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INFORMATIVO ELETRÔNICO DO MANDATO - 476 - 21/06/2013 Assembleia Legislativa do RS - Praça Marechal Deodoro, 101 - Gab. Parlamentar, sala 1001 - 10 0 andar- (51) 3210.1370 Siga o Villa: Site: www.adaovillaverde.com.br | Twitter: @_villa13_ | Facebook: adaovillaverde “...para onde caminha a humanidade e a nova geração conectada em redes no “espaço público do ciberespaço” e no real espaço público urbano?”. Adão Villaverde, (Sul 21, 18/06/2013) DEMOCRACIA A s recorrentes e crescentes manifes tações ocorridas em Porto Alegre não devem ser compreendidas e apanhadas como ações isoladas mas, sim, como parte de um mesmo fenômeno social que vem se manifestando pelo mundo e que no Brasil aparece, de forma mais acentuada, aqui em Porto Alegre, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Brasília, Belo Horizonte e For- taleza. Há poucos dias esteve em nossa cidade o sociólogo, pensador, professor e pesqui- sador espanhol Manuel Castells, que estu- da e investiga já há quase três décadas, os efeitos da era da informação sobre a eco- nomia, a cultura, a política, as instituições e os rumos da sociedade. É dele a síntese lapidar das relações de comunicação e in- formação num tempo de revolução digital, de profundas e aceleradas transformações que impactam a política e o relacionamen- to em sociedade, principalmente com as novas mídias. Diz Castells: “nunca mais os governos, instituições, corporações, em- presas, entidades, indivíduos, etc … pode- rão estar seguros de manter seus cidadãos na ignorância de suas manobras”. Em sua produção teórica, resultado de longas pesquisas e verificações práticas, ele encontra no paradigma tecnológico da era em que vivemos, baseada na informa- ção e na comunicação, o principal organizador do novo modo de desenvolvi- mento do nosso tempo. Continue lendo o artigo nas páginas 2 e 3 Continue lendo o artigo nas páginas 2 e 3 Continue lendo o artigo nas páginas 2 e 3 Continue lendo o artigo nas páginas 2 e 3 Continue lendo o artigo nas páginas 2 e 3 MOVIMENTOS SOCIAIS NA SOCIEDADE EM REDE Adriana Franciosi/Agência RBS Adriana Franciosi/Agência RBS Jefferson Botega/Agência RBS Jefferson Botega/Agência RBS Jefferson Botega/Agência RBS Maicon Paquetá/Especial ZH Foto Ricardo Duarte/Agência RBS Ramiro Furquim/Sul21 Giancarlo Barzi/RBS TV

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INFORMATIVO ELETRÔNICO DO MANDATO - 476 - 21/06/2013

Assembleia Legislativa do RS - Praça Marechal Deodoro, 101 - Gab. Parlamentar, sala 1001 - 100 andar- (51) 3210.1370Siga o Villa: Site: www.adaovillaverde.com.br | Twitter: @_villa13_ | Facebook: adaovillaverde

“...para onde caminha a humanidade e a nova geração conectada emredes no “espaço público do ciberespaço” e no real espaço público urbano?”.

Adão Villaverde, (Sul 21, 18/06/2013)

DEMOCRACIA

As recorrentes e crescentes manifestações ocorridas em Porto Alegre não

devem ser compreendidas e apanhadascomo ações isoladas mas, sim, como partede um mesmo fenômeno social que vem semanifestando pelo mundo e que no Brasilaparece, de forma mais acentuada, aquiem Porto Alegre, em São Paulo, no Rio deJaneiro, em Brasília, Belo Horizonte e For-taleza.

Há poucos dias esteve em nossa cidadeo sociólogo, pensador, professor e pesqui-

sador espanhol Manuel Castells, que estu-da e investiga já há quase três décadas, osefeitos da era da informação sobre a eco-nomia, a cultura, a política, as instituiçõese os rumos da sociedade. É dele a sínteselapidar das relações de comunicação e in-formação num tempo de revolução digital,de profundas e aceleradas transformaçõesque impactam a política e o relacionamen-to em sociedade, principalmente com asnovas mídias. Diz Castells: “nunca mais osgovernos, instituições, corporações, em-

presas, entidades, indivíduos, etc … pode-rão estar seguros de manter seus cidadãosna ignorância de suas manobras”.

Em sua produção teórica, resultado delongas pesquisas e verificações práticas,ele encontra no paradigma tecnológico daera em que vivemos, baseada na informa-ção e na comunicação, o principalorganizador do novo modo de desenvolvi-mento do nosso tempo.

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MOVIMENTOS SOCIAIS NA SOCIEDADE EM REDE

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DEMOCRACIA

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Movimentos sociais na sociedade em rede 1

“As manifestações têm grande apoio popular e não podem ser desautorizadasnem descredenciadas pelas violências cometidas por uma minoria”. Governador Tarso Genro, (jornal Valor Econômico, 17/06/2013)

É examinando de forma rigorosa,mas com uma visão muito aberta,

à semelhança como já fazia aqui noBrasil o pesquisador e professorTheotonio dos Santos já ao longo dosanos 80, que Castells, na sua obraclássica “A Sociedade em Rede” (1999,Ed. Paz e Terra), começa a visualizar,de forma mais visionária, que a “Ter-ceira Revolução Industrial”, como sechamava à época, ou mais precisa-mente a “Revolução Técnico-Científi-ca” como passou a ser nominada des-de então, iniciaria um período de in-tensas, surpreendentes e aceleradastransformações. Anunciando o fim deuma era industrial e descortinariamoutra, determinando toda a dinâmicaeconômica, social, cultural e de rela-ções em sociedade a partir daquiloque já se cunhava como a “Era daTecnologia da Informação”.

