Informativo Regional 29/01/10

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Guaporé, 29/01/2010 Página 14 INFORMATIVO REGIONAL Por Michele Lunardi Oi geeeeeente! Hoje estou muito feliz em poder fazer efetivamente algo por alguém através deste espaço. Quem escreve a coluna de hoje é um jornalista guaporense, chamado Fábio Grando. As pessoas assistem a novela Viver a Vida e se emocionam com a história retratada pela Alinne Moraes, a Luciana, que ficou paraplégica depois de um acidente. Quem real- mente se comove, pode fazer algo real e verdadeiro em auxílio a um gua- porense que vive situa-ção parecida. Tenho 25 anos, nasci em Guaporé, onde morei até meus 11 anos. Depois disso mudei junto com minha família para Brasília, cidade na qual moro até hoje. Sempre gostei de ter minha vida planejada, de fazer planos a curto e médio prazo. Em 2002, logo após concluir o ensino médio, comecei a cursar a faculdade de Biologia. Quando estava no segundo ano, nos mudamos e devido a longa distância da faculdade até minha casa, tive que transferir meu curso. Como as faculda- des por perto não tinham Biologia, me vi obrigado de fazer uma nova escolha. Foi então que optei pelo Jornalismo. Tudo ia bem e conforme eu havia planejado. Estava em um curso com o qual me identificava e tinha um bom emprego. Infelizmente meus planos foram interrompidos no dia 18 junho de 2006. Eu estava no quarto semestre na faculdade. Era ano de Copa do Mundo e no domingo, dia 18, eu e mais alguns amigos resolvemos marcar uma festa e convidar o pessoal pa- ra assistirmos ao jogo entre Brasil e Austrália. O dia estava ensolarado e seco, como de costume nessa época do ano em Brasília. Foi então que resolvi tomar a iniciativa e ser o primeiro a pular na piscina. Entrei, e para minha frustração poucos se anima- ram a fazer o mesmo, foi então que resolvi abandonar a ideia. Quando já estava me vestindo, o pessoal re- solveu entrar. Ainda nem havia dado tempo para me secar, e quando vi que minha ideia havia sido aceita, resolvi entrar nova-mente e foi aí que aconteceu algo que eu não havia planejado. Ao saltar de ponta na piscina, meu corpo ficou inclinou demais, levantando as minhas pernas e fazen- do com que eu batesse a cabeça no fundo. Lembro perfeitamente de ouvir o barulho do choque da minha cabeça com o piso. Imediatamente perdi todos os movimentos, mas não desmaiei, continuei consciente, porém sem poder me mexer. Eu estava embaixo da água e minha cabeça começou a sangrar devido a batida, foi então que um amigo percebeu e me retirou da água. Eu não sentia dor alguma, apenas muito cansaço no corpo. Meus amigos me colocaram sentado fora da piscina, eu sequer conseguia FINAL DE SEMANA Festas, fatos, boatos e dicas para curtir o tempo de folga levantar a cabeça, perdi completa- mente todos os movimentos. Perce- bendo isso, me deitaram no chão e ligaram para uma ambulância. Assim que os bombeiros infor- maram para onde me levariam, um amigo avisou aos meus pais do ocor- rido e para onde estavam me levan- do. Ao chegar no hospital, lembro apenas do momento em que a porta da ambulância foi aberta e vi o rosto dos meus pais. No hospital, os médicos infor- maram que eu estava tetraplégico e havia fraturado a quinta vértebra da coluna (C5), na altura do pescoço. Esta vértebra machucou a medula, fazendo com que eu perdesse os movimentos do pescoço pra baixo. Era necessário realizar uma cirurgia para recolocar a vértebra no lugar e ver o tamanho da lesão que ela havia causado na medula. Mesmo assim um dos médicos foi bem claro ao meu pai: “Seu filho vai