Informativo ofícial da província de campo grande agosto

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Nesta Edição PALAVRA DO PROVINCIAL 02 A opção de Santo Afonso. CADERNOS DE NOTICIAS 03 Encontro Nacional de Irmãos Redentoristas 10 Mensagem do III Encontro Nacional de Irmãos Redentoristas CADERNO PARÓQUIAS E SANTUÁRIOS 13 Redentoristas investem em ação social 16 Festa do Divino – 2011 CADERNO VOCACIONAL 18 Maria – Modelo 20 II Módulo para formadores Redentoristas CADERNO ESPECIAL 23 Partilha do curso de Espiritualidade Redentorista na Itália CADERNO ESPIRITUALIDADE 29 Experimentar Deus em nossa vida cotidiana 30 O Amor de Cristo CADERNO EVENTOS 32 Aniversariantes

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Nesta Edição PALAVRA DO PROVINCIAL

02 A opção de Santo Afonso.

CADERNOS DE NOTICIAS

03 Encontro Nacional de Irmãos Redentoristas

10 Mensagem do III Encontro Nacional de Irmãos Redentoristas

CADERNO PARÓQUIAS E SANTUÁRIOS

13 Redentoristas investem em ação social

16 Festa do Divino – 2011

CADERNO VOCACIONAL

18 Maria – Modelo

20 II Módulo para formadores Redentoristas

CADERNO ESPECIAL

23 Partilha do curso de Espiritualidade Redentorista na Itália

CADERNO ESPIRITUALIDADE

29 Experimentar Deus em nossa vida cotidiana

30 O Amor de Cristo

CADERNO EVENTOS

32 Aniversariantes

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A OPÇÃO DE SANTO AFONSO Evangelizar com os empobrecidos

Celebramos neste 1º. de agosto a vida de um dos maiores santos, Afonso Maria de Ligório (1696 – 1787), gênio, santo e doutor da Igreja. Deixou uma imensa herança para os seus filhos, Redentoristas, e para a Igreja num todo. Num tempo que não se tinha máquina de escrever e muito menos computador, Santo Afonso escreveu 111 livros, alguns tendo mais de mil edições. Sua teologia moral, fundamentada na misericórdia de Deus, tornou-se a referência teológica para Igreja. Assim, o papa Pio IX declarou, em 1871, doutor da Igreja.

Um aspecto interessante: “Afonso é mesmo o único Doutor da Igreja lido pelo povo cristão. Dos outros Doutores não se fala, quando se fala é por ouvir dizer. É este o seu primado. É isto que é preciso tentar entender.” (Chioavaro, Santo Afonso, Santuário, 1996, p. 116). Seus escritos não tinham em vista falar para os eruditos, mas para o povo simples e numa linguagem simples – num tom devocional. Afonso escrevia para ajudar o povo a crescer na fé, num Deus que ama profundamente as pessoas. E o resultado foi um sucesso editorial inesperado. Entre os seus clássicos podemos destacar: Máximas eternas, Visitas ao Santíssimo, Glórias de Maria, Prática de amor a Jesus Cristo, A oração, Preparação para morte... Com estas obras a pobre gente entra em sintonia com Deus. Assim, junto com Santo Afonso evangelizamos com os empobrecidos em nosso apostolado, ‘anunciando o Evangelho de modo sempre novo: com renovada esperança, corações renovados e estruturas renovadas para missão’. Somos herdeiros desta esperança!

Pe. Joaquim Parron, C.Ss.R. Provincial

Palavra do

Provincial

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ATA DO III ENCONTRO NACIONAL DE IRMÃOS REDENTORISTAS

CURITIBA – PR. 25 A 29 DE JULHO DE 2011.

O III Encontro Nacional de Irmãos Redentoristas do Brasil realizou-se no Seminário Vicentino, à Rua da Pedreira, 250, Bairro São Braz, na capital paranaense, Curitiba, no período de 25 a 29 de julho de 2011. Os Irmãos chegaram para o almoço e às 15h30 min. começaram as atividades. O coordenador geral do III ENIR, Ir. Jorge Tarachuque, membro da Província de Campo Grande fraternalmente acolheu a todos e em seguida sugeriu que cada um se apresentasse. Na apresentação cada irmão deveria contar um pouco de sua história. Estavam presentes: Ir. Geremias Schappo, Ir. Gilberto José de Souza e Ir. João Batista de Viveiros (Prov. de São Paulo); Ir. Hélio de Abreu Araújo (Vice-Fortaleza); Ir. Sebastião Camargos, Ir. Welington R. Guimarães (Prov. Goiás); Ir. João Bosco Veiga Rodrigues (Vice-Manaus); Ir. Gervacio Benitez e Ir. Luís de Leon

Caderno

Notícias

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e (Prov. de Assunção – Paraguay); Ir. Inaldo e Ir. Genilson Gomes (Vice-Recife); Ir. Pedro Magalhães (Prov. Rio de Janeiro); Ir. Jorge Tarachuque e Ir. Hélio Nunes (Prov. Campo Grande) e Ir. Jeffrey Rolle – Conselheiro Geral – Roma). A partilha foi muito significativa. Todos contaram um pouco de sua história pessoal, vocacional e missionária. Alguns participavam de um encontro interprovincial de irmãos pela primeira vez. Vários entraram para o seminário sem conhecer a vocação de irmãos e no processo de discernimento conheceram e optaram por essa vocação. A maior parte do grupo é de irmãos jovens e com pouco tempo de profissão religiosa e outros já mais vividos. Todos trazem no coração muita esperança para esse III Enir. A oportunidade de conhecer outros irmãos, partilhar experiências, aprofundar a questão da Reestruturação e refletir temas de interesse dos próprios irmãos são razões de esperança para todos. Após a apresentação e partilha, foram constituídas as seguintes equipes de trabalho: Coordenação Geral: Ir. Jorge Tarachuque e Ir. Sebastião Camargos. Secretários: Ir. Luís de León e Ir. Viveiros. Animação e Cronometristas: Ir. Pedro Magalhães e Ir. Welington Liturgia: Dia 25: Campo Grande; Dia 26: Assunção-Paraguay; Dia 27: Goiás; Dia 28: Recife e Fortaleza e Dia 29: Manaus e São Paulo. Em seguida, tivemos a Eucaristia, presidida pelo Pe. Joaquim Parron, superior provincial dessa unidade que nos acolhe, Campo Grande. Logo após a celebração, o jantar e às 20h10 min. retornamos à sala de reunião. O Ir. Viveiros apresentou uma síntese dos encontros anteriores. Embora esse seja oficialmente o III ENIR, outros encontros aconteceram (BH em 2004, Aparecida em 2005, BH. em 2008 e Aparecida 2008). Confira anexo nº 01.

