua dignidade. Pe. Orlando Gonçal-ves, vice-presidente da Cáritas Arquidiocesana, ao final do evento afirmou que foi superada a meta de mobilizar mais de 500 pessoas para manifestar sua indignação e exi-gir seus direitos; pessoas ligadas às comunidades e povos tradicionais em situações de vulnerabilidade e, sobretudo, excluídas de seus direitos.

Manifestantes pedem por assistência à saúde e justiça social

ANIVERSARIANTES DO MÊSNATALÍCIO

PE. CLAUDIO TRABACCHIN 01

PE. RONALDO ARAUJO 02

PE. SADI CORDEIRO 04

PE. JOÃO BENEDITO 10

PE. ZENILDO LIMA 14

PE. CELESTINO CERETTA 20

PE. CAIRO JOSÉ GAMA 27

DIÁC. FRANCISCO ALVES FERNANDES 27

PE. CARMELO RIVERA 28

PE. JOSIMAR RAMOS 28

PE. EDSON OLIVEIRA 31

ORDENAÇÃOPE. JOSÉ CARLOS SABINO 05

PE. JOAQUIM HUDSON 12

PE. EUDO CASTRO 21

PE. RICARDO PONTES 21

PE. JOHN PAUL 24

Texto e foto: Érico Pena

“Com o objetivo de debater sobre alguns temas políticos embasados nos princípios cristãos, a Paróquia São Pedro Após-tolo, localizada na rua Coronel Ferreira de Araújo, 140 – Pe-trópolis, realizou nos dias 23 e 24 de agosto, o primeiro semi-nário com o tema “O cristão, a igreja e a política”. O evento foi gratuito e aberto não só aos católicos, mas também a todos os cristãos de outras denominações religiosas que quisessem aprofundar seus conhecimentos sobre o assunto.

O seminário foi organizado pelo pároco, Pe. Hudson Ribeiro, juntamente com os assessores paroquiais, que se basearam nas cartilhas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): Mensagem da CNBB para as eleições 2016; Responsabilidade cristã na política; O papel específico do prefeito; O analfabeto político; O papel específico dos vere-adores; Tipos de políticos; O político ideal e o bom eleitor; e Alterações na Legislação Eleitoral.

A comunidade correspondeu bem ao chamado e, duran-te os dois dias participaram de maneira ativa no encontro, ouvindo e questionando os palestrantes com suas dúvidas e emitindo suas opiniões

Manaus sedia abertura do II Congresso de Animação Bíblica da Vida e da PastoralTexto e foto: Érico Pena

Durante quatro dias, o Teatro da Faculdade La Salle foi a sede do II Congresso Regional de Animação Bíbli-ca da Vida e da Pastoral (II Congresso ABVP) cujo início aconteceu na noite do dia 25/8, com a participação de Dom Mario Antônio, presidente do Regional Norte 1 – CNBB, encerrando dia 28 de agosto com uma celebração às 18h, na Igreja Rainha dos Apóstolos, localizada em frente ao Colégio La Salle.

A equipe organizadora liderada por Rose Medeiros, Coordenadora Regional Norte 1 da Animação Bíblico Ca-tequética, preparou uma super acolhida que começava desde o credenciamento, onde cada participante recebia uma bolsa contendo subsídios para acompanhar melhor o evento e ao entrar no teatro era recebido com as boas vindas dos colegas de Manaus. O público-alvo são os Mi-nistros da Palavra e da Eucaristia, catequistas, coordena-dores de pastorais, religiosos e todos os que gostam de estudar a bíblia. Houve trabalho em grupo com leitura orante da bíblia; momentos de oração e espiritualidade, de maneira que possa fortalecer o intercâmbio e a ami-zade entre os participantes”, disse Rose.

Grito dos Excluídos

Arquidiocese em Notícias • Outubro 15

Texto e foto: Érico Pena

No dia 2 de setembro, a Paróquia Nossa Se-nhora das Dores, localizada na rua campo grande, 444, Redenção – Setor Alvorada, participou da cerimônia em que Dom José Albuquerque, bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus deu a posse a seu novo pároco, o Pe. Eudo Castro do Nascimento, que na ocasião renovou seus votos sacerdotais e recebeu das mãos de representantes da comuni-dade, a chave do Sacrário.

Proveniente do município de Manicoré (AM), Pe. Eudo assumiu sua primeira paróquia quatro anos após tornar-se padre, antes atuou como

vigário na Área Missionária Santa Maria Goretti, localizada no bairro Jorge Teixeira. “É a minha primeira experiência como pároco e para mim é uma grande alegria estar aqui, assumindo esta paróquia juntamente com vocês, estou pronto para servir e fazer um bom trabalho em todas as setes comunidades que fazem parte daqui”, disse.

Seu primeiro gesto após receber as chaves do Sacrário, foi aspergir água benta em todos os paroquianos que lotaram a igreja. Em seu discurso, padre Eudo agradeceu as boas vindas e salientou a providência divina que Deus colocou na vida dele.

