Informativo digital 005

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Página 1 de 6 Julho/Agosto de 2014 www.cepa.sectec.go.gov.br A diretora do CEPA, Marla Silva Correia, acompanhada da prefeita de Valparaíso de Goiás, Lucimar Nascimento, certificou, no último dia 21 de agosto, os alunos concluintes dos cursos de Inglês Básico, Auxiliar Administrativo e Promotor de Vendas, oferecidos pelo Centro de Educação Profissional de Anápolis (CEPA) em parceria com a Prefeitura de Valparaíso de Goiás. Editorial A preocupação com o meio ambiente ganha força a cada dia na sociedade brasileira e mundial. E o problema dos resíduos sólidos, tema de artigo da professora Tatiane de Souza Avelar, é um dos assuntos desta segunda edição de 2014 do Informativo Digital do CEPA. Esta publicação traz ainda matéria sobre egresso que obtém sucesso no mercado de trabalho; o início das visitas técnicas aos alambiques do Estado para a certificação da Cachaça Goiás; a certificação do Programa Qualificar; e o número de alunos matriculados pelo Programa Bolsa Futuro no CEPA que ultrapassa a casa dos 20 mil. Boa leitura! Certificação PRONATEC Valparaíso Editor e jornalista responsável: Dirceu Pinheiro Supervisora de Integração Escola Empresa: Lana Líbia Guimarães Secretária Geral: Sandra Lúcia da Silva Diretora: Marla Silva Correia Contribua com informações e sugestões, enviando e-mail para [email protected] ou ligando para (62) 3328 – 2478. - Departamento de Integração Escola Empresa. Em breve: - Cursos: Técnico em Enfermagem, Secretariado e Segurança do Trabalho – segundo semestre de 2014; - Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos, 40 vagas - início para 2015; - CEPA será transformado em Instituto Tecnológico do Estado de Goiás (Itego); - Ampliação do CEPA - Serão investidos recursos dos governos estadual e federal, em convênio com o MEC, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

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Informativo Digital do Centro de Educação Profissional de Anápolis - CEPA 005, julho/agosto de 2014.

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A diretora do CEPA, Marla Silva Correia,

acompanhada da prefeita de Valparaíso de

Goiás, Lucimar Nascimento, certificou, no

último dia 21 de agosto, os alunos

concluintes dos cursos de Inglês Básico,

Auxiliar Administrativo e Promotor de

Vendas, oferecidos pelo Centro de

Educação Profissional de Anápolis (CEPA)

em parceria com a Prefeitura de Valparaíso

de Goiás.

Editorial

A preocupação com o meio ambiente ganha

força a cada dia na sociedade brasileira e

mundial. E o problema dos resíduos sólidos,

tema de artigo da professora Tatiane de

Souza Avelar, é um dos assuntos desta

segunda edição de 2014 do Informativo

Digital do CEPA. Esta publicação traz ainda

matéria sobre egresso que obtém sucesso no

mercado de trabalho; o início das visitas

técnicas aos alambiques do Estado para a

certificação da Cachaça Goiás; a certificação

do Programa Qualificar; e o número de alunos

matriculados pelo Programa Bolsa Futuro no

CEPA que ultrapassa a casa dos 20 mil.

Boa leitura!

Certificação PRONATEC Valparaíso

Editor e jornalista responsável: Dirceu Pinheiro Supervisora de Integração Escola Empresa: Lana Líbia Guimarães Secretária Geral: Sandra Lúcia da Silva Diretora: Marla Silva Correia Contribua com informações e sugestões, enviando e-mail para [email protected] ou ligando para (62) 3328 – 2478. - Departamento de Integração Escola Empresa.

Em breve:

- Cursos: Técnico em Enfermagem,

Secretariado e Segurança do Trabalho –

segundo semestre de 2014;

- Curso Superior de Tecnologia em

Processos Químicos, 40 vagas - início para

2015;

- CEPA será transformado em Instituto

Tecnológico do Estado de Goiás (Itego);

- Ampliação do CEPA - Serão investidos

recursos dos governos estadual e federal,

em convênio com o MEC, por meio do Fundo

Nacional de Desenvolvimento da Educação

(FNDE).

