Informe Técnico do Mercado de Trabalho - Julho 2015

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INFORME TÉCNICO MERCADO DE TRABALHO Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Fapespa JULHO 2015

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INFORME TÉCNICOMERCADO DE TRABALHO

Fundação Amazônia de Amparoa Estudos e Pesquisas do Pará

Fapespa

JULHO 2015

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

Simão Robison Oliveira JateneGovernador do Estado do Pará

José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará

SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, EDUCAÇÃO TÉCNICA E TECNOLÓGICA - SECTET

Alex Fiúza de MeloSecretário de Estado de Ciência, Educação Técnica e Tecnológica

Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa

Eduardo José Monteiro da CostaDiretor-Presidente

Alberto Cardoso ArrudaDiretor Científico

Geovana Raiol PiresDiretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

Maria Glaucia MoreiraDiretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

Andrea dos Santos CoelhoDiretora de Pesquisas e Estudos Ambientais

Marco Antônio Barbosa da CostaDiretor Administrativo

Eduardo Alberto da Silva LimaDiretor de Planejamento, Orçamento e Finanças

Natália do Socorro Santos RaiolDiretora Interina de Operações Técnicas

Fundação Amazônia de Amparoa Estudos e Pesquisas do Pará

FapespaTravessa Nove de Janeiro, 1686 - São BrásCEP. 66.060-575 - Belém - Pará - BrasilFone: 55 XX 91 3323-2550www.fapespa.pa.gov.br

EXPEDIENTE

Publicação Oficial:© 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – FapespaTodos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra,desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

1ª edição - 2015Elaboração, edição e distribuiçãoFundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa

Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado.Bairro: São Braz – Belém – PA, CEP: 66.060-575Fone: (91) 3323 2550Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br

Diretor PresidenteEduardo José Monteiro da Costa

Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise ConjunturalGeovana Raiol Pires

Coordenadoria de Estudos EconômicosEdson da Silva e Silva

ElaboraçãoDavid Costa Correia Silva Edson da Silva e Silva

Produção EditorialFrederico MendonçaHelen da Silva BarataJuliana Cardoso SaldanhaWagner Santos

RevisãoWagner Santos

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MERCADO DE TRABALHO PARAENSEJULHO 2015

Gráfico 1 – Saldo de emprego celetista no Pará em julho nos últimos cinco anos (2011-2015)

Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.

SALDO DE EMPREGO

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), considerando apenas as declarações dentro do prazo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), sistematizados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA), mostram que o mercado de trabalho paraense encerrou o mês de julho de 2015 com o saldo de 2.634 novos empregos celetistas. Esse resultado é proveniente de 28.891 admissões contra 26.257 desligamentos, o que contribuiu para o incremento de 0,33% no estoque de trabalhadores formais do estado. O saldo gerado, contudo, esteve abaixo do obtido no mesmo mês de 2014 (Gráfico 1).

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MERCADO DE TRABALHO PARAENSE EM JULHO DE 2015

SALDO DE EMPREGO

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), considerando-se apenas as declarações dentro do prazo do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), sistematizados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (FAPESPA), mostram que o mercado de trabalho paraense encerrou o mês de julho de 2015 com abertura de 2.634 novos empregos celetistas. Esse resultado é proveniente de 28.891 admissões contra 26.257 desligamentos, o que contribuiu para o incremento de 0,33% no estoque de trabalhadores formais do estado. O saldo gerado, contudo, esteve abaixo do obtido no mesmo mês de 2014 (Gráfico 1).

Gráfico 1 – Saldo de emprego celetista no Pará em julho nos últimos cinco

anos (2011-2015)

Fonte: CAGED/MTE, 2015.

