Informativo nº 124 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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INFORMATIVO GRUPO ESPÍRITA BENEFICENTE MARIA DOLORES 1.999 - 2013 ra, a vida espiritual dos seres se esfacelaria. Ela é meiga e paciente, vigi- lante e ativa. Discreta, apaga-se, para que brilhe aquele a quem se afei- çoa. Sustenta na fraqueza e liberta nos momentos de dor. A amizade é fácil de ser vita- lizada. Cultivá-la, constitui um de- ver de todo aquele que pensa e aspira, porquanto, ninguém logra êxito, se avança com aridez na alam ou indiferente ao elevo da sua fluidez. Quando os impulsos sexuais do amor, nos nubentes, pas- sam, a amizade fica. Quando a desilusão apaga o fogo dos desejos nos grandes romances, se existe amizade, não se rompem os liames da união. A amizade de Jesus pelos discípulos e pelas multidões -nos, até hoje, a dimensão do que é o amor na sua es- sência mais pura, demons- trando que ela é o passo ini- cial para essa conquista supe- rior que é meta de todas as vidas e mandamento maior da Lei Divina. Joanna de Ângelis A amizade apazigua e alegra os indivíduos. A desconfiança desarmoniza as vidas e a amizade equili- bra as mentes, dulcificando os corações. Na área dos amores de pro- fundidade, a presença da amizade é fundamental. Ela nasce de uma expressão de simpatia, e firma-se com as raízes do afeto seguro, fincadas nas terras da alma. Quando outras emoções se estiolam no vaivém dos cho- ques, a amizade perdura, companheira devotada dos homens que se estimam. Se a amizade fugisse da Ter- Ano 11, Edição 124 - junho de 2013 Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP A amizade é o senti- mento que imanta as almas unas às outras, gerando alegria e bem -estar. A amizade é suave expressão do ser humano que necessita intercambiar as forças da emoção sob os estímulos do entendimento fraternal. Inspiradora de coragem e de abnegação. a amizade enflo- resce as almas, abençoando- as com resistências para as lutas. Há, no mundo moderno, muita falta de amizade! O egoísmo afasta as pessoas e as isola. A amizade as aproxima e irmana. O medo agride as almas e infelicita. A o da Amiz de a ~

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Informativo nº 124 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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- 2

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ra, a vida espiritual dos seres

se esfacelaria.

Ela é meiga e paciente, vigi-

lante e ativa.

Discreta, apaga-se, para que

brilhe aquele a quem se afei-

çoa.

Sustenta na fraqueza e liberta

nos momentos de dor.

A amizade é fácil de ser vita-

lizada.

Cultivá-la, constitui um de-

ver de todo aquele que pensa

e aspira, porquanto, ninguém

logra êxito, se avança com

aridez na alam ou indiferente

ao elevo da sua fluidez.

Quando os impulsos sexuais

do amor, nos nubentes, pas-

sam, a amizade fica.

Quando a desilusão apaga o

fogo dos desejos nos grandes

romances, se existe amizade,

não se rompem os liames da

união.

A amizade de Jesus pelos

discípulos e pelas multidões

dá-nos, até hoje, a dimensão

do que é o amor na sua es-

sência mais pura, demons-

trando que ela é o passo ini-

cial para essa conquista supe-

rior que é meta de todas as

vidas e mandamento maior

da Lei Divina.

Joanna de Ângelis

A amizade apazigua e alegra

os indivíduos.

A desconfiança desarmoniza

as vidas e a amizade equili-

bra as mentes, dulcificando

os corações.

Na área dos amores de pro-

fundidade, a presença da

amizade é fundamental.

Ela nasce de uma expressão

de simpatia, e firma-se com

as raízes do afeto seguro,

fincadas nas terras da alma.

Quando outras emoções se

estiolam no vaivém dos cho-

ques, a amizade perdura,

companheira devotada dos

homens que se estimam.

Se a amizade fugisse da Ter-

Ano 11, Edição 124 - junho de 2013

Rua 19 nº 768, Bairro São Judas Tadeu, Jales-SP

A amizade é o senti-

mento que imanta as

almas unas às outras,

gerando alegria e bem

-estar.

A amizade é suave expressão

do ser humano que necessita

intercambiar as forças da

emoção sob os estímulos do

entendimento fraternal.

