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Informe Mensal I n s t i t u c i o n a lJu lho 2014

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| Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 728 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 - 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou e-mail [email protected]. Caso suas dúvidas, sugestões ou reclamações não tenham sido satisfatoriamente solucionadas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente, entre em contato com a Ouvidoria: 0800 707 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 de 2ª a 6ª feira - 9h00 às 18h00, exceto em feriados nacionais; ou Caixa Postal 21212, Rua Barão do Triunfo, 242, São Paulo - SP, CEP: 04602-970; ou pelo formulário disponível no site do Banco Votorantim S.A. - www.bancovotorantim.com.br |

Este informativo é uma publicação preparada pela Votorantim Asset Management DTVM Ltda. As informações aqui apresentadas têm como única intenção fornecer um panorama da situação atual do mercado, estando baseadas em dados de conhecimento público, não significando, portanto, quaisquer compromissos e/ou recomendações de negócios por parte da Votorantim Asset. A Votorantim Asset não se responsabiliza pelo uso dessas informações.

O desempenho da balança comercial brasileira neste primeiro semestre apresentou uma melhora em relação ao desempenho do primeiro semestre de 2013. O saldo acumulado em 2014 encerrou o semestre com um déficit de US$ 2,490 bilhões,

sendo que no mesmo período do ano passado o déficit foi de US$ 3,074 bilhões. Os analistas ainda esperam um fechamento de ano no campo positivo, em torno de US$ 2 bilhões. Porém, quando analisamos o seu desempenho de forma mais abrangente, sem considerar só o saldo, temos uma situação de apreensão. Na sua pauta exportadora, os produtos primários, como minério de ferro, soja e açúcar, já representam em torno de 50% a 60% do total. Já os produtos manufaturados caíram para patamares inferiores a 40%. Alguns fatores estão sendo apontados para explicar o fato, como, por exemplo, a queda da atividade na Argentina, que tem papel importante nas importações brasileiras. O desempenho da balança, à medida que passa a depender mais das exportação de produtos básicos, adquire uma característica mais vulnerável, pois sofre de forma importante em movimentos de preços para baixo e gera, em tese, perda de valor de troca em relação aos produtos manufaturados importados no médio e longo prazo.

A questão deve ser tratada como estrutural, pois é resultado dos altos custos de produção, da baixa criação de tecnologia para o setor industrial, de nenhum acordo comercial com outros mercados e da moeda valorizada.O risco dessa situação é a opção pelo lado de curto prazo, porém mais fácil, de forçar um processo de desvalorização da moeda para melhorar o desempenho das exportações e, por consequência, tentar melhorar o desempenho da conta corrente do setor externo. Essa forma, já adotada no passado, não traz benefícios, pois cria-se o ciclo vicioso, no qual todo incentivo para reduzir custos, inovar e buscar novos mercados são descartados. Cria-se também um processo de alta da inflação, que, por sinal, trará maiores custos para produzir e forçaria novamente a desvalorização da moeda.

Tendênciasdo Mercado

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A performance da balança comercial brasileira

I n f o r m e M e n s a l | J u l h o 2 0 1 4

| Palavra do Gestor | Produtos | Análise Econômica |

Perspectiva positiva Perspectiva negativa Perspectiva neutra

A presente instituição aderiu ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para os Fundos de Investimento.

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Este informativo é uma publicação preparada pela Votorantim Asset Management DTVM Ltda. As informações aqui apresentadas têm como única intenção fornecer um panorama da situação atual do mercado, estando baseadas em dados de conhecimento público, não significando, portanto, quaisquer compromissos e/ou recomendações de negócios por parte da Votorantim Asset. A Votorantim Asset não se responsabiliza pelo uso dessas informações.

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Estratégia de Investimento

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| Palavra do Gestor | Produtos | Análise Econômica |

A Votorantim Asset Management possui produtos diferenciados de renda fixa crédito privado, que visam aproveitar as oportunidades de mercado, buscando os títulos com a melhor relação risco x retorno, por meio de uma avaliação técnica criteriosa de sua equipe de gestão e ferramentas sofisticadas de monitoramento de risco. Constituído especificamente para o segmento de Investidores Institucionais, o Votorantim Atuarial Multimercado Crédito Privado Fundo De Investimento, oferece um portfólio diversificado por meio de investimentos em títulos privados de baixo risco de crédito, com o objetivo de superar, no longo prazo, a rentabilidade de IPCA + 5,5% a.a. O fundo está enquadrado nas resoluções CMN nº 3922 e 3792, atendendo aos públicos de RPPS e EFPC, respectivamente.

Crédito Inflação

Principais características:

Objetivo: Superar IPCA + 5,5% a.a.

Público-alvo: RPPS / EFPC

Administração e Gestão: VAM

Carência: 2 anos

Cotização: D+360

Taxa de Administração: de 0,35% a.a.

Taxa de Performance: Não há

*Passe o mouse para visualizar sobre o Fundo Multimercado Multistrategy

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Os gráficos desta página ilustram a forte queda ocorrida nos indicadores de confiança da economia brasileira, tanto para a indústria como para o consumidor. Não seria muito diferente se ilustrássemos aqui os indicadores de confiança nos setores de construção, serviços ou comércio. Os gráficos mostram quedas significativas, principalmente ao longo de 2013 e 2014, tanto nos indicadores sobre a percepção da situação atual como das expectativas para os próximos meses.

Os patamares atingidos nestes indicadores de confiança já no mês de junho refletem os piores níveis dessas séries históricas desde a crise internacional de 2008/2009, com a quebra da Lehman Brothers. Nesse ponto, nossa avaliação é de que nos meses mais recentes começou a se materializar um exagero no pessimismo desses diversos agentes econômicos. Por mais que venha se consolidando um ambiente de frustração em relação ao desempenho econômico brasileiro, que deve registrar um crescimento do PIB inferior a 1,5% em 2014 e 2015, e também em relação ao incômodo descolamento da inflação em relação às metas, a economia brasileira apresenta riscos significativamente menores de colapso em relação àqueles experimentados no cenário vivido na crise de 2008/2009. Vale lembrar que o estouro da bolha imobiliária norte-americana trouxe um colapso de parte relevante do sistema financeiro dos países desenvolvidos, que implicou em riscos importantes de colocar a economia global em uma recessão semelhante à experimentada na crise de 1929. Dessa forma, é a aproximação dos patamares atuais dos indicadores de confiança em relação àqueles de 2008/2009 que explicita o exagero do pessimismo atual.