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Após a apresentação da síntese, o grupo fez vários comentários ressaltando aspectos importantes da nossa caminhada no Brasil. Em seguida, passou uma folha onde todos colocaram seus endereços eletrônicos, encerrando as atividades do dia. E-mails: 01. Ir. Jorge Tarachuque: [email protected] 02. Ir. Inaldo: [email protected] 03. Ir. Welington: [email protected] 04. Ir. Luis de León: [email protected] 05. Ir. Gervasio: [email protected] 06. Ir. Sebastião Camargos: [email protected] 07. Ir. Hélio Nunes: [email protected] 08. Ir. Genilson Gomes: [email protected] 09. Ir. Gilberto José: [email protected] 10. Ir. Pedro Magalhães: [email protected] 11. Ir. Jeffrey Rolle: [email protected] ou [email protected] 12. Ir. Hélio de Abreu: [email protected]

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e 13. Ir. João Bosco: [email protected] 14. Ir. João B. Viveiros: [email protected] 15. Ir. Geremias Schappo: [email protected] Ir. Pedro Magalhães – RJ.:Blog: redentoristando-pedro.blogspot.com Ir. Manoel – SP. Site: www.secretariadovocacional.com.br Ir. Genilson – Rf. Site: cssr-recife.webnode.pt 26.07.2011 - SEGUNDO DIA DE TRABALHO. As atividades da terça feira, dia 26 tiveram início após o café da manhã, às 8h30 min. com a oração da manhã coordenada pelos confrades do Paraguay, Ir. Gervacio Benitez e Luís de Leon. As reflexões do dia foram conduzidas pelo Pe. Joaquim Parron, Provincial dessa unidade. Pela manhã, ele refletiu sobre o tema “Sinais de Esperança num contexto de Desesperança”. Começou dizendo que vivemos numa realidade de desesperança e somos atingidos por ela. Estamos cercados pela violência e por tantos sinais de morte. Neste contexto, somos chamados a ser homens da esperança. A mensagem do Pe. Parron encontra-se no anexo nº 02 desta ata. Após a reflexão, os irmãos foram divididos em três grupos para responder as seguintes perguntas: Qual é o sentido da Reestruturação para mim? Que sugestões concretas propomos? Em plenário, os grupos apresentaram o seguinte resultado: Pergunta 1: A reestruturação é: Busca de maior fidelidade ao Carisma Redentorista, tendo Jesus Cristo como centro de nossa vida e missão; Vivenciar o êxodo de Afonso, saindo de Nápoles e indo para Scala; Processo de conversão pessoal, desinstalação; mudança de mentalidade; sair do individualismo; um renovar das esperanças; um olhar mais amplo para toda a Congregação; Maior compromisso com a solidariedade em favor dos mais necessitados; um despertar para a missão adgentes; Recuperação da Vida Consagrada Redentorista em nossas comunidades; A Reestruturação é algo positivo e um grande desafio, uma realidade que deseja tocar o nosso coração, mas ainda não penetrou em nossa vida. Há quem diga: “isso não é para mim, não me toca”, etc. A reestruturação precisa ser assimilada por todos nós e assumida como provocação do Espírito Santo e compromisso evangélico. Em relação à segunda pergunta, os grupos disseram:

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- Propor à Conferência Latino Americana e Caribe um Ano Vocacional sobre a vocação do Irmão Redentorista. Poderíamos chamar esse ano de “ANO VOCACIONAL DO IRMÃO”. A proposta poderá ser apresentada ao Governo Geral e aberta também a toda a Congregação. Para que haja uma boa preparação, o ANO VOCACIONAL DO IRMÃO poderá ser em 2013. Para isso, seria necessário formar uma comissão, envolver a coordenação da Conferência, os (V) provinciais, superiores e a todos os confrades. O que fazer e o como fazer, fica a cargo dessa comissão. - Aprofundar o conhecimento sobre a pessoa de São Geraldo Majela. Conhecer melhor suas virtudes humanas, seus limites, seu compromisso com os pobres e de maneira mais real, sua vida. Ainda estamos muito no “Taumaturgo” e pouco na pessoa concreta do santo; - Que possibilite aos formandos experiências internacionais e ou interprovinciais (Filosofia, teologia ou outras ciências); - Motivar cada vez mais a formação permanente para os religiosos (Estudos e especializações); - Que as unidades pensem mais conjuntamente projetos missionários e formativos; - Dar maior visibilidade à vocação do irmão apresentando suas potencialidades; - Que no processo formativo se dê enfoque ao Ser Missionário Redentorista; - Investir na formação em todas as etapas, possibilitando aos formandos estudar em outras unidades, mesmo tendo todas as estruturas favoráveis; - Integração entre confrades de várias unidades trabalhando juntos na Pastoral de Santuários, Juventude...; - Continuar com os Encontros de Irmãos; - Os Irmãos participarem dos eventos interprovinciais possíveis; - Aprender uma língua estrangeira. Terminado o plenário, o grupo se posicionou para uma fotografia e em seguida, almoço. Às 14h30 min. retomamos os trabalhos, quando o Pe. Joaquim Parron trabalhou o tema da Reestruturação em vista da missão. Parron começou dizendo que muita gente pensa que Reestruturação é o tema do Sexênio 2009-2014 e não é. O tema deste Sexênio é “ANUNCIAR O EVANGELHO DE MODO SEMPRE NOVO, com renovada esperança, corações renovados, estruturas renovadas para a missão”. De maneira participativa e dialogada, o Pe. Parron refletiu sobre esse tema e com o texto em mãos, todos participaram ativamente. Ir. Jeffrey falou sobre as preocupações do Governo Geral e os grandes desafios que encontram nas visitas às diversas comunidades por onde passaram. Não podemos confundir, diz ele, missão redentorista com pregar missões. É preciso retomar o sétimo princípio da reestruturação que propõe um processo de conscientização de todos os confrades para essa nova realidade em toda a CSSR. O texto apresentado pelo Pe. Parron se encontro no anexo nº 03 esta ata. Concluído o trabalho com o Pe. Parron, o grupo tomou um cafezinho e quase todos foram ao Campo para uma partida de futebol. Quem não brincou, torceu à beira do gramado. Às 18h00 o Ir. Gervacio coordenou uma celebração da Palavra e às 19h30 min. houve uma grande festa julina muito bem preparada pelos Leigos Redentoristas, chamados na Província de Campo Grande como “Parceiros na Missão” e por um grupo de jovens, chamado de JUMIRE (Juventude Missionária

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e Redentorista). Alguns confrades da Casa Provincial se fizeram presentes. Trajados a caráter e muita animação, os leigos prepararam muitos comes e bebes, quadrilha, danças, músicas, poesias... Até quem nunca tinha dançado, caiu na sala. Houve muita alegria e descontração. 27.07.2011 – TERCEIRO DIA DE TRABALHO. Quarta feira, dia de passeio. O dia de hoje foi muito especial. Depois da oração da manhã, coordenada pelos Irmãos de Goiás, Sebastião Camargos e Welington, saímos em dois grupos para conhecer o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro em Curitiba e o Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio, em Paranaguá. Em ambos, trabalham nossos confrades redentoristas. Chegando ao Santuário de Nossa Senhora do Rocio, padroeira do estado do Paraná, fomos muito bem acolhidos pelo Pe. Ademar, Pe. Sérgio e por leigos que trabalham com os confrades. O Pe. Ademar e o Sr. Nilani, historiador da cidade, nos falaram sobre o desenvolvimento do Santuário, suas romarias, seus projetos e através da projeção de um pequeno filme, apresentaram a história da Imagem. Depois de responder várias perguntas dos irmãos, Pe. Ademar fez uma pequena celebração a partir de São Geraldo. Saindo do Santuário visitamos a Catedral, Rádio Difusora de Paranaguá, uma emissora redentorista, visitamos o Museu Histórico e fomos fazer um maravilhoso passeio de barco na Bacia de Paranaguá. Um passeio maravilhoso! Durante o percurso, Pe. Ademar, Sr. Nilani e o comandante do barco Sr. Luiz de Souza comentavam tantas histórias curiosas acontecidas nas águas da Bacia de Paranaguá. Retornando do passeio de barco, uma mesa lauta nos esperava. No Salão Paroquial, tomamos um saboroso café. Todos foram presenteados com um livro sobre Nossa Senhora do Rocio e uma pasta do Santuário. Saindo dali, retornamos para o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Enfrentando muito trânsito, chegamos ao Santuário no início da Novena Perpétua das 20h00. Participamos da mesma e no início da missa das 21h00 fomos apresentados à assembléia e retornamos para o local do encontro. O dia foi concluído com uma gostosa sopa com pão. Tudo correu maravilhosamente bem. 28.07.2011 – QUARTO DIA DE TRABALHO. Nessa quinta feira o frio estava menor. Os Irmãos de Recife e Fortaleza (Genilson e Hélio) coordenaram a oração da manhã. As reflexões do dia estavam sob a responsabilidade do Pe. Lourenço Kearns, C.Ss.R. que trabalha no Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Curitiba. Pela manhã, Pe. Lourenço refletiu sobre a vida e os ensinamentos de Santo Afonso, seu processo de conversão, de êxodos e o Jansenismo e o Neojansenismo. Percebe-se que essa realidade enfrentado por Afonso está voltando nos dias de hoje. Pe. Lourenço levou-nos a conhecer Afonso dentro de seu contexto histórico, sua realidade familiar e a espiritualidade de seu tempo. A espiritualidade de Afonso foi marcada pelo medo de Deus, pela busca da perfeição e o medo do inferno. A conversão de