Inspiradora de coragem e de

abnegação. a amizade enflo-

resce as almas, abençoando-

as com resistências para as

lutas.

Há, no mundo moderno,

muita falta de amizade!

O egoísmo afasta as pessoas

e as isola.

A amizade as aproxima e

irmana.

O medo agride as almas e

infelicita.

A aç o da

Amiz de

a ~

Page 2: Informativo nº 124 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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N a gradação dos

sentimentos hu-

manos, a amizade

sincera é bem o

oásis de repouso para o

caminheiro da vida, na

sua jornada de aperfeiço-

amento.

Quem sabe ser amigo

verdadeiro e, sempre, o

emissário da ventura e

da paz, alistando-se nas

fileiras dos discípulos de

Jesus, pela iluminação

natural do espírito que,

conquistando as mais

vastas simpatias entre os

encarnados e as entida-

des bondosas do Invisí-

vel, sabe irradiar por to-

da parte as vibrações dos

sentimentos purificado-

res.

Ter amizade é ter cora-

ção que ama e esclarece,

que compreende e per-

doa, nas horas mais

amargas da vida.

Jesus é o Divino Amigo

da Humanidade.

Saibamos compreender a

sua afeição sublime e

transformaremos os nos-

sos ambientes afetivos

num oceano de paz e

consolação perenes.

Do livro “O Consolador-Emmanuel

“Paris – Numa fria manhã

de abril de 1860, Allan

Kardec, o Codificador da

Doutrina Espírita, estava

exausto. Apesar da conso-

lidação da Sociedade Es-

pírita de Paris e da pro-

missora venda de livros,

escasseava o dinheiro para

a obra gigantesca que os

espíritos superiores lhe

haviam confiado. A pres-

são aumentava, cartas sar-

cásticas chegavam.

Quando se mostrava mais

desalentado, a esposa,

Madame Rivail, entrega-

lhe uma encomenda. O

professor abre o embrulho

e encontra uma carta de

um encadernador de li-

vros. E lê: “Sr. Allan Kar-

dec, com a minha gratidão

remeto-lhe o livro anexo,

bem como a sua historia,

rogando-lhe, antes de tu-

do, prosseguir em suas

tarefas de esclarecimento

da humanidade, pois te-

nho fortes razões para is-

so”. O autor da carta rela-

tava que, desesperado

após a morte de sua espo-

sa, planejou suicidar-se.

Certa madrugada, buscou

uma ponte. Ao fixar a

mão direita para atirar-se

às águas, tocou um objeto

que se deslocou da amura-

da, caindo-lhe aos pés.

Surpreendido, viu um li-

vro. Procurando a luz de

um poste, leu: “Esta obra

salvou-me a vida. Leia-a

com atenção e tenha bom

proveito. – A. Laurent”.

O Codificador desempa-

cotou, então, um exemplar

de “O Livro dos Espíri-

tos”, ricamente encader-

nado. Na página do fron-

tispício, leu com emoção

não somente a observação

a que o missivista se refe-

rira, mas também outra:

“Salvou-me também.

Deus abençoe as almas

que cooperaram em sua

publicação. Joseph Perri-

er.” Após a leitura, o Pro-

fessor Rivail experimen-

tou nova luz a banhá-lo

por dentro. Aconchegando

o livro ao peito, raciocina-

va, em radiosa esperança:

“Era preciso continuar,

desculpar as injúrias,

abraçar o sacrifício e des-

conhecer as pedradas.” O

mundo necessitava de re-

novação e consolo.

Allan Kardec levantou-se,

abriu a janela à sua frente,

respirou profundamente,

e, antes de retomar a ca-

neta para o serviço costu-

meiro, levou o lenço aos

olhos e limpou uma lágri-

ma. (…)”

ditado pelo espírito Hilário Silva, do

livro “O Espírito da Verdade” | Fede-

ração Espírita Brasileira | 1961 | Psico-

grafia de Francisco Cândido Xavier |

Dia 3 de junho 1925 de-

sencarna Camille Flam-

marion, astrônomo famo-

so em sua época. Espíri-

ta, colaborador de Kar-

dec, pronunciou emocio-

nante discurso fúnebre

junto à tumba do mestre.

A Federação Espírita

Brasileira publica algu-

mas de suas obras, entre

as quais: Deus na Natu-

reza.

