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Ano 53 . Nº 400 . Julho 2019 Informativo da Diocese de Tubarão C Á R I T A S D I O C E S A N A Bazar Solidário da Cáritas Ajudar o próximo nunca sai de moda. E ao longo do mês de julho, a Cáritas Dio- cesana de Tubarão, realiza bazares solidários em dife- rentes pontos da Diocese. Estarão à venda: roupas, calçados feminino, mas- culino e infantil e muitos acessórios. São todos pro- dutos novos e de boa qua- lidade. Ao adquiri-los as pessoas estarão gastando menos e, ao mesmo tempo, ajudando ao próximo, pois todos os valores adquiri- dos serão revertidos para ações sociais promovidas pela entidade. A Cáritas é uma entida- de de promoção e atuação social que trabalha na de- fesa dos direitos humanos, da segurança alimentar e do desenvolvimento sus- tentável solidário. A sua atuação é junto aos exclu- ídos e excluídas em defesa da vida e na participação da construção solidária de uma sociedade justa, igua- litária e plural. Próximos Bazares: Bazar solidário Cáritas Nova Brasília Local: Centro Multiuso de Nova Brasília, Imbituba Data: 05 e 06 de julho/2019 Sexta, dia 5, início às 09h30 e término às 20 horas Sábado, dia 6, início às 8h30 e término às 17 horas Bazar solidário Cáritas Tubarão Local: Salão Paroquial São Judas Tadeu - Dehon Data: 12,13,14 de julho/2019 Sexta: das 13h30 até às 19 horas Sábado: das 8h30 às 19h00 Domingo: das 9h00 às 12h00 Palavra do Papa “O Espírito é paz na ansiedade, confiança no desânimo, alegria na tristeza, juventude na velhice, coragem na prova”. Página 04 Serão quase quatro mil missionários e missionárias, de bolsa a tiracolo e muita alegria, que, nos meses de julho a outubro, sairão pelas casas e famílias para anunciar Jesus. Página 14 DF/Divulgação DF/Divulgação

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Ano 53 . Nº 400 . Julho 2019Informativo da Diocese de Tubarão

C Á R I T A S D I O C E S A N A

Bazar Solidário da Cáritas

Ajudar o próximo nunca sai de moda. E ao longo do mês de julho, a Cáritas Dio-cesana de Tubarão, realiza bazares solidários em dife-rentes pontos da Diocese. Estarão à venda: roupas, calçados feminino, mas-culino e infantil e muitos acessórios. São todos pro-dutos novos e de boa qua-lidade. Ao adquiri-los as pessoas estarão gastando menos e, ao mesmo tempo, ajudando ao próximo, pois todos os valores adquiri-dos serão revertidos para

ações sociais promovidas pela entidade.

A Cáritas é uma entida-de de promoção e atuação social que trabalha na de-fesa dos direitos humanos, da segurança alimentar e do desenvolvimento sus-tentável solidário. A sua atuação é junto aos exclu-ídos e excluídas em defesa da vida e na participação da construção solidária de uma sociedade justa, igua-litária e plural.

Próximos Bazares:

Bazar solidário Cáritas Nova Brasília

Local: Centro Multiuso de Nova Brasília, Imbituba Data: 05 e 06 de julho/2019

Sexta, dia 5, início às 09h30 e término às 20 horasSábado, dia 6, início às 8h30 e término às 17 horas

Bazar solidário Cáritas Tubarão

Local: Salão Paroquial São Judas Tadeu - Dehon Data: 12,13,14 de julho/2019

Sexta: das 13h30 até às 19 horasSábado: das 8h30 às 19h00

Domingo: das 9h00 às 12h00

Palavra do Papa

“O Espírito é paz na ansiedade, confiança no desânimo, alegria na

tristeza, juventude na velhice, coragem na prova”.

Página 04

Serão quase quatro mil missionários e missionárias, de bolsa a tiracolo e muita alegria, que, nos meses

de julho a outubro, sairão pelas casas efamílias para anunciar Jesus.

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Indo portodo o Mundo

“Perder-se na estrada é entrar no caminho” (São João da Cruz)

Deus nos concede um “tempo favorável”: as Santas Missões Populares. Depois de longa preparação e de espera ansiosa, na aurora do dia 01 de julho amanhecemos dando--nos conta de que “chegou a hora”: para as paróquias e as comunidades; para as famí-lias, as crianças, os jovens e os adultos; para as pastorais e os movimentos, enfim, para toda a Diocese de Tubarão. Todos passaram a ver a luz de um novo horizonte. Sair é neces-sário!

Abrir as portas e, mais que isso, abrir-se, saindo ao en-contro dos outros descortina horizontes carregados de sur-presas para quem se dispôs a anunciar Jesus. Deus sempre nos precede: o que terá Ele preparado para a minha che-gada? Como será essa experi-ência? A quem irei encontrar? Como será o encontro? Serei recebido? O que verei? O que dirão da minha visita? Como estará meu coração ao voltar para minha casa? O que pode-rá mudar na minha vida?

Ao nos colocarmos em movimento missionário, as-sumimos a Missão Universal

confiada por Jesus aos seus discípulos. São Marcos retrata isso muito bem ao escrever: “Indo por todo mundo” (Mc 16,15), “anunciai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15), e “tendo saído, anunciaram por toda parte” (Mc 16,20).

Nós nos preparamos para sermos missionários entre nós, em nossas próprias comunida-des, em nossa casa. A motiva-ção, porém, é o mundo inteiro: o horizonte é o de uma missão sem fim, incluindo toda a cria-ção. Somos missionários de um mundo novo que Deus sempre quis e que, quando tudo pare-cida perdido, Jesus veio anun-ciar: “O Reino chegou!”

Ao dizer “vão andando” ou “indo” (Cf. Mc 16,15), Jesus ma-nifesta o desejo de uma missão itinerante. São João da Cruz expressa com belas palavras o que isso significa: “Perder-se na estrada é entrar no caminho”. Trata-se de andar mesmo. Por isso, uma das imagens mais bonitas deste tempo missioná-rio é a movimentação dos que saem de casa e que, andando pelas ruas e estradas, vão ao encontro de todos. São alguns mil. Um padre missionário ita-

liano, que está há vários anos no Brasil, recorda tempos por ele vividos, quando Padres, Ir-mãs e Irmãos jovens partiam “em bandos” para terras de Missão. Quanto entusiasmo! Quanta alegria!

Nós nos movimentamos pondo em prática nosso pro-jeto missionário diocesano. Ao mesmo tempo, a Igreja no mundo inteiro está empenha-da na preparação do “Mês Mis-sionário Extraordinário”, com o tema “Batizados e Enviados: a Igreja de Cristo em missão no mundo”, convocado pelo Papa Francisco para outubro deste ano. É que no dia 30 de novembro se completarão cem anos de uma Carta Apostólica (Maximum Illud - “A Grande e Sublime Missão”) promulga-da pelo Papa Bento XV, para, naquela época, dar um novo impulso à responsabilidade de anunciar o Evangelho.

