Informativo nº 124 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores
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ra, a vida espiritual dos seres
se esfacelaria.
Ela é meiga e paciente, vigi-
lante e ativa.
Discreta, apaga-se, para que
brilhe aquele a quem se afei-
çoa.
Sustenta na fraqueza e liberta
nos momentos de dor.
A amizade é fácil de ser vita-
lizada.
Cultivá-la, constitui um de-
ver de todo aquele que pensa
e aspira, porquanto, ninguém
logra êxito, se avança com
aridez na alam ou indiferente
ao elevo da sua fluidez.
Quando os impulsos sexuais
do amor, nos nubentes, pas-
sam, a amizade fica.
Quando a desilusão apaga o
fogo dos desejos nos grandes
romances, se existe amizade,
não se rompem os liames da
união.
A amizade de Jesus pelos
discípulos e pelas multidões
dá-nos, até hoje, a dimensão
do que é o amor na sua es-
sência mais pura, demons-
trando que ela é o passo ini-
cial para essa conquista supe-
rior que é meta de todas as
vidas e mandamento maior
da Lei Divina.
Joanna de Ângelis
A amizade apazigua e alegra
os indivíduos.
A desconfiança desarmoniza
as vidas e a amizade equili-
bra as mentes, dulcificando
os corações.
Na área dos amores de pro-
fundidade, a presença da
amizade é fundamental.
Ela nasce de uma expressão
de simpatia, e firma-se com
as raízes do afeto seguro,
fincadas nas terras da alma.
Quando outras emoções se
estiolam no vaivém dos cho-
ques, a amizade perdura,
companheira devotada dos
homens que se estimam.
Se a amizade fugisse da Ter-
Ano 11, Edição 124 - junho de 2013
Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP
A amizade é o senti-
mento que imanta as
almas unas às outras,
gerando alegria e bem
-estar.
A amizade é suave expressão
do ser humano que necessita
intercambiar as forças da
emoção sob os estímulos do
entendimento fraternal.
Inspiradora de coragem e de
abnegação. a amizade enflo-
resce as almas, abençoando-
as com resistências para as
lutas.
Há, no mundo moderno,
muita falta de amizade!
O egoísmo afasta as pessoas
e as isola.
A amizade as aproxima e
irmana.
O medo agride as almas e
infelicita.
A aç o da
Amiz de
a ~
Página 02
N a gradação dos
sentimentos hu-
manos, a amizade
sincera é bem o
oásis de repouso para o
caminheiro da vida, na
sua jornada de aperfeiço-
amento.
Quem sabe ser amigo
verdadeiro e, sempre, o
emissário da ventura e
da paz, alistando-se nas
fileiras dos discípulos de
Jesus, pela iluminação
natural do espírito que,
conquistando as mais
vastas simpatias entre os
encarnados e as entida-
des bondosas do Invisí-
vel, sabe irradiar por to-
da parte as vibrações dos
sentimentos purificado-
res.
Ter amizade é ter cora-
ção que ama e esclarece,
que compreende e per-
doa, nas horas mais
amargas da vida.
Jesus é o Divino Amigo
da Humanidade.
Saibamos compreender a
sua afeição sublime e
transformaremos os nos-
sos ambientes afetivos
num oceano de paz e
consolação perenes.
Do livro “O Consolador-Emmanuel
“Paris – Numa fria manhã
de abril de 1860, Allan
Kardec, o Codificador da
Doutrina Espírita, estava
exausto. Apesar da conso-
lidação da Sociedade Es-
pírita de Paris e da pro-
missora venda de livros,
escasseava o dinheiro para
a obra gigantesca que os
espíritos superiores lhe
haviam confiado. A pres-
são aumentava, cartas sar-
cásticas chegavam.
Quando se mostrava mais
desalentado, a esposa,
Madame Rivail, entrega-
lhe uma encomenda. O
professor abre o embrulho
e encontra uma carta de
um encadernador de li-
vros. E lê: “Sr. Allan Kar-
dec, com a minha gratidão
remeto-lhe o livro anexo,
bem como a sua historia,
rogando-lhe, antes de tu-
do, prosseguir em suas
tarefas de esclarecimento
da humanidade, pois te-
nho fortes razões para is-
so”. O autor da carta rela-
tava que, desesperado
após a morte de sua espo-
sa, planejou suicidar-se.
Certa madrugada, buscou
uma ponte. Ao fixar a
mão direita para atirar-se
às águas, tocou um objeto
que se deslocou da amura-
da, caindo-lhe aos pés.
Surpreendido, viu um li-
vro. Procurando a luz de
um poste, leu: “Esta obra
salvou-me a vida. Leia-a
com atenção e tenha bom
proveito. – A. Laurent”.