ficar permanentemente em uma cama”. Na quinta-feira, dia 22, eu ainda não havia feito a cirurgia, estava com muita febre e com o corpo começando a ficar com feridas devido à perma- nência na mesma posição. Foi então que fui transferido para o Hospital Sarah Kubitschek para ser operado. Na mesma quinta-feira, dia 22, após quatro dias do meu acidente, ocorreu outro bem mais grave. Naquela manhã, ficamos por conta da minha transferên- cia do Hospital de Base para o Sarah. Apenas por volta das 14h é que eu e minha mãe chegamos a enfermaria aonde eu deveria ficar. Após o almoço, minha mãe voltou do banheiro e disse sentada ao lado da minha cama, que não es-tava passando bem. Foi então que ela encostou a cabeça na minha cama e disse que iria descansar um pouco. Eu não podia fazer muita coisa, afinal nem virar o pescoço eu conseguia naquele momento. De repente, apenas escutei um barulho e percebi que ela não estava mais do meu lado. Ela havia caído da cadeira e estava deitada no chão. Por sorte, uma enfermeira que passava viu minha mãe caída e chamou os médicos, que imediata- mente a socorreram. Eu fiquei completamente perdido, sem saber o que estava acontecendo. Minha mãe havia sofrido um infarto, considerado fulminante pelos médicos. Imediatamente ela foi transferida para o InCor (Instituto do Coração) onde ficou internada. Milagrosamente, após apenas uma semana, ela foi liberada do hospital sem nenhuma sequela grave. Segundo os médicos que socorre- ram minha mãe, o infarto foi causado pelo estresse acumulado, e o meu acidente foi a gota d’agua. Eu não sei se existe destino, mas não haveria lugar melhor para ela ter infartado. Afinal ela estava dentro de um hospital e com vários mé- dicos no mesmo prédio. Alguns afirmam que se ela estivesse na rua ou em casa, dificilmente teria sobrevivido, coisa que conseguiu devido ao rápido atendimento. Passados os sustos, as coisas na medida do possível, foram entrando nos seus devidos lugares. Com o infarto, minha mãe foi proibida de permanecer muito tempo comigo no hospital. Por isso, vários tios, familiares e amigos se revezavam para me auxiliar. Fui operado 17 dias antes do meu aniversário, colocaram uma placa de titânio e quatro parafusos na vértebra fraturada. Logo depois, comecei a fazer fisioterapia, mesmo na cama dentro da enfermaria. Em seguida, consegui ter algumas melhoras simples, como virar o pescoço ou levantar um pouco os braços, coisas pequenas, mas que se tornam enormes nesses momentos. Na verdade, mesmo com algumas melhoras, a ficha de estar tetraplégico caiu apenas quando me colocaram pela primeira vez na cadeira de rodas. A sensação é estranha. Boa por conseguir sair da cama e ruim por ver o tamanho das minhas limitações. Eu permaneci no Sarah do dia 22 de junho até outubro, quando finalmente voltei pra casa. Até aquele momento eu havia recuperado da cintura para cima, os movimentos dos braços, mas sem movimentar as mãos e nas pernas eu recuperei a sensibilidade, ou seja mesmo sem movimenta-las eu consigo sentir quando alguém encosta ou cai água por exemplo. Após sair do Sarah, decidi retornar a faculdade. Voltei ao quinto semestre. Com a minha volta, sentia que parte do que eu fazia antes, ainda era possível de ser feito, mas de maneiras diferentes e sempre contando com ajuda dos ami- gos. Graças a essas ajudas de colegas e amigos consegui me formar jornalista em junho de 2008. Aprendi a conviver com as minhas limitações e a aceitar o que me acon- teceu. Porém, apesar de aceitar o meu acidente e as consequências dele, eu jamais irei me conformar