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Respirando ainda o clima Pascal, somos convidados a refletir sobre a Ressurreição e seu sentido em nossa vida. Interessante, a ressurreição requer uma morte. A morte é um dos mistérios mais profundos que podemos experimentar. Parece contraditório pensar que “nós não nascemos, mas fomos nascidos”, expressão usada por Pe. Dalton (Redentorista da Província do Rio de Janeiro). Fomos expulsos do útero de nossas mães, quer com parto natural ou com a chamada cesariana. Pronto, completando-se o tempo fomos expelidos daquilo que era nosso mundo. Em nossa concepção não se iniciou nossa vida, e sim nossa morte. Ali começamos a morrer. Alguns, rapidamente, outros, lentamente, outros ainda, acidentalmente! Mas ali começou nossa caminhada para a ressurreição. Segundo Leonardo Boff, a ressurreição é um processo que vai ocorrendo ao largo daquilo que pensamos ser a vida. Vamos lentamente ressuscitando, à medida que lentamente vamos morrendo. Na morte, a ressurreição explode e implode e permite à vida humana uma realização, impossível se continuasse presa aos limites do aqui e do agora... Morrer é peregrinar para um fim. Por isso, nós não vivemos para morrer. Morremos para ressuscitar. Para viver mais e melhor. A ressurreição é o triunfo da paz, da dignidade, da solidariedade, da compaixão, da harmonia e da vida. É também a derrota da injustiça, da violência, da corrupção. A ressurreição é a insurreição de Deus contra o senhor de todos os senhores: a morte. O encontro com Jesus Ressuscitado é o ponto central da nova vida e da missão dos que foram chamados. Sabemos que a ressurreição de Jesus transformou os Apóstolos. A partir de então, assumem a causa do Reino de Deus até o fim (Mc 14,66-72; At 5,27-33.40-42). Não seria essa também a motivação para nossa missão de Evangelizadores? Pe. Toninho Deziderio, C.Ss.R. Equipe Missionária – Araraquara, SP Desde que começaram a pregar as missões, em 1897, até os dias de hoje, os Missionários Redentoristas constituíram um sistema próprio de missões, fundados na herança que receberam de Santo Afonso, no carisma da Congregação, no trabalho e na tradição recebida dos redentoristas alemães. Tanto assim que ao longo destes quase 120 anos as Missões Redentoristas, realizadas em formas diversas ou unidas a outras formas de pastoral, tornaram- se importantes e de uma penetração muito grande no contexto eclesial brasileiro, fazendo com que a Congregação Redentorista se tornasse uma das mais conhecidas do Brasil. Hoje, são várias equipes de Missionários Redentoristas pregando missões Brasil afora. Para chegar a essa organização nossas Equipes Missionárias sempre se deixaram guiar por um DIRETÓRIO DAS MISSÕES, que é um conjunto de normas e orientações que ajudam a manter a Linha Mestra das missões, como uma coluna central, mas proporcionando a possibilidade de realizar as mudanças e adaptações tão importantes para os dias atuais. E esse Diretório Missionário já passou por várias edições ou atualizações ao longo de todo este tempo. ANO 3 - NÚMERO 24 - ABRIL DE 2015 Editorial O sentido da Ressurreição em nossa vida Curiosidades Missionárias – Diretório Missionário UNIDOS EM CRISTO, COM MARIA, PARA VIVER E CRESCER EM COMUNIDADE. INFORMAÇÕES: [email protected] Cruzeiro Missionário - Barra do Cuyete

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Respirando ainda o clima Pascal, somos convidados a refl etir sobre a Ressurreição e seu sentido em nossa vida. Interessante, a ressurreição requer uma morte. A morte é um dos mistérios mais profundos que podemos experimentar. Parece contraditório pensar que “nós não nascemos, mas fomos nascidos”, expressão usada por Pe. Dalton (Redentorista da Província do Rio de Janeiro). Fomos expulsos do útero de nossas mães, quer com parto natural ou com a chamada cesariana. Pronto, completando-se o tempo fomos expelidos daquilo que era nosso mundo. Em nossa concepção não se iniciou nossa vida, e sim nossa morte. Ali começamos a morrer. Alguns, rapidamente, outros, lentamente, outros ainda, acidentalmente! Mas ali começou nossa caminhada para a ressurreição. Segundo Leonardo Boff, a ressurreição é um processo que vai ocorrendo ao largo daquilo que pensamos ser a vida. Vamos lentamente ressuscitando, à medida que lentamente vamos morrendo. Na morte, a ressurreição explode e implode e permite à vida humana uma realização, impossível se continuasse presa aos limites do aqui e do agora... Morrer é peregrinar para um fi m. Por isso, nós não vivemos para morrer. Morremos para ressuscitar. Para viver mais e melhor.

A ressurreição é o triunfo da paz, da dignidade, da solidariedade, da compaixão, da harmonia e da vida. É também a derrota da injustiça, da violência, da corrupção. A ressurreição é a insurreição de Deus contra o senhor de todos os senhores: a morte.

O encontro com Jesus Ressuscitado é o ponto central da nova vida e da missão dos que foram chamados. Sabemos que a ressurreição de Jesus transformou os Apóstolos. A partir de então, assumem a causa do Reino de Deus até o fi m (Mc 14,66-72; At 5,27-33.40-42). Não seria essa também a motivação para nossa missão de Evangelizadores?