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Arranjo Produtivo Local da Cachaça Goiás garantirá

qualidade do produto

A produção de cachaça

artesanal ou de alambique em

Goiás acontece em todas as

regiões e é um dos produtos

tradicionais do Estado. A

maioria dos produtores é

informal e atua em

organização familiar, perpetuada por sua

tradição.

A produção de cachaça informal é vendida

no próprio alambique, para intermediários

na sede do município onde é produzida,

para municípios vizinhos e eventualmente

para fora do Estado. E para fomentar e

desenvolver a cadeia produtiva da bebida

foi criado o Arranjo Produtivo Local da

Cachaça Goiás (APL), com o objetivo de

capacitar e oferecer linhas de crédito aos

produtores.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e

Inovação, Mauro Faiad, com a formalização

do APL da Cachaça, o Governo pretende

auxiliar os produtores no estabelecimento

da marca Cachaça de Goiás, promovendo,

nacional e internacionalmente, a cachaça de

alambique do Estado.

Neste sentido, um laboratório para análises

físico-químicas dos produtos produzidos na

região está sendo montado no Centro de

Educação Profissional de Anápolis (CEPA),

ligado à Secretaria Estadual de Ciência,

Tecnologia e Inovação (Sectec). A intenção

é certificar a qualidade da cachaça

produzida em Goiás.

Para dar início à parceria

entre os produtores e o

CEPA, a diretora do Centro,

Marla Silva Correia, e a Química

responsável pelo laboratório, Elida Cristina

Silva França, visitaram, no último dia 18 de

agosto, a cachaçaria Cambéba, em

Alexânia. Marla e Elida conheceram todas as

instalações e o processo de fabricação da

bebida, considerada uma das melhores

produzidas no Estado. “Estamos entrando

em contato com os primeiros alambiques

para que possamos entender como funciona

esta atividade. Fomos muito bem recebidos

na Cambéba e estamos marcando outras

visitas”, salienta Marla.

A expectativa é que as análises comecem a

ser feitas a partir de 2015.

(Dirceu Pinheiro)

Egresso do CEPA obtém sucesso no mercado de

trabalho

Num mundo cada vez mais globalizado e

competitivo, a logística ganha, dia após dia,

mais espaço nas organizações. E foi para

atender a demanda das empresas de

Anápolis, do Estado de Goiás e do Brasil que

o Centro de Educação Profissional de

Anápolis (CEPA) foi criado e passou a

ofertar vários cursos. Entre eles, no ano de

2007, teve início o Curso de Logística.

Desde que começou suas atividades, o CEPA

tem como parceiro o Porto Seco Centro-

Oeste, seja promovendo palestras para os

alunos ou abrindo vagas para os egressos

dos cursos ofertados. O superintendente do

Porto Seco, Edson Tavares, diz que é um

defensor do CEPA pela sua importância na

qualificação da mão-de-obra para o

mercado de trabalho. “Ajudamos na

formatação da grade dos cursos e

defendemos a existência do CEPA, pois os

profissionais formados pela Instituição são

de grande importância para as empresas”,

salienta.

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Exemplo Thiago

Lisboa de

Faria, de

25 anos,

é um

egresso

do Curso de Logística do CEPA que trabalha

no Porto Seco. Ele concluiu o curso em

2009, trabalha há quatro anos e oito meses

na empresa e já ocupou três funções.

Começou como conferente, depois passou a

ser analista de logística pleno e,

atualmente, é encarregado de logística.

O encarregado explica

que, para conquistar a

vaga, teve que passar

por um processo de

seleção feito pelo Porto Seco e pelo CEPA.

“Éramos 120 alunos nos três turnos.