Digo isto para que possamos en-tender que as tentativas de compre-ender este período, que se abria jános anos 80 e 90 do século passado,foram fundamentais para que hoje,possamos ao menos começar avisualizar melhor aquilo que de inícioeram apenas alguns jovens aficiona-

dos na internet. Mas que foram am-pliando, passando de centenas a mi-lhares e hoje ganham milhões de adep-tos que buscam conectar e dividir suasincertezas, inquietudes, inseguran-ças, instabilidades, esperanças con-fusas, indignação e preocupações ne-cessárias com o seu futuro e quiçá dahumanidade, naquilo que já se chamade “livre espaço público da internet”ou o seu seguro “espaço público dociberespaço”, diante dos cada vezmenores ou mesmo ausentes espaçospúblicos reais.

É cedo para caracterizações ligei-ras e simplificadas, ou paracriminalizações dos movimentos, maspode ser tarde se não ousarmos com-preender o momento que vivemos,para se buscar a resposta que semprese necessita: para onde caminha a hu-manidade e a nova geração conectadaem redes no “espaço público dociberespaço” e no real espaço públicourbano? Esta resposta só poderá teruma pista se tentarmos interpretar oubuscar algumas hipóteses de compre-ensão que estão determinando a na-tureza dos movimentos sociais em re-des nos dias de hoje, os rumos das

mudanças sociais de nossa época, aformação do pensamento social e eco-nômico, os valores, as dinâmicas dastransformações culturais, dentre mui-tas outras.

Hoje estes movimentos sociais emredes tomam o mundo e se expres-sam nos espaços públicos reais. Per-passam os governos, as instituiçõespolíticas, os poderes, as representa-ções, as empresas, os monopólios demídia, as corporações e as entidades,parecendo não ser apenas a miséria,a ausência de democracia ou as cri-ses econômicas os causadores destesdesvanecimentos com tudo e com to-dos, que aparenta estar pondo fim aocontrato social de nosso tempo e exi-gindo um novo formato contemporâ-neo. Pois sem esta confiança de acor-do nada funciona e a decorrência éque todas as relações e instituiçõesse dissolvem. E o que é uma socieda-de sem esta aglutinação? Serão ape-nas indivíduos lutando isoladamentepor sua sobrevivência.

É neste contexto que, a um só tem-po, a indignação e a esperança que asconexões em redes do ciberespaçopropiciam, começam a constituir mo-vimentos sociais de enormes dimen-sões e proporções no espaço públicoreal. É através da união no seguro “es-paço público do ciberespaço”, que estageração destituída de espaço públicourbano, faz transitar suas múltiplaslógicas e busca transformar medo emindignação, emoção paralisante emesperança e dignidade, muitas vezesincursionando num grande voo cegoem busca de um destino, talvez semter muito claro onde quer chegar, mas,quem sabe, podendo ao menos estarforjando sua autoconsciência.

E são nestas redes sociais dainternet, autônomas em relação aospoderes e monopólios, que comparti-

VILLA2

E toda esta rela-ção em rede, setraduz no espaçoreal, qual seja, noterritório, portantonas cidades. Masparecem sercidades semterritório e semfronteiras, comseu âmbito do-méstico bastantedilatado, asseme-lhando-se a reci-pientes do mun-do, onde a cultu-ra de cada um ede todos vai semisturando com ado planeta.

www.brasildefato.com.br

Este é o fenômeno que temosque entender, porque nossos

jovens, é certo, já dão fortessinais na esfera pública real,

exigindo a pratica daquilo quedisse aqui mesmo, no ano pas-

sado, o ex-prefeito de Bogotá,Enrique Peñalosa: “uma cidadedeve ser sustentável, saudável,

segura, da diversidade, inovado-ra e com participação.

–VILLA–

Ainda vão me matar numa rua. Quando descobrirem,principalmente, que faço parte dessa gente quepensa que a rua é a parte principal da cidade.

–PAULO LEMINSKI–

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lham seus sentimentos e as esperan-ças a despeito das suas ideologias efiliações organizacionais. E é este uni-verso sem fio da internet, que conta-gia de forma rápida e instantânea asrelações em sociedade em âmbito glo-bal, que espalham ideias e imagenssimultaneamente, em um mundo des-provido de utopias, mas onde estesjovens podem despertar e embalarseus sonhos.

Foi assim com a “Primavera Ára-be” no Oriente Médio e Norte da Áfri-ca; na Islândia, a chamada “Revolu-ção do Panelaço”; os “Indignados” naEspanha; o “Occupy Wall Street nosEstados Unidos, contra a gestão equi-vocada da crise econômica e mais re-centemente na Turquia, onde o pro-testo contra a derrubada de um par-que em Istambul, desencadeou umasérie de manifestações pelo país.

