Informativo infantil 3 DORA - 2017-Leitura · perceber as emoções e os desejos envolvidos, a...

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APRESENTAÇÃO Este documento tem a intenção de apresentar alguns pontos

fundamentais da prática pedagógica da Educação Infantil e do 1º ano do Colégio Marista Arquidiocesano.

Trata-se de um material elaborado por todos os educadores com a finalidade de estabelecer uma comunicação direta com as famílias, oportunizando-nos desvelar nossos sonhos, inspirações, investigações, práticas e inquietações. Enfim, tentaremos aqui descrever uma visão significativa da Pedagogia da Infância.

Neste informativo, constam questões que julgamos essenciais para a compreensão do trabalho desenvolvido, bem como os temas que objetivam aprofundar a reflexão sobre a criança desse segmento.

Assim, dividimos este documento nos seguintes tópicos: 1. A infância e o currículo em movimento;2. Objetivos essenciais do Infantil 3;3. O plano de ensino na Educação Infantil (situações de aprendizagem:

sequências didáticas, atividades cotidianas, oficinas, projetos de investigação e espaço pedagógico).

3.1 Projetos. 3.2 Sequências Didáticas. 3.3 Atividades cotidianas.

4. As aulas com os professores especialistas;5. Avaliação;6. Orientações aos pais:

6.1 Estimulação da fala e da linguagem da criança;6.2 Como estimular a independência no dia a dia;6.3 A importância dos limites;6.4 Algumas sugestões para leitura.

7. Cronograma das reuniões gerais do ano letivo de 2016.

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1. A INFÂNCIA E O CURRÍCULO EM MOVIMENTO

Um dos alicerces do Projeto Marista para a Educação Infantil é a concepção de infância na qual pautamos nossa proposta curricular. Essa noção de infância pressupõe as diferenças, as singularidades e todo o processo de significação e multiplicidade infantil. Assim, a partir de nossos estudos e reflexões, destacamos duas convicções:

1. A criança, desde pequena, é um ser capaz de produzir ideias, cultura, objetos concretos e simbólicos, de desenvolver sentimentos que serão válidos por toda a vida, de questionar a realidade que a cerca e de produzir significados.

2. As interações , ou seja, as relações da criança consigo mesma, comoutras pessoas , com situações , bem como com os objetos diversos , com os pensamentos e com as sensações que experimenta, estabelecem as possibilidades de ampliação e de aprimoramento de suas capacidades.

A criança, na constante ampliação de seus conhecimentos e de suas capacidades, alcança um processo de diferenciação dos outros e uma independência cada vez maior em relação aos indivíduos mais experientes. É dentro desse processo de estimulação e problematização da realidade que ela procura reafirmar sua personalidade e tomar iniciativa para se constituir como sujeito confiante e atuante. Por isso, os adultos devem ajudá-la, encontrando um equilíbrio saudável entre deixá-la fazer as coisas e guiá-la, estabelecendo limites firmes, dentro de um ambiente que promova a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos, cognitivos, sociais, políticos, éticos, estéticos e culturais.

Nessa perspectiva, a concepção de nosso trabalho será consequência de um processo relacional, contínuo, sempre incompleto, construído em tempo real, à medida que sejam criadas possibilidades de ação e investigação.

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No Colégio Marista Arquidiocesano, promovemos as trocas de experiências e a ampliação do conhecimento de si e do mundo, na medida em que privilegiamos as diferentes interações. Assim, a criança começa a ver as vantagens de crescer, há uma verdadeira “explosão” de repertório: a linguagem já é capaz de acompanhar as ideias mais complexas e de conduzir a novos pensamentos; o desenho começa a ganhar cada vez mais estruturação e riqueza de detalhes; o educando sente prazer em ampliar suas relações sociais e percebe a vantagem em estar com o outro; as brincadeiras ficam recheadas de novidades e desafios; o desejo pelo mundo da escrita é evidente; o pensamento lógico está cada vez mais presente nas resoluções do cotidiano; a evolução motora se evidencia no domínio do próprio corpo e suas manifestações.

Enfim, a Educação Infantil tem como objetivo educacional propiciar um contexto de: investigação, criação, levantamento de hipóteses, reflexão e pesquisa, confrontando, mediando, desestruturando e alimentando o processo de construção de conhecimento da criança.