Primeiro houve uma seleção em que foram

escolhidos dois de cada turno levando em

consideração as notas, a assiduidade, os

trabalhos apresentados e o interesse pelo

curso”, diz. Thiago explica que, para ser o

escolhido entre os seis selecionados para a

vaga e ganhar R$ 1 mil como prêmio, os

estudantes passaram por exames

psicotécnicos e entrevistas.

Para o superintendente

do Porto Seco, Edson

Tavares, Thiago é um

bom exemplo de

profissional. “Ele é

dedicado, tem foco e

procura se qualificar. Ele

já foi promovido dentro

da empresa e tenho

certeza que ainda vai subir ainda mais e

chegar à função de gerente geral de

logística”, destaca. O funcionário ganhou a

simpatia do patrão de tal forma que,

mesmo tendo passado em concurso da

Petrobras, preferiu ficar no Porto Seco, onde

supervisiona dois setores, o de contêineres

e o de veículos. No primeiro, Thiago criou

toda logística de carregamento e de layout.

Antes, de atuar nessa área, ele

supervisionou o setor de minérios e lá

também criou um controle específico para

saber a eficiência do transbordo no que ser

refere a peso e tempo, primordiais para

cumprir as demandas dos clientes.

Thiago fala com propriedade sobre o papel

da logística para as empresas. Segundo ele,

ainda faltam investimentos em transporte e

na parte operacional. “Há cargas com

possibilidade de serem transportadas por

ferrovia que não são por falta de opções, de

estrutura e de mão-de-obra qualificada que

entenda todo o processo”, atesta. Uma

logística malfeita, diz Thiago, faz com que

uma empresa tenha até 100% de prejuízo.

De acordo com Thiago, o aprendizado

adquirido no CEPA foi de extrema

importância para a sua carreira. “A prática e

o dinamismo do curso possibilitaram que eu

tivesse uma visão mais eficiente. Com

certeza, 90% do que aprendi no curso eu

coloco em prática nas atividades que

desempenho no Porto Seco”, salienta.

(Dirceu Pinheiro)

CEPA e Prefeitura de Anápolis entregam certificados do

Programa Qualificar

O Centro de

Educação Profissional

de Anápolis (CEPA),

em parceria com a

Prefeitura de

Anápolis, por

intermédio do Programa Qualificar,

entregou, nesta terça-feira, 26, mais de 300

certificados a formandos de diversos cursos.

Durante os cursos os alunos foram

capacitados para ingressarem no mercado

de trabalho. Os formandos concluíram os

cursos de Inglês I e II, Informática Básica,

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Excel Avançado, Atendente de Caixa,

Gestão de Pessoas – RH, Faturamento e

Escrita Fiscal, Departamento de Pessoal,

Qualidade no Atendimento, Secretariado

Básico e Internet para a Melhor Idade.

Presente à

solenidade, o

prefeito de

Anápolis,

João Gomes,

destacou os

excelentes

resultados

obtidos em todas as parcerias – SENAI,

SESC, SESIi, CEPA e Instituto Federal de

Goiás (IFG)-, realizadas com o objetivo de

dar a todos que precisam a oportunidade de

se desenvolverem profissionalmente e, por

esforço próprio, garantir sua subsistência e

melhor qualidade de vida para suas

famílias. “Todas as escolhas e decisões

feitas por um indivíduo têm uma

consequência e a opção por buscar mais

conhecimento, aperfeiçoar-se traz a

perspectiva de transformação e de buscar

conquistar sempre mais”, ressaltou.

A diretora

do CEPA,

Marla Silva

Correia,

afirmou que

investir em

qualificação

é sinônimo

de investir

em progresso e é isto que a Prefeitura de

Anápolis tem feito junto com seus parceiros.

Ela também chamou a atenção para o

trabalho desenvolvido no CEPA, que tem

alcançado excelente repercussão e

alcançado outros municípios.