Há uma marca central em todosestes movimentos: uma forte e cons-tante interação e conexão entre asredes sociais e suas ações físicas nosespaços urbanos reais.

E o que parece significar tudo istono nosso tempo? Pode se tratar de umafase nova de um velho processo? Ouuma sociedade pós-industrial um pou-co mais complexa? Ou um nítido mo-mento de indicação de que os mode-los teóricos que norteiam a socieda-de e orientaram nossa geração mili-tante de esquerda, são insuficientespara explicar o presente e também an-tecipar o futuro?

O que vemos objetivamente sãoque enormes alterações no nossomodo vida. Movemo-nos hoje sob osigno da conexão e reintegração per-manente, referenciados centralmen-te pela tecnologia da informação, sus-tentada nas descobertas e avanços damicroeletrônica. Que alteram signifi-cativamente as relações trabalho evida, casa e escritório, estudo e lazer,quantidade e qualidade, saber e éti-ca, a atividade manual e a intelectu-al, desenvolvimento e meio ambien-te, inclusão e qualidade de vida e adimensão transnacional dos problemase suas soluções.

E toda esta relação em rede, se tra-duz no espaço real, qual seja, no ter-ritório, portanto nas cidades. Mas pa-recem ser cidades sem território e

sem fronteiras, com seu âmbito do-méstico bastante dilatado, asseme-lhando-se a recipientes do mundo,onde a cultura de cada um e de todosvai se misturando com a do planeta.Com a cabeça girando pelo mundo,enquanto o corpo permanece no terri-tório. Como se fosse uma “Telepólis”em ação conectada, que faz de cadacidadão e de cada cidade um todo noâmbito local, mas ao mesmo tempotambém do mundo.

É como diz Castells: “vivemos emtempos de redes de indignação e es-perança, … e uma centelha acendeu ofogo no céu, numa paisagem socialdiversificada e devastada pela ambi-ção e manipulação em todos os recan-tos do planeta azul.”

Logo se considerarmos somentenossa Porto Alegre, veremos que es-tas reações já vêm acontecendo háalgum tempo em várias áreas. Possu-em uma dinâmica que articula o quepoderíamos chamar de “movimentoem pinça”: combinados e convocadosno “espaço público do ciberespaço”,ou seja, no livre espaço público dainternet, mas se concretizando comograndes movimentos e manifestaçõesno real e necessário espaço públicourbano.

Reitero, por exemplo, que osurgimento do “Massa Crítica” é umaforma de protesto e de busca de umasaída para o nosso caos na mobilida-de urbana. Onde a questão dos ôni-bus é reveladora da indigna humilha-ção das pessoas que ficam diariamen-te várias horas “assardinhadas” noscoletivos. O “Cidade Baixa em Alta” éum movimento que surgiu de formareativa e alternativamente, ao fecha-mento dos bares naquele tradicionalbairro de cultura, entretenimento econvivência.

Temos ainda o “Grupo Anita MaisVerde” e o movimento “Em Defesa doMorro Santa Teresa”. E os exemplos,mesmo que possam ser reducionistas,não param aí. Foram muitas as mani-festações em relação ao Araújo Viannaquando este esteve fechado; os en-contros de jovens à noite pedindo parailuminarem os parques; as recentesmobilizações motivadas pelo corte dasárvores no Gasômetro e as queixassistemáticas das pessoas contra o mau

estado dos passeios(calçadas) das ruasda cidade.

Se observarmos sociologicamente,e com o mínimo de rigor tais movi-mentações, elas revelam-se, de umlado, manifestações reativas à ausên-cia de diálogo; e de outro, às sucessi-vas políticas de restrições do espaçopúblico.

Por mais necessárias e importan-tes que sejam as obras deinfraestrutura, e o são, um governo,em nome delas, não pode tudo. Nemprescindir do diálogo permanente coma cidade, despregando das relaçõesem sociedade; nem pode renunciar àcondição de ser o principal promotorda construção do espaço público de-mocrático urbano, que garanta o di-reito de mobilidade e de ir vir das pes-soas e também de se expressar.

Movimentos sociais de protestosque temos assistidos, não são estra-nhos a Porto Alegre, sobretudo por suahistória de cidade culturalmente uni-versal e tradicionalmente instigadora,que sempre foi capaz de dar espaçopara a indignação e a esperança e sis-tematicamente rejeitou políticas egestões pouco republicanas.

A persistir o aprofundamento des-tas políticas, de descuido e abandonocom as pessoas, que levam à uma ci-dade segregada, fragmentada e con-finada à ausência de espaços públi-cos, onde a juventude “já não podemais fazer ruído”, estes movimentoshoje pontuais, caminharão acelerada-mente para enfatizar oquestionamento central sobre os ru-mos de nossa Porto Alegre: que cida-de queremos?

Este é o fenômeno que temos que en-tender, porque nossos jovens, é certo,já dão fortes sinais na esfera pública real,exigindo a prática daquilo que disse aquimesmo, no ano passado, o ex-prefeitode Bogotá, Enrique Peñalosa: “uma ci-dade é para servir as pessoas e não oinverso”. Portanto, uma cidade susten-tável, saudável, segura, da diversidade,inovadora e com participação.