2. OBJETIVOS ESSENCIAIS DO INFANTIL 3• Ampliar, de maneira progressiva, a interação e o convívio com os

novos amigos e professores, participando de tarefas conjuntas;• Conquistar independência na execução de tarefas da rotina diária;• Conhecer e considerar regras e combinados da escola;• Despertar para atitudes socioambientais, preservando o ambiente e

suas espécies;• Reconhecer o diálogo como forma de resolução de problemas e

perceber as emoções e os desejos envolvidos, a partir da mediaçãodo professor;

• Participar de situações de comunicação oral, ampliando repertório de palavras e elaboração de frases;

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• Localizar-se e movimentar-se no espaço disponível, ampliando suaspossibilidades corporais (equilibração, tonicidade e lateralização);

• Vivenciar a função social da matemática: marcação de tempo(calendário), marcação de quantidades (números – oralidade);

• Participar de situações-problema, desenvolvendo o raciocínio lógico-matemático;

• Experimentar, manipular e comprovar hipóteses e soluções;• Despertar para a religiosidade presente no dia a dia;• Apropriar-se de diferentes linguagens, ampliando o repertório de

recursos: orais, plásticos, simbólicos, corporais e musicais;• Apresentar intencionalidade em suas produções gráficas;• Manusear, explorar e experimentar diversos materiais e suas

possibilidades;• Ampliar de maneira progressiva, no desenho, o traçado, a disposição

no papel e a utilização de cores;• Identificar e produzir sons (vocais e corporais), explorando seu ritmo

natural e imitativo;• Demonstrar concentração gradual nas atividades propostas;• Explorar o corpo com intencionalidade, integrando os aspectos

social, afetivo e físico.

3. O PLANO DE ENSINO NA EDUCAÇÃO INFANTIL O plano de ensino fundamenta nossa prática educativa e engloba

uma seleção de objetos de conhecimento (constituintes) compreendidos nas seguintes dimensões de aprendizagem: da Acolhida e Relações Solidárias; da Criação; da Religiosidade; da Consciência Planetária e da Investigação.

Tais dimensões funcionam como dispositivos da organização curricular e se concretizam por meio das linguagens que as compõem:

Linguagem oral e escrita;

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Linguagem artística; Linguagem corporal; Linguagem da religiosidade; Linguagem do espaço social e natural; Linguagem matemática. Para que o plano de ensino estabeleça um diálogo entre o

universo da escola e o universo da criança, gerando com isso uma teia de significados, o mesmo foi elaborado em modalidades organizativas (situações de aprendizagem), integrando as linguagens e tornando, assim, as Dimensões presentes no cotidiano escolar.

Situações de aprendizagem: • Projetos;• Sequências didáticas;• Atividades cotidianas;• Oficinas;• Espaços pedagógicos.

Explicaremos em linhas gerais algumas dessas situações, que certamente se tornarão mais concretas para as famílias com a plena participação de nossos principais atores: as crianças.

Projetos: apresentam uma concepção de aprendizagem em rede, pois estimulam a análise, o levantamento de hipóteses e a busca de confirmações. Nos projetos, a aprendizagem é muito significativa, pois eles partem do que as crianças já sabem e possibilitam a busca do que ainda desejam aprender. O ponto chave é a PROBLEMATIZAÇÃO, que irá suscitar o processo de pesquisa e de investigação. A realização de um projeto abrange variadas etapas de trabalho as quais devem ser planejadas e negociadas com as crianças, possibilitando assim o contato com práticas sociais reais que envolvem uma indagação da realidade e a

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busca pela solução de desafios. Dessa maneira, temos a elaboração de projetos como uma pedagogia participativa, na qual professores e alunos trabalham em conjunto e o conhecimento é construído a cada dia, o que faz da criança um sujeito ativo, reflexivo, pesquisador, que elabora questionamentos e busca respostas para seus problemas de maneira independente e criativa.

Sequências didáticas: englobam os objetivos essenciais da série, são planejadas e orientadas com o intuito de promover uma aprendizagem específica e definida. As atividades são oferecidas em diferentes graus de complexidade. Como exemplo, temos as sequências didáticas para a construção da base alfabética (nomes, receitas, parlendas, adivinhas e letras de músicas), a sequência de trabalho com o raciocínio lógico e a construção dos conceitos matemáticos (numerais, cálculo mental, jogos, situações-problema, etc.).

Atividades cotidianas: são aquelas nas quais os conteúdos necessitam de uma constância e os objetivos visam à construção de atitudes, ao desenvolvimento de hábitos, entre outros. Nesse sentido, repetem-se de forma sistemática e previsível, diária, semanal ou quinzenalmente, sendo fundamentais para a formação da autonomia do aluno, dependem das prioridades elencadas a partir da proposta curricular. Exemplos de atividades permanentes são: a roda inicial, a construção da rotina, a biblioteca, o uso da brinquedoteca e do parque, a hora da história, a organização do ambiente etc.

