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INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO E SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - ANO XIV - Nº 216 - MARÇO/2010 PÁGINAS 6 e 7 PÁGINA 3 União de cooperativas de leite Divulgação Divulgação Funrural: contribuição do Senar continua obrigatória PÁGINA 5 Estiagem ainda traz prejuízos PÁGINA 4 Percepção ambiental a campo STF abriu precedentes ao considerar inconstitucional uma ação contra o Funrural. Contudo, quem garantir judicialmente o não pagamento da contribuição deve recolher o valor destinado ao Senar via Guia de Recolhimento Previdenciário (GPS).

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InformatIvo da federação da agrIcultura e PecuárIa do estado do esPírIto santo e servIço nacIonal de aPrendIzagem rural - ano XIv - nº 216 - março/2010

Páginas 6 e 7

Página 3

União de cooperativas

de leiteDivulgaçãoDivulgação

Funrural: contribuição do Senar continua obrigatória

Página 5

Estiagem ainda traz prejuízos

Página 4

Percepção ambiental a campo

STF abriu precedentes ao considerar inconstitucional uma ação contra o Funrural. Contudo, quem garantir judicialmente o não

pagamento da contribuição deve recolher o valor destinado ao Senar via Guia de Recolhimento Previdenciário (GPS).

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EDITORIAL

Organização da nossa categoria

faes: dIretores: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-presidente), Abdo Gomes (3º Vice-presidente), José Garcia (4º Vice-presidente), Wilson Tótola (5º Vice-presidente), Acácio Franco (6º Vice-presidente), Luiz Carlos da Silva (1º Secretário), Altanôr Lôbo Diniz (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Carlos Roberto Aboumrad (2º Tesoureiro). suPlentes da dIretorIa: Armando Luiz Fernandes, Antônio Roberte Bourguignon, Jairo Bastianello, Nilton Falcão, Fábio Gomes e Gama, Luiz Malavasi, Valdeir Borges da Hora, Antônio José Baratela, José Pedro da Silva, José de Assis Alves, Francisco Tristão Neto. conselHo fIscal: efetivos: Leomar Bartels, Jacintho Pereira das Posses, José Manoel Monteiro de Castro – suplentes: Gilda Domingues, Luciano Henriques, Nelson Broetto. conselHo rePresentatIvo da cna: Júlio da Silva Rocha Júnior e João Calmon Soeiro.Endereço: Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - Torre A - 10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES - Tel: (27) 3185-9200 - Fax: (27) 3185-9201 - e-mail: [email protected] | [email protected]

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 - ([email protected]) - Jornalista responsável: Eustáquio Palhares ([email protected]) - edição: Priscila Norbim - textos: Priscila Norbim, Marcelle Desteffani, Lisandra Barbiero e Caroline Csarzar - colaboradores: Murilo Pedroni, Tereza Zaggo, Ivanete Freitas, Elzira Proscholdt, Waldson Menezes, Daniel Piazzini e Altanôr Lobo. fotos: Comunicação Faes e Senar - editoração: Interativa Marketing e Comunicação

(27) 3222-2908.

O Jornal Esta Terra é uma publicação mensal da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Adminis-tração Regional do Estado do Espírito Santo (SENAR-AR/ES).

eXPe

dIen

teCAmPO LEgAL

Contribuição do Senar continua em vigor

Completado no final de 2009 o primeiro ano de gestão da atual diretoria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA, registramos com muito orgulho e alegria grandes avanços, consolidados na legalidade, no bom senso e no traba-lho incessante e inteligente que se ampara nas recomendações técnicas e científicas.

De início, a criação do Instituto CNA e todo o resultado produzido pelo mesmo, muito tem contribuído para resgatar, ainda que por significativas amostragens, chagas sociais já imagináveis de serem reparadas. Estamos propondo caminhos, reencontrando o “caminho das pedras”, como de diz na roça. É possível fazer sim, e fazer melhor. Queremos ser protagonistas com os parceiros e com todos os poderes constituídos dessa inadiável e sagrada missão.

Recentemente, a CNA lançou o “Observatório das Des-proteções Jurídicas no Campo”, com presença marcante de expressiva quantidade e qualidade de notáveis parceiros de todos os poderes e da nossa extraordinária representação técnica-científica, simbolizada pela participação da valorosa Embrapa.

Realizamos cinco Seminários Macro-regionais e um Na-cional, com participação de nossas lideranças e entidades do setor primário. Construímos uma proposta para apresentarmos aos candidatos à Presidência da República, espelhando nossas sugestões para as possíveis soluções dos grandes obstáculos ao desenvolvimento do nosso setor.

Compomos a reunião de nossa Macro-região em Uber-lândia, com notória participação de nossa comitiva integrada por presidentes dos nossos Sindicatos Rurais, lideranças da iniciativa privada, representantes do nosso universo acadêmico, do nosso Legislativo (Comissão de Agricultura) e do nosso Executivo (Secretaria de Estado da Agricultura). A todos, os nossos sinceros agradecimentos e os nossos parabéns à CNA pela feliz e oportuna iniciativa.

Todas estas ações foram planejadas para abolirmos as incertezas, a impunidade e as injustiças sociais que tanto deprimem e vitimam a nossa sociedade.

Júlio da silva rocha Jr.Presidente da Faes

Na coluna Campo Legal do mês passado informamos que o Plenário do Supremo Tribunal Federal – STF declarou a inconstitu-cionalidade do artigo 1º da Lei 8.540/92, que prevê o recolhimento de contribuição para o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) sobre a receita bruta proveniente da comercialização da produção rural de empregadores, pessoa natural.

Para maior esclarecimento, é importante ressaltar que o Funrural é o custeio de previdência, servindo para aposentadoria do Segurado Especial e outros benefícios que o mesmo tem direito.

Junto com a Contribuição da Previdência Social o produtor rural paga também a Contribuição ao Senar, que continua em vigor. Ela permanece obrigatória, pois a mesma possui Natureza Jurídica Dis-tinta do Funrural, ou seja, sua previsão legal está prevista no art. 1º da Lei nº 8.315/91, art. 2º da Lei nº 8.540/92 e na Lei nº 9.528/97 com a redação dada pela Lei nº 10.256/2001, não eximindo o produtor rural de pagar a Contribuição para o Senar.

Não houve qualquer alteração com relação à Contribuição ao Senar, permanecendo também a obrigação prevista no parágrafo 5º do art. 11 do Decreto 566/92 da empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a Cooperativa (sub-rogadas nas obrigações de reter e efetuar o recolhimento da Contribuição Senar-valor descon-tado do produtor pessoa física), sob pena de responsabilidade, pelo não recolhimento.

A obrigação da retenção e do não recolhimento por sub-rogação da Contribuição Senar sobre a receita bruta proveniente da comercia-lização da produção rural, nas alíquotas de 0,2% para o produtor rural pessoa física e de 0,25% para o produtor rural pessoa jurídica.

OBS: As guias da Previdência Social (GPS) para recolhimento ao Senar continuarão efetuadas como contribuição devida a terceiros (Senar).