Programa Qualificar

O principal objetivo do Programa é oferecer

capacitação profissional em diferentes áreas

de conhecimento. Desde a criação do

Qualificar, em 2009, foram entregues quase

20 mil certificados para alunos que

concluíram cursos de formação inicial,

continuada e atualização profissional em 60

áreas ligadas ao comércio, gestão,

informática, indústria, culinária e

artesanato. Este programa propicia à

comunidade anapolina inserção e

permanência no mercado de trabalho,

promovendo sua constante qualificação

profissional.

Da Redação

______________________________________

CEPA tem cerca de 20 mil alunos matriculados no Programa Bolsa Futuro

Atendendo 22 municípios goianos, o Centro

de Educação Profissional de Anápolis (CEPA)

está com aproximadamente 20 mil alunos

matriculados no Programa Bolsa Futuro.

No ato da matricula, dos 14 cursos

ofertados, o aluno poderá fazer quatro (4),

sendo dois do núcleo comum e dois

dos específicos.

Os cursos específicos oferecidos são:

Técnicas de vendas, Secretariado e Rotinas

Administrativas, Recepção de Hotel e

Atendente de Bar, Reprodução Animal e

Produtividade do Gado, Bovino Leiteiro,

Técnicas Agrícolas, Destilador de álcool,

Cuidador de Idosos e Crianças, Porteiro e

Zelador, Eletricista e Encanador e Operador

de Caldeiras.

No núcleo comum (ou cursos básicos) o

CEPA oferece Português Instrumental,

Matemática Básica, Informática para o

Trabalho e Ambientação Cidadania e Meio

Ambiente.

Dentre os cursos ofertados, os mais

procurados são: Técnicas de vendas,

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Secretariado e Cuidador de Idosos e

Crianças.

Os cursos são oferecidos nos polos de

Abadiânia, Águas Lindas, Alexânia, Alvorada

do Norte, Anápolis, Campos Belos, Cidade

Ocidental, Damianópolis, Flores de Goiás,

Formosa, Iaciara, Jandaia, Luziânia,

Nerópolis, Niquelândia, Novo Gama, Ouro

Verde de Goiás, Pirenópolis, Planaltina de

Goiás, Posse, Santo Antônio do Descoberto

e Valparaíso de Goiás. Nesses municípios

existem, atualmente, 35 laboratórios para

atender os alunos.

Para se matricular, o aluno deve apresentar

original e cópia da Carteira de Identidade,

CPF, comprovante de endereço,

comprovante de escolaridade e conta da

Caixa Econômica Federal (somente para os

alunos inseridos nos programas sociais ou

que comprovarem baixa renda). Estes

recebem um incentivo financeiro de R$ 75

por mês.

O

Bolsa Futuro é uma iniciativa do Governo do

Estado para qualificação profissional e

oferta 10 cursos voltados para as seguintes

áreas: comércio (Técnicas de Vendas,

Secretariado e Rotinas Administrativas,

Recepção de Hotel e Atendente de Bar);

agronegócio (Reprodução Animal e

Produtividade do Gado Bovino Leiteiro,

Técnicas Agrícolas e Destilador de Álcool);

funções de apoio (Cuidador de Idosos e de

Crianças, Porteiro e Zelador); indústria e

infraestrutura (Básico em

Eletricista/Encanador e Operador de

Caldeira).

Reflexos

Para a diretora do CEPA, Marla Silva

Correia, o Programa Bolsa Futuro é hoje o

maior programa de qualificação do Estado

de Goiás. “Nós levamos, através do

Programa, a qualificação para pessoas que

não poderiam pleitear uma vaga no

mercado de trabalho, por não terem como

comprovar sua formação”, salienta. Marla

diz ainda que pessoas de baixa renda ou

que estão desempregadas recebem a

formação necessária sem custo e agora o

Programa também atende alunos que

passam por medidas sócio educativas. “Hoje

temos mão-de-obra valorizada, com

isso Goiás ganha em produtividade”, atesta.

Um

exemplo do

que diz

Marla é a

recepcionist

a Maria

Marta

Rodrigues

da Cruz, de

42 anos.