Texto e foto: Érico Pena

Na noite de 27 de agosto, todas as paróquias e áre-as missionárias tiveram a oportunidade de participar da Festa do Seminário de São José, um bonito arraial, con-tando com a presença do arcebispo de Manaus Dom Sér-gio Castriani e o bispo auxiliar Dom José Albuquerque, e o nomeado bispo de Roraima Dom Mário Antônio que, jun-to aos demais religiosos e leigos, puderam usufruir de um agradável momento de reencontro e confraternização cristã. O público participou em peso e, além do arraial, ainda puderam conferir de perto a Feira Vocacional que contou com a presença de 24 congregações religiosas.

De acordo com o seminarista Mateus Marques, res-ponsável pela organização, o arraial teve por objetivo trazer as comunidades da arquidiocese para conhecer um pouco mais sobre o seminário diocesano, que esse ano está comemorando 168 anos de existência. Para animar o local, bandas como Flor de Liz e Um quarto de boi, su-biram ao palco fazendo um som com músicas regionais. Para finalizar, foi realizado um bingo eletrônico com prê-mios valiosos, como uma forma de acolher e criar um de clima brincadeira entre os participantes.

Com informações da CNBB

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Or-denados e a Vida Consagrada, realizou de 8 a 12 de agosto, em Brasília, o 27o Encontro para Novos Bispos, que contou com a participação de 20 bispos nomeados de outubro de 2015 até julho de 2016, dentre eles esteve o bispo auxiliar da Arquidiocese de Manaus, Dom José Albuquerque.

Criado em 1989 o encontro tem como objetivo principal promover aos novos bispos o entendimento de sua nova fun-ção dentro da Igreja. Também visou o estreitamento dos laços de amizade e de convivência fraterna entre os novos mem-bros do episcopado e o aprofundamento da compreensão da vida e da missão do bispo e possibilitar o conhecimento da sede, das estruturas, dos trabalhos e serviços que acontecem na CNBB, numa oportunidade de contato pessoal com as vá-rias comissões pastorais e assessores da Conferência.

Paróquia Nossa Senhora das Dores celebra a posse de seu novo pároco, Pe. Eudo Castro

Arraial é promovido para confraternizar e obter recursos para a formação de padres

Dom José participa de 27o encontro para novos bispos da CNBB

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Emoção e gratidão marcaram a comemoração do aniversá-rio de 44 anos de Rede Amazônica, iniciada com a missa e café da manhã na área externa da sede da emissora em Manaus. Dom Sérgio presidiu a celebração eucarística, com o padre diocesano Pe. Francisco Carlos de Souza (Padre Chicão). Estiveram presentes os fundadores, a diretoria e todos os funcionários festejaram essa data marcante. Após a celebração, ao redor de um bolo Dom Sérgio esteve ao lado da Diretoria da empresa para cantar os parabéns. Em seguida abençoou um quadro com paisagem amazônica que cobre uma parede inteira do hall de entrada da TV Amazonas, com um vidro à frente onde se estampou máximas usadas em todos esses anos de trabalho comunicando e informando a Amazônia.

Arcebispo preside missa em ação de graças pelos 44 anos da Rede Amazônica

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16 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Padres, religiosas e leigos scalabrinianos festejaram a pre-sença da relíquia da cofundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo, as Scalabrinianas, bea-ta Madre Assunta Marquetti, trazida pela superiora provincial Irmã Zenaide Ziliotto. Para isso, na Igreja São Geraldo, foi re-alizado um tríduo em preparação pela chegada da relíquia, nos dias 24, 25 e 26 de agosto, e uma missa solene de acolhida desta na manhã do dia 28 de agosto, presidida por Dom Sérgio Castriani e concelebrada pelos padres Valdecir Mayer Molinari e Dieucel Pierre. A relíquia esteve em Manaus até o dia 31, quan-do viajou para o Acre.

“A visita canônica da relíquia da beata Madre Assunta Mar-quetti é um momento muito importante, um sinal da graça de Deus presente na Arquidiocese de Manaus, através das irmãs Scalabrinianas e do carisma muito atuantes na cidade que é o serviço missionário aos migrantes. Nós temos um trabalho muito intenso de acolher quem chega, sobretudo os imigran-tes que chegam todos os dias, como os haitianos e, agora, os venezuelanos. Nosso trabalho inclui sobretudo a evangelização e a integração no local onde chega. Somos convidados nesse tempo de graça, festejar essa grande graça que é a relíquia de madre Assunta, a cofundadora da congregação, que lutou com

coragem e fé pela adesão ao carisma scalabriniano. Por isso que nós veneramos a relíquia que é um pedaço do osso do fêmur da beata. É como se realmente tivéssemos com ela presente hoje, aqui na Igreja São Geraldo que acolheu muitos migrantes”, afir-mou Irmã Arceolidia Souza.

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Voltar às fontes, às raízes judaicas para dar uma base adequada à leitura do Cristianismo e uma melhor compre-ensão da pessoa de Jesus e dos Evangelhos. Esta foi a pro-posta do Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes), que promoveu o Seminário Talmud e Santos Padres: Judaísmos e Cristianismo – Diálogo com a escritura, realizado de 29 de agosto a 2 de setembro, pela manhã; e de 30 de agosto a 1o de setembro, à noite, no au-ditório do Itepes, com a assessoria da Congregação de Sion, através dos mestres em teologia Marivan Soares Ramos e frei Paulo Antônio Alves.