A íntegra desse discurso

consta do início do livro

Obras Póstumas, em edi-

ção da FEB. Posterior-

mente à morte de Kar-

dec, começou a se dedi-

car no aprofundamento

teológico do Espiritismo.

As obras de Flammarion,

a partir de então, revelam

a sua visão espírita sobre

questões fundamentais

para a Humanidade. Em

algumas delas, como

Narrações do Infinito,

poderá ser verificada,

ainda, a atuação de Ca-

mille Flammarion como

médium. O capítulo VI

de A Gênese, uma das

obras básicas do Espiri-

tismo, intitulado Urano-

grafia Geral o Espaço e o

Tempo, é a transcrição

de uma série de comuni-

cações à Sociedade Espí-

rita de Paris, em 1862 e

1863, sob o título Estu-

dos Uranográficos. Tal

obra foi registrada como

C.F., as iniciais de Ca-

mille Flammarion.

Camille

Flammarion Poderemos

obter uma

definição da

amizade

Era preciso continuar...

Page 3: Informativo nº 124 do Grupo Espírita Beneficente Maria Dolores

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contido nas obras dou-

trinárias, de que um

século seria, para um

Espírito desencarna-

do, como algum pou-

co tempo para nós.

(...) .

(“Devassando o Invisível”,

psicografia de Yvonne Pe-

reira - Informações da mé-

dium, colhidas em contatos

mediúnicos com o genial

compositor.)

“ (...) Geralmente os

espíritos se apresentam

aos médiuns voluntari-

amente, e gostam de

contar-lhes o que sen-

tem, o que fazem, co-

mo vivem, as primeiras

impressões e desapon-

tamentos que os surpre-

enderam, o que sofrem

e o que pretendem, seja

no intuito de instruírem

os homens, ajudando-

os no progresso a reali-

zar, seja testemunhan-

do a própria imortalida-

de ou visando a se tor-

narem lembrados dos

seres queridos aqui dei-

xados, amigos e admi-

radores, ou, ainda, fiéis

aos labores de um res-

gate necessário à sua

honra espiritual.

Alguns, como o pró-

prio Chopin, gostam da

Terra, visto que é sem-

pre vivamente atraído

para os planos terres-

tres por forças telepáti-

cas poderosas. Ele pró-

prio afirma, em confa-

bulações com que nos

tem honrado em ocasi-

ões encantadoras para a

nossa sensibilidade

mediúnica, que aqui,

no Brasil, existem re-

encarnadas, personali-

dades que lhe foram

muito caras no passa-

do, e que, no momento,

lhe é muito grato envi-

ar notícias aos homens.

Interessa-se profunda-

mente pela Doutrina

dos Espíritos, pois con-

fessa que, em suas

Frederico

Chopin na

espiritualida

T em sido comum, nas

reuniões mediúnicas, a

manifestação de espíri-

tas desencarnados que mui-

to realizaram aqui na Terra,

mas que lamentam não te-

rem feito tudo quanto podi-

am e deviam. Realmente,

muitas vezes estudamos as

leis que nos regem, reco-

nhecemos e agradecemos a

bondade divina, emociona-

mo-nos com os ensinos do

Evangelho, mas não realiza-

mos, plenamente, toda a

cota de bem que podería-

mos e deveríamos fazer.

Não é sem razão que o Bom

Mestre insiste, no seu Evan-

gelho: “Se sabeis essas coi-

sas, bem-aventurados sois

se as fizerdes”.

É importante meditarmos

sobre (...) Chico Xavier

que, para nós, é um bom

exemplo e uma boa referên-

cia. (Reformador nº 2171)

existências passadas,

não chegou a se dedicar

fielmente a nenhum

credo religioso, não

obstante estivesse con-

vencido da ideia de

Deus, da imortalidade

da alma e da eternidade

e imutabilidade das leis

divinas. Sua religião

tem sido, através dos

milênios, as Artes, pois

afirma ter vivido em

várias épocas sobre a

Terra, sempre como

artista destacado.