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nosso pai e fundador se dá quando ele descobre em Jesus Cristo, um Deus bom, apaixonado, misericordioso, que ama a todos e que respeita a consciência de cada um: O Deus de Jesus Cristo capaz de dar a própria vida para salvar a humanidade. De maneira brilhante, Pe. Lourenço nos enriqueceu com uma profunda reflexão mostrando a grandeza de Santo Afonso em seu tempo e em todos os tempos. Sua mensagem encontra-se no anexo 04 deste documento. Na parte da tarde, o Pe. Lourenço continuou a reflexão, agora sobre São Geraldo Majela, sua vida e sua missão. Não é possível compreender São Geraldo se não conhecer Santo Afonso, afirma o Pe. Lourenço. Geraldo bebeu na fonte alfonsiana, por isso, há muita coisa em comum entre os nossos primeiros santos da CSSR. Apresentou traços humanos da vida de São Geraldo, seu compromisso com os pobres e sua paixão pela vontade de Deus. Através de suas cartas, é possível perceber que Geraldo foi uma pessoa afetiva, livre, solidária com os sofredores e em tudo, contemplava a vontade de Deus. A reflexão do Pe. Lourenço sobre São Geraldo encontra-se no anexo nº 05 deste documento. Após o intervalo para o cafezinho, celebramos a Eucaristia de São Geraldo, presidida pelo Pe. Lourenço. Depois do jantar, os Irmãos se reuniram para conversar sobre as propostas dos participantes do VIII CLAIR-CLHER ocorrido em Costa Rica, em dezembro de 2010 enviadas à 1ª Assembléia da Conferência Redentorista da América Latina e Caribe, realizada no mês de março deste ano em Aparecida. Confira anexo nº 06 desta ata. Aproveitaram para analisar Ata do III ENIR redigida pelos Secretários Ir. Luis de Leon e Ir. Viveiros. Conheça o texto do Ir. Ernesto referente ao Congresso Intercongregacional de Irmãos realizado em Belo horizonte em junho de 2010. (Anexo 07). História dos Irmãos Redentoristas do início da Congregação, escrita pelo Ir. José Mauro Maciel: Genaro Rendina, Vitor Curzio, Joaquim Gaudielo, Francisco Antônio Tartaglione e Antônio Lauro (Anexos 08, 09, 10, 11 e 12, sucessivamente) ENDEREÇO DOS PARTICIPANTES. Jorge Tarachuque – Rua Baltazar Carrasco dos Reis, 645 Cep. 80215-160 – CURITIBA – PR. Tel. 41.3332-7226 ou 41.8814-1731 E-mail: [email protected] Pedro Magalhães Gomes – Rua Barão de Mesquita, 275 Tijuca Cep. 20540-001 – Rio de Janeiro – RJ. E-mail: [email protected] Tel. 21.2264-6162 ou 21.7901-4443 Welington Rodrigues Guimarães – Rua 01, nº 45 – Setor Sul, Cep. 78645-000 – Vila Rica – MT. E-mail: [email protected]

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Sebastião Camargos – Rua Camilo Lorcheider, 70, Centro Cep. CONFRESA – MT.E-mail: [email protected] João Batista de Viveiros – Rua Dr. Júlio Prestes, SN. Cep. 12570-000 Aparecida – SP. E-mail: [email protected] Tel. 12.3104-1617 12.9792-2693 Gervacio Benitez Satti – Cx. Postal, 20 Cep. Ponta Porã – MS. Inaldo Duarte Guimarães – Rua Pessoa de Melo, 164 – Madalena Cep. 50610-220 - Recife – PE. E-mail: [email protected] João Bosco Veiga Rodrigues–Manaus – AM. E-mail: [email protected] ou [email protected] Tel. 92-3633-5039 ou 92-9302-3951 Gilberto José de Souza – Rua Oliveira Alves, 230 – Ipiranga Cep. São Paulo – SP. Tel. 11. 2063-4696 – E-mail: [email protected] Geremias Schappo – Rua Dr. Júlio Prestes, SN. Cep. 12570-000 Aparecida – SP. Tel. 12.3104-1617 – E-mail: [email protected] Hélio Nunes – Rua Ubaldino do Amaral, 151 – Alto da Glória – Curitiba – PR. – E-mail: [email protected] Jeffrey Rolle – Casa Sant Alfonso, Via Merulana, 31 – ROMA – 00185 Itália. E-mail: [email protected] Genilson Gomes da Silva – Rua Oliveira Alves, 230 – Ipiranga – Cep. São Paulo – SP. Tel. 11. 8504-0704 ou 2063-4696 Luís de Leon – Rua Antônio Taboada, 6142 e /R.I.4 – Bairro Vila Aurélia, Asunción – Paraguay. E-mail: [email protected] Hélio de Abreu Araújo – Rua Ubajara, 2222 Bairro Parque Albano – Cep. CAUCAIA – CE. Tel. 85.3237-3559 E-mail: [email protected]

MENSAGEM DO III ENCONTRO NACIONAL DOS IRMÃOS REDENTORISTAS DO BRASIL AOS CONFRADES.