Nossas “Santas Missões” são uma forma bela de atender ao pedido do Papa Francisco. Estamos em comunhão com ele e com a Igreja inteira. Por isso, juntos, exclamamos: “Ba-tizados e enviados, anunciai Jesus!”

Dom João Francisco SalmBispo Diocesano

Jornal Diocese em Foco . Tiragem 13.200Rua Senador Gustavo Richardnº 90 . Cx. Postal 341 . 88701-220Tubarão . Santa CatarinaFone/Fax.: (48) 3622-1504pastoral@diocesetb.org.brwww.diocesetb.org.brwww.facebook.com/ DioceseTubarao

Expediente

Conselho EditorialPe. Lino BrunelAdministraçãoPe. Pedro DebiasiCorreçãoPe. Lino Brunel

JornalistaVera Lúcia M. Garcia - SC 01097 JPComercialMarcos Giraldi (48) 9129-2500Projeto Gráficomddois.com.br

A Pastoral do Ecumenismo promoveu, na Semana de Oração pela Unidade Cristã, uma Celebração Ecumênica. Foram dirigen-tes da Celebração Dom João Francisco Salm, Reverenda Keyla, da Igreja Anglicana e Pe. Elias Della Giustina. Católicos e Anglicanos refletiram sobre o tema “procurarás a justiça, nada além da justi-ça” (Dt 16,11-20) e rezaram juntos pela justiça e pela paz. A cele-bração foi no Colégio São José, em Tubarão, dia 4 de junho.

Celebração Ecumênica

Católicos e anglicanos rezaram juntos

Acesse: www.diocesetb.org.br

No dia 15 de junho, Dia Mundial de Conscientiza-ção da Violência à Pessoa Idosa, a Pastoral da Pessoa Idosa da Diocese de Tuba-rão realizou encontro dio-cesano de formação e con-fraternização, na paróquia de São Ludgero. O Dia Mun-dial de Conscientização da Violência à Pessoa Idosa foi instituído em 2006, por ini-ciativa da Rede Internacio-nal de Prevenção de Maus Tratos a Idosos, em parce-ria com a ONU.

No encontro da Pastoral da Pessoa Idosa foi refle-tido sobre o tema Violên-cia e maus tratos contra a Pessoa Idosa. O senhor Luiz Legnani, presidente da As-sociação dos Aposentados,

Pensionistas e Idosos de Orleans (AAPIO), represen-tante titular no Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, falou de for-ma simples e compreensi-va dos tipos de violência dos quais muitos idosos são vítimas. Apresentou, tam-bém, proposta de interven-ção e encaminhamentos em conformidade com o Estatuto do Idoso. Agentes da Pastoral da Pessoa Idosa puderam partilhar soluções já buscadas e que deram certo quando situações de maus tratos foram identifi-cados nas visitas. Padre An-selmo Buss, Pároco de São Ludgero, encorajou o gru-po a seguir em frente com trabalho tão importante e com sua equipe favoreceu o momento de confrater-nização com saboroso lan-che.

P A S T O R A L P E S S O A I D O S A

Irmã Maria Lucia RodriguesCoordenadora Diocesana

Violência emaus tratos contra

Pessoa Idosa

Encontro de formação e confraternização

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Da homilia do Papa na Festa de Pentecostes

A transformação dos apóstolos em Pentecostes

é radical

(...) Depois que chega o Espí-rito Santo as preocupações de-saparecem: agora os Apóstolos não têm medo nem sequer à vista de quem os prende; já não têm medo de morrer; levam o anúncio a todas as nações; es-tão ansiosos por alcançar fron-teiras desconhecidas; falam corajosamente a todos. Em re-sumo, a história dos discípulos é renovada pela juventude do Espírito; foram transformados por uma alegria que os fez re-nascer. (...) O Espírito não lhes tornou as coisas mais fáceis, não fez milagres espetacula-res, não eliminou problemas nem opositores, mas o Espírito trouxe para a vida dos discípu-los uma harmonia que faltava: a Sua, porque Ele é harmonia.

A harmonia do Espírito ocorre no interior profundo

das pessoas

Era dentro, no coração, que os discípulos precisavam de ser mudados. De nada apro-veita saber que o Ressuscitado está vivo, se não se vive como ressuscitados. E é o Espírito

que faz viver e ressurgir Jesus em nós, que nos ressuscita den-tro. Por isso Jesus, ao encontrar os Seus, repete: “A paz esteja convosco” e lhes dá o Espírito. A paz não consiste em resolver os problemas a partir de fora; a paz não nos livra dos proble-mas, mas, nos problemas, a paz é oferecida a cada um de nós. É uma paz que torna o coração semelhante ao mar profundo: permanece tranquilo, mesmo quando as ondas estão revol-tas à superfície.

Existe a tentação por uma harmonia apenas

de superfície

A harmonia (do Espírito) é tão profunda que pode até transformar as perseguições em bem-aventurança. Mas, em vez disso, quantas vezes permanecemos à superfície! Em vez de procurar o Espírito,

tentamos flutuar, pensando que tudo ficará bem se certo problema passar, se não vir-mos mais tal pessoa, se me-lhorar aquela situação. Mas isto é permanecer à superfície: superado um problema, che-gará outro; e a ansiedade vol-tará. Não é afastando-nos de quem pensa diferente de nós que ficaremos tranquilos, não é resolvendo o problema pre-sente que estaremos em paz. O ponto de mudança é a paz de Jesus, é a harmonia do Espírito.

A busca por meros paliativos para nossas desarmonias

Com a pressa que o nosso tempo nos impõe, parece que a harmonia esteja posta de lado: reclamamos por uma in-finidade de coisas, arriscamo--nos a explodir, solicitados por um nervosismo contínuo; procura-se a solução rápida:

uma pastilha atrás da outra para continuar, uma emoção atrás da outra para se sentir vivo. Na verdade, aquilo de que precisamos é sobretudo do Es-pírito. É Ele que coloca ordem neste frenesi. É paz na ansie-dade, confiança no desânimo, alegria na tristeza, juventude na velhice, coragem na prova. (...) Sem o Espírito, a vida cristã desfia-se, privada do amor que tudo une. Um cristianismo sem o Espírito é um moralismo sem alegria; com o Espírito é vida.

Um mundo onde predominam as desarmonias

que dividem

Hoje as desarmonias tor-naram-se verdadeiras divisões: há quem tenha demais e quem não tem nada; há quem pro-cure viver cem anos e quem não pode vir à luz. Na era dos computadores, permanece-

-se à distância: mais socieda-de, mas menos sociais. (...) Há sempre a tentação de construir “ninhos”: reunir-se à volta do próprio grupo, das próprias preferências, o semelhante com o semelhante, alérgicos a toda a contaminação. E do ninho à seita, o passo é curto, mesmo dentro da Igreja...! Está na moda adjetivar, se não mes-mo, infelizmente, insultar..., uma cultura do insulto que é a primeira resposta para uma opinião que eu não compar-tilho... Passando de vítimas a verdugos, não se vive bem.