com o ocorri- do. Passo os dias a procura de algum tratamento, de uma nova forma de fisio- terapia, de qualquer coisa que possa me ajudar a melhorar. O que incomoda é o fato de não poder mexer as mãos, o que me torna uma pessoa completamente dependen- te. Sem poder sequer buscar um copo d’agua ou sair da cama para a cadei- ra sozinho. É por esse, entre outros motivos, que jamais vou desistir de buscar a minha recuperação. E por isso peço a ajuda de vocês para que eu possa realizar um sonho, de ir até San Diego nos Estados Unidos e ter a chance de participar do Project Walk. Voltarei andando? Não sei. Mas quero ter a chance de ver e apren- der no que eu ainda posso evoluir.” Gente, muitos de vocês conhe- cem a história do Fábio. Não pre- ciso dizer mais nada. O tratamento que ele fala, custa 55 mil dólares. Campanhas, shows e eventos estão sendo organizados para conseguir obter esses recursos. Saiba como ajudar acessando: fabiogrando.blogspot.com Beijos! Quem quiser maiores informações pode escrever para: [email protected], que eu repasso o número dos familiares e amigos engajados nesta campanha! Agenda *Planet Music Sábado, 30 de janeiro, na RS 129 - Pedreira, festa Miss & Muso Estudantil com DJ Maurício, DJ Rodrigo Rech, DJ Guto Balbinot, DJ Willian Celuppi e DJ WarnUp. Mural de Recados Beijos! Pra Fabi. Através dela, chegamos a esse relato do Fábio e podemos quem sabe, ajuda-lo em sua busca pela recuperação dos movimentos. Pra Marcela. Ela ajudou nas dicas de moda dessa semana, que estão mais amplas se você puder dar uma olhadinha na revista Nova do mês. Pra Aline, e pra Nathalia, essa princesinha que chega no fim do verão! Assisti AVATAR! Semana que vem falo sobre o filme, mas quem puder, deve assistir, de preferência em 3D. Maravilhoso, vale a pena correr para o cinema mais próximo... (que no nosso caso fica bem longe... ó céus!) Pra Vivi Vidmar! Nossa leitora mais famosa fez aniver dia 27! Linda, parabéns! Te desejamos tudo de bom, com recheio de muitas conquistas e felicidades! Na praia... eles são sensação: aqueles óculos de sol maravilhosos usados pela Helena (Taís Araújo). Já havia divulgado que você encontra na Joalheria e Óptica Sebben. Já os adolescentes apostam nos Ray Ban usados pela turma dos Vampiros de Lua Nova, que tem a frente o gatíssimo Edward. Parece coqueluche. São modelos que não saem dos rostos do verão 2010. Os originais são Ray Ban... mas tem imitações de marcas mais baratas e com selo de lentes de qualidade. Passe lá e confira as tendências do momento. Dica de Moda O verão está bombando e ele é realmente a estação dos excessos e dos maiores pecados na moda. Por isso, nessa semana seguimos com algumas das dicas Sexy x Over da revista Nova e de alguns sites de moda badalados. Preste atenção: Sexy: tomara que caia exibindo o bronzeado. Over: tomara que caia mostrando a marca do biquíni. Sexy: Mega relógio esportivo com biquíni. Over: Ir para a praia cheia de joias. Sexy: óculos estilo wayfarer (aquele dos vampiros). Over: óculos estilo máscara. Sexy: Tirinha do sutiã néon aparecendo na blusa de decote assimétrico. Over: Tirinha da calcinha néon, aparecendo no jeans cintura baixa. Sexy: short balonê. Over: vestido balonê na altura dos joelhos. Fique antenado, moda também é atitude! E a Vício Fatal sabe disso muito bem, por isso está sempre na frente com as tendências e tudo o que pega fogo na estação mais quente do ano. Para você acertar em cheio na produção sexy, sem ficar over! Reprodução Óculos wayfarer a sensação do verão entre famosos e não famosos 29.P65 26/1/2010, 08:48 14

