INFORMATIVO Setor Florestal nº 199 - USP...Os preços das madeiras nativas ser-radas de espécies...

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Setor Florestal INFORMATIVO Preços em reais de pranchas sobem no Pará em julho de 2018 nº 199 JULHO 2018

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Setor FlorestalINFORMATIVO

Preços em reais de pranchas sobem no Pará em julho de 2018

nº 199JULHO

2018

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2 CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - ESALQ/USP

ELABORAÇÃOCentro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA-ESALQ/USP) – Economia Florestal

SUPERVISÃOProf. Dr. Carlos José Caetano Bacha

APOIO TÉCNICOAna Louise Santos BarbosaBeatriz Senigali da SilvaCaio Henrique Amparo RosateliCaroline Ganéo Paulino dos SantosEvely Silva de MendonçaRafael Camarinha Franco de MenezesRhayra da Silva Paiva BrancoSuelin Gelain Anselmo Viana

CEPEA. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte dessa publicação pode ser reproduzida ou transmitida sob nenhuma forma ou qualquer meio, sem permissão expressa por escrito. Retransmissão por fax, e-mail ou outros meios, os quais resultem na criação de uma cópia adicional é ilegal.

CEPEA - CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADAAvenida Pádua Dias, 11 – 13400-970 – Piracicaba-SP • Fones: (19) 3429-8815/3447-8604 – Fax: (19) 3429-8829www.cepea.esalq.usp.br – e-mail: [email protected]

INTRODUÇÃO

EXPEDIENTE

No mês de julho de 2018, comparado com o mês anterior, ocorreram poucas alterações nos preços de madeiras, exóticas e nati-

vas, no Estado de São Paulo e restritas às regiões de Bauru, Marília e Campinas. Nenhuma altera-ção de preços ocorreu para produtos in natura de eucalipto e pinus negociados em São Paulo. Dentre os produtos florestais semipro-cessados de essências exóticas houve aumento no preço médio do metro cúbico da prancha de eucalipto em 5,42% em Bauru. E em Marília, houve variação positiva de 1,72% no preço médio do metro cúbico da prancha de pinus. Dentre as madeiras serradas de espécies na-tivas, na região de Campinas, houve variação positiva de 10,95% no preço médio da pran-cha de Cumaru. Em Marília, a variação ocorri-da no preço médio da prancha de Peroba foi de 1,81%. E em Bauru, ocorreu redução de 0,86% no preço médio da prancha de peroba. No Pará, houve tendência de aumen-to dos preços das pranchas e queda dos pre-ços das toras de essências nativas. A principal

de quatro variações no mercado de pranchas foi o preço do metro cúbico da prancha de Cumaru, que aumentou 2,13% em julho. Já no mercado de toras, nesta mesma região, os preços do metro cúbico das de Jatobá, do An-gelim Pedra e do Cumaru sofreram as maiores variações no mês de julho, tendo diminuições de 4,41%, 3,45% e 3,53%, respectivamente. O preço médio lista em dólar da to-nelada de celulose de fibra curta tipo seca no mercado doméstico em agosto foi o mesmo do mês anterior, julho. No mesmo período, os preços em reais do papel offset em bobina apresentaram pequeno diminuição de 0,09%. O valor total em dólar das exportações brasileiras de produtos florestais apresentou di-minuição de 23,46% no mês de julho de 2018 em comparação a junho do mesmo ano. Essa di-minuição foi devida à variação negativa 24,67% nas exportações de papéis e celulose, e à dimi-nuição de 18,83% no valor das exportações de madeiras e painéis e madeiras no período acima mencionado.

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A Pterodon emarginatus, mais conheci-da como Sucupira Branca, é uma espé-cie arbórea nativa do Brasil que ocorre

naturalmente nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Sua altura é estimada em 16 metros, com mé-dia de 40 cm de diâmetro em seu tronco. Ela possui folhas com estípulas e folíolos oblon-

gos, além de flores esbranquiçadas ou róseas dispostas em inflorescências apicais amplas. A madeira desta árvore possui gran-de durabilidade mesmo em contato com solo e umidade, sendo utilizada na construção naval e civil, pilares de pontes, assoalhos de vagões e de carrocerias, bem como para pro-duzir carvão ou ser usada na forma de lenha.