A busca sincera pela vida no Espírito

O Espírito Santo junta os distantes, une os afastados, re-conduz os dispersos, leva paz onde há discórdia; faz retribuir o mal pelo bem, a arrogância pela mansidão, a maldade pela bondade, a barafunda pelo silêncio, as maledicências pela oração, o derrotismo pelo sorriso... Rezemos diariamente ao Espírito:

Padre Nilo BussEdição do Texto

Espírito Santo, harmonia de Deus! Vós que transformais o medo em confiança e o fechamento em dom, vinde a nós. Dai-nos a alegria da ressurreição, a perene juventude do coração. Espí-rito Santo, nossa harmonia! Vós que fazeis de nós um só corpo, infundi a vossa paz na Igreja e no mundo. Espírito Santo: tornai-nos artesãos de concórdia, se-meadores de bem, apósto-los de esperança.

Papa Francisco presidiu a Celebração Eucarística na Praça São Pedro, na Solenidade de Pentecostes

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Setor Juventude

• O ENJOCRI 2019 já está sendo planejado pelo Setor Juventude e pela Paróquia de Imbituba. O ENJOCRI do ano passado foi em Tuba-rão, lembra? Neste ano o ENJOCRI vai ter mais e vai ter você.

• Conheça a Exortação Apos-tólica do Papa Francisco, dirigida “aos jovens e a todo o povo de Deus”. No docu-mento, composto por nove capítulos, divididos em 299 parágrafos, o Papa explica que se deixou “inspirar pela

riqueza das reflexões e diá-logos do Sínodo dos jovens”, celebrado no Vaticano em outubro de 2018.

Acesse:http://diocesetb.org.br /exortacaoapostolica

Equipe reunida para planejar o ENJOCRI 2019

Escola Jovem Querigma

A Escola Jovem Querig-ma realizou, nos dias 22 e 23 de junho, na Casa de Encontros Dom Anselmo, a

2ª etapa do curso progra-mado para ser oferecido em quatro etapas, ao longo deste ano. São 35 jovens participando do curso que tem o intuito de formar li-deranças jovens para atua-rem nas comunidades. Essa

etapa buscou aprofundar, de forma clara e atrativa ao jovem, temas que fazem parte de nosso cotidiano como cristãos. Agradece-mos a todos que contri-buem com a formação da juventude!

Luziana Magagnin de Pieri Coordenadora da Escola

O objetivo do curso é formar lideranças jovens para atuarem nas comunidades

Cerca de 200 missioná-rios e missionárias, devida-mente preparados e moti-vados, realizarão as Santas Missões Populares na Pa-róquia de Humaitá. Com a missão de “anunciar Jesus e reavivar o dom de Deus que há no coração de cada pessoa”, segundo palavras do presidente da Comis-são Paroquial Célio José Corrêa, foi feito o envio na Missa do dia 23 de junho. Todos foram abençoados e receberam os itens de identificação e o material

que levarão consigo para entregar às famílias e pes-soas visitadas. Foram es-timulantes as palavras do pároco Pe. Nilo Buss.

No domingo anterior, Solenidade de Pentecos-tes, a paróquia de Humaitá peregrinou até o Santuário da Bem aventurada Alber-tina, na localidade de São Luiz, paróquia de Vargem do Cedro. Neste dia não houve missas na paróquia, na parte da manhã, para que mais pessoas pudes-sem se juntar à Celebração no Santuário de Albertina para louvar a Deus pelos 100 anos de seu nascimen-to.

P A R Ó Q U I A H U M A I T Á

Jonas Borges Páscom Humaita

Abençoadospara a Missão

Peregrinos em celebração no Santuário de Albertina

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Solenidade de Corpus Christi

A Solenidade de Corpus Christi teve a participação de muita gente em todas as celebrações eucarísticas e procissões realizadas nas paróquias.

Santas Missões Populares, ImbitubaJuventude em Tubarão

Nos caminhos preparados para Jesus Eucarístico passar,os mais diferentes motivos foram transformados em arte e beleza.

Oficinas

Laguna

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Passagem

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A razão de ser da IgrejaR E I N O - I G R E J A - M U N D O : O T R I P É D A E C L E S I O L O G I A D O V A T I C A N O I I - V

Pe. Agenor BrighentiReflexão

Vimos que Jesus pregou o Reino de Deus e quis a Igreja para ser seu sacramento, assim como a fundou no Espírito San-to. A Igreja, portanto, procede de Jesus e do Espírito Santo. Mas, qual é a sua razão de ser? Com que finalidade ela foi fun-dada e instituída por Deus?

Tradicionalmente, a razão de ser da Igreja era atribuída à “salvação da humanidade”. Apesar de ter parte de verda-de, entretanto, é uma defini-ção simplista e ambígua, pois ainda que não exista salvação fora de Jesus Cristo, existe sal-vação fora da Igreja. Esta, en-quanto sacramento do Reino de Deus, é uma mediação de salvação privilegiada, mas não a única. Como diz o Vatica-no II, pelo Espírito, Deus salva também por outros meios que só ele conhece. Na realidade,

continuam existindo maneiras de entender a razão de ser da Igreja, que o Vaticano II supe-rou. Para não nos alongarmos, vejamos brevemente o modo como entendia a razão de ser da Igreja na eclesiologia pré--conciliar e a compreensão atual segundo o Concílio.

A razão de ser da Igreja na eclesiologia pré-conciliar

Na eclesiologia tradicional, superada pelo Vaticano II, ha-via basicamente três maneiras insuficientes de compreender a razão de ser da Igreja. Uma delas era afirmar que a Igreja está no mundo “para tornar possível a salvação”. Ora, a rigor, não é a Igreja que sal-va, mas Deus. Além do mais, a salvação oferecida por Deus a toda a humanidade não passa necessariamente pela media-ção da Igreja. A graça salva-dora atua na Igreja e também fora dela. Neste particular, o papel específico da Igreja con-siste em “qualificar” a salvação universal oferecida a todos, dando-lhe, através da comuni-dade dos discípulos de Jesus, uma visibilidade particular.

Uma segunda maneira in-suficiente de compreender a razão de ser da Igreja era dizer que ela está no mundo “para tornar mais fácil a salvação”. É verdade que a Palavra de Deus e os sacramentos, meios dos quais a Igreja é depositária e vividos no seio de uma comu-nidade eclesial, são o caminho mais adequado na busca e na acolhida da salvação. Entre-tanto, viver segundo o Evan-gelho não é mais fácil. Como advertiu o próprio Jesus - “es-

treita é a porta e apertado é o caminho que conduz à vida” (Mt 7,14). Além disso, infeliz-mente, muitas vezes a Igreja, por suas infidelidades e con-tradições, pode tornar-se um caminho mais difícil de acesso ao Reino de Deus.

Uma terceira maneira insu-ficiente de compreender a ra-zão de ser da Igreja era dizer que ela está no mundo para explicitar ou apontar o cami-nho da salvação. Em parte é verdade, pois, quando uma pessoa de “boa vontade” se torna cristã, é tarefa da Igreja reconhecer como cristão to-dos os seus valores vividos e compatíveis com o Evangelho. Entretanto, a função da Igreja com relação à salvação não se reduz à sua explicitação, pre-cisamente porque ela não é a única mediação de salvação, ainda que constitua uma forma original e especial, uma media-ção privilegiada.