Para mais informações consulte o jurídico da FAES/SENAR-AR/ES, [email protected], ou consulte o administrativo do SENAR-AR/ES [email protected] e de seus Sindicatos Rurais.

valdirene ornela da silva BarrosCoordenadora do Setor Jurídico / Faes

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Fusão de cooperativas de leite parabeneficiar produtor rural

A união de cooperativas pode reduzir despesas, aumentar a competitividade do setor e valorizar o trabalho do produtor.

As cooperativas concen-tram o braço comercial do produtor rural. São

elas as responsáveis por es-coar a produção agropecuária, preocupando-se na busca por compradores e por melhores preços para os produtos.

O s p r o d u t o r e s p l a n t a m , c r i am, co lhem e p roduzem c o m a f i n a l i d a d e d e o b t e r l u c r o c o m a s a í d a d e s u a produção. Mas, por não te -r e m m e i o s e f i c i e n t e s p a r a isso, vendem seus produtos às cooperativas, que, com a concentração de mercadoria, conseguem faze r negóc ios mais vantajosos.

Produtores ruraIs InsatIsfeItos

No Espírito Santo, muitos produtores de leite não estão sat is fe i tos com o que rece-bem das cooperativas. Hoje, muitos reclamam que ganham pouco pelo l i tro de leite, en-quanto as cooperativas lucram com a venda de produtos com valor agregado, como iogur-te, doce de leite, coalhada e manteiga.

“O que o produtor recebe pelo l i tro de leite está abaixo dos custos necessários para seu sustento. Não dá pra viver só dessa produção”, afirma o produtor de Cachoeiro de Ita-pemirim, José Onofre Lopes, que também produz ca fé e trabalha com contabil idade.

“Se eu não t ivesse outra a t i v i d a d e , n ã o t e r i a c o m o sobreviver” , d iz . Ele recebe R$0,61 por l i t ro , o que lhe resul ta em recei ta em torno de R$2,4 mil mensais. O valor mal é suficiente para suprir as despesas com funcionár ios, materiais e outros gastos. Os custos de sua produção ultra-passam os R$ 2 mil.

o que Pensam as cooPeratIvas

Quando questionado sobre a rec lamação dos coopera-dos em relação aos valores recebidos pelo l i tro de leite, o presidente eleito da Coope-rativa Veneza, José Carniel i , creditou a razão do valor pago ao pecuarista a uma série de fatores.

“O sistema recebe o leite do cooperado, transforma em produto, deduz despesas, que sof rem impactos de fa tores climáticos, mercado externo e câmbio, e o que sobra paga ao produtor. Não lucramos com isso”, diz.

O presidente da Comissão Técn i ca de Le i t e da Faes , Rodrigo Monteiro, afirma que as cooperativas no Estado tra-balham de maneira individual. Várias cooperativas precisam fazer o mesmo percurso para transportar o leite, mas cada uma uti l iza seu próprio veícu-lo, ao invés de compart i lhar o t ranspor te. Ass im, mui tos

caminhões andam com sua capacidade ociosa, gerando custos desnecessários.

De aco rdo com Rod r i go Monteiro, um dos fatores que prejudica a comercia l ização de le i te e acaba por a fe tar o bolso do produtor rural é a falta de planejamento eficien-te e do exercício de raciona-l ização.

“Se as coopera t ivas t ra -balhassem integradas, o pro-du to r poder ia se r ma is va -lo r i zado . Es tá na hora das coope ra t i vas cap i xabas se unirem na formação de uma central de cooperativas para captação do leite. Caso con-trário, haverá o risco de uma indústria de fora vir para cá e dominar o mercado”, declara Monteiro.

fusão

O u t r o s e s t a d o s d o p a í s estão atentos à importância do trabalho integrado. As maio-res centrais de cooperativas de le i te do Bras i l - I també, Centroleite, Confepar, Cemil e

Minas Leite, estão articulando uma fusão para fortalecer os negócios e reduzir custos.

A união de suas operações pode criar a maior cooperativa de le i te da Amér ica Lat ina, com a captação de sete mi-lhões de litros de leite por dia, e lhes render um faturamento de cerca de R$ 4 milhões por ano.

Para o presidente da Co-missão Nacional de Leite da CNA, Rodrigo Alvim, essa fu-são é muito importante para a competit ividade do setor, mas já vem tarde.

“O Brasil já deteve 60% da captação de leite em coopera-t ivas, mas hoje somente 40% da produção é captada por ela. O valor é muito baixo se comparado ao maior produtor de leite do mundo, os Estados Unidos, que captura 84% da p rodução em coopera t i vas . E s s a f u s ã o j á d e v e r i a t e r acontec ido há mui to tempo para evitar despesas e propor-cionar tranquil idade ao setor rural”, assegura Alvim.

Divulgação

A fusão de cooperativas já é realidade em várias partes do mundo, como nos Estados Unidos.

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Uma pesquisa pioneira no Brasil proposta pelo Con-selho de Meio Ambiente

e Recursos Hídricos da Faes - Comarh e desenvolv ida

pelo Núcleo de Estudos e m P e r c e p ç ã o A m -b ienta l - NEPA será realizada no Espíri to San to . E la reve la rá o q u e o s e g m e n t o d o s p r o d u t o r e s r u -r a i s p e n s a s o b r e o meio ambiente e as questões ambientais que consideram prio-ri tárias.

D e a c o r d o c o m o coordenador da pes-quisa, Roosevelt Fer-n a n d e s , o l e v a n t a -mento será um aliado p a r a a c o n s c i e n t i -z a ç ã o e r e s p o n s a -b i l i d a d e a m b i e n t a l dos produtores rurais capixabas.

“A contr ibuição do le-vantamento para o Estado será

valiosa. Isso porque, o resultado

Pesquisa revelará nível de percepção ambiental do produtor capixaba

Castração química é destaque de treinamento na região sul

O estudo apontará o que pensam os produtores rurais sobre o meio ambiente.

possibi l i tará avaliar como os produtores se relacionam com as questões ambientais. A par-tir daí, poderemos intensificar nossa atuação para aprimorar o conhecimento do produtor e o modo como ele interage com o meio ambiente”, destaca.

modo de atuação

Para a real ização da pes-quisa, foi feita uma tr iagem a f im de identif icar e quantif icar as questões que mais geram dúvidas entre os produtores. O levantamento permitirá que os idealizadores da pesquisa possam elaborar um questio-nár io que se rá encaminha-do para os mun ic íp ios que demonstrarem interesse em participar e ter um diagnóstico sobre a percepção ambiental de seus proprietários rurais.

O coordenador técnico do Comarh, Muri lo Pedroni, des-taca a importância da partici-pação dos Sindicatos Rurais no gerenciamento do projeto.

Segundo Muri lo, com a pes-quisa o s indicato t raçar ia o per f i l do produtor rura l que atua em seu município, o que facil i taria nos pleitos polít icos junto às esferas munic ipa is e es tadua i s , i den t i f i ca r as ações p r i o r i t á r i as a se rem desenvolv idas e até mesmo definir projetos de educação ambiental.

“A principal importância da atuação do sindicato é que ele terá um diagnóstico completo do per f i l do p rodutor ru ra l . Esse levantamento faci l i tará todo o trabalho do produtor na hora de direcionar as ações de forma mais consciente e eficiente”, afirma Muri lo.