Ele serviu mesmo, co-

mo gênio inesquecível,

as Belas Artes, a Arqui-

tetura, a Pintura e final-

mente a Música, que

parece ser o ponto cul-

minante das Artes em

nosso planeta, o ápice

da sensibilidade que

um gênio da Arte pode

galgar no estado de en-

carnação. Interessa-se

igualmente enternecido

pelo Esperanto, cuja

perspectiva abrange

numa visão futura des-

lumbradora, ainda por-

que se sensibiliza com

o fato de haver sido po-

lonês o gênio criador

do brilhante idioma,

Lázaro Zamenhof, seu

compatriota, pois Fre-

derico Chopin, apesar

de ser entidade evoluí-

da, conserva ainda cer-

tos preconceitos muito

humanos, como, por

exemplo, a reminiscên-

cia do seu amor pelo

berço natal, a Polônia,

sempre que paira pelas

atmosferas terrenas, o

que nos leva a confir-

mar o esclarecimento

Fazer

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AGENDE-SE Junho de 2013 Palestras domingo 19h30min

2–FERNANDA FUGA (Jales)

9–JAMIRO S. FILHO (Araguarí-MG)

16–ROSSETO (Fernandópolis) 23-PEDRO BONILHA (Jales)

30– DAVID (Jales)

CURSOS: Quinta-Feira: O livro dos Espíritos-20 h Sexta-Feira: Obras de André Luiz - 20h

Sábado: O Ser Consciente-9h

PLANTÃO DE PASSE -2ª, 3ª, das 18h30min as 19h15min . -5ª as 17h30min -6º das 19h as 19h30min Veja no mural as atividades da casa e participe conosco!

I ndependente do tipo de

obsessão, porém, ela

somente se inicia no

caso de o obsidiado con-

sentir, seja pela sua invigi-

lância, seja pela sua fra-

queza ou por nesta se com-

prazer. Daí a importância

de o paciente mudar o seu

comportamento, que, mui-

tas vezes, é o fomentador

da obsessão. Por isso, a

recomendação de Jesus à

mulher adúltera igualmente

serve a todos nós:

“Vai e não peques mais”,

isto é, corrijamo-nos mo-

ralmente, evitando reinci-

dir no erro, para que outros

obsessores não sejam de

novo atraídos pela nossa

conduta irrefletida. [...] Reformador nº 2160

De S. Paulo chegou a

Pedro Leopoldo um

conhecido e estimado

confrade. Ao entrar,

às 20 horas, no Centro

Espírita LUIZ GON-

ZAGA, esbarra com o

Chico e, demonstran-

do saudade e apreço

pelo grande Médium,

declara: - Vim de S.

Paulo, para lhe dar

um beijo. E conclui:

beijando-o, tenho a

impressão de que bei-

jei seu querido guia

Emmanuel...

- E o Chico, com toda

cantidez e humildade:

Não, meu caro Irmão,

você não beijou Em-

manuel mas sim o seu

burrinho, que sou eu. (Jornal Espírita de Monte Car-

melo)

Lançamento

de O livro dos

espíritos, na

Visite: www.madoespirita.org.br agora com vídeos diversos (palestras, cursos, seminá-

rios) em breve transmissão ao

vivo de eventos. http://www.facebook.com/

GEBMariaDolores www.addavid.blogspot.com

Se você deseja realizar o

“Evangelho no Lar”,

procure-nos, teremos imenso prazer em ir a sua

casa para apresentarmos as diretrizes para este

momento tão especial.

Fale conosco!

O Exemplo

Nele o

amor

encon-

trou

abrigo

e pro-

duziu

frutos.

Poder de ação

"Possuímos em

nós mesmos, pelo

pensamento e a

vontade, um poder

de ação que se es-

tende muito além

dos limites da

nossa esfera cor-

pórea."

Allan Kardec.

çamentos da FEB Edito-

ra. Participe deste momen-

to histórico que ocorrerá

no primeiro dia às 19h30 e

no domingo às 16h45. Pa-

ra mais informações envie

um e-mail pa-

ra [email protected]

ou aces-

sewww.febeditora.com.br/

olivrodosespiritos

A FEB promoverá nos

dias 8 e 9 de junho, em seu

auditório principal, o lan-

çamento da edição históri-

ca e bilíngue de O Livro

dos Espíritos. Na oportu-

nidade estará presente o

tradutor da obra, Evandro

Noleto, com breve exposi-

ção sobre o livro, seguida

de momento de autógrafos.

Em ambos os dias haverá

posto de vendas de O Li-

vro dos Espíritos, estando

a livraria aberta para co-

nhecimento de outros lan-

Obsessão e conduta Beijou o

burrinho.