A razão de ser da Igreja segundo o Vaticano II

Frente a estas três maneiras insuficientes de entender a ra-zão de ser da Igreja, na ótica da renovação do Vaticano II, po-deríamos evocar três maneiras satisfatórias. A primeira consis-te em afirmar que a Igreja, en-quanto sacramento do Reino, está no mundo “para permitir que Jesus Cristo perpetue na historia da humanidade a for-ma evangélica da salvação”. Essa forma consiste em visibi-lizar ou mostrar com a vida o que Jesus disse e fez. Sem tes-temunho e obras concretas, a Igreja é sal que perdeu sua força, que “de nada mais serve

que ser pisado pelos homens” (cf. Mt 5, 13). Como sacramento do Reino, a Igreja só será sinal de salvação, na medida em que for também seu instrumento. Por isso, a missão da Igreja é continuar a obra redentora de Jesus, dizendo o que ele disse, fazendo o que ele fez, vivendo como ele viveu.

Uma segunda maneira sa-tisfatória de expressar a razão de ser da Igreja é afirmar que ela está no mundo “para fazer com que a forma evangélica de salvação chegue a um maior número possível de pessoas”. Esta é a missão da Igreja: “ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). A forma evangélica de salvação, que pela Palavra revelada e os sacramentos é uma forma privilegiada, foi dada à Igreja para ser comu-nicada a todos os povos, de todos os tempos e lugares. Em outras palavras, esta “objeti-vidade” não é propriedade da Igreja e nem ela pode guardar para si. Ela a recebeu, no Espí-rito, para ser partilhada com toda a humanidade – “recebes-

tes de graça, dai de graça” (Mt 10,31). Por isso a Igreja é es-sencialmente missionária, uma “Igreja em saída”, cuja missão é “tornar presente o Reino de Deus no mundo” (EG 172).

Uma terceira maneira satis-fatória é afirmar que a Igreja está no mundo “para que seja comunitariamente partilhada a responsabilidade de anun-ciar o Evangelho do Reino”. Enquanto realidade coletiva, o Reino de Deus só é autenti-camente anunciado quando mostrado com a vida, quando respaldado pelo testemunho de uma vivência comunitária da fé. A fé cristã é inter-rela-ção com Deus, com os irmãos e com a criação. Diz o Vatica-no II que Deus quis nos salvar em comunidade, como povo. O Reino é uma realidade coleti-va, a vivência fraterna da jus-tiça, da paz e do amor. Quem acolhe o Reino inaugurado por Jesus, adere a uma comu-nidade de fé, de vida e missão. A Igreja é uma forma especial desta comunidade, por isso é seu sacramento, seu sinal e instrumento.

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Mais Venezuelanos receberam o Abraço Cáritas em Tubarão

No dia 20 de maio, a Dioce-se de Tubarão, através da Cá-ritas Diocesana, acolheu mais 22 venezuelanos, que vieram a se integrar aos mais de 40 que chegaram em outros momen-tos. Entre os que chegaram, está uma Senhora que veio, junto com o esposo, a mãe e três filhos, para fazer cirurgia do cérebro (Já fez e passa bem).

A Cáritas Diocesana, du-rante este ano, já acolheu, nas cinco casas sob sua responsa-bilidade, mais de 98 imigrantes, sendo 69 adultos e 30 menores de idade. Dos 98 imigrantes acolhidos, 55 já estão moran-do em casas alugadas por eles próprios e 43 ainda dependem da ajuda Cáritas. Confira qua-dro abaixo:Casa Francisco (FDS): 20 = 14 adultos e 6 menores (7 perma-

necem na casa)Pana 1 (Santa Clara): 23 = 15 adultos e 8 menores (9 perma-necem na casa)Pana 2 (Revoredo): 34 = 22 adultos e 12 menores (11 per-manecem na casa)Nazaré (S. Alamandas): 12 = 9 adultos e 3 menores (5 perma-

necem na casa)Gericó (S. Alamandas): 6 adul-tos (5 permanecem na casa)Kit Net (S. Alamandas): 3 = 2 adultos e 1 menor (3 permane-cem na casa)

Nas casas de acolhida, a Cá-ritas se responsabiliza pela ali-mentação, energia e água bem como orienta e encaminha a regularização documental e busca, junto com os interessa-dos, lugar de trabalho, escola, creche e bolsa família. Todo este trabalho é realizado por um grupo incansável de volun-tários e voluntárias que partici-pa do Projeto PANA (nome in-dígena que quer dizer Amigo) e do Projeto Bazar. Além destes, a Cáritas conta com a parceria da Cáritas Regional, do Fundo Diocesano de Solidariedade, da colaboração das comunida-des e de algumas paróquias. A Cáritas é imensamente grata a todas as colaboradoras e cola-boradores.

Acolhida com alimentação ao grupo de vezenuelanos

Chegada dos 22 venezuelanos

“É necessário que ele cresça, e eu diminua” (Jo 3, 30). Em todos os espaços, existem pessoas preocupa-das com sua própria ima-gem - não é diferente na Igreja. O erro não está no aparecer, mas em atribuir o valor absoluto no aparecer, considerando-o não mais como meio, mais como fim.

Se a preocupação com a própria imagem é o fim, estamos incorrendo no ris-co da alienação do povo, imposta por um clericalis-mo messiânico, autoritário e egocêntrico, lembrando que, “Se um homem cons-truir um mundo fora de Deus, o construirá contra si mesmo.” (PP n. 42)

Construir um mundo para si é ir contra o Mestre Jesus. Seguir os passos do Mestre significa viver como ele viveu, olhar para as re-alidades como ele olhou, insurgir-se contra a violên-cia, injustiça e intolerância; defender e estar próximo dos mais fragilizados.

Em suma, nossas comu-nidades não precisam de cristãos e clérigos preo-cupados com as vaidades e acomodados, mas de cristãos e clérigos fortale-cidos e dispostos a cami-nhar com o povo. A viver comunitariamente sem o individualismo doentio que escraviza. A estar atentos às realidades das pesso-as, suas dores espirituais e tantas outras, para agir com misericórdia e cuidar das fragilidades.

O P I N I Ã O

O desafio deser Igreja II

A 15ª Romaria Diocesana ao Santuário da Bem-Aventurada Albertina, tradicionalmente chamada de Festa de Alberti-na, dentro dos festejos do Ano Centenário, aconteceu no dia 02 de junho. A Missa presidida

por D. João Francisco recordou os 88 anos do martírio da san-ta filha de Imaruí (15/06/1931). O Grande Coro, formado por membros de dez Associações Corais da região, regido pelo maestro Danilo Corrêa, ani-

mou a celebração. À tarde, com representantes dos Movi-mentos de Irmãos da Comarca de Braço do Norte, a Missa foi presidida pelo Pe. Sérgio Jere-mias, Vice-Postulador da Cau-sa de Canonização.