Oficinas: intentam a aprendizagem de algum ofício pontual. Tempo em que se elabora, produz ou conserta algo.

Espaços pedagógicos: contexto no qual se concretizam as aprendizagens infantis. Espaço, nesse sentido, não se refere simplesmente a um ambiente físico desprovido de valor educativo, pois é nele que se estabelecem os relacionamentos, as afetividades, as experiências, as descobertas, as interpretações, as representações e,

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principalmente, é o ambiente em que as crianças constroem atitudes, procedimentos, conhecimentos e cultura. Sendo assim, é parte integrante do projeto curricular e fonte de aprendizado.

Nossos espaços propiciam a realização de atividades coletivas, em grupo ou individuais, respeitando a intencionalidade educativa, a autonomia e o ritmo de cada criança.

Tal posição faz com que o espaço educativo seja parte da reflexão constante de nossos educadores, sendo intencionalmente planejado, observado, analisado e avaliado, visando favorecer toda gama de relacionamentos, interações e linguagens que reflitam a identidade e as evoluções do grupo que nele atua.

(fonte: Currículo com Movimento v. 2 – Projeto para a Educação Infantil Marista)

3.1 PROJETOS

Objetivos gerais: Promover o interesse pela pesquisa, envolvendo o levantamento

de questões acerca da temática, selecionar informações nas fontes de pesquisa empírica e bibliográfica, a formulação de hipóteses, e a construção de conhecimentos de forma colaborativa a partir do tratamento e discussão das informações obtidas.

Objetivos específicos: • Levantar questões a respeito do tema em estudo;• Formular hipóteses;• Buscar informações específicas;• Selecionar informações nas diferentes fontes de pesquisa

empregadas;• Organizar informações;• Comparar hipóteses com o conhecimento construído nas

discussões das informações coletadas;• Promover a postura reflexiva na abordagem do conhecimento.

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3.2. SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS

EU E MEUS AMIGOS A construção de uma identidade grupal é o aspecto relevante

na elaboração desse trabalho. A cada etapa dessa sequência, buscaremos favorecer as relações

entre as crianças e os diversos universos sociais nos quais elas interagem, possibilitando a criação de condições para que elas possam, gradativamente, desenvolver capacidades ligadas à tomada de decisões, à cooperação, ao diálogo e ao respeito a si mesmas e ao outro.

Com esse trabalho, outros objetivos serão contemplados: aperfeiçoamento do relato oral, enriquecimento do vocabulário e a capacidade de centrar-se diante das propostas de confecção.

DESENHO Desenhar, para as crianças da faixa etária dos grupos de Infantil

3, significa jogar, brincar, deixar sua marca, registrar sua linguagem por meio de uma atividade mental e estética.

As representações gráficas nessa faixa etária têm como característica a expressão livre e, por meio de nossas intervenções, auxiliamos as descobertas e experimentamos grafismos para que o processo de evolução de figuras e formas continue. Dessa forma, possibilitamos, durante a atividade, a criação e recriação de sistemas de representação (relações entre temas, traços, cores e diferentes técnicas).

No segundo semestre, a proposta do Varal de Desenhos acontece para ampliar o repertório e o olhar das crianças nas diferentes representações gráficas do grupo, com variadas interferências para evolução nos traçados, formas e composição de desenhos.

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JOGOS Por meio dessa atividade prazerosa e desafiadora, as crianças

desenvolvem habilidades e competências essenciais para seu crescimento e aprendizagem.

O jogo cumpre uma dupla função, a lúdica e a educativa, aliando à finalidade do divertimento e do prazer outras como desenvolvimento afetivo, cognitivo, físico, social e moral, manifestadas através de competências: tomada de decisões; representações mentais e simbólicas; escolha de estratégias; ações; interações; observação e respeito às regras.

No primeiro semestre, temos o Pegue-Rápido e o Jogo das tampinhas , no segundo, o Jogo da Memória e o Bingo de Figuras.

BAÚ MUSICAL As cantigas de roda são manifestações da cultura popular,

fazem parte do universo infantil e também do ambiente escolar, por isso aproveitamos essa relação e vivência para que, por meio do trabalho sistemático, possamos abranger diversas linguagens, principalmente a oral, através da musicalização, favorecendo o desenvolvimento da autonomia das crianças dentro de nossa rotina.

São textos que pertencem a uma longa tradição de uso da linguagem para cantar, recitar e brincar. O contato com esse tipo de texto favorece o trabalho com as dimensões da criação e da acolhida e relações solidárias.