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Guaporé, 29/01/2010 Página 14INFORMATIVO REGIONAL

Por Michele Lunardi

Oi geeeeeente!Hoje estou muito feliz

em poder fazer efetivamentealgo por alguém através deste

espaço. Quem escreve acoluna de hoje é um jornalista

guaporense, chamadoFábio Grando.

As pessoas assistem a novelaViver a Vida e se emocionam com ahistória retratada pela Alinne Moraes,a Luciana, que ficou paraplégicadepois de um acidente. Quem real-mente se comove, pode fazer algoreal e verdadeiro em auxílio a um gua-porense que vive situa-ção parecida.

“Tenho 25 anos, nasci emGuaporé, onde morei até meus 11 anos.Depois disso mudei junto com minhafamília para Brasília, cidade na qualmoro até hoje. Sempre gostei de terminha vida planejada, de fazer planosa curto e médio prazo. Em 2002, logoapós concluir o ensino médio, comeceia cursar a faculdade de Biologia.

Quando estava no segundo ano, nosmudamos e devido a longa distânciada faculdade até minha casa, tive quetransferir meu curso. Como as faculda-des por perto não tinham Biologia, mevi obrigado de fazer uma nova escolha.Foi então que optei pelo Jornalismo.Tudo ia bem e conforme eu haviaplanejado. Estava em um curso como qual me identificava e tinha umbom emprego.

Infelizmente meus planosforam interrompidos no dia 18junho de 2006. Eu estava no quartosemestre na faculdade.

Era ano de Copa do Mundo eno domingo, dia 18, eu e maisalguns amigos resolvemos marcaruma festa e convidar o pessoal pa-ra assistirmos ao jogo entre Brasil eAustrália.

O dia estava ensolarado e seco,como de costume nessa época do anoem Brasília. Foi então que resolvitomar a iniciativa e ser o primeiro apular na piscina. Entrei, e paraminha frustração poucos se anima-ram a fazer o mesmo, foi então queresolvi abandonar a ideia. Quandojá estava me vestindo, o pessoal re-solveu entrar. Ainda nem havia dadotempo para me secar, e quando vique minha ideia havia sido aceita,resolvi entrar nova-mente e foi aíque aconteceu algo que eu não haviaplanejado.

Ao saltar de ponta na piscina,meu corpo ficou inclinou demais,levantando as minhas pernas e fazen-do com que eu batesse a cabeça nofundo. Lembro perfeitamente deouvir o barulho do choque da minhacabeça com o piso. Imediatamenteperdi todos os movimentos, mas nãodesmaiei, continuei consciente,porém sem poder me mexer. Eu estavaembaixo da água e minha cabeçacomeçou a sangrar devido a batida,foi então que um amigo percebeu eme retirou da água.

Eu não sentia dor alguma,apenas muito cansaço no corpo.Meus amigos me colocaram sentadofora da piscina, eu sequer conseguia

FINAL DE SEMANA

Festas, fatos, boatos e dicaspara curtir o tempo de folga

levantar a cabeça, perdi completa-mente todos os movimentos. Perce-bendo isso, me deitaram no chão eligaram para uma ambulância.

Assim que os bombeiros infor-maram para onde me levariam, umamigo avisou aos meus pais do ocor-rido e para onde estavam me levan-do. Ao chegar no hospital, lembroapenas do momento em que a portada ambulância foi aberta e vi o rostodos meus pais.

No hospital, os médicos infor-maram que eu estava tetraplégico ehavia fraturado a quinta vértebra dacoluna (C5), na altura do pescoço.Esta vértebra machucou a medula,fazendo com que eu perdesse osmovimentos do pescoço pra baixo. Eranecessário realizar uma cirurgia pararecolocar a vértebra no lugar e ver otamanho da lesão que ela haviacausado na medula. Mesmo assim umdos médicos foi bem claro ao meu pai:“Seu filho vai ficar permanentementeem uma cama”.