B E M A V E N T U R A D A A L B E R T I N A - 1 0 0 A N O S

15ª Romaria Diocesana e Festa de Albertina

Peregrinações Paroquiais Celebram o Ano Centenário

Os devotos da Bem-Aventurada Albertina estão louvando a Deus pelos 100 anos do seu nascimento. Neste mês muitas excursões visita-ram o Santuário, como as que vieram de Palhoça, Florianópolis, Brusque, Joinville, Novamburgo (RS)... Tam-bém aconteceram as Peregrinações Paroquiais de Vargem do Cedro, Hu-maitá, São Martinho e São Ludgero. Tais ocasiões reanimam os cristãos na vivência do compromisso batis-mal: buscar a santidade! ALBERTINA, 100 ANOS!

Visitas da Relíquia da Beata AlbertinaParóquias e comunidades paroquiais têm vi-

venciado o Ano Centenário do Nascimento da Beata Albertina com a visita de sua preciosa Re-líquia. Neste mês de junho, Pe. Auricélio levou a Relíquia à matriz Santa Terezinha, na Passa-gem, em Tubarão, por ocasião da Festa do Cora-ção de Jesus. Também à matriz de Içara, duran-te o Cerco de Jericó. À matriz de Grão Pará, no encerramento da Festa de São João Batista. A comunidade de Armazém recebeu a Visita nos dias da Festa de São Pedro. Também na matriz de Santo Antônio, em Laguna, os devotos recep-cionaram a Relíquia. O testemunho de Alberti-na convida os cristãos a permanecerem firmes na fé até o fim!

Missa presidida por dom João Francisco na Romaria Diocesana

Peregrinação da Paróquia de Humaitá

Preciosa Relíquia visitou paróquias e comunidades

Para falar de justiça é necessário começar por di-reitos inerentes ao ser hu-mano. Este é um ser social que nasce, vive e desenvol-ve capacidades de manu-tenção e produção. Desde a sua origem, o ser humano tem direitos, no âmbito in-dividual e coletivo, social e da nacionalidade, e políti-cos. A Constituição Brasilei-ra garante o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à educação, à segurança, à alimentação, ao conhe-cimento, ao trabalho e à participação no resultado do trabalho. O controle, a defesa, a garantia desses direitos são coisas coletivas, que, portanto, a sociedade organizada tem de garantir através das instituições de Estado.

Infelizmente estamos num momento de suma gravidade em que pessoas organizadas em conluios tomaram conta das institui-ções em benefício próprio, ou de grupos a que per-tencem: altos funcionários representantes de famílias tradicionais e de partidos políticos, Juízes, promo-tores, desembargadores, agem em desacordo com os princípios fundamentais es-tabelecidos pela Constitui-ção Brasileira. Percebe-se, de forma escancarada, a intencionalidade na manei-ra de aplicar os dispositivos da Justiça para fins que não são os de defender direitos, mas de destruí-los. Chega-

-se ao absurdo de invocar a subjetividade do Direito.

O judiciário, o Ministério Público, a PGR, o Conse-lho Nacional de Justiça, o Supremo Tribunal Federal agem muitas vezes nesta direção, quando não por má fé, por coação, timidez ou comprometimento. Criou--se um estado de pane ge-ral em que as instituições não acertam mais o passo dentro dos limites de suas competências. Promiscui-dade entre Ministério Pú-blico e Judiciário, complôs de juízes para fins políticos, seletividade de acusados, inversão da hierarquia são alguns dos abusos que ve-rificamos atualmente, sem contar com a intromissão de generais que se mani-festam para provocar resul-tados que lhes interessam. Aliás, os militares são vistos por muitos brasileiros como a última barreira em defesa da ética, da moral, do na-cionalismo, da legalidade e da ordem. Como gostaria que assim fosse! Mas a rea-lidade é outra: Os militares sempre estiveram do lado da classe rica e minoritária, como última salvaguarda da mesma, em oposição ao esforço do povo brasileiro por conseguir uma vida me-lhor, num ambiente de justi-ça e paz.

E tudo caminha sobre os trilhos seguros da im-punidade brasileira, que lá no fim do túnel aponta, em última instância, para uma Lei da Anistia, injusta e per-versa, a igualar justiceiros e injustiçados.

Brasil lamentável!

O P I N I Ã O P O L Í T I C A ( I V )

Prof. Valdemar Mazzurana

A sensação da precariedade

da Justiça

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Antônio C. da S. Gonçalves

Padre Ângelo Bússolo

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IARA - Uma experiênciade Fraternidades

Pe. Auricélio CostaPároco de Vargem do Cedro

Não houve ninguém em toda a região que não ficasse sabendo do desaparecimento da Iara. O nome pode nos re-meter a uma imemorial lenda dos povos que vivem à beira dos rios amazônicos.

Conta-se que uma linda moça sofreu muito nas mãos de seus irmãos que, por inveja, decidiram matá-la. Mas, sábia e guerreira, ela os liquidou an-tes. Raivoso, seu pai a jogou no rio. Os peixes a protegeram e a transformaram numa sereia muito bela que seduzia ho-mens...

A nossa Iara não é uma se-reia, evidentemente. Tem ape-nas dois anos de idade. Mas se tornou motivo de grande consternação, aflição e solida-riedade pela experiência que viveu. Naquela tarde de junho, num átimo de tempo, a crian-ça de dois anos saiu de dentro do carro da família, acompa-nhada de dois cãezinhos, en-quanto a mãe recolhia para a cozinha algumas mercadorias trazidas do mercado. Em minu-tos, a criança e animais haviam desparecido.

Mais de uma centena de profissionais e voluntários fi-

zeram buscas pela menina. Sua residência situa-se no inte-rior de Imaruí, entre córregos, barrancos, montes e floresta. A imprensa e as redes sociais logo chamaram a atenção da comunidade para o ocorrido. Rapidamente uma rede de so-lidariedade foi se formando por todo lado: pessoas queren-do ajudar, deslocando-se até o local; outras promovendo cor-rente de orações e promessas; outros tentando entender o que tinha acontecido...

As horas foram passando rapidamente, sem que algu-ma pista do paradeiro de Iara surgisse. Os pais da criança es-tavam desesperados. A noite chegou. A mais fria do ano até então. Tudo ficou escuro... um breu só! Alguns corações mer-gulharam nas sombras do de-sespero; outros se enchiam da luz da esperança. Muita gente rezando, suplicando, torcen-do... aguardando por uma boa notícia. Mas ela não chegava nunca!

O que aconteceu com a criança? E com os animais? Po-liciais, bombeiros, voluntários, parentes, cães farejadores... Nada! Amanheceu, enfim, o dia. A mãe publicou um áudio: “Minha menina ainda não foi encontrada. Por favor, rezem”. Finalmente, pelas 10:45h, gri-tos e choros irrompem o silên-cio lá nos morros de São To-más: “Encontraram a criança; e ela está bem!”.

Foi muito emocionante. Muitas lágrimas lavaram o sufoco que angustiava toda a

população. Iara foi entregue aos abraços e beijos aliviados dos pais e do seu irmãozinho. Glórias a Deus, Ave-Marias e aplausos se puderam ouvir.