A pesquisa começará a ser aplicada no Estado nos próxi-mos dois meses. O resultado do levantamento está previsto para ser divulgado no segun-do semestre de 2010. A Faes levará os resultados à Confe-deração Nacional da Agricul-tura (CNA) para que outros estados adotem a idéia.

S e s s e n t a p e c u a r i s t a s d a reg ião su l pa r t i c i pa ram do treinamento de castração quí-mica, realizado pelo Senar/ES. A capacitação, que aconteceu no dia 27 de fevereiro, no mu-nicípio de Jerônimo Monteiro, contou com palest ra e au la prática.

Na ocasião, foi apresentado aos part ic ipantes o medica-mento Stopsex 100, um produto químico que induz à castração de forma rápida, simples e sem dor para o animal. O próximo t re inamento acontecerá em

abril, em Alegre, e deve reunir cerca de 100 pecuaristas.

O palestrante e médico ve-ter inár io cap ixaba, Marce lo V i vacqua , r esponsáve l po r desenvolver o medicamento, realizou durante o treinamento demonstrações ao vivo de como é feito o processo de castração. O S topsex fo i ap l i cado em alguns animais, quinze dias antes do treinamento. Assim, os participantes conferiram o “antes” e o “depois” dos resul-tados da castração de forma instantânea.

De acordo com o palestrante, os treinamentos são importan-tes para divulgar as vantagens que o produtor terá ao utilizar a castração química. “As pa-lestras levam novos conheci-mentos para o campo. Temos que divulgar as novidades para os pecuaristas. O Stopsex é uma tendência para cast rar bovinos, ovinos e caprinos. É uma técnica nova e indolor, que possibil i ta que o criador tenha maior produtividade com o seu rebanho,” destaca o ve-terinário.

reconHecImento nacIonal

O Stopsex 100 está em fase experimental, mas já é sucesso por não possuir anabolizantes em sua fórmula. Em 2009, o medicamento teve reconheci-mento nacional, quando ganhou o prêmio de melhor invenção do ano, no Salão do Inventor. O veterinário representará o Brasil na maior feira de eventos de inventores do mundo, que acon-tecerá entre os dias 21 e 25 de abril, em Genebra, na Suíça.

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são as barragens. Através da const rução de las é possíve l a rmazenar g randes quan t i -dades de água para períodos de seca . A água de rep re -sas pode ser usada para o consumo humano e an imal , i r r igação, produção de ener-g ia h idráu l ica, p isc icu l tura e out ras u t i l idades.

Os p rodu to res en f ren tam prob lemas na hora de con-segu i r l i cença para a ins ta-lação de bar ragens. O a l to custo também é um empec i -lho, a lém das elevadas taxas c o b r a d a s p e l o G o v e r n o . A F a e s d e f e n d e a r e d u ç ã o dos impostos e a c r iação de taxas s imból icas .

“ P r e c i s a m o s a u m e n t a r a t o l e r â n c i a p a r a c o n c e s s ã o de l i cenc iamento e ped idos d e o u t o r g a . A l é m d i s s o , a d i m i n u i ç ã o d a s t a x a s e a i ns ta lação de va lo res s im-bó l i cos s ign i f i cam es t ímu lo f inance i ro e incent ivo” , de -c lara Jú l io Rocha.

A s “ á g u a s d e m a r ç o ” f o r a m i n s u f i c i e n t e s para reparar os danos

causados pe la est iagem que assolou o Espír i to Santo nos ú l t imos meses . A p rodução agr íco la e pecuár ia perma-necem com perdas s igni f ica-t ivas e a prev isão é que as próx imas saf ras se jam bem menores.

Não há uma fórmula para s a n a r d e i m e d i a t o o s p r o -b l e m a s a p r e s e n t a d o s . O s p r e j u í z o s s o m e n t e s e r ã o a m e n i z a d o s c o m o t e m p o , a t r a v é s d e n o v o s i n v e s t i -mentos .

A colhei ta de produtos com q u a l i d a d e i n f e r i o r a o s p a -drões ex ig idos pe la c lass i f i -cação pelo mercado já é uma real idade na maior ia dos mu-n ic íp ios . A recuperação das lavouras e pastagens, at ingi-das pela escassez de chuvas e as e levadas temperaturas, só ocorrerá em médio prazo, se as cond ições c l imát i cas

normal izarem.Alguns produtos a inda são

v e n d i d o s a p r e ç o s m u i t o baixos e o produtor, que pre-c isa arcar com suas dív idas, cont inua com suas f inanças desestabi l izadas. Ações que min imizem os pre ju ízos são fundamenta is para reerguer o setor rura l .

“ A c h u v a q u e c a i u e s t á a p e n a s m a q u i a n d o a r e -a l i d a d e . A s p a s t a g e n s e lavouras es tão verdes, mas a produção já fo i a fe tada, e sem recursos o produtor não terá como qu i tar seus com-promissos f inance i ros . A lém de pos te rgar suas d ív idas , o se tor pr imár io prec isa de ações es t ru turantes e emer-genc ia is para min im izar os e fe i tos das próx imas es t ia -gens” , dec lara o pres idente da Faes, Jú l io Rocha.

A Federação ressa l ta que a s a u t o r i d a d e s m u n i c i p a i s onde a est iagem fo i mais se-vera devem dar segu imento

Depois de longa estiagem, chuvas foram insuficientes

As chuvas que caíram nos últimos dias não recuperaram as perdas das lavouras e da pecuária. Safras futuras já estão comprometidas.

à decre tação de es tado de emergênc ia ou ca lamidade, uma vez que o produtor rura l p rec isa do documento para renegoc iar suas d ív idas.

necessIdades dos Produtores

Todos os anos o Esp í r i to Santo enf renta per íodos de p r e c i p i t a ç õ e s e s c a s s a s e de fo r tes chuvas . A lgumas m e d i d a s p o d e m s e r t o m a -d a s n a s á r e a s r u r a i s p a r a d i m i n u i r o s i m p a c t o s d a s mudanças no tempo.

A c o n s t r u ç ã o d e c a i x a s secas é uma so lução . Em per íodo de chuva e las arma-zenam água, que poderá ser u t i l i zada em época de es t ia -gem. A lém d isso , impedem que os cór regos recebam a s u j e i r a d a s e s t r a d a s , e v i -t ando o asso reamen to dos mananc ia is .

Out ro auxí l io para a cap-tação e a reserva de água

Panorama em alguns municípiosafonso cláudIo

Em Afonso Cláudio a longa estiagem causou prejuízos significativos na produção agrícola. Foram perdidos 15% do feijão, aproximadamente 25% do café, de 30 a 40% das pastagens, do leite e do milho.

marecHal florIanoEm Marechal Floriano as fortes chuvas já provocam en-

chentes e a produção de hortaliças está comprometida. Em algumas áreas o acesso está restrito e os caminhões que transportam ração não conseguem abastecer as granjas da re-gião. Doenças na horticultura estão cada vez mais comuns.