1Artigo publicado no jornal eletrônico Sul21

em 18 de janeiro de 2013.2Professor, engenheiro e deputado estadual

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DEMOCRACIA

Movimentos das redes sociais nas ruasé tema de pronunciamento do Plenário

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Em tempo de liderança, nasessão plenária de quar-

ta-feira (19), o deputado Villafez o que chamou de refle-xões sobre o cenário dascrescentes manifestaçõessociais que veem ocorrendono Brasil. Para o deputado,estas fortes e recorrentesmobilizações não devem sercompreendidas como açõesisoladas mas, sim, como partede um mesmo fenômeno so-cial que vem se manifestan-do pelo mundo e que no Bra-sil aparece, de forma maisacentuada, em Porto Alegre,São Paulo, Rio de Janeiro,Brasília, Belo Horizonte, For-taleza e outras cidades bra-sileiras.

São fortes sinaisna esferapública real,exigindo aprática daquiloque disse aquimesmo, no anopassado, oex-prefeito deBogotá, EnriquePeñalosa: 'umacidade é paraservir as pessoase não o inverso'

VILLA

Villa acentuou que estassão formas de mobilizaçãoque aliam dois espaços im-portantes das novas relaçõesem sociedade.

Uma é a que o sociólogoespanhol Manuel Castells cha-mou de espaço digital públi-co ou ciberespaço público,usado para convocar amplasmanifestações e se conectarà outra forma, ocupando oespaço público real das ruase praças.

Villa alerta, no entanto,que é cedo para simplifica-ções rápidas ou crimina-lizações destes movimen-tos.

É certo, diz, que os jo-vens afirmam suas opini-ões, deixam claro que nãoquerem viver assardi-nhados em ônibus sem qua-lidade com tarifas caras, ouem cidades destituídas demobilidade urbana. Criti-cam os gastos com a Copaporque não vêem os inves-timentos avançar nem saú-de, educação, segurança,na proteção ao meio ambi-ente. Assim manifestamrepulsa a part idos,corporações, entidades, àgrande mídia e repelem acorrupção.

Afirmam consignas parauma nova sociedade quevive uma crise da represen-tação que não é novidade.“Repito que o surgimentodo “Massa Crítica”, porexemplo, é uma forma deprotesto e de busca de umasaída para o nosso caos namobilidade urbana. Onde a

questão dos ônibus éreveladora da indigna hu-milhação das pessoas queficam diariamente váriashoras ‘assardinhadas’ noscoletivos. O “Cidade Baixaem Alta” é um movimentoque surgiu de forma reativae alternativamente, ao fe-chamento dos bares naque-le tradicional bairro de cul-tura, entretenimento e con-vivência.

Temos ainda o “GrupoAnita Mais Verde” e o mo-vimento “Em Defesa doMorro Santa Teresa”. E osexemplos, mesmo que pos-sam ser reducionistas, nãoparam aí. Foram muitas asmanifestações em relaçãoao Araújo Vianna quandoeste esteve fechado; os en-contros de jovens à noitepedindo para iluminaremos parques; as recentesmobilizações motivadaspelo corte das árvores nasproximidades da Usina da

Gasômetro e as queixassistemáticas das pessoascontra o mau estado dospasseios(calçadas) das ruasda cidade.

Para Villa, este é o fe-nômeno que temos que en-tender, porque nossos jo-vens, transitando sua in-dignação, suas esperanças,seus desejos de comparti-lhas sentimentos e opini-ões, na rua, na vida real,já dão indicações dos ru-mos que querem para seusfuturos. “São fortes sinaisna esfera pública real, exi-gindo a prática daquilo quedisse aqui mesmo, no anopassado, o ex-prefeito deBogotá, Enrique Peñalosa:“uma cidade é para serviras pessoas e não o inver-so”.

Ao final, Villa solicitou ainclusão, nos anais daCasa, de texto originalmen-te postado no Sul 21, “umjornal em rede”.

Villa utilizou-se do tempo de lideranças para se manifestar

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DEMOCRACIA

Tarso Genro e manifest antesprot agonizam diálogo inédito nas redes

Diante da tomada das ruas por cen- tenas de milhares de pessoas nasprincipais cidades do país, o governogaúcho foi o primeiro a tomar a inicia-tiva de abrir o diálogo e receber,presencial e virtualmente, manifestan-tes, jornalistas e ativistas digitais paraconversar na tarde desta quinta-feira(20), em Porto Alegre. Críticas ao sis-tema de representação democrática eà mídia e exigências de reformas es-truturais juntaram-se aos relatos deviolência policial nas últimas manifes-tações e por pedidos de respostas so-bre a atuação da Brigada Militar (BM).“O aparato policial foi criado para re-primir a cidadania. Nós estamos cons-tituindo uma nova educação, uma novaformação, mas isso não muda de umdia para o outro”, disse o governadorTarso Genro na audiência, transmitidaao vivo pelo Gabinete Digital.

