Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás

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Visite nosso site acessando www.senge-go.org.br Celg a favor da sustentabilidade ART Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da prossão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portando não esqueça de preenchê-la, lembrando que os pros- sionais não sindicalizados também devem fazer a anotação. Impresso Especial 000817/2005-ECT/DR/GT SENGE - GO CORREIO S OUTUBRO/2010 INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE GOIÁS C hegar ao nal de 2010 concluindo a instalação de 4.551 equipamentos de aquecimento solar capazes de garantir 45% de eco- nomia no consumo de energia elétrica residencial. A meta é o carro-chefe do Programa de Eciência Energética desenvol- vido pela Celg, que pretende fechar o ano tendo instalado o sistema num total de 10.500 pontos, contabilizados desde o início da implantação do pro- jeto, que é voltado a conjuntos habitacionais de baixo poder aquisitivo. Em entrevista ao In- formativo Senge, o gerente do Setor Utilização e Qualidade de Energia da Celg – ele também é gerente do Programa de Eci- ência Energética –, engenheiro eletricista Rafael Nielsen, ex- plicou que o Programa é fruto da Lei 9.991/2000, que dispõe sobre realização de investimen- tos em pesquisa e desenvolvi- mento e também em eciência energética por parte das empre- sas concessionárias, permissio- nárias e autorizadas do setor de energia elétrica. Em outras pa- lavras, toda concessionária de energia elétrica passou a ter a obrigação de aplicar 1% de sua Gerente do Programa de Eciência Energética da Celg, Rafael Nielsen receita operacional líquida em P&D (Programas de Pesquisa e Desenvolvimento) e Programas de Eciência Energética. Segundo Nielsen, com o montante, anualmente, é de- senvolvida uma carteira de projetos e, no caso do Programa de Eciência Energética, a linha primária se pauta na apresenta- ção à sociedade da importância e viabilidade do projeto para a utilização correta, responsável e segura de energia elétrica. “Ou seja, é uma forma de se criar uma usina virtual, através da qual se elimina os desper- dícios na utilização da energia elétrica”, considera Nielsen. A instalação é realiza- da em imóveis já existentes e habitados, como manda a legis- lação. Em Goiás, A Celg rastreia junto às agências estaduais e municipais de Habitação, a im- plantação em conjuntos habita- cionais vinculados a programas de governo. Os equipamentos são doados numa espécie de empréstimo, em que o usuário assume um termo de responsa- bilidade para manter o equipa- mento na residência de instala- ção. O objetivo dessa medida é evitar venda, troca ou desman- che do material, que é consti- tuído por metais caros, como cobre, alumínio e aço inox. “O equipamento é vinculado à residência, não ao morador, e qualquer necessidade de inter- venção deve ser comunicada à Celg.” Segundo o gerente do Programa de Eciência Energé- tica, a Celg deve aplicar 60% da receita anual em projetos volta- dos ao público de baixa renda. Ele diz que a receita operacio- nal líquida das Centrais Elétri- cas é, atualmente, contabilizada na ordem de R$ 8,5 a R$ 9 mi- lhões. A metodologia adotada Adequada ao conceito de responsabilidade socioambiental, estatal desenvolve projetos para garantir eciência energética consiste em algumas etapas, tais como: preparar projetos, fazer levantamentos técnicos de campo, levando premissas, como: que tipo de tecnologias são aplicáveis e a que tipo de população? Sempre respeitan- do as normas estabelecidas na regulamentação”, explica Niel- sen. Atualmente, há uma lista de projetos em análise. Os investimentos podem ser apli- cados em serviço público, em hospitais, creches, projetos resi- denciais e em áreas rurais, por exemplo. No entanto, a Celg segue a linha de procedimen- tos que busca, primeiramen- te, compreender a legislação e manter sempre sua preocupa- ção socioambiental. “A Celg é um dos motores do progresso dentro de Goiás, anal, sem energia não se faz nada. Então, temos tentado levar os projetos de tal forma a exemplicar que a utilização de tecnologia apli- cada à eciência energética é algo factível e, inclusive, rentá- vel”, garante Nielsen. Desaos — Além do sistema de coletor solar, a Celg desenvolve também projetos de cunho edu- cacional. Funciona da seguinte forma: a eciência energética é trabalhada em duas vertentes principais, uma delas é a aplica- ção de tecnologias inovadoras e a outra dentro de mudanças de cultura e hábitos. “Não é sim- plesmente chegar e instalar o equipamento. Às pessoas que estão recebendo essas tecnolo- gias é repassado todo um co- nhecimento através de folders, palestras”, explica o engenhei- ro Rafael Nielsen. Antes de realizar as instalações, equipes da Celg visitam as comunidades e pro- movem reuniões públicas para apresentar detalhes do projeto de Eciência Energética, como os benefícios e a necessidade de engajamento para que os resul- tados, tanto individuais quanto comunitários, sejam satisfató- rios. Na vertente educacional, o trabalho de educação ambiental tem sido desenvolvido, até o mo- mento, em 178 escolas estaduais de Goiás. “Já treinamos todos os professores, que recebem ma- terial didático apropriado para trabalhar com os alunos em sala de aula ao longo do ano.” Ao nal de 2010, será realizado um concurso de redação e desenho, como ferramenta de incentivo a mais para essas escolas que estão sendo beneciadas. “As escolas são as nossas parceiras na trans- missão desse conhecimento”, diz o gerente da Celg. Existem ainda outros projetos dentro do Programa de Eciência Energética previstos para a Celg, como a distribuição de lâmpadas uorescentes com- pactas, em substituição a lâmpa- das incandescentes, e também aquecimento solar em entidades assistenciais. “Temos observado que as pessoas têm aprendido a lição de economia, porque per- cebem o resultado na sua conta de energia ao nal do mês”, sa- lienta. Umas das novidades preparadas para um futuro pró- ximo é voltada ao desenvolvi- mento de tecnologias para a área de otimização de sistemas de irri- gação de pivô central. O gerente da Celg justi ca que o pivô des- perdiça água e consome energia além do necessário. “Em breve, nosso planejamento é levar essa tecnologia do pivô central a todo o Estado de Goiás. Nossa inten- ção é transformar esse projeto num programa estadual”, ante- cipa Nielsen. Sarah Mohn

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Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás.