O Codificador desempa-
cotou, então, um exemplar
de “O Livro dos Espíri-
tos”, ricamente encader-
nado. Na página do fron-
tispício, leu com emoção
não somente a observação
a que o missivista se refe-
rira, mas também outra:
“Salvou-me também.
Deus abençoe as almas
que cooperaram em sua
publicação. Joseph Perri-
er.” Após a leitura, o Pro-
fessor Rivail experimen-
tou nova luz a banhá-lo
por dentro. Aconchegando
o livro ao peito, raciocina-
va, em radiosa esperança:
“Era preciso continuar,
desculpar as injúrias,
abraçar o sacrifício e des-
conhecer as pedradas.” O
mundo necessitava de re-
novação e consolo.
Allan Kardec levantou-se,
abriu a janela à sua frente,
respirou profundamente,
e, antes de retomar a ca-
neta para o serviço costu-
meiro, levou o lenço aos
olhos e limpou uma lágri-
ma. (…)”
ditado pelo espírito Hilário Silva, do
livro “O Espírito da Verdade” | Fede-
ração Espírita Brasileira | 1961 | Psico-
grafia de Francisco Cândido Xavier |
Dia 3 de junho 1925 de-
sencarna Camille Flam-
marion, astrônomo famo-
so em sua época. Espíri-
ta, colaborador de Kar-
dec, pronunciou emocio-
nante discurso fúnebre
junto à tumba do mestre.
A Federação Espírita
Brasileira publica algu-
mas de suas obras, entre
as quais: Deus na Natu-
reza.
A íntegra desse discurso
consta do início do livro
Obras Póstumas, em edi-
ção da FEB. Posterior-
mente à morte de Kar-
dec, começou a se dedi-
car no aprofundamento
teológico do Espiritismo.
As obras de Flammarion,
a partir de então, revelam
a sua visão espírita sobre
questões fundamentais
para a Humanidade. Em
algumas delas, como
Narrações do Infinito,
poderá ser verificada,
ainda, a atuação de Ca-
mille Flammarion como
médium. O capítulo VI
de A Gênese, uma das
obras básicas do Espiri-
tismo, intitulado Urano-
grafia Geral o Espaço e o
Tempo, é a transcrição
de uma série de comuni-
cações à Sociedade Espí-
rita de Paris, em 1862 e
1863, sob o título Estu-
dos Uranográficos. Tal
obra foi registrada como
C.F., as iniciais de Ca-
mille Flammarion.
Camille
Flammarion Poderemos
obter uma
definição da
amizade
Era preciso continuar...
Página 03
contido nas obras dou-
trinárias, de que um
século seria, para um
Espírito desencarna-
do, como algum pou-
co tempo para nós.
(...) .
(“Devassando o Invisível”,
psicografia de Yvonne Pe-
reira - Informações da mé-
dium, colhidas em contatos
mediúnicos com o genial
compositor.)
“ (...) Geralmente os
espíritos se apresentam
aos médiuns voluntari-
amente, e gostam de
contar-lhes o que sen-
tem, o que fazem, co-
mo vivem, as primeiras
impressões e desapon-
tamentos que os surpre-
enderam, o que sofrem
e o que pretendem, seja
no intuito de instruírem
os homens, ajudando-
os no progresso a reali-
zar, seja testemunhan-
do a própria imortalida-
de ou visando a se tor-
narem lembrados dos
seres queridos aqui dei-
xados, amigos e admi-
radores, ou, ainda, fiéis
aos labores de um res-
gate necessário à sua
honra espiritual.
Alguns, como o pró-
prio Chopin, gostam da
Terra, visto que é sem-
pre vivamente atraído
para os planos terres-
tres por forças telepáti-
cas poderosas. Ele pró-
prio afirma, em confa-
bulações com que nos
tem honrado em ocasi-
ões encantadoras para a
nossa sensibilidade
mediúnica, que aqui,
no Brasil, existem re-
encarnadas, personali-
dades que lhe foram
muito caras no passa-
do, e que, no momento,
lhe é muito grato envi-
ar notícias aos homens.
Interessa-se profunda-
mente pela Doutrina
dos Espíritos, pois con-
fessa que, em suas
Frederico
Chopin na
espiritualida
T em sido comum, nas
reuniões mediúnicas, a
manifestação de espíri-
tas desencarnados que mui-
to realizaram aqui na Terra,
mas que lamentam não te-
rem feito tudo quanto podi-
am e deviam. Realmente,
muitas vezes estudamos as
leis que nos regem, reco-
nhecemos e agradecemos a
bondade divina, emociona-
mo-nos com os ensinos do
Evangelho, mas não realiza-
mos, plenamente, toda a
cota de bem que podería-
mos e deveríamos fazer.
Não é sem razão que o Bom
Mestre insiste, no seu Evan-
gelho: “Se sabeis essas coi-
sas, bem-aventurados sois
se as fizerdes”.