Scalabrinianos acolhem relíquia da beata madre Assunta que visita a cidade de Manaus

Relação entre judaísmo e cristianismo é tratada em seminário

Paróquia N.S. das Graças comemora o aniversário de 90 anos de Pe. Pedro GabrielTexto e foto: Érico Pena

Pedra forte, bravo pescador de gente, testemunha viva da obra de Deus. Esses foram alguns adjetivos usa-dos para caracterizar o querido Pe. Pedro Gabriel, que completou 90 anos no dia 1 de setembro, em grande es-tilo, com uma celebração toda especial organizada pela Paróquia Nossa Senhora das Graças, com a presença dos bispos Dom Mario Antônio, Dom José Albuquerque, e Dom Sérgio Castriani, e dos padres Mauro Cleto (pároco), Walter Borgesi, Zenildo Lima e Thiago Santos.

A Igreja foi pequena para acolher toda comunidade se que fez presente para celebrar mais um ano de vida deste ilustre aniversariante, considerado o padre mais idoso da Arquidiocese de Manaus. Segundo dona Maria Aparecida de Oliveira, sobrinha do padre e uma de suas cuidadoras, apesar de já estar “aposentado”, Pe. Pedro ainda recebe visitas em busca de conselhos. “Ele está um pouco debilitado, mas mesmo assim não deixa de exercer seu sagrado ofício e continua atendendo em casa aos fiéis que só se confessam com ele”, disse Aparecida.

Durante a homilia, Dom Mario Antônio fez um verda-deiro discurso de agradecimento a um homem que serviu de exemplo de serviço a Deus e ao próximo. Ao final da celebração, a comunidade em peso fez fila para demons-trar um pouco de carinho ao homem que por anos serviu a todos.

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Na manhã do dia 29 de agosto, aconteceu a inaugu-ração e benção da Casa de Convivência Vocacional Nossa Senhora Aparecida, no município de Presidente Figueiredo que já inicia acolhendo cinco rapazes que serão acompa-nhados pelo animador vocacional padre Ronaldo Araújo. Estiveram presentes na inauguração padres diocesanos, amigos e benfeitores, dentre eles o arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani; o bispo auxiliar, Dom José Albuquer-que; e o atual reitor do Seminário São José, pe. Zenildo

Inaugurada Casa de Convivência Vocacional da Arquidiocese em Presidente Figueiredo Lima. O Arcebispo fez o ritual de bênçãos e aspergiu água

benta em todos os cômodos da casa e, ao final, foi ofereci-do um café da manhã para todos os presentes.

Segundo padre Ronaldo, o objetivo principal da casa é ser uma referência vocacional na Arquidiocese de Manaus. Por três a quatro meses morarão nesta casa rapazes que es-tão em discernimento para o ingresso no Seminário Dioce-sano São José. Nesta deve haver uma vivência comunitária, vida de oração, estudo; além de servir para acolher aqueles que vem no fim de semana para uma convivência. A primei-ra turma de vocacionados é composta por Pedro, Reginaldo, Gabriel, Ailson e Edmilson.

Arquidiocese em Notícias • Outubro 17

CNBBRio celebra Madre Teresa com missa e bênção da imagemArquidiocese do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro (RV) – No sábado, dia 10 de setem-bro, a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro agradeceu ao Deus de Misericórdia pela canonização de Santa Teresa de Calcutá e celebrou também o ‘Jubi-leu Extraordinário da Vida Consagrada’.

A Santa Missa, celebrada na Catedral Metropo-litana, foi presidida pelo arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta. A Eucaristia contemplou a rica variedade de dons e carismas que o bom Deus cumu-la a sua Igreja, reforçando o compromisso dos con-sagrados e consagradas, e de todo o povo de Deus, de caminharem sempre mais em unidade, a fim de que nosso mundo seja contagiado pela misericórdia de Deus e fortaleça a paz, a justiça, a fraternidade e o amor.

O dia celebrativo teve início com a procissão, benção e passagem dos consagrados e consagradas pela Porta Santa na Catedral, juntamente com Dom Orani, seus bispos auxiliares e eméritos, vigários episcopais, sacerdotes, diáconos, seminaristas e todo o povo de Deus presentes na cerimônia.

Homilia de Dom OraniEm sua homilia, Dom Orani abordou as ativida-

des realizadas pela Igreja no Rio com a finalidade de atender os irmãos em situação de rua, além de citar a importância da vida de Santa Teresa de Calcutá para as instituições de caridade no Rio de Janeiro. O Car-deal reforçou ainda a presença de Madre Teresa e das Irmãs Missionárias da Caridade na cidade e recordou o trabalho que elas realizam através de suas casas em Bonsucesso, Realengo e na Lapa.

A vocação e a missão dos cristãos leigos na política

Dom José Albuquerque

A 54ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (6 a 15/4) nos brindou com um belo documento sobre a vocação e a missão dos Cristãos Leigos na Igreja e na Sociedade (Documentos da CNBB n. 105) inspirado na Palavra do Mestre Jesus: “Vós sois o sal da terra e luz do mundo” (cf. Mt 5,13-14). Este merece ser lido, estudado e divulgado entre as lideranças da nossa Arquidiocese.