Observando com mais cuidado os movimentos recentes destes indicadores, vemos que já começam a se diferenciar os movimentos de confiança da indústria e do consumidor. Enquanto a confiança da indústria continuou em queda livre no mês de junho (último ponto dos gráficos), a confiança do consumidor já começou a esboçar uma primeira reação. Nosso cenário básico é de que este indicador de confiança do consumidor continue com alguma recuperação nos próximos meses por três motivos principais: (i) a inflação, que rodou muito pressionada no começo do ano (patamar anualizado de 8,2% no IPCA médio do período de janeiro a maio), passará por um alívio sazonal nos próximos meses (projetamos uma média anualizada de 5,1% na média dos meses de junho a dezembro, fazendo o IPCA fechar 2014 em torno de 6,35%); (ii) simultaneamente a essa moderação de curto prazo na inflação, os reajustes salariais do segundo semestre de 2014 devem continuar fortes, frente uma taxa de desemprego que ainda está praticamente nas mínimas históricas. Tais reajustes salariais devem voltar a permitir um crescimento da massa salarial real, recompondo o poder de compra dos consumidores, que apresentou queda nos últimos meses; e (iii) um fator menos estrutural e que tem impacto mais de curto prazo sobre a confiança do consumidor foi provavelmente a Copa do Mundo. A pesquisa do Datafolha divulgada em 03 de julho explicitou que as preocupações existentes em junho, muito generalizadas quanto aos riscos do evento, se reverteram substancialmente ao longo das primeiras semanas do evento, na medida em que o resultado foi sendo mais positivo.

Todavia, como ressaltamos acima, a confiança do setor industrial não emite os sinais de alívio que já podemos observar na confiança do consumidor. Dois problemas parecem ainda se manifestar para o tomador de decisões no setor industrial. Primeiro, as dificuldades estruturais de um setor que apresenta crescimento negativo no acumulado dos últimos seis anos: o patamar de produção industrial mensurado pelo IBGE nos últimos meses de 2014 está abaixo dos níveis registrados antes da quebra da Lehman Brothers em 2008. Problemas estruturais ainda precisam ser equacionados para resolver essa longa recessão industrial, como infraestrutura insuficiente, maior necessidade de qualificação da mão de obra, melhora na estrutura tributária etc. Um segundo fator que no curto prazo parece estar limitando as decisões de investimento no setor é a aproximação do período eleitoral brasileiro, com as diferentes definições de política econômica que sucederão o pleito. De fato, tanto no cenário de reeleição da presidente Dilma quanto no cenário de transição para as alternativas de oposição, será necessária a atuação de uma política econômica para que se recomponham os níveis de confiança na economia em patamares mais condizentes com o avanço de decisões de investimento dos agentes privados. Nesse sentido, será preciso um maior combate dos desequilíbrios que levaram às pressões inflacionárias dos últimos anos. Será também necessária a sinalização de reformas que possam reverter ao menos parte das dificuldades competitivas do país. Em uma economia de mercado, as expectativas e a confiança dos agentes acabam criando um ambiente praticamente de profecia autorrealizável. Uma parcela importante da anemia no crescimento do PIB vem sendo essa queda de confiança, que segura decisões de consumo e investimento. Para que possamos ter um crescimento mais favorável nos próximos anos, a política econômica certamente terá que atuar no sentido de um fortalecimento na confiança dos agentes econômicos.

| Palavra do Gestor | Produtos | Análise Econômica |

A queda de confiança na economia brasileiraFGV: Índice de Confiança na IndústriaSéries Dessazonalizadas

87

90

84

70

82

94

106

118

130

Jan0

6

Jan0

7

Jan0

8

Jan0

9

Jan1

0

Jan1

1

Jan1

2

Jan1

3

Jan1

4

Índice de Con�ança da Indústria

Índice da Situação Atual

Índice de Expectativas

Fonte: Fundação Getúlio VargasElaboração: VAM

FGV: Índice de Confiança do ConsumidorSéries Dessazonalizadas

110

101 104

83

98

113

128

143

158

Jan0

6

Jan0

7

Jan0

8

Jan0

9

Jan1

0

Jan1

1

Jan1

2

Jan1

3

Jan1

4

Índice Situação Atual

Índice de Expectativas

Índice de Con�ança do Consumidor

Fonte: Fundação Getúlio VargasElaboração: VAM

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Rentabilidades - (Especial Institucional) 2014 Acum.Ano

Últimos Aplicação Mínima

Inicial (R$)

Patrimônio Líq. R$MM

(Médio)

Data Início

Taxa Admin./PerformanceFundos (Taxas efetivas mensais %) Jan Fev Mar Abr Mai Jun 12

meses24

meses36

mesesReferenciado

FIC Votorantim Federal DI (2) (5.d) (8) (11) (I) (C) (P) (D) 0,82% 0,77% 0,74% 0,80% 0,84% 0,78% 4,86% 9,42% 16,96% 29,25% 25.000,00 148,97 06/11/07 mín. 0,05% a.a. máx. 0,20% a.a.

FIC Votorantim Plus DI (2) (5.d) (8) (11) (I) (C) (P) (D) 0,81% 0,75% 0,73% 0,79% 0,83% 0,77% 4,78% 9,26% 16,65% 28,75% 1.000,00 221,37 29/05/95 mín. 0,20% a.a. máx. 0,30% a.a.