Elaboração: FAPESPA, 2015. No contexto nacional, o emprego formal registrou perdas de 157.905 postos

de trabalho neste mês. A Região Norte também fechou 2.024 vagas. Contudo, o bom resultado do Mercado de Trabalho paraense reduziu os impactos no Norte do país, além de pôr o estado do Pará em primeiro no ranking das unidades federativas

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jul/11 jul/12 jul/13 jul/14 jul/15Saldo 6.770 6.759 3.742 6.287 2.634

No contexto nacional, o emprego formal registrou perda de 157.905 postos de trabalho neste mês. A Região Norte fechou o período com saldo negativo de 2.024 vagas. Destaca-se que o bom resultado do Mercado de Trabalho paraense reduziu os impactos no Norte do país, além de pôr o estado do Pará em primeiro no ranking das unidades federativas de maior geração de empregos do Brasil, sendo um dos três a encerrar o mês com saldo positivo, seguido por Maranhão (2.121 vagas) e Mato Grosso (770 vagas).

SETORES ECONÔMICOS

Dos oito setores produtivos paraenses, levantados pelo MTE, cinco obtiveram saldos positivos, com destaque para a Construção Civil, que abriu 2.131 novas vagas de emprego, seguido pela Indústria de Transformação (456), Comércio (110), Serviços Industriais de Utilidade Pública (87) e Serviços (57). Os três setores que apresentaram perdas de vínculos trabalhistas foram: Agropecuário (-201), Administração Pública (-5) e Extrativa Mineral (-1) (Tabela 1).

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MERCADO DE TRABALHO PARAENSEJULHO 2015

Tabela 1 – Relação de admitidos, desligados e saldo de emprego for-mal por setor de atividade do Pará – julho de 2015

Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.*A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do

mês anterior.

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Tabela 1 – Relação de admitidos, desligados e saldo de emprego formal por setor de

atividade do Pará – julho de 2015 Setores Admitidos Desligados Saldo Var.(%)*

Total 28.891 26.257 2.634 0,33 Extrativo Mineral 228 229 -1 -0,01 Indústria de Transformação 3.458 3.002 456 0,5 Indústria de produtos minerais não metálicos 401 340 61 0,62 Indústria metalúrgica 198 186 12 0,13 Indústria mecânica 107 15 0,41 Indústria do material elétrico e de comunicações 24 8 16 1,77 Indústria do material de transporte 28 28 0 0 Indústria da madeira e do mobiliário 702 919 -217 -1,13 Indústria do papel, papelão, editorial e gráfica 69 68 1 0,02 Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares e

indústrias diversas 73 136 -63 -2,86

Indústria química de produtos farmacêuticos, veterinários e perfumaria

265 80 185 3,66

Indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecidos 62 52 10 0,34 Indústria de calçados 6 0 6 10,91 Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 1.523 1.093 430 1,31 Serviços Industriais de Utilidade Pública 189 102 87 1,06 Construção Civil 8.025 5.894 2.131 1,86 Comércio 7.478 7.368 110 0,05 Comércio varejista 6.437 6.231 206 0,12 Comércio atacadista 1.041 1.137 -96 -0,28 Serviços 7.086 7.029 57 0,02 Instituições de crédito, seguros e capitalização 107 122 -15 -0,14 Comércio/Comercialização e administração de imóveis,

valores mobiliários e serviço técnico 2.046 2.020 26 0,05

Transportes e comunicações 1.065 1.209 -144 -0,35 Serviços de alojamento, alimentação, reparação,

manutenção e redação 2.820 2.715 105 0,1

Serviços médicos, odontológicos e veterinários 808 571 237 0,78 Ensino 240 392 -152 -0,55 Administração Pública 17 22 -5 -0,02 Agropecuária 2.410 2.611 -201 -0,36

Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015. *A variação mensal do emprego toma como referência o estoque do mês anterior.