SAQUINHO DA NOVIDADE No segundo semestre, o saquinho da novidade fará parte do

nosso dia a dia. É uma situação que tem por objetivo a ampliação do relato oral, em que as crianças são convidadas a participar de uma situação comunicativa que envolve falar e ouvir. Nessas ações, sentimentos, pensamentos, experimentação e vivência estarão envolvidos.

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MASCOTE A presença de um mascote na turma, desde o período de

adaptação, é importante para a socialização das crianças, fortalecimento de vínculos e formação da identidade de grupo. Cada turma terá um bichinho de pelúcia que ganhará nome e fará parte de momentos com as crianças na escola e em casa. Todos terão a oportunidade de passar uns dias com ele em casa e depois relatar em roda para todos os amigos da escola sua experiência. Esta é mais uma oportunidade de participação em situação oral, envolvendo o falar e o ouvir.

No segundo semestre construímos o diário do mascote para registrar as visitas às casas das crianças.

ENTRE AS FORMAS É através deste trabalho que as crianças conhecem,

reconhecem e utilizam as figuras geométricas planas: (quadrado, triângulo, círculo e retângulo) em produções artísticas, situações problemas, momentos de contagem, quantificação, classificação e ordenação.

No segundo semestre trabalhamos com os sólidos geométricos: cubo, esfera e pirâmide. É o momento de conhecê-los e reconhecê-los em diferentes espaços e objetos.

3.3 ATIVIDADES COTIDIANAS Agenda

É o meio de comunicação entre a escola e a família, por isso faz parte das atividades permanentes desenvolvidas com as crianças

Roda A roda é um movimento diário e que acontece em diferentes

situações do dia; nesse momento, as crianças podem enriquecer o

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vocabulário, ampliar suas capacidades comunicativas e aprender a ouvir seus colegas e professoras.

Construção da rotina É um momento de organização do espaço e do tempo. São

feitos os combinados do dia. As crianças apropriam-se de percursos e trajetos, enriquecem o vocabulário, ampliam as capacidades comunicativas, ordenam a sequência das atividades, percebem a importância da organização e colocam-se na posição de escuta e de diálogo com o pensamento do outro.

Ajudante do dia O objetivo principal é incentivar a integração e a parceria entre os

alunos, além de oferecer a todos a oportunidade de ajudarem o grupo e participarem da organização das atividades do dia.

Calendário Desde as séries iniciais da Educação Infantil, é importante que

as crianças entrem em contato com marcações temporais para, aos poucos, se apropriarem dessa linguagem e construírem noções de temporalidade.

O calendário utilizado é o convencional, pois favorece seu reconhecimento não só no ambiente escolar, mas também no cotidiano da família.

A fim de favorecer a apropriação das crianças em seu uso e manuseio, cada grupo combina sua maneira de realizar as marcações que consideram importantes, como aniversários, passeios e eventos, combinando também como marcar cada dia.

Regras As regras são construídas coletivamente e buscam formas de organizar a convivência em grupo.

Retomadas ao longo do ano, refletem a compreensão e valorização

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destas pelo grupo.

Material coletivo Cada grupo deverá estabelecer um acordo sobre o manuseio e a

utilização correta e consciente dos diversos materiais utilizados em sala de aula.

Exploração de materiais As crianças do Infantil 3 chegam à escola com muita vontade de

explorar e extrapolar o espaço do papel. Elas estão atentas e abertas ao mundo, sem medo dos riscos e, por isso, são capazes de se arriscar.

Elas querem conhecer o mundo que as cercam e necessitam usar o corpo nessa etapa; por esse motivo, proporcionamos diversas atividades em que nossos pequenos possam utilizar as mais variadas técnicas, suportes e maneiras de experimentar o espaço escolar.

Higiene e autocuidado A finalidade é levar o aluno a perceber a importância da prática

diária da higiene e do cuidado pessoal, promovendo, desta forma, a aquisição de hábitos saudáveis.

Lanche A criança é encorajada a mostrar atitude de independência,

escolhendo seu lugar, sentando, abrindo a lancheira, o guardanapo e se alimentando com tranquilidade. Nesse momento, conversam, trocam informações e interagem com os colegas.

Alimentação Saudável

Um momento importante e significativo para que possam reconhecer a importância de uma alimentação saudável, valorizando a relação da alimentação com a saúde e apropriando-se de novos gostos, sabores e texturas.