Renda Fixa

FI Votorantim Absolute Inflação Renda Fixa - Crédito Privado (1) (3) (5.b) (11) (I) (S) (D) -0,34% 2,80% 0,72% 1,60% 2,15% 1,10% 8,27% 12,64% 21,10% 35,15% 100.000,00 35,83 24/06/09 0,40% a.a. + 20% sobre o que exceder

o rend. de 113% da taxa DIFI Votorantim Institucional Renda Fixa Créd. Priv. (1) (2) (3)

(5.d) (11) (I) (S) (D) 0,87% 0,80% 0,79% 0,83% 0,87% 0,86% 5,12% 9,95% 18,51% 31,83% 50.000,00 1.421,71 13/05/05 0,20% a.a.sobre PL, 0% sobre fundos administrados pela VAM

FIC Votorantim Banks FGC Créd. Priv. (1) (2) (3) (5.c) (8) (11)

(I) (C) (P) (D) (*) 0,93% 0,78% 0,79% 0,83% 0,84% 0,83% 5,11% 9,91% 17,99% 31,20% 10.000,00 123,88 24/04/09 0,35% a.a. + 20% sobre o que exceder 110% da Taxa DI

FIC Votorantim Inflation (2) (5.d) (8) (10) (I) (S) (C) (P) (D) -0,84% 2,84% 0,85% 1,29% 1,42% 1,06% 6,77% 9,90% 17,84% 38,36% 10.000,00 411,67 17/07/08 mín. 0,35% a.a. máx. 0,50% a.a.FIC Votorantim IRF-M 1+ Longo Prazo (2.a) (5.d) (8) (10) (I)

(S) (C) (P) (D) -0,75% 2,76% 0,51% 1,43% 2,30% 0,91% 7,33% 9,82% 13,83% 37,45% 10.000,00 240,87 21/03/11 mín. 0,35% a.a. máx. 0,50% a.a.

FI Votorantim Termo Renda Fixa (1) (2) (5.b) (8) (10) (I) (S) (C) (P) (D) 0,82% 0,84% 0,74% 0,84% 0,83% 0,80% 4,97% 9,59% 17,61% 30,61% 50.000,00 48,15 14/04/10 0,30% a.a. + 20% sobre o que exceder 103% da Taxa DI

FIC Votorantim Year Longo Prazo (2.a) (5.c) (8) (10) (I) (S) (C) (P) (D) 0,36% 1,03% 0,67% 0,81% 0,85% 0,73% 4,53% 8,75% 15,45% 29,40% 10.000,00 18,31 07/10/04 mín. 0,35% a.a. máx. 0,50% a.a.

Direitos Creditórios

FIDC BV I Senior (1) (11) (I) (C) (P) (D) 0,85% 0,79% 0,77% 0,82% 0,87% 0,83% 5,02% 9,76% 17,75% 30,39% 25.000,00 87,96 28/06/06 0,40% a.a.

Multimercados

FI Votorantim Atuarial Multimercado (1) (2) (3) (7) (10) (C) (I) -0,74% 2,91% 0,88% 1,63% 2,24% 0,97% 8,13% - - - 100.000,00 35,29 05/09/13 0,35% a.a.

FI Votorantim Eagle Créd. Priv. (2) (3) (5.b) (10) (I) (S) (D) (C) (P) 0,74% 0,88% 0,73% 0,79% 0,92% 0,80% 4,95% 9,62% 18,03% 31,84% 1.000,00 143,21 20/08/99 0,50% a.a. + 20% do que exceder o rend. da taxa DI

Renda Variável (Ações)

FIA Votorantim Ações (4) (5.b) (10) (I) (S) (C) (P) (D) -8,87% -4,82% 4,91% 1,27% -1,33% 2,93% -6,41% 1,87% -6,41% -17,69% 1.000,00 5,58 09/10/92 1,80% a.a.+ 20% sobre o que exceder o IBOVESPA FECHAMENTO

FIA Votorantim Dividendos (1) (4) (5.b) (10) (I) (C) (P) (D) -7,20% -1,70% 6,39% 1,71% -2,04% 3,89% 0,46% 7,01% - - 1.000,00 14,10 21/08/12 1,80% a.a. + 20% sobre o que exceder o IDIV

FIA Votorantim Sustentabilidade (1) (4) (5.b) (8) (10) (I) (S) (C) (P) (D) -7,01% -3,06% 5,16% 1,21% -1,87% 4,10% -2,00% 8,71% 7,47% 12,01% 50.000,00 62,62 01/09/08 0,60% a.a. + 20% sobre o que exceder o ISE

FIA Votorantim Vision Institucional (4) (5.b) (8) (10) (I) (S) (D) -10,21% -6,41% 2,17% 0,42% 5,98% 5,54% -3,56% -16,56% -18,72% -11,89% 100.000,00 16,39 24/03/11 1,50% a.a. + 20% sobre o que exceder o SMLL

Indicadores Financeiros

CDI 0,84% 0,78% 0,76% 0,81% 0,86% 0,82% 4,97% 9,66% 17,56% 30,05%

IGP-M 0,48% 0,38% 1,67% 0,78% -0,13% -0,74% 2,45% 5,96% 12,65% 18,44%

IMA-B 5 -0,79% 2,87% 0,90% 1,32% 1,47% 1,11% 7,03% 10,60% 19,29% 40,75%

Ibovespa -7,51% -1,14% 7,05% 2,40% -0,75% 3,76% 3,22% 12,03% -2,18% -14,80%

IBr-X 50 -8,20% -0,14% 6,82% 2,88% -1,46% 3,66% 2,91% 12,85% 9,89% 1,64%

ISE -6,86% -2,12% 5,80% 2,26% -1,68% 4,45% 1,29% 11,90% 11,70% 21,48%

Dólar Comercial (Ptax) 3,57% -3,83% -3,02% -1,19% 0,13% -1,63% -5,98% -0,59% 8,96% 41,09%

Fonte: BACEN / CETIP / BOVESPAPrecificados a Mercado - Conforme Legislação Vigente

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Informações Importantes ao Investidor: no verso desta

página encontram-se as informações descritivas das

legendas utilizadas na tabela de rentabilidade.

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Público-alvo(C) Corporate (I) Investidores institucionais (Enquad. Res.3.792) (P) Private (S) Seguradoras (Enquad. Res.3. 922) (D) Distribuição.Adicionalmente, os fundos de investimentos que tenham estes públicos como alvo.(*) Fundo fechado para captação.