Na quinta-feira, dia 22, eu aindanão havia feito a cirurgia, estava commuita febre e com o corpo começandoa ficar com feridas devido à perma-nência na mesma posição. Foi entãoque fui transferido para o HospitalSarah Kubitschek para ser operado.

Na mesma quinta-feira, dia 22,após quatro dias do meu acidente, ocorreuoutro bem mais grave. Naquela manhã,ficamos por conta da minha transferên-cia do Hospital de Base para o Sarah.Apenas por volta das 14h é que eu eminha mãe chegamos a enfermaria aondeeu deveria ficar.

Após o almoço, minha mãe voltoudo banheiro e disse sentada ao lado daminha cama, que não es-tava passandobem. Foi então que ela encostou a cabeçana minha cama e disse que iria descansarum pouco. Eu não podia fazer muitacoisa, afinal nem virar o pescoço euconseguia naquele momento. De repente,apenas escutei um barulho e percebi queela não estava mais do meu lado. Elahavia caído da cadeira e estava deitadano chão. Por sorte, uma enfermeira quepassava viu minha mãe caída echamou os médicos, que imediata-mente a socorreram.

Eu fiquei completamente perdido,sem saber o que estava acontecendo.Minha mãe havia sofrido um infarto,considerado fulminante pelos médicos.

Imediatamente ela foi transferidapara o InCor (Instituto do Coração) ondeficou internada. Milagrosamente, apósapenas uma semana, ela foi liberada dohospital sem nenhuma sequela grave.

Segundo os médicos que socorre-ram minha mãe, o infarto foi causadopelo estresse acumulado, e o meu acidentefoi a gota d’agua. Eu não sei se existedestino, mas não haveria lugar melhorpara ela ter infartado. Afinal ela estavadentro de um hospital e com vários mé-dicos no mesmo prédio. Alguns afirmamque se ela estivesse na rua ou em casa,dificilmente teria sobrevivido, coisa queconseguiu devido ao rápido atendimento.

Passados os sustos, as coisas namedida do possível, foram entrandonos seus devidos lugares. Com oinfarto, minha mãe foi proibida de

permanecer muito tempo comigo nohospital. Por isso, vários tios, familiarese amigos se revezavam para me auxiliar.

Fui operado 17 dias antes do meuaniversário, colocaram uma placa detitânio e quatro parafusos na vértebrafraturada. Logo depois, comecei a fazerfisioterapia, mesmo na cama dentro daenfermaria. Em seguida, consegui teralgumas melhoras simples, como viraro pescoço ou levantar um pouco osbraços, coisas pequenas, mas que setornam enormes nesses momentos.

Na verdade, mesmo com algumasmelhoras, a ficha de estar tetraplégicocaiu apenas quando me colocarampela primeira vez na cadeira de rodas.A sensação é estranha. Boa porconseguir sair da cama e ruim porver o tamanho das minhas limitações.

Eu permaneci no Sarah do dia22 de junho até outubro, quandofinalmente voltei pra casa. Atéaquele momento eu havia recuperadoda cintura para cima, os movimentosdos braços, mas sem movimentar asmãos e nas pernas eu recuperei asensibilidade, ou seja mesmo semmovimenta-las eu consigo sentirquando alguém encosta ou cai águapor exemplo.

Após sair do Sarah, decidi retornara faculdade. Voltei ao quinto semestre.Com a minha volta, sentia que parte doque eu fazia antes, ainda era possívelde ser feito, mas de maneiras diferentese sempre contando com ajuda dos ami-gos. Graças a essas ajudas de colegas eamigos consegui me formar jornalistaem junho de 2008.

Aprendi a conviver com as minhaslimitações e a aceitar o que me acon-teceu. Porém, apesar de aceitar o meuacidente e as consequências dele, eujamais irei me conformar com o ocorri-do. Passo os dias a procura de algumtratamento, de uma nova forma de fisio-terapia, de qualquer coisa que possa meajudar a melhorar.