Nele está bem apresentado que uma das tarefas específicas desta mis-são é a participação na política, como já nos havia dito São João Paulo II, na Exortação Apostólica Christifidelis Laici (sobre os Fiéis Leigos, em 1988). Segundo o Magistério, aos cristãos leigos cabe, de maneira particular, a exi-gência do Evangelho de construir o bem comum na perspectiva do Reino de Deus. Contribui para isso a atuação consciente e ativa no processo eleitoral: seja preparando-se e apresentando-se para assumir este serviço, seja esco-lhendo, através do voto, candidatos e candidatas honestos e competentes.

No informativo Arquidiocese em Notícias do mês de setembro deste ano, o Arcebispo de Manaus, D. Sergio Castriani, constatou que “temos bons candidatos católicos, que partilham a nossa fé e estão comprometidos com o bem comum em muitos partidos. Somos gratos a eles por aceitarem o desafio de viver a sua vocação de leigo e leiga no mundo da política”. De fato, nos programas partidários encontramos excelentes propostas, algumas até originais e audaciosas. A questão, quase sempre, é a mesma: serão coloca-das em prática, na sua totalidade, cumprindo as promessas feitas durante a campanha eleitoral? Existe um cansaço notório e evidente na sociedade diante daqueles que se disfarçam de “bons candidatos”, apesar dos passos dados na construção de uma verdadeira e consistente Democracia.

Os tempos difíceis que estamos vivendo desencadeiam senti-mentos ambivalentes. Por um lado, aspiramos um país melhor, mais justo, mais pacífico, mais próspero, mais ético, etc. Por outro, somos bombardeados diariamente por fatos e notícias que nos envergo-nham e abalam nossas esperanças por dias melhores.

“Quando alguém diz que não tem nada a ver ou não quer saber de política, além de estar equivocado no que se refere ao sentido do termo, está esquecendo que isso tem consequências na sua vida: ter ou não ter emprego, transporte e escola para os filhos, remédios e médicos suficientes na saúde pública, vaga no hospital, estradas melhores e alimentos para todos. Tudo isso passa pelos caminhos da política” (Cartilha de orientação política, CNBB Sul2, pag. 19).

Impressionante o número de partidos e de candidatos nas elei-ções deste ano. Sem dúvida, este fato dificulta bastante nossa escolha.

Mesmo assim, é possível prestar atenção em alguns indicadores im-portantes na hora de votar. Devemos tomar cuidado com os candidatos despreparados; dissimulados, que se escondem por trás de interesses particulares ou de grupos, inclusive “religiosos”; aqueles que não apre-sentam metas claras de governo e políticas públicas consistentes; aqueles que acumulam indicações ou serviços públicos para parentes; aqueles que mudam de partido, principalmente quando o partido tem perfil ideológico totalmente diferente do anterior; aqueles envolvidos em denúncias de compra de votos ou envolvidos em escândalos; aque-les oportunistas que só aparecem em época de campanha; aqueles que são sustentados por campanhas financeiras milionárias, dentre outros.

Daí a importância em conhecer o passado do candidato, sua con-duta moral e ética e, se já exerce algum cargo político, conhecer sua atuação na apresentação e votação de matérias e leis a favor do bem comum. Jesus Cristo nos deixou um sábio critério que nos ajuda a decidir nestas circunstâncias: “É pelo fruto que se conhece a árvore” (Mt 12,33)

O Papa Francisco, por diversas vezes reafirmou que é uma obrigação do cristão participar na vida política. Em uma de suas audiências na Sala Pau-lo VI, fez o seguinte alerta: “Nós não podemos fazer como Pilatos: lavar as mãos. Não podemos! Devemos nos envolver na política, pois ela é uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum. E os cristãos leigos devem trabalhar na política. Você, então, me dirá: mas não é fácil, pois a política está muito suja. E então, eu pergunto: A política está suja, por quê? Não será porque os cristãos se envolveram na política sem o espírito do Evangelho? Faço-lhe outra pergunta: É fácil dizer que a culpa é do outro, mas eu o que estou fazendo? É um dever trabalhar para o bem comum, é um dever do cristão!” (Vaticano, 7 de junho de 2013).

Respeitando a liberdade e a consciência de seus filhos, a Igreja Católica não assume nenhuma candidatura, mas incentiva e apoia os cristãos leigos e leigas, que tem vocação para a militância político-partidária, a se lança-rem candidatos, como “fermento na massa” (cf. Mt 13,33).

Nas últimas décadas, inspirada na Doutrina Social, cresce o empe-nho pela moralização das campanhas políticas e o processo eleitoral tem se intensificado imensamente no âmbito eclesial. Sonhamos e nos comprometemos nesta luta, para que a política deixe de ser uma “profissão lucrativa” e os partidos políticos não sejam simplesmente “máquinas eleitorais” que impõem seus candidatos burocratizados em benefício do próprio partido ou de minorias privilegiadas. Aos poucos se escuta, cada vez mais alto, de todos os cantos da nação brasileira, um uníssono e inquietante grito: “REFORMA POLÍTICA JÁ”.