“ANUNCIAR O EVANGELHO DE MODO SEMPRE NOVO, com renovada esperança, corações renovados, estruturas renovadas para a missão”. Estimados Confrades,

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Reunidos em Curitiba-PR., Província de Campo Grande, onde em clima de muita fraternidade e Esperança, realizamos o III Encontro Nacional dos Irmãos Redentoristas, entre os dias 25 a 29 de Julho de 2011, com a presença de Irmãos das várias Unidades Redentoristas do Brasil: Manaus, Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro, Goiás, São Paulo e Campo Grande. Participaram também os Irmãos da Província do Paraguai e Ir. Jeffrey Rolle, Conselheiro Geral. Ao tratarmos da Reestruturação e do tema do Sexênio, partilhamos nossas experiências, inquietações e sinais de esperança. Aprofundamos o tema do Jansenismo no tempo de Afonso e o Neo-Jansenismo nos dias atuais, e sobre a Espiritualidade de São Geraldo Majella. Propomos como Ação Concreta: À União dos Redentoristas do Brasil, propomos a realização de um Ano Vocacional sobre a vocação do Irmão Redentorista. Poderíamos chamar esse ano de “ANO VOCACIONAL DO IRMÃO”. A proposta será apresentada aos superiores (V) provinciais do Brasil, aos superiores das comunidades e a todos os confrades. Para que haja uma boa preparação, o ANO VOCACIONAL DO IRMÃO poderá ser em 2013. Para isso, é necessário formar uma Comissão envolvendo confrades de todas as unidades. - Reafirmamos a necessidade de conhecer melhor a pessoa de São Geraldo Majella, suas virtudes, seus limites, seu compromisso com os pobres e de maneira mais real, sua vida. - Motivar cada vez mais a formação permanente para os religiosos (Estudos e Especializações); - Assumimos o compromisso de dar maior visibilidade à vocação do irmão apresentando suas potencialidades como missionário redentorista; - Que no processo formativo se dê enfoque ao Ser Missionário Redentorista; -Investir na formação em todas as etapas, possibilitando aos formandos estudar em outras unidades, mesmo tendo todas as estruturas favoráveis; - Integração entre confrades de várias unidades trabalhando juntos na Pastoral de Santuários, Juventude, Meios de Comunicação, Missões Populares e outros desafios do contexto urbano. - Continuar com os Encontros de Irmãos em nível Provincial, Nacional e Conferência; - Os Irmãos deverão participar dos eventos interprovinciais. Que possamos aprender no compromisso cotidiano junto aos mais pobres e abandonados a fortalecer nosso ser Missionário Redentorista. O IV Encontro Nacional dos Irmãos será na Província de Goiás, no período de 21 a 25 de julho de 2014. Tema: Nossa vida e nossa missão nos tempos atuais.

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Somos agradecidos aos confrades e parceiros da missão da Província de Campo Grande pela acolhida fraterna, aos assessores Pe. Joaquim Parron, Provincial de Campo Grande e Pe. Lourenço Kearns, às (V) províncias que apoiaram a participação dos irmãos, aos confrades do Paraguai e ao nosso Ir. Jeffrey Rolle, Conselheiro Geral e nos solidarizamos com o Ir. Jorge Tarachuque, que será enviado em missão para o Suriname. Na força do testemunho de Fé e Vida de São Geraldo, seguir o Redentor com alegria, discernimento e disponibilidade. Antes da conclusão do III Enir, acolhemos a mensagem de esperança e força do Ir. Jeffrey Rolle, Conselheiro Geral da nossa CSSR. (Confira anexo nº 13).

AVALIAÇÃO DO III ENIR. O Encontro foi bom pelo acolhimento da Província, a dinâmica foi boa, a organização foi leve, o passeio no meio e de grande qualidade. O local tranqüilo, simples e acolhedor. A presença dos irmãos do Paraguai, do Jeffrey, boa a assessoria, presença de Irmãos de Manaus, Fortaleza. Boa a presença e apoio do Provincial e do Pe. Lourenço. Boa a presença dos Parceiros da missão, seu envolvimento. Apoio financeiro da província, o custo pago foi pequeno. Negativo: Pequeno número de Irmãos presentes. Há vários irmãos que poderiam estar aqui e não quiseram vir. Sugestões: Motivar maior participação dos irmãos do Brasil. Conclusão: Em clima de alegria e dever cumprido, os Irmãos encerraram o III ENIR. às 12h00 do dia 29, sexta feira.

Nosso Fraterno Abraço, Irmãos Redentoristas do Brasil

Curitiba, 29 de Julho de 2011

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REDENTORISTAS INVESTEM EM AÇÃO SOCIAL Jovens recebem formação profissional no Rocio

Com uma Missa realizada, no dia 26 de junho, no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio, os alunos que participaram dos cursos de inclusão digital e conferente de contêineres oferecidos pelo Santuário e pela Rádio Difusora de Paranaguá, receberam seus certificados de conclusão dos cursos. Foram três meses de aprendizado e hoje esses alunos estão capacitados para o mercado de trabalho. Foram 72 formandos que receberam o certificado e agora partem rumo ao mercado de trabalho. Estes cursos são totalmente gratuitos e oferecidos preferencialmente para os jovens mais pobres. O Reitor do Santuário do Rocio Padre Sérgio Campos enaltece o trabalho social e evangelizador do Santuário junto à comunidade. “Estamos fazendo o nosso papel de evangelizar e ajudar as pessoas que não tem condições às vezes de bancar um

Caderno Paróquias Santuários

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curso de conferente que hoje é caro, estou satisfeito com mais um trabalho concluído, mas nós não vamos parar por aqui”, ressalta. No segundo semestre o Santuário continuará oferecendo cursos para a comunidade, e o Padre Sérgio Campos destaca o trabalho voluntário dos instrutores. “Os nossos instrutores são instrumentos de Deus, eles acham um tempo disponível para estarem aqui ajudando e ensinando os alunos, sempre com boa vontade e o sorriso no rosto. Certamente isso também é um diferencial para o sucesso dos nossos cursos”, salienta.

O Santuário também quer oferecer outros cursos. Atualmente são oferecidos cursos de Informática Básica, Secretariado e Conferente de Contêineres. Outros cursos podem ser ministrados caso o Santuário consiga pessoas especializadas que queriam contribuir com esse trabalho social. “Aguardamos pessoas especializadas em outras áreas que possam ministrar outros cursos também como Inglês, Espanhol entre outros cursos. As pessoas que tem capacitação e tempo disponível podem nos apresentar um projeto que o Santuário irá oferecer toda a estrutura para que essa pessoa possa ministrar esse curso”, destaca o Padre Luiz Langer que é o administrador do Santuário do Rocio. Os cursos oferecidos pelo Santuário têm um diferencial, as pessoas da melhor idade têm uma turma especial para aprender. A senhora Ana Ferreira que completa 65 anos no mês de julho se diz realizada depois da realização do curso de inclusão digital. “Estou muito feliz em ter feito esse curso, eu não sabia nem pegar no mouse do computador e hoje já mando até e-mail para a família que mora longe, vou economizar no telefone e me comunicar apenas pela internet com meus familiares que moram em outras cidades”, salienta.

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No segundo semestre o Santuário irá continuar oferecendo os cursos de inclusão digital, secretariado e conferente de contêineres. As pessoas que tem mais de 35 anos terão prioridade para o curso de inclusão digital. Para realizar as matrículas os interessados devem entrar em contato com o Santuário do Rocio através do telefone (41) 3423-2020. Os cursos são gratuitos. E no segundo semestre o Santuário de Nossa Senhora do Rocio e a Fundação Redentorista, Rádio Difusora, oferecem gratuitamente os seguintes cursos: Informática básica Uma turma no período da manhã, às segundas-feiras das 8h às 11h. Idade: de 30 a 60 anos. Uma turma no período da tarde, às quartas-feiras, das 14h às 16h. Idade: de 14 a 20 anos. Duas turmas no período da noite. Às terças-feiras das 19h30 às 22h. Idade: acima dos 25 anos. Conferentes de contêineres Período da noite. Às terças-feiras das 19h às 22h. Idade: acima dos 18 anos. As inscrições acontecerão de 04 a 09 de julho na secretária do Santuário do Rocio entre 8h e 11h e 13h às 18h. No sábado das 8h às 12h. Apresentar documentos identidade. Início das aulas dia 18 de julho.