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Celg a favor da sustentabilidade

ART Não deixe de anotar o nome do SENGE-GO na Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no campo “Entidade de Classe”. É uma contribuição indispensável para o combate do exercício ilegal da profi ssão e uma importante receita para a nossa entidade manter todos os serviços prestados aos associados. Portando não esqueça de preenchê-la, lembrando que os profi s-sionais não sindicalizados também devem fazer a anotação.

ImpressoEspecial

000817/2005-ECT/DR/GTSENGE - GO

CORREIO S

OUTUBRO/2010

INFORMATIVO DO SINDICATO DOS

ENGENHEIROS NO ESTADO DE GOIÁS

Chegar ao fi nal de 2010 concluindo a instalação de 4.551 equipamentos de aquecimento solar

capazes de garantir 45% de eco-nomia no consumo de energia elétrica residencial. A meta é o carro-chefe do Programa de Efi ciência Energética desenvol-vido pela Celg, que pretende fechar o ano tendo instalado o sistema num total de 10.500 pontos, contabilizados desde o início da implantação do pro-jeto, que é voltado a conjuntos habitacionais de baixo poder aquisitivo.

Em entrevista ao In-formativo Senge, o gerente do Setor Utilização e Qualidade de Energia da Celg – ele também é gerente do Programa de Efi ci-ência Energética –, engenheiro eletricista Rafael Nielsen, ex-plicou que o Programa é fruto da Lei 9.991/2000, que dispõe sobre realização de investimen-tos em pesquisa e desenvolvi-mento e também em efi ciência energética por parte das empre-sas concessionárias, permissio-nárias e autorizadas do setor de energia elétrica. Em outras pa-lavras, toda concessionária de energia elétrica passou a ter a obrigação de aplicar 1% de sua

Gerente do Programa de Efi ciência Energética da Celg, Rafael Nielsen

receita operacional líquida em P&D (Programas de Pesquisa e Desenvolvimento) e Programas de Efi ciência Energética.

Segundo Nielsen, com o montante, anualmente, é de-senvolvida uma carteira de projetos e, no caso do Programa de Efi ciência Energética, a linha primária se pauta na apresenta-ção à sociedade da importância e viabilidade do projeto para a utilização correta, responsável e segura de energia elétrica. “Ou seja, é uma forma de se criar uma usina virtual, através da qual se elimina os desper-dícios na utilização da energia elétrica”, considera Nielsen.

A instalação é realiza-da em imóveis já existentes e habitados, como manda a legis-lação. Em Goiás, A Celg rastreia junto às agências estaduais e municipais de Habitação, a im-plantação em conjuntos habita-cionais vinculados a programas de governo. Os equipamentos são doados numa espécie de empréstimo, em que o usuário assume um termo de responsa-bilidade para manter o equipa-mento na residência de instala-ção. O objetivo dessa medida é evitar venda, troca ou desman-che do material, que é consti-tuído por metais caros, como cobre, alumínio e aço inox. “O equipamento é vinculado à residência, não ao morador, e qualquer necessidade de inter-venção deve ser comunicada à Celg.”

Segundo o gerente do Programa de Efi ciência Energé-tica, a Celg deve aplicar 60% da receita anual em projetos volta-dos ao público de baixa renda. Ele diz que a receita operacio-nal líquida das Centrais Elétri-cas é, atualmente, contabilizada na ordem de R$ 8,5 a R$ 9 mi-lhões. A metodologia adotada

Adequada ao conceito de responsabilidade socioambiental, estatal desenvolve projetos para garantir efi ciência energética

consiste em algumas etapas, tais como: preparar projetos, fazer levantamentos técnicos de campo, levando premissas, como: que tipo de tecnologias são aplicáveis e a que tipo de população? Sempre respeitan-do as normas estabelecidas na regulamentação”, explica Niel-sen.

Atualmente, há uma lista de projetos em análise. Os investimentos podem ser apli-cados em serviço público, em hospitais, creches, projetos resi-denciais e em áreas rurais, por exemplo. No entanto, a Celg segue a linha de procedimen-tos que busca, primeiramen-te, compreender a legislação e manter sempre sua preocupa-ção socioambiental. “A Celg é um dos motores do progresso dentro de Goiás, afi nal, sem energia não se faz nada. Então, temos tentado levar os projetos de tal forma a exemplifi car que a utilização de tecnologia apli-cada à efi ciência energética é algo factível e, inclusive, rentá-vel”, garante Nielsen.

Desafi os — Além do sistema de coletor solar, a Celg desenvolve também projetos de cunho edu-cacional. Funciona da seguinte forma: a efi ciência energética é trabalhada em duas vertentes principais, uma delas é a aplica-ção de tecnologias inovadoras e a outra dentro de mudanças de cultura e hábitos. “Não é sim-plesmente chegar e instalar o equipamento. Às pessoas que estão recebendo essas tecnolo-gias é repassado todo um co-nhecimento através de folders, palestras”, explica o engenhei-ro Rafael Nielsen.

Antes de realizar as instalações, equipes da Celg visitam as comunidades e pro-movem reuniões públicas para

apresentar detalhes do projeto de Efi ciência Energética, como os benefícios e a necessidade de engajamento para que os resul-tados, tanto individuais quanto comunitários, sejam satisfató-rios. Na vertente educacional, o trabalho de educação ambiental tem sido desenvolvido, até o mo-mento, em 178 escolas estaduais de Goiás. “Já treinamos todos os professores, que recebem ma-terial didático apropriado para trabalhar com os alunos em sala de aula ao longo do ano.” Ao fi nal de 2010, será realizado um concurso de redação e desenho, como ferramenta de incentivo a mais para essas escolas que estão sendo benefi ciadas. “As escolas são as nossas parceiras na trans-missão desse conhecimento”, diz o gerente da Celg.

Existem ainda outros projetos dentro do Programa de Efi ciência Energética previstos para a Celg, como a distribuição de lâmpadas fl uorescentes com-pactas, em substituição a lâmpa-das incandescentes, e também aquecimento solar em entidades assistenciais. “Temos observado que as pessoas têm aprendido a lição de economia, porque per-cebem o resultado na sua conta de energia ao fi nal do mês”, sa-lienta.

