Informativo IPC nº 221

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IPC - Interessados pela Palavra de Deus - Prestando Serviço em Amor - Cultuando ao Deus vivo www.ipcanoas.com.br Domingo, 31 de março de 2013 – Ano V, Número 221 Informativo - IPC Não se Esqueça da Ressurreição e você é um cristão, pode se regozijar no fato de que Cristo levantou-se dos mortos como um conquistador, um campeão que vive para sempre, para reinar “com seus santos”. Isso se refere à promessa baseada em nosso batismo na morte e ressurreição em Cristo – é a nossa esperança e a razão e base de tudo o que cremos. Mas, e se não houve a ressurreição? E, se a ressurreição de Jesus Cristo é apenas um mito do primeiro século a ser ignorado ou marginalizado como uma questão secundária? As implicações dessa abordagem são devastadoras para o cristianismo. Chamo sua atenção ao que Paulo escreveu em 1 Coríntios 15.16-19, de modo que você possa ver o que acontece quando esquece a ressurreição. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Sem dúvida, se Jesus ainda está no túmulo, se Ele é perpetuamente o sofredor e nunca, o conquistador, então você e eu estamos desesperadamente perdidos. E, embora esse não seja o caso, quero focalizar no hipotético “e, se” que Paulo presume temporariamente, em 1 Coríntios 15. “E, se a ressurreição fosse um mito? E, se Jesus Cristo ainda estivesse morto e no túmulo?” Em primeiro lugar, vocês ainda estariam em seus pecados, sob a tirania da morte, juntamente com o mais vil e incrédulo pagão. Se Jesus não ressuscitou dos mortos, então, o pecado ganhou a vitória sobre Ele e continua a ser vitorioso sobre você também. Se Jesus permaneceu no túmulo, então, quando você morrer haverá de permanecer morto. Além do mais, visto que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23), se você tivesse de permanecer morto, a morte e a punição eterna seriam o seu futuro. A razão de confiarmos em Cristo é para perdão de pecados. Porque é do pecado que precisamos ser salvos. “Cristo morreu pelos nossos pecados” e “foi sepultado, e... ressuscitou ao terceiro dia” (1 Co 15.3-4). Se Cristo não ressuscitou, sua morte foi em vão, sua fé nEle seria sem sentido, e seus pecados ainda seriam contados contra você e não haveria nenhuma esperança de vida espiritual. Segundo, se não há ressurreição, então, “ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram” (v. 18). Isso significa que todo santo do Antigo Testamento, todo santo do Novo Testamento, e todo santo desde que Paulo escreveu estaria sofrendo em tormento neste exato momento. Isso incluiria o próprio Paulo, os outros apóstolos, Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley, Moody, e os santos de fé e oração que você conheceu – todo e qualquer crente, em todas as eras, também estaria no inferno. Sua fé teria sido em vão, seus pecados não teriam sido perdoados, e seu destino seria a condenação. À luz das outras consequências, a última é bem óbvia: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos homens”. Sem a ressurreição de Cristo, a salvação e as bênçãos que ela traz, o cristianismo seria sem sentido e lamentável. Sem a ressurreição não teríamos o Salvador, o perdão e o evangelho, jamais teríamos a fé significativa, nem a vida, e nunca poderíamos ter esperança por alguma dessas coisas. Esperar em Cristo somente nesta vida seria ensinar, pregar, sofrer, sacrificar-se, e trabalhar inteiramente por nada. Se Cristo ainda está morto, então Ele somente não tem habilidade de salvar você no futuro, mas Ele também não pode lhe ajudar agora. Se Ele não estivesse vivo, onde estaria sua fonte de paz, alegria ou satisfação hoje? A vida cristã seria uma galhofa, uma farsa, uma piada cruel e trágica. Se o cristão não tem um Salvador, senão Cristo; um Redentor, senão Cristo; e um Senhor, senão Cristo; e, se Cristo não é ressurreto, Ele não está vivo; nesse caso, a nossa vida cristã é sem vida. Nós nada teríamos para justificar nossa fé, nosso estudo bíblico, nossa pregação ou testemunho, nossa adoração e serviço de culto a Ele, e nada para justificar nossa esperança nesta vida ou na próxima. Nós nada mereceríamos, senão a compaixão reservada para os tolos. Mas, Deus sim ressuscitou “dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rm 4.24-25). Porque Cristo vive, nós também viveremos (Jo 14.19). “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados” (At 5.30-31). Não somos dignos de pena, pois Paulo imediatamente encerra a terrível seção “e, se”, dizendo: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20). Como Paulo disse, no final de sua vida, “sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito [i.e. sua vida] até aquele Dia” (2 Tm 1.12). Aqueles que não esperam somente em Cristo para salvação são verdadeiros tolos; eles são os que precisam ouvir seu testemunho compassivo sobre o triunfo da ressurreição de Cristo. Então, não esqueça a ressurreição; regozije-se nela e glorie-se nela, pois Ele ressuscitou de fato. S PASTORAL John MacArthur