Informações: Secretária do Santuário do Rocio, fone: 41.3423-2020 www.santuariodorocio.com.br

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FESTA DO DIVINO - 2011

Muitas pessoas participaram da Festa do Divino – 2011, em Guaratuba. Com o

tema - “ESPÍRITO SANTO ENSINA-NOS A TER COMPROMISSO COM CRISTO COMO

BATIZADOS” – a Novena do Divino 2011 acentuou o Batismo, imprimindo assim

um caráter missionário batismal na vida dos cristãos guaratubanos e seus

convidados para o conjunto de celebrações.

Sem sombras de dúvidas, o ponto alto dos festejos foi o novenário, especialmente,

pregado pelo fecundo espírito batismal do padre Agenor, que refletiu e presidiu

as celebrações entre os dias 09 a 17 de julho. Com vasta visão teológica e

profundo conhecimento pastoral, padre Agenor Martins recolocou o acento

bíblico-histórico com atualização pastoral nas raízes da devoção ao Divino. Ao

longo das novenas, alguns confrades estiveram nas celebrações, a saber: com as

padre Parron, Pedro Hélio, irmão Hélio, padre Primo (na festa dominical, 17),

bem como o bispo diocesano, dom João, na abertura, dia 08.

A comunidade missionária redentorista de Guaratuba – padres Miguelito, Vicente,

Marcos Vinicius e Francisco - agradece a participação de todos!

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“Com vasta visão teológica e profundo

conhecimento pastoral, padre Agenor Martins

recolocou o acento bíblico-histórico com

atualização pastoral nas raízes da devoção ao

Divino”

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MARIA – MODELO Aproxima-se o mês das vocações. As comunidades católicas do Brasil, com certeza, se mobilizarão para refletir e rezar de uma maneira mais intensiva pelas vocações. Muito se escreveu e se escreve sobre este tema, mas é muito maior o número de homens e mulheres que ao longo da história têm dado um sim generoso e verdadeiro ao chamado de Deus. Depois daqueles grande exemplos de vocação que nos apresenta o Novo Testamento, como Maria e sua entrega generosa; Paulo e seu seguimento radical, também muitos têm seguido as pegadas da santidade de vida. Partimos do chamado como um dom gratuito de Deus ao homem. O maior dom é a vida. Depois Deus vai nos fazendo descobrir um novo caminho. Trata-se daquele caminho no qual é necessário empreender um exercício de discernimento, isto é, o escutar bem de onde vem essa voz que nos chama e até onde quer que nos movamos. Muitas vezes ao escutarmos algum programa de rádio, poderemos ficar confusos, porque às vezes não escutamos com nitidez, devido as interferências de outras emissoras. Para poder escutar bem, alguns chegam a mudar a posição da antena. O mesmo acontece com o chamado de Deus. Deus nos chama, se dirige a nós, mas ao mesmo tempo existem outras chamadas, outros ruídos que não nos deixam escutar com clareza. Como diz o Pe. Zezinho: são vozes do mundo, do vento que interferem na voz de Deus. Cada pessoa que experimente a chamada de Deus tem a tarefa de se colocar a caminho e descobrir o projeto de Deus. Discernir a vocação é antepor o projeto de Deus a todos os projetos pessoais e deixar que seja Ele quem nos dirija. Ainda que possamos encontrar maus exemplos e que podem ser conhecidos por todos, também encontramos pessoas entregues a sua vocação. “A fecundidade da proposta vocacional, com efeito, depende primariamente da ação gratuita de Deus, mas, como confirma a experiência pastoral, está favorecida também pela qualidade e a riqueza do testemunho pessoal e comunitário de quantos têm respondido ao chamado do Senhor no ministério sacerdotal e na vida consagrada, posto que seu testemunho pode suscitar noutros o desejo de corresponder com generosidade ao chamado de Cristo. O sacerdote e a pessoa

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Vocacional

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consagrada se caracterizam pela vida de comunhão. (...) De maneira especial, o sacerdote deve ser homem de comunhão, aberto a todos, capaz de caminhar unido com toda a grei que a bondade do Senhor lhe confiou, ajudando a superar divisões, a reparar fraturas, a suavizar contrastes e incompreensões, a perdoar ofensas. Se os jovens, vêem sacerdotes isolados e tristes, não se sentem animados a seguir seu exemplo. Sentem-se indecisos quando pensam que esse é o futuro de um sacerdote. Isto vale também para a vida consagrada. A existência mesma dos religiosos e religiosas fala do amor de Cristo, quando lhe seguem com plena fidelidade ao Evangelho e assumem com alegria seus critérios de juízo e conduta. Chegam a ser ‘sinal de contradição’ para o mundo, cuja lógica está inspirada muitas vezes pelo materialismo, egoísmo e individualismo. Sua fidelidade e a força de seu testemunho, porque se deixam conquistar por Deus renunciando a si mesmos, seguem suscitando na alma de muitos jovens o desejo de seguir a Cristo para sempre, com generosidade e totalmente” (O testemunho suscita vocações – Bento XVI). Tudo nos leva a dizer que se é possível responder positivamente a Deus. Basta ter motivações fundadas em Jesus Bom Pastor, confiar plenamente nele e estar disposto a deixar tudo a segui-lo. Dizer sim implica um compromisso, primeiro consigo mesmo, com a Igreja e com Deus. Consigo mesmo porque se trata de responder com liberdade, com a Igreja porque a ela se pretende servir e com Deus porque Ele é o fim último do homem e a origem de toda vocação. Temos muitos exemplos de seguimento radical a Jesus Cristo, mas vamos nos ater à figura de Maria que foi a mais fiel de todos e de todas em sua resposta ao chamado de Deus. É claro que nosso seguimento é à pessoa de Jesus Cristo, mas ela como Mãe, nos ensina como responder ao chamado de seu Filho. A Igreja Católica sempre nos ensinou que só Deus, Pai, Filho e Espírito Santo é digno de nossa adoração. Maria confirmou que ela mesma era uma simples criatura que necessita de um Salvador (Lc 1, 47). Sem dúvida, Deus escolheu Maria entre todas as mulheres e deu a ela a mais elevada honra que possamos imaginar: ser a Mãe de seu Filho. Maria não substitui a Jesus como mediador ante Deus. Maria ouviu a voz de Deus, que veio através do anjo. Ouviu o convite e no mais profundo de sua alma sabia que vinha de Deus. É claro que a jovem sente medo, não entende bem o que o anjo está dizendo, mas o anjo a acalma, dizendo que o Senhor está com ela. Maria nunca foi uma mulher passiva, mas uma mulher de ação. Por isso, pergunta ao anjo: “como pode ser isto, se eu não conheço homem algum” (Lc 1, 34). Ante a resposta do anjo, sem deter-se a pensar no sofrimento que lhe espera, com um coração cheio de amor e segura de que para Deus, tudo é possível, diz: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo tua palavra” (Lc 1, 38). Deu seu consentimento. Simplesmente disse sim. Não precisou de opinião de ninguém. Maria contemplou o dom, como sempre fazia e se entregou com entusiasmo ao plano que Deus lhe propõe.

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O Catecismo da Igreja Católica nos diz: “Maria aceitou de todo coração a vontade divina de salvação e se entregou a si mesma por inteiro à pessoa e à obra de seu Filho, ao Mistério da Redenção” (494). Maria pode dar o seu sim por sua obediência à fé. Durante toda a sua vida nunca vacilou. Nunca deixou de crer, ela é um exemplo de fé para todos nós. Na medida que emitamos à Maria, certamente seremos capazes de ser firmes ante as idéias que vão contra a nossa fé e a nossa vocação.