Umas das novidades preparadas para um futuro pró-ximo é voltada ao desenvolvi-mento de tecnologias para a área de otimização de sistemas de irri-gação de pivô central. O gerente da Celg justifi ca que o pivô des-perdiça água e consome energia além do necessário. “Em breve, nosso planejamento é levar essa tecnologia do pivô central a todo o Estado de Goiás. Nossa inten-ção é transformar esse projeto num programa estadual”, ante-cipa Nielsen.

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Serviços oferecidos pelo SengeAtendimento odontológico

• Adultos – Atendimento às quintas-feiras, mediante agendamento prévio com Idália pelo telefone 3251-8181.

• Crianças e adolescentes (Prevenção odontológica) – Atendimento todos os dias, mediante agendamento prévio com Idália pelo telefone 3251-8181.

Os atendimentos serão realizados com tabela própria.

Convênio odontológico – Oferecemos convê-nio em todas as especialidades odontológicas.

Convênio médico – Oferecemos convênio em todas as especialidades médicas. Para ser atendido, basta ao associado pegar autoriza-ção no Sindicato.

Fundo de saúde – É uma parceria do Sindica-to com a Unimed, com cobertura em consul-tas, procedimentos cirúrgicos e internação.

Convênio com laboratórios médicos

Assistência Jurídica Trabalhista

Senge em Notícias

Triênio 2010/2013Órgão de divulgação do Sindicato dos

Engenheiros de Goiás

PresidenteGerson Tertuliano

Engº Eletricista

DiretoriaJoão Batista Tibiriçá

Engº Civil

Antônio Augusto Soares FrascaGeólogo

Cláudio Henrique B. AzevedoEngº Eletricista

Argemiro Antônio F. Mendonça

Engº Civil

José Augusto L. dos SantosEngº Eletricista

Caio Antônio de GusmãoEngº Civil

Edson Melo FilizzolaEngº Civil

Marcelo Pontes PereiraEngº Civil

Luiz Carlos Carneiro de OliveiraEngº Eletricista

João Dib FilhoEngº Eletricista

Eduardo James de MoraesEngº Civil

Marcelo Emilio MonteiroEngº Agrônomo

Wanderlino Teixeira de CarvalhoGeólogo

Conselho Fiscal EfetivosEduardo Joaquim de Sousa

Engº Civil

Antonio Carlos das C. AlvesEngº Civil

Adelita Afonso Boa SorteEngº Eletricista

Leonardo Martins de C.TeixeiraEngº Civil

José Luiz Barbosa AraújoEngº Agrônomo

Representantes junto à F.N.EAnnibal Lacerda Margon

Engº Agrônomo

Argemiro Antônio F. MendonçaEngº Civil

Marcos Rogério NunesEngº Agrônomo

Wanderlino Teixeira de CarvalhoGeólogo

Jornalista responsávelSarah Mohn

Circulação gratuita entre os associados.Endereço: Av. Portugal nº 482 Setor

Oeste, Goiânia-GOTelefones: 3251.8181 / 3251.8967

Email: [email protected]: www.senge-go.org.br

Todos os artigos e citações aqui divulgadas são de responsabilidade da Diretoria. As matérias assinadas são de responsabilidades dos autores e

não correspondem necessiariamente à opinião do Jornal.

Max Weber, em sua “Ética Protestante e o Espírito do Ca-pitalismo”, diz que

a necessidade de acumulação de riquezas ultrapassou os li-mites do bom senso e passou a ser um fi m em si mesmo, uma concepção de vida.

A obsessão pelo ven-cer, que é a mesma pelo poder, é uma das principais caracte-rísticas das sociedades mo-dernas, e essa obsessão tem feito com que os indivíduos e profi ssionais se esqueçam da ética e não se importem com os meios que utilizarão para conseguir seus intentos.

A Lei de Gérson – se-gundo a qual quero tudo para mim e com o menor esforço e rapidez – tem substituído os preceitos da Ética nas em-presas, na política e em todas as atividades sociais. Essa substituição tem colocado em evidência novos princípios, como: “o que não prejudica ninguém pode ser aprova-do” ou “o que se faz e não tem punição deve estar certo” ou mesmo “se ocorreu e não

houve repercussão, então está tudo bem”. Neste prisma, ve-mos na política jargões como “esse político é bom, pois ele rouba, mas faz”, “eu não sei de nada ou nada foi compro-vado”, entre tantos outros.

O individuo começa a achar normal cometer práticas já comuns na sociedade, como receber o seguro desemprego e trabalhar ao mesmo tempo. Afi nal, diz o senso comum, “tanta gente faz” e “o gover-no pode pagar por isso”. Não precisamos ir muito longe. Frequentemente, temos no-tícia de colegas do ramo da engenharia sendo contratados apenas para assinar um pro-jeto, sob a premissa de que “todo mundo faz isso” e “sai tão mais barato” (até que se cause um desastre) e o CREA que se vire para fi scalizar. Mais: não é difícil encontrar no nosso meio social pesso-as que fraudem o imposto de renda, achando a prática natu-ral, e que ainda se vangloriem de tal feito.

Nas administrações, vemos grupos rivalizarem-se

Ética e mudanças de paradigmas

pelo poder, muitas vezes di-vulgando boatos sobre a mo-ral de colegas com o intuito de se promoverem, destruindo pessoas, ideais e carreiras.

É exatamente esse in-dividualismo e falta de ética predominante na sociedade contemporânea que nos preo-cupa e, também, leva-nos a re-fl etir que precisamos e temos o dever de debater e combater a erva daninha que corrompe os conceitos éticos, sob pena de vermos nossos jovens cres-cerem nessa concepção equi-vocada sem se preocupar com o futuro de nossa nação, e sem as reais noções éticas básicas de moral e civismo.

Fala-se tanto da ne-cessidade de deixar um plane-ta melhor para nossos fi lhos, mas esquecemos da urgência de darmos o exemplo a eles, nos tornando educados, éti-cos, honestos e responsáveis. Vamos fazer a nossa parte.