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CALENDÁRIO 2017

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Brincar “ ...é preciso ter em mente que a atividade e brincadeira, no caso da

educação infantil, querem dizer a mesma coisa, pois brincar é o trabalho da criança” (Vânia de Almeida Salek)

As crianças de 3 anos se relacionam com o mundo de maneira mais motora do que verbal, e é por meio dos brinquedos e brincadeiras que o aprendizado sobre o mundo, pessoas e sentimentos é construído.

O brincar acontece em muitos momentos de situações da rotina do Infantil 3, pois ao brincar a criança imita, interioriza e expressa comportamentos, sentimentos, sensações, conhecimentos e percepções observadas em experiências vividas; o brincar é essencial para o desenvolvimento psíquico e motor da criança.

Pensando no brincar, podemos elencar uma série de situações vividas diariamente por nossos alunos; dentre elas, decidimos citar as mais importantes:

• ParquePor meio das brincadeiras no parque, as crianças inventam,

criam e exploram várias possibilidades de seu corpo. Brincam de faz de conta sozinhas, com os colegas e professores, transformando a realidade em fantasia.

• Brinquedoteca O lugar mágico de nossa escola. É lá que surgem reis e rainhas,

princesas e super-heróis... O mundo do “faz de conta” envolve as crianças, que

experimentam, inventam e reinventam situações diversas. Nesse ambiente de jogos e brincadeiras, as crianças se deliciam

ao construírem o seu conhecimento e ao desenvolverem seu raciocínio de forma lúdica e descontraída.

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Todos os momentos acontecem de forma intensa. Além dos objetivos explicitados, outros permeiam o nosso dia a dia: a organização dos materiais, os cuidados com a higiene, o respeito às regras e combinados, tudo com a intenção de proporcionar ao grupo uma aprendizagem significativa e boa formação pessoal.

• Dia do BrinquedoUma vez por semana, os alunos podem trazer um brinquedo para

socializar com seus amigos. Apresentam-no na roda de conversa, dizendo o nome, quem os presenteou e como se brinca. Nesse momento, propositalmente, estimulamos o uso apenas do brinquedo de casa, com o desafio à troca e ao brincar junto, difíceis nessa faixa etária.

Biblioteca Infantil

“As histórias ajudam as crianças a compreender a vida... A voar alto no mundo da imaginação...” (Tatiana Belinky)

Um acervo rico e variado de livros proporciona às crianças a possibilidade de fomentar o interesse individual por assuntos diversos, trocar experiências entre pares e outros leitores mais experientes, além de incentivar a pesquisa de temas relacionados aos projetos ou outras atividades realizadas na sala.

Nas visitas à biblioteca, que acontecem uma vez por semana, os alunos ouvem histórias contadas pelos bibliotecários, que carinhosamente os recebem e sempre têm uma novidade, como teatro de fantoches, livros interativos, entre outras. Lá, eles têm acesso a uma diversidade grande de livros para folhearem e levarem para casa, a fim de que seus pais e familiares possam ler e se divertir também.

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Em sala de aula, é possível dar continuidade ao trabalho desempenhado na biblioteca, a fim de desenvolver a oralidade e ampliar os critérios de escolha da criança, despertando o interesse pela escolha do outro.

Biblioteca de Classe Com o objetivo de promover o contato das crianças com

diferentes gêneros textuais, o espaço da biblioteca de classe reúne histórias, poemas, livros informativos, receitas e outros tantos tipos de texto, criando condições para favorecer o acesso à língua escrita e motivar o desejo de aprender a ler.

A leitura diária é importante para que as crianças possam construir um repertório próprio de histórias em uma linguagem diferente da fala cotidiana.

Culinária A culinária é uma situação real e faz parte do cotidiano. No

Infantil 3, essa atividade tem o intuito de garantir a participação do aluno e, literalmente, fazer com que “coloque a mão na massa” e estabeleça relações que se transformem em conhecimento e aprendizagem.

De maneira lúdica, as receitas proporcionam diferentes experiências e sensações, colaboram na exploração de medidas de capacidade e massa, e ajudam na quantificação de alguns ingredientes.

Nesse sentido, as receitas podem, também, colaborar para o “despertar matemático”.

Resolução de Problemas A resolução de problemas faz parte da rotina escolar diária e

oportuniza a ação da criança sobre sua realidade, por meio de situações desafiadoras.

As situações-problema ocorrem de maneira espontânea, em

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momentos nos quais a criança sente necessidade ou interesse de resolver um problema que surgiu ao acaso, e também em situações planejadas, em que o professor elabora o problema com propósito lógico-matemático.