ItaPemIrImJá no município de Itapemirim, a escassez de chuva oca-

sionou perdas de 20% na produção de cana, de 15% na de abacaxi e de 10% na de mandioca. A redução na pecuária leiteira ficou entre 30 e 40%. Caixas secas e barragens são algumas soluções para produtores rurais enfrentarem longas

estiagens e chuvas intensas.

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Funrural: contribuição do Senar continua obrigatóriaSTF abriu precedentes ao considerar inconstitucional a contribuição ao Funrural devida por um frigorífico sul-mato-grossense. Contudo, o recolhimento destinado ao Senar continua valendo.

N o d i a 0 3 d e f e v e -r e i r o , o S u p r e m o T r i b u n a l F e d e r a l

– S T F c o n s i d e r o u i n c o n s -t i t u c i o n a l a c o n t r i b u i ç ã o p r e v i d e n c i á r i a d e s t i n a d a a o F u n d o d e A s s i s t ê n c i a a o T r a b a l h a d o r R u r a l – F u n r u r a l , p e r t i n e n t e a o r e c u r s o m o v i d o p e l a e m -p r e s a F r i g o r í f i c o M a t a -b o i S . A , d e M a t o G r o s s o d o S u l . N o e n t e n d i m e n t o d o S T F a c o n t r i b u i ç ã o p r e v i d e n c i á r i a d o F u n -r u r a l f o i i n s t i t u í d a p o r

u m a l e i o r d i n á r i a , e n ã o c o m p l e m e n t a r , c o m o s e r i a o c o r r e t o .

O j u l g a m e n t o d a d o p e l o S T F v a l e a p e n a s p a r a e s s e c a s o i s o l a d o . A d e c l a r a ç ã o d e i n c o n s t i t u c i o n a l i d a d e n ã o e x i m e a r e s p o n s a -b i l i d a d e d o p r o d u t o r e m e f e t u a r o p a g a m e n t o d a c o n t r i b u i ç ã o a o S e r v i ç o N a c i o n a l d e A p r e n d i z a g e m R u r a l - S e n a r . O r e c o l h i -m e n t o c o n t i n u a r á a s e r r e a l i z a d o a t r a v é s d a G u i a d a P r e v i d ê n c i a S o c i a l - G P S .

“ A p e s a r d a d e c l a r a ç ã o d e i n c o n s t i t u c i o n a l i d a d e a p l i c a r - s e a p e n a s a u m a e m p r e s a ; e l a é v a l o r o s a , p o i s a b r e p r e c e d e n t e p a r a q u e o u t r a s e m p r e s a s e p r o d u t o r e s r e c o r r a m d o r e c o l h i m e n t o d a c o n t r i b u i -ç ã o e o b t e n h a m o m e s m o d i r e i t o ” , d i z o p r e s i d e n t e d a F a e s , J ú l i o R o c h a .

O v a l o r d e s t i n a d o a o S e n a r , d e 0 , 2 % , é r e v e r -t i d o a o p r ó p r i o p r o d u t o r , q u e t e m a c e s s o à c a p a c i -t a ç ã o e q u a l i f i c a ç ã o p r o -f i s s i o n a l . S o m e n t e n o a n o

p a s s a -

d o , n o E s p í r i t o S a n t o , o S e n a r / E S q u a l i f i c o u 1 8 . 9 5 7 p e s s o a s d o m e i o r u r a l .

a l e g a ç ã o

A P r o c u r a d o r i a G e r a l d a F a z e n d a N a c i o n a l ( P G F N ) e n t e n d e q u e s ó o s p r o d u -t o r e s r u r a i s p o d e m p l e i t e -a r o q u e f o i p a g o i n d e v i d a -m e n t e , n o s ú l t i m o s c i n c o a n o s . S e g u n d o a P G F N , e l e s t e r i a m d i r e i t o a p e n a s à d i f e r e n ç a e n t r e o v a l o r r e c o l h i d o n a n o v a f o r m a d e c á l c u l o - 2 , 1 % s o b r e a r e c e i t a b r u t a o r i u n d a d a

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Funrural: contribuição do Senar continua obrigatóriaSTF abriu precedentes ao considerar inconstitucional a contribuição ao Funrural devida por um frigorífico sul-mato-grossense. Contudo, o recolhimento destinado ao Senar continua valendo.

c o m e r c i a l i z a ç ã o d e p r o -d u t o s a g r í c o l a s .

N o e n t a n t o , a s e m p r e -s a s f r i g o r í f i c a s , q u e c o n -s e g u i r a m l e v a r o a s s u n t o a o s u p r e m o , a r g u m e n t a m q u e s ã o a s r e s p o n s á v e i s , c o m o s u b s t i t u t o s t r i b u -t á r i o s , p e l o r e c o l h i m e n t o d a c o n t r i b u i ç ã o e d e v e m r e c e b e r t a m b é m o q u e f o i p a g o n o s ú l t i m o s c i n c o a n o s a o F u n r u r a l . R e c e n -t e m e n t e , o s f r i g o r í f i c o s Ta t u i b i I n d ú s t r i a d e A l i -m e n t o s e F r i g o r í f i c o R i v e r c o n s e g u i r a m m a n t e r n o T r i b u n a l R e g i o n a l F e d e r a l ( T R F ) s e n t e n ç a s c o n t r a a c o b r a n ç a .

r e t r o at I v o

O p e c u a r i s t a F r a n c i s c o L e a l d e Q u e i r o z J u n i o r , d e M a t o G r o s s o d o S u l , o b t e -v e n a J u s t i ç a o d i r e i t o d e

r e c u p e -r a r o q u e

f o i p a g o n o s ú l t i m o s

c i n c o a n o s d e c o n t r i b u i ç ã o a o

F u n r u r a l . O p r o d u -t o r d e v e r á r e c e b e r ,

s e g u n d o c á l c u l o s d o a d v o g a d o r e s p o n s á v e l

p e l a a ç ã o , A n d r é M i l t o n D e n y s P e r e i r a , c e r c a d e R $ 1 0 0 m i l . N a d e c i s ã o , o j u i z d e t e r m i n o u q u e a l é m d e d e s o b r i g a r o p r o d u t o r d a r e t e n ç ã o , a U n i ã o d e -v e r á r e s s a r c i - l o e m u m a ú n i c a p a r c e l a , a t u a l i z a d a m o n e t a r i a m e n t e .

O u t r a a ç ã o c o m r e s u l -t a d o f a v o r á v e l f o i a d a A s s o c i a ç ã o d o s P r o d u t o -r e s d e S o j a d o E s t a d o d e M a t o G r o s s o ( A p r o s o j a ) . A e n t i d a d e o b t e v e a n t e -c i p a ç ã o d e t u t e l a q u e l i v r a s e u s 2 , 6 m i l a s -s o c i a d o s d o p a g a m e n t o d a c o n t r i b u i ç ã o .

O s m i n i s t r o s t a m b é m c o n s i d e r a r a m q u e a c o -b r a n ç a s ó p o d e r i a s e r i n s -t i t u í d a p o r l e i o r d i n á r i a , e n ã o p o r l e i c o m p l e m e n t a r . A l é m d i s s o , e n t e n d e r a m q u e h a v e r i a b i t r i b u t a ç ã o , p o i s j á i n c i d e P I S e C o f i n s s o b r e a c o m e r c i a l i z a ç ã o a g r í c o l a .