Gerson Tertuliano é Engenheiro Eletricista e de Segu-rança do Trabalho e Presidente do Senge-GO

Ponto de Vista

Sara

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Page 3: Informativo do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás

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Os desafi os necessá-rios à administração da Saneago e os ru-mos da companhia

dependerão essencialmente da disposição política do fu-turo governo do Estado para revigorar o desenvolvimento da instituição. Foi com base nessa premissa que a Asso-ciação dos Engenheiros da Saneago (Ases), liderada pela presidente Marisa Pignataro de Sant’Anna, com o apoio do Fórum de Engenharia, re-presentado na ocasião pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de Goiás, SENGE-GO, Conselho Regional de Enge-nharia de Goiás e Clube de Engenharia de Goiás entregou no dia 16 de setembro um pro-jeto com as diretrizes para os serviços de abastecimento de água e esgoto e de esgotamen-to sanitário em Goiás a repre-sentantes dos cinco candida-tos que disputaram o governo de Goiás.

Em reunião com a presença do governadoriável do PSol, Washington Fraga, e

Engenheiro Agrônomo e Diretor do Sindicato dos Engenheiros do Estado de Goiás, José

Luiz Barbosa encaminhou à bancada de deputados fede-rais goianos algumas propos-tas de alteração no Projeto de Lei 6463/09, que dispõe sobre as contribuições devidas para os conselhos profi ssionais. O projeto regulamenta e atualiza a legislação que trata da fi xa-ção e cobrança das anuidades dos conselhos em entidades onde não haja legislação espe-cífi ca sobre o assunto, além de estabelecer limites máximos

Ases fi rma compromisso com candidatos ao governo

Senge propõe alterações no Projeto de Lei 6463/09

representantes dos candidatos Marconi Perillo (PSDB), Iris Rezende (PMDB), Vanderlan Cardoso (PR) e Marta Jane (PCB) todos os presentes fi r-maram o compromisso de, se eleitos, atenderem as reivindi-cações da Ases no futuro go-verno.

Marisa Sant’Anna en-fatizou a importância de man-terem impecáveis e otimizados os serviços de água e esgoto disponibilizados pela empresa a quase cinco milhões de goia-nos, assim como a necessidade de uma gestão que conduza a defesa de mercado, de em-preendedorismo, de respeito aos municípios e estratégia no atendimento às demandas reprimidas. Com 43 anos de existência, a Saneago já reali-zou grandes investimentos es-truturais em todas as regiões do Estado e na formação do seu corpo técnico especializa-do.

No documento en-tregue aos candidatos, a Ases pontuou o prejuízo à sobera-nia do Estado e à saúde públi-

ca da população que acarreta-ria a perda da liderança histó-rica da empresa. “A Saneago precisará de suporte do go-verno para resistir à pressão de certos grupos que tentam operar os sistemas mais su-peravitários das companhias estaduais de saneamento, hi-pótese que afetaria fortemente o equilíbrio global da empre-sa, colocando em risco sua autonomia fi nanceira e, até mesmo, sua permanência no mercado.”

A presidente da Ases

ressaltou ainda a necessidade de revitalização da Saneago, assim como o investimento na profi ssionalização de sua gestão, recomendando-se que os critérios de competência técnica sejam preponderantes nos processos de escolha do futuro corpo diretivo e geren-cial da empresa.

Reivindicações — Atualmen-te, o desafi o para a Saneago se sustenta na necessidade de elaborar um plano para ade-quar seu modelo de gestão ao novo ambiente regulado pela Lei Federal 11.107/2005, que dispôs sobre a formação de consórcios públicos, e a Lei 11.445/2007, que defi ne as diretrizes para a prestação de serviços públicos de sa-neamento básico. Com base nas novas perspectivas de saneamento para o País, a Ases defende que o próximo governo do Estado dê aten-ção especial à gestão local e regionalizada da Saneago; à sustentabilidade econômico--fi nanceira da instituição; bem como à introdução da competitividade da estatal no mercado.

de contribuição profi ssional e estipular regras para a fi sca-lização da categoria. Confi ra as mudanças defendidas pelo Senge, em Goiás:

1. Alteração da re-dação do primeiro inciso do terceiro artigo para: multas, conforme disposto na lei pró-pria e detalhado nas normas internas do conselho.

2. Modifi cação do quinto parágrafo do quinto artigo para: os profi ssionais de nível técnico inscritos em conselhos que congreguem

também profi ssionais de ní-vel superior pagarão até R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) pela anuidade.

3. No sétimo artigo, retirada do caput da frase “por violação da ética”, pois a maioria das multas aplicada pelos conselhos é contra lei-gos que exercem ilegalmente as profi ssões regulamentadas, nada tendo a ver com códigos de ética.

4. Quanto ao oitavo artigo e seu primeiro parágra-fo, sugerimos a seguinte reda-

ção: a certidão do não paga-mento de anuidade, multa ou outra obrigação defi nida em lei especial será inscrita em dí-vida ativa, após processo ad-ministrativo, e representada por certidão de dívida ativa (CDA). Na hipótese do caput, os valores serão executados na forma da Lei n° 6830/80 - Lei de execução fi scal.

5. Com relação ao ter-ceiro parágrafo do 11º artigo, sugerimos a retirada deste pa-rágrafo para não inviabilizar a cobrança das dívidas ativas existentes nos conselhos.

Presidente da Ases, Marisa Pignataro de Sant’Anna entrega propostas da Saneago a Washington Fraga e representantes de candidatos ao governo de Goiás

Representante da Saneago promove evento e apresenta projeto para serviços de abastecimento de água e esgoto e de esgotamento sanitário em Goiás

Notícias

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Celg Passado o primei-ro turno das eleições, nada se fala sobre as negociações Celg/Eletrobrás.

Aneel A Agência autorizou o reajuste da tarifa de energia em 11,34%, mas a situação de inadimplência da Celg impe-de a aplicação. A recuperação da estatal continua na sala de espera.

Partidos políticos Em busca da hege-monia de poder, direções dos partidos fazem acordos e im-põem goela abaixo composi-ções inimagináveis.

Militância O que se vê hoje são alguns servidores públicos lu-tando para a manutenção de seus privilegiados em cargos públicos.

E deu segundo turno Em âmbito federal, pode-se esperar a comparação do governo Lula com o do tu-

Aniversariantes do mês

cano Fernando Henrique Car-doso. É o que prometem os dilmistas.

Novo cenário Iris Rezende (PMDB) e Marconi Perillo (PSDB) se dizem preparados para um debate de alto nível no segun-do turno. É esperar para ver o limite dos ânimos.