Celebrações Festejar e celebrar são experiências familiares e comunitárias,

presentes também nas tradições religiosas. As celebrações envolvem a comemoração de acontecimentos

marcantes (nascimento, transições significativas da vida, entre outros), ritos, rituais cívicos, perdas, orações, danças, músicas e outros elementos que constituem festas e celebrações.

Trabalho Corporal

O corpo é lugar de prazeres e desprazeres; vivemos nele e, através dele, vivenciamos todas as nossas relações afetivas e emocionais.

No Infantil 3, os circuitos lúdicos e a exploração de materiais permitem à criança trabalhar o movimento e as sensações, conhecendo cada vez mais seu corpo e o corpo do outro em ambientes e situações diversas.

Os desafios propostos podem despertar a percepção de suas necessidades, possibilidades e limitações.

4. AS AULAS COM PROFESSORES ESPECIALISTAS

Educação Física Na Educação Física, a ação corporal é o foco do trabalho

desenvolvido. O movimento é mais do que um simples deslocamento no espaço, é uma linguagem (corporal) que propicia à criança agir sobre o meio físico (espaço e materiais) e interagir com os colegas.

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Na movimentação, as crianças observam, imitam experimentam e vivenciam diversas experiências físicas e culturais, favorecendo o desenvolvimento da ludicidade e da motricidade. Há promoção da interação social e o respeito às regras, em um ambiente no qual as crianças se sintam acolhidas e seguras para arriscar, superar dificuldades e vencer desafios. Assim, ampliam o conhecimento de si, do outro e do ambiente em que vivem.

As aulas têm por objetivo proporcionar, por meio da ação motora, a descoberta do corpo e de suas possibilidades de movimentação, contribuindo para o desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo.

Arte O trabalho desenvolvido nas aulas de Arte privilegia a

experiência estética e explora as diversas linguagens artísticas, integrando-as em propostas lúdicas e diversificadas; a criança é incentivada a observar, experimentar, produzir e manifestar-se por meio do seu corpo, reconhecendo-o como um importante recurso expressivo.

Os elementos das artes visuais, da música, da dança e do teatro articulam-se em muitos momentos de vivência, possibilitando ao grupo a construção de narrativas e a interação com os seus pares. Assim, a matéria-prima utilizada possui uma gama de variações: a imagem, o gesto, o espaço, o reflexo, a cor, a luz, a memória, o vestuário, o pensamento, a ação, a emoção, a palavra, o som, o ritmo, as relações sociais, o real e o imaginário.

A linguagem musical integra a rotina das crianças, as quais participam de experiências que envolvem a percepção, a acuidade e memória auditivas, a execução de instrumentos, a prática de conjunto e, em especial, a expressão vocal, que se constitui no meio mais eficaz para o processo de musicalização.

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Cantando juntas, as crianças percebem sua importância no grupo, aprendem a ouvir simultaneamente a voz dos colegas e a própria voz. Imitam o que ouvem e desenvolvem condições necessárias à elaboração do repertório de informações, que posteriormente lhes permitirá criar e se comunicar por intermédio dessa linguagem.

As diferentes atividades, desenvolvidas individualmente e em grupo, são permeadas por canções, ritmos e melodias variadas, constituindo-se, também, em um convite à socialização e à partilha.

Cada aula, como um jogo de aprender e ensinar, é um instante mágico, no qual a criança tece a teia do conhecimento, construído a partir de suas próprias descobertas.

5. AVALIAÇÃO A família se insere neste contexto quando participa das

reuniões e dos encontros individuais com os professores e avalia atentamente todo material que lhe é entregue.

Salientamos que todo o processo educacional escolar é compartilhado com as famílias de três maneiras distintas:

• Pareceres descritivos disponíveis ao final do semestre, que retratam o processo de socialização e de aprendizagem da criança.

• Newsletter - jornal virtual, específico desse segmento, que contaum pouco da história, dos acontecimentos e dos fazeres daEducação Infantil e do 1º ano naquele semestre.

• Atendimento individual com a professora titular, quando sãodiscutidas as questões particulares de cada criança com aentrega de um relatório do encontro.

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6. ORIENTAÇÕES AOS PAIS

6.1 Estimulação da fala e da linguagem da criança

Converse com seu filho A comunicação tem um papel fundamental para o

desenvolvimento do ser humano e sua interação com o outro e o ambiente no qual está inserido. A criança constrói a linguagem quando vivencia situações de comunicação significativas e desafiadoras. A ausência desse estímulo pode prejudicar não só a aquisição correta da linguagem oral e escrita, como também da audição. Portanto: • É fundamental dialogar com a criança; não só falar com ela, mas,

principalmente, ouvi-la;• Não fale errado. Repita sempre a palavra correta e

pausadamente, para que ela possa aprender os sons;• Evite usar excesso de diminutivo, pois isso a infantilizará;• Ao fazer um programa com seu filho, peça sua opinião antes e

depois de realizá-lo;• Nos momentos de conflito, aguarde a explicação de seu filho, não

antecipe julgamentos.