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Boletim Informativo da Igreja Presbiteriana de Canoas

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IPC - Interessados pela Palavra de Deus - Prestando Serviço em Amor - Cultuando ao Deus vivo

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Domingo, 31 de março de 2013 – Ano V, Número 221 Informativo - IPC

Não se Esqueça da Ressurreição

e você é um cristão, pode se regozijar no fato de que Cristo levantou-se dos mortos como um conquistador, um campeão que

vive para sempre, para reinar “com seus santos”. Isso se refere à promessa baseada em nosso batismo na morte e ressurreição em Cristo – é a nossa esperança e a razão e base de tudo o que cremos.

Mas, e se não houve a ressurreição? E, se a ressurreição de Jesus Cristo é apenas um mito do primeiro século a ser ignorado ou marginalizado como uma questão secundária? As implicações dessa abordagem são devastadoras para o cristianismo.

Chamo sua atenção ao que Paulo escreveu em 1 Coríntios 15.16-19, de modo que você possa ver o que acontece quando esquece a ressurreição.

Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens.

Sem dúvida, se Jesus ainda está no túmulo, se Ele é perpetuamente o sofredor e nunca, o conquistador, então você e eu estamos desesperadamente perdidos. E, embora esse não seja o caso, quero focalizar no hipotético “e, se” que Paulo presume temporariamente, em 1 Coríntios 15. “E, se a ressurreição fosse um mito? E, se Jesus Cristo ainda estivesse morto e no túmulo?”

Em primeiro lugar, vocês ainda estariam em seus pecados, sob a tirania da morte, juntamente com o mais vil e incrédulo pagão. Se Jesus não ressuscitou dos mortos, então, o pecado ganhou a vitória sobre Ele e continua a ser vitorioso sobre você também. Se Jesus permaneceu no túmulo, então, quando você morrer haverá de permanecer morto. Além do mais, visto que “o salário do pecado é a morte”

(Rm 6.23), se você tivesse de permanecer morto, a morte e a punição eterna seriam o seu futuro.

A razão de confiarmos em Cristo é para perdão de pecados. Porque é do pecado que precisamos ser salvos. “Cristo morreu pelos nossos pecados” e “foi sepultado, e... ressuscitou ao terceiro dia” (1 Co 15.3-4). Se Cristo não ressuscitou, sua morte foi em vão, sua fé nEle seria sem sentido, e seus pecados ainda seriam contados contra você e não haveria nenhuma esperança de vida espiritual.

Segundo, se não há ressurreição, então, “ainda mais: os que dormiram em Cristo pereceram” (v. 18). Isso significa que todo santo do Antigo Testamento, todo santo do Novo Testamento, e todo santo desde que Paulo escreveu estaria sofrendo em tormento neste exato momento.

Isso incluiria o próprio Paulo, os outros apóstolos, Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley, Moody, e os santos de fé e oração que você conheceu – todo e qualquer crente, em todas as eras, também estaria no inferno. Sua fé teria sido em vão, seus pecados não teriam sido perdoados, e seu destino seria a condenação.

À luz das outras consequências, a última é bem óbvia: “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos homens”. Sem a ressurreição de Cristo, a salvação e as bênçãos que ela traz, o cristianismo seria sem sentido e lamentável.

Sem a ressurreição não teríamos o Salvador, o perdão e o evangelho, jamais teríamos a fé significativa, nem a vida, e nunca poderíamos ter esperança por alguma dessas coisas. Esperar em Cristo somente nesta vida seria ensinar, pregar, sofrer, sacrificar-se, e trabalhar inteiramente por nada. Se Cristo ainda está morto, então Ele somente não tem habilidade de salvar você no futuro, mas Ele também não pode lhe ajudar agora. Se Ele não estivesse vivo, onde estaria sua fonte de paz, alegria ou satisfação hoje? A vida cristã seria uma galhofa, uma farsa, uma piada cruel e trágica.

Se o cristão não tem um Salvador, senão Cristo; um Redentor, senão Cristo; e um Senhor, senão Cristo; e, se Cristo não é ressurreto, Ele não está vivo; nesse caso, a nossa vida cristã é sem vida. Nós nada teríamos para justificar nossa fé, nosso estudo bíblico, nossa pregação ou testemunho, nossa adoração e serviço de culto a Ele, e nada para justificar nossa esperança nesta vida ou na próxima. Nós nada mereceríamos, senão a compaixão reservada para os tolos.

Mas, Deus sim ressuscitou “dentre os mortos a Jesus, nosso Senhor, o qual foi entregue por causa das nossas transgressões, e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Rm 4.24-25). Porque Cristo vive, nós também viveremos (Jo 14.19). “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, a quem vós matastes, pendurando-o num madeiro. Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados” (At 5.30-31).