(1) FUNDO destinado à investidores qualificados.(2) Não há garantias de que este FUNDO terá o tratamento tributário para fundos de longo prazo(2.a) ESTE FUNDO MANTÉM UMA CARTEIRA DE ATIVOS COM PRAZO MÉDIO SUPERIOR A 365 DIAS, O QUE PODE LEVAR A UMA MAIOR OSCILAÇÃO NO VALOR DA COTA SE COMPARADA À DE FUNDOS SIMILARES COM PRAZO INFERIOR.(3) Este Fundo está sujeito a risco de perda substancial de seu patrimônio líquido em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de sua carteira e/ou dos ativos que compõem a carteira dos fundos de investimento nos quais o fundo aplica, inclusive por força de intervenção, liquidação, regime de administração temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudicial dos emissores responsáveis pelos ativos que compõem a carteira do fundo e/ou dos ativos que compõem a carteira dos fundos de investimento nos quais o fundo aplica.(4) O fundo poderá estar exposto à significativa concentração em ativos de poucos emissores em operações de renda variável, com os riscos daí decorrentes.(5.a) Este fundo de investimento utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para os cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais.(5.b) Este fundo de investimento utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para os cotistas.(5.c) Este fundo de cotas aplica em fundos de investimento que utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para os cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais.(5.d) Este fundo de cotas aplica em fundos de investimento que utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para os cotistas.(6) Este fundo está autorizado a realizar aplicações em ativos financeiros no exterior.(7) Este(s) Fundo(s) tem menos de 12 (doze) meses, e, para avaliação da performance de Fundo(s) de investimento(s), é recomendável uma análise de, no mínimo, 12 (doze) meses.(8) A taxa de administração máxima do FUNDO já inclui a taxa de administração dos fundos em que o FUNDO invista.(9) A rentabilidade é de D-2 para este FUNDO.(10) Este FUNDO possui data de pagamento de resgate diversa da data de pedido de resgate.(11) O VALOR DA COTA DESTE FUNDO SERÁ CALCULADO A PARTIR DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO DIA ANTERIOR, DEVIDAMENTE ATUALIZADO POR 1 (UM) DIA (COTA DE ABERTURA). EVENTUAIS AJUSTES DECORRENTES DAS APLICAÇÕES E RESGATES OCORRIDOS DURANTE O DIA SERÃO LANÇADOS CONTRA O PATRIMÔNIO LÍQUIDO DO FUNDO, PODENDO ACARRETAR IMPACTOS EM VIRTUDE DA POSSIBILIDADE DE PERDAS DECORRENTES DA VOLATILIDADE DOS PREÇOS DOS ATIVOS QUE INTEGRAM A SUA CARTEIRA.

• Este informativo não constitui extrato, podendo haver pequenas diferenças oriundas de arredondamento.• Este material não deve ser considerado como recomendação de investimento nem deve servir como única base para tomada de decisões de investimento.• LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR, com especial atenção para as cláusulas relativas ao objetivo e à política de investimento do fundo de investimento, bem como às disposições do prospecto

que tratam dos fatores de risco a que este está exposto.• RENTABILIDADE PASSADA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA.              • PARA AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DE FUNDO(S) DE INVESTIMENTO(S), É RECOMENDÁVEL UMA ANÁLISE DE, NO MÍNIMO, 12 (DOZE) MESES.• A base de cálculo dos fundos é o último dia útil do mês. As rentabilidades são calculadas entre o 30º dia do mês anterior e o 30º dia do mês de referência.• A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS.• FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO – FGC.• Em caso de dúvida, fale com o seu Gerente de Relacionamento.• Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 728 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 – 24 horas por dia, 7 dias por

semana, ou e-mail [email protected]. Caso suas dúvidas, sugestões ou reclamações não tenham sido satisfatoriamente solucionadas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente, entre em contato com a Ouvidoria: 0800 707 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 de 2ª a 6ª feira - 9:00 às 18:00 hs, exceto em feriados nacionais; ou Caixa Postal 21212, Rua Barão do Triunfo, 242, São Paulo – SP, CEP: 04602-970; ou pelo formulário disponível no site do Banco Votorantim S.A. – www.bancovotorantim.com.br

Informações importantes ao investidor

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Versãoanimada

Informe Mensal I n s t i t u c i o n a lJu lho 2014

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A performance da balança comercial brasileira

Tendências do Mercado

I n f o r m e M e n s a l | J u l h o 2 0 1 4

| Palavra do Gestor | Produtos | Análise Econômica |

O desempenho da balança comercial brasileira neste primeiro semestre apresentou uma melhora em relação ao desempenho do primeiro semestre de 2013. O saldo acumulado em 2014 encerrou o semestre com um déficit de US$ 2,490 bilhões,

sendo que no mesmo período do ano passado o déficit foi de US$ 3,074 bilhões. Os analistas ainda esperam um fechamento de ano no campo positivo, em torno de US$ 2 bilhões. Porém, quando analisamos o seu desempenho de forma mais abrangente, sem considerar só o saldo, temos uma situação de apreensão. Na sua pauta exportadora, os produtos primários, como minério de ferro, soja e açúcar, já representam em torno de 50% a 60% do total. Já os produtos manufaturados caíram para patamares inferiores a 40%. Alguns fatores estão sendo apontados para explicar o fato, como, por exemplo, a queda da atividade na Argentina, que tem papel importante nas importações brasileiras. O desempenho da balança, à medida que passa a depender mais das exportação de produtos básicos, adquire uma característica mais vulnerável, pois sofre de forma importante em movimentos de preços para baixo e gera, em tese, perda de valor de troca em relação aos produtos manufaturados importados no médio e longo prazo.

A questão deve ser tratada como estrutural, pois é resultado dos altos custos de produção, da baixa criação de tecnologia para o setor industrial, de nenhum acordo comercial com outros mercados e da moeda valorizada.O risco dessa situação é a opção pelo lado de curto prazo, porém mais fácil, de forçar um processo de desvalorização da moeda para melhorar o desempenho das exportações e, por consequência, tentar melhorar o desempenho da conta corrente do setor externo. Essa forma, já adotada no passado, não traz benefícios, pois cria-se o ciclo vicioso, no qual todo incentivo para reduzir custos, inovar e buscar novos mercados é descartado. Cria-se também um processo de alta da inflação, que, por sinal, trará maiores custos para produzir e forçaria novamente a desvalorização da moeda.