No Estado A grande interroga-ção pesa sobre quem Vander-lan Cardoso (PR) irá apoiar. Iris, o candidato do governo federal, ou Marconi, desafeto declarado do governador Al-cides Rodrigues (PP). O mais provável é o posicionamento neutro.

Salário mínimo do Engenheiro Todo político promete

lutar por ele e os dirigentes o consideram uma questão le-gal. Mas aplicar que é bom, nada.

De quem é o mérito O bom desempenho da ex-presidenciável Marina Silva nas urnas foi fruto do trabalho de sua equipe ou o PV tem realmente força po-lítica. Dizem que a primeira afi rmativa venceu no primeiro turno a segunda.

Fórum de Engenharia O engenheiro Dolzo-nan da Cunha Matt os assumiu a coordenação do Fórum de Engenharia de Goiás, compos-to por entidades como Crea, Senge, Clube de Engenharia, Sinduscon e Ademi. O Senge deseja êxito na nova gestão.

Parabéns aos profi ssionais O Senge parabeni-za os profi ssionais da Enge-nharia que participaram do processo eleitoral neste ano, contribuindo para o engran-decimento da democracia no nosso País.

Senge em NotíciasDestaques

naAgronomia

O Senge-GO para-beniza o Enge-nheiro Agrôno-mo Márcio Sena

Pinto, presidente da As-sociação dos Engenheiros Agrônomos de Goiás (AE-AGO), pela homenagem a ser prestada aos profi ssio-nais que obtiveram desta-que na categoria em Goiás. A solenidade aos homenageados será reali-zada no próximo dia 14 de outubro, às 19h30, no es-paço Maison Florency, em Goiânia.

Notícias

Repr

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ão

Nome AniversariantesABILIO JOAQUIM CEREJO 16/10ABILIO MONTEIRO NETO 28/10ADALBERTO FRANCISCO SAWAYA FAVARO 11/10ADEIR BENTO DOS SANTOS 27/10ADENONE DINIZ COSTA 25/10ADRIANO RODRIGUES RODARTE 10/10AGRIPINO ARAUJO NETO 16/10ALAN THADEU C.DE MENDONCA 27/10ALEXANDRE CESAR CAVALCANTI GAL 9/10ALTAMIRO TAVARES FILHO 9/10ALUISIO FERREIRA COELHO 22/10ALVANTINO ALVES RIBEIRO JUNIOR 21/10ALVARO ELEUTERIO DA SILVA 8/10ALVARO JOSE COUTINHO CALDAS 24/10ALVARO MONTEIRO 8/10ALVES OLIVEIRA DE ATAIDES 20/10ANA DO ROSARIO LIMA 17/10ANA MARIA RESENDE 28/10ANDRE LUIZ TELES DA SILVA 16/10ANGELO GONDIM VIEIRA 8/10ANTONIO ASSIS DE MORAES 8/10ANTONIO CARLOS DA SILVA PEREIRA 14/10ANTONIO HELCIO VILELA 15/10ANTONIO MARTINS BORGES NETO 27/10ANTONIO PASSOS RODRIGUES 15/10ARGEMIRO ANTONIO FONTES MENDONCA 12/10ARIOVALDO ANTONIO AFONSO 17/10ATAIDE DE OLIVEIRA 11/10BALTASAR MIRANDA DE ALENCAR 14/10BENEDITO ZAN 9/10BERNARDO CRISTOVAO C.CUNHA 12/10BEYLE DE ABREU FREITAS 4/10BRAZ CAMPOS 12/10CARLOS ANTONIO DE ARAUJO FARIA 2/10CARLOS EDUARDO DANTAS DE OLIVEIRA 26/10CARLOS EDUARDO GONCALVES PEREI 8/10CARLOS ERNANI MARANHAO REGO 3/10CARLOS GARCIA EIREA 23/10CARLOS ROGERIO SANTANA 26/10CARMEM SILVA PINHEIRO PEREIRA 10/10CELSO PAES ARAUJO 25/10CLENIO DE SOUZA ANDRADE 25/10CLEVER DE SOUZA ANDRADE 25/10CRESIO GOMES DE MORAIS 27/10DALTON SOUZA E SILVA 29/10DANIEL ANTONIO SILVEIRA 4/10DELCIO MACHADO DA SILVA 27/10DEVONZIR MAGALHAES DE OLIVEIRA 27/10DJALMA BATISTA ASSUNCAO JUNIOR 25/10DONIZETTI MARTINS ARAUJO NETO 6/10ECIO NAVES DUARTE 5/10EDIR PIVETA 16/10EDMUNDO MAGELA CARNEIRO 16/10EDUARDO CARLOS DE OLIVEIRA SANTOS 27/10EDUARDO JOAQUIM DE SOUSA 13/10ELBIO MOREIRA 1/10ELIANE CARVALHO LIMA 24/10ELIANE DIVINA DE TOLEDO ALMEIDA 7/10ELIEL GONCALVES DE LIMA 29/10