Durante a conversa, mediada pelosecretário-geral de Governo ViníciusWu, o site do Gabinete Digital teve cercade 500 mil acessos. O diálogo foi trans-mitido também pela página do gover-no, por canais de televisão e por diver-sos sites e blogs.

A primeira parte do diálogo girou emtorno de questões mais conceituais so-bre o caráter e os rumos do movimen-to, o papel dos partidos políticos e oprocesso de construção democrática

envolvendo a internet. Para o jornalis-ta e blogueiro Marco Weissheimer, aeclosão dos movimentos, ao passo emque apresenta riscos aos direitos hu-manos, com a repressão policial e umaguinada à direita, também caracterizauma oportunidade de reflexão sobre ocrescimento de uma “agendafundamentalista” no país.

O ativista Marcelo Branco comparouo que está acontecendo no Brasil com amobilização da Europa, dos EstadosUnidos e do mundo árabe em 2011: “sãoindivíduos em rede produzindo conteú-do sem intermediários. As liderançasnão podem ser cooptadas porque nãohá lideranças”.

Cristina Rodrigues/Palácio Piratini

Foto: Claudio Fachel/Palácio Piratini

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O governo gaúcho foi o primeiro a abrir o diálogo com manifestantes dos movimentos sociais

ENTREVISTA AO JORNAL VALOR ECONÔMICO (17.06.2013)

Para Genro, governos devem baratear as t arifasUm dos principais dirigentes naci-

onais do PT, o governador do Rio Gran-de do Sul, Tarso Genro, entende que apresidente Dilma Rousseff, também doPT, e os governos estaduais são res-ponsáveis por “apontar soluções” paraos protestos contra as tarifas de ôni-bus que vêm sacudindo as principaiscapitais do país nos últimos dias. Asaída, afirma, é baratear e aumentara qualidade dos serviços de transportecoletivo, o que “não poderá ser feitosem apoio direto do governo federal,com vultosos recursos para as prefei-turas e também para os Estados”.

Em entrevista ao Valor, Genro afirmaque as manifestações têm grande apoiopopular e não podem ser desautorizadasnem descredenciadas pelas “violências”cometidas por uma minoria. Em PortoAlegre, onde 23 pessoas foram detidaspor vandalismo no protesto de quinta-feira, a orientação dada à Brigada Mili-tar foi de não reprimir os manifestantespacíficos, mas buscar aresponsabilização dos depredadores.Para ele, a repressão é a pior maneirade enfrentar as manifestações.

Na opinião do governador, os parti-dos políticos não dirigem os movimen-

tos contra as tarifas porque estão em“franca superação” no que diz respei-to às questões relacionadas à juven-tude. Ele diz que as manifestações queocorrem no Brasil e em países como aTurquia são essencialmente reformis-tas e buscam a inclusão das pessoasna sociedade consumista, que “aomesmo tempo estimula e nega” oacesso para a maior parte da popula-ção. A seguir a integra da entrevista.

Para ler a entrevistacom o governador, acesse

http://migre.me/f3EpB

Leia a posição oficial do governo em

http://migre.me/f7ANX

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DEMOCRACIA

Dilma apoia expressão das vozes populares

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A presidenta Dilma agiu como a cons-trutora da democracia histórica que é. Re-conheceu a legitimidade das manifesta-ções sociais que vem acontecendo noBrasil.

E disse que a expressão dos movimen-tos das ruas é um recado direto à socie-dade, aos governantes, às instituições eà mídia. Que deve ser ouvido com muitaatenção.

Assista ao vídeo em http://migre.me/f4XSW

President a, sim, está fazendo sua p arteO Governo Dilma encaminhou no dia

31 de maio ao Congresso Nacionaluma Medida Provisória (MP 617) queisenta de PIS/COFINS os serviços detransporte coletivo rodoviário,metroviário e ferroviário.

O impacto é de 3,65% sobre o valordo faturamento das empresas. Isso querdizer que deixou de incidir sobre o va-lor da passagem do transporte coletivo3,65%.

Em 17 de setembro de 2012, apresidenta Dilma Roussef sancionou ao Projeto de Lei de Conversão número18/2012 (MP 563), desonerando a fo-lha de pagamento das empresas detransporte coletivo rodoviário por meioda substituição da contribuição de 20%sobre a folha de pagamento pelo reco-lhimento de 2% sobre o faturamento. Amedida passou a vigorar a partir de ja-neiro de 2013. Agora, em 15 de julhode 2013, o governo enviou ao Congres-so Nacional, através da MP 612, adesoneração da folha de pagamento parao transporte coletivo metroviário.

A redução de 20% sobre a folhade pagamento das empresas de trans-porte coletivo rodoviário equivale a

5,58% do faturamento. Subtraindo deste percentual o recolhimento de 2% de tri-buto sobre o faturamento das empresas, chega-se a um impacto de 3,58% deredução sobre as tarifas.

Com as desonerações, o governo federal proporcionou a aplicação de umaredução de até 7,23% no preço das passagens do transporte coletivo.

A título de ilustração, seguem os valores das tarifas em capitais que prati-caram reajuste tarifário desde dezembro de 2012, e o impacto que as medidasfederais poderiam surtir nas tarifas reajustadas.