Juros

No mês de junho, o mercado de renda fixa continuou oscilando em função das incertezas do cenário prospectivo. Contribuíram para esse movimento a desaceleração da atividade, a piora do resultado fiscal do governo, o recuo da inflação de curto prazo, a postergação do programa de swap cambial do Banco Central, as pesquisas de eleição presidencial e, por último, a condução de política monetária nos EUA, Europa e países emergentes. Houve volatilidade, mas o mercado encerrou o mês com taxas próximas às do final do mês passado e o contrato com vencimento em janeiro de 2017 oscilou de 11,59% para 11,54%. A despeito dos fundamentos, as eleições serão o grande fator de mudança no mercado financeiro. Assim, recomendamos alocações táticas em ativos prefixados de longo prazo, dado que a curva mais curta até 1,5 ano não deverá sofrer mudança de patamar.

Bolsa

Em junho, o Ibovespa, contrariando a nossa percepção, marcou mais um mês de valorização, com alta de 3,75%. O gatilho desse movimento foi a divulgação de mais uma pesquisa eleitoral. Apesar do resultado estável em relação às intenções de votos, a pesquisa mostrou uma piora na avaliação da presidenta Dilma. Achamos cedo para o mercado entrar nessa euforia pré-eleitoral e, independente do resultado nas urnas, acreditamos que o ano de 2015 será muito difícil para a economia e para as empresas de forma geral. Continuamos acreditando que o mercado possa sofrer uma correção maior no curto prazo e reforçamos a recomendação para reduzir a exposição da Bolsa brasileira.

Câmbio

Em junho deste ano, o Real iniciou o mês cotado a R$ 2,2415 e encerrou-o em R$ 2,2143, o que representa uma valorização de 1,21% em relação ao Dólar americano. A balança comercial no mês teve um superávit de US$ 2,365 bilhões, reduzindo o déficit acumulado no ano para US$ 2,490 bilhões. O destaque do mês na balança comercial foi a atividade doméstica fraca, afetando as importações e gerando um bom resultado para o mês. O fluxo cambial até o dia 27 de junho foi negativo em US$ 856 milhões, sendo um saldo positivo pela conta financeira de US$ 1,272 bilhão e déficit comercial de US$ 2,129 bilhões. O fluxo cambial acumulado no ano está positivo em US$ 3,172 bilhões. Durante o mês de junho, o ambiente externo continuou com volatilidade reduzida e juros em níveis baixos nos mercados internacionais que, junto à extensão do programa de swap diário do Banco Central até o final do ano, contribuíram para o desempenho positivo do Real contra a moeda norte-americana. No mês de julho, porém, o Real poderá perder valor com a continuidade dos dados domésticos de atividade fraca e números de atividade mais fortes nos EUA.

Perspectiva positiva Perspectiva negativa Perspectiva neutra

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Estratégia de Investimento

| Palavra do Gestor | Produtos | Análise Econômica |

I n f o r m e M e n s a l | J u l h o 2 0 1 4

A Votorantim Asset Management possui produtos diferenciados de renda fixa crédito privado, que visam aproveitar as oportunidades de mercado, buscando os títulos com a melhor relação risco x retorno, por meio de uma avaliação técnica criteriosa de sua equipe de gestão e ferramentas sofisticadas de monitoramento de risco. Constituído especificamente para o segmento de Investidores Institucionais, o Votorantim Atuarial Multimercado Crédito Privado Fundo De Investimento, oferece um portfólio diversificado por meio de investimentos em títulos privados de baixo risco de crédito, com o objetivo de superar, no longo prazo, a rentabilidade de IPCA + 5,5% a.a. O fundo está enquadrado nas resoluções CMN nº 3922 e 3792, atendendo aos públicos de RPPS e EFPC, respectivamente.

Crédito Inflação

Principais características:

Objetivo: Superar IPCA + 5,5% a.a.

Público-alvo: RPPS / EFPC

Administração e Gestão: VAM

Carência: 2 anos

Cotização: D+360

Taxa de Administração: de 0,35% a.a.

Taxa de Performance: Não há

Renda FixaA despeito dos fundamentos, as eleições serão o grande fator de mudança no mercado financeiro. Assim, recomendamos alocações táticas em ativos prefixados de longo prazo, na tentativa de obter resultado com a volatilidade.

MultimercadoO Fundo Multimercado Multistrategy continuará comprado em Dólar contra o Real. Acreditamos nessa estratégia em função da baixa performance da atividade econômica no âmbito doméstico e, também, no pífio desempenho das exportações. O cenário de crescimento econômico global de forma mais gradual também justifica, no nosso entendimento, o posicionamento. Também em moedas mantemos nossas posições vendidas em Euro contra o Dólar. O ambiente de inflação e crescimento baixo na região somado ao desejo do ECB de ter o Euro desvalorizado, na nossa visão, sugere o posicionamento.Na renda fixa, em função da atividade norte-americana do segundo trimestre ter sido melhor, abrimos em meados de junho uma posição de T10 tomada em taxa. No mercado brasileiro, estamos gerindo a carteira de forma mais dinâmica, pois o mercado tem apresentado maior volatilidade em relação aos meses anteriores.

Renda VariávelOcorreram poucas modificações nos portfolios dos nossos fundos em relação ao mês anterior. Reduzimos mais a posição ativa na Vale, ficando próxima à neutralidade. Aumentamos mais a exposição ao setor financeiro e incluímos uma posição exposta ao agronegócio. Além disso, continuamos posicionados em ações dos setores de celulose, siderurgia, infraestrutura e consumo não discricionário. Ainda acreditamos que os setores externos continuarão a desempenhar melhor que os setores ligados à economia doméstica, especialmente quando levamos em conta os valores das ações extremamente depreciados.