A recordação deste fato tem um objetivo: engendrar dentro de nosso coração a consciência de que somos do-tados de uma enorme capaci-dade de solidariedade. Somos seres sociais. E somos capazes de gestos e atitudes gigantes-cas para defender uma vida.

Como temos visto por aí, as pessoas podem se solida-rizar com os sofredores por motivos vários. Mas os cristãos, não. É da natureza cristã ver o outro como companheiro de caminhada, como irmão e habitação de Deus. É o amor que move os cristãos em dire-ção dos outros. Para que? Para servi-los, ajudá-los, amá-los, acolhê-los, promovê-los...

Foi assim que Jesus nos en-sinou: “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8). Este foi o lema da Campanha da Fraternidade de 2018, convidando-nos à supe-ração de todo tipo de violên-cia.

E o Papa Francisco, antes, em 2014, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz, explicava que “a fraternidade é uma es-piritualidade vivida em dinâ-micas e práticas... dá sentido e dignidade ao dom da vida. A fraternidade não é simples questão de lógica. É uma es-piritualidade cuja raiz tem seu nascedouro na compreensão e vivência da paternidade de Deus”.

Compreender assim a im-portância dos outros ao nosso redor é força transformado-ra das relações entre os seres humanos. Francisco diz: “Não se imagina mais que a constru-ção da sociedade aconteça ou possa depender simplesmente de articulações político-par-tidárias, de logística ou sim-plesmente de investimentos”. É preciso promover a humaniza-ção das dinâmicas da socieda-de para superar as distâncias criadas entre os corações. Eis o anseio de fraternidade a ser cultivado, aprendido, exercita-do!

O Cristianismo continua a apontar para caminhos diver-sos dos que são apresentados pela sociedade de consumo, de individualismo, de materia-lismo, de exclusão.

Ser “Igreja em saída”, como tem nos exortado o mesmo Papa, é ir em direção não de desconhecidos, mas de irmãos e irmãs para compartilhar um

pouco de amor, de fé, de ternu-ra... enfim, da misericórdia de Deus!

É preciso construir redes para a promoção do bem e da fraternidade. À luz da fé pode-mos somar saberes, vivências, ideias!... Não devemos nos unir somente em ocasiões especiais de tragédias e dor. É preciso estarmos sempre dispostos a colaborar com o outro, a prote-ger e promover a vida, a ame-nizar a dor. Jesus nos ensina a estarmos sempre a serviço do próximo. Isso é ser Igreja! Isso é ser cristão! Isso é ser huma-no! Essa é a nossa missão!

A Iara que, segundo a len-da, vive nas profundezas dos rios amazônicos brasileiros, usa de seus atributos para se-duzir e matar pessoas. A nos-sa pequena Iara, lá de Imaruí, trouxe para todos nós um sa-bor sublime do quanto é bom sermos solidários e fraternos, rezarmos juntos e confiarmos em Deus!

M E N S A G E M

Menina Iara

Pastoral Carcerária nos Presídios Femininos

Nos dias 14 a 16 de junho, foi realizado em Iomerê, Dio-cese de Caçador, encontro com 38 agentes da Pastoral Carcerária e que atuam nos Presídios Femininos em Santa Catarina e os assessores: Pa-dre Almir Ramos - Vice-Coor-denador Nacional da Pastoral Carcerária, atuante na ques-tão da saúde; Rosilda Ribeiro Rodrigues Salomão - Coorde-nadora Nacional na questão

das mulheres presas; Virgínia Maria Ribeiro - Coordenadora Regional Sul-4 e atuante na questão das mulheres presas; Rosemeire de Souza, residente em Tubarão, da equipe jurídi-ca do Regional Sul-4 e volun-tária da Pastoral Carcerária na diocese; e Gabrielle Ribeiro Nascimento – Assessora jurídi-ca da Pastoral Carcerária Na-cional. Também participaram Pe. Kleiton Aquimo e Pe. Adir Rodrigues, respectivamente Coordenador e Vice- coorde-nador da Pastoral Carcerária no Sul 4.

Além da apresentação dos objetivos da Pastoral Carcerá-ria na questão das mulheres encarceradas e da apresenta-ção geral dos presídios femi-ninos e suas realidades, feita pela assessora jurídica da Pas-toral Carcerária Nacional, dois outros assuntos foram trata-dos durante o encontro. Rosil-da enfatizou as necessidades e anseios das mulheres presas e o cuidado na saúde e higiene. Dra. Rosemeire falou sobre a Realidade do Sistema Prisio-nal e apresentou informações da Legislação Vigente.

Agentes da Pastoral Carcerária

Terezinha R. G. Zagroba (Roze)Coordenadora

P A R Ó Q U I A D E O R L E A N S

Inverno Jovem Solidário

Jovens em ação

Jovens do Setor Juventude da paróquia Santa Otília de Orleans, SC subiram a serra em direção ao município de Bom Jardim da Serra, SC com cinco mil itens arrecadados durante a campanha Inver-no Jovem Solidário! Roupas de inverno, roupas de cama, calçados, cabides, alimentos, brinquedos e material esco-lar foram entregues em dois pontos de distribuição, no município de Bom Jardim da Serra: no CRAS (centro) e no salão da igreja da comunida-de de Vista Alegre. Também famílias carentes de Orleans receberam doações. Unindo forças podemos sempre fazer o mundo ser melhor. Obriga-do a você que colaborou.

Cristian Coan

A solenidade de Pente-costes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Cristo. É cele-

brada em toda a Igreja, 50 dias após o Domingo de Páscoa. Festa do Divino é o nome popular da Festa de Pentecostes. Com elementos próprios da religiosidade popular e de di-ferentes culturas, a Festa do Divino é ainda uma forte ex-pressão da devoção popular brasileira. Foi trazida para o Brasil pelos portugueses, no século XVI, e continua sendo celebrada nas comunidades litorâneas de nossa região.

Na Paróquia Nossa Senhora das Dores de Jaguaruna, a Festa do Divino foi celebrada nos dias 07 a 09 de junho. A Missa Solene foi presidida pelo bispo dom João Francisco Salm. Antes da grande festa, a Bandeira do Divino levou sua mensagem às Comunidades, por ocasião das novenas; também visitou as famílias e casas comerciais.

No dia da Festa, tradicionalmente acontece o famoso desfile do quadro da corte imperial, composta por crianças e jovens. Estes representam a realeza. Ao chegar na Igre-ja, durante a Missa Solene, ocorre a coroação do menino pobre, para lembrar a promessa da Rainha Isabel feita ao Divino Espírito Santo.

P A R O Q U I A J A G U A R U N A

Pascom Jaguaruna

Festa em honra ao Divino Espírito

Santo

Pe. Avelino, Dom João, Pe. Antônio e Diácono Raul

Encenação da coroação do menino pobre

A coroação do menino pobre

Conta-se que, no período imperial, a Rainha Isabel, muito religiosa e devota do divino Espírito Santo, já cansada da guerra na família, entre pai e filho que dis-putavam o trono, fez uma promessa pedindo ao Espíri-to Santo a paz no império. Se isso lhe fosse concedido, prometeu a Rainha que a Família Real iria em cortejo, no dia de Pentecostes, à Igreja e doaria a coroa do império à primeira criança pobre que encontrasse. Seria a consagração do reino ao Divino Espírito Santo, em ação de graças pela felicidade e prosperidade de Portugal!