18 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

Animação

Ana Paula Lourenço – Com informações do site das Pontifícias Obras Missionárias.

Outubro é o mês das Missões, um período de intensificação das iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo, visando sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões, no penúltimo domingo de outubro (neste ano será nos dias 22 e 23), con-forme instituído pelo papa Pio XI em 1926, que instituiu esta data como um dia de oração e ofertas em favor da evange-lização dos povos. A inspiração vem do mandado de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações. Além das ofertas, a Campanha Missionária nos convida a rezar e a refletir sobre a nossa missão no mundo.

“Cuidar da Casa Comum é nossa missão” foi o tema escolhido para a Campanha Missionária de 2016. O lema é extraído da narrativa da criação no livro do Gênesis: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1, 31). A temática retoma a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano e amplia a missão de cuidar da vida em todo o planeta. Na Encíclica Laudato si’, o papa Francisco adverte que “a existência humana se baseia sobre três relações intimamen-te ligadas: as relações com Deus, com o próximo e com a terra” (LS 66). Em nossa Casa Comum, tudo está interligado, unido por laços invisíveis, como uma única família universal. E nós recebe-mos de Deus a missão de cuidar dessas relações. Diante da crise socioambiental temos o dever de mudar nossos hábitos e apoiar ações práticas.

As Pontifícias Obras Missionárias (POM) têm a responsabili-dade de organizar a Campanha Missionária, na qual colaboram a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outros or-ganismos que compõem o Conselho Missionário Nacional (Co-mina). Foram produzidos vários ítens para divulgar a campanha e estão disponíveis na página www.pom.org.br para baixar e multiplicar livremente.

A direção nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) também é responsável por arrecadar doações e repassar os va-lores para o Fundo Mundial de Caridade em Roma, e na Assem-bleia Geral, no mês de maio, avalia, aprova e destina os recursos para centenas de projetos que beneficiam milhares de pessoas ligadas a instituições mantidas nos países mais pobres do mun-do, nos cinco continentes. Dentre eles, destacam-se:– Trabalhos de promoção humana, catequese e evangelização;– Manutenção de missionários e igrejas em terras de missão;– Construções de capelas, igrejas, seminários e hospitais;

– Subsídios de urgências em situações de desastres e calamidades públicas.

Os batizados receberam “a missão de anunciar o Reino de Deus” e “de esta-belecê-lo em todos os povos” (LG 5). Não podemos fugir dessa responsabilidade. Assim, “todas as Igrejas particulares, todas as instituições e associações eclesiais e cada cristão membro da Igreja têm o de-ver de colaborar para que a mensagem do Senhor se difunda e chegue até os últimos confins da terra” (CMi 1).

Em nossas comunidades, na Igreja local, são apenas alguns os missioná-rios e missionárias que partem para missões além-fronteiras. Porém, toda a comunidade tem o dever de participar ativamente na missão universal, seja

pela oração, sacrifício e testemunho de vida, que acompa-nham os passos dos missionários e das missionárias, mundo afora; por meio da ajuda material dos projetos missionários; e colocando-se à disposição para servir na missão ad gentes.

Em todo o mundo ocorrem iniciativas de animação e co-operação missionária em todo o mundo, visando sensibilizar, despertar vocações missionárias. Em Manaus estão ocorrendo formações, distribuição dos envelopes para as ofertas desti-nadas às missões e a tradicional Caminhada Missionária que acontecerá no dia 23 de outubro, às 15h, iniciando na Praça Mestre Chico, até a Paróquia São José – Centro, onde ocorrerá uma missa solene e serão recolhidas as ofertas a serem envia-das para as Pontifícias Obras Missionárias.

Campanha Missionária 2016 – CUIDAR DA CASA COMUM É NOSSA MISSÃO

Emoção e alegria marcam missa de envio de Dom Mário Antonio Texto e foto: Érico Pena

Comunidade católica de Manaus compareceu em peso na missa de envio de Dom Mário Antônio ocorrida na Catedral Metropolitana de Manaus, no dia 11 de setembro. Após seis anos servindo a Arquidiocese de Manaus como bispo auxiliar, Dom Mário despediu-se com muita emoção, de nossa cidade para assumir um novo rebanho que ele vai conduzir exercendo a missão de ser o bispo da Diocese de Roraima. A celebração presidida por Dom Sérgio Castriani, foi concelebrada por Dom Mário Antonio e Dom José Albuquerque, e contou com a pre-sença de muitos padres, diáconos, religiosos e leigos.

Foi uma missa especial, apesar do tom de despedida, desde a procissão de entrada até os ritos finais, foi uma celebração muito alegre e participativa, com vários momentos de fortes emoções, como por exemplo, quando Dom Sérgio leu para Dom Mário a oração de envio e se emocionou ao lembrar de toda a trajetória vivida ao lado do bispo auxiliar. “Meu amigo, meu irmão, agora você se prepara para conhecer um novo povo, uma nova cultura e novos costumes, mas que não chegarás para impor tua vontade e sim para fazer a vontade de Deus como o bom pastor missionário que és”, disse Dom Sérgio em meio a lágrimas.