Pe. Antonio Carlos de Mello, CSsR Londrina-PR

II MÓDULO DA ESCOLA PARA FORMADORES REDENTORISTAS

JUIZ DE FORA/MG. 10 à 23 de Julho.

Comunhão, alegria, fraternidade, amizade e abertura à missão. Este foi o espírito em que fomos todos envolvidos durante estes dias de formação em Juiz de Fora. Fomos muito bem recebidos pelos confrades do Rio de Janeiro e pelo povo de Deus, com cânticos, muita festa e missa de abertura bem presidida.

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Padre Roballo, sempre muito carismático, fez uma breve apresentação das implicações do capitulo geral XXIV, nos impulsionando a pregar o Santo Evangelho de modo sempre novo, porém é preciso que “movidos pelo espírito da esperança demos uma resposta afonsiana de compaixão aos mais abandonados especialmente aos pobres”. Nosso mundo está em um processo de mudança muito acelerada, devemos dar atenção a estas mudanças o que exigirá de nós redentoristas, uma “conversão missionária” somos desafiados a todo instante a nos lançarmos neste mundo cheios de ilusões, mas, com muita terra boa para se lançar as sementes. Os desafios nos levam há recuarmos um pouco para contemplarmos melhor o horizonte e perceber o todo de nossa missão, pois foi assim que Santo Afonso e

seus companheiros de fundação perceberam os sinais dos tempos estampado no rosto sofrido do pobre. Por isso é preciso que nós sejamos respeitosos com nossa história desde os primórdios porque é alí que poderemos encontras algumas luzes para iluminar o nosso presente. Padre Londoño refletindo sobre a história da Congregação nos diz que “os primórdios são como estrelas, que apesar de nos iluminar hoje, as mesmas são do passado”. Isto não significa que devemos copiar a história nos tempos de Santo Afonso, vivemos um contexto diferente e desafiador. É neste sentido que padre Henrique Lopez nos diz que “é preciso reinterpretar nosso carisma, captar a sensibilidade de Santo Afonso, é isto que é reestruturação. Reestruturação é um processo, um caminho para se chegar a uma finalidade que é responder as necessidades urgentes e que para isto vai exigir de nós uma conversão pessoal de mentalidade. Pessoalmente, vejo os redentoristas, como o povo hebreu que é desafiado a sair e montar acampamentos pelos caminhos desafiadores da vida, cuja finalidade é se chegar a um lugar, padre Enrique Lopes chama este lugar de “Horizonte Utópico”. Talvez não chegaremos, mas nossa missão como formadores é ajudar a preparar o caminho para outros chegarem. Isto significa que devemos ser coerentes em

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nossa missão, buscar nas constituições “que é caminho de santidade” segundo padre Afonso Tremba, um novo ânimo e coragem para continuarmos o Cristo Redentor.

Interessante foi a expressão desafiadora do Superior Geral Michael Brehl, “continuar Cristo é sair da zona de conforto, vejo que nós ainda estamos nela”. Nossas constituições são muito claras quando nos diz que nossa opção é pelos pobres, o que exige de nós entrega total ao plano de amor de Deus. É preciso nos despojarmos de nossas vaidades. Como disse Padre Afonso Tremba quando refletia sobre as constituições, “nós somos homens de mochila nas costa, e por isso o redentorista é chamado à caridade apostólica”. Valeu a pena este encontro queridos irmãos, foram de fato momentos de muito crescimento. Por isso sejamos sempre agradecidos a Deus. E louvado seja Deus pelos 60 anos da província do Rio de Janeiro que nos proporcionou grandes momentos durante todo o encontro como,

passeios pelo Rio de Janeiro e Juiz de Fora/MG.

Que a Mãe do Perpétuo Socorro sempre nos interceda a Deus.

Pe. Donizete Araújo, CSsR

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PARTILHAS DO CURSO DE ESPIRITUALIDADE REDENTORISTA NA ITÁLIA

“'Perder para ganhar': O que tenho assistido, acompanhado e participado neste curso, juntamente com outras unidades da C.Ss.R, foi uma experiência de êxodo. Houve um desafio a descobrir (e realizar) a vontade de Deus na C.Ss.R e na vocação missionária nos locais que deram origem a esta missão. Estudamos as Constituições, Estatutos, Communicandas e vários outros documentos da Congregação, bem como, documentos da Igreja: Galdium Et Spes, etc. De modo geral, a começar por Santo Afonso, percebi a vivência de um êxodo gradual, partindo da experiência de um trabalho profissional (advocacia) até a conversão: “mundo, eu te conheço”; passando por sua vasta experiência junto aos desprovidos de sorte espiritual e material. Ponto culminante de todo meu aprendizado foi em aprender de nossos lideres do passado – fundador, santos, beatos, Crostarosa e demais precedentes, necessariamente da época – o exercício de seus ministérios pela Escuta ( escutando com respeito a voz dos pobres abandonados, sem exclusão). Dessa escuta nasceu a Congregação, acredito! Elementos e personagens foram importantes nesse caminhar da Congregação. Percebi isso em nossas visitas junto a Igrejas e casas (ficaria extenso demais descrevê-las todas). Resumidamente, perpassou ficou claro, neste curso que, que nossa espiritualidade está intimamente ligada à missão e nisso consiste a vida Apostólica. Gravados no coração ficaram princípios gerais para um livre comportamento responsável diante do dinamismo missionário de todos. Por fim, pela conversão contínua, espero pregar o Evangelho de modo novo e eficaz, na convicção de continuar Cristo Redentor. Gratidão: agradeço a oportunidade que me foi concedida pelo governo provincial em participar e aprofundar meu conhecimento sobre o carisma redentorista” (Pe. Edilei Rosa, C.Ss.R). “Participar do curso de Espiritualidade Redentorista foi um resgate de tudo que aprendi durante o processo de minha formação inicial, e um acréscimo daquilo que jamais poderia aprender, se não tivesse a oportunidade de pisar nas terras por onde Santo Afonso e os demais Redentoristas do passado viveram. Agradeço de coração a oportunidade que a Província proporcionou-me, com certeza, foi algo que me enriqueceu e servirá como contribuição para o corpo missionário de nossa Província. Muitos questionamentos e inquietações surgiram dentro de mim e me