D e a c o r d o c o m e s t i m a -t i v a s d a R e c e i t a F e d e r a l , a d e c l a r a ç ã o d e i n c o n s -t i t u c i o n a l i d a d e p o d e r á r e p r e s e n t a r u m a p e r d a a n u a l d e r e c e i t a d e R $ 2 , 8 b i l h õ e s a o s c o f r e s p ú b l i c o s .

r e g I o n a l

N o E s p í r i t o S a n t o , n e -n h u m p r o d u t o r r u r a l o u e n t i d a d e r e l a c i o n a d a c o n -q u i s t o u n a J u s t i ç a o a m p a -r o à d i s p e n s a d o p a g a m e n -t o d o F u n r u r a l . P o r t a n t o , n o E s t a d o a c o n t r i b u i ç ã o a i n d a é o b r i g a t ó r i a p a r a t o d o s o s p r o d u t o r e s , s e j a p e s s o a f í s i c a o u j u r í d i c a .

A c o o r d e n a d o r a d o S e -t o r J u r í d i c o d a F a e s , Va l -d i r e n e O r n e l a , e x p l i c a q u e a F a e s a g u a r d a o p o s i c i o -n a m e n t o d a C o n f e d e r a ç ã o N a c i o n a l d a A g r i c u l t u r a e P e c u á r i a d o B r a s i l ( C N A ) p a r a i m p l a n t a r a ç õ e s c o n -t r a o r e c o l h i m e n t o d a c o n -t r i b u i ç ã o .

E l a r e s s a l t a q u e a c o n -t r i b u i ç ã o c o n t i n u a a s e r r e c o l h i d a a t r a v é s d a G u i a d a P r e v i d ê n c i a S o c i a l ( G P S ) c o m o C o n t r i b u i ç ã o d e v i d a a Te r c e i r o s ( S e -n a r ) . N o c a s o d e r e c o -l h i m e n t o c o n c o m i t a n t e à P r e v i d ê n c i a S o c i a l , d e v e m s e r u t i l i z a d o s o s C ó d i g o s d e P a g a m e n t o 2 7 0 4 , 2 6 0 7 , 2 4 3 7 e 2 0 11 . J á s e p o r v e n t u r a h o u v e r f u t u r a -m e n t e a d e s o b r i g a ç ã o d o P a g a m e n t o d o F u n r u r a l ,

o r e c o l h i m e n t o d o S e n a r ( C a m p o 0 9 ) d e v e r á s e r f e i t o c o m o s C ó d i g o s 2 6 1 5 e 2 7 1 2 .

r e c o l H I m e n t or e s P o n s á v e l

A s o m a d o s r e c o l h i -m e n t o s d a c o n t r i b u i ç ã o a o S e r v i ç o N a c i o n a l d e a p r e n d i z a g e m R u r a l d o E s p í r i t o S a n t o – S e n a r /E S p e r m i t e q u e a e n t i d a d e o b t e n h a r e c u r s o s p a r a r e -a l i z a r d i v e r s a s a t i v i d a d e s d u r a n t e t o d o o a n o .

S o m e n t e n o a n o p a s s a -d o , f o r a m c o n t a b i l i z a d o s m a i s d e m i l e v e n t o s t r e i -n a m e n t o s e m t o d o o E s t a -

d o . S e n d o q u e d e s t e s m i l , 6 7 2 f o r a m v o l t a d o s p a r a a f o r m a ç ã o p r o f i s s i o n a l e 2 8 6 à p r o m o ç ã o s o c i a l .

O u t r a s 4 . 7 2 9 a ç õ e s q u e f a z e m p a r t e d e p r o g r a m a s e s p e c i a i s a c o n t e c e r a m e m 2 0 0 9 , c o m o o P r o g r a -m a P r o p r i e d a d e A t i v a e a F o r m a ç ã o d e A g e n t e s A m b i e n t a i s , a l é m d o P r o -g r a m a d e R e s p o n s a b i l i d a -d e S o c i a l – A g r i n h o , q u e m o b i l i z o u 9 5 m i l c r i a n ç a s d e 4 4 m u n i c í p i o s c a p i x a -b a s e e n v o l v e u 5 , 8 m i l p r o f e s s o r e s .

E m 2 0 0 9 , 1 5 3 . 1 9 7 p e s -s o a s f o r a m b e n e f i c i a d a s c o m a s a ç õ e s d o S e n a r /E S .

Funrural o que é?

O Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural – Funru-ral foi criado em 1992 pela Lei 8.540. O Funrural é uma cont r ibu ição soc ia l dest inada a custear a segur idade (INSS). No geral, o tr ibuto é cobrado sobre o resultado bruto da comercial ização dos produtos agropecuár ios, descontado pelo adquirente da produção no momento da comercial ização.

O desconto consiste no percentual de 2,1% sobre a comercial ização dos produtos rurais - dos produtores - pessoas físicas – por pessoas jurídicas, dentre elas as indústrias de celulose e papel.

Os que garantirem, via processo judicial, o direito ao não pagamento do Funrural, devem recolher a contribuição do Senar via Guia de Recolhimento Social (GPS).

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Inovação e atuação estratégica na região norte

Jaguaré é um dos municí-pios da região norte do Estado que mais se des-

taca por ser altamente produ-tivo: aproximadamente 82% da arrecadação econômica mu-nicipal é proveniente da agri-cultura. Para potencializar o agronegócio na região, o Sin-dicato Rural de Jaguaré tem trabalhado ativamente para fortalecer a atividade, toman-do iniciativas que geram novas oportunidades e promovem a sustentabilidade e o avanço da economia local.

O presidente do sindicato, Carlos Giovanni Sossai, con-ta que a instituição se tornou referência para o município como entidade que zela pela qualificação e profissionaliza-ção do produtor rural, através dos treinamentos realizados pelo sindicato em parceria com o Senar/ES.

Entre outras ações, o sin-dicato está investindo R$ 150 mil na ampliação e reforma de sua sede, para prestar melho-res serviços aos produtores e aumentar o número de asso-ciados.

“Com ajuda de parceiros teremos condições de inten-

sificar nossa atividade. Hoje, o sindicato faz parte da vida cotidiana dos produtores. Os treinamentos que realizamos semanalmente trouxeram mu-dança significativa de pensa-mento. Conseguimos aumen-tar para mais de 90% o índice de trabalhadores rurais com carteira assinada. Uma vitória para a nossa classe”, conta.

ParcerIas que fortalecem

Jaguaré é um dos três

Gerar idéias e promover ações que contribuam para o fortalecimento da agricultura é o foco do Sindicato Rural de Jaguaré para 2010.

“Intensificar os treinamentos em parceria com o Senar/ES visando a qualificação do trabalhador rural de Jaguaré sempre será o nosso foco de trabalho”,

diz Carlos Giovanni Sossai.

SR Jaguaré

sindicato rural de Jaguaré Rua: João Pariz, 31 - Centro

[email protected]: (27) 3769-1221

municípios do Espírito Santo contemplados pelo Programa Secretaria Eficiente, do Senar e da CNA. O projeto está em fase final de implantação e tem como objetivo fortalecer a se-cretaria municipal de agricultu-ra para a partir daí estimular o consumo da produção local.