Informações importantes ao investidorEste material, meramente informativo, foi preparado pela área de Estratégia do Votorantim Private Bank e não se caracteriza como relatório de análise, para fins da Instrução CVM nº 483/2010, e não foi produzido por analista de valores mobiliários. As informações contidas neste material foram obtidas por meio de comunicação de acesso público, tais como jornais, revistas, internet, entre outros, de forma aleatória. Tais informações estão sujeitas a alterações, a qualquer momento, sem que haja necessidade de comunicação nesse sentido. Apesar das informações aqui contidas terem sido obtidas de fontes consideradas confiáveis, a área de Estratégia não pode garantir a precisão e veracidade das mesmas. As recomendações de alocação deste documento refletem única e exclusivamente a opinião pessoal dos profissionais da área de Estratégia do Votorantim Private Bank, de modo que as recomendações foram elaboradas de forma independente e autônoma em relação às demais áreas da Votorantim Asset Management DTVM Ltda., ao Banco Votorantim S.A. e demais empresas do consolidado econômico financeiro Votorantim. As recomendações de alocação contidas neste documento apresentam riscos de investimento e não são asseguradas pelos fatos nem contam com qualquer tipo de garantia ou segurança da área de Estratégia. O Votorantim Private Bank e suas áreas de negócio não serão responsáveis por perdas diretas, indiretas ou lucros cessantes decorrentes da utilização deste material para quaisquer finalidades, incluindo, mas não se limitando, a realização de negócios, investimentos ou transações baseadas nas informações aqui contidas.

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| Palavra do Gestor | Produtos | Análise Econômica |

I n f o r m e M e n s a l | J u l h o 2 0 1 4

Crédito Inflação

DADOS DO FUNDO

Razão SocialVotorantim Atuarial Multimercado Crédito Privado Fundo de Investimento

CNPJ 14.491.564/0001-89Início do Fundo 05/09/2013Código ANBIMA 348678Classificação ANBIMA Multimercados Juros e MoedasClassificação CVM MultimercadosCustódia e Controladoria Citibank DTVM S/AAuditoria Ernst & Young Auditores IndependentesGestão e Administração VOTORANTIM ASSET MANAG DTVMMédia do Patr. Líq. (últimos 12 meses) N/DPatrimônio atual 52,29 MM

ESTRATÉGIA DE GESTÃO

A carteira do Fundo é preponderantemente composta de investimentos em títulos privados de baixo risco de crédito. O fundo está enquadrado nas resoluções CMN nº 3922 e 3792, atendendo aos públicos de RPPS e EFPC, respectivamente.

OBJETIVO

O ADMINISTRADOR buscará proporcionar aos condôminos do FUNDO a valorização de suas cotas, visando a obtenção de retornos que superem no longo o IPCA + 5,5% a.a., explorando as oportunidades de negócios nas diferentes modalidades de renda fixa e câmbio.

RENTABILIDADE (%)

Nominal %CDIDESDE 05/09/2013 10,92% 136.54%Mês Atual (Jun) 0,97% 118.6%Mês Anterior (Mai) 2,24% 261.4%No Ano (2014) 8,13% 163.65%Ano Anterior 2,58% 89.39%12 Meses N/D N/D24 Meses N/D N/D

36 Meses N/D N/D

COTIZAçÃO

Aplicação D0 FechamentoResgate D360 FechamentoPagamento do Resgate D361Carência D720

TRIBUTAçÃO

IR: Os rendimentos das aplicações efetuadas no FUNDO são tributados semestralmente, nos meses de maio e novembro, à alíquota de 15%. Na ocasião do resgate, será aplicada uma alíquota complementar de acordo com o prazo de permanência da aplicação no FUNDO. IOF: Aplicações que permanecerem menos de 30 dias no FUNDO terão seu rendimento tributado de acordo com uma tabela regressiva.

TAXAS

Taxa de Administração 0,35% a.a.Taxa de Performance Não há

REGRAS DE MOVIMENTAçÃO

Aplicação Mínima Inicial R$ 100.000,00

Movimentação Mínima R$ 10.000,00

Valor Mínimo de Permanência R$ 100.000,00Horário de Movimentação 15h

FUNDO destinado a investidores qualificados. Não há garantias de que este FUNDO terá o tratamento tributário para fundos de Longo prazo. Este Fundo está sujeito a risco de perda substancial de seu patrimônio líquido em caso de eventos que acarretem o não pagamento dos ativos integrantes de sua carteira e/ou dos ativos que compõem a carteira dos fundos de investimento nos quais o fundo aplica, inclusive por força de intervenção, liquidação, regime de administração temporária, falência, recuperação judicial ou extrajudicial dos emissores responsáveis pelos ativos que compõem a carteira do fundo e/ou dos ativos que compõem a carteira dos fundos de investimento nos quais o fundo aplica. Este(s) Fundo(s) tem menos de 12 (doze) meses, e, para avaliação da performance de Fundo(s) de investimento(s), é recomendável uma análise de, no mínimo, 12 (doze) meses. Este fundo de investimento utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para os cotistas. LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR. FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO FGC. O INVESTIMENTO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO PODE APRESENTAR RISCOS PARA O INVESTIDOR. AINDA QUE O GESTOR DA CARTEIRA MANTENHA SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS, NÃO HÁ GARANTIA DE COMPLETA ELIMINAçÃO DA POSSIBILIDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE INVESTIMENTO E PARA O INVESTIDOR.Este material NÃO deve ser considerado como recomendação de investimento nem deve servir como única base para tomada de decisões de investimento. Em caso de dúvida, fale com o seu Gerente de Relacionamento. Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 728 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 - 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou e-mail [email protected]. Caso suas dúvidas, sugestões ou reclamações não tenham sido satisfatoriamente solucionadas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente, entre em contato com a Ouvidoria: 0800 707 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 de 2ª a 6ª feira - 9:00 às 18:00 hs, exceto em feriados nacionais; ou Caixa Postal 21212, Rua Barão do Triunfo, 242, São Paulo - SP, CEP: 04602-970; ou pelo formulário disponível no site do Banco Votorantim S.A. - www.bancovotorantim.com.br.

ALAVANCAGEM

Não é permitida alavancagem.

PÚBLICO-ALVO

FUNDO é destinado a investidores qualificados que procurem fundos de investimento e que visem a superação, no longo prazo, do IPCA + 5,5% a.a.