Veja a tabela em tamamho maior acessando http://migre.me/f5HTK

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http://migre.me/f6KsR

DESENVOLVIMENTO

Revitalização do Cais Mauá potencializa turismo no est ado e na capit al

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Na tarde de segunda-feira (17),Villa, representando a presidência

do Parlamento gaúcho, participou do atosolene no qual o governador Tarso Gen-ro autorizou oficialmente a empresaPorto Cais Mauá a iniciar as obras derestauro no Cais do Porto da capital ga-úcha. Na cerimônia, Tarso destacou que“o projeto de revitalização preserva osinteresses públicos e preocupa-se comas questões ambientais, aliando desen-volvimento urbano e sustentabilidade”.Após dois anos e meio de negociaçõesdo Executivo gaúcho com a União, umdos cartões postais de Porto Alegre seráfinalmente revitalizado e entregue à po-pulação pelo Governo do Estado.

Há mais de 30 anos, a revitalizaçãodo porto é aguardada pela sociedadegaúcha. Os oito quilômetros de estru-tura acostável - divididos entre os caisMauá, Navegantes e Marcílio Dias - sãode propriedade da União, com adminis-tração do Estado.

Quando assumiu o Governo, em 2011, Tarso Genro recebeu um projeto para o CaisMauá sem a autorização da Antaq. O projeto apresentava limitações institucionais, fruto deum contrato mal formulado pela gestão anterior, que criou, inclusive, um processo no Supre-mo Tribunal Federal impedindo a revitalização da área. Superados os entraves burocráticose jurídicos - devido ao esforço do Executivo em atender às exigências da União para aliberação da área -, a primeira fase da obra agora sai do papel e deverá estar pronta parareceber os turistas na Copa 2014.

Diogo Baigorra

(Com informações do governo do RS)

TECNOLOGIA E PESQUISA

Governo est adual lança edit ais da FAPERGS

Em cerimônia realizada na manhã desegunda-feira (17), no Palácio Piratini,

Villa representou a Assembleia Legislativano ato de lançamento dos editais da Fun-dação de Amparo à Pesquisa do Estadodo Rio Grande do Sul (Fapergs), órgãoligado à Secretaria Estadual da Ciência,Inovação e Desenvolvimento Tecnológico(Scit). Com os dois editais, os recursosvoltados ao fomento à inovação, ciênciae tecnologia no Rio Grande do Sul jápassam de R$ 100 milhões em 2013 , al-cançando um valor histórico. Em abrildeste ano, A SCIT e a Fapergs já lança-ram editais que somaram R$ 89 milhões.Para o secretário Cleber Prodanov, a ini-ciativa “consolida a estratégia de apoioà Indústria Criativa no Estado”.

O secretário afirmou ainda que “o RioGrande do Sul caminha a passos rápidos

para ser o segundo cluster(conglomerado de em-presas) da indústria cri-ativa do País”.

O Programa ArranjosProdutivos Gaúchos deConteúdos Digitais Cria-tivos e o Programa RedesDigitais de Cidadania RSsomam, juntos, mais deR$ 10 milhões, entre bol-sas e custeio de projetospara as instituições inte-ressadas. Os recursossão da Fapergs em parceria com o Minis-tério das Comunicações.

O Programa Redes Digitais de Cida-dania RS irá selecionar e apoiar projetosde qualificação do uso da internet e am-pliação das capacidades no uso das

Tecnologias de Informação e Comunica-ção (TICs), por meio da elaboração e exe-cução de cursos de extensão, na modali-dade de Educação à Distância (EAD).

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Diogo B

aigorra

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O deputado Villa salientou que o cenário alentador doensino superior hoje no Brasil evidencia o melhor momentopara que a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul sejafortalecida “como instituição fundamental e estratégica parainduzir o desenvolvimento do estado”.

Mas para isto ela deve ter autonomia e recursos orça-mentários, acrescentou o deputado, que integrou a comis-são de estudos que deu viabilidade à UERGS, quando erasecretário estadual no governo Olívio Dutra (1999/2002).

Durante audiência pública conjunta das comissõesde Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia e deSegurança e Serviços Públicos, no Plenarinho da AssembleiaLegislativa, na manhã de terça-feira (18), Villa afirmou queé preciso que se consolide um projeto político pedagógico eum planejamento estratégico institucional no qual a Uergsatue como “alavancador do desenvolvimento gaúcho emtodas as áreas”. Segundo Villa, “a universidade tem quepuxar o governo e não o governo empurrar a Uergs”.

Assumir este papel alavancador do estado do RS só podeser desempenhado pela Uergs, jamais pelas universidadesfederais ou pelo sistema privado, alertou o deputado, res-saltando que este diferencial foi um do principais argumen-tos que ajudaram a viabilizar a implantação do ensino su-perior estadual, público, gratuito e de qualidade, atravésda criação da Uergs.

Para isto, entretanto, a universidade estadual tem queter completa autonomia, com recursos e condições, comopossui, por exemplo, a universidade federal do RS. “Adestinação de 0,5% da receita líquida dos tributos estaduaisé uma decisão que depende de nós, deputados, que vota-mos o orçamento do Rio Grande”, disse ele.