Segundo o secretário muni-cipal de agricultura, Luiz Car-los Brioschi, a parceria com o Sindicato Rural, CNA, Faes e Senar/ES, irá despontar Ja-guaré como um dos grandes pólos da agricultura do Espíri-

to Santo.“O Programa Secretaria

Eficiente é um prêmio para a nossa cidade. É um incentivo para que possamos trabalhar de forma mais eficiente, e juntos construirmos um novo olhar para a agricultura local”, conta.

cooPeração no camPo

Promover a união entre os produtores, para contribuir para o crescimento da agricul-tura e lutar por melhores con-dições de trabalho no campo é o que o Sindicato Rural de Jaguaré realiza no cotidiano.

A compra conjunta foi um dos serviços que o sindicato ofereceu aos seus associados. “Em 2009, o sindicato realizou uma compra de adubos que resultou em uma economia de mais de R$ 1 milhão para o bolso dos produtores locais”, destaca o presidente.

Entre os dias 05 e 08 de fevereiro, 12 produtoras rurais participaram do treinamento de Conservas Vegetais e de Frutas na Comunidade da Esperança, em Santa Leopoldi-na. A capacitação promovida pelo Sindicato Rural de Santa Leopoldina e o Senar/ES tem como objetivo diversificar a produção das propriedades da região e gerar renda extra para as famílias rurais.

Renda extra emSanta Leopoldina

SR Sta Leopoldina

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Solução para o meio ambienteTreinamento forma agentes multiplicadores e contribui para a melhoria ambiental

Os participantes do treinamento em Agentes Ambientais realizam trabalhos a campo.

Prefeitura de Viana

Rosilene Caus.A capacitação da qual Rosile-

ne participa faz parte de um pro-jeto de educação ambiental que visa formar agentes multiplicado-res capazes de contribuir para a melhoria do ambiente onde mo-ram. O treinamento é oferecido pelo Senar-ES em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Viana, o Iema e a Cesan e Marca Ambiental.

aPrendIzagem

Durante a capacitação, os participantes recebem orienta-ção sobre legislação e educação ambiental, recursos hídricos, sa-neamento, água, esgoto, arbo-rização, paisagismo e resíduos sólidos. O programa tem carga horária de 120 horas/aula e é di-vidido em oito módulos.

Cada participante deverá diagnosticar um problema am-biental em sua comunidade e, a partir do aprendizado, elaborar um projeto com uma proposta de trabalho para solucionar ou ame-

Você já pensou em encon-trar uma solução para os problemas instalados no

meio ambiente? Uma moradora de Viana percebeu que muitas pessoas jogavam lixo pelas ruas, prejudicando o ecossistema, e resolveu tomar uma atitude para mudar a situação. Rosilene Caus começou a participar de um trei-namento de agente ambiental e hoje desenvolve um trabalho de conscientização na comunidade, o que tem ajudado a diminuir a quantidade de lixo jogado nas ruas.

“Comecei a perceber que as pessoas não estavam preo-cupadas com o destino do lixo. Então comecei o treinamento para me aprimorar e encontrar uma alternativa para o meio am-biente. Fotografei o lixo espa-lhado nas ruas, o rio local todo poluído e expus o caos. Depois reuni a comunidade e fiz um mu-tirão de limpeza. Agora estamos conscientizando a população, informando de boca em boca os malefícios da poluição”, afirma

Entrega de certificados No dia 05 de março, os participantes do Programa Empre-

endedor Rural (PER) e do Novas Lideranças receberam seus certificados de conclusão dos cursos. Ao todo, 41 pessoas foram capacitadas. Destes, 23 pessoas participaram do PER e 18 são formandos do Novas Lideranças.

Os programas reuniram produtores rurais e funcionários do Sindicato de Aracruz, Linhares, Ecoporanga e Jaguaré. O PER foi realizado de agosto a dezembro de 2009, já o programa Novas Lideranças, de outubro de 2009 a março deste ano. O objetivo das ações foi mudar a mentalidade do produtor, aguçando nele o espírito empreendedor e a necessidade de liderança.

municípioSão Gabriel da PalhaItarana

Pedro CanárioBarra de São FranciscoSooretama

JaguaréCachoeiro de ItapemirimItaranaApiacaSanta Leopoldina

Início04/0405/04

05/0412/0426/04

14/0416/0420/0420/0428/04

alguns treinamentos de abril:

Produção Caseira de Alimentos (Pães e Biscoitos)

Tratorista Agrícola

ViveirosPrimeiros SocorrosMerendeirasArtesanto em Fibra de BananeiraJardineiro

Bovinocultura de Leite/Corte - Vaqueiro

ação/ atividadeDoma Racional de Equideos

Administração e Recurso da Família

A agenda de treinamentos do Senar/ES pode sofrer alterações durante o mês.

Cachoeiro de Itapemirim

09/04

07/04

Apiaca

nizar o problema, e em seguida o plano será colocado em prática.

“A ideia é que o próprio agen-te busque uma alternativa para o problema e compartilhe essa experiência com os demais mo-radores da região, incentivando cada um a fazer a sua parte”, afirma a diretora do departamen-to de educação ambiental do município de Viana, Renata Lyrio Roseiras.

A primeira turma do treina-

mento de Agentes Ambientais deve se formar no início de abril. A próxima turma deve começar até o final do mesmo mês. Os interessados em participar do programa podem procurar o Sin-dicato Rural de Viana no telefone (27) 3255-1855.

O treinamento está disponibi-lizado para todos os municípios capixabas. Os Sindicatos ou pro-dutores rurais interessados de-vem procurar o Senar/ES.

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Opinião Eleição na Selita“Olho gordo...”

Seminário debate o futuro do setor ruralCNA, entidades e representantes rurais construíram uma proposta para o setor agropecuário que será entregue

aos candidatos à Presidência da República

A perspicác ia e in te l i -gência do Execut ivo E s t a d u a l C a p i x a b a

soc ia l i zando os roya l t i es do pe t ró leo fez esco la e justiça.

Vis lumbra -se a repe r -cussão de nossa economia, principalmente pela facil ita-ção de programas estratégi-cos envolvendo crescentes invest imentos para todo o nosso empreendedorismo.

É b o m l e m b r a r e r e -c o n h e c e r q u e n o i n í c i o da pr imeira administração registrava-se uma capaci-dade de investimento de R$ 49 milhões; atualmente, os investimentos alcançam R$ 1 bi lhão no Espírito Santo.

Signif icativo e particular alento para nossa valorosa categoria que em conjunto c o m o s d e m a i s E s t a d o s Federativos, responde pelo resultado posit ivo de nossa balança comercial.

Ret i rada sua part ic ipa-

P reocupada com o fu -t u r o d o s e t o r r u r a l , a C o n f e d e r a ç ã o d a

A g r i c u l t u r a e P e c u á r i a d o B r a s i l ( C N A ) r e u n i u , n o s d ias 12 e 13 de março , d i -versas en t idades da reg ião s u d e s t e e m U b e r l â n d i a , M inas Gera is , para d iscu t i r p o l í t i c a s p ú b l i c a s p a r a o se to r ru ra l . O encont ro faz p a r t e d o S e m i n á r i o M a c r o R e g i õ e s , q u e i n t e g r a u m a sér ie de seminár ios sobre “o que esperamos do p róx imo pres iden te” .