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| Palavra do Gestor | Produtos | Análise Econômica |

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Estratégia de Investimento | Multimercado

DADOS DO FUNDO Razão Social Fundo de Investimento Votorantim Multistrategy Multimercado

CNPJ 08.998.840/0001-05Início do Fundo 01/10/2007Código ANBIMA 196657Classificação ANBIMA Multimercados MultiestratégiaClassificação CVM MultimercadosCustódia e Controladoria Citibank DTVM S/AAuditoria ERNST YOUNG AUDITORES INDEPENDGestão e Administração Votorantim Asset Management DTVM LtdaMédia do Patr. Líq. (últimos 12 meses) 41,83 MMPatrimônio atual 47,82 MM

ESTRATÉGIA DE GESTÃO

A carteira do fundo, por meio de uma gestão ativa, pode atuar em diversas tendências do mercado financeiro, buscando aquelas com maior possibilidade de retorno. Sua carteira é composta preponderantemente por ativos de renda fixa, se utilizando também de posições alavancadas, e que atuem no longo prazo, nos mercados futuros e à vista de juros, câmbio, ações, inflação e dívida externa.

OBJETIVO

O ADMINISTRADOR buscará proporcionar aos condôminos do FUNDO a valorização de suas cotas, visando a obtenção de retornos que superem no longo prazo a “taxa DI”, explorando as oportunidades de negócios nas diferentes modalidades de renda fixa, renda variável e câmbio, sem limite de concentração em qualquer um desses mercados. Fica estabelecido que a meta prevista não se caracteriza como uma promessa, garantia ou sugestão de rentabilidade, consistindo apenas em um objetivo a ser perseguido pelo ADMINISTRADOR.

RENTABILIDADE (%)

Nominal %CDI (%a.a.)DESDE 01/10/2007 110,07% 123.37%Mês Atual (Mai) 1,14% 133.12%Mês Anterior (Abr) 0,23% 28.13%No Ano (2014) 2,83% 68.67%Ano Anterior 8,94% 111.06%12 Meses 7,73% 82.05%24 Meses 18,22% 105.02%

36 Meses 36,75% 121.6%

COTIZAçÃO

Aplicação D0 FechamentoResgate D15 FechamentoPagamento do Resgate D16Carência Não há

TRIBUTAçÃO

IR: Os rendimentos das aplicações efetuadas no FUNDO são tributados semestralmente, nos meses de maio e novembro, à alíquota de 15%. Na ocasião do resgate, será aplicada uma alíquota complementar de acordo com o prazo de permanência da aplicação no FUNDO. IOF: Aplicações que permanecerem menos de 30 dias no FUNDO terão seu rendimento tributado de acordo com uma tabela regressiva.

TAXAS

Taxa de Administração Mín. 2,00% a.a. Máx. 2,15% a.a.Taxa de Performance 20% do rendimento do FUNDO que exceder 100% do CDI.

REGRAS DE MOVIMENTAçÃO

Aplicação Mínima Inicial R$ 10.000,00

Movimentação Mínima R$ 1.000,00

Valor Mínimo de Permanência R$ 5.000,00Horário de Movimentação 15h00

Não há garantias de que este FUNDO terá o tratamento tributário para fundos de Longo prazo. O fundo poderá estar exposto à significativa concentração em ativos de poucos emissores em operações de renda variável, com os riscos daí decorrentes. Este fundo de investimento utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para os cotistas, podendo inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a conseqüente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais. Este fundo está autorizado a realizar aplicações em ativos financeiros no exterior. A taxa de administração máxima do FUNDO já inclui a taxa de administração dos fundos em que o FUNDO invista.Este FUNDO possui data de pagamento de resgate diversa da data de pedido de resgate. • LEIA O PROSPECTO E O REGULAMENTO ANTES DE INVESTIR. RENTABILIDADE PASSADA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA. A RENTABILIDADE DIVULGADA NÃO é LÍQUIDA DE IMPOSTOS. FUNDOS DE INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO FGC. O INVESTIMENTO EM FUNDOS DE INVESTIMENTO PODE APRESENTAR RISCOS PARA O INVESTIDOR. AINDA QUE O GESTOR DA CARTEIRA MANTENHA SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS, NÃO HÁ GARANTIA DE COMPLETA ELIMINAçÃO DA POSSIBILIDADE DE PERDAS PARA O FUNDO DE INVESTIMENTO E PARA O INVESTIDOR. Este material NÃO deve ser considerado como recomendação de investimento nem deve servir como única base para tomada de decisões de investimento. Em caso de dúvida, fale com o seu Gerente de Relacionamento. PARA AVALIAçÃO DE PERFORMANCE DE UM FUNDO DE INVESTIMENTO, É RECOMENDÁVEL A ANÁLISE DE, NO MINIMO, 12 (DOZE) MESES. Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 728 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 - 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou e-mail [email protected]. Caso suas dúvidas, sugestões ou reclamações não tenham sido satisfatoriamente solucionadas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente, entre em contato com a Ouvidoria: 0800 707 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 de 2ª a 6ª feira - 9:00 às 18:00 hs, exceto em feriados nacionais; ou Caixa Postal 21212, Rua Barão do Triunfo, 242, São Paulo - SP, CEP: 04602-970; ou pelo formulário disponível no site do Banco Votorantim S.A. - www.bancovotorantim.com.br.

ALAVANCAGEM

Não existe limite de alavancagem.

PÚBLICO-ALVO

O FUNDO é destinado a investidores que pretendam investir em fundos de investimento que atuem no longo prazo, nos mercados futuros e à vista de juros, câmbio, ações, inflação e dívida externa, e que visem a superação da taxa DI over.

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Este informativo é uma publicação preparada pela Votorantim Asset Management DTVM Ltda. As informações aqui apresentadas têm como única intenção fornecer um panorama da situação atual do mercado, estando baseadas em dados de conhecimento público, não significando, portanto, quaisquer compromissos e/ou recomendações de negócios por parte da Votorantim Asset. A Votorantim Asset não se responsabiliza pelo uso dessas informações. Este material NÃO deve ser considerado como recomendação de investimento nem deve servir como única base para tomada de decisões de investimento. Em caso de dúvida, fale com o seu Gerente de Relacionamento. Em caso de dúvidas, sugestões e reclamações, entre em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente: 0800 728 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 - 24 horas por dia, 7 dias por semana, ou e-mail [email protected]. Caso suas dúvidas, sugestões ou reclamações não tenham sido satisfatoriamente solucionadas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente, entre em contato com a Ouvidoria: 0800 707 0083, Deficientes Auditivos e de Fala 0800 701 8661 de 2ª a 6ª feira - 9:00 às 18:00 hs, exceto em feriados nacionais; ou Caixa Postal 21212, Rua Barão do Triunfo, 242, São Paulo - SP, CEP: 04602-970; ou pelo formulário disponível no site do Banco Votorantim S.A. - www.bancovotorantim.com.br.