Villa recordou que, è época dos debates iniciais sobre acriação da universidade estadual no estado, os então mi-nistros Bresser Pereira, da C&T, e Renato Souza do MECmanifestaram-se contrários à ideia do governo investir emnovas instituições, defendendo priorização das “universi-dades de excelência”.

“Com autonomia e recursos,a Uergs é es t ra tég ica”

Reunião p ara debaterquestões ligadas à saúde

EDUCAÇÃO DESENVOLVIMENTO

Diogo Baigorra

Na tarde de segun-da-feira (17), Villarecebeu, em seugabinete parlamen-tar, no 10º andar daA s s e m - b l e i aLegislativa, o pre-sidente doSindisaúde do RS,Gilmar Luis deFrança (2º da direita para a esquerda), e Elpídio de Sou-za, do Grupo Hospitalar Conceição. Na pauta, eles deba-teram questões ligadas à saúde.

No encontro, Villa também tratou da relevância dasRedes Sociais, quando se aborda o tema dos fenômenossociais na era da sociedade em rede, como os que estãoacontecendo no Brasil e no mundo inteiro.

ALEGRETE

Audiência entre Prefeitura epresidente do BADESUL debate

projetos p ara o município

Na manhã de se-gunda-feira (17), emPorto Alegre, Villaacompanhou o pre-feito de AlegreteErasmo Guterres e avice-prefeita Mariade Fátima Mulazzani

em audiência com o presidente do BADESUL, MarceloLopes.

O objetivo do encontro foi acertar detalhes sobrelicitações para contratação de empresas no Programade Modernização da Administração Tributária. O pro-grama tem como foco o apoio a projetos de investimen-tos voltados à melhoria da eficiência, qualidade e trans-parência da gestão pública.

Também foi requerido o aumento do prazo de carên-cia para o pagamento do financiamento solicitado parainvestimentos no Parque de Resíduos Sólidos de Alegre-te. Devido a licitações ainda não realizadas, a prefeitu-ra solicitou a troca do mês de vencimento de julho paramarço do próximo ano.

VILLAGuilherme Neto

Guilherme Neto

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DESENVOLVIMENTO PARA O RS

Jornada da V iticultura Gaúcha proporcionamomento de integração entre produtores

Na manhã de quinta feira (20), Villa participou daXIV Jornada da Viticultura Gaúcha, na cidade de

Fagundes Varela na região da Serra gaúcha. Sob o temacentral “Qualificação e diferenciação da produção de uvaspara garantir sustentabilidade”, o encontro reflete so-bre o atual momento que atravessa a viticultura, sobreas práticas para uma produção sustentável e acerca dasnovas cultivares de uvas lançadas pela Embrapa.

O evento, que contou com a presença de centenas deagricultores, possibilitou um momento de integraçãoentre os viticultores, além de disponibilizar informaçõese conhecimentos que auxiliam na qualificação e na agre-gação de valor da produção vitícola, através da adoçãode tecnologias de produção sustentáveis.

Aprovação do PL 106/2013fort alece cadeia d a uva no RS

A última matéria aprovada na sessão plenária de terça-feira (18) foi o PL106/2013, que autoriza o Poder Executivo a abrir, no Orçamento do Esta-

do, crédito suplementar de R$ 600 mil destinado ao Fundo de Desenvolvimentoda Vitivinicultura. Segundo a justificativa, o projeto tem como meta posicionare fixar a marca da Região da Campanha Gaúcha como produtora de vinhos dequalidade, utilizando ferramentas de comunicação de massa e mídias dirigidas.

A respeito da destinação dos recursos provenientes do Fundovitis para fa-zer campanha promocional de vinhos, o deputado Valdeci Oliveira (PT), líderdo governo na Assembleia, explicou que a promoção refere-se a todos os vi-nhos produzidos no Rio Grande do Sul, e não só aos produzidos na CampanhaPara Villa, que tem históricos vínculos com o setor, trata-se de um momentoque reflete e reconhece o potencial e qualidade da uva plantada em territóriogaúcho e incentiva sua produção de vinhos, sucos e espumantes.

No fim da manhã de quarta-feira(19), Villa reuniu-se com os vereadoresdo município de Iraí, Paulo AdrianoRodrigues (líder da bancada do PT nacidade); Fabio Rodrigo Schnell (PP) ePaulo Martins (PP); e José Luiz Olivei-ra, para tratar de demandas da região.

Reunião comvereadores de Iraí

Eventocontoucomgrandepúblico

Jocelito Queiroz

Política ambient al é tema de reunião com Antenor Ferrari

Na manhã de sexta-feira (21), Villa reuniu-se com o ex-deputado Antenor Ferrari. No encontro,eles debateram sobre as mobilizações sociais que vem ocorrendo em todo o Brasil e relembraram

mobilizações anteriores em que participaram, desde a defesa da redemocratização do Brasilviolentado pela ditadura implantada em 1964. A pauta principal foi política ambiental.

No dia 3 de abril, Villa já havia realizado Grande Expediente Especial em alusão aos 30 anos dapioneira legislação gaúcha que controla e regula o uso de agrotóxicos e biocidas no RS. Autor dalei, Antenor também foi homenageado na ocasião com uma placa na qual a Assembleia Legislativareconheceu suas importantes contribuições para a construção de sociedade mais sustentável.