Pe. Toninho Deziderio, C.Ss.R.Equipe Missionária – Araraquara, SP

Desde que começaram a pregar as missões, em 1897, até os dias de hoje, os Missionários Redentoristas constituíram um sistema próprio de missões, fundados na herança que receberam de Santo Afonso, no carisma da Congregação, no trabalho e na tradição recebida dos redentoristas alemães. Tanto assim que ao longo destes quase 120 anos as Missões Redentoristas, realizadas em formas diversas ou unidas a outras formas de pastoral, tornaram-se importantes e de uma penetração muito grande no contexto eclesial brasileiro, fazendo com que a Congregação Redentorista se tornasse uma das mais conhecidas do Brasil. Hoje, são várias equipes de Missionários Redentoristas pregando missões Brasil afora.

Para chegar a essa organização nossas Equipes Missionárias sempre se deixaram guiar por um DIRETÓRIO DAS MISSÕES, que é um conjunto de normas e orientações que ajudam a manter a Linha Mestra das missões, como uma coluna central, mas proporcionando a possibilidade de realizar as mudanças e adaptações tão importantes para os dias atuais. E esse Diretório Missionário já passou por várias edições ou atualizações ao longo de todo este tempo.

ANO 3 - NÚMERO 24 - ABRIL DE 2015

Editorial

O sentido da Ressurreição em nossa vida

Curiosidades Missionárias – Diretório Missionário

UNIDOS EM CRISTO, COM MARIA, PARA VIVER E CRESCER EM COMUNIDADE. INFORMAÇÕES: [email protected]

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INFORMAÇÕES: Equipe de Comunicação - Santas Missões • REDATOR RESPONSÁVEL: Pe. Inácio Medeiros, C.Ss.R. • DESIGN E DIAGRAMAÇÃO: Henrique Baltazar • REVISÃO: Ana Lúcia de C. Leite

ABRIL DE 2015

Missões de Março

Segundo Noviciado Missionário

Missão no Rádio

Poté - Terra de Missão

Grandes Missionários - Pe. Gabriel de Campos Vilela, C.Ss.R.

Notícias Missionárias

Pe. Vilela nasceu em 18 de maio de 1915, em Maria da Fé, MG. Em 1929 entrou para o Seminário Diocesano de Pouso Alegre, MG, que frequentou até 1933. Foi quando pediu para entrar para a Congregação Redentorista. Como já tivesse completado o Seminário Menor, foi admitido diretamente no Noviciado de Pindamonhangaba, SP, em 1934. Sua profi ssão religiosa na Congregação aconteceu no dia 2 de fevereiro de 1935. Fez o Seminário Maior em Manuel Ocampo e Villa Alende, Argentina, até dezembro de 1936 e em Tietê-SP, de 1937 a 1940. Sua profi ssão perpétua foi realizada no dia 2 de fevereiro de 1938 em Tietê. Ordenou-se sacerdote em Sorocaba, SP, no dia 8 de dezembro de 1939.

Ao longo de sua vida ministerial trabalhou em diversos campos pastorais na Província e em Goiás, sendo que também integrou a equipe missionária, pregando missões de 1953 até 1956. Foi também Mestre do Segundo Noviciado, preparando vários grupos de futuros missionários. Ele era formado em Direito Canônico, trabalhou no Santuário Nacional e também ajudou bastante no Noviciado, pois, morando em Tietê, gostava sempre de estar com os jovens. Nos últimos anos de sua vida a sua saúde foi piorando aos poucos e ele veio

a falecer em Tietê, no ano de 1992, com quase 77 anos de idade, 57 de profi ssão religiosa e 53 de sacerdócio.

No dia 15 de março aconteceu o encerramento da 3ª fase das Santas Missões na Paróquia São José da Vila Jaguaré em São Paulo e no dia 22 na Catedral de São Carlos e no Território Missionário de Taquarivai, SP. Em São Carlos a missão aconteceu unicamente na catedral, a partir do dia 12 de março, sendo pregada pelos Pes. Moacyr Chagas, Galvão e Herivelto. A celebração da perseverança aconteceu às 10h, com uma igreja repleta de fi éis. Em Taquarivai os missionários da Equipe de Tietê também estavam desde o dia 12 de março, com a coordenação do Pe. Luiz Cruz, atingindo nove comunidades rurais e só uma urbana. No momento a comunidade está sem igreja matriz e toda a programação das missões, bem como da vida paroquial normal, está sendo realizada num galpão coberto por uma estrutura metálica.

Já está tudo preparado para a realização do Segundo Noviciado Missionário, um curso de formação prática que acontecerá entre os dias 1 e 22 de junho em Aparecida, no Convento do Santuário Nacional. No Segundo Noviciado teremos a participação de confrades das equipes missionárias da Província de São Paulo e de outras equipes missionárias do Brasil.

Acompanhe todos os domingos, das 7 às 8 horas da manhã, o Programa Nossa Missão, falando da vida e do trabalho dos Missionários Redentoristas que estão espalhados por todo o Brasil. O programa é transmitido pela Rádio Aparecida e por outras emissoras da Rede Aparecida de Comunicação. Pode ser ainda ouvido pelo Portal A12.com e nos aplicativos para celular.

A paróquia de Poté, localizada na Diocese de Teófi lo Otoni, MG, é, sem dúvida, uma terra de missão. As viagens da equipe missionária até lá são longas e cansativas, mas valem a pena pelo entusiasmo e ardor daquela gente. Para a terceira fase das missões – de 15 de abril a 3 de maio – a equipe será formada por 11 missionários para evangelizar 29 comunidades da paróquia, a maioria localizada na zona rural do município que conta com quase 16 mil habitantes.

Pe. G

abrie

l de

Cam

pos V

ilela

, C.S

s.R.

Entronização da Imagem de Nossa Senhora - São Carlos

Comunidade Três Voltas - Poté, MG