Leia para seu filho • O primeiro contato da criança com a língua escrita se dá por meio da

leitura auditiva;• Conte histórias significativas, principalmente as que marcaram sua

infância;• Leia livros com ilustrações que estimulem o entendimento da

história;• Brinque com os sons através das rimas de poesias, trava-línguas,

piadas e adivinhas;• Estimule a leitura apresentando outros portadores como jornais,

gibis, almanaques, revistas infantis; etc.

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Neurológica e psicologicamente, tais propostas ajudam no desenvolvimento da memória da criança.

Hábitos orais A retirada da mamadeira deve ocorrer antes dos três anos. A retirada da chupeta deve ocorrer por volta de 1 ano e seis

meses a 2 anos de idade. Após essa fase, a chupeta se transforma apenas em um mau hábito. Às vezes, a criança a coloca solta na boca, mantendo-a sem sugá-la, apenas como objeto de estimulação oral. O seu uso excessivo poderá acarretar prejuízo da articulação dos fonemas da fala, pois os órgãos fonoarticulatórios (língua e bochechas) ficarão hipotônicos, ou seja, mais moles. O seu uso excessivo também poderá prejudicar a arcada dentária e a nova dentição.

Além dessas questões físicas descritas acima, o crescimento emocional da criança também poderá ser afetado com a manutenção de hábitos infantilizados.

Comentários Hábitos inadequados como uso prolongado de chupeta,

mamadeira e sucção digital, e certos padrões de alimentação (excessivamente mole como salgadinhos, purês, bisnaguinhas), de forma isolada ou com outros fatores, podem interferir sobre a oclusão dentária, na produção da fala e no desenvolvimento da linguagem.

Esses hábitos podem também revelar necessidades emocionais das crianças, que precisam ser consideradas. Ela pode não estar se sentindo segura para crescer, estar se sentindo sozinha ou mesmo preocupada e ansiosa. Acreditamos que a retirada da mamadeira, chupeta e da sucção digital é um processo no qual pai, mãe, criança e professores devem participar juntos, com muito carinho, pois se trata de um momento de crescimento.

Os pais devem mostrar à criança que ela está crescendo e que crescer é bom, pois não perdemos uns aos outros. Quando isso

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acontece, fortalecemos a independência infantil e criamos um elo de confiança. Os pais devem traçar metas com a criança. Proponham uma retirada aos poucos. No caso da mamadeira, perguntem qual o horário que ela prefere mantê-la, se ela usa três vezes, usará uma, e assim, irá diminuindo a necessidade.

Sugestão: façam junto com a criança um calendário com os dias de aula, feriados, festas, férias; peça à criança que marque um dia para deixar o hábito oral. Criem um ambiente descontraído para a contagemregressiva, estimulando-a nas suas conquistas. O calendário, além de ser uma boa estratégia, também é conteúdo de desenvolvimento da percepção espaço-temporal.

FONTE : PEREIRA, Carolina Arantes e FREZATTI, Eliete Degasperi. Orientações fonoaudiológicas

6.2 Como estimular a independência no dia a dia

Seguem algumas orientações do que acreditamos ser possível solicitar às crianças com três e quatro anos de idade. • Durante as refeições, procurem deixar seu filho comer sozinho, mesmo

que não seja da forma mais limpa e organizada. Com certeza, tendooportunidade de experimentar e treinando a cada dia, logo estará obtendo sucesso;

• Durante o lanche na escola, cada criança já está criando o hábito deabrir sua lancheira, estender o guardanapo e organizar o lanche sobre amesa, alimentando-se de maneira tranquila, por isso também vale apena o incentivo em casa;

• O uso do banheiro também deve ser feito com independência.Devemos ir explicando os procedimentos necessários e motivandodiariamente sua autonomia;

• Repetindo as informações, a criança vai construindo hábitos. Na escola,sempre a lembramos da necessidade de dar descarga e de lavar asmãos;

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• Banho é um momento muito prazeroso. Garantia de limpeza, temos quando participamos junto, mas, aos poucos, precisamos deixá-loresponsável por algumas partes do corpo. Ajude-o informando umasequência: que tal começar pelo pescoço, ombros, braços, barriga, etc.?Essa ordem também o auxiliará no seu conhecimento;