Ela conta

que chegou

a Anápolis

com

depressão e

desempregada e encontrou no Bolsa Futuro

a porta de saída para os problemas. “No

CEPA fiz os cursos de Recepcionista,

Atendente de Bar e Hotel, Técnicas em

Vendas e Secretariado Básico. E foi através

do Bolsa Futuro que consegui emprego

numa pousada”. Maria Marta se diz

renovada após a conclusão dos cursos e a

conquista de uma vaga no mercado de

trabalho. “Sinto-me feliz com a nova vida”,

ressalta.

(Dirceu Pinheiro)

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Artigo

Percepção Ambiental: o problema dos resíduos sólidos *Tatiane de Souza Avelar

O problema dos

resíduos sólidos não

é algo recente. No

entanto, a situação

se agrava com o

crescimento exacerbado da população e

com a adoção de um estilo de vida

caracterizado pela produção e consumo

cada vez mais excessivo. No cenário

nacional, o assunto tem ganhado destaque

nas últimas décadas, principalmente com a

criação da Lei 12.305/10 que instituiu a

Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Perante esta situação, é interessante

conhecer a percepção ambiental dos atores

sociais em relação ao problema dos

resíduos sólidos. Uma vez que a percepção

ambiental permite compreender as inter-

relações entre o homem e o meio ambiente,

as expectativas, as atitudes, as satisfações

e insatisfações com o ambiente em que ele

vive. Partindo desta perspectiva, foi

realizada uma pesquisa com os alunos dos

Cursos Técnicos em Química, Redes e

Logística, além dos cursos de Formação

Inicial e Continuada (FIC’s) do Centro de

Educação Profissional de Anápolis (CEPA). O

intuito do questionário foi verificar, a partir

de conhecimentos adquiridos durante a vida

dos participantes, a percepção em relação

ao tema, abordando questões como a

diferença entre os termos lixo e resíduos

sólidos, os conceitos de reciclagem e coleta

seletiva, a forma correta de separação do

lixo doméstico, o destino dos resíduos

sólidos, os impactos causados pela

destinação inadequada e os

comportamentos que podem ser praticados

visando à minimização de tais impactos.

Os resultados obtidos demonstraram que os

participantes possuem pouco conhecimento

sobre a diferença entre os termos lixo e

resíduos sólidos. Percebeu-se também que

eles possuem dificuldade quanto aos

conceitos de reciclagem e coleta seletiva.

Quanto à separação dos resíduos sólidos

domésticos, apresentam dificuldade em

citar de forma correta materiais que devem

ser depositados no lixo reciclável e no lixo

orgânico. Nota-se que, quanto à destinação

final dos resíduos sólidos na cidade de

Anápolis, a grande maioria conhece a

existência do aterro sanitário da cidade e

dizem ser a forma mais adequada de

destinação final. Os participantes possuem

percepção ambiental acerca de alguns

problemas causados pelos resíduos sólidos,

tais como contaminação da água e do solo e

entupimento de bueiros e apontam atitudes

como não jogar lixo nas ruas, separação de

resíduos domésticos para a coleta seletiva e

reutilização como comportamentos que

podem contribuir para minimizar tais

problemas. Entretanto, não há, de forma

concreta, a prática de tais atitudes. De

modo geral, ao longo de toda a pesquisa,

ficou demonstrado que a percepção

ambiental acerca do problema dos resíduos

sólidos é parcial e limitada.

Diante disso, é imperativo o surgimento de

programas de educação ambiental, visando

à conscientização e o conhecimento sobre a

problemática dos resíduos sólidos,

permitindo que o indivíduo reconheça a

importância da mudança de hábitos e sinta-

se parte integrante de todo o sistema que

envolve esta questão, não apenas como

gerador de resíduos, mas também como

corresponsável pela redução, separação e

destinação correta.

*Tatiane de Souza Avelar é bióloga,

especialista em Análise e Gestão Ambiental e

professora no Centro de Educação Profissional

de Anápolis.