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Especial

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sinto com vontade de sair e mudar o mundo, dá uma ânsia de fazer com que a reestruturação, tão sonhada, aconteça logo, mas sei que o mundo não passou pelo que eu vivi durante o curso e que as mudanças levam tempo e que não dependem somente de mim, contento-me com o meu próprio esforço de mudar a mim mesmo, com o auxilio do Espírito Santo, e quem sabe, talvez a minha mudança possa contagiar outros. Ainda bem que eu não estava sozinho nesse curso, cinco irmãos Redentoristas da minha Província fizeram o curso e tantos outros da Congregação. Aconselho os demais a fazerem o mesmo, vale à pena” (Pe Alex, CSsR). “Meus caríssimos confrades e irmãos em Jesus Cristo, quero compartilhar a alegria e emoção de participar do Curso de Espiritualidade Redentorista promovido pelo Conselho Geral de nossa Congregação. Posso dizer que é uma emoção muito grande poder estar no lugar onde nasceu a nossa CSsR e sentir aquilo que estava no pensamento de Afonso, Geraldo, e tantos outros que fizeram a experiência de Deus a partir dos mais pobres dos pobres. Um grupo de homens de fé e corajosos, embuídos da força do Espírito Santo iniciou estre grande trabalho missionário que tomou a dimensão que estamos hoje, em mais de 70 países espalhados pelo mundo inteiro. Muitos e grandes confrades em nossa CSsR não tiveram a oportunidade de conhecer este lugar, mas é a mesma Espiritualidade, o mesmo Espírito que move a todos, é bonito ter essa sensação de pertença a essa grande família espalhada pelo mundo inteiro e que dão suas vidas pela Copiosa Redenção. Agora poderemos dizer: corações renovados e renovada esperança para a Missão” (Pe. Wilson Marques, CSsR). “Durante estes dias de curso de Espiritualidade Redentorista, tive a oportunidade de adquirir uma grande experiência, um grande conhecimento. As palestras me ajudaram a certos questionamentos, ver o quanto a Congregação necessita de mudança, precisa de uma conversão radical, uma reestruturação. Vários lugares me deixaram fascinados como Scala, a primeira casa, que não foi a primeira adquirida. Em Ciorani a primeira casa adquirida pela Congregação; conhecer esta casa foi uma experiência única onde se encontra os restos mortais do Beato Sarnelli. Outro lugar que me encantou foi Materdomini, o santuário São Geraldo. Impressionou-me a quantia de romeiros devotos de São Geraldo. Em Nápoles, no Hospital dos incuráveis, no tribunal onde Santo Afonso defendia suas causas, na paróquia onde Santo Afonso foi batizado e a Catedral onde Ele foi ordenado. Ver os restos mortais de Santo Afonso em Pagani. Enfim tudo isso me causou inquietação, vejo que a Congregação necessita de uma conversão radical, e para que isso aconteça precisamos voltar às origens e seguir os grandes exemplos de nossos santos e beatos. ‘É preciso perder tudo para ganhar tudo’. Precisamos seguir o redentor e deixar esta vida aburguesada que estamos vivendo nos dias de hoje, conforme um dos palestrantes nos alerta” (Pe. Roberto Claudiano, C.Ss.R). “Ao relatar a experiência do curso de espiritualidade e destes dias que passamos visitando os locais do início de nossa Congregação, posso dizer que foi uma experiência muito boa e significativa, principalmente que, ao inicio do curso, foi nos

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pedido a atitude do peregrino. O peregrino trás consigo todo o seu ser, dons, dificuldades, alegrias e dores, mas ao regressar leva, em sua vida, a experiência que realizou nesses dias, como parte vital de seu ser. Ao peregrinar nestes dias, me chamou a atenção a força e a vitalidade de tantos confrades, e também como estes homens viveram a experiência fundacional. Agradeço enfim a oportunidade que tive de fazer esse curso” (Ir. Adilson Schamne, C.Ss.R). “Certamente que o curso de espiritualidade redentorista foi uma experiência impar para cada um. Na Casa Geral, em Roma, é possível experimentar aquilo que se conhece na Itália como ‘Torre di Babele’, isto é, muitos idiomas condensados num só lugar. Mas, isso não é mal, pois a diversidade de línguas mostra a diversidade da Congregação. Minha preocupação é que entre tantos idiomas a voz do Espirito Santo, a coisa mais importante de todas, seja sempre ouvida e levada à prática ali. Quanto ao curso de Espiritualidade, mesmo sendo bem puxado, devido a muitos temas, ao fato de se ambientar a um fuso horário de cinco horas de diferença e de se viver em ambiente de três idiomas (português, italiano e espanhol), foi um momento renovador para mim, e acredito, para cada redentorista, em especial pelo contato que se tem com a fonte de tudo aquilo que nos precedeu e que somos chamados a viver. Ser peregrino, rezar, estudar e encontrar os primórdios e a continuidade da C.Ss.R nestas terras dão novas energias. Beber a água e ver a fonte de perto é bem diferente do que somente escutar ou ler sobre ela. O sabor é diferente e a sensação é que a água dessa fonte mata a sede de modo mais vigoroso. Esperamos que essa sede sempre volte e tenhamos o desejo de buscar cada vez mais conhecimento do que somos e precisamos ser como redentoristas. Agradecemos muito ao Fiore e Catalá, que nos acompanharam nessa jornada, e à Província que nos deu este presente” (Pe. Gelson Luiz Mikuszka, C.Ss.R). “Rasgos” de uma viagem aos lugares redentoristas da Itália Nesta e nas próximas edições do Contact, vamos assinalando as primeiras comunidades redentoristas após a fundação. Nesta edição, começarmos com a casa de Scala.

A Primeira Comunidade Redentorista: Scala Scala é um pequeno povoado, situado relativamente perto de Nápoles (Italia), e lá se chega seguindo a rota da costa amalfitana. Observa-se muitas montanhas, cabras, ovelhas e gente simples. A região fica no centro da cadeia de montanhas Lattari (leiteiras, por causa do leite de cabras dali), faz divisa com Pontone, Minuta, Scala Centro, Campidoglio, San Pietro e Santa Caterina. É um lugar muito bonito, imerso num grande vale de montanhas e bosques verdes. A história de Scala se afirma no depoimento silencioso de suas ruas e igrejas. Arte que testemunha, junto com suas lindas paisagens, os anos que se passaram. Scala surgiu no ano 330 d.C., quando uma família romana, da corte de Bizâncio, foi surpreendida por uma tempestade e se refugiaram nessa localidade, fixando

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ali sua residência. Ganhou o nome de Scala pelas características desse território. Muito próxima da antiga aristocracia romana, se expandiu no passado, tanto no comércio como na cultura. Sofreu vários ataques, saques e incendios, mas sobreviveu. Junto com a prosperidade de Scala, vieram também os pobres, escravos, trabalhadores, necessitados e ali se fixaram. Afonso de Ligório, padre desde 1726, e assoberbado de intenso trabalho missionário em Nápoles, se viu um pouco cansado e estressado. Forçado pelo médico a descansar, foi aconselhado a ir para Scala, local ideal para meditação, oração e descanso. Era primavera do ano de 1730. Mas, o que era para ser férias relaxantes, se tornou uma autêntica conversão interior. Nesse ambiente, percebeu-se em necessidade de viver um ato profético devido a carência espiritual que se encontraba o povo simples e abandonado da região. A solidão daquele lugar ecoou forte dentro de Afonso nas vozes das pessoas humildes e sedentas de conhecer melhor a Deus. Era a semente de uma nova obra de Deus no mundo: os Redentoristas. Mais do que encontrar descanso naquelas terras onde sol e mar se confundem, o jovem padre encontrou um sopro de Deus que lhe dizia necessitar dele junto aos mais abandonados. Na planície de Santa Maria dos Montes havia uma capela em ruínas, onde os pastores veneravam uma imagem de madeira de Nossa Senhora, trabalho de um artista de Amalfi, datado de 1500. Nessa imagem, Afonso encontrou descanso e inspiração. Numa gruta em Scala tirava inspiração para a fundação. Ali foi o getsamani e o Belém da CSSR. Afonso disse certa vez um confessor que ali Maria lhe mostrou a necessidade de fundar um instituto para atender o povo de Deus carente. Foi uma intensa relação espiritual, que o levaria à fundação da Congregação.