ELISEU ALBERTO VIANNAY DE ABREU 1/10ELIU FERREIRA ALVES 30/10ELVIO JOSE MACHADO 5/10ENIO DA CUNHA BASTOS 19/10ERNESTINA PEREIRA 28/10EULER TEIXEIRA FILHO 26/10EURICO DO PRADO GIANOTTI 22/10EVERALDO SANTOS DA SILVA 3/10EWERSON DI PEREIRA 29/10FABIO ANTONIO DOS SANTOS GOMES 25/10FABIO DA SILVA GOMES 22/10FABIO LUIZ FINOTTI 11/10FERNANDO NUNES DE ANDRADE 23/10FRANCISCO DO COUTO DAFICO 11/10GABRIEL TERTULIANO 28/10GARIBALDI FLORES PINTO 16/10GARIBALDI RIZZO DE CASTRO JUNIOR 21/10GASPAR SANTANA BEZERRA 31/10GENTIL MOTA DE MORAES JUNIOR 20/10GEORGE WAGNER BONIFACIO E SOUSA 15/10GERALDO ANTONIO DE RESENDE SAMPAIO 2/10GILBERTO REZENDE SOUZA 6/10GILDO AUGUSTO DE MORAES 6/10GLENIO MAGNUS MONTEIRO BORGES 17/10GOIA JAIME 4/10HEITOR FARIA DA COSTA 2/10HELDER CAIRO SEBA 13/10HELIO KATAKI 4/10HELIO MAGALHAES SILVA 11/10HERMES ALVES ROSA 1/10IDALMIRO DUTRA 21/10ILEZIO INACIO FERREIRA 20/10IRANILDO RODRIGUES VALENCA 8/10IRAPUAN DA SILVA LEAO 11/10IRLEIA MARIA ROSA 28/10ISABELLA DE FREITAS BORGES DE PAIVA 31/10ISIDRO MENDES ROCHA JUNIOR 11/10IVAN MACDOWELL VELLOSO 14/10JAIR DINOAH DE ARAUJO JUNIOR 7/10JAMILO JOSE THOME FILHO 26/10JANIO WASHINGTON B.DA CUNHA 9/10JERONIMO ALEXANDRE A.MATARIO 13/10JESUS DO PRADO GONCALVES JUNIOR 30/10JEZIEL DA SILVA RAMOS 5/10JOACI ALBERNAZ 6/10JOAO BARBOSA DE SOUZA FILHO 18/10JOAO BATISTA GARCEZ 20/10JOAO BATISTA RODRIGUES 18/10JOAO DE OLIVEIRA JUNIOR 31/10JOAO GERALDO SOUZA MAIA 6/10JOEL CANDIDO PIMENTA 4/10JOEL DE SOUZA BORGES 1/10

Nome Aniversariantes

JORGE ABDALLA DIAS 6/10JORGE COSTA LEITE 29/10JORGE PEREIRA DA SILVA 29/10JOSCELIN BARBOSA LARANJEIRAS 17/10JOSE AUGUSTO PUGLIESI TAVARES 16/10JOSE DAFICO ALVES 27/10JOSE DE FREITAS MARTINS JUNIOR 7/10

Nome AniversariantesJOSE GUEDES JUNQUEIRA 20/10JOSE JOAQUIM DE SOUZA 10/10JOSE MARTINS DE OLIVEIRA 29/10JOSE MAURO MARCAL BATISTA 22/10JOSE NATAL GONELLA JUNIOR 11/10JOVELINO COSTA ANTUNES 1/10JOVIANO TEIXEIRA JARDIM 15/10JURANDIR MARTINS ARRUDA 8/10LAURO ALMEIDA 5/10LAZARO RENATO BORGES 7/10LEONARDO MARTINS DE CASTRO TEIXEIRA 7/10LEONARDO VIEIRA MIRANDA 29/10LUCAS ANTONIO BORGES 28/10LUIS STEFANI FILHO 3/10LUIZ ANTONIO DE PAULA 12/10LUIZ CARLOS DE SOUSA 4/10LUIZ CARLOS PEIXOTO 20/10LUIZ CLAUDIO DO ESPIRITO SANTO FERREIRA 1/10LUIZ FERNANDO C.TEIXEIRA 13/10MANOEL MESSIAS DO NASCIMENTO 10/10MARA CRISTINA GOMES 16/10MARCELO CASTRO LEITE 29/10MARCIEL ENEAS JORGE 20/10MARCO ANTONIO VEZZANI 30/10MARCO AURELIO NAVES 22/10MARCOS JOSE MARTINS COELHO 19/10MARCOS ROGERIO NUNES 2/10MARCUS EDSON DE BARROS 19/10MARIA DAS GRACAS S.PIMENTEL 21/10MARIA DE LOURDES SILVA 24/10MARIA JOSE DEL PELOSO 1/10MARIA ROSARITA V.A.COSTA FERREIRA 27/10MARIO ARTEMIO URCHEI 6/10MARISA PIGNATARO SANT ANNA 16/10MARLEY ANTONIO DA ROCHA 1/10MARLY APARECIDA QUEIROZ 29/10MAURICIO ALMEIDA TAVARES 10/10MAURICIO LEAO RIBEIRO 29/10MAURICIO ORIVALDO DA SILVEIRA 25/10MIRIAM PRADO MEIRELES 27/10NANVO FERREIRA LOPES 14/10NEI PEIXOTO 5/10NELSON DE SALLES GUERRA GUZZO 16/10NELSON IRUME CORREA 7/10NELSON KENITI KAWAMURA 6/10NELSON SIQUEIRA JUNIOR 31/10NILSON BUENO 1/10NILTON PEREIRA 20/10NINO AMARAL BERNI 17/10NIVALDO MACHADO 24/10ODY SILVA 11/10OLMAR DA COSTA PINTO 24/10ORACY ALVES DA SILVA 17/10ORANOR BORGES DE CASTRO 20/10ORIVALDO JORGE DE ARAUJO 17/10ORLANDO FERREIRA DE CASTRO 1/10OSVALDO RIBEIRO BOAVENTURA 30/10OSVALDO RIBEIRO DE FARIA 6/10OSWALDO CASCUDO MATOS 25/10