Diogo Baigorra

SUSTENTABILIDADE

Diogo B

aigorra

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E no dia 9 de dezembro de 2011, o parlamentar acompanhou a visitade vistoria às obras do hospital, acompanhado pelo ministro daSaúde, Alexandre Padilha, pelos vereador Comassetto, pelodeputado Aldacir Oliboni e pela líder comunitário Nelson da Silva.

No dia 27 de outubro de 2004, Villa participou do ato deentrega oficial para a Associação Hospitalar Moinhos deVento do terreno em que o complexo de saúde naRestinga/Extremo-Sul está sendo construído.

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SAÚDE

Encontro com lideranças da Restinga vistoria obras do hospit al

CONVITE

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ARTE

Nesta sexta-feira (21), Villa reuniu-se com a Comissão do HospitalRegional da Restinga para verificar o andamento das obras da insti-tuição. Ao lado de Nelson da Silva, liderança comunitária da Restinga,o parlamentar ressaltou a importância do hospital para a prevençãoe o atendimento na saúde das comunidades da região sul de PortoAlegre. “É antiga a nossa luta, ao lado das cidadãs e cidadãos daRestinga, pelo hospital que está cada vez mais perto de concretizar-se como uma enorme conquista da comunidade toda”.

Antes, Villa gravou depoimento para a TV Restinga, oportunida-de na qual falou sobre suas trajetória política e atuação parlamentarao longo dos seus três mandatos na Assembleia Legislativa.

Eduardo Quadros

Arquivo gabinete

Guilherme Neto

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GOVERNO DILMA

Convocados na primeira chamada devem fazer a matrícula nos dias 21, 24 e 25 próximos

Sisu tem quase 800 mil inscritos

A segunda edição de 2013do Sistema de Seleção

Unificada (Sisu) do Ministérioda Educação registrou 788.819inscritos para 39.724 vagas,em 1.179 cursos. Os dados fi-nais do Sisu foram apresenta-dos nessa segunda-feira (17),pelo ministro da Educação,Aloizio Mercadante.

Dentre as dez instituiçõesmais procuradas pelos candida-tos estão as universidades fe-derais do Rio de Janeiro(UFRJ), com 124.778 inscritos;Fluminense (UFF), 119.283, edo Piauí (UFPI), 109.503. Ocurso de medicina da UFF foi omais procurado, com 15.504inscritos para 90 vagas. Oscursos de direito e engenhariacivil também estão entre osdez mais procurados.

Os candidatos podem con-ferir on-line o resultado da pri-meira chamada. Também on-line, o candidato tem acesso aoboletim e pode consultar a lis-ta dos selecionados por insti-

tuição.Os convocados na primeira

chamada devem fazer a matrí-cula nos dias 21, 24 e 25 próxi-mos. Os aprovados com basena primeira opção de curso se-rão automaticamente retiradosdo sistema e, caso não façama matrícula na instituição pú-blica de educação superior paraa qual foram selecionados, per-dem a vaga.

Os selecionados com basena segunda opção de curso ouque não atingirem a nota mí-nima em nenhum dos dois cur-sos escolhidos podem perma-necer no sistema e aguardar asegunda chamada, em 1º dejulho. Nesse caso, os convoca-dos farão a matrícula de 5 a 9do mesmo mês.

Quem não for convocadoem nenhuma das duas chama-das pode aderir à lista de es-pera, entre 1º e 12 de julho. Aconvocação dos selecionados,de acordo com o cronograma,ocorrerá em 17 de julho.

Campanha incentiva os jovens a doarem sangueDurante grandes eventos, como a Copa das Confederações, demanda por transfusão aumenta 15%

A nova campanha de incentivo a doação de sangue do Ministério da Saúde começou na últimasexta-feira (14), data que marca o Dia Mundial do Doador de Sangue. Neste ano, a mobilização édirecionada aos jovens entre 16 e 29 anos, principalmente os que vivem nas capitais onde serãorealizados os jogos da Copa das Confederações – Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife,Salvador e Fortaleza. Durante grandes eventos e feriados prolongados, a demanda por transfusãoaumenta, em média, 15%.

Com o slogan “Seja para quem for, seja doador”, a campanha visa aumentar os estoques desangue dos hemocentros durante os jogos da Copa, além de antecipar a possibilidade de baixa dedoações no período de férias escolares no mês de julho. Os materiais incluem vídeo publicitário,spot de rádio, 30 mil cartazes e um milhão de folders, além de mobiliário urbano e peças de internet.Nas redes sociais, a mobilização será feita pela #doesangue.

Divulgação/MEC

Inscrições para o ProUnicomeçaram nesta sexta-feira

A partir desta sexta-feira (21), até o dia 25 próximo,os candidatos a bolsa de estudos em instituições particu-lares de educação superior podem fazer a inscrição on-line para o processo seletivo deste segundo semestre doPrograma Universidade para Todos (ProUni). Na terça-feira(18), foram publicados o edital do processo e a portarianormativa que o regulamenta.

Saiba mais acessando http://migre.me/f5CDJ

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