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Os gráficos desta página ilustram a forte queda ocorrida nos indicadores de confiança da economia brasileira, tanto para a indústria como para o consumidor. Não seria muito diferente se ilustrássemos aqui os indicadores de confiança nos setores de construção, serviços ou comércio. Os gráficos mostram quedas significativas, principalmente ao longo de 2013 e 2014, tanto nos indicadores sobre a percepção da situação atual como das expectativas para os próximos meses.

Os patamares atingidos nestes indicadores de confiança já no mês de junho refletem os piores níveis dessas séries históricas desde a crise internacional de 2008/2009, com a quebra da Lehman Brothers. Nesse ponto, nossa avaliação é de que nos meses mais recentes começou a se materializar um exagero no pessimismo desses diversos agentes econômicos. Por mais que venha se consolidando um ambiente de frustração em relação ao desempenho econômico brasileiro, que deve registrar um crescimento do PIB inferior a 1,5% em 2014 e 2015, e também em relação ao incômodo descolamento da inflação em relação às metas, a economia brasileira apresenta riscos significativamente menores de colapso em relação àqueles experimentados no cenário vivido na crise de 2008/2009. Vale lembrar que o estouro da bolha imobiliária norte-americana trouxe um colapso de parte relevante do sistema financeiro dos países desenvolvidos, que implicou em riscos importantes de colocar a economia global em uma recessão semelhante à experimentada na crise de 1929. Dessa forma, é a aproximação dos patamares atuais dos indicadores de confiança em relação àqueles de 2008/2009 que explicita o exagero do pessimismo atual.

Observando com mais cuidado os movimentos recentes destes indicadores, vemos que já começam a se diferenciar os movimentos de confiança da indústria e do consumidor. Enquanto a confiança da indústria continuou em queda livre no mês de junho (último ponto dos gráficos), a confiança do consumidor já começou a esboçar uma primeira reação. Nosso cenário básico é de que este indicador de confiança do consumidor continue com alguma recuperação nos próximos meses por três motivos principais: (i) a inflação, que rodou muito pressionada no começo do ano (patamar anualizado de 8,2% no IPCA médio do período de janeiro a maio), passará por um alívio sazonal nos próximos meses (projetamos uma média anualizada de 5,1% na média dos meses de junho a dezembro, fazendo o IPCA fechar 2014 em torno de 6,35%); (ii) simultaneamente a essa moderação de curto prazo na inflação, os reajustes salariais do segundo semestre de 2014 devem continuar fortes, frente uma taxa de desemprego que ainda está praticamente nas mínimas históricas. Tais reajustes salariais devem voltar a permitir um crescimento da massa salarial real, recompondo o poder de compra dos consumidores, que apresentou queda nos últimos meses; e (iii) um fator menos estrutural e que tem impacto mais de curto prazo sobre a confiança do consumidor foi provavelmente a Copa do Mundo. A pesquisa do Datafolha, divulgada em 03 de julho, explicitou que as preocupações existentes em junho, muito generalizadas quanto aos riscos do evento, se reverteram substancialmente ao longo das primeiras semanas do evento, na medida em que o resultado foi sendo mais positivo.

Todavia, como ressaltamos acima, a confiança do setor industrial não emite os sinais de alívio que já podemos observar na confiança do consumidor. Dois problemas parecem ainda se manifestar para o tomador de decisões no setor industrial. Primeiro, as dificuldades estruturais de um setor que apresenta crescimento negativo no acumulado dos últimos seis anos: o patamar de produção industrial mensurado pelo IBGE nos últimos meses de 2014 está abaixo dos níveis registrados antes da quebra da Lehman Brothers em 2008. Problemas estruturais ainda precisam ser equacionados para resolver essa longa recessão industrial, como infraestrutura insuficiente, maior necessidade de qualificação da mão de obra, melhora na estrutura tributária etc. Um segundo fator que no curto prazo parece estar limitando as decisões de investimento no setor é a aproximação do período eleitoral brasileiro, com as diferentes definições de política econômica que sucederão o pleito. De fato, tanto no cenário de reeleição da presidente Dilma quanto no cenário de transição para as alternativas de oposição, será necessária a atuação de uma política econômica para que se recomponham os níveis de confiança na economia em patamares mais condizentes com o avanço de decisões de investimento dos agentes privados. Nesse sentido, será preciso um maior combate dos desequilíbrios que levaram às pressões inflacionárias dos últimos anos. Será também necessária a sinalização de reformas que possam reverter ao menos parte das dificuldades competitivas do país. Em uma economia de mercado, as expectativas e a confiança dos agentes acabam criando um ambiente praticamente de profecia autorrealizável. Uma parcela importante da anemia no crescimento do PIB vem sendo essa queda de confiança, que segura decisões de consumo e investimento. Para que possamos ter um crescimento mais favorável nos próximos anos, a política econômica certamente terá que atuar no sentido de um fortalecimento na confiança dos agentes econômicos.

Inflação doméstica pressionada faz alta nos jurosbrasileiros destoar da política monetária internacional

A queda de confiança na economia brasileira

| Palavra do Gestor | Produtos | Análise Econômica |

I n f o r m e M e n s a l | J u l h o 2 0 1 4

FGV: Índice de Confiança na IndústriaSéries Dessazonalizadas

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Índice de Con�ança da Indústria

Índice da Situação Atual

Índice de Expectativas

Fonte: Fundação Getúlio VargasElaboração: VAM

FGV: Índice de Confiança do ConsumidorSéries Dessazonalizadas

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101 104

83

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113

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Jan0

6

Jan0

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Índice Situação Atual

Índice de Expectativas

Índice de Con�ança do Consumidor

Fonte: Fundação Getúlio VargasElaboração: VAM