Nome AniversariantesOSWALDO FERREIRA JUNIOR 5/10PAULO CESAR VAZ DE MELO 9/10PAULO CEZAR BANDEIRA 26/10PAULO CEZAR GOMES DE OLIVEIRA 7/10PAULO HIDEO NAKANO RANGEL 28/10PAULO RABELO COSTA 8/10PAULO RENATO PANIAGO 19/10RAFAEL DE PAIVA BARBOSA 15/10RAMILSON PEDREIRA BARROS 10/10REGINALDO DE CARVALHO TEIXEIRA 30/10REJANE LEAL DA SILVA 10/10RICHARD WELLBER AVELAR 16/10RINALDO ALVES SCHEIBLICH 26/10RITA DE CASSIA PEREIRA TEIXEIRA 28/10ROBERTO DE PAULA FERREIRA 29/10ROBSON LUIZ DE MORAIS 15/10RODRIGO EMANUEL FERNANDES 4/10ROLANDO BUENO 31/10ROMMEL DA COSTA PEREIRA 17/10ROMULO CORREA DE MAGALHAES 17/10RONALDO DE ARAUJO JUNIOR 17/10RONALDO SABINO DA PAIXAO 18/10RUBENS GERALDO SANTOS 21/10RUBENS PACHECO 17/10SAMUEL THOMAZ DE AQUINO 21/10SANDRA MARIA SILVEIRA ZICA 1/10SANDRA REGINA CUSTODIO 6/10SEBASTIAO DOMINGOS DE OLIVEIRA 10/10SEBASTIAO DONALDO DE SOUZA 20/10SEBASTIAO PEREIRA DE ALCANTARA 3/10SEBASTIAO PIRES CAMPOS 27/10SERGIO FRANCO RAMOS 9/10SILENIO MARCIANO DE PAULA 6/10SILVIO LEAO 6/10SIMONE DUFRAYER COELHO 27/10TACIANO MELO DA FONSECA 8/10TARCILA DE MOURA BASTOS 22/10TARSO BARREIRA SILVA 1/10THELDO EMRICH 2/10TOMAZ CORREA MARTINS 5/10VALDECIO VIEIRA LEAO 12/10VENUS SAHIHI PEZESHK 7/10VERO-MAR FALCAO CAMPELO 30/10VIRGILIO CARNEIRO DA PAIXAO 19/10VIRLEY DE OLIVEIRA SOUZA 20/10VLADIA CRISTINA GONCALVES DE SOUZA 9/10WAGNER ANTONIO DA SILVA 1/10WAGNER TORRES 18/10WAGNER XAVIER MACHADO 24/10WALMIR DE ARAUJO ROCHA 10/10WALTER PORTO ALMEIDA 14/10WATERLOO VIEIRA FONSECA 14/10WATSON ALMEIDA FERREIRA PANIAGO 26/10WILLIAM DE ROURE SILVA 28/10WILSON FERNANDES CAVALCANTE 30/10WILSON GOMES MACHADO 24/10XAVIER CARVALHO FURTADO 30/10

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As obras e ações ne-cessárias para o cres-cimento de Goiás e do Brasil foi o tema

debatido por representes de entidades ligadas ao setor de engenharia no Estado, no dia 11 de setembro, no Centro de Convenções de Goiânia. A ini-ciativa fez parte do Seminário “Como crescer e distribuir renda para melhorar a vida do povo”, organizado pelo vere-ador e engenheiro civil Fábio Tokarski (PC do B).

Representando o Sin-

“Cidadania, cons-trução do co-nhecimento” foi o tema do VI

Fórum realizado pela Asso-ciação Brasileira de Engenhei-ros Eletricistas, seção Goiás, nos dias 16 e 17 de setembro. Com palestras e minicursos abertos à sociedade, o evento estabeleceu como prioridade o debate sobre a efi ciência da Norma Brasileira 5410, que trata das instalações elétricas de baixa tensão. Participaram do Fórum a presidente da As-sociação das Donas de Casa do Estado de Goiás, Maria das Graças, além de vários Enge-

Seminário propõe alternativas para desenvolvimento

dicato dos Engenheiros de Goiás, o presidente Gerson Tertuliano discorreu sobre a importância de se resolver os problemas estruturais e fi nan-ceiros da Celg, que hoje limi-tam o desenvolvimento pleno da infraestrutura no Estado. “A capacidade de desenvolvi-mento do nosso Estado é di-retamente proporcional à ca-pacidade de investimento da Celg”, disse.

Além da necessidade de efi ciência na produção e distribuição de energia para

o crescimento econômico do Estado, outros assuntos fo-ram debatidos pelo grupo, como os impactos da Ferrovia Norte-Sul para o desenvolvi-mento do Estado; a importân-cia da produção do etanol e do biodiesel em Goiás e seus impactos socioambientais; a urgência da ampliação do Aeroporto de Goiânia e da construção do Aeroporto de cargas em Anápolis; a ma-nutenção da Saneago como empresa pública; e a situação das rodovias no Estado e seu papel no processo de desen-

volvimento.No total, 13 grupos

temáticos discutiram pro-postas para o desenvolvi-mento de Goiás e do Brasil. Ao fi nal, grande seminário foi liderado por Fábio Tokar-ski, no auditório Lago Azul. Dentre as autoridades con-vidadas a compor a mesa de debate, estavam o ex-prefei-to de Goiânia Iris Rezende; o ex-prefeito de Catalão Adib Elias; o reitor da PUC-GO, Wolmir Amado; e o presi-dente do Senge-GO, Gerson Tertuliano.

Fórum propõe lei para fi scalização de instalações elétricas

nheiros Eletricistas de Goiás.O debate foi pautado

em uma pesquisa desenvolvi-da pela Escola de Engenharia Elétrica e de Computação da Universidade Federal de Goi-ás em parceria com a Funda-ção de Amparo à Pesquisa e a ABEE, que averiguou a efi -cácia da NBR 5410 em Goiás. O presidente da ABEE, Paulo Afonso, explica que foi con-tratada uma empresa de pes-quisa para avaliar junto a gru-pos residenciais, industriais e comerciais a prática do uso dessa norma. E o resultado não foi nada animador.

“Nós constatamos algo

que já sabíamos: que no Estado de Goiás as pessoas não estão preocupadas com instalações elétricas. Elas estão tratan-do o assunto de forma muito primária, amadora”, conclui Paulo Afonso. O presidente lembra que, para chamar a atenção da sociedade, o Fó-rum optou por estender a par-ticipação, que seria apenas de engenheiros, a donas de casa e eletricistas. “Nós não estamos na obra o tempo todo, mas os eletricistas estão. Então, eles precisam ter preparo para poder assumir nossas orien-tações. E as donas de casa precisam conhecer os riscos das instalações e saber qual a melhor forma de consumir energia elétrica e manter o cuidado com equipamentos e instalações.”

Com a realização do Fórum, a partir de agora, o ob-jetivo passa a ser alertar a so-ciedade para as providências que precisam ser tomadas. Por isso, a ABEE preparou uma minuta de projeto de lei de vistoria para o município de Goiânia. A próxima etapa é

buscar junto à Câmara Muni-cipal a realização de audiência pública para a discussão do tema. A meta é que a proposta de lei municipal se estenda ao âmbito estadual.

O Fórum foi realiza-do nas Faculdades Alfa, com o apoio do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Goiás e do Sin-dicato dos Engenheiros do Es-tado. Paralelamente ao evento, o CREA-GO realizou em sua sede, em Goiânia, a reunião nacional dos Coordenadores de Câmaras Especializadas de Engenharia Elétrica, com a presença de 26 representantes dos Estados brasileiros.