Catedral de São Lourenço em Scala

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Lugar onde Afonso pregou a Novena do Crucificado, em 1730 e 1731. É um monumento de traços romanos, que remonta ao século XII. De designe simples. Encontra em Scala, uma freira, a Irmã Maria Celeste Crostarosa, que diz ser ele o escolhido por Deus para ajudar aqueles pobres abandonados. Foi assim que, em 09 de novembro de 1732, com mais outros cinco companheiros, Afonso deixa Nápoles e parte para Scala. Sob a direção de Monsenhor Thomas Falcoia, bispo de Castellammare, deu início à Congregação do Santíssimo Redentor. Tem início a presença redentorista em Scala e no mundo.

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A casa em Scala chama-se Anastácio e foi nela que os primeiros passos redentoristas foram dados. A casa de Anastácio é uma construção pitoresca e padrão da região. Está cercada de um vinhedo, que forma o vértice de um triangulo com o monastério das monjas redentoristas e a catedral de São Lourenço. Hoje está sendo reformada para encontros. Mas ainda se conserva a capela e o forno do tempo de Afonso. A CSSR foi fundada uma quadra abaixo, num lugar onde os redentoristas estavam hospedados, ali hoje funciona um restaurante. Foi a primeira comunidade redentorista (setembro de 1733 até agosto de 1738). Embora não fosse da Congregação. Somente depois se tornou um bem redentorista. Foi utilizada como casa e igreja. A pobreza reinava em todos os lugares da casa. Não tinha um sacrário para o Santíssimo e Afonso o colocava em uma caixa decorada com fitas. Em janeiro de 1732, voltando da missão de Nardo, Puglia e Foggia, Afonso foi venerar o ícone de Nossa Senhora. A experiência das primeiras missões, que o colocou em contato com um mundo bem diferente daquele de Nápoles, tanto no cunho cultural e economico quanto na dimensão dos que estavam espiritualmente pobre. Isso ajudou Afonso a confirmar sua escolha pelos mais abandonados da zona rural e a reestruturar sua vida a partir disso.

Pe. Gelson

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ESTÁGIO HUMANO EM ESPIRITUALIDADE:

EXPERIMENTAR DEUS EM NOSSA VIDA COTIDIANA. 1 - A VIDA INTERIOR: Significa uma pessoa fechada em si mesmo no bom sentido da palavra. Pessoas que é capaz de fazer uma viagem dentro de si e no silêncio encontra-se consigo mesmo e com seu verdadeiro eu sem máscaras e sem defesas que normalmente vivemos no exterior. Significa uma pessoa capaz de desfrutar de momentos de silêncio. A pessoa que até busca esses momentos de silêncio. Ela não tem medo de silêncio que pode facilitar confronto consigo mesmo e descobrir a verdade que liberta. Uma pessoa que é capaz de ter intimidade consigo mesma - apreciar sua totalidade composta de coisas boas e acolher suas limitações físicas, psicológicas e espirituais. É um momento de auto-aceitação tranqüila e libertador. Significa uma pessoa que é capaz de gostar de si mesma. Capaz de deixar seus sonhos falsos para acolher sua realidade. Capaz de dialogar consigo mesmo na paz e na serenidade. Não precisa provar nada para ninguém. Uma pessoa capaz de assumir a responsabilidade de suas ações sem jogar culpa nos outros. É capaz de auto-analise sadia sem exageros. Uma pessoa capaz de rezar e encontrar-se com Deus em seu templo ou tenda. Dentro de si e no silêncio a pessoa é capaz de descobrir esse Deus que a ama e capaz de ser uma resposta de amor a Deus e ao próximo. Há capacidade de diálogo entre os Aapaixonados@ = Deus e a pessoa. O QUE ESTRAGA ESSA DINÂMICA EM NOSSAS VIDAS: Há tanto barulho e distrações em nossas vidas que não permitem o começo dessa viagem para dentro no silêncio. A distração é mais forte do que esse

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Espiritualidade

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momento de espiritualidade. Logo a pessoa começa a fugir de sua realidade humana e espiritual. Alguns têm medo do silêncio porque sabe que leve para um confronto com seu verdadeiro “eu” e a necessidade de assumir suas responsabilidades. Fugir do silêncio é fugir de sua realidade diante de Deus e sua própria pessoa. É fugir do silêncio que pode ser até uma opção de vida. É um fechamento ao Espírito Santo que nos revela nossa realidade e nos dá caminhos de cura interior. É uma opção de resistir de ter momentos de silêncio e uma rejeição até de ter na estrutura de nossa vida o cultivo da vida interior. outro problema que vem do exagero de psicologismo é o exagero de auto-Analise de tudo e todos até o ponto que de fato ocupa o espaço o tempo todo e não há espaço para encontrar-se com Deus. Só o “eu” fica no lugar central e Deus fica na periferia de nossas vidas.

O AMOR DE CRISTO

Toda a santidade e perfeição da alma consiste em amar a Jesus Cristo,

nosso Deus, nosso sumo bem e nosso redentor.

É a caridade que une e conserva todas as virtudes que tornam o homem

perfeito. Não merece Deus, porventura, todo o nosso amor? Ele amou-nos desde a eternidade. “Lembra-te, ó homem – diz o Senhor – que fui Eu o primeiro a amar-te. Ainda tu não tinhas sido dado à luz, nem é próprio mundo existia, e já Eu te amava. Amo-te desde que existo”. Sabendo Deus que o homem se deixa cativar com os benefícios, quis atraí-lo ao seu amor por meio dos seus dons. Por isso disse:

“Quero atrair os homens ao meu amor com aqueles laços com que eles

se deixam prender, isto é, com os laços do amor”.

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Tais precisamente têm sido todos os dons feitos por Deus ao homem. Deu-lhe uma alma, dotada, à sua imagem, de memória, inteligência e vontade; deu-lhe um corpo com os seus sentidos; para ele também criou o céu e a terra e toda a multidão dos seres; por amor do homem criou tudo isto, para que todas aquelas criaturas estejam ao serviço do homem e o homem O ame a Ele em agradecimento por tantos benefícios. Mas não Se contentou Deus com dar-nos todas estas formosas criaturas. Para conquistar todo o nosso amor, foi muito mais além e deu-Se a Si mesmo totalmente a nós.

O Pai Eterno chegou ao extremo de nos dar o seu único Filho.

Quando viu que estávamos todos mortos pelo pecado e

privados da sua graça, que fez Ele?

Pelo amor imenso, melhor como diz o Apóstolo

pelo seu excessivo amor por nós, enviou o seu amado Filho, para satisfazer por nós e

para nos restituir à vida que perdêramos

pelo pecado. E dando-nos o seu Filho (a quem não perdoou para nos perdoar a nós), deu-nos com Ele todos os bens: a graça, a caridade e o paraíso; porque todos estes bens são certamente menores que o seu Filho: Ele que não poupou o seu próprio Filho, mas O entregou à morte por todos nós, como não haveria de dar-nos com Ele todas as coisas?

Das Obras de Santo Afonso Maria de Ligório, bispo

(Tratado sobre a Prática do amor a Jesus Cristo, edição latina, Roma, 1909, pp. 9-14) (Sec. XVIII)

Page 32: Informativo ofícial da província de campo grande agosto

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ANIVENSARIANTES DO MÊS

ANIVESARIANTES

03 AGENOR

06 CHARLES COURY

08 ADEMAR

16 ROQUE

20 HÉLIO NUNES

21 LOURENÇO

22 MARCOS BORGES

23 RODRIGO

VISITA DO CONSELHO GERAL À PROVÍNCIA DE

CAMPO GRANDE

Inicio: 07 de Agosto Termino: 07 de Setembro

“Santo Afonso enviai-nos muitas e santas vocações comprometidas com a Igreja”

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