É importante meditarmos
sobre (...) Chico Xavier
que, para nós, é um bom
exemplo e uma boa referên-
cia. (Reformador nº 2171)
existências passadas,
não chegou a se dedicar
fielmente a nenhum
credo religioso, não
obstante estivesse con-
vencido da ideia de
Deus, da imortalidade
da alma e da eternidade
e imutabilidade das leis
divinas. Sua religião
tem sido, através dos
milênios, as Artes, pois
afirma ter vivido em
várias épocas sobre a
Terra, sempre como
artista destacado.
Ele serviu mesmo, co-
mo gênio inesquecível,
as Belas Artes, a Arqui-
tetura, a Pintura e final-
mente a Música, que
parece ser o ponto cul-
minante das Artes em
nosso planeta, o ápice
da sensibilidade que
um gênio da Arte pode
galgar no estado de en-
carnação. Interessa-se
igualmente enternecido
pelo Esperanto, cuja
perspectiva abrange
numa visão futura des-
lumbradora, ainda por-
que se sensibiliza com
o fato de haver sido po-
lonês o gênio criador
do brilhante idioma,
Lázaro Zamenhof, seu
compatriota, pois Fre-
derico Chopin, apesar
de ser entidade evoluí-
da, conserva ainda cer-
tos preconceitos muito
humanos, como, por
exemplo, a reminiscên-
cia do seu amor pelo
berço natal, a Polônia,
sempre que paira pelas
atmosferas terrenas, o
que nos leva a confir-
mar o esclarecimento
Fazer
Página 04
AGENDE-SE Junho de 2013 Palestras domingo 19h30min
2–FERNANDA FUGA (Jales)
9–JAMIRO S. FILHO (Araguarí-MG)
16–ROSSETO (Fernandópolis) 23-PEDRO BONILHA (Jales)
30– DAVID (Jales)
CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h
Sábado: O Ser Consciente-9h
PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!
I ndependente do tipo de
obsessão, porém, ela
somente se inicia no
caso de o obsidiado con-
sentir, seja pela sua invigi-
lância, seja pela sua fra-
queza ou por nesta se com-
prazer. Daí a importância
de o paciente mudar o seu
comportamento, que, mui-
tas vezes, é o fomentador
da obsessão. Por isso, a
recomendação de Jesus à
mulher adúltera igualmente
serve a todos nós:
“Vai e não peques mais”,
isto é, corrijamo-nos mo-
ralmente, evitando reinci-
dir no erro, para que outros
obsessores não sejam de
novo atraídos pela nossa
conduta irrefletida. [...] Reformador nº 2160
De S. Paulo chegou a
Pedro Leopoldo um
conhecido e estimado
confrade. Ao entrar,
às 20 horas, no Centro
Espírita LUIZ GON-
ZAGA, esbarra com o
Chico e, demonstran-
do saudade e apreço
pelo grande Médium,
declara: - Vim de S.
Paulo, para lhe dar
um beijo. E conclui:
beijando-o, tenho a
impressão de que bei-
jei seu querido guia
Emmanuel...
- E o Chico, com toda
cantidez e humildade:
Não, meu caro Irmão,
você não beijou Em-
manuel mas sim o seu
burrinho, que sou eu. (Jornal Espírita de Monte Car-
melo)
Lançamento
de O livro dos
espíritos, na
Visite: www.madoespirita.org.br agora com vídeos diversos (palestras, cursos, seminá-
rios) em breve transmissão ao
vivo de eventos. http://www.facebook.com/
GEBMariaDolores www.addavid.blogspot.com
Se você deseja realizar o
“Evangelho no Lar”,
procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua
casa para apresentarmos as diretrizes para este
momento tão especial.
Fale conosco!
“
O Exemplo
Nele o
amor
encon-
trou
abrigo
e pro-
duziu
frutos.
Poder de ação
"Possuímos em
nós mesmos, pelo
pensamento e a
vontade, um poder
de ação que se es-
tende muito além
dos limites da
nossa esfera cor-
pórea."
Allan Kardec.
çamentos da FEB Edito-
ra. Participe deste momen-
to histórico que ocorrerá
no primeiro dia às 19h30 e
no domingo às 16h45. Pa-
ra mais informações envie
um e-mail pa-
ou aces-
sewww.febeditora.com.br/
olivrodosespiritos
A FEB promoverá nos
dias 8 e 9 de junho, em seu
auditório principal, o lan-
çamento da edição históri-
ca e bilíngue de O Livro
dos Espíritos. Na oportu-
nidade estará presente o
tradutor da obra, Evandro
Noleto, com breve exposi-
ção sobre o livro, seguida
de momento de autógrafos.
Em ambos os dias haverá
posto de vendas de O Li-
vro dos Espíritos, estando
a livraria aberta para co-
nhecimento de outros lan-
Obsessão e conduta Beijou o
burrinho.