Após a homilia, Dom Mário finalizou com um breve discurso de agradecimento no qual ele salientou o quanto aprendeu com os momentos de convivência com o povo de Deus de Manaus. “Cresci muito na convivência com meus queridos bispos Dom Sérgio e Dom José, estendo minha gratidão a todos os presbíteros, diáconos, seminaristas e vocacionados, aos quais eu agradeço por toda ajuda, assim também todo o carinho e afeto a mim dispensado pelos gru-pos, movimentos e pastorais, sem esquecer das comunidades ribeirinhas e de beira da estrada que eu tive o prazer de co-nhecer. A todos vocês no geral, crianças e adultos, homens e mulheres, o meu muito obrigado e que nós possamos viver essa união mesmo com a distância”, comentou.

Arquidiocese em Notícias • Outubro 19

professor, sendo daquele educandário o primeiro paraninfo. Lecionou também nas escolas Ângelo Ramazotti e Colégio Es-tadual Castelo Branco.

Em 1969, participou da criação do Centro Social Nossa Se-nhora das Graças fundada pelo Pe. César DeFlorio La Rocca, do qual tornou-se, posteriormente, presidente de 1979 a 2008. Em 1971 inicia seus estudos filosóficos e teológicos no Centro de Estudos do Comportamento Humano (CENESCH), concluídos em 1977 e 1978, respectivamente. Teve, como reitor, no Seminário São José, o abade Benedito D. Beda. Em 5 de março de 1977 é ordenado sacerdote diocesano por Dom João de Souza Lima, arcebispo de Manaus na época, ladeado por Dom Milton Corrêa e Dom José, na igreja de Nossa Senhora das Graças, no Beco do Macedo. No ano seguinte, foi nomeado e empossado pároco da mesma igreja, atendendo ao pedido do bispo, onde ficou até 2008, quando se aposentou da vida sacerdotal em virtude de ser acometido das doenças de Parkinson e Alzheimer.

E foi assim, que um menino pobre do interior do Ceará, se tornou um homem rico do amor de Deus, servindo de exemplo

para muitos seminaristas e padres, que sempre buscaram nele uma inspiração para seguir a caminhada cristã,

foi um homem que realmente abraçou o sacerdó-cio e buscou servir a todos e, até hoje, mesmo

um pouco debilitado pela doença, não cessou sua missão e atende a todos que ainda o pro-curam em busca de um conselho por meio do sacramento da confissão.

Igreja particular de Manaus. Levo comigo marcas muito saudáveis da

experiência de Manaus. Não nego os desa-fios, as inquietações, mas mais nume-

rosas foram as alegrias e os frutos maduros que levo comigo, na

certeza daquilo que o próprio Evangelho nos coloca como dimensão da nossa vida: os valores como o amor, o ser-viço, a fraternidade, a simpli-cidade, enfim, daquilo que é vida, digna e fraterna. Saio de

Manaus, às portas dos meus 50 anos, fortalecido na fé para

viver um novo período de vida com muito mais garra, força e dedicação”, disse Dom Mário.

Texto e foto: Érico Pena

No 1 de setembro, a comunidade da Paróquia Nossa Senho-ra das Graças, celebrou os 90 anos do seu antigo pároco, o padre Pedro Gabriel de Oliveira Neto, um dos padres mais idosos da Arquidiocese de Manaus, que desde sua infância, já demons-trava sua vocação pelo sacerdócio, considerado pelos próprios bispos da arquidiocese como “a pedra forte”, “o bravo pescador de homens” e “testemunha viva da obra de Deus”.

Nascido em 1926, na cidade de Senador Pompeu – Ceará, batizado no município de Maria Pereira (hoje Mombaça) com o nome de Pedro Gabriel em homenagem ao santo do céu, o filho de João Pedro de Oliveira, agricultor, nascido em 1898 em San-tana do Cariri – Ceará, e de Francisca Maria de Oliveira, dona de casa, nascida em 1894 em Quixeramobim – Ceará, desde pequeno foi obediente e trabalhador de sol a sol, buscando sempre amenizar a dor da fome, do cansaço e do calor com a oração.

Vivia na roça com os pais e aos cinco anos de idade, já ajudava o pai nas plantações de milho e roçado para o gado na fazenda de um senhor em Caraúbas, onde ficaram até 1931. Saindo desse trabalho foram para Oiticica, no Ceará, onde trabalharam nas terras de um Sr. Deda, que após um ano, cedeu um pedaço da terra para construir uma casa e plantar milho e roça para o gado. Mas mesmo na sua infância, trabalhando pesado para ajudar seus pais, já demonstrava si-nais da sua vocação para missionário.

Nas brincadeiras com vizinhos e suas irmãs, era sempre o padre e celebrava as missas imitando os sacerdotes de sua Igreja, pregando a palavra de Deus. Em 2 de novembro de 1931, ao visitar um cemitério no município de Pau Bran-co, em Senador Pompeu (CE), participou da celebração, onde sentiu o chamado vocacional, quando acompa-nhou de perto um sacerdote pregar para uma multi-dão. “Fiquei deslumbrado com os padres vestidos de preto e os coroinhas com roupas rendadas, celebra-ção que não esqueço, ficou na minha memória”, comentou padre Pedro.