O Espí r i to Santo levou a ma io r comissão e se des ta -

ção, a balança afunda no vermelho.

Te m o s q u e r e p e t i r à e x a u s t ã o , q u e a p e n a s a atividade cafeeira, sustenta mais emprego que todas as grandes empresas reunidas, somadas ao Poder Público no Espírito Santo.

Produzimos 1/3 das ex-portações e a mesma pro-porção do PIB, e não somos respeitados.

É possível que a volúpia de se inviabil izar o país via estrangulamento da produ-ção pr imár ia , em v ias de contar com os royalt ies do petróleo, tenha servido de inspiração para tão ignomi-niosa iniciativa, que merece o protesto veemente de to-dos os cidadãos capixabas e cariocas.

Servimos de escoadouro das riquezas de outros Es-tados, que ambic ionamos que também avancem em sua sóc io -economia . En -

cou em todos os debates . A responsáve l pe lo êx i to fo i a Faes , que env iou 24 pesso-as , en t re p rodutores ru ra is , r ep resen tan tes s i nd i ca i s e de ou t ras ins t i tu i ções l i ga -das ao campo.

“ O s p a r t i c i p a n t e s p u d e -r a m l e v a r o p e n s a m e n t o dos p rodutores para fo ra do E s t a d o . I s s o é i m p o r t a n t e para o setor rura l do Espír i to San to . C onsegu imos ob te r um resu l tado mu i to pos i t i vo c o m e s s a r e p r e s e n t a ç ã o ” , a f i r m a o t é c n i c o e m m e i o a m b i e n t e d a F a e s , M u r i l o Pedron i .

tendemos, entretanto, que com intel igência e vontade po l í t i ca , ou t ros caminhos podem ser conqu is tados , mediante um trabalho amplo de re forma t r ibu tár ia que necessariamente não envol-va quebra de contrato.

A forma de distr ibuição de royalties para os Estados e municípios da produção em mar, data de 1985; ante-cede a nossa Carta Magna, portanto, deduz-se que sem embasamento como preten-dem promover a retirada de nossas r iquezas, estamos diante de uma brutal, insi-diosa e injusta pretensão.

Não é este o caminho.A independênc ia e so-

beran ia dos munic íp ios e dos Es tados compõem a soberania que desejamos para o BRASIL.

Júlio da silva rocha Jr.Presidente da Faes

dIscussões

O encont ro d iv id iu -se em o i t o g r u p o s d e d i s c u s s ã o . Cada um abordou um tema especí f ico: po l í t ica agr íco la, m e i o a m b i e n t e , s e g u r a n ç a j u r í d i c a , a l i m e n t o s s a u d á -ve is , p rocesso tecno lóg ico , q u a l i f i c a ç ã o p r o f i s s i o n a l /educac iona l e responsab i l i -dade soc ia l .

O ob je t i vo do Seminár io M a c r o R e g i õ e s é l e v a n t a r in fo rmações para a cons t ru -ção de uma propos ta para o se to r agropecuár io nac iona l

Os associados da maior cooperativa de leite do Esta-do, a Selita, foram às urnas, no dia 20 de março, e elege-ram José Onofre Lopes como o novo presidente da coope-rativa. O presidente eleito fez campanha com o lema: É a hora e a vez do produtor, e vai assumir o mandato por quatro anos.

A meta da nova diretoria é expandir a atuação da Selita no mercado nacional, além de oferecer mais assistência ao produtor de leite capixaba. “Vamos trabalhar para au-mentar a produção do nosso cooperado, bem como forne-cer mais assistência técnica para que sua atividade no campo seja realizada com eficiência e com qualidade. Todos ganham com isso, a população, o Estado, a co-operativa e os cooperados”, afirma. A cerimônia de posse acontecerá no dia 1º de abril, em Cachoeiro de Itapemirim , na sede da Cooperativa Selita.

que deve ser en t regue aos candidatos à Pres idênc ia da Repúb l i ca nas e le i ções de 2010 e aos p res iden tes dos Par t idos Po l í t i cos .

Ao todo serão rea l i zados c inco seminá r ios reg iona is ( B A , TO , M G , M T e P R ) e um Seminár io Nac iona l , em São Paulo, para consol idar a p ropos ta . O evento reun i rá en t idades de representação do se to r p rodut ivo , Federa-ções de Agr icu l tu ra e S ind i -ca tos Rura is , p rodutores ru-ra is , en t idades de pesqu isa e un ivers idades , l i de ranças do se to r e par lamentares .

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Sistema de computador facilita gerência de propriedades rurais

Calcular custos de produ-ção, de despesas e de receitas, controlar o fluxo

de equipamentos e prever lucros. Tudo isso é possível a partir de um clique. Os produtores rurais capixabas agora têm uma ferra-menta que facilitará na gestão de suas propriedades através do programa de computador (softwa-re) Siscafé.

Ao contrário do que o nome sugere, o programa não é volta-do somente para a produção de café. Ele foi desenvolvido para oferecer orientação administra-tiva, financeira e operacional na gestão de qualquer propriedade, cultura agrícola e pecuária de leite e de corte.

O Sistema de Gerenciamento Agropecuário foi desenvolvido por um grupo de agricultores de Jaguaré, formados em Análise de Sistemas, com o objetivo de reali-zar tanto análises de desempenho operacional (atuação no campo) quanto administrativo (fluxo finan-ceiro) permitindo um grupo mais completo de informações sobre a empresa rural.

Os relatórios e informações disponibil izadas pelo Siscafé permitem uma gestão mais eficaz nas propriedades e, assim, mini-mizam riscos na hora de tomar decisões.

Os criadores do programa fecharam parceria com a Faes e fixaram um pacote de valores para que associados dos sin-dicatos rurais possam utilizar a ferramenta de gestão.

funcIonamento

No Siscafé são cadastrados todos os objetos e agentes que participam dos procedimentos da empresa rural. O sistema permite que o produtor mantenha atuali-zado o valor da comercialização de seus produtos, anote todas as entradas da produção agrícola,

O Siscafé é uma ferramenta que auxilia na gestão financeira e operacional da propriedade e produz diversos relatórios e projeções futuras.

emita documentos, controle o fluxo monetário e gerencie os empréstimos real izados pela propriedade.

Através das opções “contas a receber”, “contas a pagar” e “pes-quisar” é possível fazer diversas consultas a documentos, relató-rios e análises, além da quitação de duplicatas, promissórias e folhas de pagamento. O software oferece os mais diversos tipos de resultados, entre eles custo atual de produção, lucro operacional e retorno sobre investimento.

O sistema possui também um setor voltado para a pecuária em que o criador pode rastrear toda descendência do animal, obter informações sobre a vida do lote de gado para engorda e inclusive análises de custo e desempenho. Outra novidade é a simulação da produção futura baseada no plantel atual da propriedade. Com isso, o produtor poderá se antecipar, caso seja necessário, e tomar medidas para alcance da meta desejada para o período.