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P A S T O R A L F A M I L I A R

“Perdas e Viuvez” e “Projeto Mil Dias” foram

temas de Encontro

A Diocese de Tubarão, nos dias 7 a 9 de junho, acolheu integrantes da Pastoral Fa-miliar e de Movimentos que desenvolvem trabalhos de evangelização das famílias das Dioceses do Regional Sul 4. Inicialmente todos foram mo-tivados pelo tema de abertura “A Família Como Vai?”, condu-zido pelo Casal Coordenador da Pastoral Familiar do Regio-nal Sul 4, Sr. Cleuton e Simone. Motivação que foi reforçada por Dom Wilson Tadeu Jonck, Arcebispo de Florianópolis e Bispo Referencial da Pastoral Familiar no Regional Sul 4, ao falar da importância da Pas-toral Familiar nas Paróquias e por Dom João Francisco Sam, bispo da Diocese de Tubarão, que presidiu a Celebração Eu-carística e calorosamente aco-lheu a todos.

O tema “Perdas e Viuvez”,

assessorado por Maria Célia Pinto e Eli Paschenda, inte-grantes da Pastoral Familiar do Regional Sul 1 e Sul 2, per-mitiu refletir sobre a dor das perdas na família e orientou sobre como lidar e conviver com elas. A reflexão foi impor-tante e até mesmo emocionan-te, pois além da experiência pessoal das assessoras, contou com diversos testemunhos dos participantes. “A pessoa que perde um ente querido precisa saber lidar com o emocional, ter motivação para continuar a vida, cuidar de si, ocupar-se com a questão financeira e com o cuidado do patrimônio etc... No pós perda a pessoa vive momento de total fragi-lidade e insegurança. Grande parte das pessoas que pas-sam por essa situação perde o sentido e o rumo da vida, afastando-se, muitas vezes, da comunidade. Cabe a nós irmos ao encontro!”.

O tema “Mil Dias e a Saúde da Criança” foi desenvolvido

pela Sra. Ana Peruchi Milanez, coordenadora da Pastoral da Criança do núcleo leste de Santa Catarina. A palestrante deixou claro sobre a importân-cia dos primeiros mil dias para o bebê e pediu que a pastoral familiar e todos que têm algum tipo de trabalho com as famí-lias sejam parceiros da Pasto-ral da Criança na disseminação do respectivo ensinamento às mães. Os primeiros mil dias do bebê, que consistem nos cerca de 270 dias de gestação e nos 730 dias de vida, cerca de dois anos de idade, são essenciais para o futuro da criança. É nes-te período que se dá a maior parte do desenvolvimento do cérebro, que se desenvolvem as habilidades de pensar e fa-lar, aprender e raciocinar etc...

Além dos estudos, durante o encontro foi apresentado o itinerário da peregrinação do ícone da Sagrada Família nas Dioceses de Santa Catarina como ação integrante do Con-gresso Nacional da Pastoral Familiar, que acontecerá em setembro de 2020, em Floria-nópolis. E como ninguém é de ferro, também houve um almo-ço festivo e uma animada festa junina. No final do encontro, o assessor eclesiástico da Pas-toral Familiar da Diocese de Tubarão fez as considerações finais e invocou a bênção de Deus sobre os participantes. E a Equipe Diocesana da Pasto-ral Familiar presenteou cada um dos participantes com uma linda lembrança das Santas Missões Populares.

Volnei e Marivone O. Exterkoetter Pastoral Familiar

Guloseimas para a festa junina Preparação para o almoço

Integrantes da Pastoral Familiar das Dioceses do Regional Sul 4

M O V I M E N T O D E I R M Ã O S

MI tem gente nova

Todos os anos o Movimen-to de Irmãos cresce em núme-ro de membros. A entrada no Movimento de Irmãos se dá através de encontros de néos. Foram dois encontros em ju-nho. Dias 14 a 16, organizado

pelas áreas 1 e 4 e dias 28 a 30, organizado pela Área 2. Ten-do participado do encontro, o novo encontrista se integra ao Movimento de Irmãos e fica vinculado aos encontristas de sua paróquia. Dois encontros de néos, no mês de junho, fo-ram a porta que se abriu para acolher mais 57 casais, 30 nas paróquias das Comarcas de Tu-

barão e Jaguaruna e 27 casais nas paróquias da Comarca de Laguna. Dois encontros marca-dos pelo entusiasmo e genero-sidade dos que os realizaram e correspondidos pela alegria, emoção e fé dos que deram seu sim ao convite recebido. Agora, encontristas, para fortalecer-se na fé e contribuir com a pasto-ral em favor da família.

Edison De Pieri

Pe. Sérgio Jeremias de Souza presidiu a missa no Santuário da Bem Aventurada Albertina

Sem encontro de novos encontristas, neste ano, o Mo-vimento de Irmãos das paró-quias da Comarca de Braço do

Norte (área 3) reuniu-se, dia 02 de junho, no Santuário da Bem Aventurada Albertina, em Var-gem do Cedro, para participar

da Celebração do Centenário de seu nascimento. Presidiu a Santa Missa padre Sérgio Jere-mias de Souza.

Movimento de irmãos cresce em número de membros a cada ano

No ano centenário do nascimento de nossa jo-vem mártir Beata Albertina, a Paróquia Santa Rosa de Lima, de Rio Bonito, orga-nizou peregrinação da ima-gem pelas comunidades. No

dia 01 de maio, Pe. Auricélio nos trouxe as relíquias de Albertina e presidiu, na Igre-ja Matriz, a Missa na qual foi abençoada a imagem pere-grina. Este rico momento de fé foi concluído no dia 15 de junho, memória litúrgica de Albertina, na comunida-de de Bela Vista, que a tem como Padroeira.

P A R Ó Q U I A R I O B O N I T O

Padre André

Albertina Peregrina

Visita na comunidade de Bela Vista

É na expressão colegia-da e sinodal que se pode entender e viver a Igreja Local. Substancial expres-são de sinodalidade são os Conselhos de Pastoral em seus diferentes níveis: comunidade, paróquia, co-marca e diocese. A relevân-cia dos conselhos de pas-toral é intrínseca à missão da Igreja, para revelar no meio do mundo seu caráter sinodal e, em decorrência deste, sua expressão como Igreja Local: “Igreja de Igre-jas”. Sua finalidade primei-ra, porém, é “construir” Co-munidade de Base Eclesial Missionária.

Na formação dos Conse-lhos de Pastoral é sempre necessário levar em conta o tamanho da comunida-de, o número de famílias, as atividades já realizadas naquele meio (não neces-sariamente eclesial), par-tindo do lugar onde as pes-soas estão e do caminho de fé já percorrido. Os serviços de pastoral, movimentos e associações presentes na Comunidade Eclesial, jun-tamente com seus pastores, formam esta articulação que favorece a comunhão da Igreja Local, a formação contínua das lideranças e

da comunidade, o plane-jamento participativo que sempre será evangelizador etc...