• Ao vestir-se para a escola, a criança também pode colocar algumaspeças do uniforme sozinho. Meias ainda são difíceis, mas o tênis já éum bom desafio;

• Quanto à organização após brincar, isso com certeza já é possível, masde acordo com o brinquedo, pois, se há muitas peças, pode ser maiscomplicado, neste caso, o auxílio dos pais é indispensável. Repetimos: auxílio! Criar o hábito de sempre guardar os seus brinquedos torna acriança organizada e segura.Enfim, cada família poderá observar em casa o que mais é possível queseu filho realize com autonomia, mas atenção: o que é significativo evalorizado é mais fácil de ser realizado.

6.3 A importância dos limites Imaginem-se dirigindo por uma estrada na qual não há

sinalização e os carros trafegam em mão dupla, sem saber ao certo se devem manter-se à direita ou à esquerda: uma grande desorganização e um perigo constante.

Pois é de maneira similar que uma criança se sente quando não tem claro o que pode ou o que não pode fazer, até onde pode ir, quais são suas responsabilidades. Ao deixarmos claro o que podem e o que não podem fazer, as crianças agem com mais segurança e menos ansiedade. Por essa razão, os pais não devem temer o uso da palavra NÃO. Impor limites é um ato de amor e, ao fazê-lo, os pais não devem demonstrar aos seus filhos que se sentem culpados por isso. Algumas situações cotidianas:

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• Conversem com seus filhos e os auxiliem no entendimento dasregras e limites estabelecidos;

• Incentivem uma rotina com horários e hábitos estabelecidos: horado banho, da lição, de dormir, etc. Essa prática diária trazsegurança para a criança;

• É importante que os pais, de modo geral, concordem a respeitodos limites a serem impostos. Para a criança, é muito confusoquando há divergências constantes e, principalmente, quando issofica exposto em sua presença;

• Tentem ser flexíveis, dar explicações repetidamente se fornecessário, e também ouçam o que eles têm a dizer;

• É preciso ter coerência. As crianças aprendem com exemplos maisdo que com palavras;

• Mantenham a palavra, em caso de promessas, e nunca prometamo que já sabem que não cumprirão;

• Atribuam aos filhos pequenas responsabilidades, como: guardar osbrinquedos, escovar os dentes após as refeições, entre outras.

6.4 Algumas sugestões para leitura • A Auto-estima do seu filho - Dorothy Corkille Briggs - Editora

Martins Fontes, São Paulo.• 10 princípios Básicos para educar seus filhos – Laurence Steinberg –

Editora Serrante – Rio de Janeiro.• Conversas Difíceis – The Harvard Negotiatives Project – Douglas

Stone, Bruce Patton, Sheila Heen.- Ed. Alegro• Quem ama educa – Içami Tiba – Editora Gente• Pais brilhantes e professores fascinantes – Augusto Cury – Editora

Sextante• As crianças aprendem o que vivenciam - Doroty Law Nolte e Rachel

Harris – Editora Sextante

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• Onde foi que eu acertei - O que costuma funcionar na criação dosfilhos - Francisco Daudt da Veiga - Casa da palavra

• Limites sem trauma – Tânia Zagury - Ed. Record• Como falar Para o Seu Filho Ouvir e Como Ouvir Para o Seu Filho Falar -

Adele Faber & Elaine Mazlich – Ed: SUMMUS• A criança até quatro anos - Um guia descomplicado para educadores

e pais curiosos - Vania de Almeida Salek - Ed. Summus

7. CRONOGRAMA DAS REUNIÕES GERAIS - ANO DE 2017

DIA HORÁRIO SÉRIE LOCAL

30/01 (segunda-feira)

8h30 (integral 7h30)

Educação Infantil e 1º ano matutino

(inclusive integral) Sala de aula

30/01 (segunda-feira) 12h Educação Infantil e

1º ano vespertino Sala de aula

11/03 (sábado) das 8h às 9h30

Educação Infantil e 1º ano matutino

(inclusive integral) Sala de aula

11/03 (sábado) das 10h às 11h30 Educação Infantil e

1º ano vespertino Sala de aula

16/08 (quarta-feira) das 8h às 9h

Educação Infantil matutino

(inclusive integral) Sala de aula

16/08 (quarta-feira)

das 17h30 às 18h30

Educação Infantil vespertino Sala de aula

17/08 (quinta-feira) Das 7h30 às 8h30 1º ano matutino Sala de aula

17/08 (quinta-feira) 17h30 às 18h30 1º ano vespertino Sala de aula

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