“O uso de ferramentas de su-porte à gestão da propriedade po-derá ser uma decisão que tornará o setor agrário menos vulnerável às variações do mercado e menos

dependente de financiamentos”, ressalta um dos criadores do Sis-café, Felipe Carlos Schwambar.

utIlIdade

As escolhas que os produtores rurais fazem dentro da proprieda-de determinam seu futuro, por isso é importante avaliar com cuidado cada decisão, principalmente as relacionadas com investimentos. “A melhor forma de se avaliar o risco de uma decisão é por meio de parâmetros matemáticos e estatísticos, em outras palavras, “fazendo contas”, destaca Felipe Schwambar.

Elcio Thomazeli , produtor de café de Jaguaré, já utiliza o Siscafé há quase dois anos e reconhece que o programa ajudou no controle de seus gastos. “Com ele consigo calcular os custos de toda a minha produção, coisa que no caderno é mais complicado. No final, você sabe o que tem de despesa em cada setor”, conta.

O produtor utiliza o programa especialmente para acompanhar o valor da saca de café. “Não chego à colheita sem saber quan-to custa cada saca, assim, sei

quanto posso gastar sem passar dos limites”, afirma Elcio.

fácIl acesso

Segundo Felipe Schwambar, o programa foi desenvolvido com uma linha de tecnologia de progra-mação que prioriza a automatiza-ção dos processos (o mínimo de exigência do usuário e o máximo de ações automáticas). “O Siscafé possui uma exigência mínima de conhecimento em informática por parte do usuário, pois é operado principalmente à base de “clique” e “digitação”, diz.

As principais análises dos números da propriedade são realizadas pelo próprio programa. Seu módulo inteligente realiza consultas automáticas ao banco de dados à procura de erros que necessitem de atenção, lançando-as em tela com uma comunicação bem clara.

“O Sistema é uma poderosa ferramenta de auxílio à gestão. No entanto, ela não trabalha sozinha. É preciso que o usuário faça a correta alimentação do programa, pois disso depende a consistência e veracidade das informações emitidas por ele”, enfatiza Felipe.

Quem já utiliza o programa garante que o acesso e o ma-nuseio não são complicados. “O programa é fácil de mexer. Eu re-comendo para quem tem vontade e quer organizar sua produção”, diz Elcio Thomazeli.

A Faes fechou acordo com a empresa responsável pelo programa para a adesão de 100 produtores até abril de 2011. O custo individual de implantação é de R$ 500,00. Após 12 meses de utilização, o produtor pagará anuidade no valor de R$ 250,00. Os interessados devem fazer a adesão através do seu Sindicato Rural ou através do e-mail [email protected].

Um dos programadores do Siscafé, Alex Calvi, explicou o funcionamento e benefícios da

utilização do programa.

Page 12: InformatIvo da federação da agrIcultura e PecuárIa do ... · preços para os produtos. Os produtores plantam, criam, colhem e produzem com a finalidade de obter lucro com a saída

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Heloisa Helena Batista FerreiraEmílio Poubel Bessa ValportoIvanda Dutra da SilvaMaria do Carmo Zampirolli

Magnólia Almeida CoutoPatricia Teixeira RochaJordel GreccoCíntia Maria Louzado Roza de OliveiraAcácio FrancoWilson TotólaMaria Elisa Zago Rocha

Esposa do Pres. S. R. de Santa TeresaPresidente Sindicato Rural de ApiacáEsposa do Diretor do S. R. de Afonso Cláudio Esposa do Pres. S. R. de Rio Novo do SulEsposa do Pres. S. R. de Mucurici e Ponto BeloEsposa do Presidente Sindicato Rural de FundãoEsposo da Pres. S. R. de Venda Nova Esposa do Pres. S. R. de Alto Rio NovoPres. S. R. de MarilândiaPres. S. R. de Pinheiros Esposa do Pres. da FAES

ANIVERSARIANTES DE ABRIL Treinamentos no sul

Em se tratando de treinamen-tos, o Sindicato Rural de Mimoso do Sul começou 2010 com o pé di-reito. Somente a agenda de capa-citações dos meses de fevereiro e março contabilizaram a realização de mais de 10 treinamentos em diferentes segmentos, que resul-taram na qualificação profissional de mais de 150 produtores.

Viana ganha programa odontológico

marilândia é pioneiro no Secretaria Eficiente

Palestra explicativa do dentista Eduardo Scárdua que tratou sobre higiene bucal.

Júlio

Pala

ssi

Agora os produtores rurais de Viana poderão cuidar da saúde bucal com segurança, comodidade e sem gastar nada. O Sindicato Rural de Viana, em parceria com a Secretária de Saúde do Município, lançou no dia 9 de março o Programa Saú-de Bucal. O projeto tem como objetivo reduzir as principais doenças da cavidade bucal e incentivar hábitos simples de higiene, como a escovação.

Aproximadamente 70 pessoas estiveram no lançamento, entre elas produtores rurais, agentes de saúde, diretores de sindica-tos, dentistas e o coordenador de saúde bucal do município, Eduardo Felipe da Paz Scárdua. O evento contou com palestras explicativas e distribuição de kits de higiene oral.

De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Viana, Abdo Gomes, o Programa Saúde

Em busca de melhorias para a qualidade de vida no cam-po, Faes, Senar/ES, Sindicato Rural e a Prefeitura Municipal de Marilândia, realizaram, no dia 23 de março, o seminário para articulação de parceiros do plano de ação, objetivando a implantação do programa Secretaria Eficiente, que foi o primeiro do Brasil.

As ações, que têm iniciativa da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do SENAR Nacional, propõem a adoção de condições propícias para o funcionamento da Secretaria Municipal de Agricultura, para implementação do plano de ação construído a partir do

envolvimento direto de repre-sentantes da sociedade civil e

Bucal atenderá às comunidades rurais e disponibilizará consultas e tratamentos odontológicos de alta qualidade.

“O nosso projeto é fundamen-tal para os moradores das áreas rurais do nosso município, pois será um serviço direcionado exclusivamente para esse pú-blico, que tem dificuldade em ter acesso a serviços relacionados à saúde. Os atendimentos serão realizados por profissionais alta-mente qualificados”, contou.

Inicialmente, as consultas serão realizadas duas vezes por semana, nas segundas e quartas-feiras. Os atendimentos terão início no próximo dia 22 de março, das 8h às 12h. O con-sultório está situado no anexo da sede do Sindicato Rural. As expectativas dos idealizadores do projeto é de que em breve o serviço possa ser oferecido diariamente.

do poder público municipal.O prefeito de Marilêndia, Ge-

der Camata, acompanhou todo o processo e declarou envidar todos os esforços necessários para a concretização do plano de ação, que trará enormes benefícios ao município.

“Somente através do contato direto com os produtores rurais, as instituições envolvidas po-dem conhecer as dificuldades que nós enfrentamos“, declara o presidente do Sindicato Rural de Marilândia, Acácio Franco.

O plano de ações é estru-turado em eixos que englo-bam alternativas para a saúde, educação, segurança pública, meio ambiente, infraestrutura básica, produção e comercia-lização agrícola, turismo, lazer e esporte.