Em paróquias compre-endidas como “comunida-de de comunidades”, os Conselhos de Pastoral das Comunidades (CPC) e os Conselhos de Pastoral Pa-roquiais (CPP) são organis-mos de participação que, quando animados por uma espiritualidade de comu-nhão missionária, promo-vem o relacionamento fra-terno e tornam a pastoral verdadeiramente missioná-ria. Ainda que muito peque-na, uma comunidade não deveria ser privada de ter seus representantes, mes-mo que em pequeno núme-ro, constituindo um espaço de integração e de articula-ção na vida toda da Igreja Local. O caminho sempre deverá ser a sinodalidade como princípio constitutivo da Igreja Povo de Deus e Mistério de Comunhão.

As Santas Missões Po-pulares estão contribuindo, em muitos aspectos, para fortalecer este caminho. A emergência dos leigos(as) como sujeitos está dando um novo rosto para a Igre-ja de Jesus Cristo que está na Diocese de Tubarão. As resistências fazem parte do caminho, mas não podem obstruí-lo.

Pe. Pedro Paulo das Neves

A importânciados Conselhos

de Pastoral

A S I N O D A L I D A D E D A I G R E J A L O C A L I V

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Criar um filho é participar da obra

eterna de Deus

Quando nos unimos pelos laços sagrados do Matrimônio prometemos amor, unidade e fidelidade por toda a nossa vida. Também concordamos em receber os filhos que Deus nos conceder e educá-los na fé cristã. O filhos, presentes de Deus, complementam nossas vidas, nos trazem muitas ale-grias e desafios e, mais impor-tante, nos permitem participar da obra eterna de Deus. O ca-sal caminha para a santidade na medida que dá abertura ao nascimento dos filhos. Exer-cendo uma justa generosidade formam uma família que se torna Igreja Doméstica e San-tuário da Vida.

Celebramos em 2018 os cinquenta anos da Encíclica

“Humanae Vitae” do Papa Pau-lo VI. Documento considerado polêmico não só pela socie-dade, mas também dentro da Igreja Católica. Pode-se afir-mar, porém, que a razão do ca-ráter polêmico desta Encíclica, que valoriza e promove a vida humana, é o desconhecimento da essência doutrinal nela pre-sente e das razões pelas quais condena a pílula anticoncep-cional e outros métodos artifi-ciais de controle da fertilidade.

Este documento tão rico e importante para os católicos, mas também tão desconheci-do, apresenta a vida humana como dom de Deus e como uma bênção divina para o amor íntimo vivido pelos espo-sos no matrimônio. Além deste valor inestimável, a Encíclica mostra o filho como uma nova e original pessoa dentro da hu-manidade, capaz de contribuir para seu progresso ético e so-cial.

São Paulo VI, com deter-minação e coragem, deixou claro nesta Encíclica, que cada filho é um sinal expressivo do Amor de Deus pela família e

pelo mundo. Criado no amor divino, acolhido pelo amor paterno-materno, introduzido no ambiente do amor fraterno, respeitado com amor e com justiça pelos parentes e pela sociedade, cada criança ao ser concebida e gestada, ao nascer e ser educada, contribuirá para que a lei do amor inspire todas as leis dos homens.

Por isso, quando,no seio familiar, Deus tem o poder da criação participado livre e res-ponsavelmente pelos pais, esta família recebe as graças ne-cessárias para construir a tão desejada Civilização do Amor. Motivados por tão importan-te documento da nossa Igreja, nos tornaremos guardiões, de-fensores e promotores da vida humana, desde a concepção até o seu fim natural.

Agradeçamos ao profetis-mo de São Paulo VI em favor da maternidade e paternidade responsáveis, a fim de que, na família cristã ressoe o grito di-vino: “Aquele que receber uma criança como esta por causa do meu nome, recebe a Mim” (Mt. 18, 5).

Tarcísio e Rosângela BitencourtPastoral Familiar

P A S T O R A L F A M I L I A R

Tempo das SantasMissões Populares

Dom João Francisco escre-veu na primeira página do Ma-nual do Missionário: “Santas Missões Populares são obra de “corações missionários” [...]. Familiarizando-se com as pá-ginas do Manual, o Missionário estará moldando o coração e desenvolvendo disposições para envolver-se com os ou-

Missa com Envio dos Missionários, na paróquia do Morrotes

No dia de São João Ba-tista, 24 de junho, segunda--feira, após a Santa Mis-sa, o Grupo Teatral Santa Cena, da comunidade da Carioca, apresentou a peça cênica “Martírio de São João Batista”. Era o encerramento da 85ª fes-ta de São João Batista, em Morro Grande, Sangão. Nos demais dias de festa, 20 a 24 de junho, houve a San-ta Missa com a presidência de padres convidados. Na Missa da Unidade, dia 23, as comunidades trouxeram as

imagens de seus santos pa-droeiros e os membros do Conselho de Pastoral apre-sentaram as várias expres-sões pastorais que se ocu-pam com a evangelização na paróquia. Nesta missa, padre Adelino fez a apre-sentação dos quatro casais que coordenarão junta-mente com o CPC a festa do próximo ano. O CPC e colaboradores da festa des-te ano prepararam muita comida típica e quitutes da época que agradaram a to-dos. O show religioso com o Pe. Ezequiel Dal Pozzo e a queima da fogueira atra-íram grande público. E viva São João Batista!

P A R Ó Q U I A M O R R O G R A N D E

Pascom / Morro Grande

Peça teatral “Martírio de São

João Batista” fez o fechamento da

Festa do Padroeiro

Missa de Abertura da Festa

Grupo Teatral Santa Cena

tros, encurtando as distâncias e abaixando-se quando for necessário; para acompanhar com paciência os que demo-ram em seus processos; para frutificar sem perder a paz por causa do joio; e para festejar--celebrar cada pequena vitória (cf. EG, n. 24). Alegres e espe-rançosos, confiamos as Santas

Missões Populares à Senhora da Piedade, nossa Padroeira Diocesana”.

Como programado, tudo foi sendo realizado desde quando as SMPS começaram a ser pen-sadas. Neste ano, os meses de janeiro a junho foram tempo de preparação para as Santas

Missões Populares dando con-tinuidade à etapa realizada no ano passado. O que se viu foi, de modo geral, um grande empenho para que as Santas Missões deem certo. Ainda em junho, os últimos subsídios, preparados pela Comissão Dio-cesana, foram entregues às pa-róquias. Agora é tempo de par-

tir para “anunciar Jesus”! Serão quase quatro mil missionários e missionárias de todas as ida-des em visitação às famílias e casas. Serão quatro meses de muita visitação e acolhida e de ricas outras atividades comu-nitárias. Não fique indiferente. Dê o seu apoio você também. Participe!

Programação com as atividades comunitárias, distribuída em Braço do Norte

Últimos subsídios entregues às paróquias em junho Aulão para esclarecer dúvidas, com Irmã Jô, na Paróquia de Cabeçudas

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A principal missão da

Igreja é a evangelização,

levar a Boa Nova a todos.