Ressalta-se que, entre os doze segmentos da Indústria de Transformação divulgados pelo MTE, apenas dois registraram saldos negativos, a saber: Indústria da Madeira e do Mobiliário (-217) e Indústria da Borracha, Fumo, Couros, Peles, similares e Indústrias Diversas (-63) (Tabela 1). Por outro lado, entre os segmentos de maior saldo positivo, é notório o desempenho da Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico, com geração de 430 novos vínculos empregatícios. Por sua vez, o setor de Serviços teve retração de empregos em três dos seis segmentos

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MERCADO DE TRABALHO PARAENSEJULHO 2015

levantados pelo Ministério, com o Ensino obtendo a maior perda (-152 vínculos). Entre os que apresentaram saldos positivos, o segmento de Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários liderou a criação de vínculos trabalhistas com 237 novos empregos.

MUNICÍPIOS

Entre os municípios paraenses, Altamira voltou a apresentar o maior saldo positivo de emprego, com 818 novos vínculos. Esse resultado está ligado ao desempenho da Construção Civil (822), que abriu novas vagas. Porém, perdas nos setores de Serviços (-60) e Agropecuário (-10) contribuíram para limitar a expansão da mão de obra. Em seguida, destaca-se Belém, com 489 novos contratos formais de trabalho, obtendo resultados mais significativos na Construção Civil (231), Comércio (100) e Serviços (130). Marabá segue com o terceiro maior saldo, com 414 novos trabalhadores formais, resultado decorrente da geração de empregos nos setores da Construção Civil (440) e Indústria Extrativa Mineral (28).

Tabela 2 – Municípios paraenses de maior saldo positivo e negativo de emprego – julho de 2015

Fonte: CAGED/MTE, 2015. - Elaboração: FAPESPA, 2015.

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Ressalta-se que, entre os doze segmentos da Indústria de Transformação divulgados pelo MTE, apenas dois registraram saldos negativos, a saber: Indústria da Madeira e do Mobiliário (-217) e Indústria da Borracha, Fumo, Couros, Peles, similares e Indústrias Diversas (-63) (Tabela 1). Por outro lado, entre os segmentos de maior saldo positivo, é notório o desempenho da Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico, com geração de 430 novos vínculos empregatícios.

Por sua vez, o setor de Serviços teve retração de empregos em três dos seis segmentos levantados pelo Ministério, com o Ensino obtendo a maior perda (-152 vínculos). Entre os que apresentaram saldos positivos, o segmento de Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários liderou a criação de vínculos trabalhistas com 237 novos empregos. Tabela 2 – Municípios paraenses de maior saldo positivo e negativo de emprego – julho

de 2015

Ordem Município Saldo

Positivo

Ordem Município Saldo

Negativo

1º Altamira 818 1º Parauapebas 427 2º Belém 489 2º Paragominas 89 3º Marabá 414 3º Abaetetuba 81 4º Vitória do Xingu 363 4º Dom Eliseu 72 5º Barcarena 355 5º Benevides 67 6º Ananindeua 235 6º Moju 63 7º Canaã dos Carajás 192 7º Acará 52 8º São Geraldo do Araguaia 118 8º Almeirim 52 9º Ourilândia do Norte 117 9º São Félix do Xingu 50

10º Itaituba 97 10º Conceição do Araguaia 47

Fonte: CAGED/MTE, 2015. Elaboração: FAPESPA, 2015.

No que se refere ao fechamento de postos de trabalho, Parauapebas foi o

que mais fechou vagas, totalizando 427 desvinculações, seguido por Paragominas (89) e Abaetetuba (81) (Tabela 2). O resultado de Parauapebas está ligado à perda de vagas nos setores da Construção Civil (-331), Serviços (-49) e Indústria Extrativa

No que se refere ao fechamento de postos de trabalho, Parauapebas foi o que mais fechou vagas, totalizando 427 desvinculações, seguido por Paragominas (89) e Abaetetuba (81) (Tabela 2). O resultado de Parauapebas está ligado à perda de vagas nos setores da Construção Civil (-331), Serviços (-49) e Indústria Extrativa Mineral (-56). Paragominas, por sua vez, registrou fechamento de postos, principalmente, na Construção Civil (-89) e no Comércio (-65), enquanto Abaetetuba teve no Comércio (-62) e Construção Civil (-17) os setores que mais fecharam postos de trabalhos formais.