Notícias

Engenheiro Eletricista e Diretor do Senge-GO, Cláudio Henrique Bezerra fala em seminário

Gerson Tertuliano, Engenheiro Eletricista e presidente do Senge-GO, comenta situação da Celg

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Lucélia Barbosa

Lançado em setembro último, o Sisbiota-Bra-sil (Sistema Nacional de Pesquisa em Biodi-

versidade) pretende fomentar pesquisa científi ca para am-pliar o conhecimento sobre a biodiversidade brasileira. Outro objetivo é melhorar a capacidade do País de prote-ger o seu patrimônio biológi-co natural frente às mudanças globais, associando formação de recursos humanos, educa-ção ambiental e divulgação do conhecimento científi co.

Com aporte inicial de R$ 51,7 milhões, a rede nacio-nal de pesquisa é uma inicia-tiva conjunta entre os minis-térios da Ciência e Tecnolo-gia e do Meio Ambiente, do FNDCT (Fundo Nacional de Desenvolvimento Científi co e Tecnológico), da Capes (Coor-denação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científi -co e Tecnológico) e de 18 fun-dações de amparo à pesquisa estaduais.

O edital que regula-menta o processo de fi nancia-mento do Sisbiota-Brasil será dividido em três chamadas. A primeira visa preencher la-cunas do conhecimento fi nan-ciando projetos individuais que elaborem sínteses sobre todos os grupos taxonômicos de vertebrados, invertebra-dos, plantas e micro-organis-mos. O valor máximo de cada trabalho será de R$ 600 mil, dependendo do bioma a ser investigado.

Já a segunda é dire-cionada à pesquisa em redes temáticas, e as propostas de-verão abranger um ou mais biomas e contemplar prefe-rencialmente estratégias para a valorização da biodiversi-dade e dos produtos e servi-ços. Nessa fase, cada projeto poderá contar com R$ 2 mi-lhões para o fi nanciamento de novas pesquisas e R$ 1 milhão para trabalhos que integrarem programas já existentes. A ter-ceira chamada visa também pesquisa em redes temáticas, mas com foco na compreensão e na previsão de respostas da biodiversidade às mudanças climáticas e de uso e cobertura

Foco na biodiversidade brasileira

da terra. Cada projeto terá no máximo R$ 650 mil de recur-sos.

Iniciativas — A elaboração do novo sistema foi baseada na experiência do Programa Biota-Fapesp, criado em 1999 pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Através de pesquisas em caracterização, conserva-ção e uso sustentável da bio-diversidade paulista, esse pro-grama englobou 94 projetos que descreveram mais de 1,8 mil novas espécies e levanta-ram informações sobre outras 12 mil.

De acordo com a coor-denadora-geral do Programa de Ciências da Terra e Meio Ambiente do CNPq, Eliana Fontes, existem várias inicia-tivas no País com o objetivo de promover o conhecimen-to sobre a biota. Entre elas, o Probio (Programa de Conser-vação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Bra-sileira), o PPBio (Programa de Pesquisa em Biodiversidade) e o próprio PAC C,T&I (Pro-grama de Aceleração do Cres-cimento para Ciência, Tecno-logia e Inovação), lançado em 2007, que inclui o tema como estratégico. “Os programas de fomento em andamento são bem estruturados, mas é es-sencial buscar a ampliação da competência técnico-científi ca e abrangência temática e geo-gráfi ca das pesquisas de modo mais convergente e articula-do”, opina.

Nesse sentido, Eliana Morais de Abreu, diretora téc-nico-científi ca da Fapepi (Fun-

dação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí), acredita que uma das vantagens do Sisbiota-Brasil é justamente a oportunidade de articular ins-tituições, pesquisadores e ou-tros atores da sociedade. “Será possível avaliar a efi cácia das políticas públicas e das estra-tégias de conservação, forta-lecer os cursos de pós-gradu-ação nas áreas relacionadas à biodiversidade e contribuir para a disseminação do conhe-cimento sobre essa importante riqueza nacional”, afi rma. Na concepção de Odenildo Sena, diretor--presidente da Fape-am (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Ama-zonas) e secretário estadual de Ciência e Tecnologia do Ama-zonas, um país que desconhe-ce a sua biodiversidade só tem a perder. “Afi nal, a biota signi-fi ca riqueza. Se não tivermos conhecimento e domínio, ex-cluiremos a possibilidade de tirar proveito científi co, social e econômico”, salienta.

Desafi os — Conforme Adriana Dias, coordenadora de projetos da Fapesc (Fundação de Apoio à Pesquisa Científi ca e Tec-nológica do Estado de Santa Catarina), mais de 80% da bio-diversidade brasileira é des-conhecida. “É um patrimônio que pode ser utilizado tanto nos serviços ambientais de manutenção de clima, de qua-lidade de água, de contenção de encostas, como também nos tecnológicos, ajudando na cura de algum tipo de doença, na indústria de cosméticos, entre outros processos inova-dores. Basta conhecê-lo e de-

senvolvê-lo”, menciona.Outro desafi o, se-

gundo Dias, é o compartilha-mento dos resultados pelos pesquisadores e a continui-dade dos projetos. “Temos que aprender a trabalhar es-trategicamente em rede, caso contrário, não daremos o salto de um país desenvolvido que está interessado em proteger a sua biodiversidade e conver-ter essa riqueza em benefícios para a sociedade”, alerta.

Aprovando as li-nhas de pesquisa do Sis-biota-Brasil, Marco Aurélio Cabral Pinto, professor da Escola de Engenharia da UFF (Universidade Fede-ral Fluminense) e autor da nota técnica sobre C,T&I nas duas edições do pro-jeto “Cresce Brasil + Enge-nharia + Desenvolvimento”, lançadas em 2006 e 2009 pela FNE, aponta a neces-sidade de estruturação de novos centros de pesquisa, integrados com projetos de educação média e funda-mental com as populações locais. “Temos que planejar um programa de grande en-vergadura que combine es-forço de implementação do Código Florestal e pesqui-sa científica e tecnológica”, conclui.

O edital recebe pro-postas até o dia 18 de outu-bro, via Internet, e os resul-tados serão divulgados em novembro. A contratação dos aprovados terá início em dezembro. É possível obter mais informações e o formulário eletrônico pela Internet.

Serviço

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ENGENHEIROS

Repr

oduç

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