O que incomoda é o fato de nãopoder mexer as mãos, o que me tornauma pessoa completamente dependen-te. Sem poder sequer buscar um copod’agua ou sair da cama para a cadei-ra sozinho. É por esse, entre outrosmotivos, que jamais vou desistir debuscar a minha recuperação. E porisso peço a ajuda de vocês para queeu possa realizar um sonho, de ir atéSan Diego nos Estados Unidos e tera chance de participar do ProjectWalk. Voltarei andando? Não sei.Mas quero ter a chance de ver e apren-der no que eu ainda posso evoluir.”

Gente, muitos de vocês conhe-cem a história do Fábio. Não pre-ciso dizer mais nada. O tratamentoque ele fala, custa 55 mil dólares.Campanhas, shows e eventos estãosendo organizados para conseguirobter esses recursos. Saiba comoajudar acessando:

fabiogrando.blogspot.com

Beijos! Quem quiser maioresinformações pode escrever para:

[email protected], que eu repassoo número dos familiares e amigos

engajados nesta campanha!

Agenda

*Planet MusicSábado, 30 de janeiro, na RS 129 - Pedreira, festa

Miss & Muso Estudantil com DJ Maurício, DJRodrigo Rech, DJ Guto Balbinot, DJ Willian Celuppi eDJ WarnUp.

Mural de RecadosBeijos!

Pra Fabi. Através dela, chegamos a esse relatodo Fábio e podemos quem sabe, ajuda-lo em suabusca pela recuperação dos movimentos.

Pra Marcela. Ela ajudou nas dicas de moda dessasemana, que estão mais amplas se você puder daruma olhadinha na revista Nova do mês.

Pra Aline, e pra Nathalia, essa princesinha quechega no fim do verão!

Assisti AVATAR! Semana que vem falo sobre ofilme, mas quem puder, deve assistir, de preferênciaem 3D. Maravilhoso, vale a pena correr para o cinemamais próximo... (que no nosso caso fica bem longe...ó céus!)

Pra Vivi Vidmar! Nossa leitora mais famosa fezaniver dia 27! Linda, parabéns! Te desejamos tudode bom, com recheio de muitas conquistas efelicidades!

Na praia... eles são sensação: aqueles óculosde sol maravilhosos usados pela Helena (Taís Araújo).Já havia divulgado que você encontra na Joalheriae Óptica Sebben. Já os adolescentes apostam nosRay Ban usados pela turma dos Vampiros de LuaNova, que tem a frente o gatíssimo Edward. Parececoqueluche. São modelos que não saem dos rostosdo verão 2010. Os originais são Ray Ban... mas temimitações de marcas mais baratas e com selo de lentesde qualidade. Passe lá e confira as tendências domomento.

Dica de Moda

O verão está bombando e ele é realmente a estação dosexcessos e dos maiores pecados na moda. Por isso, nessasemana seguimos com algumas das dicas Sexy x Over darevista Nova e de alguns sites de moda badalados.Preste atenção:

Sexy: tomara que caia exibindo o bronzeado.Over: tomara que caia mostrando a marca do biquíni.Sexy: Mega relógio esportivo com biquíni.Over: Ir para a praia cheia de joias.Sexy: óculos estilo wayfarer (aquele dos vampiros).Over: óculos estilo máscara.Sexy: Tirinha do sutiã néon aparecendo na blusa de

decote assimétrico.Over: Tirinha da calcinha néon, aparecendo no jeans

cintura baixa.Sexy: short balonê.Over: vestido balonê na altura dos joelhos.

Fique antenado, moda também é atitude! E a VícioFatal sabe disso muito bem, por isso está sempre na frentecom as tendências e tudo o que pega fogo na estaçãomais quente do ano. Para você acertar em cheio naprodução sexy, sem ficar over!

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