Em 1944, fugindo de uma grande seca migrou para o Amazonas por ocasião do Ciclo da Borracha com a sua família e mais cinco famílias vi-zinhas vindas de Fortaleza a Manaus em um navio. Fixou residência em Paca-

tuba, no Careiro da Várzea, onde trabalhou no plantio e cultivo da cana-de-açúcar e como soldado da borracha, ajudando na construção das estradas de ferro. Depois transferiu sua residên-cia para o Curari, também no Careiro da Várzea, onde passou a trabalhar no plantio e colheita de juta, às margens do Rio Solimões.

Em 1950, falece seu pai e Pedro tornou-se arrimo de famí-lia, assumindo a responsabilidade por sua mãe e suas irmãs. Vindo para Manaus, em julho de 1952, passou a residir no Beco do Macedo. Em 1954, com 22 anos, serviu as forças armadas sendo da Polícia do Exército. Namorou uma moça chamada Francisca por dois anos, e ao perceber que não tinha vocação

para administrar família, terminaram o namoro, isso em 1958.

Estudou o ensino fundamental e o en-sino médio nas escolas Saldanha Marinho e Plácido Serrano. No Centro Social Nossa

Senhora das Graças aprendeu a arte da marcenaria. No Colégio Batista Ida

Nelson foi jardineiro e, p o s te r i o r m e nte,

Uma vida dedicada para servir ao próximo e à obra de Deus

PE. PEDRO GABRIEL

ARQUIDIOCESE DE MANAUS

MINISTÉRIO EPISCOPAL

5. REGIÃO EPISCOPAL 1 – Setores: Centro Histórico, Parque Dez, Avenida Brasil, Alvorada.

6. REGIÃO EPISCOPAL 2 – Setores: Santa Rita de Cássia, Maria Mãe da Igreja, São José Leste, Dom Luiz Soares Vieira.

Tribunal EclesiásticoCáritas ArquidiocesanaFundação Rio MarPastorais SociaisPastoral da JuventudeMovimentos e Novas comunidades

5. REGIÃO EPISCOPAL 3 – Setores: Encontro das Águas, Pe. Pedro Vignola, Rios e Cachoeiras, Pe. Ruggero Ruvoletto.

Pastoral PresbiterialSeminário São JoséConferência dos Religiosos do Brasil (CRB)DiáconosCatequeseServiço de Animação Vocacional (SAV)Pastoral FamiliarServiço de Animação Litúrgica (SAL)DízimoCoroinhas

DOM SÉRGIO CASTRIANI

1. FINANÇAS – Controle das contas corrente – Cheques, ordens de pagamento, transferência – Investimentos – Fundos – Pagamentos – Implantação e controle do SISARQ – Contabilidade – Câmbios.

2. RECURSOS HUMANOS – Funcionários – Convênios com as congregações – Ajuda ao clero.

3. RELACIONAMENTO – Cáritas, Fundação Rio Mar, Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes), Tribunal Eclesiástico, Cúria, Coordenação Pastoral e pastorais.

4. SUPERVISÃO DAS FILIAIS – Paróquias e áreas missionárias.

DOM JOSÉ ALBUQUERQUE

1. PATRIMÔNIO – Imóveis – Legibilidade, impostos, manutenção, compra e venda, alugueis, carros, administração da residência dos bispos e CEFAM.

2. JURÍDICO – Questões trabalhistas – Indenizações – Multas – Cobranças – Procurações – Legalização de propriedades – Heranças.

3. PROJETOS E PEDIDOS DE AJUDA – Para entidades governamentais e não governamentais. Das paróquias, áreas missionárias e comunidades para a Arquidiocese.

4. ACOMPANHAMENTO – Seminário São José e Centro de Treinamento Maromba.

OS BISPOS PARTICIPAM:

Coordenação Ampliada

Conselhos: Pastoral, Presbíteros, Administração, Leigos

ECONOMATO

LANÇAMENTOS 2016 LIVROS UNIVERSITÁRIOS DE:

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22 • Outubro • Arquidiocese em Notícias

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Arquidiocese em Notícias • Outubro 23

DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

1Festejos de Santa Teresinha “Com o Tema: Santa

Teresinha Missionária da Misericórdia”18h – Procissão

19h – Missa Solene Paróquia Santa Terezinha

Rua 9, nº 155-B – Alvorada IISecretária da Paróquia Santa Terezinha

(92) 3238-5190

3 a 17 Novenário em honra a São Lucas 19hÁrea Missionária São Lucas

Rua 27, s/nº, Núcleo 4 – Cidade Nova 2 Secretária A.M. São Lucas

(92) 3635-6492

3 a 11Novenário em honra a Nossa Senhora Aparecida

“O Rosto misericordiosos de Maria”19 h

Santuário de Nossa Senhora AparecidaRua Com. Alexandre Amorim, 341 – Aparecida

Secretaria paroquial (92) 3633-5039/4759

4Festejo de São Francisco de Assis – Comemoração

pelos 60 anos da Paróquia – Procissão e Missa 17h

Igreja São Francisco de AssisPraça Coari, s/n – São Francisco

Secretaria paroquial(92) 3611-4606

6, 5 e 7 Jornada Inaciana de Espiritualidade – “O amor miseri-

cordioso de Deus para com o Gênero Humano”19h às 21h

Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (ITEPES)Rua da Maromba, nº 20 – Chapada