Não somos dignos de pena, pois Paulo imediatamente encerra a terrível seção “e, se”, dizendo: “Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1 Co 15.20). Como Paulo disse, no final de sua vida, “sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito [i.e. sua vida] até aquele Dia” (2 Tm 1.12).

Aqueles que não esperam somente em Cristo para salvação são verdadeiros tolos; eles são os que precisam ouvir seu testemunho compassivo sobre o triunfo da ressurreição de Cristo. Então, não esqueça a ressurreição; regozije-se nela e glorie-se nela, pois Ele ressuscitou de fato.

S

PASTORAL

John MacArthur

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ANIVERSARIANTES DO MÊS DE MARÇO

“Ensina-nos a contar os nossos dias para que alcancemos coração sábio”

Salmo 90:12

01 - Isaac Neves de Barcellos 03 - Pedro Berwanger 10 - Daniel Alves da Costa Filho 20 - Itamara Duarte Vargas Oliveira 21 - Cláudio Antônio Cardoso Leite 30 - Élen Mariane da Silva Gorski 31 - Élini Krebsky Bispo da Silva

Deus abençoe a cada um com toda sorte

de bênçãos espirituais!

TESOURARIA DA IPC

Se desejar contribuir financeiramente com a expansão do Reino de Deus através desta Igreja, deposite: Banco Bradesco Agência: 275-5 C/C: 2204-7 Nome: Igreja Presbiteriana do Brasil em Canoas CNPJ: 15.210.813/0001-83

“Deus ama a quem dá com alegria” 2ª Coríntios 9:7

Lembre-se Somente na IPC

APRENDENDO SOBRE A BÍBLIA

CAPÍTULO V – DA PROVIDÊNCIA

VII. Como a providência de Deus se estende, em geral, a todos os crentes, também de um modo muito especial ele cuida da Igreja e tudo dispõe a bem dela. Referências: Amós 9:8-9; Mateus 16:18; Romanos 8:28; 1ª Timóteo 4:10.

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DIA PREGADOR DIÁCONOS BERÇARIO CORDEIROS JUNIORES TEEN BASES DA FÉ ADULTOS

31 EBD Não haverá em virtude da Vigília da Páscoa

31 Culto Rev. Daniel Alves Fabiano e Rog. Gill Kátia/Raísa Demétrio/Daniel - - - -

07 EBD Rev. Daniel Alves Flávio e Nunes DI DI DI Reinaldo Cynthia Rev. Daniel

07 Culto Rev. Daniel Alves Rog. Moura e Roney DI DI - - - -

Se não puder estar presente no dia escalado, providencie o substituto e informe ao pastor

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Nossos Contatos

Pastor Efetivo: Rev. Daniel Alves da Costa (51) 3059-9578 / 8111-9569 E-mail: [email protected]

Pastor Aux. Colaborador: Rev. Jedeias Almeida Duarte (11) 2812-6734 / 97017-2142 E-mail: [email protected]

Pastor Emérito: Rev. Floyd Eugene Grady In memorian (51) 3501-4522 – Marina (viúva)

Vice-Presidente: Pb. Antônio Ricardo Marinho (51) 3466-2503 / 9981-7681 E-mail: [email protected]

1º Secretário: Pb. Vilmar Diemer de Oliveira (51) 3059-3153 / 9823-1822 E-mail: [email protected]

2º Secretário: Pb. Paulo Rodrigues Wanderley (51) 3471-3493 / 9909-7038 E-mail: [email protected]

Secretaria da IPC: Seminarista Everton Piovesan (51) 8202-5581 E-mail: [email protected]

• Prelúdio ADORAMOS AO CRISTO RESSURRETO

• Leitura bíblica: Lucas 24:1-9 • Hino “A chegada do Messias” nº 54 • Oração LOUVAMOS AO CRISTO QUE REVIVEU

• Leitura alternada: 1ª Coríntios 15:1-20 • Hino do mês “Fonte Carmesim” nº 106 • Consagração de Dízimos e Ofertas • Credo Apostólico • Oração CELEBRAMOS AO CRISTO RESSURRETO

• Leitura uníssona: Jó 19:23-26 • Cânticos Congregacionais • Oração (Saída das crianças) OUVIMOS DO MESSIAS QUE VENCEU

• Mensagem: Rev. Daniel Alves SERVIMOS AO CRISTO RESSURRETO

• Hino “Aleluia ao Cristo Redivivo” nº 272 • Oração Final • Bênção Apostólica • Tríplice Amém • Poslúdio

Plano Semanal de Leitura da Bíblia

Rua da Figueira, 383 - N. S. das Graças; Canoas (RS) - CEP 92110-040 - Fone: (51) 3059-9577 - E-mail: [email protected]

LITURGIA

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