Pterodon emarginatus (Sucupira Branca)

ESPÉCIE

Fonte: Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) e ‘’Pro Casa Abril’’

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Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DE SÃO PAULO

As coletas de preços para o Estado de São Paulo abrangem as regiões de Bauru, Campinas, Itapeva, Marília e

Sorocaba. Para o mês de julho de 2018, nota-se que ocorreram mudanças nos pre-ços médios de alguns tipos de madeiras semiprocessadas de essências exóticas e restritas às regiões de Bauru e Marília. Já em relação aos preços de madeiras serradas de essências nativas, as variações se restrin-gem às regiões de Bauru, Marília e Campi-nas, e também restrita a alguns produtos. Os preços de produtos florestais in natura e semiprocessados de madeiras de eucalipto e pinus, observa-se que na região de Bauru, o preço médio do metro cúbi-co da prancha de eucalipto aumentou em 5,42% (passando de R$ 1.292,33, em ju-nho, para R$ 1.362,33 em julho). Ainda na

região de Bauru, ocorreu variação negativa de 1,15% no preço médio do metro cúbico do sarrafo de pinus. Já em Marília, houve variação positiva de 1,72% no preço mé-dio do metro cúbico da prancha de pinus. Os preços das madeiras nativas ser-radas de espécies nativas, observa-se que, em Campinas, houve aumento de 7,43% no preço médio da prancha de Angelim Pedra, bem como variação positiva de 10,95% no preço médio da prancha de Cumaru, que au-mentou de R$ 3.380,00 em junho para R$ 3.750,00 em julho. Em relação à Marília, a variação ocorrida no preço médio da prancha de Peroba foi de 1,81%. Já em Bauru, ocorreu redução de 0,86% no preço médio da pran-cha de peroba, passando de R$ 2.420,70 em junho para R$ 2.400,00 em julho.

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Gráfico 1 - Preço médio do m³ da prancha de eucalipto na região de BAURU

Fonte: CEPEA

Gráfico 2 - Preço médio do m³ da prancha de pinus na região de MARÍLIA

Fonte: CEPEA

Produtos FlorestaisMERCADO INTERNO - ESTADO DO PARÁ

No Estado do Pará, para o mês de ju-lho de 2018, ocorreram variações consideráveis nos preços médios das

pranchas de essências nativas no Estado do Pará, bem como nos preços médios do metro cúbico das toras de essências na-tivas no Estado do Pará, em relação ao mês anterior do mesmo ano. Mas, en-quanto os preços médios das pranchas ti-

veram tendência de aumentos, os preços das toras tenderam a cair (de modo geral). A principal variação ocorreu no pre-ço da prancha de Cumaru, que aumentou em 2,13%, passando de R$ 1.350,00 para R$ 1.378,75. Já o preço médio da prancha de Ipê, que sofreu a segunda maior varia-ção do mês, subiu de R$ 2.371,43 para R$ 2.400,00, representando aumento de 1,2%.

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Fonte: CEPEA

Gráfico 3 - Preço médio da tora de Jatobá na região de PARAGOMINAS

Fonte: CEPEA

Gráfico 4 - Preço médio do m³ da tora de Cumaru na região de PARAGOMINAS

Em relação aos preços médios do metro cú-bico das toras de essências nativas no Esta-do do Pará, é possível observar que o preço médio do metro cúbico das toras do Jatobá, do Angelim Pedra e do Cumaru sofreram as maiores variações negativas no mês de ju-lho, em relação a junho. O preço médio da tora de Jatobá sofreu diminuição de 4,41%, passando de R$ 340,00 para R$ 325,00.

O preço médio da tora de Angelim Pedra, que em junho era de R$ 435,00, apresen-tou queda de 3,45%, e, em julho, passou a ser R$ 420,00. Por último, o preço médio da tora de Cumaru teve variação negativa de 3,53% e passou de R$ 425,00 para R$ 410,00, entre junho e julho. A exceção ao movimento de baixas foi a alta de 2,27% no preço médio da prancha de maçaranduba.

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Celulose e PapelMERCADO DOMÉSTICO

No mês de julho de 2018, o preço em dó-lar, no mercado doméstico, da celulose de fibra curta tipo seca não apresentou

variação. Observa-se na Tabela 5 que o preço lista médio (que não inclui desconto) da tonela-da de celulose de fibra curta permaneceu cons-

tante em agosto frente a sua cotação de julho. Já o preço médio em reais da to-nelada do papel offset em bobina, dimi-nuiu de R$ 3.033,11 em julho para R$ 3.030,25 em agosto, uma queda de 0,09%.