Organização: Ivone Leitão(92) 98168- 8607

7Festejos de Nossa Senhora do Rosário “Salve Rainha, Mãe de Misericórdia”

19h Área Missionária Nossa Senhora do Rosário

Rua Américo Alvarez, s/nº – Japiinlândia – Japiim ISecretaria A.M. Nossa Senhora do Rosário

(92) 3342-1890 – Fabrício / 99375-6945 – Roberto

7 a 15 Novenário em honra a São Geraldo 19hIgreja São Geraldo

Rua São Geraldo, nº 10 – Bairro São Geraldo Secretaria paroquial

(92) 3233-1823

8Círio de Nazaré em Manaus

Missa e transladação da imagem de N.S de Nazaré para o Santuário de Fátima

Início às 18hInício da transladação na Av. Mário Ypiranga, nº700- AdrianópolisChegada ao Santuário de Fátima – Av. Tarumã – Praça 14 de Janeiro

Secretária paróquial (92) 3622-1566Arlete 98136-0303 Fátima 99965-9457

9Círio de Nazaré em Manaus

Missa e transladação – retorno da imagem para a Paroquia de N.S. de Nazaré

6h30 Missa às 9h

Saída do Santuário de Fátima – Av. Tarumã – Praça 14 de JaneiroChegada à Av. Mário Ypiranga, nº 700- Adrianópolis

Secretaria paroquial (92) 3622-1566Arlete 98136-0303 Fátima 99965-9457

9Missa- Festa de Nossa Senhora de Nazaré

18hComunidade N. S de Nazaré da Paróquia Santo Afonso

Rua 1 com Travessa Henoc Reis, s/n – FloresSecretaria paroquial

(92) 3238-8159

10 à 16 Semana Missionária - Seminário Arquidiocesano São JoséRua da Maromba, s/nº – Chapada

Seminário São José (92) 3642-5880

12 Festa de Nossa Senhora Aparecida 14hParóquia Nossa Senhora Aparecida

Rua Angelin, 1- Centro – Presidente Figueiredo Casa Paroquial (92) 3324-1842

12Festa de Nossa Senhora Aparecida “O rosto misericordioso de Maria”

Programação desde às 6h

17h – Procissão 18h – Missa Campal

Santuário de Nossa Senhora AparecidaRua Comendador. Alexandre Amorim, 341-Aparecida

Secretaria do santuário (92) 3633-5039/4759

15Missa Jubilar pelos 300 anos da Aparição da Imagem

de Nossa Senhora Aparecida no Brasil. 17h

Santuário de Nossa Senhora AparecidaRua Com. Alexandre Amorim, 341-Aparecida

Secretaria paroquial (92) 3633-5039/4759

16Festejos de São Geraldo

“São Geraldo Misericordioso como o Pai”Procissão e Missa

17h Rua São Geraldo nº 10 – Bairro São Geraldo Secretaria paroquial

(92) 3233-1823

18Festejos de São Lucas

Procissão e missa18h30

Concentração e saída: Comunidade Rainha da PazRua 219, N.73, núcleo 16, Qd. 364, Cidade Nova

Chegada à Comunidade São Paulo Apóstolo Rua 235, N.28, núcleo 21, Cidade Nova 5

Área Missionária São Lucas- Secretária (92) 3635-6492

20 e 21Formação missionária Setor Centro Histórico

19h30Colégio Dom Bosco

Av. Epaminondas, nº 57 – CentroJanete Monteiro (92) 9938-3783

22 Envio de Ministros da Paróquia São Pedro 19h30Paróquia São Pedro Apóstolo

Rua Coronel Ferreira de Araújo (esquina com Rua Benjamin Constant) S/Nº – Petrópolis

Secretaria Paroquial(92) 3611-3201

22 e 23I Congresso Arquidiocesano da Infância Missionária do Amazonas (IAM) “Vocês são meus amigos” (Jo 15,14)

Com padre André Negreiros – Secretário Nacional da IAM8h às 17h

Colégio Santa Teresinha Rua Duque de Caxias, 296 – Centro

Ir. Célia (92) 99182-0898

23Caminhada Missionária Arquidiocesana 2016

“Cuidar da Nossa Casa é Nossa Missão”Concentração às

15h

Concentração e saída da Praça/Largo do Mestre Chico, na Av. Sete de Setembro – Praça 14

Chegada com Missa Campal no Santuário São José Operário – Centro

Janete Monteiro(92) 9938-3783

29 Ordenação diaconal Ruzeval Rodrigues Cardoso – 18hIgreja Nossa Senhora do Carmo

Av. Costa e Silva (Silves), 200 – Raiz Secretaria Paroquial

(92) 3347-3404 

30Crisma

Paróquia Nossa Senhora Mãe da Misericórdia18h

Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo SocorroRua Castelo Branco, 55 – Compensa 2

Secretaria Paroquial(92) 3071-7315

OUTUBRO 2016