Fonte: CEPEA. Nota: os preços acima incluem frete e impostos e são para pagamento a vista. Preço lista para a celulose e preço com desconto para os papéis. A = papel com gramatura igual ou superior a 70 g/m² - B = papel tipo A4.

TABELA 1 - PREÇOS MÉDIOS NO ATACADO DA TONELADA DE CELULOSE E PAPEL EM SÃO PAULO – JULHO/18 E AGOSTO/18

MÊS

CELULOSE DE FIBRA CURTA - SECA (PREÇO

LISTA EM US$ POR TONELADA

PAPEL OFFSET EM BOBINA (PREÇO COM DESCONTO EM

R$ POR TONELADA

JUL/18

mínimo 1050,00 2.506,21médio 1050,00 3.033,11

máximo 1050,01 3.860,92

AGO/18

mínimo 1050,00 2.506,21médio 1050,00 3.030,25

máximo 1050,00 3.846,65

A B

Fonte: CEPEA

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Produtos FlorestaisMERCADO EXTERNO

Tabela 2 – Exportações brasileiras de produtos florestais manufaturados de abril de 2018 a junho de 2018

Fonte: SECEX/MDIC - Balança Comercial Brasileira

ÍTEM PRODUTOS ABR/17 MAI/18 JUN/18

VALOR DAS EXPORTAÇÕES

(EM MILHÕES DE DÓLARES)

Celulose e outras pastas 643,56 727,41 831,64Papel 176,76 138,32 178,71

Madeiras compensadas ou contraplacadas 75,47 49,94 67,07Madeiras laminadas 3,62 2,31 3,92Madeiras serradas 70,02 52,17 64,66

Obras de marcenaria ou de carpintaria 30,56 19,40 28,60Painéis de fibras de madeiras 30,39 27,69 26,99

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 77,63 59,65 72,36

PREÇO MÉDIO DO PRODUTO

EMBARCADO (US$/T)

Celulose e outras pastas 548,36 568,62 584,40Papel 979,02 973,13 991,14

Madeiras compensadas ou contraplacadas 640,92 638,62 652,11Madeiras laminadas 520,12 449,56 541,30Madeiras serradas 484,88 482,32 479,39

Obras de marcenaria ou de carpintaria 1696,11 1649,46 1653,94Painéis de fibras de madeiras 336,50 339,14 336,19

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 303,74 292,62 396,60

QUANTIDADE EXPORTADA (EM MIL

TONELADAS)

Celulose e outras pastas 1173,60 1279,24 1423,06Papel 180,54 142,14 180,31

Madeiras compensadas ou contraplacadas 117,76 78,20 102,85Madeiras laminadas 6,97 5,14 7,24Madeiras serradas 144,41 108,17 134,89

Obras de marcenaria ou de carpintaria 18,02 11,76 17,29Painéis de fibras de madeiras 90,30 81,64 80,28

Outras madeiras e manufaturas de madeiras 255,58 203,86 182,44

No mês de julho de 2018, as expor-tações brasileiras de produtos flo-restais (madeiras, papéis e celulo-

se) totalizaram US$ 975,07 milhões. Em relação ao mês de junho de 2018 (quando fo-ram exportados US$ 1.273, 96 milhões) ocor-reu diminuição de 23,46% nessas exportações. Essa diminuição foi, principalmente, devido à diminuição no valor exportado de pa-péis e celulose. No mês de julho de 2018 em relação ao mês anterior, esse valor apresen-

tou diminuição de 24,67%. Foram exportados US$ 1.010,36 milhões de papéis e celulose no mês de junho de 2018. No mês de julho de 2018, esse valor foi de US$ 761,10 milhões. Da mesma forma, as exportações de madeira e painéis de madeira apresentaram di-minuição de 18,83% no valor exportado no mês de julho de 2018 em relação ao mês anterior. Fo-ram exportados US$ 263,60 milhões desses pro-dutos em junho de 2018, enquanto essa quantia foi de US$ 213,97 milhões no mês subsequente.

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NOTÍCIAS - DESEMPENHO DO SETOR FLORESTAL

Setor de base florestal representou 1,1% do PIB brasileiro em 2017

A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e a Pöyry lançaram o Sumário Executi-vo 2018, em que apresentam os in-

dicadores econômicos, sociais e ambientais do setor brasileiro de árvores plantadas para fins industriais. Esses levantamentos estatís-ticos fazem deste setor uma referência mun-dial e grande força econômica brasileira. Os investimentos chegaram a R$ 6,7 bilhões no total. Discriminando seus destinos, R$ 3,2 bilhões se referem às flo-restas e R$ 3,5 bilhões à indústria. Além disso, 1,2 milhão de pessoas se beneficia-ram através de programas socioambientais que receberam cerca de R$ 497 milhões. A indústria de árvores empre-gou direta e indiretamente 3,7 milhões de pessoas e o total de área de árvores plantadas chegou a 7,84 milhões de hec-tares. Outros 5,6 milhões de hectares se enquadraram nas formas de Áreas de Preservação Permanente, áreas de Reser-va Legal e de Reserva Particular do Pa-trimônio Natural, sendo conservadas e preservadas. As áreas reconhecidas como ferramentas para gestão ambientalmente, socialmente e economicamente adequa-

das, certificadas por programas interna-cionais, somaram 5,8 milhões de hectares. Se tratando de um período marca-do por um cenário político-econômico con-turbado, o PIB do setor totalizou R$ 73,8 bilhões (1,1% do PIB Nacional e 6,1% do Industrial) e ocorreu o aumento inédi-to de 14,6% da balança comercial, que resultou num superávit de US$ 9 bilhões. Quanto à celulose, a quantidade de toneladas produzidas em 2017 foi recorde, alcançando 19,5 milhões, quantidade da qual 67% se destinou à exportação. Esse desempenho colocou o Brasil na 2a posi-ção do ranking de produtores de celulose. A produção de papel foi de 10,5 milhões de toneladas provenientes inte-gralmente de florestas plantadas. A pro-dução de painéis de madeira totalizou 7,9 milhões de m³, o que colocou o Brasil entre os dez principais fabricantes do pro-duto. A participação brasileira no ramo de produção do carvão vegetal consolidou o país como líder mundial na produção de aço a partir do carvão vegetal, cuja pro-dução somou 4,5 milhões de toneladas.

Fonte: PAINEL FLORESTAL. < http://www.painelflorestal.com.br/noticias/mercado/setor-de-base-florestal-investiu-r-72-bilhoes-em-2017> . Acesso em: 02 de Agosto de 2018.

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NOTÍCIAS - POLÍTICA FLORESTAL

Fonte: SERVIIÇO FLORESTAL BRASILEIRO. Rede irá promover igualdade de oportunidades para mulheres no setor florestal. Disponível em<http://www.painelflorestal.com.br/noticias/rede-ira-promover-igualdade-de-oportunidades-para-mulheres-no-setor-florestal>. Acesso em: 02 de Agosto de 2018.

Rede irá promover igualdade de oportunidades para mulheres no setor florestal

Através da mobilização de um gru-po de profissionais no Paraná, uma rede independente de mu-

lheres no setor florestal ganhou força. É denominada de Rede Mulher Florestal e não possui caráter governamental, bem como se abstém de fins lucrativos e de vinculação partidária. Trata-se de uma rede que tem como objetivo promover o respeito e igualdade de oportunidades entre os sexos nesse ramo profissional. Segundo Fernanda Rodrigues, idealizadora do projeto, consultora e engenheira florestal, o setor em ques-tão é constituído historicamente por homens. Ela afirma que a inserção da mulher nesse ramo de trabalho ocorreu recentemente e que esse tema de equi-dade de gênero merece ampla discus-são. Dito isso, o objetivo é que as mu-lheres compartilhem e promovam seus conhecimentos a respeito do assunto. Para que isso ocorra, a rede irá

seguir o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU número 5, que diz respeito a se alcançar igualdade de gênero e o empoderamento feminino. As propostas da Rede são, por exem-plo, a promoção de debates sobre a presença efetiva de mulheres nos car-gos de liderança, da inclusão da mu-lher em políticas florestais, da presença feminina em todos os níveis do setor florestal, de uma série de debates vol-tados à igualdade, inclusão e do em-poderamento das mulheres, bem como a promoção de atividades educativas, de caráter extensivo e de treinamento no setor florestal a respeito do assunto. Lançamento. O lançamento da Rede Mulher Florestal ocorreu no dia 03 de agosto às 19h, no Centro de Ciências Florestais e da Madeira (CIFLOMA) da Universidade Federal do Paraná (UFPR). A ideia é que se discuta estratégias para alcançar a igualdade de gênero.